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Reforma agrária e educação no campo : as contradições do Pronera em Alagoas (1998-2008)

Santos, Raqueline da Silva 30 September 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This master thesis aims to discuss agrarian reform and Countryside Education, analyzing the development of the National Program of Education in Agrarian Reform (Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária - PRONERA) in Alagoas on the period between 1998 and 2008. This study intends to show that PRONERA´s development in Alagoas diverged from the proposal of education discussed in For a Countryside Education movement, which conceives education taking into consideration the peasant way of life. Considering the fight for the land of the socioterritorial movements in pursuit of acceptance of the right to an education conceived based upon the peasantry´s reality, we discuss the movement´s actions and political strategies in the fight for the rights that behoove them. Manifestations and occupancies are necessary acts to press the government to effectuate the land expropriation and to financiate programs that attend the necessities of the territories already conquered. These territories materialized in the settlements have to be considered as a reterritotialization process of the peasantry in the countryside. Thus, it is the fight for land, education and for technical assistance that raise possibilities to the peasantry to reaffirm itself as a class. It is in this class conflict the socioterriorial movements have discussed Countryside Education, considered as an education with ideological, political, cultural and social qualities. This fight is historic and has been discussed constantly due to land reform is a social problem as education is, because both extend in the history and have influenced life in society as a whole. The first problem is structured based upon the fight against the high concentration of land ownership that centralizes the power in the hands of a small Brazilian elite. This centralization generates social and economic inequality and stimulates a high degree of expansion of poverty in favor of an economic expansion. The second one is initially restricted to a human formation of the dominant class that, along the history, allows education be extended to workers´ class based on their own interests. The methodology that permeated this study is based on literature review and documentary research: reports, processes and covenants that explain PRONERA´s development and its partnerships. The analysis of the program and of the invested resources and the interview done with people involved were essencial steps to learn about the processes that constituted PRONERA in Alagoas. In the debate over land reform and Countryside Education we have an intense fight for the rights to land and education based on the peasantry´s reality. To analyze this debate, we based our study in two paradigms: Paradigm of the Agrarian Question and Paradigm of the Agrarian Capitalism. These paradigms explain agrarian question under two different perspectives that rearrange the peasantry´s role in the countryside. Considering this theoretical reference, we analyze the fight for Countryside Education, the PRONERA construction and its contradictions in Alagoas state. In these conflict territories between capital and peasantry we investigate the social relations that undertake the debate in question. / Esta dissertação tem como objetivo discutir a Reforma Agrária e a Educação do Campo, tendo como recorte analítico o desenvolvimento do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (PRONERA), em Alagoas, no período de 1998 a 2008. Este estudo procura mostrar que o desenvolvimento do PRONERA em Alagoas divergiu da proposta de educação discutida no movimento Por Uma Educação do Campo, que pensa a educação levando em consideração o modo de vida camponês. Considerando a luta pela terra dos movimentos socioterritoriais na busca do reconhecimento do direito a uma educação pensada a partir da realidade camponesa, discutimos as ações e estratégias políticas dos movimentos na luta pelos direitos que lhes cabem. São as manifestações e as ocupações os atos necessários para pressionar o governo a realizar a desapropriação de terras e financiar programas que atendam as necessidades dos territórios camponeses já conquistados. Esses territórios materializados nos assentamentos devem ser considerados como o processo de reterritorialização do campesinato no campo. Dessa forma, é a luta pela terra, por educação, por assistência técnica que dão possibilidades do campesinato se reafirmar enquanto classe. É nessa luta de classes que os movimentos socioterritoriais têm discutido a Educação do Campo, considerada como uma educação de caráter ideológico, político, cultural e social. Essa luta é histórica e vem sendo discutida constantemente por ser a Reforma Agrária um problema social assim como é a educação, pois ambas se estendem na história desse país influenciando a vida da sociedade como um todo. A primeira problemática se estrutura a partir da luta contra uma alta concentração de terras que centraliza o poder nas mãos de uma pequena elite brasileira, essa centralização é geradora de uma desigualdade socioeconômica, que provoca um alto grau da expansão da pobreza em favor de uma expansão econômica; e a segunda se restringe, inicialmente, à formação humana da classe dominante, que ao longo da história permitiu que a educação seja estendida a classe trabalhadora a partir dos seus interesses. A metodologia que permeou nosso estudo se baseou em revisão bibliográfica e documental: relatórios, processos e convênios que explicam as parcerias e o desenvolvimento do PRONERA. A análise do programa, dos recursos investidos e a realização das entrevistas com os sujeitos envolvidos foram etapas essenciais para conhecermos os processos que constituíram o PRONERA em Alagoas. No debate entre a Reforma Agrária e a Educação do Campo temos uma forte luta pelo direito a terra e a educação pautada na realidade camponesa. Para analisarmos esse debate, baseamos nosso estudo em dois paradigmas: o paradigma da questão agrária e o paradigma do capitalismo agrário. Esses paradigmas explicam a questão agrária sob duas perspectivas distintas que reconfiguram o papel do campesinato no campo. Neste marco teórico analisamos a luta pela Educação do Campo, a construção do PRONERA e suas contradições no estado de Alagoas. São nesses territórios de conflitos entre o capital e o campesinato que adentramos na relação social que empreende o debate em questão.
