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Tensão e extensão: ensaio sobre a ontologia bergsoniana

Henriques, Fernando Meireles Monegalha 12 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:13:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 3232.pdf: 1328301 bytes, checksum: 60adec1a9eb134f166cacde0639d4546 (MD5) Previous issue date: 2010-03-12 / Financiadora de Estudos e Projetos / In this work, our aim is to show how Bergson s consciousness analysis is linked to his ontology. For that, we will begin with an analysis of temporal dimensions that are implicit in the idea of duration. Then, we will approach the idea that Bergson thinks our consciousness as a temporal field within past, present and future are linked. From there, we will try to show that this temporal field acknowledges several levels, as he put forward by his degrees of duration s theory. Thereafter, we will be ready to display the internal link between temporality and ontology according to Bergson, insofar our consciousness will be, for the French philosopher, just one of varied levels composing real s internal structure, insomuch other degrees of duration can be thought being high or low from this average temporal degree that our subjectivity is. Low: minimal temporality of our own body and lowermost duration of the matter. High: the concretion of duration or eternity of life , which is going to be called God by Bergson. In all these cases, the point is to think in duration, that is, to think varied strata of real by their temporal features, defining their respective places in a sole temporal structure, that we can go through by our own being s immanent intuition, in a movemente which Bergson will assert to be the metaphysics itself . These varied degrees of duration, in turn, will reveal being in a reverse relation to the consciousness extension: the bigger the past contraction made by our consciousness, that is, the bigger its intensity, the lesser its extension in the world. We will attempt to show that this idea of a reverse relation between the duration degrees and extension ones permeates a large part of Bergson s work, and it is very helpful in order to make Bergson s work clearer. Finally, our aim is to show how Bergson thinks his ontology from a genetic point of view: for that, we will elucidate what the concept of vital impulse hides and we will understand what the singular procession presented by Bergson in the third chapter of Creative Evolution consists of. / No presente trabalho, procuraremos mostrar como se articulam a análise da consciência de tempo empreendida por Bergson e sua ontologia. Para tanto, partiremos de uma análise das dimensões temporais implícitas na ideia de duração, para daí chegar à ideia de que Bergson pensa nossa consciência como um campo temporal onde se articulam passado, presente e futuro. A partir disso, buscaremos mostrar que esse campo temporal admite para Bergson diversos níveis, como ele procurou mostrar por meio de sua teoria dos graus de duração. Será a partir desse momento que poderemos mostrar a articulação interna entre temporalidade e ontologia para Bergson, na medida em que nossa consciência será para o filósofo francês somente um dos diversos níveis que compõem a estrutura interna do real, sendo que diversos outros graus de duração podem ser pensados acima e abaixo dessa faixa temporal mediana que é a nossa subjetividade. Abaixo: a temporalidade mínima de nosso corpo próprio e a duração ínfima da matéria. Acima: a concreção da duração ou eternidade de vida , que Bergson chamará de Deus. Em todos estes casos, tratar-se-á de pensar em duração, isto é, de pensar os diversos estratos do real a partir de seus aspectos temporais, definindo seus respectivos lugares numa estrutura temporal única, que podemos percorrer por meio de uma intuição imanente de nosso próprio ser, num movimento que Bergson declarará ser a própria metafísica . Esses diversos graus de duração, por sua vez, revelarão estar numa relação inversa com a extensão da consciência: quanto maior a contração do passado operada por nossa consciência, isto é, quanto maior sua intensidade, menor a extensão que ela ocupa no mundo. Buscaremos mostrar que essa ideia de uma relação inversa entre os graus de duração e de extensão permeia grande parte da obra de Bergson, e nos ajuda bastante a esclarecê-la. Por fim, buscaremos mostrar como Bergson pensa sua ontologia de um ponto de vista genético: para tanto, buscaremos elucidar o que está por trás do conceito de impulso vital e compreender no que consiste a singular processão que Bergson nos apresenta no terceiro capítulo de A evolução criadora.
