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Theory of mind and executive function impairments in autism spectrum disorders and their broader phenotype : profile, primacy and independenceWong, Dana January 2004 (has links)
Impairments in both theory of mind (ToM; the ability to attribute mental states to oneself and others) and executive function (EF; a group of high-level cognitive functions which help guide and control goal-directed behaviour) have been demonstrated in individuals with autism spectrum disorders (ASDs). Both deficits have been proposed by different groups of researchers as being the single primary cognitive deficit of autism, which can subsume the other deficit as secondary or artefactual. However, few studies have examined the nature of the relationship between ToM and EF in ASDs or conducted a systematic investigation of their relative primacy. This research principally sought to establish the primacy and independence of impairments in ToM and EF in ASDs and thereby evaluate the validity of single versus multiple primary deficit models of autism. These aims were addressed in two studies, both broad in scope. The first study was an investigation of the profile, primacy, and independence of ToM and EF impairments in individuals with ASDs. The sample included 46 participants with ASDs and 48 control participants matched on age and non-verbal ability. The profile of impairments was examined by measuring ToM and a range of EF components using tasks employing, wherever possible, process-pure indices of performance. Primacy was measured by focussing on i) whether or not the deficits observed were universal among individuals with ASDs; ii) whether the deficits were able to discriminate individuals with ASDs from matched controls (i.e., predict group membership); and iii) the ability of ToM and EF deficits to explain the full range of autistic symptomatology, as measured by correlating cognitive performances with behavioural indices. The relationship between ToM and EF impairments was investigated by conducting correlations between ToM and EF variables as well as analysing the incidence of dissociations between impairments in the two domains. The ASD group was found to demonstrate significant impairments in ToM and several components of EF including planning, verbal inhibition, working memory (in a context where inhibitory control was required), and both verbal and non-verbal generativity. However, neither ToM nor EF impairments were able to meet all of the criteria for a primary deficit in ASDs. EF deficits were found to be more primary, but could not account for ToM as a secondary deficit, as ToM and EF were found to be independent (i.e., uncorrelated and dissociable) deficits in the ASD group. This pattern of results suggested that a multiple deficits model involving at least two independent impairments appeared to best characterise ASDs, but the data were compatible with several variants of such a model (e.g., involving distinct subtypes versus a multidimensional spectrum). The second study was an investigation of ToM and EF impairments in siblings of individuals with ASDs, who have previously been found to demonstrate a subclinical “broad autism phenotype”. The main aims of this study were i) to identify whether ToM or EF deficits could meet criteria for an “endophenotype” or vulnerability marker for the autism genotype in unaffected relatives, which would have further implications about the primacy of ToM and EF in ASDs; and ii) to further investigate the validity of various multiple deficits models of ASDs by examining the pattern of ToM and EF performance in those showing the broad phenotype. Participants were 108 siblings of individuals with ASDs and 67 siblings of controls, tested on the same ToM and EF tasks used in the first study. Confirming the superior primacy of EF deficits found in Study One, there was no significant difference in ToM performance between ASD and control siblings, but ASD siblings showed weaknesses on two measures of EF. Furthermore, there appeared to be different subgroups of siblings demonstrating different cognitive profiles, consistent with the heterogeneity evident in the first study. This research indicated that ASDs cannot be explained by a single primary cognitive deficit. These findings hold important theoretical and empirical implications and highlight further questions about which type of multiple deficits model might best explain ASDs.
