• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 117
  • 22
  • 3
  • 1
  • Tagged with
  • 143
  • 143
  • 97
  • 71
  • 67
  • 64
  • 62
  • 50
  • 45
  • 43
  • 43
  • 32
  • 31
  • 31
  • 29
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
51

Crianças e adolescentes vivendo com HIV em acompanhamento em serviços brasileiros: análise dos fatores de vulnerabilidade na adesão ao tratamento antirretroviral / Children and adolescents living with HIV of services in Brazil: analysis of vulnerability factors in adherence to antiretroviral treatment

Cruz, Maria Letícia Santos January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-04T13:41:34Z (GMT). No. of bitstreams: 2 153.pdf: 3922496 bytes, checksum: 90653817f126f50527975f61ca1f4e90 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015 / Este estudo analisa fatores associados à adesão ao tratamento antirretroviral entre crianças e adolescentes que adquiriram HIV a partir da infecção materna e em acompanhamento em serviços de referência localizados nas cinco macrorregiões do Brasil. Por meio de estratégias quantitativas e qualitativas foram investigados: o momento da descoberta do diagnóstico, o histórico do acesso aos serviços de saúde e da adesão ao tratamento e o contexto social e familiar de 260 crianças e adolescentes vivendo com HIV (CAVHIV) e de seus cuidadores. A adesão foi aferida com o auxílio de um indicador biológico (supressão viral evidenciada pela carga viral sanguínea) e um indicador comportamental (questionário de adesão). Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com os cuidadores e, em um dos serviços, foram registradas em um diário de campo histórias de crianças em acompanhamento e conteúdos de reuniões de equipe multiprofissional para a discussão dos casos com maior dificuldade de adesão. Os resultados foram apresentados em três artigos. O primeiro, focado na análise dos dados quantitativos, revelou que os cuidadores sem abuso de álcool/outras drogas (...) O segundo artigo analisa as implicações do momento da revelação do diagnostico para CAVHIV a partir da aplicação da teoria de Erving Goffman sobre estigma ao conteúdo do diário de campo; tal reflexão resultou na identificação de padrões de socialização de crianças vivendo com HIV e possíveis estratégias para diminuição de seu impacto em futuras gerações. No terceiro artigo foi feita a triangulação dos dados quantitativos e qualitativos, a partir do referencial de vulnerabilidade, visando a caracterização dos fatores de natureza individual, institucional e social que determinam o papel dos cuidadores na adesão de CAVHA à terapia antirretroviral combinada (TARVc). / Por meio destas analises conclui-se que a adesão se associa à melhor aceitação do diagnóstico, ao reconhecimento da importância de revelar o diagnóstico para criança/adolescente, valorização e disponibilidade para o cuidado, crença na eficácia tratamento e nas perspectivas de sobrevida e investimento no futuro da criança. Com base nos achados do estudo são apresentadas recomendações para as equipes encarregadas do acompanhamento de CAVHIV, visando favorecer a adesão a TARV. / This study analyzes factors associated with adherence to antiretroviral treatment among perinatally HIV-infected children and adolescents (PHIV), under follow-up in pediatric sites located in the five geographical regions of Brazil. Through quantitative and qualitative strategies were investigated: the time of HIV diagnosis, the history of access to health services and treatment adherence and the social and family context of 260 children and adolescents living with HIV and its caregivers. Adherence was measured with the aid of a biological indicator (viral suppression verified by blood viral load) and a behavioral indicator (adherence scale). Caregivers were submitted to semi-structured interviews and in one of the services, stories of children and multidisciplinary team meetings to discuss cases with greater difficulty of adherence were recorded in a field diary. The results were presented in three articles. The first, focused on the quantitative analysis revealed that caregivers without alcohol / other drugs abuse (...) The second article analyzes, within the framework of Erving Goffman´s theory about stigma, the implications of the time of diagnosis disclosure to PHIV to the content of the field diary; this approach resulted in the identification of patterns of socialization of children living with HIV and possible strategies to decrease its impact on future generations. In the third article we searched for the triangulation of quantitative and qualitative results within the framework of vulnerability, aiming to characterize the individual, institutional and social nature factors that determine the role of caregivers in adherence of PHIV to combined antiretroviral therapy (cART). ^ien / Through these analyzes we conclude that adherence is associated with better acceptance of the diagnosis and the recognition of the importance of disclosing the diagnosis to children / adolescents, recovery and availability for care, belief in the efficacy of treatment and the survival and investment prospects in the child's future. Based on the study findings, recommendations to health teams in charge of care of PHIV are presented to encourage adherence to cART. (AU)^ien
52

Pessoas vivendo com Aids no Brasil: desigualdades regionais e entre populações vulneráveis na era pós-terapia antirretroviral tardia / People living with AIDS in Brazil: regional inequalities within and among vulnerable populations in was delayed after antiretroviral therapy

