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Validação de questionário específico para refluxo gastroesofágico em pacientes com tosse crônica

Alt, Dayse Carneiro January 1999 (has links)
O refluxo gastresofágico (RGE) constitui entidade clínica reconhecida na literatura médica atual, sendo associado a uma variedade de sintomas respiratórios, entre os quais inclui-se tosse crônica. Foram analisados prospectivamente 68 pacientes de ambos os sexos com queixas de tosse crônica (mais de 3 semanas). Realizou-se um questionário desenvolvido na Clínica da Tosse do Pavi¬lhão Pereira Filho da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, contendo dez questões sobre hiper-reatividade brônquica, dez sobre sinusopatia, quinze sobre refluxo gastresofágico, dez sobre rinite, duas sobre bronquiectasias, três sobre etiologia psicogênica e uma relacionada ao uso de inibidor da enzima conver¬sora da angiotensina (ECA). As questões utilizadas no estudo foram somente 15 que abrangem os mais freqüentes sinais e sintomas característicos do RGE, adotando como padrão áureo do diagnóstico a pHmetria esofágica de 24 horas (doravante citada como pHmetria). As manifestações clínicas mais freqüentes foram: rouquidão em 46 pacien¬tes (67,6%), azia em 42 (61,8%), piora da tosse após as refeições em 38 (55,9%), regur¬gitação em 34 (50,0%), eructação em 32 (47,8) e dor no peito em 25 (42,6%). A pHmetria foi realizada em 68 pacientes, sendo positiva em 55 (80,9%) e negativa em 13 (19,1%). A avaliação dos resultados permitiu concluir que o questionário aplicado revelou que o conjunto das manifestações clínicas mostrou-se bom preditor de pro¬babilidade quanto ao RGE, medido à pHmetria. A análise particularizada para cada quesito, entretanto, revelou que as manifestações isoladamente não se mostraram significativas, com exceção de náuseas, gases e eructação. Dos 13 pacientes com pHmetria esofágica normal, o questionário, analisa¬do pelo modelo de regressão logística classificou corretamente 7 pacientes (53,8%) deles. Dos 55 pacientes com pHmetria esofágica positiva, ou, em última análise, com presença de RGE, 53 pacientes (96,4%) foram corretamente classificados pela análise de regressão logística atra¬vés das manifestações clínicas do questionário. O rendimento do questionário mostrou associação significativa entre sin¬tomas clínicos de RGE e a probabilidade de o teste de pHmetria ser positivo. Portanto, na ausência deste equipamento, em pacientes com tosse crônica, é sugerida a aplicação do questionário, pois em apenas 8 pacientes (11,7%) da amos¬tra as pergun¬tas do questionário, analisadas segundo o modelo de regressão logísti¬ca, não foram boas preditoras da presença ou ausência de RGE.
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Avaliação do pico de fluxo de tosse e capacidade vital forçada em pacientes com distrofia muscular ou amiotrofia espinhal submetidos a treinamento de empilhamento de ar / Evaluation of peak cough flow and forced vital capacity in patients with muscular dystrophy or spinal muscular atrophy submitted to air stacking training

Marques, Tanyse Bahia Carvalho 01 October 2012 (has links)
Introdução: As complicações respiratórias, somadas a baixos volumes pulmonares e tosse ineficiente, decorrentes da fraqueza da musculatura respiratória nas doenças neuromusculares (DNM), são as principais causas de morbidade e mortalidade. Objetivo: Verificar os efeitos do treinamento de empilhamento de ar na função respiratória de pacientes com DNM. Métodos: Estudo prospectivo em 21 pacientes com DNM, idade entre 7 e 23 anos. Todos foram submetidos a avaliações respiratórias a cada 4 e 6 meses. Realizou-se espirometria e medida do pico de fluxo de tosse não assistido e assistido (PFTNA e PFTASS) com insuflações e empilhamento de ar com ressuscitador manual. Os pacientes e cuidadores foram treinados e orientados a realizar o treinamento das manobras de empilhamento de ar diariamente no domicílio. A análise estatística utilizou o pacote estatístico como médias ± desvios-padrão, foram submetidas ao teste de normalidade de D\'Agostino-Pearson. Utilizou-se ANOVA para medidas repetidas, seguidas do teste Post Hoc de Tukey. O pico de fluxo expiratório (PFE) não exibiu distribuição normal e, por isso, foi submetido ao teste de Friedman seguido do teste Post Hoc de Dunn. Os coeficientes de correlação de Pearson foram calculados e nível de significância estabelecido foi p < 0,05. Resultados: Houve aumento na estatura média dos pacientes de 2,5 cm (p < 0,0001). A média da capacidade de insuflação máxima (CIM) foi maior que a capacidade vital forçada (CVF) basal em todas as avaliações (p < 0,0001). Houve aumento na média da CVF e CIM (p < 0,01), PFTNA (p < 0,05) e no PFTASS após período de treinamento nos pacientes com escoliose não estruturada ou ausente. Conclusão: O treinamento domiciliar com insuflações e empilhamento de ar deve ser enfatizado nas DNM, pois aumenta o PFT. Tal treinamento aumenta a CVF basal e o PFTNA nos pacientes sem deformidades torácicas. / Introduction: Respiratory complications, low lung volumes and inefficient cough, resulting from weakness of respiratory muscles are the major causes of morbidity and mortality in neuromuscular patients (NMD). Objective: To assess the effects of air stacking training on lung function in patients with NMD. Methods: Prospective study in 21 patients with NMD aged 7 to 23 years. Al patients underwent respiratory evaluations every 4 to 6 months. Was performed spirometry and measurement of unassisted peak cough flow (UPCF) and assisted peak cough flow (APCF) with insufflations and air stacking with manual resuscitator. The patients and caregivers were trained and were prescribed lung insufflations by air stacking three times each day at home. The statistical analysis used the statistical package GraphPad Prism 5.0 for Windows. Spirometric variables were expressed as means ± standard deviations, were subject to normality test D\'Agostino-Pearson. We used ANOVA for repeated measures followed by post hoc Tukey test. The peak expiratory flow (PEF) did not exhibit normal distribution and therefore was subjected to the Friedman test followed by Dunn´s post hoc test. The Pearson correlation coefficients were calculated and significance level was set at p < 0.05. Results: There was in increase in the average height of 2.5 cm, of the patients (p < 0.0001). The mean maximum insufflation capacity (MIC) was greater than forced vital capacity (FVC) baseline for all evaluations (p < 0.0001). There was increase in mean FVC and MIC (p < 0.001), UPCF (p < 0.05) and APCF (p < 0.01) after air stacking training period in patients without scoliosis or unstructured. Conclusion: The air stacking training home should be emphasized in NMD. This training increases the FVC and UPCF in patients without scoliosis or unstructured.
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Manifestações respiratórias (asma brônquica, tosse crônica e rinossinusite crônica) e doença do refluco gastroesofágico : perfil de esofagomanometria e pHmetria esofágica de 24 horas

Ribeiro, Iana Oliveira e Silva January 2002 (has links)
A associação entre manifestações respiratórias e doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é bem conhecida, embora permaneça controversa em alguns aspectos, mormente no que tange ao perfil dos achados da avaliação funcional esofagiana. O presente estudo tem como objetivo traçar um perfil da esofagomanometria e pHmetria esofágica ambulatorial de 24 horas em pacientes referidos para estes exames por apresentarem asma, tosse crônica e rinossinusite crônica com e sem sintomas digestivos de DRGE. Os resultados foram comparados com o perfil da avaliação funcional esofagiana encontrado em pacientes referidos por apresentarem sintomas digestivos da DRGE sem manifestações respiratórias, bem como foi avaliada a prevalência de refluxo gastroesofágico (RGE) nestes grupos de pacientes. Os pacientes foram submetidos a esofagomanometria estacionária com cateter perfundido de 6 canais de pressão seguida de pHmetria esofágica ambulatorial de 24 horas com 1 eletrodo distal (Synectics, Polygram and Esophogram). Os dados analisados incluíram: à esofagomanometria - tônus e extensão do esfíncter esofagiano inferior (EEI), tônus do esfíncter esofagiano superior (EES) e o perfil motor do corpo do esôfago; à pHmetria esofágica de 24 horas – percentual do tempo total do estudo com pH inferior a 4, percentual do tempo em ortostatismo, percentual do tempo em posição supina, no de episódios de RGE e escore (DeMeester). Os resultados foram comparados entre os pacientes referidos para o estudo por apresentarem manifestações respiratórias com e sem sintomas digestivos de DRGE, bem como entre estes e os pacientes com sintomas digestivos apenas. Foram estudadas 1080 esofagomanometrias e 1063 pHmetrias. Dentre as manometrias, 622 foram realizadas em portadores de manifestações respiratórias (asma=168, tosse=389 e rinossinusite=65). Dentre estes, 360 exames foram