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A revisão textual nos anos iniciais da escolaridade: percursos e procedimentos / Text revision in early years of schooling: pathways and proceduresDutra, Érica de Faria 28 March 2011 (has links)
Escrever um texto com sentido, garantindo a compreensão para um destinatário e atendendo a um dado propósito não é tarefa simples, principalmente quando quem escreve são crianças recém-alfabéticas. Revisar o texto, nesta perspectiva, contribui significativamente para uma produção mais ajustada à interlocução posta pela escrita. Por isso, a revisão é uma prática que torna possível a reflexão sobre muitos aspectos da língua escrita, podendo ser vista como um conteúdo essencial para apropriação das habilidades textuais. Os pressupostos que embasam este trabalho estão apoiados na concepção de ensino e aprendizagem sócio-histórica que ressalta a importância da interação e a complexidade do processo redacional. De fato, além da constituição da situação interlocutiva, a escrita pressupõe a familiaridade com o gênero e as possibilidades de planejar, textualizar, revisar e até editar, quando for o caso. Partimos da concepção bakhtiniana de linguagem, que considera a escrita como processo dialógico, e do ensino da escrita centrado nas práticas interlocutivas entre sujeitos ativos e responsivos. A partir deste referencial, pretendemos estudar a prática de revisão como fonte inesgotável de reflexões e aprendizagens. Nosso objetivo é investigar as principais tendências de revisão em crianças do primeiro e segundo ano do Ensino Fundamental, em um intervalo de sete meses, comparando versões feitas individualmente e em duplas. Interessa-nos também analisar os recursos utilizados nas alterações feitas nos textos. Para tanto, foi proposto a alunos de uma escola, situada em São Paulo, a reescrita do conto Diamantes e sapos e a revisão desta produção em dois momentos distintos. Com base nos 54 textos que compõem o corpus da presente pesquisa (18 de reescrita e 36 de revisão), pudemos situar dois relevantes eixos de análise, o discursivo e o notacional, a partir dos quais cinco critérios apareceram como ocorrências significativas: enredo, linguagem, pontuação, segmentação de palavras e ortografia. Os dados coletados permitem constatar que, mesmo sem ter conhecimentos sistemáticos sobre os aspectos revisados, as crianças foram capazes de variadas reflexões acerca da língua, o que nos permite repensar os paradigmas do tradicional cenário pedagógico: mais do que corrigir a ortografia e aprimorar a legibilidade do texto, as crianças recém-alfabéticas são também capazes de lidar com aspectos da linguagem, procedimento este que normalmente é considerado viável apenas a escritores mais experientes. Além disso, a pesquisa evidencia que a própria prática de revisar proporciona a construção de saberes que se processam ao longo da sistemática participação em situações nas quais os alunos são estimulados a aprimorar sua produção textual. Os resultados, entretanto, não são imediatos; as conquistas colhidas nas práticas de revisão são tributárias de um percurso que, para além dos ganhos pontuais (a revisão em cada texto), justificam a longo prazo o desenvolvimento da aprendizagem da língua escrita. / It is not really a simple task to write a text with meaning, in a way that the recipient will understand it, as well as serving a given purpose, mainly when the writers are newly alphabetic children. In such a perspective, revising and correcting the text significantly contributes to a text production which more properly suits the dialogue set by the writing process. Therefore, the practice of revising and correcting a text makes it possible to reflect upon many aspects of the written language and can be considered as an essential content for the appropriation of textual skills. The assumptions on which this work is based are supported on a social and historical teaching and learning conception, which highlights the importance of interaction and the complexity of the writing process. In fact, besides the establishment of the interlocutory situation, writing requires familiarity with the genre and the possibilities of textualization, planning, revising and even editing, if it is the case. We are based on the Bakhtins conception of language which considers writing as a dialogic process, and the teaching of writing focused on interlocutory practices between active and responsive subjects. From this benchmark, we will study the practice of revising a text as an inexhaustible source of reflection and learning. Our goal is to investigate the main trends in revising texts by children attending the first and second grade of elementary school, within a gap of seven months. Individual and in pairs versions were compared. We are also interested in examining the resources used in the amendments performed on the texts. Therefore, students of a school in Sao Paulo were proposed the rewriting of the tale \"Toads and Diamonds\", and then the revising and correcting that text production, which took place at two different moments. Based on 54 papers comprising the corpus of this research (18 on rewriting and 36 on revising and correcting), we were able to establish two important lines of analysis, the discursive and notational ones, from which five criteria emerged as significant events: plot, language, punctuation, spelling and word segmentation. The data collected indicate that, even without systematic knowledge on the issues revised, children were able of developing varied reflections on language, which allows us to reconsider the paradigms of the traditional pedagogical setting: more than correcting spelling and improving the readability in the text, newly alphabetic children are also able to deal with aspects of the language, a procedure which is generally considered suitable only for more experienced writers. Moreover, the research shows that the practice of revising texts provides the building up of acquaintances which take place over the systematic involvement in situations where students are encouraged to improve their textual production. The results, however, are not immediate; achievements gathered in text revising practices are due to a pursue which, in addition to the specific achievements (revising each text), justifies the long-term development of learning how to deal with written language.