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Relations in the Development of Social CognitionJanuary 2011 (has links)
abstract: The relations between aspects of social understanding (e.g., theory of mind, ToM, and emotion understanding, EU) were studied in relation to language and effortful control (EC). Data were collected when children were 30, 42, and 54 months of age (N's = 216, 192, and 168 for T1, T2, and T3, respectively). Children were assessed via mother and caregiver reports, and through observational measures. Although language and ToM did not relate within time, there was limited support for early language positively predicting later ToM. Language and EU were positively related within time, and there was some support for early language positively predicting later EU. Unexpectedly, significant positive relations were found for early EU predicting later language. ToM and EC were positively related within T3, and there was some support for early EC predicting later ToM. EU and EC were often positively related within time. Early EU also tended to positively predict later EC, whereas the opposite relation was not found. There was no support for significant a significant relation between EU and ToM. Findings suggest that children's early language may lead to later EC, and that early EU may help promote later EC and language; thus, it is important for parents and teachers to promote these early skills. / Dissertation/Thesis / M.A. Educational Psychology 2011
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A importância da interação mãe-criança no desenvolvimento do discurso narrativo e da teoria da menteAraujo, Greicy Boness de January 2012 (has links)
A teoria da mente é definida como a capacidade de atribuir estados mentais ao outro, como desejos, crenças e intenções e, assim, prever o comportamento. A literatura destaca a potencialidade das narrativas e histórias para favorecer conversas sobre estados mentais e para a consideração de diferentes pontos de vista, aspectos importantes para o desenvolvimento da teoria da mente e do discurso narrativo. O objetivo geral deste estudo foi verificar a relação entre a teoria da mente e o discurso narrativo de mães e crianças, especificamente, quanto à coerência, avaliação e emprego de termos mentais, no contexto da contação de histórias. A amostra foi constituída por 25 duplas de mães e de crianças, de nível socioeconômico médio, tendo as crianças idades entre quatro e cinco anos. Foram realizados três estudos: o primeiro objetivou verificar a relação entre os termos mentais utilizados pelas mães nas histórias contadas aos seus filhos e o desempenho destes em uma escala de tarefas de teoria da mente e na tarefa de crença falsa; o segundo estudo teve como foco as histórias contadas pelas mães e pelas crianças, as quais foram analisadas quanto à coerência narrativa, quanto ao uso de termos mentais e de explicações destes termos; o terceiro estudo enfoca o desenvolvimento sociocognitivo da criança, no que concerne à teoria da mente e à habilidade narrativa, buscando correlações entre teoria da mente, termos mentais e os indicadores de coerência e de avaliação narrativa. Quanto ao primeiro estudo, os resultados mostraram que o emprego de cognições clarificadas pelas mães em suas narrativas, isto é, termos ligados à cognição seguidos de explicação, apresenta relação significativa com a teoria da mente, avaliada através da escala de tarefas de teoria da mente e da tarefa de crença falsa. Os resultados do segundo estudo mostraram que as crianças cujas mães apresentaram indicadores elevados de coerência, também se mostraram mais coerentes em suas narrativas. Além disso, o emprego de cognições clarificadas pela mãe correlacionou-se com a habilidade narrativa da criança, quanto à coerência. Tanto no primeiro quanto no segundo estudo, as cognições clarificadas maternas mostraram-se como fator explicativo para a teoria da mente e para coerência narrativa das crianças. Os resultados do terceiro estudo indicaram que o emprego de termos mentais pelas crianças em suas narrativas não se correlacionou com o desempenho das crianças na escala de tarefas de teoria da mente e na tarefa de crença falsa. Por outro lado, o discurso de termos mentais das crianças correlacionou-se de forma significativa com os indicadores de coerência. Ao longo dos três estudos, os resultados mostram a importância do discurso de termos mentais seguidos de explicações para o desenvolvimento da teoria da mente e da habilidade narrativa. A contação de histórias mostrou-se como uma ferramenta efetiva para o desenvolvimento, tanto da teoria da mente como da habilidade narrativa da criança. / Theory of mind is defined as the ability to attribute mental states like desires, beliefs and intentions, to ourselves and others, and thus to predict behavior. The literature stresses the potential of narratives and stories in favoring conversations about mental states and for the consideration of different points of view, important aspects for the development of theory of mind and narrative discourse. The central aim of this study was to verify the relation between theory of mind and the narrative discourse of mothers and children, specifically concerning coherence, evaluation and the use of mental terms, in the context of telling stories. 25 middle-class mothers and their four to five old children composed the dyads used as sample. Three studies were carried out: the first study aimed to verify the relation between mental terms used by mothers in their stories while telling them to their children and children’s performance in the theory of mind scale and in the false belief task; the second study focused on the stories told by mothers and children, which were analyzed with reference to narrative coherence, mental terms use, and mental terms explanations; the third study dealt with children’s socio-cognitive development, relative to theory of mind and narrative ability. Correlations were searched among theory of mind, mental terms, and indicators of narrative coherence and narrative evaluation. Concerning the first study, the results showed that the mothers’ use of clarifying cognitions in their narratives, i.e., cognitive terms followed by explanations, related significantly with theory of mind ability, evaluated by the theory of mind scale and the false belief task. Results of the second study showed that children whose mothers presented high levels of coherence also produced more coherent narratives. Moreover, the mother’s use of clarifying cognitions correlated with the child’s narrative ability, with respect to coherence. In both, the first and the second studies, clarifying cognitions showed themselves as the explanatory factor for the theory of mind ability and narrative discourse. Results of the third study evinced that children’s use of mental terms in their narratives does not correlated with children’s performance in the theory of mind scale and the false belief task. On the other hand, children’s mental terms discourse displayed a significant correlation with coherence indicators. Throughout the three studies, the results revealed the importance of the mental terms discourse followed by explanations for the development of theory of mind and narrative ability. Telling stories were shown as an effective tool for the development of both, theory of mind and narrative discourse.