considerados anormais (57.8%), mormente às custas de disfunção motora do corpo do esôfago sem hipotonia do EEI. Dentre os 458 pacientes com sintomas digestivos de DRGE apenas, 76.6% foram anormais, também às custas de disfunção motora do corpo do esôfago, porém com hipotonia do EEI. Dentre as pHmetrias, 613 foram executadas em portadores de manifestações respiratórias (asma=164, tosse=398 e rinossinusite=51). Dentre estes pacientes, encontramos 38.8% de exames anormais com um predomínio de RGE em posição supina. Nos 450 pacientes portadores de sintomas digestivos apenas, 56.2% dos exames foram anormais, prevalecendo o RGE combinado (RGE tanto em posição ortostática quanto durante o decúbito). Concluimos que o perfil da avaliação funcional esofagiana dos portadores de manifestações respiratórias com e sem sintomas digestivos caracteriza-se por elevada prevalência de disfunção motora do corpo do esôfago e predomínio de RGE em posição supina. O perfil dos pacientes com sintomas digestivos apenas, caracteriza-se por disfunção motora do corpo do esôfago associada a hipotonia do EEI, com RGE combinado (ortostático e supino). A elevada prevalência de pHmetrias anormais nos portadores de manifestações respiratórias, sobretudo naqueles sem sintomas digestivos, sugere e reforça a possibilidade de "RGE silencioso" como coadjuvante importante das manifestações respiratórias. / The association between respiratory symptoms and gastro-esophageal reflux (GER) is well known, although it remains controversial in regards to the profile of the results of the motility and pH studies in this group of patients. The present study is focused on a retrospective analysis of the findings of esophageal manometry and 24-hour ambulatory pH studies performed on patients with asthma, chronic cough and rinosinusitis, with and without reflux symptoms, referred to an esophageal motility laboratory. The results of the studies were compared to the findings of the same tests performed on patients with RGE symptoms only, without any respiratory involvement. This allowed creating a profile of the findings of such tests, as well as to assess the prevalence of GER in all patient groups. Patients were submitted to esophageal manometry with a 6-channel perfused catheter and single electrode for 24-hour ambulatory pH studies (Synectics, Polygram and Esophogram). The following data obtained were analysed: on manometry - lower / upper esophageal sphincter pressure (LESP, UESP respectively) and the motor profile of the body of the esophagus; on pH studies - % total time with pH less than 4, % of reflux on upright and supine positions, total number of reflux episodes and scoring system (DeMeester). The results were compared between patients with respiratory manifestations with and without digestive reflux symptoms, as well as among these patients and those with digestive GER symptoms only. There were 1080 manometries and 1063 pH studies. Amongst the manometries, 622 were performed on patients with respiratory manifestations (asthma=168, chronic cough=389 and chronic sinusitis=65). Three hundred and sixty (57.8%) were considered as abnormal, mostly due to motor dysfunction of the body of the esophagus, without hypotonic LES. In the 458 patients with GER only, 76.6% were found to be abnormal. This was also due to motor dysfunction of the body of the esophagus, however lower LESP were found. Six hundred and thirteen pH studies were performed on patients with respiratory manifestations (asthma=164, chronic cough =398 and chronic sinusitis=51). We found 38.8% of abnormal tests in this group, with GER detected often on supine position. Within the 450 patients with GER symptoms only, 56.2% of the tests were abnormal, with GER episodes detected in both upright and supine positions. We conclude that the profile of the manometric and pH findings in patients with respiratory manifestations with and without GER symptoms has shown a higher prevalence of esophageal body motor dysfunction and supine reflux episodes, respectively. On the other hand, patients with GER symptoms only, have shown to be more prone to having lower LESP and motor dysfunction of the body of the esophagus, in addition to a higher number of reflux episodes both on upright and supine positions. The higher prevalence of abnormal pH studies in this series of patients with respiratory manifestations suggests and stresses the possibility that “silent reflux” may play an important role in the respiratory symptoms of such patients.