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Serviço social e questão agrária: possibilidades e desafios contemporâneos ao exercício profissional do assistente social

Ferreira, Luzia Amélia 29 May 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-01-04T18:01:21Z No. of bitstreams: 1 luziaameliaferreira.pdf: 2515538 bytes, checksum: 4fd71d629d37a1fb483d5eeb104e6812 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-01-25T16:04:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 luziaameliaferreira.pdf: 2515538 bytes, checksum: 4fd71d629d37a1fb483d5eeb104e6812 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-25T16:04:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 luziaameliaferreira.pdf: 2515538 bytes, checksum: 4fd71d629d37a1fb483d5eeb104e6812 (MD5) Previous issue date: 2015-05-29 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O debate sobre a relação entre Serviço Social e questão agrária é algo desafiador para a profissão no Brasil. Referenciados pela análise de autores do Serviço Social, podemos dizer que a relação entre esta profissão e a questão agrária tem pouca expressão no âmbito da formação e do exercício profissional, o que representa um desafio, visto que há pouca literatura específica produzida pelos estudiosos da área, o que o torna um tema com pouca expressividade na produção acadêmica do Serviço Social. Sendo assim, nosso objetivo geral neste trabalho foi aprofundar o debate acerca do Serviço Social, compreendendo a questão agrária como particularidade da questão social no capitalismo contemporâneo a partir da análise dos trabalhos apresentados nos Congressos Brasileiro de Assistentes Sociais (CBAS) e nos Encontros Nacional de Pesquisadores em Serviço Social (ENPESS) realizados nos anos de 2004 a 2014 e das contribuições apresentadas por alguns profissionais que estão atuando ou já atuaram nesta área nos últimos 5 anos. A partir deste contexto geral, especificou-se o estudo da relação entre a questão agrária e o Serviço Social por meio da interface com a questão social; evidenciou-se o espaço agrário como campo potencial de inserção do assistente social e percebeu-se como os assistentes sociais que atuam na questão agrária, significam e valorizam seu exercício profissional. Esta dissertação, portanto, se destinará a apresentar elementos iniciais da relação estabelecida entre questão agrária, questão social e Serviço Social e as determinantes acerca do exercício profissional do assistente social na contemporaneidade. / The debate about the relationship between social work and agrarian question is something challenging for the profession in Brazil. Referenced by the authors of the analysis of Social Work, we can say that the relationship between the profession and the agrarian question has little expression in professional training and practice, which is a challenge, since there is little specific literature produced by specialists, making it a theme with little expression in the academic production of Social Work. Thus, our overall aim of this study was to deepen the debate about the Social Work, comprising the agrarian question as a particularity of the social question in contemporary capitalism, based on the analysis of studies presented at Congressos Brasileiro de Assistentes Sociais - CBAS and Encontros Nacional de Pesquisadores em Serviço Social – ENPESS conducted in the years from 2004 to 2014 and the contributions presented by some professionals who are working or have worked in this field over the last five years.From this general framework, was specified the study of the relationship between the agrarian question and Social Work through the interface with the social question; showed up the agrarian space as a potential field for insertion of the social worker and it was realized how social workers who work with the agrarian question, mean and value their professional practice. This dissertation therefore will be dedicated to present the initial elements of the relationship between agrarian question, social question and social work and determinants regarding the professional practice of social workers nowadays.
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A INVERNADA PAIOL DE TELHA E A NOVA LEGISLAÇÃO QUILOMBOLA (1975-2015)

Cararo, Adriana Ribas Adriano 29 August 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T14:49:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Adriana R A Cararo.pdf: 2592961 bytes, checksum: 333a7a523e628bcfb0cede0bd365f0a1 (MD5) Previous issue date: 2016-08-29 / ABSTRACT: The Wintering Armory Quilombola community of Tile was founded in 1868, when the Group of thirteen freed slaves took over the land area of Wintering Armory of tile, located in the municipality of Reserva do Iguaçu, Paraná, left in inheritance to the same, by his former mistress, Balbina Francisca de Siqueira, as testament dating from 1860. Currently the community is composed of about 350 families, which are divided into four nuclei (Guarapuava, pinion, Settlement and Embankment), waiting for the completion of the process of titling their territory, initiated in 2005, Is by the INCRA. Since they had to leave their land in 1975, the community sought to retrieve them, promoting several lawsuits, without, however, succeed. The last alternative fetched then, like so many other Rural Black Communities, fighting to be recognised, respected and kept the areas that traditionally occupy, went to fitness for existing legislation. Article 68 ADCT, included in the Federal Constitution of 1988, after mobilization of the black movement, ensures permanent land titling that are occupying the remaining Quilombo Communities calls. After signing the Decree 4,887/2003, communities such as the Wintering Armory of tile that were no longer in their land, have been given the right to have them in physical form, using the principle of attribution. In this way, this work aims to show the importance the quilombola legislation, principally the Decree 4,887, has for these black rural communities, which for years struggling to get possession of the Earth. / A Comunidade Quilombola Invernada Paiol de Telha foi constituída em 1868, quando o grupo de treze escravos libertos assumiu a área de terra da Invernada Paiol de Telha, localizada atualmente no município de Reserva do Iguaçu, Paraná, deixada em herança para os mesmos, pela sua antiga senhora, Balbina Francisca de Siqueira, conforme testamento datado de 1860. Atualmente a Comunidade é composta por cerca de trezentas e cinquenta famílias, que estão distribuídas em quatro núcleos (Guarapuava, Pinhão, Assentamento e Barranco), a espera da conclusão do processo de titulação do seu Território Quilombola, iniciado em 2005, junto ao INCRA. Desde que tiveram de sair das suas terras em 1975, a Comunidade procurou reavê-las, promovendo diversas ações judiciais, sem, no entanto, obterem êxito. A última alternativa buscada então, a exemplo de tantas outras Comunidades Rurais Negras, que lutam para terem reconhecidas, respeitadas e tituladas as áreas que tradicionalmente ocupam, foi à adequação a Legislação vigente. O Artigo 68 ADCT, incluído na Constituição Federal de 1988, após mobilização do Movimento Negro, garante a titulação definitiva das terras que estejam ocupando as chamadas Comunidades Remanescentes de Quilombo. Após a assinatura do Decreto 4.887/2003, comunidades como a Invernada Paiol de Telha que não estavam mais em suas terras, passaram a ter o direito de tê-las tituladas, utilizando-se do principio da auto atribuição. Deste modo, este trabalho objetiva mostrar a importância que a legislação quilombola, principalmente o Decreto 4.887, tem para essas comunidades rurais negras, que há anos lutam para conseguir a posse da terra.