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A importância da interação mãe-criança no desenvolvimento do discurso narrativo e da teoria da menteAraujo, Greicy Boness de January 2012 (has links)
A teoria da mente é definida como a capacidade de atribuir estados mentais ao outro, como desejos, crenças e intenções e, assim, prever o comportamento. A literatura destaca a potencialidade das narrativas e histórias para favorecer conversas sobre estados mentais e para a consideração de diferentes pontos de vista, aspectos importantes para o desenvolvimento da teoria da mente e do discurso narrativo. O objetivo geral deste estudo foi verificar a relação entre a teoria da mente e o discurso narrativo de mães e crianças, especificamente, quanto à coerência, avaliação e emprego de termos mentais, no contexto da contação de histórias. A amostra foi constituída por 25 duplas de mães e de crianças, de nível socioeconômico médio, tendo as crianças idades entre quatro e cinco anos. Foram realizados três estudos: o primeiro objetivou verificar a relação entre os termos mentais utilizados pelas mães nas histórias contadas aos seus filhos e o desempenho destes em uma escala de tarefas de teoria da mente e na tarefa de crença falsa; o segundo estudo teve como foco as histórias contadas pelas mães e pelas crianças, as quais foram analisadas quanto à coerência narrativa, quanto ao uso de termos mentais e de explicações destes termos; o terceiro estudo enfoca o desenvolvimento sociocognitivo da criança, no que concerne à teoria da mente e à habilidade narrativa, buscando correlações entre teoria da mente, termos mentais e os indicadores de coerência e de avaliação narrativa. Quanto ao primeiro estudo, os resultados mostraram que o emprego de cognições clarificadas pelas mães em suas narrativas, isto é, termos ligados à cognição seguidos de explicação, apresenta relação significativa com a teoria da mente, avaliada através da escala de tarefas de teoria da mente e da tarefa de crença falsa. Os resultados do segundo estudo mostraram que as crianças cujas mães apresentaram indicadores elevados de coerência, também se mostraram mais coerentes em suas narrativas. Além disso, o emprego de cognições clarificadas pela mãe correlacionou-se com a habilidade narrativa da criança, quanto à coerência. Tanto no primeiro quanto no segundo estudo, as cognições clarificadas maternas mostraram-se como fator explicativo para a teoria da mente e para coerência narrativa das crianças. Os resultados do terceiro estudo indicaram que o emprego de termos mentais pelas crianças em suas narrativas não se correlacionou com o desempenho das crianças na escala de tarefas de teoria da mente e na tarefa de crença falsa. Por outro lado, o discurso de termos mentais das crianças correlacionou-se de forma significativa com os indicadores de coerência. Ao longo dos três estudos, os resultados mostram a importância do discurso de termos mentais seguidos de explicações para o desenvolvimento da teoria da mente e da habilidade narrativa. A contação de histórias mostrou-se como uma ferramenta efetiva para o desenvolvimento, tanto da teoria da mente como da habilidade narrativa da criança. / Theory of mind is defined as the ability to attribute mental states like desires, beliefs and intentions, to ourselves and others, and thus to predict behavior. The literature stresses the potential of narratives and stories in favoring conversations about mental states and for the consideration of different points of view, important aspects for the development of theory of mind and narrative discourse. The central aim of this study was to verify the relation between theory of mind and the narrative discourse of mothers and children, specifically concerning coherence, evaluation and the use of mental terms, in the context of telling stories. 25 middle-class mothers and their four to five old children composed the dyads used as sample. Three studies were carried out: the first study aimed to verify the relation between mental terms used by mothers in their stories while telling them to their children and children’s performance in the theory of mind scale and in the false belief task; the second study focused on the stories told by mothers and children, which were analyzed with reference to narrative coherence, mental terms use, and mental terms explanations; the third study dealt with children’s socio-cognitive development, relative to theory of mind and narrative ability. Correlations were searched among theory of mind, mental terms, and indicators of narrative coherence and narrative evaluation. Concerning the first study, the results showed that the mothers’ use of clarifying cognitions in their narratives, i.e., cognitive terms followed by explanations, related significantly with theory of mind ability, evaluated by the theory of mind scale and the false belief task. Results of the second study showed that children whose mothers presented high levels of coherence also produced more coherent narratives. Moreover, the mother’s use of clarifying cognitions correlated with the child’s narrative ability, with respect to coherence. In both, the first and the second studies, clarifying cognitions showed themselves as the explanatory factor for the theory of mind ability and narrative discourse. Results of the third study evinced that children’s use of mental terms in their narratives does not correlated with children’s performance in the theory of mind scale and the false belief task. On the other hand, children’s mental terms discourse displayed a significant correlation with coherence indicators. Throughout the three studies, the results revealed the importance of the mental terms discourse followed by explanations for the development of theory of mind and narrative ability. Telling stories were shown as an effective tool for the development of both, theory of mind and narrative discourse.