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Como entender a noção de espaço em Kant? Uma análise do período de 1756 a 1787 / Understanding space in Kant's writtings: 1756-1787

Oliveira, Danilo Fernando Miner de 14 October 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:26:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Danilo Fernando Miner de Oliveira.pdf: 785959 bytes, checksum: 9643ad8f4b90859807a96a2fde8accfa (MD5) Previous issue date: 2013-10-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This dissertation shows that the notion of space in Kant is developed in close connection with the controversy over the nature of space conducted around the conceptions endorsed by Newton and Leibniz. It discusses the nature of space 1) as dependent on the relations of external objects, where its configuration as an apparition arises from the sensibility and 2) as not only independent of these objects, but also as the condition of their possibility, and by those means as absolute, universal and independent of all matter. It also shows the oscillating trajectory of the so-called 'pre-critic' writings between these two notions. Kant sometimes seems to advocate the Leibniz's thesis on the space, especially because it nourish the ideal conception of the nature of space, but also because it avoids some difficulties that are characteristic of Newton's, as those associated with the existence of void and with the methodological necessity of postulate the absolute character of space. At other times, however, we can observe a greater identification with the Newtonian thesis of the absolute space due to the increasing admiration and awe that Kant nurtured by the sciences of his day. Indeed, even if the absolute character of the space seems first to exceed the limits of human knowledge, its possibility is later demonstrated by the publication of the Critique of Pure Reason. Thenceforth, the independence from external objects that the notion of Newtonian space posits is a hallmark of Kant's critical thinking. It was only after the publication of the Inaugural Dissertation of 1770 that Kant expressed his most original thoughts on the space: the groundwork of space as a priori intuition. I argue that this innovation in Kant's thought does not constitute a definitive overcoming of the previous notions. Rather, it characterizes the critical articulation of the notion of space that allows not only to avoid the difficulties in which their contemporaries have fallen, but also exhibits the foundations of physics and mathematics as pure sciences. Finally, the arguments showed in the Inaugural Dissertation were incorporated systematically in the Critique of Pure Reason and better articulated in two exhibitions that support the notion of space: besides a pure intuition, the space must be also the subjective form of all external intuition. Only after these formulations it is possible to understand 1) the distinction employed by Kant between phenomena and noumena; 2) the split between philosophy and science; and 3) the foundation of so-called transcendental idealism. / A presente dissertação de mestrado evidencia que a noção de espaço em Kant está elaborada em estreita ligação com a polêmica sobre a natureza do espaço desenvolvida entre as concepções de pensadores modernos como Newton e Leibniz. A investigação discute se a natureza do espaço depende da relação dos objetos externos, ocasionando, por esta razão, sua configuração enquanto uma aparição advinda da sensibilidade, ou se sua natureza não apenas é independente destes objetos, mas antes, a condição de possibilidade dos mesmos e, portanto, algo absoluto, universal e independente de toda a matéria. É apresentada, além disso, a oscilante trajetória de Kant, em seus textos denominados pré-críticos, entre estas duas noções constantemente presentes em seu pensamento. Embora com algumas dificuldades, observa-se em alguns momentos a apologia de Kant à tese do espaço leibniziano, principalmente por essa nutrir a concepção ideal da natureza do espaço. Essa tese também evita algumas dificuldades que a argumentação de Newton adentra, como, por exemplo, a defesa da existência do vazio e o fato de não postular que a noção espacial seja algo absoluto. Em outros momentos, pode-se notar a maior identificação de Kant com a tese do espaço absoluto newtoniano pela crescente admiração kantiana pelo fervoroso contexto científico que marcou seu curso filosófico. Mais do que isto, ainda que a característica de um espaço absoluto contrarie os limites do conhecimento humano, essa possibilidade é demonstrada posteriormente com a publicação da Crítica da Razão Pura, a característica de independência dos objetos externos que a noção do espaço newtoniano postula marca incisivamente o pensamento crítico de Kant. Somente após a publicação da Dissertação de 1770, Kant exprimiu seus mais originais pensamentos em relação à noção de espaço: a fundamentação do espaço enquanto intuição a priori. Argumento que esta inovação no pensamento de Kant não configura uma superação definitiva das noções anteriores. Antes, caracteriza a articulação crítica da noção de espaço que permite não apenas evitar as dificuldades em que seus contemporâneos se enveredaram, mas também demonstrar a fundamentação da física e matemática enquanto ciências puras. Finalmente, os argumentos da Dissertação são retomados sistematicamente na Crítica da Razão Pura e mais bem articulados em duas exposições que fundamentam que a noção de espaço, além de uma intuição pura, deve ser, simultaneamente, a forma subjetiva de toda a intuição externa. Apenas depois destas formulações, é possível compreender a distinção empregada por Kant entre fenômenos e númenos, a cisão entre a filosofia e ciência e, finalmente, a fundação do denominado idealismo transcendental.
