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Efeitos do uso de Cannabis sativa sobre o desenvolvimento do baço e timo em prole de camundongos (BalbC) durante a gestação / Effects of Cannabis sativa on the development of spleen and thymus in offspring mice (BalbC) during pregnancy

Daiana Aparecida Souza Lima 11 September 2018 (has links)
Cannabis sativa (maconha) é a droga ilícita mais conhecida e utilizada em todo o mundo. Recentemente, o uso recreativo da droga por jovens aumentou muito, especialmente entre as gestantes. Estudos indicam que seu uso na gestação causa efeitos fetotóxicos adversos, no entanto, poucos estudos avaliam esses efeitos durante este período crítico sobre o desenvolvimento do sistema imunológico. Neste estudo, avaliamos o impacto da exposição gestacional à fumaça de maconha resultante da queima de cigarros sobre o desenvolvimento do baço e do timo de proles de camundongos BalbC. Utilizamos um modelo que se aproxima das reais condições de uso humano (inalação) sob os aspectos de dose e média exposição. Camundongos fêmeas gestantes (n = 20) foram expostas ao fumo da maconha ou ao ar filtrado (grupo controle) do 5,5° ao 17,5° dia gestacional (DG) por 5 minutos diariamente. Para isso, foi utilizado um aparelho para inalação da fumaça desenvolvido em nosso laboratório, onde os cigarros de maconha (200mg de Cannabis sativa) foram queimados e a fumaça conduzida para a câmara de exposição dos animais (exposição somente inalatória). Os baços e timos das proles foram coletados no 18,5° dia gestacional (DG), 20° e 60° dias pós-natais (DPN) para a realização das análises histológica e histoquímica. Avaliações morfológicas e quantitativas dos órgãos foram realizadas utilizando-se métodos estereológicos e por meio da semi quantificação de fibras do sistema colágeno. Os resultados indicam um aumento no peso corporal dos animais com 60 DPN cujas mães foram expostas ao fumo de Cannabis sativa durante a gravidez. Os machos com 60 DPN expostos apresentaram redução no volume total do timo, assim como em seus principais compartimentos, medula e córtex, onde também foi observado um aumento de fibras do sistema colágeno, quando comparados aos animais controles. Além disso, o baço desses animais também apresentou redução significativa em seu volume, porém não houve redução significativa no volume total da polpa vermelha. Machos e fêmeas com 60 DPN do grupo exposto apresentaram redução no volume total da polpa branca e aumento de fibras do sistema colágeno na região das trabéculas do parênquima do baço. Em suma, a exposição gestacional à maconha causa efeitos fetotóxicos que podem ser observados por alteração no baço e no timo da prole (sendo os efeitos distintos para machos e fêmeas) e estas alterações se tornam mais marcantes com o avanço da idade do animal, com potencial comprometimento da resposta imune nesses indivíduos. / Cannabis sativa (marijuana) is one of the most well-known and used illicit drugs worldwide. Recently, recreational use of that drug among young people has increased greatly, especially among pregnant women. Studies indicate that its use in pregnancy causes adverse fetotoxic effects, however there are few studies evaluating the effects of marijuana use during this critical period on the developing immune system. In this study, we evaluated the impact of gestational exposure to smoke marijuana resulting from burning cigarettes on the spleen and thymus development of BalbC mice offspring. We have used a model that approximates the real conditions of human use (inhalation) under the dose and medium exposure aspects. Pregnant mice (n=20), were exposed to marijuana smoke or filtered air (control group) from 5.5° to 17.5° gestational day (GD) for 5 minutes daily. Thus, we used a smoke inhalation apparatus developed in our laboratory where the marijuana cigarettes (200mg of Cannabis sativa) were burned and conducted to exposure chamber reaching the animals (nose-only exposure). Spleen and thymus of the offspring were collected on the 18.5° gestational day (GD), 20° and 60° postnatal day (PND) for the histological and histochemical analysis. Morphological and quantitative evaluations of these organs were performed using stereological methods and semi quantification of collagen fibers. The results indicate an increase in the mice body weight at PND 60 whose mothers were exposed to Cannabis sativa smoke during pregnancy. The PND 60 males from exposed group showed lower thymus total volume, as well as its main compartments such as medulla and cortex, where collagen fibers was also observed, when compared with males from the control group. Also, the spleen of these animals also presented a significant reduction, however no significant reduction was showed in the total volume of the red pulp. In addition, males and females from the exposed group at PND 60 presented reduction in total volume in the white pulp and increased of collagen fibers in the trabeculae region of the spleen. In summary, gestational exposure to marijuana causes fetotoxic effects that can be observed due to alteration in the spleen and thymus of the offspring (the effects being different for males and females), and these changes being marked with the advancement of the age, with potential impairment of the immune response in these individuals.