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Theory of Mind in der Rezeption literarischer Erzähltexte / The role of 'Theory of Mind' in the reception of literary narratives / The role of 'Theory of Mind' in the cognitive processing of literary narrativesLuther, Stefanie 07 February 2018 (has links)
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Desenvolvimento sociocognitivo : relações entre teoria da mente e humor / Sociocognitive develoopment : relations between theory of mind and humorNogueira, Stephanie Cristine 31 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Theory-of-mind development is a process that has been investigated for decades by researchers from different fields (e.g., developmental psychologists, educators, neuroscientists and psychiatrists). A well-developed theory of mind implies the ability to attribute and understand one's own mental states and those of others, as well as to use this repertoire to explain and predict human behavior. The most significant advances in theory of mind are observed in preschool years and it is exactly at the end of this period that children begin to understand and appreciate humor. The use of humor, in turn, can not only facilitate social interactions, but can contribute to successful ones. Considering the limited number of Brazilian studies on these different aspects of child development, the main goal of the present work was to investigate the relationship between humor understanding and theory-of-mind development. Thirty-seven children, divided into two age groups (twenty 7-year-olds and seventeen 9-year-olds) and 23 adults (comparison group) participated in the present study. The instruments used were: Faux Pas Task (a theory of mind measure), one measure of sense of humor (MSHS for adults, C-MSHSC for children), and a task to assess humor appreciation, which was specifically designed for the present study. The humor appreciation task consisted in presenting participants with four jokes and four comic strips, extracted from children’s joke books and websites on comic strips directed to children. The set of selected jokes/comic strips were rated for funniness using a likert scale. Analyzes revealed differences in the pattern of preferences presented by children and adults in the humor appreciation task. More specifically, children showed more appreciation for the comic strips than adults, but no significant differences were found for joke ratings; the majority of participants rated them as "not at all funny" or "just a little bit funny”. Correlation analyses revealed a significant association between the Faux Pas total score and the MSHS score in all three age groups. More importantly, a correlation was found between children’s performance on the Faux Pas Task and their scores in one of the three C-MSHSC subscales: humor appreciation. Consistent with findings from previous studies, an age effect was found on performance in the Faux Pas Task. Results of the present study should contribute to a better understanding of the relationship between theory of mind and humor understanding, which may be, in turn, useful for the planning of interventions directed to individuals with delays in social cognition, in adverse situations or emotional pain. / O desenvolvimento da teoria da mente é um processo que vem sendo investigado há décadas por pesquisadores de diferentes áreas (e.g., psicólogos do desenvolvimento, educadores, neurocientistas e psiquiatras). Uma teoria da mente bem desenvolvida pressupõe a capacidade de um indivíduo atribuir e compreender os estados mentais próprios e os de outras pessoas, bem como utilizar esse repertório para explicar e predizer comportamento humano. Os avanços mais significativos em teoria da mente são observados nos anos pré-escolares e é exatamente ao final desse período que as crianças começam a compreender e apreciar humor. O uso do humor, por sua vez, pode não só facilitar interações sociais como pode contribuir para o sucesso das mesmas. Considerando o número limitado de estudos brasileiros sobre esses diferentes aspectos do desenvolvimento infantil, o presente trabalho teve como objetivo principal investigar a relação entre a compreensão de humor e o desenvolvimento da teoria da mente. Trinta e sete crianças, distribuídas em dois grupos de idade (20 de 7 anos e 17 de 9 anos) e 23 adultos (grupo comparação), participaram do presente estudo. Os instrumentos utilizados foram: a Tarefa de Faux Pas (uma medida de teoria da mente), uma medida de senso de humor (MSHS para adultos; C-MSHSC para crianças) e uma tarefa para avaliar humor, criada especificamente para o presente estudo. A tarefa de humor envolveu a apresentação de quatro piadas e quatro tirinhas, retiradas de livros de piadas para crianças e sites de tirinhas direcionados ao público infantil. As piadas/tirinhas foram avaliadas em termos de quão engraçadas elas eram consideradas pelos participantes, utilizando-se uma escala likert. As análises revelaram diferenças no padrão de preferências apresentado por crianças e adultos na tarefa de humor. Mais especificamente, as crianças demonstraram ter gostado mais das tirinhas do que os adultos, mas não foram encontradas diferenças significativas em relação à apreciação das piadas, sendo que mais da metade dos participantes as classificaram como “nada” ou “pouco” engraçadas. As análises de correlação revelaram uma associação significativa entre o escore total de Faux Pas e o escore de MSHS para os três grupos de idade, embora mais importante tenha sido a correlação encontrada entre o desempenho das crianças na Tarefa de Faux Pas e os escores relativos a um dos três componentes de senso de humor avaliados pelo C-MSHSC: a apreciação de humor. De forma consistente com os achados de estudos prévios, um efeito de idade foi encontrado no desempenho na Tarefa de Faux Pas. Espera-se que os resultados do presente estudo possam contribuir para uma melhor compreensão da relação entre teoria da mente e compreensão de humor, conhecimento que pode se tornar útil no planejamento de intervenções voltadas para indivíduos com atrasos em cognição social ou em situação de adversidade ou sofrimento psíquico.