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A revisão textual nos anos iniciais da escolaridade: percursos e procedimentos / Text revision in early years of schooling: pathways and proceduresÉrica de Faria Dutra 28 March 2011 (has links)
Escrever um texto com sentido, garantindo a compreensão para um destinatário e atendendo a um dado propósito não é tarefa simples, principalmente quando quem escreve são crianças recém-alfabéticas. Revisar o texto, nesta perspectiva, contribui significativamente para uma produção mais ajustada à interlocução posta pela escrita. Por isso, a revisão é uma prática que torna possível a reflexão sobre muitos aspectos da língua escrita, podendo ser vista como um conteúdo essencial para apropriação das habilidades textuais. Os pressupostos que embasam este trabalho estão apoiados na concepção de ensino e aprendizagem sócio-histórica que ressalta a importância da interação e a complexidade do processo redacional. De fato, além da constituição da situação interlocutiva, a escrita pressupõe a familiaridade com o gênero e as possibilidades de planejar, textualizar, revisar e até editar, quando for o caso. Partimos da concepção bakhtiniana de linguagem, que considera a escrita como processo dialógico, e do ensino da escrita centrado nas práticas interlocutivas entre sujeitos ativos e responsivos. A partir deste referencial, pretendemos estudar a prática de revisão como fonte inesgotável de reflexões e aprendizagens. Nosso objetivo é investigar as principais tendências de revisão em crianças do primeiro e segundo ano do Ensino Fundamental, em um intervalo de sete meses, comparando versões feitas individualmente e em duplas. Interessa-nos também analisar os recursos utilizados nas alterações feitas nos textos. Para tanto, foi proposto a alunos de uma escola, situada em São Paulo, a reescrita do conto Diamantes e sapos e a revisão desta produção em dois momentos distintos. Com base nos 54 textos que compõem o corpus da presente pesquisa (18 de reescrita e 36 de revisão), pudemos situar dois relevantes eixos de análise, o discursivo e o notacional, a partir dos quais cinco critérios apareceram como ocorrências significativas: enredo, linguagem, pontuação, segmentação de palavras e ortografia. Os dados coletados permitem constatar que, mesmo sem ter conhecimentos sistemáticos sobre os aspectos revisados, as crianças foram capazes de variadas reflexões acerca da língua, o que nos permite repensar os paradigmas do tradicional cenário pedagógico: mais do que corrigir a ortografia e aprimorar a legibilidade do texto, as crianças recém-alfabéticas são também capazes de lidar com aspectos da linguagem, procedimento este que normalmente é considerado viável apenas a escritores mais experientes. Além disso, a pesquisa evidencia que a própria prática de revisar proporciona a construção de saberes que se processam ao longo da sistemática participação em situações nas quais os alunos são estimulados a aprimorar sua produção textual. Os resultados, entretanto, não são imediatos; as conquistas colhidas nas práticas de revisão são tributárias de um percurso que, para além dos ganhos pontuais (a revisão em cada texto), justificam a longo prazo o desenvolvimento da aprendizagem da língua escrita. / It is not really a simple task to write a text with meaning, in a way that the recipient will understand it, as well as serving a given purpose, mainly when the writers are newly alphabetic children. In such a perspective, revising and correcting the text significantly contributes to a text production which more properly suits the dialogue set by the writing process. Therefore, the practice of revising and correcting a text makes it possible to reflect upon many aspects of the written language and can be considered as an essential content for the appropriation of textual skills. The assumptions on which this work is based are supported on a social and historical teaching and learning conception, which highlights the importance of interaction and the complexity of the writing process. In fact, besides the establishment of the interlocutory situation, writing requires familiarity with the genre and the possibilities of textualization, planning, revising and even editing, if it is the case. We are based on the Bakhtins conception of language which considers writing as a dialogic process, and the teaching of writing focused on interlocutory practices between active and responsive subjects. From this benchmark, we will study the practice of revising a text as an inexhaustible source of reflection and learning. Our goal is to investigate the main trends in revising texts by children attending the first and second grade of elementary school, within a gap of seven months. Individual and in pairs versions were compared. We are also interested in examining the resources used in the amendments performed on the texts. Therefore, students of a school in Sao Paulo were proposed the rewriting of the tale \"Toads and Diamonds\", and then the revising and correcting that text production, which took place at two different moments. Based on 54 papers comprising the corpus of this research (18 on rewriting and 36 on revising and correcting), we were able to establish two important lines of analysis, the discursive and notational ones, from which five criteria emerged as significant events: plot, language, punctuation, spelling and word segmentation. The data collected indicate that, even without systematic knowledge on the issues revised, children were able of developing varied reflections on language, which allows us to reconsider the paradigms of the traditional pedagogical setting: more than correcting spelling and improving the readability in the text, newly alphabetic children are also able to deal with aspects of the language, a procedure which is generally considered suitable only for more experienced writers. Moreover, the research shows that the practice of revising texts provides the building up of acquaintances which take place over the systematic involvement in situations where students are encouraged to improve their textual production. The results, however, are not immediate; achievements gathered in text revising practices are due to a pursue which, in addition to the specific achievements (revising each text), justifies the long-term development of learning how to deal with written language.
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Jag är min egen lärare : En interventionsstudie om självständig textbearbetning av elever i årskurs 6 / I am my own teacher : An experimental study of independent text revision by pupils ingrade 6Joakim, Heining, Emmely, Heiman January 2017 (has links)
The aim of the study was to investigate how an independent revision of a self- produced text for the national examinations in Swedish for grade 6 changes its quality. An additional aim was to study whether this change in quality led to a change in the grade awarded to the text. In this study the pupils were viewed as independent individuals with an ability to think and act on their own, and therefore a cognitive perspective was applied to the result. The study used the texts produced by the pupils during the national examination, and the accompanying grading matrix was used as a yardstick. After the pupils had revised their text, it was graded again and this was compared with the previous grade to manifest the change. When the grading had been done, the texts were divided into one of three categories: improved, deteriorated, or unchanged quality, which enabled a quantification of the results of the study. This shows a general improvement in text quality after the revision. Of the 36 participants in the study, 28 improved the quality of their texts, and 6 of these were judged to have earned higher grades. Only one text was deemed to have declined in quality and earned a lower grade. It is relevant for teachers in today’s school to know that a revision should not just be viewed as a final correction but as part of the entire writing process. The study also shows that pupils who revise a text on their own improve its quality. In some cases it may be appropriate for a teacher to give a response in order to allow pupils a better chance to improve the quality of their texts.