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O EFEITO DA ESPLENECTOMIA SOBRE A OBESIDADE INDUZIDA POR GLUTAMATO MONOSSÓDICO(MSG)

Montes, Elisangela Gueiber 29 May 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T19:59:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Elisangela Gueiber Montes.pdf: 2966733 bytes, checksum: 6b6637d8142736fd55b645149fba4694 (MD5) Previous issue date: 2013-05-29 / Introduction: Adipose tissue excess is associated to the metabolic syndrome (MS), resulting in several physiological changes, such as, glucose intolerance, dyslipidemia, hypertension and insulin resistance, a set of symptoms intimately linked to the development of type II Diabetes Mellitus (DM2). Obese and/or diabetic people also present a low degree of chronic inflammation intertwining the different MS clinical and physiopathological symptoms. Recently, the spleen, one of the main lymphoid organs in our body, has been appointed as the active organ in the obesity inflammatory process. Objective: This study investigated the effects of spleenectomy in SM induced through the neonatal treatment with monosodium glutamate (MSG). Methodology: Wistar male rats received MSG injections (4g/kg) from the first to the fifth day of life, while de control group (CON) received equimolar saline. The animals were weaned on the 21st day and on day 60 half of the animals were submitted to spleenectomy (ESPL) and the spleen was removed. Four experimental groups were formed. CON-NO (not operated); CON-ESPL; MSG-NO; MSG-ESPL. From day 21 to day 90, food and water consumption as well as body weight were evaluated. On day 90, pancreatic islets were isolated using the collagenase technique and incubated in glucose (5,6; 8,3; and 16,7mM) or glucose (11.1 mM) plus L-NAME (2,5; 5,0 and 10,0nM) inhibitor of the nitric oxide producing enzyme (iNOS). The insulin was dosed through radioimmunoassay. Blood was collected and plasma separated for glucose, triglycerides and total cholesterol biochemical dosages. Insulin resistance was evaluated using the insulin tolerance test (1U/Kg). Hemogram automated analysis was also carried out. White and brown fat depots, as well as pancreas and spleen were removed for histological procedures. Data was expressed as mean ± standard error of the mean (sem). Variance analysis (ANOVA), with Bonferroni post-test (p<0,05) were employed. Results and Discussion: Rats MSG-NO presented insulin resistance, increase of about 78% in the insulin, triglycerides and cholesterol levels. Additionally, the content of body fat was around 215% higher in this group in relation to the CON-NO rats, without changing the food control. The size of adipocytes and pancreatic islets was around 58% smaller in this group when compared to CON-NO rats. Pancreatic islets of MSG-NO rats presented insulin hypersecretion, followed by alterations in the response to the iNOS blocker. The hematocrit and number of leucocytes was around 50% higher in MSG-NO rats when compared to the CON-NO group. The ESPL abolished hyperinsulinaemia, insulin resistance and reduced the food ingestion in MSG rats. However, ESPL elevated approximately 21% the level of triglycerides and cholesterol in the MSG-ESPL. MSG-ESPL rats presented alteration in the lymphocyte and granulocyte profile after surgery. The ESPL reduced approximately 25% and 63%, respectively, the hypertrophy of adypocites and pancreatic islets in MSG rats, as well as normalized the insulin hypersecretion. Finally, SPL normalized the response to the iNOS blocker. Conclusions: Spleenectomy reduces obesity, hyperinsulinaemia and resistance to insulin in MSG rats, such alterations might be related to reduction in the inflammatory process originated in the spleen. / Introdução: O excesso de tecido adiposo está associado a instalação da síndrome metabólica (SM), reunindo diversas alterações fisiológicas, tais como, intolerância a glicose, dislipidemia, hipertensão e resistência a insulina, um quadro intimamente ligado ao desenvolvimento de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). Indivíduos obesos e/ou diabéticos também apresentam um baixo grau de inflamação crônica interligando os diferentes sintomas clínicos e fisiopatológicos da SM. Recentemente o baço, um dos principais órgãos linfoides do nosso corpo, tem sido apontado como órgão participante do processo inflamatório na obesidade. Objetivo: O presente trabalho investigou os efeitos da esplenectomia na SM induzida pelo tratamento neonatal com glutamato monossódico (MSG). Metodologia: Ratos Wistar machos receberam durante os 5 primeiros dias de vida injeções de MSG (4g/Kg). Controles (CON) receberam salina equimolar. Os animais foram desmamados aos 21 dias e aos 60 dias metade dos animais foram submetidos a esplenectomia (ESPL) para retirada do baço, formando-se quatro grupos experimentais: CON-NO (não-operado); CON-ESPL; MSG-NO; MSG-ESPL). Dos 21 aos 90 dias foram avaliados consumo alimentar, hídrico e peso corporal. Aos 90 dias ilhotas pancreáticas foram isoladas pela técnica da colagenase e incubadas com glicose (5,6; 8,3 e 16,7mM) ou glicose (11.1mM) mais L-NAME (2,5; 5,0 e 10,0mM) inibidor da enzima produtora de óxido nítrico (iNOS). A insulina foi dosada por radioimunoensaio. O sangue foi coletado e plasma separado para dosagens bioquímicas de glicose, triglicerídeos e colesterol total . A resistência a insulina foi avaliada pelo teste de tolerância a insulina (1U/Kg). Análise automatizada do hemograma também foi realizada. Os depósitos de gordura branco e marrom, bem como, o pâncreas e o baço foram retirados para procedimentos histológicos. Os dados foram expressos como média ± erro padrão da média (epm), Análise de Variância (ANOVA), com