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Cultivar e resistir : duas experiências de organização camponesa em comparação : a cooperativa brasileira Copava e a associação italiana / Cultivate and resist : two peasant organization experiences compared: the Brazilian cooperative Copava and the Italian association Campi Aperti

Schembri, Elena, 1983- 07 December 2018 (has links)
Orientador: Andréia Galvão / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-12-07T17:47:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Schembri_Elena_M.pdf: 2426969 bytes, checksum: 4919eed98a6c166ce73deb8fbae659e9 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: As teses sobre o desaparecimento do campesinato se revelaram incorrectas embora seja necessário afirmar que a ofensiva neo-liberal, os tratados de livre comércio e as imposições de algumas empresas multinacionais com a cumplicidade dos governos, hoje, certamente, afetam com maior profundidade a produção agrícola e as comunidades rurais de todas as partes do mundo, impondo um único modelo ao qual é muitas vezes difícil escapar. As respostas dos camponeses a estes tipos de problemas é a organização que pode acontecer de maneira similar e diferente ao mesmo tempo. A análise de duas experiências de resistências camponesas em países distintos, a cooperativa brasileira Copava e a associação italiana Campi Aperti, pode ajudar na compreensão dos tipos de problemas específicos de cada realidade política, econômica e social, enquanto oferece uma visão sobre as consequiências da mundialização em curso. O 1995, ano de fundação da Organização Mundial do Comércio (OMC), marca uma data fundamental, com a liberalização do comércio dos produtos agrícolas. A análise do desenvolvimento do agronegócio no Brasil, particularmente ápos a crise europeia de 2008 que viu muitos investidores transferir seus capitais na América Latina, e a terceira crise agrícola que afeta a Europa, junto com o contexto histórico e político, ajudarão na compreensão das dinâmicas empreendidas pela Copava e por Campi Aperti que lidam com as mudanças do contexto no qual agem. Agroecológia, agricultura biológica, reforma agrária popular proposta pelo Mst e economia solidária, serão os temas conclusivos que ajudarão entender qual é o projeto levado para frente por essas duas organizações para responder ao lema "Um outro mundo é possível?" / Abstract: The thesis about the disappearance of the peasantry proved incorrect although we must say that the neo-liberal offensive, the free trade agreements and the charges of some multinational companies with the complicity of governments, today certainly affect more depth agricultural production and rural communities in all parts of the world, imposing a single model that is often difficult to escape. The responses of farmers to these types of problems is the organization that can happen in a similar way and different at the same time. The analysis of two experiences of peasant resistance in different countries, the Brazilian cooperative Copava and the Italian association Campi Aperti, can help in understanding the types of problems specific to each political, economic and social, while providing an insight into the globalization of consequiências ongoing. The 1995 founding year of the World Trade Organization (WTO), marks a key date, with the liberalization of trade in agricultural products. The development of agribusiness in Brazil, particularly after the European crisis of 2008 that saw many investors transfer their capital in Latin America, and the third agricultural crisis affecting Europe, along with the historical and political context, will help in understanding the dynamics undertaken by Copava and Campi Aperti dealing with the context of changes in which they act. Agroecology, organic farming, popular agrarian reform proposed by Mst and solidarity economy, will be the conclusive issues that will help understand what the project brought forward by these two organizations to respond to the slogan "Another world is possible?" / Mestrado / Ciencia Politica / Mestra em Ciência Política
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As novas ruralidades no debate paradigmático: estudo de caso sobre os neo-rurais em Juquitiba, São Paulo / The new ruralities in the paradigmatic debate: a case study on the neo-rural in Juquitiba, São Paulo

Pafunda, Rosana Akemi [UNESP] 18 March 2016 (has links)
Submitted by ROSANA AKEMI PAFUNDA null (akemi.jp@gmail.com) on 2017-02-07T02:12:54Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO FINAL.pdf: 5122601 bytes, checksum: 6beaeb1b8ae96e3ca65800b184958c61 (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2017-02-09T18:24:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 pafunda_ra_me_ippri.pdf: 5122601 bytes, checksum: 6beaeb1b8ae96e3ca65800b184958c61 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-09T18:24:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 pafunda_ra_me_ippri.pdf: 5122601 bytes, checksum: 6beaeb1b8ae96e3ca65800b184958c61 (MD5) Previous issue date: 2016-03-18 / Em diálogo com os paradigmas da questão agrária e do capitalismo agrário o presente trabalho procurou analisar a migração do meio urbano para o rural conhecido como fenômeno neo-rural ou novo rural que culminou na formação da Cooperativa dos Produtores Rurais de Juquitiba e Região (COOPJUQUI). Trabalhadores urbanos, alguns com raízes no campo, pois seus pais ou avós eram camponeses, mas, sobretudo, pessoas sem qualquer vínculo com o meio rural, isto é, que nasceram e viveram em grandes cidades, tem migrado para o campo com o objetivo buscar a satisfação pessoal e a qualidade de vida não proporcionada pelo espaço urbano. A vontade de viver com tranquilidade, de se reencontrarem consigo mesmos e com o outro, além do anseio