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"Quem mexeu no meu texto?" : língua, poder e autoria nos dizeres sobre o revisor de textos da publicidadeNoble, Debbie Mello January 2016 (has links)
Neste trabalho, ancorados na Análise do Discurso pêcheuxtiana, analisamos o funcionamento dos dizeres sobre o revisor de textos no espaço de dizeres da publicidade a partir de um corpus experimental, que consta de entrevistas com sujeitos envolvidos na etapa de revisão do processo de criação publicitária. A partir deste, constituímos o corpus de análise, num ir e vir entre a teoria e o objeto, mobilizando o dispositivo teórico-analítico da Análise do Discurso. Podemos dizer que o objeto analisado é bastante específico, e, até mesmo, contraditório, posto que a publicidade, em geral, trabalha com uma linguagem coloquial, enquanto a revisão de textos pode ser vista como uma tentativa de blindar a língua, torná-la perfeita e evitar os erros. No entanto, quando fazemos essa contradição trabalhar, percebemos algumas outras possibilidades de pensar a língua e o espaço de dizeres analisado. Assim, entendemos o espaço de dizeres da publicidade como um espaço de embate, no qual há uma relação hierárquica que fica marcada nos dizeres dos sujeitos que ocupam os lugares discursivos de redator, atendimento e revisor. Também percebemos o poder que o publicitário exerce sobre o trabalho do revisor, visto que é este quem aprova ou não as alterações textuais efetuadas pelo revisor de textos. Isso fica marcado, especialmente, nos dizeres sobre os limites do trabalho do revisor. A relação língua/revisão de textos também permeia as sequências discursivas analisadas. Nelas, observamos uma relação de repetibilidade na forma de pré-construídos: o revisor de textos é descrito como um sujeito que domina plenamente a língua portuguesa, um detentor dos conhecimentos gramaticais, uma vez que se toma a noção de língua pela de gramática. Assim, buscamos compreender de que forma esses pré-construídos se constituíram historicamente e que regiões do interdiscurso são mobilizadas para que intervenham como efeito de memória nos dizeres desses sujeitos. Por fim, analisamos o gesto autoral do revisor de textos da publicidade, observando a configuração histórica da noção de autoria, e percebendo que, a despeito da importância do revisor no processo, ele não deixa de ser visto como um sujeito de fora deste. No entanto, pelas análises, veremos que uma contradição se impõe em relação ao gesto de autoria do revisor de textos, fazendo com que este, ao mesmo tempo em que se percebe fora, seja visto como um parceiro na constituição desses discursos. / In this research, based on the theory of Discourse Analysis proposed by Michel Pêcheux, we analyze the way the discourses about the text reviewer function in the discursive space of advertising, considering an experimental corpus, which consists of interviews with subjects involved in the reviewing phase of the advertising creative process. Based on the experimental corpus, we composed the analytical one, going back and forth between theory and object, as we mobilized the theoretical-analytical device from Discourse Analysis. It is possible to say that the analyzed object is quite specific and even contradictory, considering that, in general, advertising works with colloquial language while text reviewing can be seen as an attempt to armor the language, making it perfect and free from mistakes. However, by putting this contradiction into motion, we notice some other possibilities to think the language and the discursive space here analyzed. Thus, we understand the discursive space of advertising as a conflicting one, in which there is an hierarchical relation marked on the discourse of the subjects who occupy the discursive places of advertising copywriter, manager account and reviewer. We also perceived the power that the publisher has over the work of the reviewer, since he is the one who approves or not the textual alterations made by the text reviewer. This is specially seen in the discourses about the limits of the reviewer’s work. The relation language/text revision also permeates the discursive sequences, where we observe a relation of repeatability in a pre-constructed form: the text reviewer is described as a subject who completely dominates the Portuguese language, the bearer of grammatical knowledge, since the language is taken by its grammatical aspect. Thus, we aim at comprehending how these pre-constructed elements were historically constituted and which regions of the interdiscourse are mobilized in order to intervene as memory effect in the saying of these subjects. Finally, we analyze the authorial gesture of the advertising text reviewer, observing the historical configuration of the notion of authorship, and perceiving that, despite of the importance of the reviewer in the process, he does not cease to be seen as an external subject in it. Nevertheless, considering the last analyses, we will see that a contradiction is imposed regarding the gesture of authorship of the text reviewer, who, at the same time, perceives himself as external, and is seen as a partner in the constitution of these discourses.