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A filosofia dionisíaca de Nietzsche: supressão da metafísica e pathos afirmativo / The Dionysian philosophy: suppression of metaphysics and pathos affirmative

Catafesta, Leonardo Augusto 14 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:26:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leonardo Augusto Catafesta.pdf: 452585 bytes, checksum: 515c147274cd20b36866601e5be4e4ad (MD5) Previous issue date: 2010-12-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This paper aims to investigate the conception of Dionysian philosophy presented by Friedrich Nietzsche in his final writings. The German philosopher articulates the Dionysian notion along with the notion of Apollo in his first published book, namely, The birth of the tragedy (1872). In this work, there is a direct influence of Wagner s music and Schopenhauer s philosophy in the main theoretical conceptions, thus initiating a metaphysic of artist because, according to his conception, life can only be vindicated while aesthetic phenomenon. Since his work Too human (1878), the Dionysian concept disappears from Nietzschian texts, even in later fragments, returning only in the so called third phase, that is, from Thus spoke Zarathustra (1883), this time under a new approach Nietzsche completely disengages himself from Wagner and Schopenhoauer by not working with the metaphysic of artist or using the concept of Apollo. With a more mature thinking, the German philosopher diffuses his Dionysian philosophy proposing to be completely free from the metaphysic and at the same time affirming existence without boundaries. To do so, it is mainly necessary to transpose the Dionysian into philosophical pathos. Nietzsche makes use of tragic wisdom as the main instrument for such transposition for, only then, one can converse as regards Dionysian philosophy. Understanding tragic wisdom not as theoretical knowledge, but as the understanding and acceptance of the incessant fight that pervades all fractions of life, Nietzsche can declare himself as the first tragic philosopher. Not to fall in pessimism that depreciates life, due to his relentless fighting character, the philosopher exploits game notion. With it, man establishes common sense to the coming-to-be, interlining himself as supreme creator. Thus, a child s image is the example of the most skillful player because he or she inexorably throws him or herself at it without worrying about victory or defeat -- the important thing is to play the game. Hence, the path to understand Dionysian philosophy without presupposed metaphysisists is open. For Nietzsche metaphysic is articulated with the duplication of worlds a real world is envisioned as a condition of the apparent world . Having the need for truth as modus operandi, metaphysic mendaciously created a fixed and immutable world to justify the flow from the coming-to-be. According to the nietzschinian view, this entails the denial of effectiveness because by privileging the real world the apparent world is refuted, the only sphere on which the phenomenon life is possible. With the conception of the eternal recurrence of it, Nietzsche reaches a thought without metaphysic duality, overcoming the instant/everlasting dichotomy. For the metaphysic tradition, eternity has always been transcendent to the instant, as the eternal recurrence, eternity and instant have become equivalent, in other words, the instant is conceived as eternal. Moreover, to reach supreme affirmation of eternal recurrence, Nietzsche has notion of amor fati as being the great formula for the Yes, ie, of unrestricted affirmation for joy and pleasure as well as pain and suffering. In this sense, we can understand the Dionysian philosophy proposed by Nietzsche in his last writings while total suppression of affirmative pathos and metaphysic par excellence. / O objetivo do presente trabalho consiste na investigação da concepção da filosofia dionisíaca apresentada por Friedrich Nietzsche em seus escritos finais. O filósofo alemão lança a noção de dionisíaco, ao lado da noção de apolíneo, em seu primeiro livro publicado, a saber, O nascimento da tragédia (1872). Nesta obra há uma influência direta da música de Wagner e da filosofia de Schopenhauer nas principais concepções teóricas, surgindo, assim, uma metafísica de artista , pois a vida, na concepção de Nietzsche, só pode ser justificada enquanto fenômeno estético. Desde a obra Humano demasiado humano (1878), o conceito de dionisíaco desaparece dos textos nietzschianos, inclusive nos fragmentos póstumos, retornando apenas na chamada terceira fase do autor, ou seja, a partir de Assim falou Zaratustra (1883), só que agora sob uma nova abordagem: Nietzsche desvencilha-se completamente de Wagner e Schopenhauer, não trabalha sob uma metafísica de artista e não necessita mais da noção de apolíneo. Com o pensamento mais maduro, o filósofo alemão lança sua filosofia dionisíaca com a proposta de ser totalmente livre da metafísica ao mesmo tempo em que afirma irrestritamente a existência. Para isso, é necessário, primeiramente, transpor o dionisíaco em pathos filosófico. Nietzsche utiliza a sabedoria trágica como principal instrumento para tal transposição, pois, apenas assim, pode-se falar em filosofia dionisíaca. Entendendo a sabedoria trágica não como um conhecimento teórico, mas como a compreensão e aceitação da luta incessante que permeia todos os âmbitos da vida, Nietzsche pode declarar-se o primeiro filósofo trágico. E, para não cair num pessimismo que deprecie a vida, devido o seu caráter de luta sem trégua, o filósofo utiliza a noção de jogo. Com esta noção, o homem instaura sentido ao vir-a-ser, pautando-se como supremo criador. Deste modo, a imagem da criança é o exemplo do mais hábil jogador, pois se entrega inexoravelmente sem se preocupar com vitórias ou derrotas: o importante é jogar. Assim, abre-se o caminho para entender a filosofia dionisíaca sem pressupostos metafísicos. A metafísica, para Nietzsche, se articula com a duplicação de mundos: um mundo verdadeiro é concebido como condição do mundo aparente . Tendo a vontade de verdade como modus operandi, a metafísica criou mendazmente um mundo fixo e imutável para justificar o fluxo proveniente do vir-a-ser. Isso acarreta, segundo a visão nietzschiana, a negação da efetividade, pois, ao privilegiar o mundo verdadeiro, nega-se o mundo aparente, único âmbito no qual o fenômeno vida é possível. Com a concepção do eterno retorno do mesmo, Nietzsche atinge um pensamento sem dualidades metafísicas, superando também a dicotomia instante/eternidade. Para a tradição metafísica, a eternidade sempre foi transcendente ao instante, com o eterno retorno, eternidade e instante passam a ser equivalentes, ou seja, o instante é concebido como eterno. E, para atingir a afirmação suprema do eterno retorno, Nietzsche dispõe da noção de amor fati como sendo a grande fórmula para o Sim, ou seja, da afirmação irrestrita tanto da alegria e do prazer, quanto da dor e do sofrimento. Neste sentido, podemos compreender a filosofia dionisíaca, proposta por Nietzsche em seus últimos escritos, enquanto supressão total da metafísica e pathos afirmativo por excelência.