pós-teste de Bonferroni (p<0,05) foi usado. Resultados e Discussão: Ratos MSG-NO apresentaram resistência à insulina, aumento de aproximadamente 78% nos níveis de insulina, triglicerídeos e colesterol. Adicionalmente o conteúdo de gordura corporal foi cerca de 215% maior neste grupo em relação aos ratos CON-NO, sem modificar o controle alimentar. O tamanho dos adipócitos e das ilhotas pancreáticas do grupo MSG-NO foi aproximadamente 115% maior, enquanto o número de adipócitos e de ilhotas pancreáticas foi cerca de 58% menor neste grupo comparado aos ratos CON-NO. Ilhotas pancreáticas de ratos MSG-NO apresentam hipersecreção de insulina, acompanhado de alterações na responsividade ao bloqueador da iNOS. O hematócrito e o número de leucócitos foi cerca de 50% maior nos ratos MSG-NO comparados ao grupo CON-NO. A ESPL aboliu a hiperinsulinemia, a resistência a insulina e reduziu a ingestão alimentar nos ratos MSG. Todavia, a ESPL elevou aproximadamente 21% o nível de triglicerídeos e colesterol no grupo MSG-ESPL. Ratos MSG-ESPL apresentaram alteração no perfil de linfócitos e granulócitos após a cirurgia. A ESPL reduziu aproximadamente 25% e 63% respectivamente a hipertrofia dos adipócitos e das ilhotas pancreáticas de ratos MSG, bem como normalizou a hipersecreção de insulina. Finalmente a ESPL normalizou a responsividade ao bloqueador da iNOS. Conclusões: A esplenectomia reduz a obesidade, a hiperinsulinemia e a resistência a insulina em ratos MSG, alterações que podem estar relacionadas a redução do processo inflamatório oriundo do baço. Palavras chave: Baço, Inflamação, Ilhotas
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Esplenomegalias em cães: estudo retrospectivo e análise imunohistoquímica do Fator de Crescimento Endotelial Vascular (VEGF) / Splenomegaly in dogs: retrospective study and immunohistochemical analysis of Vascular Endothelial Growth Factor (VEGF)

Nitrini, Andressa Gianotti Campos 18 June 2010 (has links)
A formação de novos vasos sanguíneos é fundamental para o crescimento tumoral e a disseminação metastática, sendo o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) uma das chaves reguladoras deste processo. O objetivo do presente estudo foi avaliar a expressão imunohistoquímica de VEGF nos hemangiossarcomas e hemangiomas esplênicos, e rever a prevalência das demais afecções esplênicas através da análise retrospectiva do diagnóstico histopatológico de cães submetidos à esplenectomia. Os resultados foram confrontados com os exames laboratoriais, as manifestações clínicas, a presença de arritmias cardíacas e de hemoperitôneo. Participaram do estudo retrospectivo 109 cães atendidos no Serviço de Cirurgia de Pequenos Animais do Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, entre os anos de 2002 e 2009. A média de idade foi de 10 anos (± 3), não foi observado predileção sexual. Cães sem raça definida foram os mais acometidos, com peso médio de 22 kg (± 13). Cinqüenta e dois por cento (57/109) dos animais foram esplenectomizados devido a afecções não neoplásicas, enquanto que 48% (52/109), por neoplasias esplênicas. Dentre estes, o diagnóstico mais freqüente foi o hemangiossarcoma, acometendo 28 (54%) animais. Os sintomas mais freqüentes foram disorexia, apatia e emese. Cães com neoplasias malignas apresentaram níveis de hematócrito e hemácias significativamente menores que os acometidos por massas benignas. Do mesmo modo, a presença de hemoperitôneo, secundário à ruptura esplênica, correlacionou-se significativamente com a presença de neoplasia maligna. Arritmias cardíacas não foram fatores preditivos para a diferenciação da esplenomegalia. A avaliação imunohistoquímica da expressão tecidual de VEGF foi realizada em 23 hemangiossarcomas e 7 hemangiomas, revelando-se significativamente maior nas neoplasias malignas. Tal resultado sugere que a expressão deste fator pode estar relacionada à proliferação maligna observada nos hemangiossarcomas. / New blood vessel formation is a fundamental event in the process of tumor growth and metastatic dissemination, being the vascular endothelial growth factor (VEGF) one of the key regulators of this process. The aim of this study was evaluate the VEGF immunohistochemical expression in splenic hemangiosarcomas and hemangiomas, and review the prevalence of canine splenic disorders through retrospective analysis of histological diagnosis after splenectomy. The results were confronted with laboratory findings, clinical signs and presence of cardiac arrhythmia and hemoperitoneum. A hundred nine dogs were included in the retrospective study at Veterinary Hospital of School of Veterinary Medicine, University of Sao Paulo, between 2002 and 2009. The average age was 10 year ± 3, without sexual predilection. Mix breeds were the most frequent, and average weigh was 22kg ± 13. Overall, 52% (57/109) of dogs were splenectomized for nonneoplastic disease, although 48% (52/109) were splenectomized for neoplasia. Among these dogs the most common diagnosis was hemangiossarcoma (28 dogs, 54%). Frequently clinical signs included anorexia, lethargy and vomiting. Dogs with malignant neoplasia had significantly lower red blood cells counts and packed cell volume compared with values for dogs with benign masses. Similarly, hemoperitoneum secondary to splenic rupture had a significant correlation with malignant tumor. Cardiac arrhythmia was not useful in differentiating dogs with splenomegaly. Expression of vascular endothelial growth factor was made by immunohistochemical analyses in 23 hemangiosarcomas and 7 hemangiomas being significantly higher in malignant tumor. These data suggest that VEGF expression may contribute to malignant proliferation of hemangiossarcoma.