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"Quem mexeu no meu texto?" : língua, poder e autoria nos dizeres sobre o revisor de textos da publicidadeNoble, Debbie Mello January 2016 (has links)
Neste trabalho, ancorados na Análise do Discurso pêcheuxtiana, analisamos o funcionamento dos dizeres sobre o revisor de textos no espaço de dizeres da publicidade a partir de um corpus experimental, que consta de entrevistas com sujeitos envolvidos na etapa de revisão do processo de criação publicitária. A partir deste, constituímos o corpus de análise, num ir e vir entre a teoria e o objeto, mobilizando o dispositivo teórico-analítico da Análise do Discurso. Podemos dizer que o objeto analisado é bastante específico, e, até mesmo, contraditório, posto que a publicidade, em geral, trabalha com uma linguagem coloquial, enquanto a revisão de textos pode ser vista como uma tentativa de blindar a língua, torná-la perfeita e evitar os erros. No entanto, quando fazemos essa contradição trabalhar, percebemos algumas outras possibilidades de pensar a língua e o espaço de dizeres analisado. Assim, entendemos o espaço de dizeres da publicidade como um espaço de embate, no qual há uma relação hierárquica que fica marcada nos dizeres dos sujeitos que ocupam os lugares discursivos de redator, atendimento e revisor. Também percebemos o poder que o publicitário exerce sobre o trabalho do revisor, visto que é este quem aprova ou não as alterações textuais efetuadas pelo revisor de textos. Isso fica marcado, especialmente, nos dizeres sobre os limites do trabalho do revisor. A relação língua/revisão de textos também permeia as sequências discursivas analisadas. Nelas, observamos uma relação de repetibilidade na forma de pré-construídos: o revisor de textos é descrito como um sujeito que domina plenamente a língua portuguesa, um detentor dos conhecimentos gramaticais, uma vez que se toma a noção de língua pela de gramática. Assim, buscamos compreender de que forma esses pré-construídos se constituíram historicamente e que regiões do interdiscurso são mobilizadas para que intervenham como efeito de memória nos dizeres desses sujeitos. Por fim, analisamos o gesto autoral do revisor de textos da publicidade, observando a configuração histórica da noção de autoria, e percebendo que, a despeito da importância do revisor no processo, ele não deixa de ser visto como um sujeito de fora deste. No entanto, pelas análises, veremos que uma contradição se impõe em relação ao gesto de autoria do revisor de textos, fazendo com que este, ao mesmo tempo em que se percebe fora, seja visto como um parceiro na constituição desses discursos. / In this research, based on the theory of Discourse Analysis proposed by Michel Pêcheux, we analyze the way the discourses about the text reviewer function in the discursive space of advertising, considering an experimental corpus, which consists of interviews with subjects involved in the reviewing phase of the advertising creative process. Based on the experimental corpus, we composed the analytical one, going back and forth between theory and object, as we mobilized the theoretical-analytical device from Discourse Analysis. It is possible to say that the analyzed object is quite specific and even contradictory, considering that, in general, advertising works with colloquial language while text reviewing can be seen as an attempt to armor the language, making it perfect and free from mistakes. However, by putting this contradiction into motion, we notice some other possibilities to think the language and the discursive space here analyzed. Thus, we understand the discursive space of advertising as a conflicting one, in which there is an hierarchical relation marked on the discourse of the subjects who occupy the discursive places of advertising copywriter, manager account and reviewer. We also perceived the power that the publisher has over the work of the reviewer, since he is the one who approves or not the textual alterations made by the text reviewer. This is specially seen in the discourses about the limits of the reviewer’s work. The relation language/text revision also permeates the discursive sequences, where we observe a relation of repeatability in a pre-constructed form: the text reviewer is described as a subject who completely dominates the Portuguese language, the bearer of grammatical knowledge, since the language is taken by its grammatical aspect. Thus, we aim at comprehending how these pre-constructed elements were historically constituted and which regions of the interdiscourse are mobilized in order to intervene as memory effect in the saying of these subjects. Finally, we analyze the authorial gesture of the advertising text reviewer, observing the historical configuration of the notion of authorship, and perceiving that, despite of the importance of the reviewer in the process, he does not cease to be seen as an external subject in it. Nevertheless, considering the last analyses, we will see that a contradiction is imposed regarding the gesture of authorship of the text reviewer, who, at the same time, perceives himself as external, and is seen as a partner in the constitution of these discourses.
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Um olhar dial?gico sobre a atividade de revis?o de textos escritos: entrela?amento dizeres e fazeresOliveira, Risoleide Rosa Freire de 12 November 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-11-12 / This research deals with the activity of text revision. It aims at understanding the work of the text reviewer, taking into consideration the professional experiences of the subjects who work in the area. It s theoretical basis comes from Bakhtin Circle, mainly the concept of verbal interaction formulated from reflections on language used in different spheres of human activities, which implies the notions of discourse genres, alterity, as well as exotopy. The methodology follows the tradition of the qualitative and interpretative research. The data is composed of the statements of text reviewers both in handbooks and interviews, as well as of the description of the researcher s own experience as text reviewer. The results indicate that the revision activity needs to be orientated