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A temporalização da temporalidade política compreendida por meio da analítica existencial de Heidegger em Ser e tempo

Leal, Hânder Costa January 2016 (has links)
Por que o tempo político carece de um sentido de urgência? Explicar o tempo político é resgatar o ser do tempo político: a temporalização da temporalidade política. Buscamos, na analítica existencial elaborada por Martin Heidegger em Ser e Tempo, uma resposta para a origem do tempo político. Sugerimos que a temporalidade política é derivada da temporalidade do indivíduo: o ser-aí cotidiano é o sujeito da temporalização da temporalidade política. Aproximar filosofia do tempo e teoria política em uma ontologia do tempo político nos permite revelar duas temporalidades políticas: microtempo existencial e macrotempo institucional. O microtempo existencial é o desdobramento político da temporalidade do indivíduo autêntico: o ser-aí autêntico, que é ser-para-a-morte como urgência existencial do tempo presente e que temporaliza a temporalidade política como urgência. O macrotempo institucional é o desdobramento político da temporalidade do ser-aí cotidiano. Inautêntico, ele é um ser-para-a-morte como fuga da morte e temporaliza a temporalidade política como espera. A eficiência temporal da ação política depende da demanda por realização no tempo presente da vontade política concebida ou manifestada no tempo presente. A urgência está associada à elevada eficiência temporal da ação política. A espera está associada à baixa eficiência temporal da ação política. Urgência e espera, os dois modos de ser do tempo político, são mediados por duas estruturas de temporalização: modernização e transcendentalismo. Na dimensão modernização da temporalidade política, a demanda por realização no tempo presente da vontade política concebida ou manifestada no tempo presente depende da capacidade do indivíduo percebida no tempo presente. Na dimensão transcendentalismo da temporalização da temporalidade política, a demanda por realização no tempo presente da vontade política concebida ou manifestada no tempo presente depende do sentido de urgência desencadeado pela objetivação da morte como impossibilidade de qualquer possibilidade. Se, conforme afirma Heidegger, o indivíduo é ser-para-o-fim (Seinzum- Ende), e a morte é a impossibilidade ontológica de qualquer possibilidade, então a existencia é a totalidade do tempo político. Isso significa que a finitude (Endlichkeit) impõe ao homem a necessidade de totalizar a política no tempo presente. Acontece que o cidadão mediano assume como sua a temporalidade do sistema político, a temporalidade do impessoal (Dasman), que é ontologicamente incompatível com a urgência existencial, pois sendo ao mesmo tempo todos e nenhum, o impessoal nunca morre. Um entendimento completo da temporalidade política e a construção de uma metodologia de ciência política voltada para o resgate do sentido de urgência, imperativo revelado pelo estudo da temporalidade política a partir da perspectiva do ser, somente serão possíveis se deixarmos de ignorar a incompatibilidade entre a finitude e a morosidade política. / This work is a journey into the fabric of political time. What is political time and why does it lack a sense of urgency? Explaining political time is retrieving the being of political time: the temporalization of political temporality. We look for an answer to the origin of political time in the existential analytic developed by Martin Heidegger in Being and Time. We suggest that political temporality is derived from the individual’s temporality: the everyday Dasein is the subject of the temporalization of political temporality. Approaching philosophy of time and political theory into an ontology of political time allows us to reveal two political temporalities: existential microtime and institutional macrotime. Existential microtime is the political implication of the temporality of the authentic individual: authentic Dasein, who is being-toward-death as existential urgency of present time and who temporalizes political temporality as urgency. Institutional macrotime is the political implication of the temporality of the everyday Dasein. Inauthentic as he/she is, he/she is a being-toward-death as fleeing from death, and so temporalizes political temporality as waiting and delay. The time efficiency of politics depends on the demand for the achievement in the present time of a political will either conceived or expressed in the present time. Urgency is associated with high time efficiency of politics, while waiting leads to politics with low time efficiency. Urgency and waiting, the two modes of being of political time, are mediated by two structures