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Efeito da Suplementação com L-arginina em subpopulações linfocitárias de ratos submetidos a esplenectomia total isolada ou combinada com autoimplante esplênico / L-arginine supplementation on lymphocyte subpopulation in rats submited to total splenectomy alone or combine with a splenic auto-implant

Nara Limeira Horst 18 March 2011 (has links)
A L-arginina é reconhecida como um nutriente de fundamental importância na resposta imune, apesar de seus efeitos serem, por vezes, considerados inconstantes. O autoimplante esplênico tem sido proposto como alternativa à esplenectomia total isolada, mas existem preocupações quanto à eficácia do restabelecimento da resposta imune, haja vista que o paciente pode permanecer com risco aumentado de desenvolvimento de infecção fulminante pós esplenectomia, mesmo após a regeneração morfológica do órgão. O objetivo deste estudo foi avaliar a participação da suplementação dietética com L-arginina em subpopulações linfocitárias no sangue, no baço e nos autoimplantes esplênicos de ratos submetidos a esplenectomia isolada ou combinada com autoimplante esplênico. Foram utilizados 42 ratos Sprague-Dawley machos, randomicamente distribuídos em seis grupos: 1 Controle operação simulada; 2 esplenectomia total; 3 esplenectomia total combinada com autoimplante esplênico; 4 Controle operação simulada, com suplementação de L-arginina; 5 esplenectomia total, com suplementação de L-arginina; e 6 esplenectomia total combinada com autoimplante esplênico, com suplementação de L-arginina. Os animais dos grupos 4, 5 e 6 receberam suplementação de L-arginina, uma vez ao dia, durante 15 dias anteriores a coleta sangüínea realizada imediatamente antes dos procedimentos operatórios (semanas 0 e 12). A dose utilizada foi de 1,0 g/kg/dia, administrada por via intragástrica em bolus. As avaliações foram realizadas por meio de hemograma e citometria de fluxo. A análise estatística utilizou testes paramétricos e nãoparamétricos, sendo p<0,05 considerado para a rejeição da hipótese nula. A suplementação com L-arginina acarretou elevação da contagem relativa e absoluta de neutrófilos periféricos, 12 semanas após a realização de esplenectomia total combinada com autoimplante esplênico. A esplenectomia total ocasionou diminuição da contagem relativa de linfócitos T totais, T CD4+ e T CD8&#946; no sangue, mas a suplementação dietética com L-arginina evitou a diminuição do percentual de células T totais e T CD8&#946; no sangue dos animais submetidos a autoimplante esplênico. Tanto a realização de autoimplante esplênico como a suplementação de L-arginina previnem a diminuição da subpopulação de linfócitos T CD4+ no sangue periférico, fato que usualmente ocorre após realização de esplenectomia total. Houve maior proliferação de células brancas / g de tecido nos autoimplante esplênico dos animais suplementados, porém a suplementação não influenciou a contagem de linfócitos T, T CD4+ e B de zona marginal de baço. A suplementação do aminoácido L-arginina após a realização de esplenectomia total combinada com autoimplante esplênico em ratos foi capaz de reverter alterações observadas em algumas das subpopulações linfocitárias, ocasionadas pela esplenectomia. / L-arginine is recognized as a nutrient of fundamental importance in immune response, although its effects are sometimes considered unstable. The splenic autoimplants has been proposed as an alternative to total splenectomy isolated, but there are concerns about the effectiveness of the restoration of the immune response, considering that the patient can remain at increased risk of developing overwhelming postsplenectomy infection, even after morphological regeneration of the organ. The aim of this study was to determine the role of dietary supplementation with L-arginine in lymphocyte subsets in blood, spleen, and splenic auto-transplantation in rats subjected to total splenectomy alone or in combination with splenic autotransplantation. Forty two male Sprague-Dawley rats, were randomly divided into six groups: 1 - Control sham operation, 2 total splenectomy 3 total splenectomy combined with splenic auto-implants, 4 - Control - sham operation, with L-arginine supplementation, 5 total splenectomy, supplemented with L-arginine, and 6 total splenectomy combined with splenic auto-implants, supplemented with L-arginine. Animals in groups 4, 5 and 6 were supplemented with L-arginine, once daily for 15 days before blood sample was collected immediately before the operative procedures (weeks 0 and 12). The dose was 1.0 g / kg / day administered by intragastric bolus. The laboratory evaluations were made by blood count and flow cytometry. Statistical analysis used parametric tests and nonparametric, p<0.05 was considered to reject the null hypothesis. Supplementation with L-arginine led to increase in relative and absolute count of peripheral neutrophils, 12 weeks after completion of total splenectomy combined with splenic auto-implants. Total splenectomy caused a decrease in relative count of T lymphocytes, CD4+ and CD8&#946; in blood, but dietary supplementation with L-arginine prevented the decrease in the percentage of total T cells and CD8&#946; in the blood of animals subjected to splenic auto-transplantation. Both the completion of splenic auto-implants and the L-arginine supplementation may prevent the decrease of the subpopulation of CD4+ T cells in peripheral blood, a fact that usually occurs after completion of total splenectomy. There was a greater proliferation of white blood cells / g of tissue in the splenic autoimplants supplemented animals, but supplementation did not influence the T lymphocyte counts, CD4+ T and B splenic marginal zone. Supplementation of Larginine after performing total splenectomy combined with splenic autotransplantation in rats was able to reverse some of the changes observed in lymphocyte subsets, caused by splenectomy.