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Desenvolvimento da cognição social em préescolares sob a ótica da teoria das molduras relacionais / Social cognitive development in preschool children from the perspective of Relational Frame TheoryBenatti, Lívia Andrade 11 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-11 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Theory of Mind is conventionally defined as the ability to understand and make inferences about one’s own mental states (i.e., desires, intentions and beliefs) and those of other people, and based on this repertoire, one can predict and explain human behavior. Recent research, supported by Relational Frame Theory (RFT), has emphasized the role of perspective taking in the development of Theory of Mind. Results suggest that children who undergo perspective-taking training show improved performance in Theory of Mind tasks. The goal of the present study was to administer the Perspective Taking Protocol, used in these previous studies, in Brazilian children with low performance in theory of mind tasks. Three studies were conducted, two of them being pilot studies, which revealed the need for adaptations to the original procedure. Study 1 aimed to test the original protocol with one child aged 4 years and 9 months. The protocol consisted in the presentation of blocks of simple verbal trials and
trials including reversal and double reversal of roles with the experimenter. Trials included the deictic frames I-YOU, HERE-THERE and NOW-THEN. The protocol, however, proved to be incompatible with the child’s repertoire, that is, he did not meet the learning criteria established in the original study. In order to test the difficulty level of the protocol, in Study 2, two young university students received the same training. Data suggested that the two adult participants succeeded in completing the protocol, having met criteria; however, they did face difficulties during the procedure. In Study 3, four participants, aged 4 and 5, were administered an adapted version of the protocol. In order to train reversed trials, physical tips (i.e., cards) and gestural signs were used and were gradually withdrawn until participants could respond without any assistance. Participants were also evaluated in three tasks of Theory of Mind, before and after the teaching procedure. During training, children were able to respond correctly on the reversed trials, even after removal of physical tips. All four participants showed improved performance in Theory of Mind tasks after training, with scores 1 or 2 points higher (scores could vary from 0 to 3), in comparison to pretest. Results suggest that, despite the evidence showing that the Perspective Taking Protocol is effective, it should be altered in order to be consistent with the repertoire of children with quite distinct characteristics from those who participated in the original study. In the case of children participating in the present research, changes in the distribution of trials throughout training
blocks, as well as changes in the format of those trials had a positive learning effect. We hope the results of the present study may encourage future work on the potential benefits of procedures aimed at perspective taking training, in particular, with individuals who present delays or difficulties in social cognition. / A Teoria da Mente é convencionalmente definida como a habilidade de compreender e fazer inferências sobre os próprios estados mentais (i.e., desejos, intenções e crenças) e os de outras pessoas, e com base nesse repertório, predizer e explicar comportamentos humanos. Pesquisas recentes, apoiadas na Teoria das Molduras Relacionais (Relational Frame Theory- RFT), têm enfatizado o papel da tomada de perspectiva no desenvolvimento da Teoria da Mente. Os resultados sugerem que crianças submetidas a um treinamento de tomada de perspectiva apresentam um melhor desempenho em tarefas de Teoria da Mente. O presente trabalho teve como objetivo aplicar o Protocolo de Tomada de Perspectiva usado nesses estudos em
crianças brasileiras com desempenho baixo em tarefas de Teoria da Mente. Três estudos foram conduzidos, sendo dois deles estudos pilotos, que levaram a adaptações do procedimento original. O Estudo 1 teve como objetivo testar o protocolo original com uma criança de 4 anos e 9 meses. O protocolo consistia na apresentação de blocos de tentativas verbais simples e de tentativas que incluíam reversão e dupla reversão de papéis com o experimentador. As tentativas englobavam as molduras dêiticas EU-VOCÊ, AQUI-AÍ e AGORA-ENTÃO. O protocolo, no entanto, mostrou-se incompatível com o repertório apresentado pela criança, sendo que ela não atingiu os critérios de aprendizagem estabelecidos no estudo original. De forma a testar o nível de dificuldade do protocolo, dois jovens universitários passaram pelo mesmo treinamento no Estudo 2. Os dados revelaram que os dois