by a dialogical conception of language, which takes into consideration the interaction between the reviewer and the author, aiming the text finalization / Pesquisa sobre a atividade de revis?o de textos escritos com o prop?sito de compreender o trabalho do revisor, considerando para tanto as experi?ncias profissionais de sujeitos atuantes na ?rea. O estudo toma como fundamenta??o te?rica o conceito de intera??o socioverbal do C?rculo de Bakhtin, constru?do a partir de reflex?es acerca da linguagem utilizada em diversas esferas da atividade humana, o que implica as no??es de g?neros do discurso, alteridade, exotopia. A metodologia ? de natureza qualitativa e interpretativa, tendo sido os dados constitu?dos a partir dos dizeres de profissionais em manuais e entrevistas, al?m do relato de experi?ncia da pesquisadora no papel de revisora. A an?lise dos dados indica a necessidade de a atividade de revis?o ser subsidiada por uma concep??o diat?gica de linguagem e pela intera??o socioverbal entre revisor e autor, visando ao acabamento do texto
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"Quem mexeu no meu texto?" : língua, poder e autoria nos dizeres sobre o revisor de textos da publicidadeNoble, Debbie Mello January 2016 (has links)
Neste trabalho, ancorados na Análise do Discurso pêcheuxtiana, analisamos o funcionamento dos dizeres sobre o revisor de textos no espaço de dizeres da publicidade a partir de um corpus experimental, que consta de entrevistas com sujeitos envolvidos na etapa de revisão do processo de criação publicitária. A partir deste, constituímos o corpus de análise, num ir e vir entre a teoria e o objeto, mobilizando o dispositivo teórico-analítico da Análise do Discurso. Podemos dizer que o objeto analisado é bastante específico, e, até mesmo, contraditório, posto que a publicidade, em geral, trabalha com uma linguagem coloquial, enquanto a revisão de textos pode ser vista como uma tentativa de blindar a língua, torná-la perfeita e evitar os erros. No entanto, quando fazemos essa contradição trabalhar, percebemos algumas outras possibilidades de pensar a língua e o espaço de dizeres analisado. Assim, entendemos o espaço de dizeres da publicidade como um espaço de embate, no qual há uma relação hierárquica que fica marcada nos dizeres dos sujeitos que ocupam os lugares discursivos de redator, atendimento e revisor. Também percebemos o poder que o publicitário exerce sobre o trabalho do revisor, visto que é este quem aprova ou não as alterações textuais efetuadas pelo revisor de textos. Isso fica marcado, especialmente, nos dizeres sobre os limites do trabalho do revisor. A relação língua/revisão de textos também permeia as sequências discursivas analisadas. Nelas, observamos uma relação de repetibilidade na forma de pré-construídos: o revisor de textos é descrito como um sujeito que domina plenamente a língua portuguesa, um detentor dos conhecimentos gramaticais, uma vez que se toma a noção de língua pela de gramática. Assim, buscamos compreender de que forma esses pré-construídos se constituíram historicamente e que regiões do interdiscurso são mobilizadas para que intervenham como efeito de memória nos dizeres desses sujeitos. Por fim, analisamos o gesto autoral do revisor de textos da publicidade, observando a configuração histórica da noção de autoria, e percebendo que, a despeito da importância do revisor no processo, ele não deixa de ser visto como um sujeito de fora deste. No entanto, pelas análises, veremos que uma contradição se impõe em relação ao gesto de autoria do revisor de textos, fazendo com que este, ao mesmo tempo em que se percebe fora, seja visto como um parceiro na constituição desses discursos. / In this research, based on the theory of Discourse Analysis proposed by Michel Pêcheux, we analyze the way the discourses about the text reviewer function in the discursive space of advertising, considering an experimental corpus, which consists of interviews with subjects involved in the reviewing phase of the advertising creative process. Based on the experimental corpus, we composed the analytical one, going back and forth between theory and object, as we mobilized the theoretical-analytical device from Discourse Analysis. It is possible to say that the analyzed object is quite specific and even contradictory, considering that, in general, advertising works with colloquial language while text reviewing can be seen as an attempt to armor the language, making it perfect and free from mistakes. However, by putting this contradiction into motion, we notice some other possibilities to think the language and the discursive space here analyzed. Thus, we understand the discursive space of advertising as a conflicting one, in which there is an hierarchical relation marked on the discourse of the subjects who occupy the discursive places of advertising copywriter, manager account and reviewer. We also perceived the power that the publisher has over the work of the reviewer, since he is the one who approves or not the textual alterations made by the text reviewer. This is specially seen in the discourses about the limits of the reviewer’s work. The relation language/text revision also permeates the discursive sequences, where we observe a relation of repeatability in a pre-constructed form: the text reviewer is described as a subject who completely dominates the Portuguese language, the bearer of grammatical knowledge, since the language is taken by its grammatical aspect. Thus, we aim at comprehending how these pre-constructed elements were historically constituted and which regions of the interdiscourse are mobilized in order to intervene as memory effect in the saying of these subjects. Finally, we analyze the authorial gesture of the advertising text reviewer, observing the historical configuration of the notion of authorship, and perceiving that, despite of the importance of the reviewer in the process, he does not cease to be seen as an external subject in it. Nevertheless, considering the last analyses, we will see that a contradiction is imposed regarding the gesture of authorship of the text reviewer, who, at the same time, perceives himself as external, and is seen as a partner in the constitution of these discourses.