por controlar o próprio tempo, tem motivado muitos habitantes citadinos a abandonar o meio urbano e suas profissões na cidade para trabalhar no campo em sintonia com a natureza como agricultores familiares. Estes novos rurais ou neo-rurais vem ocupando uma pequena área do Vale do Ribeira. Neste contexto, investigou-se como o processo vislumbrado na Europa, sobretudo a partir dos anos 80, tem se desenvolvido em Juquitiba, município com a maior área de Mata Atlântica preservada da Região Metropolitana de São Paulo. A metodologia empregada na pesquisa foi, sobretudo, empírica, associada ao levantamento de dados e bibliografias. Na realização da pesquisa de campo foram entrevistados 11 neo-rurais que se dedicam à fungicultura, uma das sete cadeias produtivas da cooperativa e a que compreende a maior parcela de seus cooperados. Inicialmente, o trabalho se ateve a contextualizar a região a partir de suas características geofísicas e históricas. Relacionando os relatos dos entrevistados com as referências bibliográficas analisou-se como as noções de pluriatividade e de multifuncionalidade da agricultura estão presentes nas práticas dos neo-rurais e resgatam a essencialidade da atividade agrícola enquanto modo de vida para o campesinato perfazendo, por conseguinte, as novas ruralidades. As etapas no modo de produzir o cogumelo também são descritas, pois se reconhece o processo de transição agroecológica. A conclusão deste trabalho é a de que os neo-rurais se posicionam em ambos os paradigmas. Filiam-se ao PCA na medida em que atendem a um nicho de mercado que os integra à agricultura empresarial. Por outro lado, se afastam da agricultura capitalista porque não se organizam a partir do trabalho assalariado. Compartilham do PQA, pois a estrutura produtiva é sustentada fundamentalmente pela família. / In dialogue with the paradigms of the agrarian question and the agrarian capitalism this study was to analyze the migration from urban to rural known as neo-rural or new rural phenomenon that culminated in the formation of the Cooperativa dos Produtores Rurais de Juquitiba e Região (COOPJUQUI). Urban workers, some with roots in the field, because their parents or grandparents were farmers, but above all people without any link with the countryside, that is, who were born and lived in large cities, have migrated to the country in order to seek personal satisfaction and quality of life is provided by the urban space. The desire to live in peace, to rediscover themselves and with each other, beyond the desire to control time itself, has motivated many inhabitants townspeople to leave the urban and their professions in the city to work in the field in tune with nature as farmers. These new rural or neo-rural is occupying a small area of the Vale do Ribeira. In this context, we investigated how the envisaged process in Europe, especially since the 80s, has been developed in Juquitiba, municipality with the largest Atlantic Forest preserved area of Greater São Paulo. The methodology used in the research was mainly empirical, associated with data collection and bibliographies. In conducting the field survey respondents were 11 neo-rural engaged in fungicultura, one of the seven production chains of the cooperative and comprising the largest share of its members. Initially, the work is adhered to contextualize the region from its geophysical and historical features. Reconnecting the reports of respondents with references analyzed how the notions of pluriactivity and agriculture multifunctionality are present in the neo-rural practices and rescue the essentiality of agricultural activity as a way of life for the peasantry making therefore the new ruralities. The steps in order to produce the mushroom are also described, as it recognizes the agroecological transition. The conclusion of this work is that the neo-rural position themselves in both paradigms. They are affiliated to the PCA in that cater to a niche market that integrates the agriculture business. On the other hand, move away from capitalist agriculture because they are organized from wage labor. They share the PQA as the productive structure is fundamentally supported by the family. / En diálogo con los paradigmas de la cuestión agraria y el capitalismo agrario este estudio fue analizar la migración de urbano a rural conocida como fenómeno neo-rural o nueva rural que culminó con la formación de la Cooperativa de Produtores Rurais de Juquitiba e Região (COOPJUQUI). Los trabajadores urbanos, algunos de ellos con raíces en el campo, debido a que sus padres o abuelos eran agricultores, pero por encima de todas las personas sin ningún vínculo con el campo, es decir, que han nacido y vivido en grandes ciudades, han emigrado al país con el fin de buscar satisfacción personal y calidad de vida es proporcionado por el espacio urbano. El deseo de vivir en paz, para redescubrir a sí mismos y entre sí, más allá del deseo de controlar el tiempo mismo, ha motivado a muchos habitantes gente del pueblo para salir de la urbana y sus profesiones en la ciudad para trabajar en el campo, en sintonía con la naturaleza como agricultores. Estos nuevos rural o neo-rural está ocupando un área pequeña del Vale do Ribeira. En este contexto, se investigó cómo el proceso previsto en Europa, sobre todo desde los años 80, se ha desarrollado en Juquitiba, municipio con la mayor área de bosque atlántico conservado de la Gran Sao Paulo. La metodología utilizada en la investigación fue principalmente empírica, asociado con la colección y en las bibliografías de datos. En la realización de los encuestados eran de campo 11 neo-rurales dedicadas a fungicultura, una de las siete cadenas de producción de la cooperativa y que comprende la mayor parte de sus miembros. Inicialmente, el trabajo se adhiere a