Lima, Tatiana Rodrigues de Araujo January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-15T14:15:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 221.pdf: 5083017 bytes, checksum: 2a401790fb4b96d72a913b2130204bf1 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2014 / Ao final de 2012, existiam no mundo mais de 35,3 milhões [32,2-38,8] de pessoas vivendo com HIV/AIDS. No Brasil, 686.478 casos de AIDS foram notificados entre 1980 e junho de2013, dos quais aproximadamente 313.000 seguem em uso de Terapia Antirretroviral de Alta Potência (TARV), disponibilizada por meio das unidades do Sistema Único de Saúde(SUS), o que representa 44 por cento do total de 718.000 casos no país. Os avanços no tratamento da infecção, com a introdução da TARV, resultaram em importantes melhorias relativas às obrevida de PLWHA (do acrônimo em inglês People Living with HIV/AIDS), com importante redução da morbimortalidade. O objetivo deste estudo foi avaliar, através de diferentes estratégias metodológicas, a difusão espacial da epidemia de HIV/AIDS no país e o impacto do acesso à TARV na sobrevida após o diagnóstico de AIDS, entre indivíduos inseridos em diferentes categorias de exposição. Consideraram-se os casos diagnosticados de AIDS, em maiores de 18 anos, no período 1998-2011. Foram utilizados dados das seguintes bases: SINAN-AIDS (referente a casos); SISCEL (referente a procedimentos laboratoriais); SICLOM (relativo à dispensação de medicamentos antirretrovirais) e SIM (sistema nacional de mortalidade), que foram integradas através de um processo de relacionamento probabilístico (linkage). Primeiramente, realizou-se a análise da difusão espacial da epidemia no Brasil, no período 1998-2008, através do método bayesiano empírico local. Realizou-se ainda uma análise de sobrevida dos casos de AIDS notificados no período 2000-2011 no município do Rio de Janeiro, cujas categorias de notificação tenham sido: usuários de drogas injetáveis (PWID no acrônimo em língua inglesa), homens que fazem sexo com homens (HSH) e heterossexuais (homens e mulheres). / A análise espacial permitiu evidenciar que, no decorrer do período analisado (onze anos) a epidemia encontrava-se em expansão apenas nas Regiões Norte e Nordeste, enquanto declinava no restante do país, mais acentuadamente no Sudeste. Portanto, a aparente estabilização da mortalidade por AIDS no Brasil tende a mascarar suas disparidades regionais. Os determinantes sociais da saúde e disparidades de natureza social e regional devem sempre ser considerados no planejamento de programas de saúde e processos de tomada de decisão em políticas públicas. No segundo estudo que compõe a presente tese, apesar de ter-se verificado incremento significativo da sobrevivência após o diagnóstico de AIDS para as categorias de exposição analisadas, devido principalmente ao acesso universal à TARV, as desigualdades entre grupos de exposição persistem. Usuários de drogas injetáveis têm um risco maior de morrer por AIDS, e apenas o acesso à TARV e o nível mais elevado de (...) no início do tratamento se mostraram associados a uma sobrevivência por um período de tempo mais longo para este grupo. Apesar da incidência de AIDS no país permanecer estável na população geral, novos casos têm-se concentrado em HSH. Apesar das desigualdades persistentes, o impacto global da TARV na sobrevivência tem sido dramático. / At the end of 2012, there were in the world more than 35.3 million [32.2-38.8] people livingwith HIV/AIDS. In Brazil, 686,478 cases of AIDS were reported between 1980 and June 2013, of which approximately 313,000 follow on Highly Active Antiretroviral Therapy (HAART), available through the units of the Unified National Health System (SUS), which represents 44 percent of 718,000 cases in the whole country. Advances in the treatment ofinfection with the introduction of HAART resulted in significant improvements on survival ofPLWHA (People Living with HIV/AIDS), with a significant reduction in morbidity and mortality. The aim of this study was to evaluate, through different methodological strategies, the spatialspread of the HIV/AIDS epidemic in the country and the impact of access to HAART onsurvival after AIDS diagnosis between individuals within different exposure categories. We considered AIDS cases in people with 18 years and over, diagnosed in the period 1998-2011. We used data from the following bases: SINAN-AIDS (notifiable diseases system); SISCEL (regarding laboratory procedures); SICLOM (concerning the dispensing of antiretroviral drugs) and SIM (mortality national system), which were integrated in a process of probabilistic relationship (linkage). First, it was performed the spatial analysis of the spread of the epidemic in Brazil, in the period 1998-2008, through the empirical Bayesian method.^ien / Also we held a survival analysis of AIDS cases reported in the period 2000-2011 in the city of Rio de Janeiro, whose notification categories were: "people who inject drugs (PWID)", "menwho have sex with men (MSM)" and "heterosexuals (men and women) . Spatial analysis has highlighted that during the analyzed period (eleven years) the epidemic was in expansiononly in the North and Northeast, while declining in the rest of the country, most markedly inthe Southeast. Therefore, the apparent stabilization of AIDS-related deaths in Brazil tends tomask its regional disparities. The social determinants of health and these social and regional disparities should always be considered in health programs planning and decision-making processes of public policies. In the second study that compose this thesis, despite havingbeen found significant increase in survival after AIDS diagnosis for the exposure categories analyzed, mainly due to universal access to HAART, some inequalities persist between exposure groups. People who inject drugs have a higher risk of an AIDS death, and only access to HAART and higher (...) at baseline were associated with a survivalfor a longer period of time for this group. Although the incidence of AIDS in the country remains stable in the general population, new cases have been concentrated in the MSM group. Despite the persistent inequalities, the overall impact of HAART on survival has been dramatic. (AU)^ien
53

Disfunção cognitiva e HIV identificação de biomarcadores para o diagnóstico precoce

Amancio, Rodrigo Teixeira January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-05-11T13:01:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 rodrigo_amancio_ioc_dout_2015.pdf: 3004175 bytes, checksum: 091690fa57806fe9a887cddbb1798ae9 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Após a implementação da Terapia Antirretroviral combinada (TARVc), observou-se uma melhora importante na sobrevida dos pacientes infectados pelo HIV, trazendo uma maior prevalência de doenças crônico-degenerativas, incluindo as doenças neurológicas. As manifestações neurológicas, denominadas HANDs (HIV-associated neurcognitive disorders - HAND), interferem na capacidade laborativa e na sobrevida dos pacientes infectados pelo HIV. Os mecanismos envolvidos no desenvolvimento das HANDs não estão bem estabelecidos, e sua maior compreensão pode impactar num melhor manejo clínico, diagnóstico e terapêutico destes pacientes. Nosso objetivo foi avaliar as relações entre disfunção cognitiva, resposta inflamatória sistêmica e alterações morfológicas e metabólicas cerebrais em uma população de pacientes infectados pelo HIV, assintomáticos, sem exposição prévia à TARVc. Fizemos um estudo transversal, observacional, no qual selecionamos pacientes infectados pelo HIV em acompanhamento ambulatorial no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/FIOCRUZ). Os pacientes foram submetidos a uma avaliação neurocognitiva e classificados como normais (N), ou como portadores de alguma alteração cognitiva: déficit cognitivo assintomático (DCA); déficit cognitivo leve (DCL) e demência associada ao HIV (DAH). Além disso, foram coletadas amostras de plasma para dosagem de 37 biomarcadores (inflamatórios e neurodegenerativos); os pacientes foram, também, submetidos a ressonância magnética para avaliação morfológica, espectroscopia e tractografia Incluímos 52 pacientes, com mediana de idade de 33 anos (IQR, 25-75: 28 \2013 43,75), com predomínio do sexo masculino (65%), com mediana da contagem de CD4+ de 578 células/mm3 (IQR, 25-75: 432-743). Destes, 31 (59,5%) apresentaram desempenho cognitivo normal (N), 15 (29%) DCL ou DCA, e 6 (11,5%) DAH, sendo, portanto, a prevalência de HANDs de 40,5%. Comparamos 12 biomarcadores no plasma (pacientes HIV vs não HIV), observamos níveis significativamente maiores nos pacientes infectados pelo HIV em 9 destes: PDGF-BB, IP-10, BDNF, Catepsina D, PAI-1, PDGF-AA, PDGF-AB/BB, RANTES, sICAM-1. Comparando os níveis destes biomarcadores entre pacientes infectados pelo HIV (N vs DCA+DCL vs DAH), não observamos diferença significativa. Analisando o parênquima (neuroimagem estrutural), não encontramos alterações que justificassem a ocorrência das HANDs. Através da espectroscopia, detectamos um aumento na relação MI/NAA (Mio-Inositol/N-acetil-aspartato) no lobo parietal posterior, em pacientes classificados como portadores de DAH. As análises da tractografia evidenciaram alterações de conectividade de substância branca nos pacientes com DAH, no corpo caloso (CC), na coroa radiada do tálamo anterior (esquerda e direita), no trato corticoespinhal (esquerda e direita), fórceps maior e menor, fascículo fronto-occipital inferior (esquerda e direita), e fascículo uncinado (esquerda e direita) (p <0,05). Dentre os pacientes avaliados, observamos alterações cognitvas sub-diagnosticadas em 40,5% da amostra. Acreditamos que a toxicidade pelo próprio vírus seja o mecanismo mais precoce envolvido no fisiopatologia das HANDs, o que também parece estar relacionado com as alterações de conectividade de substância branca no cérebro desses indivíduos / After combined antiretroviral therapy (cART) implementation there was a significant improvement on HIV infected patient’s survival, which increased the prevalence of chronic degenerative diseases, including neurocognitive diseases. The neurological manifestations, called HANDs (HIV-associated neurcognitive disorders), interfere with work capacity, and survival of HIV infected patients. The mechanisms involved on HANDs development are not well established, and a better understanding can impact directly on clinical management, diagnosis and treatment of those patients. Our objective was to evaluate the relationship between cognitive dysfunction, systemic inflammatory response and brain morphological and metabolic changes in a population of asymptomatic HIV-infected patients, without prior exposure to cART. We did a cross-sectional observational study, in which we selected HIV-infected patients in attendance at the National Institute of Infectious Diseases Evandro Chagas (INI/FIOCRUZ). After neurocognitive evaluation patients classified as normal (N), or as having some cognitive impairment: asymptomatic neurocognitive impairment (ANI); mild neurocognitive disorder (MND) and HIV associated dementia (HAD). We collected plasma samples to evaluate 37 biomarkers (inflammatory and neurodegenerative). The patients underwent MRI to morphological, spectroscopy and tractography evaluation. We included 52 patients, median age of 33 years (IQR, 25-75: 28 to 43.75), with a predominantly male (65%), with 578 median CD4+ counts (IQR, 25-75: 432-743). Among the patients included 31 (59.5%) presented normal cognitive performance (N), 15 (29%) MND or ANI, and 6 (11.5%) HAD, which is a 40,5% of HANDs prevalence. Among 37 biomarkers evaluated we analyzed 12 of them, those that were detectable above 75% of sample tested. Comparing 12 biomarkers in plasma (HIV vs non-HIV), we observed levels statistically higher (p <0.05) in HIV patients in 9 of them: PDGF-BB, IP-10, BDNF, Cathepsin D, PAI-1, PDGF-AA, PDGF-AB / BB, RANTES, sICAM-1. We observe no significant difference in biomarkers levels amog patients stratified by cognitive evaluation (N + vs ANI+MND vs HAD) Cerebral parenchyma evaluated by magnetic ressonace (structural neuroimaging) we did not observed alteration that coud explain the occurrence of HANDs. Analyzing spectroscopy we observed an increase in the ratio MI/NAA (myo-inositol / N-acetyl-aspartate), in posterior parietal lobe in patients classified as HAD. Analyzing tractography data we observed white matter connectivity integrity altered in patients with HAD, in the corpus callosum (CC), in corona radiata of the anterior thalamus (left and right) in costicoespinhal tract (left and right), major and minor forceps, fronto-occipital (left and right), and the uncinate fasciculus (left and right) (p <0.05). Among asymptomatic HIV-infected patients, we observe cognitive changes under diagnosed in 40.5% of our sample. Among the main mechanisms involved in the pathophysiology of HANDs, toxicity by the virus itself seems to be the earliest and most important, which seems to be related to white matter connectivity changes in the brain of patients with HANDs. / 2016-08-02
54