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Patogenia do envolvimento esplênico na leptospirose grave com síndrome de choque séptico / The pathogeny of the splenic lesion in severe leptospirosis with septic shock syndrom

Amaro Nunes Duarte Neto 03 February 2011 (has links)
A leptospirose é a zoonose mais comum, distribuída em todas as regiões do mundo e causada por bactérias virulentas do gênero Leptospira spp. A apresentação clínica da leptospirose varia de uma doença febril inespecífica a quadros graves com insuficiência renal aguda, icterícia, hemorragias graves, choque cardiovascular e falência de múltiplos órgãos. Pouco se sabe sobre a resposta imune do hospedeiro e os mecanismos patogênicos associados com a leptospirose grave com hemorragia pulmonar e choque cardiovascular. O baço tem sido estudado e considerado nos últimos anos como um órgão essencial na fisiopatologia da sepse/choque séptico, uma vez que nele ocorre perda de células da imunidade, secundária à apoptose. Objetivos: descrever os achados histológicos e a resposta imune in situ do baço de pacientes falecidos por leptospirose com hemorragia pulmonar e choque refratário, comparando-os com dois grupos controles, um formado por pacientes falecidos por choque séptico causado por bactérias Gram-positivas/-negativas e um segundo, formado por vítimas de trauma. Metodologia: retrospectivamente, 11 baços de pacientes com leptospirose grave e 10 baços de pacientes com choque séptico foram obtidos por necrópsia e comparados com 12 baços de vítimas de trauma abdominal fechado (controles normais), obtidos por esplenectomia. Os achados histológicos da polpa vermelha e da polpa branca esplênica foram analisados por meio de escore semi-quantitativo. A reação de imunohistoquímica (IH) foi empregada para a marcação de células NK, S100+, CD68+, TCD4+, TCD8+ e CD20+, bem como para células expressando caspase-3, TNF, IFN, IL-1, IL-2r, IL-6, IL-12, IL-10, IL-4 e TGF. A contagem de células marcadas foi realizada utilizando-se gratículo sobre 10 campos da polpa vermelha e 10 campos da polpa branca, escolhidos aleatoriamente. IH também foi realizada nos baços dos casos de leptospirose para a detecção de antígenos de Leptospira spp. Resultados: os baços de pacientes do grupo leptospirose e do grupo choque séptico demonstraram similaridades na análise histológica, divergindo do grupo trauma, com as seguintes alterações: congestão difusa da polpa vermelha com infiltração moderada a intensa de plasmócitos e polimorfonucleares e folículos da polpa branca com atrofia. A IH para antígenos de Leptospira foi positiva em oito (72,7%) amostras de baços do grupo leptospirose. Pela análise quantitativa das células marcadas pela IH, os seguintes resultados foram estatisticamente significantes: alta contagem de células S100+ no grupo leptospirose; alta densidade de células CD68+ no grupo choque séptico; baixa quantidade de células NK e TCD4+ nos grupos leptospirose e choque séptico; baixa quantidade de células TCD8+ nos casos de choque séptico e alta contagem de células CD20+ nos grupos leptospirose e choque séptico. Quanto às células expressando citocinas, encontrou-se alta quantidade de TNF nos pacientes do grupo leptospirose e grande número de células positivas para IL-10 nos grupos leptospirose e choque séptico. A expressão de IL-6, IFN, IL-1 e IL-2r foi insignificante nos baços dos três grupos estudados. Células expressando IL-12 foram encontradas apenas na polpa vermelha de casos de leptospirose. Conclusões: Semelhantes clinicamente aos casos de choque séptico, pacientes com leptospirose grave com choque apresentam disfunção endotelial difusa no baço, esplenite aguda e sinais de comprometimento da imunidade inata e adaptativa in situ no baço, caracterizado por uma baixa densidade de células NK, de células TCD4+ e baixa expressão de IL-6, IL-1, IL-2r, IFN e IL-12, com alta expressão de IL-10. Estes resultados sugerem que um estado de imunossupressão pontua a resposta imune do hospedeiro no estágio terminal da leptospirose grave com hemorragia pulmonar e choque cardiovascular. A presença de antígenos de Leptospira nos baços de casos de leptospirose sugere que o agente etiológico contribui diretamente para a patogênese das lesões / Leptospirosis is the most common worldwide zoonosis caused by virulent bacteria from the genus Leptospira spp. The clinical presentation of leptospirosis ranges from unspecific febrile illness to severe forms with acute renal failure, jaundice, hemorrhages, shock and multi organ failure. Little is known about the hosts immune response and the pathogenic mechanisms involved in severe leptospirosis. In recent years the spleen has been considered a pivotal organ in the patophysiology of the sepsis/septic shock because immune cells are lost due to apoptosis in this organ Objectives: describe and compare the splenic histological features and the immune response in situ in patients who died of pulmonary hemorrhage and shock caused by leptospirosis, with spleens from patients who suffered from Grampositive/- negative septic shock and abdominal trauma. Methodology: in retrospect, 11 spleen tissue samples from patients with leptospirosis and 10 spleens from patients with septic shock were obtained by necropsy, and compared with 12 spleens obtained by splenectomy from patients with abdominal trauma. The histological features in the red pulp and white pulp were analyzed by a semi quantitative score. Immunohistochemistry (IH) methods for NK , S100+, CD68+, TCD4+, TCD8+, CD20+ cells, caspase-3, TNF, IFN, IL-1, IL-2r, IL-6, IL-12, IL- 10, IL-4 and TGF were carried out and the stained cells were counted using a grid scale in ten fields of red pulp and white pulp chosen randomly. Also, IH was performed for Leptospira antigens in the leptospirosis patients. Results: the trauma group was totally different from the leptospirosis and septic shock patients which demonstrated strong similarities in the histological analysis: diffuse congestion in the red pulp with a moderate to intense infiltration of plasma cells, and polymorph nuclear cells, and follicles with marked atrophy. The Leptospira antigen was positive in eight (72,7%) spleen tissue samples from the leptospirosis group. By the IH methods and quantitative analysis, the following results reached statistical significance: high account of S100+ cells in the leptospirosis group; high density of CD68+ cells in the septic group; low density of NK and TCD4+ cells in the leptospirosis and septic groups; low quantities of TCD8+ cells in the septic group; high density of CD20+ cells in the leptospirosis and septic groups; high expression of TNF in the leptospirosis group and a strong expression of IL-10 in the leptospirosis and sepsis groups. The expression of IL-6, IFN, IL-1 and IL-2r was insignificant in all groups. IL-12 was only expressed in the red pulp of leptospirosis cases. Conclusion: similar to patients with septic shock, cases of severe leptospirosis (with pulmonary hemorrhage and shock) are associated with a splenic diffuse endothelial dysfunction, splenitis and signs of splenic disturbance in the innate and adaptative immunity in situ, characterized by an low density of NK cells, TCD4+ cells and low expression of IL-6, IL-1, IL-2r, IFN and IL-12 with a high expression of IL-10. These results suggest that an immunosuppressive state develops in the hosts immune response at the terminal stage of severe leptospirosis with pulmonary hemorrhage and shock. Also, the presence of leptospiral antigens in the spleen of the leptospirosis patients suggests the ethyological agent contributes directly to the pathogenesis of the lesions
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Estudo sobre a produção e a ação dos peptídeos antimicrobianos em camundongos submetidos à  tolerância ao LPS e à sepse por ligadura e punção cecal / Study on the production and action of antimicrobial peptides in mice submitted to LPS tolerance and to sepsis by CLP

Joleen Lopes Machado 09 March 2018 (has links)
Os peptídeos antimicrobianos são importantes ferramentas do sistema imune inato para controle das infecções e recentemente tem sido investigado seu potencial como estratégia terapêutica nas infecções e sepse. Estes peptídeos apresentam diversas atividades decorrentes de mecanismos de ação antimicrobianas e imuno estimuladoras. A indução de tolerância com a administração de pequenas doses de LPS reduz a mortalidade em modelos animais de sepse, modulando diversos aspectos do sistema imune. Nossa hipótese neste estudo foi que o efeito protetor da tolerância ao LPS está relacionado com a modulação da produção dos peptídeos antimicrobianos na sepse. A tolerância ao LPS foi induzida em camundongos C57bl/6 por injeção de lipopolissacarídeo de E. coli na dose de 1mg/kg por cinco dias. No oitavo dia os animais foram eutanasiados por overdose anestésica ou submetidos ao modelo de ligadura e punção cecal. Após seis horas os animais foram eutanasiados por overdose anestésica e o sangue, baço, intestino e pulmões foram coletados para determinação das concentrações de citocinas e peptídeos antimicrobianos. Nossos resultados mostram que o efeito da tolerância ao LPS sobre a produção de peptídeos antimicrobianos é tecido específica. Sistemicamente (plasma) a tolerância aumenta a concentração plasmática de beta defensina-3 e CRAMP somente em animais submetidos à CLP. No baço ocorre redução de beta defensinas 1 e 7 pela CLP e também pela tolerância. No pulmão há elevação de beta defensinas 1 e 3 pela CLP e esta é revertida pela tolerância. No intestino ocorre redução de defensinas pela tolerância tanto em animais controle quanto em animais submetidos à CLP. Observamos em nosso estudo um padrão invertido entre as concentrações de peptídeos antimicrobianos e citocinas no intestino e baço dos animais, principalmente nos submetidos à CLP. Quanto maior a concentração da citocina no tecido, menor a concentração da defensina em questão. No intestino podemos observar que a tolerância e a CLP aumentam a concentração de IL-6 e IL-10 e diminuem as concentrações de beta defensinas 1 e 7. No baço observamos esse padrão entre beta defensina-7 e IL-6 e entre beta defensina-1 e TNF-alfa. Não foi possível encontrar esse tipo de correlação no pulmão. Concluímos que os efeitos protetores da tolerância ao LPS estão relacionados com uma menor produção de defensinas no baço, pulmão e intestino de animais submetidos à sepse, e com maior concentração de peptídeos antimicrobianos no plasma / Antimicrobial peptides are important tools of the innate immune system to control infections and its potential as a therapeutic strategy in infections and sepsis has recently been investigated. These peptides present both antimicrobial and immuno-stimulatory activities. Lipopolysaccharide (LPS) tolerance is a defense mechanism against invading microorganisms also widely distributed in nature. Induction of tolerance with the administration of small doses of LPS reduces