contextualizar la región a partir de sus características geofísicas e históricos. Volver a conectar los informes de los encuestados con referencias analizadas cómo están presentes en las prácticas Neorrural las nociones de pluriactividad y multifuncionalidad agricultura y rescatar a la esencialidad de la actividad agrícola como una forma de vida para los campesinos haciendo, por tanto, la nuevas ruralidades. También se describen los pasos en orden para producir el hongo, ya que reconoce la transición agroecológica. La conclusión de este trabajo es que la posición neo-rural a sí mismos en los dos paradigmas. Están afiliados a la PCA en que atienden a un nicho de mercado que integra el negocio de la agricultura. Por otra parte, alejarse de la agricultura capitalista porque están organizados del trabajo asalariado. Comparten la PQA como la estructura productiva se apoya fundamentalmente por la familia.
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A configuração do êxodo rural no assentamento Santa Rosa II Abelardo Luz SC: uma análise em construção 1986/2008

Curioni, Antonio Sergio 15 October 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T14:17:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Antonio Sergio Curioni.pdf: 892657 bytes, checksum: 5d2a69daa35a20aaeb870791e4b32867 (MD5) Previous issue date: 2009-10-15 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The present dissertation takes as an object the configuration of the rural exodus in the Assentamento Santa Rosa II Abelardo Luz, SC: an analysis in construction 1986/2008. The objective aims to understand and to analyse for why families that were established by the Movement of the Rural Workers Without Land (MST) in the Assentamento Santa Rosa II, in the local city of Abelardo, SC, after they suffer the whole process of occupation, eviction and definite registration, after his property is installed and organized they sold his share and migrated for city. The lifted hypothesis can be considered multifatorial, of objective and subjective nature, with distinction for the difficulties of survival in the agriculture, weakening in the acting of the MST near the fixed families and lack of leisure options, culture, sport and health in the Assentamento. The adopted concepts of reference were: agrarian question, migration, rural exodus, MST and Land reform, based on classic and contemporary authors of the areas of the rural sociology, economy, history, geography and political sciences. The inquiry is of qualitative nature, having like proceedings methodologic, the bibliographical lifting, the documentary inquiry and he was seeing Internet, the observation participant of the investigator, and the field work. Principal instrument of collection of data in the empirical inquiry was used, the interview semi-structured with topical advisors. There were interviewed six subjects chosen between 27 families that went out from the Assentamento priorizing the six people that migrated for the city of Abelardo it shines, what they were possible of being located. The got informations were analysed through analysis of content. The results of the inquiry pointed that the MST for the immigrants is characterized like a movement of release, of struggle for rights the land, Land reform, social justice, popular sovereignity, as well as, favorable formation partner-politics of his participants, which provides means of individual and collective growth, becoming a school of life, as well as provides conquests that go very much besides the land and the own house, like knowledge, freedom, dignity and spirit of citizenship. The results point still that, in spite of the mentioned conquests the interviewed ones left the Assentamento and migrated for the city, being the principal motives: very small land and with bad lands, lack of agricultural credit, providing a low production, besides the distance and the difficult access to resources like health, education, social work, culture, sport and leisure / A presente dissertação tem por objeto a configuração do êxodo rural no Assentamento Santa Rosa II Abelardo Luz, SC: uma análise em construção 1986/2008. O objetivo visa compreender e analisar por que famílias que foram assentadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no assentamento Santa Rosa II no município de Abelardo, SC, depois de passarem por todo o processo de ocupação, despejo e assentamento definitivo, após se instalarem e organizarem sua propriedade venderam seus lote e migraram para cidade. A hipótese levantada pode ser considerada multifatorial, de natureza objetiva e subjetiva, com destaque para as dificuldades de sobrevivência na agricultura, enfraquecimento na atuação do MST junto às famílias assentadas e falta de opções de lazer, cultura, esporte e saúde no assentamento. Os conceitos adotados de referência foram: questão agrária, migração, êxodo rural, MST e Reforma Agrária, baseados em autores clássicos e contemporâneos das áreas da sociologia rural, economia, história, geografia e ciências políticas. A pesquisa é de natureza qualitativa, tendo como procedimentos metodológicos, o levantamento bibliográfico, a pesquisa documental e via internet, a observação participante do pesquisador, e a pesquisa de campo. Como instrumento principal de coleta de dados na pesquisa empírica foi utilizado, a entrevista semi-estruturada com tópicos orientadores. Foram entrevistados seis sujeitos, escolhidos entre as 27 famílias que saíram do assentamento priorizando as seis que migraram para a cidade de Abelardo luz, as quais foram possíveis de serem localizadas. As informações conseguidas foram analisadas por meio de análise de conteúdo. Os resultados da pesquisa apontaram que o MST para os imigrantes caracteriza-se como um movimento de libertação, de luta por direitos a terra, Reforma Agrária, justiça social, soberania popular, bem como, propicia formação sócio-política dos seus participantes, o que proporciona possibilidades de crescimento individual e coletivo, tornando-se uma escola de vida, bem como proporciona conquistas que vão muito além da terra e da casa própria, como conhecimento, liberdade, dignidade e espírito de cidadania. Os resultados apontam ainda que, apesar das conquistas mencionadas os entrevistados deixaram o assentamento e migraram para a cidade, sendo os principais motivos: terreno muito pequeno e com terras ruins, falta de credito agrícola, proporcionando uma baixa produção, além da distância e o difícil acesso a recursos como saúde, educação, assistência social, cultura, esporte e lazer