Avaliação da incidência de doenças oportunistas na coorte de pacientes infectados pelo HIV em acompanhamento no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas \2013 IPEC/Fiocruz

Coelho, Lara Esteves January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-05-16T12:51:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 lara_coelho_ipec_mest_2013.pdf: 860223 bytes, checksum: 1fe41dd93ed705d533a71d670673286b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Introdução: O advento da terapia antirretroviral de alta potência (ARTc) modificou dramaticamente a história natural de infecção pelo HIV. O aumento da sobrevida e qualidade de vida dos pacientes infectados pelo HIV foi acompanhado por um aumento gradual da ocorrência de doenças não diretamente relacionadas à Aids. No entanto, as doenças oportunistas persistem como uma das principais causas de morte e hospitalização nesta população. A ocorrência de doenças oportunistas na era pós-ARTc está na maior parte das vezes associada ao diagnóstico tardio e à falha virológica em pacientes em uso de cART. Artigo 1: Revisão sistemática sobre a incidência de doenças oportunistas e suas tendências temporais, comparando resultados publicados de países de alta renda e de países de baixa/média renda. Foi realizada busca sistemática de publicações sobre doenças oportunistas e infecção pelo HIV nas seguintes bases de dados: Pubmed, Web of Science, Lilacs e Google scholar. 37 publicações foram incluídas, sendo 25 estudos conduzidos em países de alta renda e 12 estudos conduzidos em países de baixa/média renda. Conclusões: Foi observada redução da taxas de incidência de doenças oportunistas tanto em países de alta quanto em países de baixa/média renda. A maior parte dos estudos é oriunda de países de alta renda. Não foram encontrados estudos brasileiros que reportassem taxas anuais de incidência de doenças oportunistas Artigo 2:Estimar a incidência de doenças oportunistas na coorte de pacientes infectados pelo HIV do IPEC no período de 1987-2012, determinar variáveis associadas a incidência de doenças oportunistas na era pós-ARTc. 3.378 pacientes com idade superior a 18 anos foram incluídos, destes, 1.119 (33%) apresentaram doença oportunista durante o estudo. Os pacientes incluídos apresentavam uma idade média de 35 anos e mediana tempo de seguimento foi de 1279,5 dias. De 1987-1990 para 2009-2012 a taxa de incidência de doenças oportunistas diminuiu de 295.4/1000 pessoas-ano para 34.6/1000 pessoas-ano. A tuberculose foi a doença oportunista mais incidente na população do estudo. Os fatores associados a aumento da taxa incidência de doenças oportunistas na era pós cART foram: categoria de exposição \201Chomem que faz sexo com homem\201D comparada à exposição heterossexual, maiores tempos desde o diagnóstico da infecção pelo HIV, carga viral HIV elevada, uso de profilaxia para PCP e presença de doenças oportunistas no momento inclusão. Último período do estudo, escolaridade >8 anos, CD4 >350 células/mm3, uso de cART e isoniazida profilática foram associados à redução da taxa de incidência de doenças oportunistas. Conclusões: As taxas de incidência de doenças oportunistas diminuíram ao longo dos anos; Tuberculose permanece como a principal doença oportunista na população do estudo; Diagnóstico da infecção pelo HIV e início de acompanhamento tardios estão associados a aumento da incidência de doenças oportunistas na nossa população na era pós cART; O uso de cARTe de isoniazida profilática se associaram com a diminuição da incidência de doenças oportunistas / The advent of highly active antiretroviral therapy ( c ART) dramatically changed the natural history of HIV infection . The gain in survival and quality of life of HI V - infected patients were accompanied by a gradual increase in incidence of dis ea ses not directly related to AIDS . However, opportunistic illnesses remain the main cause of hospitalization and death in this population. The occurrence of opportunistic diseases in the post - cART era is mainly associated with late HIV diagnosis and linka ge to care and to virological failure in cART experimented patients . Article 1 : Systematic review of the incidence of opportunistic illnesses and their temporal trends, comparing published results of high - income and low /middle - income settings . We performed a systematic search of publications on opportunistic infections and HIV infection in the following databases: PubMed, Web of Science , Lilacs and Google scholar. 37 publications were included, 25 studies conducted in high - income settings and 12 studies in low/middle - income settings. Conclusions : We observed a reduction in the incidence rates of opportunistic diseases both in high and low/middle - income settings . Most of the studies are from high - income settings . No Brazilian studies were found that reported on annual incidence rates of opportunistic illnesses . Article 2: To estimate the incidence of opportunistic illnesses in the IPEC cohort of HIV - infected patients in the period of 1987 - 2012 ; to determine variabl es associated with the incidence of opportunistic illnesses in the post - cART . 3, 378 patients aged 18 years or older were included, of whom 1,119 (33%) had an opportunistic illness durin g follow - up . Patients enrolled had a mean age of 3 5 years and media n follow - up time of 1279.5 days . From 1987 - 1990 to 2009 - 2012 the incidence rate of opportunistic illnesses decreased from 295.4 /1000 person - years to 34.6 /1000 person - years . Tuberculosis was the most incident opportunistic illness in our cohort . The factors associated with increased inci dence of opport unistic infections in the post cART era were: exposure category "m e n who has sex with m e n" compared to heterosexual exposure, longer time since HIV diagnosis , high HIV viral load at cohort entry , use of PCP prophylaxis and presence of opport unistic illness at enrollment. Most recent period of the study, higher educational level , CD4 counts> 350 cells/mm3, use of cART and isoniazid prophylaxis we re associated with reduced inc idence of opportunistic illnesses . Conclusions : The incidence r ates of opportunistic illnesses decreased over the years; Tuberculosis remains the most incident opportunistic illness; Late HIV diagnosis and linkage to care were associated with increased incidence of opportuni stic diseases in our population; U se of cART and isoniazid prophylaxis were associated with decreased incidence of opportunistic diseases.
55