mortality in animal models of sepsis, modulating several immune system aspects. Our hypothesis was that the protective effect of LPS tolerance is related to the modulation of antimicrobial peptide production in sepsis. LPS tolerance was induced in C57bl / 6 mice by injection of E. coli LPS at 1mg / kg for five days. On the eighth day the animals were submitted to the sepsis model of cecal ligation and puncture. After six hours the animals were euthanized by anesthetic overdose and blood, spleen, intestine and lungs were collected for the determination of cytokines and antimicrobial peptides concentrations. Our results show that the effect of LPS tolerance on the production of antimicrobial peptides is tissue specific. LPS tolerance increases the plasma concentration of beta-defensin-3 and CRAMP only in animals undergoing CLP. In the spleen, there is reduction of ? defensins 1 and 7 by CLP and also by tolerance. In the lung, there is elevation of beta defensins 1 and 3 by PLC and this is reversed by tolerance. In the intestine, there is reduction of defensins by tolerance in both control and CLP animals. In our study, we observed an inverted pattern between the concentrations of antimicrobial peptides and cytokines in the intestine and spleen of animals, especially those submitted to CLP. The higher the cytokine concentration in the tissue, the lower the concentration of defensin in question. In the gut we can observe that tolerance and CLP increases IL-6 and IL-10 concentration and decreases ? defensins 1 and 7 concentrations. In the spleen, we observed this pattern between ?-defensin-7 and IL-6 and between alpha-defensin-1 and TNF-alpha. It was not possible to find this type of correlation in the lung. We conclude that the protective effects of LPS tolerance are related to a lower production of defensins in the spleen, lung and intestine of animals submitted to sepsis, and with a higher concentration of antimicrobial peptides in plasma
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Comparação da esplenectomia laparoscópica usando pneumoperitônio e técnica de elevação da parede abdominal (lift laparoscopy) em cadáveres de gatos

D'Avila, Gabriela Friedrich Lobo January 2018 (has links)
A esplenectomia laparoscópica, na medicina, foi introduzida em 1992. Desde então, diversos estudos tem demonstrado que a esplenectomia laparoscópica leva a menor tempo de hospitalização, menor perda sanguínea e recuperação mais rápida quando comparada a esplenectomia convencional. A laparoscopia convencional é realizada através do pneumoperitônio adquirido por meio do CO2, o que aumenta a pressão intraabdominal (PIA) e pode causar complicações cardiorrespiratórias. Em humanos, estas alterações foram reduzidas ou eliminadas com a laparoscopia com elevação da parede abdominal (gasless ou lift laparoscopy). Os felinos apresentam uma parede abdominal delgada e maleável, podendo esta espécie ser favorecida pela técnica de elevação da parede abdominal. O presente estudo teve como objetivo comparar a técnica cirúrgica de esplenectomia laparoscópica convencional com a mesma cirurgia utilizando o dispositivo de elevação da parede abdominal (gancho) em cadáveres de gatos, avaliando o tempo cirúrgico, curva de aprendizado e espaço de trabalho Foram utilizados 40 cadáveres de gatos, distribuídos em dois grupos (G1 – pneumoperitônio, G2 – elevação da parede abdominal) e realizada a técnica de esplenectomia laparoscópica com três portais. Na análise dos tempos cirúrgicos não foram encontradas diferenças significativas entre os dois grupos, mas a esplenectomia com elevação da parede abdominal mostrou menor espaço de trabalho. Em relação a curva de aprendizado, em ambos os grupos observou-se tempo cirúrgico total decrescente. O estudo demonstrou que a esplenectomia laparoscópica com três portais com elevação da parede abdominal é factível em cadáveres de gatos, apresentando tempo cirúrgico semelhante ao mesmo procedimento com o uso do pneumoperitônio. / In medicine, laparoscopic splenectomy was introduced in 1992. Since then, several studies have demonstrated that laparoscopic splenectomy leads to shorter hospitalization time, lower blood loss and faster recovery when compared to conventional splenectomy. Conventional laparoscopy is performed through the pneumoperitoneum acquired through CO2, this technique increases the intraabdominal pressure (IAP), which can cause cardiorespiratory complications. In humans, these changes have been reduced or eliminated with gasless or lift laparoscopy. The felines present a thin and malleable abdominal wall and can be favored by lift laparoscopy. The present study aimed to compare the surgical technique of conventional laparoscopic splenectomy with the same surgery using lift laparoscopy in cat cadavers, evaluating surgical time, learning curve and working space. A total of 40 cat cadavers were used, distributed in two groups (G1 - pneumoperitoneum, G2 – lift laparoscopy) and laparoscopic splenectomy with three portals was performed. In the analysis of surgical times, no significant differences were found between the two groups, but splenectomy with lift laparoscopy showed a smaller working space. In relation to the learning curve, in both groups, a total decreasing surgical time was observed. The study demonstrated that laparoscopic splenectomy with three portals with lift laparoscopy is feasible in cat cadavers, presenting similar surgical time with the same procedure using pneumoperitoneum.