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Desafios e limites da pr?tica pol?tica do sindicalismo rural: um estudo de caso em S?o Paulo do Potengi/RN

Silva, Denise Maria Melo da 22 August 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:46:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DeniseMMS.pdf: 412115 bytes, checksum: 8dcef6061659ab902e2549f4a1633b91 (MD5) Previous issue date: 2006-08-22 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / A disserta??o analisa como a pr?tica sindical dos trabalhadores rurais brasileiros trabalha seus aspectos mobilizador e reivindicativo perante a execu??o de servi?os assistenciais e previdenci?rios, institu?dos nos marcos da ditadura militar, na d?cada de 1970. Procuramos apreender como estes t?m interferido no desenvolvimento de trabalhos de base. Considerando trabalhos de base, como uma permanente forma??o pol?tica dos trabalhadores rurais, forma??o de novas lideran?as sindicais e participa??o efetiva dos trabalhadores rurais nos espa?os pol?ticos. Para tanto rastreamos a trajet?ria da organiza??o dos trabalhadores rurais, a partir do per?odo anterior ao golpe militar de 1964, enquanto protagonistas inseridos na conjuntura pol?tica nacional, formando frentes de luta e conquistando direitos. A pesquisa revela que o movimento sindical dos trabalhadores rurais, ao desenvolver as atividades provenientes do Funrural, instaurado em 1971, enfrenta um dilema que perpassa a natureza pol?tica de sua pr?tica, quando tais atividades podem reduzir os sindicatos de trabalhadores rurais, a entidades assistencialistas, e assim interferir na realiza??o de trabalhos de base com a classe trabalhadora rural. O movimento sindical dos trabalhadores rurais, inserido nas diversas conjunturas, desde sua emerg?ncia no pr?-64, ao ter passado por avan?os e recuos, constr?i ao longo desse per?odo uma estrutura a n?vel nacional, a qual possibilita o reconhecimento da organiza??o dos trabalhadores rurais, enquanto classe, e sujeitos pol?ticos de sua pr?pria hist?ria. ? nesse contexto que a pr?tica sindical ? analisada, enfatizando seus limites e suas possibilidades enquanto for?a pol?tica nacionalmente constitu?da
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As novas ruralidades no debate paradigmático : estudo de caso sobre os neo-rurais em Juquitiba, São Paulo /

Pafunda, Rosana Akemi. January 2016 (has links)
Orientador: Clifford Andrew Welch / Resumo: Em diálogo com os paradigmas da questão agrária e do capitalismo agrário o presente trabalho procurou analisar a migração do meio urbano para o rural conhecido como fenômeno neo-rural ou novo rural que culminou na formação da Cooperativa dos Produtores Rurais de Juquitiba e Região (COOPJUQUI). Trabalhadores urbanos, alguns com raízes no campo, pois seus pais ou avós eram camponeses, mas, sobretudo, pessoas sem qualquer vínculo com o meio rural, isto é, que nasceram e viveram em grandes cidades, tem migrado para o campo com o objetivo buscar a satisfação pessoal e a qualidade de vida não proporcionada pelo espaço urbano. A vontade de viver com tranquilidade, de se reencontrarem consigo mesmos e com o outro, além do anseio por controlar o próprio tempo, tem motivado muitos habitantes citadinos a abandonar o meio urbano e suas profissões na cidade para trabalhar no campo em sintonia com a natureza como agricultores familiares. Estes novos rurais ou neo-rurais vem ocupando uma pequena área do Vale do Ribeira. Neste contexto, investigou-se como o processo vislumbrado na Europa, sobretudo a partir dos anos 80, tem se desenvolvido em Juquitiba, município com a maior área de Mata Atlântica preservada da Região Metropolitana de São Paulo. A metodologia empregada na pesquisa foi, sobretudo, empírica, associada ao levantamento de dados e bibliografias. Na realização da pesquisa de campo foram entrevistados 11 neo-rurais que se dedicam à fungicultura, uma das sete cadeias produtivas da c... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Práticas organizativas do MST e relações de poder em acampamentos/assentamentos do estado de São Paulo

Silva, Luciana Henrique da 28 February 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:24:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2595.pdf: 1998416 bytes, checksum: c4eb13727377657e0b2d5aaae186f5dd (MD5) Previous issue date: 2007-02-28 / Universidade Federal de Sao Carlos / This thesis aimed at analyzing the Landless Rural Workers Movement (MST) organizational practices and its power relationships within the State of São Paulo campsites and settlements. MST acquired a never before seen dimension among the history of other characters in the struggle for land, constantly broadening its claims alternatives, interventions and alliance network. In recent times, amidst the campaigns supported by the movement there are those against genetically modified foods and against AFTA. The movement s organization has been re-issued in MST s formation material for several years. What however replaces the same question? What are