Menopausa em uma coorte de mulheres com HIV/AIDS no Rio de Janeiro

Calvet, Guilherme Amaral January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-05-16T12:53:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 guilherme_calvet_ipec_dout_2013.pdf: 3801338 bytes, checksum: c09d67580092a1fbe6c63ccf3568010f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Introdução: É esperado um aumento global de mulheres mais velhas que irão conviver com a infecção pelo HIV e que alcançarão a menopausa durante o curso da doença, em função principalmente do aumento da sobrevida após a expansão e acesso à terapia antirretroviral combinada (TARV) e do crescente número de mulheres mais velhas sendo diagnosticadas. Artigo 1. Objetivo: Investigar a idade e as taxas de incidência de menopausa natural e menopausa natural precoce e seus preditores em uma coorte de mulheres HIV-positivo no Rio de Janeiro, Brasil. Métodos: Foram incluídas mulheres HIV-positivo, com 30 anos ou mais de idade. Menopausa foi definida como última menstruação ocorrida há mais de um ano. Modelos de riscos proporcionais de Cox foram utilizados para identificar preditores de idade da menopausa natural e menopausa natural precoce. Resultados: 667 mulheres foram incluídas. A idade mediana no início do estudo foi de 34,9 [intervalo interquartil (IQR): 30,9- 40,5] anos, 507 (76%) eram pré-menopausadas e 160 (24%) alcançaram a menopausa no final do acompanhamento. A idade mediana da menopausa natural foi de 48 (IQR: 45-50) anos; 36 (27%) tiveram menopausa natural precoce ( 45 anos). Menarca < 11 anos [Hazard Ratio (HR) 1,79, intervalo de confiança (IC) 95% 1,08-2,98], hepatite C crônica (HR 2,77, IC95% 1,39-5,50), contagem de CD4 < 50 células/mm3 (HR 3,41; IC95% 1,17-9,94), presença de doença definidora de aids (HR 1,68, IC95% 1,15-2,45) e exposição <10 anos à TARV (HR 2,97, IC95% 1,76-5,01) permaneceram significativamente associados com a idade da menopausa natural no modelo final. Tabagismo também foi associado com idade da menopausa natural precoce (HR 2,78, IC95% 1,29-5,99) Conclusões: Estes resultados têm implicações clínicas e de saúde pública significativos porque o início precoce da menopausa tem sido associado com aumento da morbidade e mortalidade. Mulheres pós-menopáusicas HIV-positivo representam um grupo em expansão e o manejo adequado dessa população visando uma melhor qualidade de vida é fundamental. Artigo 2. Objetivo: Comparar a eficácia da TARV de primeira linha em mulheres pré e pós-menopausadas. Foram estudadas mulheres virgens de TARV que iniciaram o esquema antirretroviral entre janeiro 2000 e junho de 2010, no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Métodos. As mulheres eram consideradas como pós-menopausadas após 12 meses consecutivos de amenorreia. Contagem de células CD4 e carga viral (CV) para o HIV foram comparadas entre pré e pósmenopausadas, aos 6, 12 e 24 meses após o início da TARV. Mulheres que modificaram ou descontinuaram uma classe de drogas ou que morreram devido a uma doença oportunista foram classificadas como falhas. As variáveis foram comparadas pelos testes de Wilcoxon, 2 ou teste exato de Fisher. As chances de eficácia da TARV (CV < 400 cópias/mL e ou não modificação do esquema antirretroviral) foram comparadas por meio de regressão logística. Modelo linear foi utilizado para acessar a relação entre CD4 e menopausa. Resultados: Entre 383 mulheres, 328 (85%) estavam na pré-menopausa e 55 (15%) na pós-menopausa. As medianas das contagens de CD4 antes do início da TARV foram de 231 e 208 células/mm3 (p = 0,14) em mulheres pré e pós-menopausadas, respectivamente. Nenhuma diferença na mediana de CV foi encontrada antes do inicio da terapia (ambas 4,8 cópias/mL) As medianas nas contagens de CD4 foram semelhantes aos 6 e 12 meses. Aos 24 meses após o início da TARV, a mediana de CD4 entre as mulheres na pós-menopausa foi significativamente menor do que entre as mulheres na pré-menopausa (p = 0,01). No entanto, quando a análise foi restrita às mulheres com CV indetectável, esta diferença não foi observada. Não houve diferença significativa entre os grupos em relação à efetividade da TARV aos 6, 12 e 24 meses. Efetividade da TARV foi observada em 63,7 % das mulheres em 24 meses. Conclusão: Estar na menopausa no momento do início da TARV de primeira linha não afeta as contagens de células CD4 em até 24 meses entre mulheres com resposta virológica. Não foi observada relação entre menopausa e resposta virológica / Introduction: As a result of the expansion of combination antiret roviral therapy (cART) coverage leading to reduction in morbidity and mort ality and an increasing number of older individuals being diagnosed with HIV infection, an increased number of HIV-infected women entering menopause is expected. Article 1. Objective: To investigate the age and incidence rates of natural and earlier natural menopause and their predictors in a cohort of HIV-infected women in Rio de Janeiro, Brazil. Methods: HIV-infec ted women with 30 years or older were included. Menopause was defined as having more than one year since the last menstrual period. Multivariate Cox proportional hazard regres sion analysis was used to identify predictors of age at natural menopause and early ag e at natural menopause. Results: 667 women were included, median age at baseline was 34. 9 [interquartile interval (IQR): 30.9- 40.5 years], 507 (76%) were premenopausal and 160 ( 24%) reached menopause by the end of follow-up. Median age at natural menopause was 48 ( IQR: 45–50) years; 36 (27%) of them had early menopause ( ≤ 45 years). Menarche <11 years [Hazard Ratio (HR) 1. 79, 95% Confidence Interval (CI) 1.08-2.98], chronic hepati tis C (HR 2.77, 95% CI 1.39-5.50), CD4 count <50 cells/mm3 (HR 3.41, 95% CI 1.17-9.94), AI DS defining illness (HR 1.68, 95% CI 1.15-2.45) and combination antiretroviral therapy e xposure <10 years (HR 2.97, 95% CI 1.76-5.01) remained significantly associated with a ge at natural menopause in the final model. Cigarette smoking was also associated with e arly age at natural menopause (HR 2.78, 95% CI 1.29-5.99). Conclusions: These results have significant clinical and public health implications as early onset of menopause has been a ssociated with increased morbidity and mortality. HIV-infected postmenopausal women are ex panding and adequate management of this population aiming a better quality of life is critical. Article 2 . Objective: To compare the effectiveness of first-line cART between premenopau sal and postmenopausal women. Methods: ART-naïve women initiating cART between Ja nuary 2000/June 2010 at the Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas Cohort were studied. Women were considered as postmenopausal after 12 consecutive months of am enorrhea. CD4 cell counts and HIV- 1RNA viral load (VL) measurements were compared bet ween pre- and postmenopausal at 6, 12 and 24 months after cART initiation. Women who m odified/discontinued a drug class or died due to an AIDS defining illness were classifie d as ART-failures. Variables were compared using Wilcoxon test, χ 2 or Fisher's exact test. The odds of cART effectiv eness (VL<400 copies/mL and/or no need to change cART) we re compared using logistic regression. Linear model was used to access relatio nship between CD4 change and menopause. Results: Among 383 women, 328 (85%) were premenopausal and 55 (15%) postmenopausal. Median pre cART CD4 counts were 231 and 208 cells/mm3 (p=0.14) in pre- and postmenopausal women, respectively. No differen ce in the median pre cART VL was found (both 4.8 copies/mL). Median CD4 changes were similar at 6 and 12 months. At 24 months after cART initiation, CD4 changes among pos tmenopausal women were significantly lower than among premenopausal women (p=0.01). When the analysis was restricted to women with VL<400 copies/mL, no statistical differe nce was observed. Overall, 63.7% achieved cART effectiveness at 24 months without di fferences between groups at 6, 12 and 24 months. Conclusion: Menopause status at the time of first-line cART initiation does not impact CD4 cell changes at 24 months among women wi th a virologic response. No relationship between menopause status and virologic response was observed.
56