of temporalization: modernization and transcendentalism. In the dimension modernization of political temporality, the demand for the achievement in the present time of a political will either conceived or expressed in the present time relies on the individual’s capability as perceived in the present time. In the dimension transcendentalism of political temporality, the demand for the achievement in the present time of a political will either conceived or expressed in the present time relies on the sense of urgency triggered by the objectification of death as the impossibility of any possibility. If, as Heidegger claims, the individual is a being-toward-the-end (Sein-zum-Ende), and death is the ontological impossibility of any possibility, then existence is the totality of political time. This means that finiteness (Endlichkeit) imposes on the individual the need for totalizing politics in the present time. However, it turns out that the average citizen takes as his/her own the temporality of the political system, the temporality of the “they” (Dasman), which is ontologically incompatible with existential urgency, since the “they”, for it is both anyone and no one, never dies. A comprehensive understanding of political temporality and the establishment of a methodology of political science aimed at retrieving the sense of urgency – the latter is a must unveiled by the study of the political temporality from the perspective of the being – will only be possible if we take account of the ontological incompatibility between finiteness and political delay. / ¿Por qué el tiempo político carece de un sentido de urgencia? Explicar el tiempo político es recobrar el ser del tiempo político: la temporalización de la temporalidad política. Buscamos, en la analítica existencial desarrollada por Martin Heidegger en Ser y Tiempo, una respuesta para la cuestión del origen del tiempo político. Sugerimos que la temporalidad política se deriva de la temporalidad de la persona: el ser-ahí cotidiano es el sujeto de la temporalización de la temporalidad política. Emplear filosofía del tiempo y teoría política en una ontología del tiempo político nos permite revelar dos temporalidades políticas: microtiempo existencial y macrotiempo institucional. El microtiempo existencial es la manifestación política de la temporalidad del indivíduo auténtico: el ser-ahí auténtico, que es ser-para-la-muerte como urgência existencial del tiempo presente y que temporaliza la temporalidad política como urgencia. El macrotiempo institucional es el despliegue político de la temporalidad del ser-ahí cotidiano. Inauténtico, él/ella es un ser-para-la-muerte como fuga de la muerte y temporaliza la temporalidad política como espera. La eficiencia temporal de la acción política depende de la demanda por realización en el tiempo presente de la voluntad política concebida o expresada en el tiempo presente. La urgencia se asocia con una alta eficiencia temporal de la acción política. La espera se asocia con una baja eficiencia temporal de la acción política. Urgencia y espera, los dos modos de ser del tiempo político, son mediados por las dos estructuras de temporalización: modernización y trascendentalismo. En la dimensión modernización de la temporalidad política, la demanda por realización en el tiempo presente de la voluntad política concebida o expresada en el tiempo presente depende de la capacidad del individuo percibida en el tiempo presente. En la dimensión trascendentalismo de la temporalidade política, la demanda por realización en el tiempo presente de la voluntad política concebida o expresada en el tiempo presente depende de la sensación de urgencia provocada por la objetivación de la muerte como la imposibilidad de cualquier posibilidad. Si, como afirma Heidegger, el individuo es ser-para-el-fin (Sein-zum- Ende), y la muerte es la imposibilidad ontológica de toda y cualquiera posibilidad, entonces la existencia es la totalidad del tiempo político. Esto significa que la finitud (Endlichkeit) impone al hombre la necesidad de totalizar la política en el tiempo presente. Sin embargo, resulta que el ciudadano medio considera como sendo suya la temporalidad del sistema político, la temporalidad del “ellos” (Dasman), que es ontológicamente incompatible con la urgencia existencial, porque por ser a la vez todos y ninguno, el “ellos” nunca muere. Una comprensión profunda de la temporalidad política y la construcción de una metodología de ciencia política centrada en el recobro del sentido de urgencia, necesidad imperativa desvelada en el estudio de la temporalidad política desde la perspectiva del ser, sólo serán posibles si se tiene en cuenta la incompatibilidad ontológica entre la finitud y los retrasos políticos.