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Como e por que revisar textos no ensino fundamental I? Ou: ensinando a ler criticamente, ensina-se a tomar as rédeas da escrita / How and why to revise texts in eementary school I? Or: teaching to read critically, it is taught to take the reins of writingDeise Nancy Urias de Morais 12 August 2016 (has links)
O presente estudo se inscreve na corrente de pesquisas sobre o ensino escolar da escrita, concebendo-a (a escrita) como trabalho humano, meio de ação, interação e constituição de sujeitos sociais e, ainda, como possibilidade de insurreição social. Compreendendo a escrita dessa forma, e assumindo que a escola pode ensinar a escrever com eficiência, defendo que um dos caminhos possíveis para esse ensino deve estar pautado no trabalho com diferentes estratégias de revisão textual, desde o Ensino Fundamental I. A revisão aqui é concebida como um tipo específico de leitura crítica. As elaborações teórico-metodológicas estão apresentadas da seguinte forma: a) inicialmente, marco minha posição em relação ao ensino de escrita nas escolas públicas, porque é esse o meu lugar de fala; b) apresento um panorama das pesquisas brasileiras sobre revisão de textos no Ensino Fundamental I; c) apresento o referencial teórico que sustenta este estudo: i) concepções de sujeito, língua e linguagem ancoradas no sociointeracionismo, baseando-me em Bakhtin (2009, 2011), Geraldi (1991, 1996, 2006, 2009, 2013), Koch (2006), Franchi (1977); ii) concepção de escrita como trabalho humano, baseandome no conceito marxista de trabalho (Marx, 2013), corroborado por Antunes (2013), e nos pressupostos do trabalho de escrever, tal como defendido por Franchi (1977) e Geraldi (2013), iii) diferenciação entre os termos correção, revisão e reescrita, enfatizando os motivos que me levam a adotar o termo revisão neste estudo, e delineando teoricamente a revisão como um tipo específico de leitura crítica (Lipman, 2001) e como possibilidade de trabalho metacognitivo (Marcuschi, 2007; Matêncio, 1994; Silva & Melo, 2007); v) ensaio sobre como, quando e por que ensinar revisão de textos a alunos de Ensino Fundamental I; d) apresento uma investigação sobre as possibilidades de ensinar a escrever no Ensino Fundamental I, considerando a revisão de textos como parte do processo de escrever. Para isso, trago textos produzidos por alunos de 3º, 4º e 5º anos do Ensino Fundamental, em que quatro estratégias de revisão foram utilizadas, com o intuito de permitir aos alunos formas variadas de relação com a escrita (a sua e a de terceiros). e) Por último, analiso alguns textos que ilustram o que estou chamando de tomada da escrita pelos sujeitos, ou seja, escritas em que se percebe a presença de um sujeito que comunica, com alguma singularidade utilizando a escrita (Possenti, 2002, 2013). Metodologicamente, elegi, para a elaboração/organização deste trabalho, os pressupostos da pesquisa-ação (Thiollent, 1998). Como a coleta dos textos analisados se deu de forma naturalística, adoto como metodologia de análise o paradigma indiciário, proposto por Ginzburg (1989, 2002) e utilizado por Abaurre; Fiad e Sabinson (1997), Abaurre et al. (1995) e Possenti (2002) na análise de escritas escolares. Os textos selecionados e apresentados neste estudo serviram a dois propósitos: o de ilustrar as estratégias de revisão utilizadas pelos alunos, e defendidas aqui como meios de ensinar a escrever, e o de ilustrar indícios que indicam a tomada da escrita pelos alunos. A análise dos textos permite defender a revisão de textos como estratégia eficiente para o ensino da escrita, desde que a produção de textos seja tomada como resposta a objetivos comunicativos socialmente situados. Neste estudo, defendo que assumir um ensino que leve nossos alunos a tomarem a escrita para si é um ato de coragem frente a uma prova de fogo. Trata-se da coragem de trabalhar para que a escrita seja, para os sujeitos incididos por ela, uma possibilidade de incidir sobre o mundo, uma possibilidade de tomar as rédeas da História. / This study is inscribed in the research field of teaching of writing in schools, understanding writing as a human work, as a means of action, interaction and constitution of the social subjects, and, also, as a possibility of social uprising. Having this understanding of writing and of the school as being able to teach it efficiently, it proposes that one of the possible paths for this teaching should be based on the development of different strategies of text revision from the first years of basic school. Revision is here conceived as a specific kind of critical reading. The theoretical-methodological elaboration are presented as follows: a) firstly, I affirm my position regarding the teaching of writing in public schools, as this is the place from which I socially speak; b) secondly, I introduce the field of Brazilian research on text revision in the early years of basic education; c) I present the theories that underlie this study: i) concepts of subject and language, anchored in sociointeracionismo, based on Bakhtin (2009, 2011), Geraldi (1991, 1996, 2006, 2009, 2013), Koch (2006), Franchi (1977); ii) concept of writing as work, my basis is the Marxist concept of work (Marx, 2013), corroborated by Antunes (2013), and the assumptions about work proposed by Franchi (1977) and Geraldi (2013); iii) differentiation between the terms correction, revision and rewriting, emphasizing the reasons that lead me to adopt the term review in this study, and theoretically outlining the review as a specific type of critical reading (Lipman, 2001) and as a possibility to work metacognitive (Marcuschi, 2007; Matêncio, 1994; Silva & Melo, 2007) ; v) essay about how, when and why to teach proofreading the students of elementary school; d) present a research on the possibilities of teaching writing in elementary school, considering the revision of texts as part of the process of writing. For this, bring texts produced by students of 3rd , 4th and 5th years of elementary school, in which four review strategies were used, in order to allow students to various forms of relationship with writing (his and with the others). e) Finally, analyze some texts that indicated the appropriation of their own writing by students (Possenti, 2002, 2013). For the construction of this investigation, I describe the procedures used for the teaching of writing to a group of the methodological assumptions adopted by me for the development/organization of this study were those of the action research as proposed by Thiollent (1998). As the data collection of the analyzed texts happened in a naturalistic design, I adopted the evidentiary paradigm of analysis as proposed by Ginzburg (1986) and used by Abaurre; Sabinson and Fiad (1997), Abaurre et al. (1995) and Possenti (2002) in the analyses of school writing. The selected texts shown in the study served two purposes: illustrating the revision strategies used by students and defended here as means of teaching how to write, and illustrating the traces that indicated the appropriation of their own writing by students. The analyses of the texts allow us to support text revision as an efficient strategy for the teaching of writing. In this study, I propose that taking on a teaching that guides our students to the appropriation of their own writing is in itself an act of courage when facing this difficult task. That courage of working so that writing is, for the subjects touched by it, a possibility of acting upon the world, a possibility of taking the reins of history.