adultos foram capazes de completar o protocolo dentro dos critérios estabelecidos, no entanto, apresentaram algumas dificuldades durante o procedimento. No Estudo 3, quatro crianças, com 4 e 5 anos de idade, foram submetidas a uma versão adaptada do protocolo. Para o treinamento das tentativas reversas, foram utilizadas dicas físicas como fichas e indicações gestuais, retiradas gradativamente até que os participantes respondessem sem ajuda. As crianças participantes foram avaliadas em três tarefas de Teoria da Mente, antes e depois do procedimento de ensino. As crianças, durante o treinamento, foram capazes de responder às tentativas reversas corretamente, mesmo depois da remoção das dicas físicas. Todos os quatro participantes apresentaram melhora no seu desempenho em Teoria da Mente após o treinamento, com escores 1 ou 2 pontos mais altos (escores podiam variar de 0 a 3), em relação ao pré-teste. Os resultados sugerem que, apesar das evidências da eficácia do Protocolo de Tomada de Perspectiva, ele deve ser modificado de forma a se adequar ao repertório de crianças com características distintas daquelas que participaram do estudo original. No caso das crianças participantes da presente pesquisa, as alterações tanto na distribuição das tentativas ao longo dos blocos de treino quanto no formato das mesmas tiveram um efeito positivo na aprendizagem. Espera-se que os resultados do presente estudo possam encorajar trabalhos futuros que investiguem os potenciais benefícios de procedimentos voltados para o treinamento da tomada de perspectiva, em especial, em indivíduos com atrasos ou comprometimentos em cognição social.
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A influência da linguagem para o raciocínio de crenças falsas em Teoria da Mente: uma análise em pacientes afásicos agramáticos / The influence of language for knowledge of false belivies in theory of mind: analise in agramaric Broca'sVerônica Aparecida de Oliveira Aquino 09 April 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O termo Teoria da Mente diz respeito à habilidade que os seres humanos adquirem de compreender seus próprios estados mentais e os dos outros e predizer ações e comportamentos dentro de uma interação social. As principais questões da pesquisa em Teoria da Mente são: determinar qual o tipo de conhecimento que sustenta essa habilidade, qual sua origem e desenvolvimento e em que momento se manifesta. (Astington e Gopnik, 1991). Ao levar em consideração que a língua pode ser vista como instrumento da cognição (Spelke, 2003), através da qual o falante adquire suporte para o planejamento de ações, contribuindo para o desempenho de tarefas cognitivas complexas (Corrêa, 2006), de Villiers (2004, 2005, 2007 e subsequentes), no que diz respeito à Teoria da Mente, argumenta que o seu desenvolvimento depende do desenvolvimento linguístico, estando diretamente ligado à aquisição de verbos de estado mental, como pensar, por exemplo, pelo fato de que esses verbos subcategorizam uma sentença encaixada. Para ela, o domínio dessa estrutura possibilita que o raciocínio de crenças falsas da Teoria da Mente seja efetivamente realizado. A presente dissertação tem como objetivo verificar em que medida há uma influência direta e necessária da linguagem para a condução de tarefas de Teoria da Mente. Para tanto, focamos nossa atenção em pessoas que estão, por algum motivo, destituídas parcialmente da capacidade linguística, mas que mantêm intacta a capacidade cognitiva, os afásicos. Por meio de uma pesquisa realizada com dois pacientes afásicos de Broca, selecionados pelos critérios clássicos, procuramos entender se a habilidade de predizer ações está intacta nestes pacientes ou se tal habilidade foi perdida, assim como a linguagem. Para tanto, aplicamos dois testes de crença falsa em Teoria da Mente. O primeiro utilizou-se de suporte verbal, uma narração de eventos e expectativas dos personagens envolvidos. A pergunta-teste foi manipulada em função do grau de complexidade por meio do cruzamento de dois fatores: sentenças simples ou complexas e QU-in situ ou movido. O segundo teste seguiu o padrão não-verbal, sendo constituído de uma sequência de imagens, sendo que o sujeito deveria decidir entre duas últimas imagens apresentadas, aquela que coerentemente finalizava a história. Uma vez que houvesse influência direta da linguagem na condução de tarefas de Teoria da Mente, esperar-se-ia que a dificuldade no teste verbal refletisse o grau de complexidade das questões apresentadas. Adicionalmente, o desempenho no teste não-verbal também deveria ser insatisfatório, dado o comprometimento linguístico apresentado pelos sujeitos testados. Para o primeiro teste, o desempenho dos pacientes foi aleatório e inferior ao do grupo controle, já para o segundo teste, o aproveitamento foi de 100%. Em geral, os resultados sugerem que o raciocínio de crenças falsas em Teoria da Mente é alcançado por esses sujeitos, haja vista o