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A temporalização da temporalidade política compreendida por meio da analítica existencial de Heidegger em Ser e tempo

Leal, Hânder Costa January 2016 (has links)
Por que o tempo político carece de um sentido de urgência? Explicar o tempo político é resgatar o ser do tempo político: a temporalização da temporalidade política. Buscamos, na analítica existencial elaborada por Martin Heidegger em Ser e Tempo, uma resposta para a origem do tempo político. Sugerimos que a temporalidade política é derivada da temporalidade do indivíduo: o ser-aí cotidiano é o sujeito da temporalização da temporalidade política. Aproximar filosofia do tempo e teoria política em uma ontologia do tempo político nos permite revelar duas temporalidades políticas: microtempo existencial e macrotempo institucional. O microtempo existencial é o desdobramento político da temporalidade do indivíduo autêntico: o ser-aí autêntico, que é ser-para-a-morte como urgência existencial do tempo presente e que temporaliza a temporalidade política como urgência. O macrotempo institucional é o desdobramento político da temporalidade do ser-aí cotidiano. Inautêntico, ele é um ser-para-a-morte como fuga da morte e temporaliza a temporalidade política como espera. A eficiência temporal da ação política depende da demanda por realização no tempo presente da vontade política concebida ou manifestada no tempo presente. A urgência está associada à elevada eficiência temporal da ação política. A espera está associada à baixa eficiência temporal da ação política. Urgência e espera, os dois modos de ser do tempo político, são mediados por duas estruturas de temporalização: modernização e transcendentalismo. Na dimensão modernização da temporalidade política, a demanda por realização no tempo presente da vontade política concebida ou manifestada no tempo presente depende da capacidade do indivíduo percebida no tempo presente. Na dimensão transcendentalismo da temporalização da temporalidade política, a demanda por realização no tempo presente da vontade política concebida ou manifestada no tempo presente depende do sentido de urgência desencadeado pela objetivação da morte como impossibilidade de qualquer possibilidade. Se, conforme afirma Heidegger, o indivíduo é ser-para-o-fim (Seinzum- Ende), e a morte é a impossibilidade ontológica de qualquer possibilidade, então a existencia é a totalidade do tempo político. Isso significa que a finitude (Endlichkeit) impõe ao homem a necessidade de totalizar a política no tempo presente. Acontece que o cidadão mediano assume como sua a temporalidade do sistema político, a temporalidade do impessoal (Dasman), que é ontologicamente incompatível com a urgência existencial, pois sendo ao mesmo tempo todos e nenhum, o impessoal nunca morre. Um entendimento completo da temporalidade política e a construção de uma metodologia de ciência política voltada para o resgate do sentido de urgência, imperativo revelado pelo estudo da temporalidade política a partir da perspectiva do ser, somente serão possíveis se deixarmos de ignorar a incompatibilidade entre a finitude e a morosidade política. / This work is a journey into the fabric of political time. What is political time and why does it lack a sense of urgency? Explaining political time is retrieving the being of political time: the temporalization of political temporality. We look for an answer to the origin of political time in the existential analytic developed by Martin Heidegger in Being and Time. We suggest that political temporality is derived from the individual’s temporality: the everyday Dasein is the subject of the temporalization of political temporality. Approaching philosophy of time and political theory into an ontology of political time allows us to reveal two political temporalities: existential microtime and institutional macrotime. Existential microtime is the political implication of the temporality of the authentic individual: authentic Dasein, who is being-toward-death as existential urgency of present time and who temporalizes political temporality as urgency. Institutional macrotime is the political implication of the temporality of the everyday Dasein. Inauthentic as he/she is, he/she is a being-toward-death as fleeing from death, and so temporalizes political temporality as waiting and delay. The time efficiency of politics depends on the demand for the achievement in the present time of a political will either conceived or expressed in the present time. Urgency is associated with high time efficiency of politics, while waiting leads to politics with low time efficiency. Urgency and waiting, the two modes of being of political time, are mediated by two structures of temporalization: modernization and transcendentalism. In the dimension modernization of political temporality, the demand for the achievement in the present time of a political will either conceived or expressed in the present time relies on the individual’s capability as perceived in the present time. In the dimension transcendentalism of political temporality, the demand for the achievement in the present time of a political will either conceived or expressed in the present time relies on the sense of urgency triggered by the objectification of death as the impossibility of any possibility. If, as Heidegger claims, the individual is a being-toward-the-end (Sein-zum-Ende), and death is the ontological impossibility of any possibility, then existence is the totality of political time. This means that finiteness (Endlichkeit) imposes on the individual the need for totalizing politics in the present time. However, it turns out that the average citizen takes as his/her own the temporality of the political system, the temporality of the “they” (Dasman), which is ontologically incompatible with existential urgency, since the “they”, for it is both anyone and no one, never dies. A comprehensive understanding of political temporality and the establishment of a methodology of political science aimed at retrieving the sense of urgency – the latter is a must unveiled by the study of the political temporality from the perspective of the being – will only be possible if we take account of the ontological incompatibility between finiteness and political delay. / ¿Por qué el tiempo político