the movement s strategies and its forms of organization and staff selection? In what measure its members consciousness is built ? How members are indicated to determinate tasks or positions ? Those were some of the questions we put to ourselves. Data were collected through the reading of manuals, newspapers, magazines and other material produced by the movement; as well as through interviews with camped and settled families, with militants and with leaderships; nevertheless, through participant observation of several events, seminars and courses also organized by the movement. In a certain way, we could observe that MST politics longevity is mainly due to this organizational structure and to the professionalizing of its direction board, what guarantee its political authority, personified in its main leaderships. We shall add to that the fact that the movement finds itself nationally and internationally articulated in a network of support and political and, occasionally, economic background. Militants and directors are submitted to a series of principles and politic lines that provide unit to the movement, re-enforced in its formation material and courses. By means of the same mechanisms, tasks delegation and evaluation criteria are stipulated. Militant conduct is observed by other members and this is an indispensable factor for further indications to upper levels of complexity and responsibility tasks. We could observe that camped members attain themselves mobilized to activities because they believe it is a path to obtain land, once their place in the camping is due to the movement, and militants and directors mostly detain the territory, the forms and strategies of organization domain. In settlements there is a smaller political participation. It is common to find settlers concerned only to their families and their allotments care, and not actively participating in the movement s activities. Families show themselves reluctant to militant intervention, choosing rather to constitute affinity groups in order to solve their community problems. In other hand, those social relations can not be understood as separated or distant from social dynamics itself, what ends up producing arrangements and re-arrangements of organizational structures, new inventions within organization forms and new subjects. From established relationships emerge new though marginal or submersed relationships that allow us to allude to new experiences of social transformation. / Este trabalho teve como objetivo principal analisar as práticas organizativas do MST e as relações de poder em acampamentos/assentamentos no estado de São Paulo. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra adquiriu dimensão nunca, anteriormente, alcançada pelos outros personagens da luta pela terra, ampliando constantemente seus leques de reivindicações e intervenções e a rede de alianças. Atualmente, dentre as campanhas para as quais o movimento dá apoio, encontram-se as lutas contra os alimentos geneticamente modificados e contra a ALCA. A organização do movimento tem sido tema das suas cartilhas durante vários anos. O que faz com que esta questão sempre esteja presente? Quais são as estratégias e as formas de organização e a seleção de seus quadros? Em que medida se constrói a consciência de seus integrantes? Como se dão as indicações para a ocupação de determinadas tarefas ou de cargos ? Estas foram algumas das questões que nos propusemos a responder. Os dados foram coletados por meio da leitura das cartilhas, jornais, revistas e outros documentos do movimento, além da realização de entrevistas com as famílias acampadas ou assentadas, com militantes e com lideranças e também através da observação participante em diversos eventos, reuniões, seminários e cursos organizados pelo movimento. Pudemos observar que, em certa medida, a sua longevidade no plano político se deve a esta estrutura organizativa e a profissionalização dos seus quadros de direção, que lhe garantem a autoridade política, personificada em suas principais lideranças. Acresce-se a isto, o fato de que o movimento encontra-se articulado nacional e internacionalmente por redes que lhes dão apoio e sustentação política e, por vezes, econômica. Os militantes/dirigentes estão submetidos a uma série de princípios e linhas políticas que garantem a unidade do movimento, que estão contidas nas cartilhas de formação do movimento e são transmitidas nos cursos de formação. Por meio destes mecanismos são estipulados também os critérios de delegação e avaliação das tarefas. A conduta do militante é observada pelos demais membros e é um fator indispensável para sua indicação em tarefas de maior nível de complexidade e responsabilidade. Observamos que os acampados se mantêm mobilizados em torno das atividades do movimento, pois acreditam ser um meio para conquistar a terra, já que é por meio do movimento que estão no acampamento, e que são os militantes/dirigentes que detém, na maioria das vezes, o domínio do território e das formas e estratégias de organização. No assentamento, há uma menor participação política. É comum os assentados se restringirem aos cuidados com a família e o lote e não participarem, ativamente, das atividades do movimento. As famílias se mostram mais resistentes às intervenções da militância, preferindo constituir grupos de afinidade para resolverem alguns problemas da comunidade. Por outro lado, estas relações sociais não podem ser entendidas como estanques e distanciadas da própria dinâmica social, que acaba por produzir arranjos e rearranjos nas estruturas organizativas, novas invenções nas formas de organização e novos sujeitos. Das relações estabelecidas, emergem novas relações ainda marginais ou submersas que permitem aludir para novas experiências de transformação social.