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Alternative Targets for the Treatment of Stroke

Ajmo, Craig T, Jr. 15 June 2007 (has links)
Stroke is cerebrovascular injury that has been reported to be the third leading cause of death and the first leading cause of disability in the world (W. H.O. 2007). Currently, there is only one FDA approved treatment for stroke which is recombinant tissue plasminogen activator. This treatment has a narrow therapeutic window of three hours after ischemic stroke and can adversely cause the production of oxygen free radicals and intracranial hemorrhage. These limitations result in only 2-3% of all stroke victims as being candidates for this therapy as many patients do not arrive at the hospital in time to receive treatment, are not properly diagnosed, or do not know that they have had a stroke within this three hour time period. The purpose of these experiments was to elucidate alternative targets of stroke for the benefit of developing new treatments that stimulate neuroprotective and anti-inflammatory effects at the site of injury. It has been shown that transfusion of human umbilical cord blood cells up to 48 hours after stroke significantly reduces infarction and we have examined other targets that mimic these effects. We have shown that sigma receptor activation by DTG, a high affinity universal sigma agonist, reduces infarct volume when administered 24 hours after stroke. This suggests that modulation of neurodegenerative and inflammatory responses can extend the therapeutic window of treatment. For the first time, evidence is provided that shows that the spleen enhances the neurodegeneration caused by stroke as splenectomy prior to stroke profoundly decreased infarction volume. Finally, we studied signaling mechanisms of the splenic reaction to stroke and determined that this response is not directly dependent on neurotransmission via the splenic nerve. Denervation of the spleen prior to stroke showed no changes in neurodegenerative load at the site of injury in rat brains when compared to those subjected to stroke only. Overall, these experiments provide evidence showing that targets mediating neuroprotective and anti-inflammatory effects can lead to novel therapeutic interventions of stroke.
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The role of secondary lymphoid organs in baff induced autoimmune disease

Fletcher, Carrie-Anne, St Vincent's Clinical School, UNSW January 2007 (has links)
Systemic lupus erythematosus (SLE) and Sj?gren?s syndrome (SS) are both heterogeneous autoimmune diseases with strong B cell aspects. A proportion of SLE and SS patients exhibit elevated serum BAFF (B cell activating factor of the TNF family); BAFF plays a key role in B cell homeostasis, survival and tolerance. BAFF transgenic (Tg) mice develop nephritis and salivary gland destruction that resemble aspects of SLE and SS respectively. Autoimmune disease development in BAFF Tg mice correlates with marginal zone (MZ) B cell expansion and the abnormal presence of MZ-like B cells outside of the spleen. The role of MZ B cells in BAFF induced autoimmune disease was analysed by crossing BAFF Tg mice with Lymphotoxin-β knockout mice (creating LTβ-BTg mice) which lack most peripheral lymph nodes, and also lack MZ B cells as a result of disrupted splenic architecture. LTβ-BTg mice were not protected against nephritis but exhibited reduced salivary gland infiltration and destruction. Indicating that the development of sialadenitis but not nephritis in BAFF Tg mice is MZ B cell dependent. Nephritis development in LTβ-BTg mice was associated with the detection of B-1 B cells in the inflamed kidneys. As B-1a B cell survival is dependent on the spleen, the contribution of B-1a B cells to nephritis development in BAFF Tg mice was assessed by crossing BAFF Tg mice to congenitally asplenic Hox11-/- mice (creating Hox11 -BTg mice). The absence of a spleen and B-1a B cells in Hox11-BTg mice delayed the nephritis development. In contrast, splenectomy of BAFF Tg mice at 12 weeks of age did not alter nephritis onset. In these mice B-1a B cells persisted in the peritoneal cavity and MZ-like B cells were detected in the periphery 8 months after surgery. In summary, nephritis development in BAFF Tg mice is unaltered by the absence of MZ B cells, but delayed in the absence of a spleen, MZ and B-1a B cells. Thus, B-1a and B-1b B cells may be potential targets for the treatment of nephritis in SLE patients with elevated BAFF.
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Exercise Induced Endocannabinoid And Immune System Alterations

Ozdurak, Rabia Hurrem 01 November 2009 (has links) (PDF)
Endocannabinoid and immune system alterations at moderate (18 m/min) and endurance (32 m/min) exercise intensities were assessed and compared to controls. Rats were exercised for 60 minutes/day, 5 days/week for 16 weeks. Immune effector cell proportions (T cell subtypes, B cells, NK cells, and neutrophils) and endocannabinoid serum levels were determined. Anandamide (ANA) and 2 arachidonyl-glycerol (2-AG) serum levels increased with endurance type of exercise. mRNA expression of the CB1 receptor increased together with ANA in the same group. Apoptotic index increased while immune effector cells responded divergently. B lymphocyte percentage decreased while T lymphocyte and NK cell percentage increased in blood. CD8+ subtypes increased whereas CD11b+ cell and CD25+ cell numbers decreased in the spleen in the endurance type of exercise group. Rats were grouped as the control, the endurance type of exercise, the AM281 (CB1 receptor antagonist) and the AM281+AM630 (CB2 receptor antagonist) groups in the second part of the study. Flow cytometry and microarray analyses of the spleen and the thymus were conducted. Endurance type of exercise associated significantly to immunological changes particularly to that of the T lymphocytes. T lymphocytes increased whereas cytolytic T lymphocytes decreased in blood. T cell and double positive T cell percentages significantly increased in the spleen. Activated T cells and NK like T cells furthermore decreased in the spleen. AM281 and/or AM630 could partially reverse the effect of exercise in blood but not in the spleen. Alterations in the thymus were not observed. Exercise altered 302 genes, some of them related with the immune system. Up-regulation of heat-shock protein coding genes was the most significant ones.

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