carece de un sentido de urgencia? Explicar el tiempo político es recobrar el ser del tiempo político: la temporalización de la temporalidad política. Buscamos, en la analítica existencial desarrollada por Martin Heidegger en Ser y Tiempo, una respuesta para la cuestión del origen del tiempo político. Sugerimos que la temporalidad política se deriva de la temporalidad de la persona: el ser-ahí cotidiano es el sujeto de la temporalización de la temporalidad política. Emplear filosofía del tiempo y teoría política en una ontología del tiempo político nos permite revelar dos temporalidades políticas: microtiempo existencial y macrotiempo institucional. El microtiempo existencial es la manifestación política de la temporalidad del indivíduo auténtico: el ser-ahí auténtico, que es ser-para-la-muerte como urgência existencial del tiempo presente y que temporaliza la temporalidad política como urgencia. El macrotiempo institucional es el despliegue político de la temporalidad del ser-ahí cotidiano. Inauténtico, él/ella es un ser-para-la-muerte como fuga de la muerte y temporaliza la temporalidad política como espera. La eficiencia temporal de la acción política depende de la demanda por realización en el tiempo presente de la voluntad política concebida o expresada en el tiempo presente. La urgencia se asocia con una alta eficiencia temporal de la acción política. La espera se asocia con una baja eficiencia temporal de la acción política. Urgencia y espera, los dos modos de ser del tiempo político, son mediados por las dos estructuras de temporalización: modernización y trascendentalismo. En la dimensión modernización de la temporalidad política, la demanda por realización en el tiempo presente de la voluntad política concebida o expresada en el tiempo presente depende de la capacidad del individuo percibida en el tiempo presente. En la dimensión trascendentalismo de la temporalidade política, la demanda por realización en el tiempo presente de la voluntad política concebida o expresada en el tiempo presente depende de la sensación de urgencia provocada por la objetivación de la muerte como la imposibilidad de cualquier posibilidad. Si, como afirma Heidegger, el individuo es ser-para-el-fin (Sein-zum- Ende), y la muerte es la imposibilidad ontológica de toda y cualquiera posibilidad, entonces la existencia es la totalidad del tiempo político. Esto significa que la finitud (Endlichkeit) impone al hombre la necesidad de totalizar la política en el tiempo presente. Sin embargo, resulta que el ciudadano medio considera como sendo suya la temporalidad del sistema político, la temporalidad del “ellos” (Dasman), que es ontológicamente incompatible con la urgencia existencial, porque por ser a la vez todos y ninguno, el “ellos” nunca muere. Una comprensión profunda de la temporalidad política y la construcción de una metodología de ciencia política centrada en el recobro del sentido de urgencia, necesidad imperativa desvelada en el estudio de la temporalidad política desde la perspectiva del ser, sólo serán posibles si se tiene en cuenta la incompatibilidad ontológica entre la finitud y los retrasos políticos.
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A temporalização da temporalidade política compreendida por meio da analítica existencial de Heidegger em Ser e tempo

Leal, Hânder Costa January 2016 (has links)
Por que o tempo político carece de um sentido de urgência? Explicar o tempo político é resgatar o ser do tempo político: a temporalização da temporalidade política. Buscamos, na analítica existencial elaborada por Martin Heidegger em Ser e Tempo, uma resposta para a origem do tempo político. Sugerimos que a temporalidade política é derivada da temporalidade do indivíduo: o ser-aí cotidiano é o sujeito da temporalização da temporalidade política. Aproximar filosofia do tempo e teoria política em uma ontologia do tempo político nos permite revelar duas temporalidades políticas: microtempo existencial e macrotempo institucional. O microtempo existencial é o desdobramento político da temporalidade do indivíduo autêntico: o ser-aí autêntico, que é ser-para-a-morte como urgência existencial do tempo presente e que temporaliza a temporalidade política como urgência. O macrotempo institucional é o desdobramento político da temporalidade do ser-aí cotidiano. Inautêntico, ele é um ser-para-a-morte como fuga da morte e temporaliza a temporalidade política como espera. A eficiência temporal da ação política depende da demanda por realização no tempo presente da vontade política concebida ou manifestada no tempo presente. A urgência está associada à elevada eficiência temporal da ação política. A espera está associada à baixa eficiência temporal da ação política. Urgência e espera, os dois modos de ser do tempo político, são mediados por duas estruturas de temporalização: modernização e transcendentalismo. Na dimensão modernização da temporalidade política, a demanda por realização no tempo presente da vontade política concebida ou manifestada no tempo presente depende da capacidade do indivíduo percebida no tempo presente. Na dimensão transcendentalismo da temporalização da temporalidade política, a demanda por realização no tempo presente da vontade política concebida ou manifestada no tempo presente depende do sentido de urgência desencadeado pela objetivação da morte como impossibilidade de qualquer possibilidade. Se, conforme afirma Heidegger, o indivíduo é ser-para-o-fim (Seinzum- Ende), e a morte é a impossibilidade ontológica de qualquer possibilidade, então a existencia é a totalidade do tempo político. Isso significa que a finitude (Endlichkeit) impõe ao homem a necessidade de totalizar a política no tempo presente. Acontece que o cidadão mediano assume como sua a temporalidade do sistema político, a temporalidade do impessoal (Dasman), que é ontologicamente incompatível com a urgência existencial, pois sendo ao mesmo tempo todos e nenhum, o impessoal nunca morre. Um entendimento completo da temporalidade política e a construção de uma metodologia de ciência política voltada para o resgate do sentido de urgência, imperativo revelado pelo estudo da temporalidade política a partir da perspectiva do ser, somente serão possíveis se deixarmos de ignorar a incompatibilidade entre a finitude e a morosidade política. / This work is a journey into