Microbiota bucal de pacientes HIV positivos: relação com o uso de drogas antirretrovirais e condições de saúde

Monti, Lira Marcela [UNESP] 30 June 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-05-14T16:53:30Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-06-30Bitstream added on 2015-05-14T16:58:44Z : No. of bitstreams: 1 000821815.pdf: 1270059 bytes, checksum: ef8d7e3254bb731ed69002da19f56d46 (MD5) / Introdução: Os medicamentos antirretrovirais têm a finalidade de impedir a replicação viral, mantendo indiretamente a contagem de linfócitos T CD4+ estável, com isso, as infecções oportunistas diminuem, havendo melhora da qualidade de vida do indivíduo infectado pelo HIV, porém, inibidores de proteases e da transcriptase reversa também estão associados a efeitos adversos e risco de desenvolvimento de resistência medicamentosa. Além disso, ainda não está claro o efeito dessas terapias na microbiota bucal. Objetivo: O objetivo desse estudo foi investigar, em biofilme supra e subgengival de pacientes HIV positivos com diferentes condições periodontais e imunológicas, o efeito da terapia antirretroviral sobre microrganismos que podem estar associados a infecções oportunistas locais ou sistêmicas. Materiais e métodos: Foram obtidos dados sobre as condições de saúde, uso antirretrovirais e amostras de biofilme supra e subgengival de 118 pacientes HIV positivos de ambos os sexos divididos em dois grupos (usuários e não usuários de HAART). Essas amostras foram submetidas à detecção de microrganismos por PCR. Cálculos de Odds ratios foram realizados para determinar a relevância de inter-relações entre diferentes microrganismos e a significância dos parâmetros clínicos e microbiológicos foi determinada através de regressão logística multivariada. Resultados: Foram encontrados principalmente Tannerella forsythia, Campylobacter rectus, Acninomyces israelli, Staphylococcus sp, Citomegalovírus e Enterobacteriaceae nos pacientes. Treponema denticola, Fusobacterium nucleatum, Mollicutes, Actinomyces israelli e Staphylococcus sp em biofilme subgengival tiveram correlação significativa com os grupos de antirretrovirais (p < 0,05). Na comparação entre os grupos, somente Enterococcus faecalis e Pseudomonas... / Introduction: Antiretrovirals are used in order to prevent viral replication while maintaining CD4 + T lymphocytes stable and low viral load, thus the occurrence of opportunistic infections decreases with an improvement in the quality of life of HIV-infected individual. As is known, protease inhibitors and reverse transcriptase are also associated with risk of adverse effects and development of drug resistance, however, it remains unclear the effect of these therapies on oral microbiota. Objective: The aim of this study was to investigate, in biofilm supra and subgingival in HIV - positive patients with different periodontal and immunological conditions, the effect of HAART on microorganisms that may be associated with local or systemic opportunistic infections. Materials and methods: Data on health conditions, use or nonuse of antiretroviral and biofilm samples supra and subgingival of 118 HIV - positive patients of both sexes, divided into two groups (users and nonusers of HAART), were obtained. These samples were subjected to PCR for detection of microorganisms. Odds ratio calculations were performed to determine the relevance of inter - relations between different microorganisms and the significance of clinical and microbiological parameters were determined using multivariate logistic regression. Results: Mainly T. forsythia, C. rectus, A. israelli, Staphylococcus sp and CMV were found. T denticola, F nucleatum, mollicutis, A. israelli and Staphylococcus sp in subgingival biofilm showed significant correlation (p <0.05) with antiretrovirals groups. Only E. faecalis and P. aeruginosa were significant with higher incidence in no HAART users group. Conclusion: There were no significant differences in...
57

Avaliação das alterações neurocognitivas em pessoas vivendo com HIV/AIDS assistidas em hospitais terciários do Distrito Federal