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Como e por que revisar textos no ensino fundamental I? Ou: ensinando a ler criticamente, ensina-se a tomar as rédeas da escrita / How and why to revise texts in eementary school I? Or: teaching to read critically, it is taught to take the reins of writingMorais, Deise Nancy Urias de 12 August 2016 (has links)
O presente estudo se inscreve na corrente de pesquisas sobre o ensino escolar da escrita, concebendo-a (a escrita) como trabalho humano, meio de ação, interação e constituição de sujeitos sociais e, ainda, como possibilidade de insurreição social. Compreendendo a escrita dessa forma, e assumindo que a escola pode ensinar a escrever com eficiência, defendo que um dos caminhos possíveis para esse ensino deve estar pautado no trabalho com diferentes estratégias de revisão textual, desde o Ensino Fundamental I. A revisão aqui é concebida como um tipo específico de leitura crítica. As elaborações teórico-metodológicas estão apresentadas da seguinte forma: a) inicialmente, marco minha posição em relação ao ensino de escrita nas escolas públicas, porque é esse o meu lugar de fala; b) apresento um panorama das pesquisas brasileiras sobre revisão de textos no Ensino Fundamental I; c) apresento o referencial teórico que sustenta este estudo: i) concepções de sujeito, língua e linguagem ancoradas no sociointeracionismo, baseando-me em Bakhtin (2009, 2011), Geraldi (1991, 1996, 2006, 2009, 2013), Koch (2006), Franchi (1977); ii) concepção de escrita como trabalho humano, baseandome no conceito marxista de trabalho (Marx, 2013), corroborado por Antunes (2013), e nos pressupostos do trabalho de escrever, tal como defendido por Franchi (1977) e Geraldi (2013), iii) diferenciação entre os termos correção, revisão e reescrita, enfatizando os motivos que me levam a adotar o termo revisão neste estudo, e delineando teoricamente a revisão como um tipo específico de leitura crítica (Lipman, 2001) e como possibilidade de trabalho metacognitivo (Marcuschi, 2007; Matêncio, 1994; Silva & Melo, 2007); v) ensaio sobre como, quando e por que ensinar revisão de textos a alunos de Ensino Fundamental I; d) apresento uma investigação sobre as possibilidades de ensinar a escrever no Ensino Fundamental I, considerando a revisão de textos como parte do processo de escrever. Para isso, trago textos produzidos por alunos de 3º, 4º e 5º anos do Ensino Fundamental, em que quatro estratégias de revisão foram utilizadas, com o intuito de permitir aos alunos formas variadas de relação com a escrita (a sua e a de terceiros). e) Por último, analiso alguns textos que ilustram o que estou chamando de tomada da escrita pelos sujeitos, ou seja, escritas em que se percebe a presença de um sujeito que comunica, com alguma singularidade utilizando a escrita (Possenti, 2002, 2013). Metodologicamente, elegi, para a elaboração/organização deste trabalho, os pressupostos da pesquisa-ação (Thiollent, 1998). Como a coleta dos textos analisados se deu de forma naturalística, adoto como metodologia de análise o paradigma indiciário, proposto por Ginzburg (1989, 2002) e utilizado por Abaurre; Fiad e Sabinson (1997), Abaurre et al. (1995) e Possenti (2002) na análise de escritas escolares. Os textos selecionados e apresentados neste estudo serviram a dois propósitos: o de ilustrar as estratégias de revisão utilizadas pelos alunos, e defendidas aqui como meios de ensinar a escrever, e o de ilustrar indícios que indicam a tomada da escrita pelos alunos. A análise dos textos permite defender a revisão de textos como estratégia eficiente para o ensino da escrita, desde que a produção de textos seja tomada como resposta a objetivos comunicativos socialmente situados. Neste estudo, defendo que assumir um ensino que leve nossos alunos a tomarem a escrita para si é um ato de coragem frente a uma prova de fogo. Trata-se da coragem de trabalhar para que a escrita seja, para os sujeitos incididos por ela, uma possibilidade de incidir sobre o mundo, uma possibilidade de tomar as rédeas da História. / This study is inscribed in the research field of teaching of writing in schools, understanding writing as a human work, as a means of action, interaction and constitution of the social subjects, and, also, as a possibility of social uprising. Having this understanding of writing and of the school as being able to teach it efficiently, it proposes that one of the possible paths for this teaching should be based on the development of different strategies of text revision from the first years of basic school. Revision is here conceived as a specific kind of critical reading. The theoretical-methodological elaboration are presented as follows: a) firstly, I affirm my position regarding the teaching of writing in public schools, as this is the place from which I socially speak; b) secondly, I introduce the field of Brazilian research on text revision in the early years of basic education; c) I present the theories that underlie this study: i) concepts of subject and language, anchored in sociointeracionismo, based on Bakhtin (2009, 2011), Geraldi (1991, 1996, 2006, 2009, 2013), Koch (2006), Franchi (1977); ii) concept of writing as work, my basis is the Marxist concept of work (Marx, 2013), corroborated by Antunes (2013), and the assumptions about work proposed by Franchi (1977) and Geraldi (2013); iii) differentiation between the terms correction, revision and rewriting, emphasizing the reasons that lead me to adopt the term review in this study, and theoretically outlining the review as a specific type of critical reading (Lipman, 2001) and as a possibility to work metacognitive (Marcuschi, 2007; Matêncio, 1994; Silva & Melo, 2007) ; v) essay about how, when and why to teach proofreading the students of elementary school; d) present a research on the possibilities of teaching writing in elementary school, considering the revision of texts as part of the process of writing. For this, bring texts produced by students of 3rd , 4th and 5th years of elementary school, in which four review strategies were used, in order to allow students to various forms of relationship with writing (his and with the others). e) Finally, analyze some texts that indicated the appropriation of their own writing by students (Possenti, 2002, 2013). For the construction of this investigation, I describe the procedures used for the teaching of writing to a group of the methodological assumptions adopted by me for the development/organization of this study were those of the action research as proposed by Thiollent (1998). As the data collection of the analyzed texts happened in a naturalistic design, I adopted the evidentiary paradigm of analysis as proposed by Ginzburg (1986) and used by Abaurre; Sabinson and Fiad (1997), Abaurre et al. (1995) and Possenti (2002) in the analyses of school writing. The selected texts shown in the study served two purposes: illustrating the revision strategies used by students and defended here as means of teaching how to write, and illustrating the traces that indicated the appropriation of their own writing by students. The analyses of the texts allow us to support text revision as an efficient strategy for the teaching of writing. In this study, I propose that taking on a teaching that guides our students to the appropriation of their own writing is in itself an act of courage when facing this difficult task. That courage of working so that writing is, for the subjects touched by it, a possibility of acting upon the world, a possibility of taking the reins of history.