the fabric of political time. What is political time and why does it lack a sense of urgency? Explaining political time is retrieving the being of political time: the temporalization of political temporality. We look for an answer to the origin of political time in the existential analytic developed by Martin Heidegger in Being and Time. We suggest that political temporality is derived from the individual’s temporality: the everyday Dasein is the subject of the temporalization of political temporality. Approaching philosophy of time and political theory into an ontology of political time allows us to reveal two political temporalities: existential microtime and institutional macrotime. Existential microtime is the political implication of the temporality of the authentic individual: authentic Dasein, who is being-toward-death as existential urgency of present time and who temporalizes political temporality as urgency. Institutional macrotime is the political implication of the temporality of the everyday Dasein. Inauthentic as he/she is, he/she is a being-toward-death as fleeing from death, and so temporalizes political temporality as waiting and delay. The time efficiency of politics depends on the demand for the achievement in the present time of a political will either conceived or expressed in the present time. Urgency is associated with high time efficiency of politics, while waiting leads to politics with low time efficiency. Urgency and waiting, the two modes of being of political time, are mediated by two structures of temporalization: modernization and transcendentalism. In the dimension modernization of political temporality, the demand for the achievement in the present time of a political will either conceived or expressed in the present time relies on the individual’s capability as perceived in the present time. In the dimension transcendentalism of political temporality, the demand for the achievement in the present time of a political will either conceived or expressed in the present time relies on the sense of urgency triggered by the objectification of death as the impossibility of any possibility. If, as Heidegger claims, the individual is a being-toward-the-end (Sein-zum-Ende), and death is the ontological impossibility of any possibility, then existence is the totality of political time. This means that finiteness (Endlichkeit) imposes on the individual the need for totalizing politics in the present time. However, it turns out that the average citizen takes as his/her own the temporality of the political system, the temporality of the “they” (Dasman), which is ontologically incompatible with existential urgency, since the “they”, for it is both anyone and no one, never dies. A comprehensive understanding of political temporality and the establishment of a methodology of political science aimed at retrieving the sense of urgency – the latter is a must unveiled by the study of the political temporality from the perspective of the being – will only be possible if we take account of the ontological incompatibility between finiteness and political delay. / ¿Por qué el tiempo político carece de un sentido de urgencia? Explicar el tiempo político es recobrar el ser del tiempo político: la temporalización de la temporalidad política. Buscamos, en la analítica existencial desarrollada por Martin Heidegger en Ser y Tiempo, una respuesta para la cuestión del origen del tiempo político. Sugerimos que la temporalidad política se deriva de la temporalidad de la persona: el ser-ahí cotidiano es el sujeto de la temporalización de la temporalidad política. Emplear filosofía del tiempo y teoría política en una ontología del tiempo político nos permite revelar dos temporalidades políticas: microtiempo existencial y macrotiempo institucional. El microtiempo existencial es la manifestación política de la temporalidad del indivíduo auténtico: el ser-ahí auténtico, que es ser-para-la-muerte como urgência existencial del tiempo presente y que temporaliza la temporalidad política como urgencia. El macrotiempo institucional es el despliegue político de la temporalidad del ser-ahí cotidiano. Inauténtico, él/ella es un ser-para-la-muerte como fuga de la muerte y temporaliza la temporalidad política como espera. La eficiencia temporal de la acción política depende de la demanda por realización en el tiempo presente de la voluntad política concebida o expresada en el tiempo presente. La urgencia se asocia con una alta eficiencia temporal de la acción política. La espera se asocia con una baja eficiencia temporal de la acción política. Urgencia y espera, los dos modos de ser del tiempo político, son mediados por las dos estructuras de temporalización: modernización y trascendentalismo. En la dimensión modernización de la temporalidad política, la demanda por realización en el tiempo presente de la voluntad política concebida o expresada en el tiempo presente depende de la capacidad del individuo percibida en el tiempo presente. En la dimensión trascendentalismo de la temporalidade política, la demanda por realización en el tiempo presente de la voluntad política concebida o expresada en el tiempo presente depende de la sensación de urgencia provocada por la objetivación de la muerte como la imposibilidad de cualquier posibilidad. Si, como afirma Heidegger, el individuo es ser-para-el-fin (Sein-zum- Ende), y la muerte es la imposibilidad ontológica de toda y cualquiera posibilidad, entonces la existencia es la totalidad del tiempo político. Esto significa que la finitud (Endlichkeit) impone al hombre la necesidad de totalizar la política en el tiempo presente. Sin embargo, resulta que el ciudadano medio considera como sendo suya la temporalidad del sistema político, la temporalidad del “ellos” (Dasman), que es ontológicamente incompatible con la urgencia existencial, porque por ser a la vez todos y ninguno, el “ellos” nunca muere. Una comprensión profunda de la temporalidad política y la construcción de una metodología de ciencia política centrada en el recobro del sentido de urgencia, necesidad imperativa desvelada en el estudio de la temporalidad política desde la perspectiva del ser, sólo serán posibles si se tiene en cuenta la incompatibilidad ontológica entre la finitud y los retrasos políticos.

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