Pansera, Lívia Vanessa Ribeiro Gomes 01 August 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Pós-graduação em Medicina Tropical, 2017. / Texto parcialmente liberado pelo autor. Conteúdo restrito: Apêndice C. Artigo Preliminar / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-04-12T20:05:56Z No. of bitstreams: 1 2017_LíviaVanessaRibeiroGomesPansera-PARCIAL.pdf: 23151628 bytes, checksum: a8f5b31bb2a37687a2ee124174fd6523 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-04-24T18:41:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_LíviaVanessaRibeiroGomesPansera-PARCIAL.pdf: 23151628 bytes, checksum: a8f5b31bb2a37687a2ee124174fd6523 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-24T18:41:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_LíviaVanessaRibeiroGomesPansera-PARCIAL.pdf: 23151628 bytes, checksum: a8f5b31bb2a37687a2ee124174fd6523 (MD5) Previous issue date: 2018-04-24 / INTRODUÇÃO: A terapia antirretroviral (TARV) trouxe vários benefícios para os pacientes que vivem com HIV e AIDS (PVHA), com redução da morbimortalidade e melhora da qualidade e expectativa de vida. Entretanto, emergiram outras condições clínicas crônicas, incluindo as alterações neurocognitivas. As alterações neurocognitivas associadas ao HIV (HAND) são classificadas em três diagnósticos: Demência associada ao HIV (HAD), transtorno neurocognitivo leve associado ao HIV (MND) e Deficiência neurocognitiva assintomática (ANI). Este estudo se propôs a traçar o perfil epidemiológico dos pacientes atendidos em 2 hospitais do Distrito Federal, avaliar a presença de provável HAND e possíveis fatores associados. OBJETIVO: Avaliar a função neurocognitiva de PVHA em uso de TARV assistidos no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) e Hospital Universitário de Brasília (HUB), entre novembro de 2016 e abril de 2017; estimar a proporção de provável HAND, descrever as características clínicas, epidemiológicas e os transtornos psiquiátricos. MÉTODOS: Realizou-se estudo transversal (descritivo e analítico). Foi aplicado questionário socioeconômico e de antecedentes, realizado exame neurológico, aplicada Escala Instrumental para Atividades da Vida Diária e Escala Internacional de Demência Associada ao HIV (IHDS). Os prontuários foram analisados para complementação de dados. Houve aprovação do CEP- FEPECS sob o parecer no. 1.717.135. RESULTADOS: Foram avaliados 125 pacientes, com predomínio do sexo masculino (70,4%). A divisão por faixas etárias revelou 56 (44,8%) pacientes entre 18 e 39 anos, 63 (50,4%) entre 40 e 59 anos e 6 (4,8%) com 60 ou mais anos. Quanto a escolaridade, 41 (32,8%) possuíam até o ensino fundamental, 45 (36%) até o ensino médio e 39 (31,2%) o nível superior. A Escala Instrumental para Atividades da Vida Diária classificou 101 (80,8%) indivíduos como Independentes, e 24 (19,2%) com Dependência parcial. Na aplicação da IHDS, 43 (34,4%) foram classificados com provável HAND. Após análise bivariada e multivariada, houve associação estatisticamente significante de provável HAND com idade > 60 anos (RP=2,50), nível de escolaridade fundamental (RP=2,01), infecção anterior por CMV (RP=1,92) e episódio depressivo prévio (RP = 2,78) (IC de 95%). Na avaliação psiquiátrica, 6 (21,42%) pacientes foram avaliados com antecedente de episódio depressivo maior e uso de álcool documentado em 18 (64,29%). DISCUSSÃO: A prevalência de provável HAND na amostra estudada foi de 34,4%, o que é compatível com a maioria dos dados na literatura. Entre os fatores de risco conhecidos para HAND, encontrou-se associação com idade avançada, baixa escolaridade e relato de episódio depressivo prévio. Houve ainda associação com infecção prévia por CMV, o que mantém as manifestações neurológicas pelo CMV como importante diagnóstico diferencial para HAND e potencial colaborador para progressão de alterações neurocognitivas. Outros fatores apresentaram alta prevalência, mas sem significância estatística na associação com provável HAND, possivelmente pelo tamanho da amostra, por falta de dados nos prontuários, indisponibilidade de exames ou recusa dos pacientes. CONCLUSÃO: A avaliação de provável HAND foi realizada através de uma ferramenta de triagem, necessitando de complementação com testes neuropsicológicos. Entretanto, identificar os pacientes e estabelecer características preditivas entre os PVHA para alterações neurocognitivas, propicia identificação precoce de HAND e correção dos possíveis fatores associados presentes. / INTRODUCTION: Antiretroviral Therapy (ART) has brought many benefits to people living with HIV and AIDS (PVHA), reducing morbidity, mortality and improving quality and life expectancy. However, other chronic clinical conditions, including neurocognitive disorders, have emerged. HIV-associated Neurocognitive Disorders (HAND) are classified into three diagnoses: HIVAssociated Dementia (HAD), HIV-Associated Neurocognitive Disorder (MND) and Asymptomatic Neurocognitive Deficiency (ANI). This study aimed to trace the epidemiological profile of the patients treated at 2 hospitals in the Distrito Federal, to evaluate the presence of probable HAND and possible associated factors. OBJECTIVE: To evaluate the neurocognitive function of PVHA in use of ART at Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) and Hospital Universitário de Brasília (HUB) between November 2016 and April 2017; Estimate the proportion of probable HAND, describe clinical and epidemiological characteristics, and psychiatric disorders METHODS: A cross-sectional study was carried out (descriptive and analytical). A socio-economic and background questionnaire was applied, performed a neurological examination, applied Daily Life Activities Instrumental Scale and the International HIV Associated Dementia scale (IHDS). The respective medical records were analyzed for further information. Approval by CEP- FEPECS (no. 1717135). RESULTS: A total of 125 patients were evaluated, with a predominance of males (70.4%). The age distribution revealed 56 (44.8%) patients between 18 and 39 years old, 63 (50.4%) patients between 40 and 59 years old, and 6 (4.8%) with 60 years old and above. As for schooling, 41 (32.8%) had up to elementary school, 45 (36%) to high school and 39 (31.2%) the higher education. The Daily Life Activities Instrumental Scale classified 101 (80.8%) individuals as Independent, and 24 with Partial Dependence. In the application of the IHDS, 43 (34.4%) were classified with probable HAND. After a bivariate and multivariate analysis, there was a statistically significant association of probable HAND with age greater than or equal to 60 years (RP = 2.50), primary level of education (PR = 2.01), previous CMV infection (PR = 1, 92) and previous depressive episode (PR = 2.78), respecting their respective 95% CI. In the psychiatric evaluation, 6 (21.42%) patients were evaluated with a history of major depressive episode and alcohol use was documented in 18 (64.29%) patients. DISCUSSION: The prevalence of probable HAND in the studied sample was 34.4%, which is compatible with most data in the literature. Among the known risk factors for HAND, we found association with advanced age, low level of schooling and previous depressive episode. There was also association with previous CMV infection, which maintains these neurological manifestations as an important differential diagnosis for HAND and as a potential collaborator for the progression of neurocognitive disorders. Other factors presented a high prevalence, but no statistical significance in the association with probable HAND, possibly due to the sample size, lack of data in the medical records, unavailability of exams or refusal of the patients. CONCLUSION: The evaluation of probable HAND was performed through a screening tool, requiring complementation with neuropsychological tests. However, screening the patients and establishing predictive characteristics of among the PVHA for neurocognitive disorders, provides early identification of HAND and correction of possible associated factors present.
58

Microbiota bucal de pacientes HIV positivos : relação com o uso de drogas antirretrovirais e condições de saúde /