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Dynamiques interactives dans le cadre d'activités de révision collaborative assistée par ordinateur / Dynamics of Interaction in Computer Assisted Collaborative Written Composition RevisionDurel, Patrick 15 December 2014 (has links)
L'objet de la présente étude est un dispositif didactique mis en œuvre avec des étudiants anglophones en français langue étrangère, dans une université australienne. Elle examine l'impact que peuvent avoir l'aspect instrumenté et l'aspect collaboratif lors d'un travail de révision collaborative assistée par ordinateur. Elle envisage également en quoi une telle activité peut être vectrice d'apprentissage. Le corpus analysé se compose de cinq sessions de travail enregistrées (actions d'écran) et transcrites. Ayant conceptualisé cette activité comme une succession de résolutions de problème, nous avons retenu la séquence de résolution de problème comme unité d'analyse. La méthodologie retenue est hybride. Elle fait appel à l'analyse qualitative de certaines séquences et à une analyse quantitative s'appuyant sur les questionnements d'une base de données construite à partir d'une typologie définissant les paramètres propres aux séquences observées. Nous montrons comment les dynamiques interactives reposent sur l'élaboration d'un espace commun de résolution impliquant une négociation tripartite entre scripteur, co-réviseur et Correcteur. L'activité des partenaires oscille entre deux pôles. Le premier consiste à traiter les uns après les autres les soulignements parsemant le texte, les opérations cognitives sous-jacentes étant alors intimement liées aux aspects instrumentés. Le deuxième pôle consiste à relire le texte en dehors de ce que signale le logiciel et à porter son attention sur les questions de formulation, de syntaxe, de cohérence et de cohésion. La dynamique d'une session résulte de la distribution et de la prégnance de phénomènes appartenant à ces deux axes, la capacité des signalements du Correcteur à circonscrire l'activité de révision et les processus de relecture dépendant en partie du degré d'expertise rédactionnelle des partenaires. Certains signalements et propositions du Correcteur sont générateurs de débats, d'interrogations et d'échanges de point de vue, ce qui permet aux membres des dyades de mobiliser certaines connaissances, potentiellement de les affiner, voire d'en acquérir d'autres. Les partenaires à travers l'aspect collaboratif se trouvent également exposés à de nouvelles façons de gérer l'activité, d'utiliser les divers outils à leur disposition et de ce sur quoi peut se porter l'attention lors d'un travail de révision. Autant de phénomènes qui relèvent de ce que nous avons appelé la régulation assistée, laquelle semble emblématique du potentiel acquisitionnel de ce type d'activité. / The study examines the impact of both the collaborative and instrumented dimensions in a revision task where students, native speakers of English from an Australian university, were asked to revise a text they had written. The students were asked to work on an electronic version of their text with the help of a partner, a grammar assistant software, and an electronic bilingual dictionary. The study also examines whether such an activity can be conducive to learning and improve revision skills. Each of the five sessions' screen action was recorded as well as the partners' interactions which were subsequently transcribed. The revision activity in these sessions was conceptualised as a series of problem resolution sequences, the concept of problem resolution sequence chosen as the basic unit of analysis. A hybrid methodology was followed, using both quantitative and qualitative analysis. Certain sequences were analysed in details while the quantitative approach relied on the questioning of a data base built using parameters defining characteristics of resolution sequences. We show how for each sequence a joint problem space is created as the result of negotiations between writer, co-revisor and grammar assistant software input. The revision activities observed follow two distinct trends. On the one hand, students' attention focusses on items the assistant software has underlined on the text. In this case, underlying cognitive processes are intricately linked with the instrumented aspect of the activity. On the other, rereading and revision strategies focus on formulation of ideas, sentence construction, eliminating redundant information, cohesion and coherence issues. Distribution of revision processes along these two axis determines a session dynamics, the capacity of the grammar assistant to overall determine revision processes depending to a certain extent on the level of expertise of the partners. In some sequences, grammar assistant's underlines or explanations generate debates and questions among partners who are necessarily drawn to evaluate the assistant's assessment, express their opinion and argue their case. They thus mobilise grammatical knowledge, potentially refine it, or acquire new rules. The collaborative aspect of the activity also allows partners to be exposed to new revision strategies as well as new ways to use the various software tools at their disposal when attempting to solve problems. Their views on what revising a text means may change in the process. All these phenomena pertain to what we have described as assisted regulation procedures and as such seem to point to the learning and teaching to revise potential of such an activity.
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