desempenho plenamente satisfatório no teste não-verbal. Os resultados do teste verbal, por outro lado, atestam tão somente a dificuldade linguística característica dessa população. Desse modo, conclui-se que uma vez desenvolvida a habilidade em Teoria da Mente, esta permanece intacta na mente destes pacientes, mesmo que destituídos parcialmente da capacidade linguística / The term Theory of Mind refers to the ability of attributing mental states beliefs, intention, desires, pretending to oneself and others and to predict or explain others behavior on the basis of these beliefs. The main research questions undertaken in the Theory of Mind field are: (i) which kind of knowledge supports this ability; (ii) where it originates from and how it developes; and (iii) when it emerges (Astington e Gopnik, 1991). Assuming that language plays an important role for the development of cognition (Spelke, 2003), as far as it can provide support for action planning, contributing to the performance of complex cognitive tasks (Corrêa, 2006), de Villiers (2004, 2005, 2007 and subsequent work) argues, with regard to the Theory of Mind, that its development depends on language development, since it would be directly related to the acquisition of mental state verbs (think, for example) and the fact that these verbs subcategorize an embedded sentence. According to de Villiers, it is the mastering of such structure which enables a false belief reasoning in Theory of Mind. This dissertation aims at examining the extent to which there is a direct and necessary language influence for the false belief reasoning in Theory of Mind. Therefore, it focuses on aphasics a population who shows impaired language skills but keeps intact cognitive abilities. Two Brocas aphasic patients, selected by classical criteria, are observed in relation to the extent to which their ability to predict others behavior shows to be intact or is disrupted in parallel to their language skills. They are submitted to two false belief tasks. The first one is a verbal task consisting of a short story, depicting characters expectations towards the events. The test question is manipulated as a function of complexity by means of two factors: simple or complex sentences and Wh-in situ or Moved-Wh. The second test is a non-verbal task, consisting of a sequence of images displayed on a laptop screen. The subject task consists of deciding between the two last images shown, the one that consistently ends the story. Considering that there is a direct influence of language on false belief reasoning, it is expected that difficulty in the verbal task reflects the complexity of the test sentences presented. Additionally, the performance in the non-verbal task is also predicted to be unsatisfactory, due to the subjects linguistic impairment, which arguably would not lend the necessary support for this kind of reasoning. The first test results were poorer than the control group results. Second task results were at the ceiling 100% correct responses. In general, the results show, in one hand, that false belief reasoning in Theory of Mind is achieved by aphasics, as the good performance in the non-verbal task assures. On the other hand, the poor performance in the verbal task seems to solely reflect the linguistic impairment that characterizes this population. Thus, it may be argued that once abilities in Theory of Mind are developed, they remain intact, even in the mind of patients who are partially deprived of linguistic abilities
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Förmågan att känna empati med skönlitterära karaktärer. : Högstadieelevers självrapporterade empatiska känslor för skönlitterära karaktärerJacobsson Stenström, Ann January 2016 (has links)
Syftet med studien var att undersöka sambandet mellan de upplevda empatiska känslorna för skönlitterära karaktärer och faktiska skönlitterära vanorna hos elever i två olika årskurs nio. Empiri samlades in med hjälp av enkäter som bygger på Swedish Core Affect Scale, vilket är en beprövad metod för att mäta självrapporterade känslor. Eleverna ombads att rapportera självvärderade känslor vid läsning av en novell, Stig Dagermans Att döda ett barn. Frågorna handlade om hur eleverna tror att några av karaktärerna i novellen känner sig samt hur eleverna själva känner sig när de läser novellen. Eleverna delades sedan in i tre grupper utifrån sina faktiska skönliterära vanor. Grupperna namngavs enligt följande: Läsande, ej läsande och intresserade ej läsande. Elevernas svar på frågorna kopplades samman med forskning inom området. Enligt Theory of minde så finns ett samband mellan att läsa skönlitteratur och förmågan att känna empati. Skönlitteratur tycks kunna bidra både till bildning och ett livslångt lärande som främjar empati och demokrati. Hos eleverna i studien så finns tendenser som visar på ett samband mellan att läsa skönlitteratur och att känna empati för skönliterära karaktärer.