Monti, Lira Marcela. January 2014 (has links)
Orientador: Ana Maria Pires Soubhia / Co-orientador: Elerson Gaetti Jardim Júnior / Banca: Ana Cláudia Okamoto / Banca: Alvimar Lima de Castro / Banca: Diurianne Caroline Campos França / Banca: Luís Fernando Landucci / Resumo: Introdução: Os medicamentos antirretrovirais têm a finalidade de impedir a replicação viral, mantendo indiretamente a contagem de linfócitos T CD4+ estável, com isso, as infecções oportunistas diminuem, havendo melhora da qualidade de vida do indivíduo infectado pelo HIV, porém, inibidores de proteases e da transcriptase reversa também estão associados a efeitos adversos e risco de desenvolvimento de resistência medicamentosa. Além disso, ainda não está claro o efeito dessas terapias na microbiota bucal. Objetivo: O objetivo desse estudo foi investigar, em biofilme supra e subgengival de pacientes HIV positivos com diferentes condições periodontais e imunológicas, o efeito da terapia antirretroviral sobre microrganismos que podem estar associados a infecções oportunistas locais ou sistêmicas. Materiais e métodos: Foram obtidos dados sobre as condições de saúde, uso antirretrovirais e amostras de biofilme supra e subgengival de 118 pacientes HIV positivos de ambos os sexos divididos em dois grupos (usuários e não usuários de HAART). Essas amostras foram submetidas à detecção de microrganismos por PCR. Cálculos de Odds ratios foram realizados para determinar a relevância de inter-relações entre diferentes microrganismos e a significância dos parâmetros clínicos e microbiológicos foi determinada através de regressão logística multivariada. Resultados: Foram encontrados principalmente Tannerella forsythia, Campylobacter rectus, Acninomyces israelli, Staphylococcus sp, Citomegalovírus e Enterobacteriaceae nos pacientes. Treponema denticola, Fusobacterium nucleatum, Mollicutes, Actinomyces israelli e Staphylococcus sp em biofilme subgengival tiveram correlação significativa com os grupos de antirretrovirais (p < 0,05). Na comparação entre os grupos, somente Enterococcus faecalis e Pseudomonas... / Abstract: Introduction: Antiretrovirals are used in order to prevent viral replication while maintaining CD4 + T lymphocytes stable and low viral load, thus the occurrence of opportunistic infections decreases with an improvement in the quality of life of HIV-infected individual. As is known, protease inhibitors and reverse transcriptase are also associated with risk of adverse effects and development of drug resistance, however, it remains unclear the effect of these therapies on oral microbiota. Objective: The aim of this study was to investigate, in biofilm supra and subgingival in HIV - positive patients with different periodontal and immunological conditions, the effect of HAART on microorganisms that may be associated with local or systemic opportunistic infections. Materials and methods: Data on health conditions, use or nonuse of antiretroviral and biofilm samples supra and subgingival of 118 HIV - positive patients of both sexes, divided into two groups (users and nonusers of HAART), were obtained. These samples were subjected to PCR for detection of microorganisms. Odds ratio calculations were performed to determine the relevance of inter - relations between different microorganisms and the significance of clinical and microbiological parameters were determined using multivariate logistic regression. Results: Mainly T. forsythia, C. rectus, A. israelli, Staphylococcus sp and CMV were found. T denticola, F nucleatum, mollicutis, A. israelli and Staphylococcus sp in subgingival biofilm showed significant correlation (p <0.05) with antiretrovirals groups. Only E. faecalis and P. aeruginosa were significant with higher incidence in no HAART users group. Conclusion: There were no significant differences in... / Doutor
59

HIV/aids no cárcere: desafios relacionados à regularidade no uso da terapia antirretroviral / HIV/aids in prison: challenges related to the regularity in the use of antiretroviral therapy

Glaucia Morandim Ravanholi 24 November 2017 (has links)
Considerando a infecção pelo HIV uma condição crônica e de alta prevalência no ambiente carcerário, este estudo objetivou analisar os desafios relacionados à regularidade no uso da terapia antirretroviral (TARV) pelas pessoas vivendo com HIV em unidades prisionais (UP) da região de Ribeirão Preto (RP), São Paulo. Tratase de um estudo descritivo, do tipo inquérito. Foram incluídos indivíduos reclusos há mais de seis meses, com diagnóstico de HIV e em uso de TARV. Utilizou-se um banco de dados contendo variáveis sociodemográficas, clínicas e de acompanhamento dos casos; adesão à TARV e ações desenvolvidas pelas equipes de saúde das UP para o monitoramento da ingestão medicamentosa. Os dados foram analisados por meio de técnicas descritivas e testes de associação (Quiquadrado e Exato de Fisher). Identificou-se 67 indivíduos em uso de TARV, dos quais, 80,6% cumpriam pena em regime fechado e 38,8% possuíam de dois a cinco anos de clausura. Houve o predomínio de homens (79,1%); 25 a 39 anos (52,2%); não brancos (64,2%); solteiros (47,8%); ensino fundamental I e II (67,1%); possuíam profissão (88,1%) e ganhavam de um a três salários mínimos (50,7%) antes da reclusão. Quanto ao perfil clínico e de acompanhamento: 44,8% diagnosticaram HIV na prisão; 86,6% faziam acompanhamento em serviço de assistência especializada em HIV (SAE); 41,7% interromperam o tratamento em algum momento; 31,3% possuíam TCD4+ acima de 500 cópias e em 62,7% a carga viral era indetectável. Identificou-se o uso de drogas ilícitas (71,6%) e lícitas (80%) prévias ao encarceramento. Em relação ao atraso na entrega da TARV, 70,3% referiram nunca ou quase nunca ocorrer tal situação; 42,2% referiram nunca ou quase nunca perderem consultas nos SAE; 79,1% informaram que nunca ou quase nunca recebem os resultados dos exames laboratoriais processados fora das UP. Sobre o questionamento acerca do uso da TARV nos últimos sete dias: 76,1% tomaram medicamentos fora do horário; 80,6% deixaram de tomar medicamentos; 91% tomaram menos ou mais compridos. Em 58,2% dos casos houve retirada regular da TARV junto às unidades dispensadoras de medicamentos situadas na rede pública de saúde de Ribeirão Preto. Quanto às ações desenvolvidas dentro das UP voltadas ao monitoramento da TARV, considerou-se regular apenas o questionamento sobre o uso contínuo dos medicamentos, sendo que as demais foram insatisfatórias. A adesão à TARV apresentou associação estatisticamente significante com o sexo feminino (p=0,028); o uso de drogas lícitas (p=0,006) e a interrupção do acompanhamento médico (p=0,014) estiveram associadas à não adesão. Os achados deste estudo permitem refletir sobre a complexidade da assistência prestada às pessoas que vivem com HIV/aids no ambiente prisional, principalmente no que tange o monitoramento do uso da TARV, sinalizando a necessidade de desenvolvimento e incorporação de estratégias de intervenção que qualifiquem a produção do cuidado em saúde na perspectiva integral e resolutiva, capaz de produzir impactos condizentes com os desafios que perpassam a prevenção e o manejo do HIV / Considering that the HIV/aids infection constitutes a chronic condition with high prevalence in prisons, this study aimed to analyze the challenges related to regularity in the use of antiretroviral therapy (ART) by people living with HIV in prisons (UP) in the region of Ribeirão Preto (PR), São Paulo. This is a descriptive, inquiry-type study. We included individuals who had been incarcerated for more than six months, diagnosed with HIV/aids and using ART. We used a database containing sociodemographic and clinical information and variables on the case follow-up, ART adherence and actions developed by PU health teams to monitor drug intake. Data were analyzed using descriptive techniques and association tests (Chi-square and Fisher\'s Exact). A total of 67 individuals using ART were identified, of whom 80.6% were in closed regime and 38.8% had two to five years of incarceration. There was a predominance of men (79.1%); 25 to 39 years old (52.2%); non-white (64.2%); single (47.8%); elementary education I and II (67.1%); having a profession (88.1%) and earning one to three minimum wages (50.7%) before incarceration. In regard of the clinical and follow-up profile: 44.8% had HIV diagnosed in prison; 86.6% were attending a specialized HIV care service (SAE); 41.7% discontinued treatment at some point of time; 31.3% had TCD4+ over 500 copies and in 62.7% of participants the viral load was undetectable. The use of illicit drugs (71.6%) and licit drugs (80%) prior to incarceration was also identified. Regarding delays in ART delivery, 70.3% reported that a delayed delivery never or almost never occurred; 42.2% reported that they never or almost never miss appointments in SAE; 79.1% reported that they never or almost never receive the results of laboratory tests processed outside the PU. Regarding the use of ART in the last seven days: 76.1% took medicines outside medication time; 80.6% stopped taking medicines; 91% took a higher or a lower dosage. In 58.2% of the cases, the withdrawal of ART from the drug dispensing units located in the public health network of RP was regular. Regarding the actions developed within the PUs aimed at ART monitoring, the questioning about the continuous use of the drugs was assessed as regular and the others were unsatisfactory. Adherence to ART had a statistically significant association with woman (p = 0.028). The use of licit drugs (p = 0.006) and interruption of medical follow-up (p = 0.014) were associated with non-adherence. The findings of this study allow us to reflect on the complexity of care provided to people living with HIV/aids in prisons, especially regarding the monitoring of ART, suggesting the need for development and incorporation of strategies that qualify the health care delivery towards an integral and resolutive perspective, capable of producing impacts that are consistent with the challenges of HIV prevention and management
60