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A Educação do Campo na Universidade: o direito de estudar Direito na UFG (2007-2012) / Field Education at the University: the right to study Law at the UFG (2007-2012) / La Educación Rural en la Universidad: el derecho a estudiar derecho en la UFG (2007-2012)

Fernandes, Rosana Cebalho [UNESP] 22 March 2016 (has links)
Submitted by Rosana Cebalho Fernandes (rosanamst@hotmail.com) on 2016-12-05T15:43:57Z No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO versão final.doc: 3740672 bytes, checksum: de122ea84ad0636005e6648ec13b782d (MD5) / Rejected by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo: A versão final da dissertação/tese deve ser submetida no formato PDF (Portable Document Format). O arquivo PDF não deve estar protegido e a dissertação/tese deve estar em um único arquivo, inclusive os apêndices e anexos, se houver. Por favor, corrija o formato do arquivo e realize uma nova submissão. Agradecemos a compreensão. on 2016-12-06T12:21:22Z (GMT) / Submitted by Rosana Cebalho Fernandes (rosanamst@hotmail.com) on 2016-12-06T15:46:01Z No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO versão final.pdf: 3613995 bytes, checksum: c782328222bb945be1f4d2c628171695 (MD5) / Approved for entry into archive by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br) on 2016-12-06T15:55:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 fernandes_rc_me_ippri.pdf: 3613995 bytes, checksum: c782328222bb945be1f4d2c628171695 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-06T15:55:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 fernandes_rc_me_ippri.pdf: 3613995 bytes, checksum: c782328222bb945be1f4d2c628171695 (MD5) Previous issue date: 2016-03-22 / Esta pesquisa tem como foco a discussão sobre a Educação do Campo no Brasil e como esta possibilita o acesso dos camponeses ao ensino superior. Buscaremos compreender como os movimentos sociais do campo, através dos estudantes oriundos da agricultura familiar e assentamentos de reforma agrária, têm acessado as universidades públicas. Para tanto, caracterizaremos o projeto de campo no qual a Educação do Campo se insere, enfatizando os conflitos existentes entre o projeto hegemônico do agronegócio, a agricultura familiar e assentamentos de reforma agrária. A problematização passa pela constatação de que o Estado não respondeu com eficácia as necessidades educacionais de um contingente significativo da população do campo brasileiro em todos os níveis de ensino, havendo necessidade de mobilização social para que esse direito seja efetivado. Essas questões perpassaram a recente experiência desenvolvida pela Universidade Federal de Goiás (UFG) em parceria com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária/Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (INCRA/PRONERA), por meio da qual se realizou a primeira turma de Bacharelado em Direito para camponeses. Essa conquista dos movimentos sociais encontrou apoio e oposição. A oposição tendeu a extrapolar o preconceito moral e se aproximou de uma resistência de classe, chegando inclusive a mobilizar o Ministério Público Federal de Goiás (MPF-GO), que instituiu uma Ação Civil Pública contra a turma de Direito (2007-2012). Ao final desta, pretendemos compreender as razões do processo jurídico, como a turma “Evandro Lins e Silva” e as suas organizações sociais atuaram durante os anos do curso e reconhecer o PRONERA como uma política pública necessária para continuar realizando novas turmas de ensino superior para os trabalhadores do campo. / This research deals with the discussion regarding basic education in the rural areas of Brazil and the ways in which it facilitates access to higher education for peasants. We will try to understand how social movements in rural areas occupy academic territory through the students, who have accessed public universities, that come from family farming and the agrarian reform settlements. Therefore, we characterize the rural development project in which education in rural areas is situated, emphasizing the existing conflicts in relation to the hegemonic project of agribusiness, peasant family farming, and agrarian reform settlements. The analysis goes through the finding that the State has not responded with efficacy to the educational needs in the rural areas of Brazil, at all levels of teaching, with the need for social mobilization for the fulfillment of that right. These issues permeate the recent experience developed by the Federal University of Goiás (UFG) in partnership with the National Institute for Colonization and Agrarian Reform (INCRA)/National Program of Education in Agrarian Reform (PRONERA), through which the first class of Bachelors in Law for peasants was created. This achievement on the part of social movements was met with both support and opposition. The opposition tended to extrapolate moral prejudice and came close to a class resistance, up to the mobilization of the Federal Ministry of Goiás (MPF-GO), which instituted a Civil Public Action against the Bachelors in Law class (2007-2012). At the end of this research we seek to understand the reasons for the judicial process, how the “Evandro Lins e Silva” class (Bachelors in Law class name) and its social organizations acted during the years of the course and to recognize PRONERA as a necessary policy for the continuation of future classes in higher education for rural workers.

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