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A importância da interação mãe-criança no desenvolvimento do discurso narrativo e da teoria da menteAraujo, Greicy Boness de January 2012 (has links)
A teoria da mente é definida como a capacidade de atribuir estados mentais ao outro, como desejos, crenças e intenções e, assim, prever o comportamento. A literatura destaca a potencialidade das narrativas e histórias para favorecer conversas sobre estados mentais e para a consideração de diferentes pontos de vista, aspectos importantes para o desenvolvimento da teoria da mente e do discurso narrativo. O objetivo geral deste estudo foi verificar a relação entre a teoria da mente e o discurso narrativo de mães e crianças, especificamente, quanto à coerência, avaliação e emprego de termos mentais, no contexto da contação de histórias. A amostra foi constituída por 25 duplas de mães e de crianças, de nível socioeconômico médio, tendo as crianças idades entre quatro e cinco anos. Foram realizados três estudos: o primeiro objetivou verificar a relação entre os termos mentais utilizados pelas mães nas histórias contadas aos seus filhos e o desempenho destes em uma escala de tarefas de teoria da mente e na tarefa de crença falsa; o segundo estudo teve como foco as histórias contadas pelas mães e pelas crianças, as quais foram analisadas quanto à coerência narrativa, quanto ao uso de termos mentais e de explicações destes termos; o terceiro estudo enfoca o desenvolvimento sociocognitivo da criança, no que concerne à teoria da mente e à habilidade narrativa, buscando correlações entre teoria da mente, termos mentais e os indicadores de coerência e de avaliação narrativa. Quanto ao primeiro estudo, os resultados mostraram que o emprego de cognições clarificadas pelas mães em suas narrativas, isto é, termos ligados à cognição seguidos de explicação, apresenta relação significativa com a teoria da mente, avaliada através da escala de tarefas de teoria da mente e da tarefa de crença falsa. Os resultados do segundo estudo mostraram que as crianças cujas mães apresentaram indicadores elevados de coerência, também se mostraram mais coerentes em suas narrativas. Além disso, o emprego de cognições clarificadas pela mãe correlacionou-se com a habilidade narrativa da criança, quanto à coerência. Tanto no primeiro quanto no segundo estudo, as cognições clarificadas maternas mostraram-se como fator explicativo para a teoria da mente e para coerência narrativa das crianças. Os resultados do terceiro estudo indicaram que o emprego de termos mentais pelas crianças em suas narrativas não se correlacionou com o desempenho das crianças na escala de tarefas de teoria da mente e na tarefa de crença falsa. Por outro lado, o discurso de termos mentais das crianças correlacionou-se de forma significativa com os indicadores de coerência. Ao longo dos três estudos, os resultados mostram a importância do discurso de termos mentais seguidos de explicações para o desenvolvimento da teoria da mente e da habilidade narrativa. A contação de histórias mostrou-se como uma ferramenta efetiva para o desenvolvimento, tanto da teoria da mente como da habilidade narrativa da criança. / Theory of mind is defined as the ability to attribute mental states like desires, beliefs and intentions, to ourselves and others, and thus to predict behavior. The literature stresses the potential of narratives and stories in favoring conversations about mental states and for the consideration of different points of view, important aspects for the development of theory of mind and narrative discourse. The central aim of this study was to verify the relation between theory of mind and the narrative discourse of mothers and children, specifically concerning coherence, evaluation and the use of mental terms, in the context of telling stories. 25 middle-class mothers and their four to five old children composed the dyads used as sample. Three studies were carried out: the first study aimed to verify the relation between mental terms used by mothers in their stories while telling them to their children and children’s performance in the theory of mind scale and in the false belief task; the second study focused on the stories told by mothers and children, which were analyzed with reference to narrative coherence, mental terms use, and mental terms explanations; the third study dealt with children’s socio-cognitive development, relative to theory of mind and narrative ability. Correlations were searched among theory of mind, mental terms, and indicators of narrative coherence and narrative evaluation. Concerning the first study, the results showed that the mothers’ use of clarifying cognitions in their narratives, i.e., cognitive terms followed by explanations, related significantly with theory of mind ability, evaluated by the theory of mind scale and the false belief task. Results of the second study showed that children whose mothers presented high levels of coherence also produced more coherent narratives. Moreover, the mother’s use of clarifying cognitions correlated with the child’s narrative ability, with respect to coherence. In both, the first and the second studies, clarifying cognitions showed themselves as the explanatory factor for the theory of mind ability and narrative discourse. Results of the third study evinced that children’s use of mental terms in their narratives does not correlated with children’s performance in the theory of mind scale and the false belief task. On the other hand, children’s mental terms discourse displayed a significant correlation with coherence indicators. Throughout the three studies, the results revealed the importance of the mental terms discourse followed by explanations for the development of theory of mind and narrative ability. Telling stories were shown as an effective tool for the development of both, theory of mind and narrative discourse.
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