Influência de polimorfismos de base única (SNPs) no gene do receptor de vitamina D (VDR) na resposta à Terapia Antirretroviral (TARV) de pessoas vivendo com Vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1 (HIV-1)

ALVES, Neyla Maria Pereira 02 March 2015 (has links)
Submitted by Haroudo Xavier Filho (haroudo.xavierfo@ufpe.br) on 2016-03-22T18:32:27Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Neyla Alves_Versão digital.pdf: 1629049 bytes, checksum: aa72b7e3881142a178e5534aa4064d95 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-22T18:32:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação Neyla Alves_Versão digital.pdf: 1629049 bytes, checksum: aa72b7e3881142a178e5534aa4064d95 (MD5) Previous issue date: 2015-03-02 / CAPES / CNPq / HIV/aids (Vírus da Imunodeficiência Humana/aids) é considerado uma pandemia, envolvendo mais de 70 milhões de infecções e 35 milhões de mortes desde o primeiro relato na década de 80. O HIV tipo 1 (HIV-1) infecta principalmente linfócitos T CD4+ e linhagens de macrófagos, tendo sua patogenicidade definida pela depleção de LT CD4+. Além disso, a condição de infecção por HIV-1 é bastante complexa e dependente de diversos fatores relacionados à variabilidade dos indivíduos no que diz respeito à suscetibilidade à infecção e à progressão para a aids, sendo observada a ativação imunológica generalizada. Envolvida na modulação das respostas imunes inata e adaptativa encontra-se a vitamina D, que desempenha papel no metabolismo mineral e apresenta efeito pleiotrópico no crescimento e diferenciação celulares. Seus efeitos imunológicos são dados a partir da ligação com o receptor de vitamina D (VDR) de diversas células, regulando a liberação de citocinas, a função e proliferação de linfócitos T e a produção de peptídeos antimicrobianos como a catelicidina. O VDR atua modulando a ação dessa vitamina induzindo a resposta imune local e variações genéticas presentes no gene codificador do VDR podem levar à diminuição de sua atividade e, consequentemente, ao prejuízo para o papel da vitamina D. Nos indivíduos infectados pelo HIV, os níveis de deficiência dessa vitamina são altos e fatores como raça, insuficiência renal, pouca exposição à luz ultravioleta e exposição as drogas anti-HIV, como o Efavirenz, estão associados a essa deficiência, respectivamente, sendo determinantes para a susceptibilidade à infecção pelo HIV e a predição da progressão da doença. Sendo assim, neste trabalho foram estudados seis polimorfismos de base única (SNPs) (rs3890733, rs476048, rs1540339, rs2248098, rs2228570 e rs11568820) presentes no gene do receptor de vitamina D (VDR) e sua influência na resposta dos pacientes à Terapia Antirretroviral (TARV). Foram recrutados 107 pacientes acompanhados e tratados no Hospital Dia do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), subdivididos em quatro grupos: I- Sucesso Terapêutico, II- Falha Terapêutica, III- Sucesso Imunológico, IV- Falha Imunológica, e analisadas variáveis clínicas e epidemiológicas, como gênero, idade, peso e etnia. Não foram observadas associações estatísticas nas análises isoladas entre os polimorfismos dos genes do VDR com a falha virológica ou a resposta imunológica. Porém, nas análises multivariadas, o genótipo C/C do rs1540339 mostrou-se associado com o gênero no sucesso virológico (OR=0,08, p=0,04). Em adição, a análise envolvendo peso, etnia e gênero e o rs3890733 mostrou associação com a resposta imunológica para os genótipos C/C e T/T no modelo sobredominante (OR=0,21, p=0,024). Os resultados indicam a importância do receptor de vitamina D em infecções por HIV-1 e poderão contribuir para o entendimento da variabilidade das respostas dos pacientes à TARV. / HIV/aids (Human Immunodeficiency Virus/aids) is considered a pandemic, involving more than 70 million infections and 35 million deaths since the first report in the 80’s. HIV type 1 (HIV-1) infects mainly T lymphocytes CD4 + and macrophage lineages, and their pathogenicity is defined by the depletion of CD4 +. Furthermore, the condition of HIV- 1 infection is very complex and dependent on many factors related to the individual variability, regarding the susceptibility to infection and progression to AIDS, generalized immune activation being observed. Involved in the modulation of innate and adaptive immune responses is vitamin D, which plays a role in mineral metabolism and has pleiotropic effects on cell growth and differentiation. Their immune effects are data from binding to the vitamin D receptor (VDR) in various cells, regulating the release of cytokines, the function and proliferation of T lymphocytes and the production of antimicrobial peptides as cathelicidin. The VDR acts modulating the action of vitamin D by inducing local immune responses and genetic variations present in the VDR encoding gene can lead to reduction of its activity and consequently, disfunction in the role of vitamin D. In HIV-infected individuals, this vitamin deficiency levels are high and factors such as race, kidney failure, lower exposure to ultraviolet light and exposure to anti- HIV drugs, such as Efavirenz, are associated with this deficiency, being determinants on the susceptibility to HIV infection as well as prediction of disease progression. Therefore, in this work we studied six single nucleotide polymorphisms (SNPs) (rs3890733, rs476048, rs1540339, rs2248098, rs2228570 and rs11568820) present in the D vitamin receptor gene (VDR) and its influence on patients’ response to Antiretroviral Therapy (ART). We recruited 107 patients followed from the Hospital Day Integrative Medicine Institute Professor Fernando Figueira (IMIP), subdivided into four groups: I. Therapeutic Success, II. Therapeutic Failure, III. Immune Success, IV. Immune Failure, and analyzed clinical and epidemiological variables, such as gender, age, weight and ethnicity. No statistically significant associations were observed in the isolated analyzes between polymorphisms of the VDR gene with therapeutic failure or immune response. However, in multivariate analyzes, the rs1540339 C/C genotype was associated with gender in therapeutic success (OR = 0.08, p = 0.04). In addition, analysis involving weight, ethnicity and gender and the rs3890733 showed association with the immune response to the C/C genotype and T/T in overdominant model (OR = 0.21, p = 0.024). The results indicate the importance of vitamin D receptor in HIV- 1 infections and may contribute to the understanding of variability of patient’s various responses to ART.

Page generated in 0.018 seconds