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Manifestações respiratórias (asma brônquica, tosse crônica e rinossinusite crônica) e doença do refluco gastroesofágico : perfil de esofagomanometria e pHmetria esofágica de 24 horas

Ribeiro, Iana Oliveira e Silva January 2002 (has links)
A associação entre manifestações respiratórias e doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é bem conhecida, embora permaneça controversa em alguns aspectos, mormente no que tange ao perfil dos achados da avaliação funcional esofagiana. O presente estudo tem como objetivo traçar um perfil da esofagomanometria e pHmetria esofágica ambulatorial de 24 horas em pacientes referidos para estes exames por apresentarem asma, tosse crônica e rinossinusite crônica com e sem sintomas digestivos de DRGE. Os resultados foram comparados com o perfil da avaliação funcional esofagiana encontrado em pacientes referidos por apresentarem sintomas digestivos da DRGE sem manifestações respiratórias, bem como foi avaliada a prevalência de refluxo gastroesofágico (RGE) nestes grupos de pacientes. Os pacientes foram submetidos a esofagomanometria estacionária com cateter perfundido de 6 canais de pressão seguida de pHmetria esofágica ambulatorial de 24 horas com 1 eletrodo distal (Synectics, Polygram and Esophogram). Os dados analisados incluíram: à esofagomanometria - tônus e extensão do esfíncter esofagiano inferior (EEI), tônus do esfíncter esofagiano superior (EES) e o perfil motor do corpo do esôfago; à pHmetria esofágica de 24 horas – percentual do tempo total do estudo com pH inferior a 4, percentual do tempo em ortostatismo, percentual do tempo em posição supina, no de episódios de RGE e escore (DeMeester). Os resultados foram comparados entre os pacientes referidos para o estudo por apresentarem manifestações respiratórias com e sem sintomas digestivos de DRGE, bem como entre estes e os pacientes com sintomas digestivos apenas. Foram estudadas 1080 esofagomanometrias e 1063 pHmetrias. Dentre as manometrias, 622 foram realizadas em portadores de manifestações respiratórias (asma=168, tosse=389 e rinossinusite=65). Dentre estes, 360 exames foram considerados anormais (57.8%), mormente às custas de disfunção motora do corpo do esôfago sem hipotonia do EEI. Dentre os 458 pacientes com sintomas digestivos de DRGE apenas, 76.6% foram anormais, também às custas de disfunção motora do corpo do esôfago, porém com hipotonia do EEI. Dentre as pHmetrias, 613 foram executadas em portadores de manifestações respiratórias (asma=164, tosse=398 e rinossinusite=51). Dentre estes pacientes, encontramos 38.8% de exames anormais com um predomínio de RGE em posição supina. Nos 450 pacientes portadores de sintomas digestivos apenas, 56.2% dos exames foram anormais, prevalecendo o RGE combinado (RGE tanto em posição ortostática quanto durante o decúbito). Concluimos que o perfil da avaliação funcional esofagiana dos portadores de manifestações respiratórias com e sem sintomas digestivos caracteriza-se por elevada prevalência de disfunção motora do corpo do esôfago e predomínio de RGE em posição supina. O perfil dos pacientes com sintomas digestivos apenas, caracteriza-se por disfunção motora do corpo do esôfago associada a hipotonia do EEI, com RGE combinado (ortostático e supino). A elevada prevalência de pHmetrias anormais nos portadores de manifestações respiratórias, sobretudo naqueles sem sintomas digestivos, sugere e reforça a possibilidade de "RGE silencioso" como coadjuvante importante das manifestações respiratórias. / The association between respiratory symptoms and gastro-esophageal reflux (GER) is well known, although it remains controversial in regards to the profile of the results of the motility and pH studies in this group of patients. The present study is focused on a retrospective analysis of the findings of esophageal manometry and 24-hour ambulatory pH studies performed on patients with asthma, chronic cough and rinosinusitis, with and without reflux symptoms, referred to an esophageal motility laboratory. The results of the studies were compared to the findings of the same tests performed on patients with RGE symptoms only, without any respiratory involvement. This allowed creating a profile of the findings of such tests, as well as to assess the prevalence of GER in all patient groups. Patients were submitted to esophageal manometry with a 6-channel perfused catheter and single electrode for 24-hour ambulatory pH studies (Synectics, Polygram and Esophogram). The following data obtained were analysed: on manometry - lower / upper esophageal sphincter pressure (LESP, UESP respectively) and the motor profile of the body of the esophagus; on pH studies - % total time with pH less than 4, % of reflux on upright and supine positions, total number of reflux episodes and scoring system (DeMeester). The results were compared between patients with respiratory manifestations with and without digestive reflux symptoms, as well as among these patients and those with digestive GER symptoms only. There were 1080 manometries and 1063 pH studies. Amongst the manometries, 622 were performed on patients with respiratory manifestations (asthma=168, chronic cough=389 and chronic sinusitis=65). Three hundred and sixty (57.8%) were considered as abnormal, mostly due to motor dysfunction of the body of the esophagus, without hypotonic LES. In the 458 patients with GER only, 76.6% were found to be abnormal. This was also due to motor dysfunction of the body of the esophagus, however lower LESP were found. Six hundred and thirteen pH studies were performed on patients with respiratory manifestations (asthma=164, chronic cough =398 and chronic sinusitis=51). We found 38.8% of abnormal tests in this group, with GER detected often on supine position. Within the 450 patients with GER symptoms only, 56.2% of the tests were abnormal, with GER episodes detected in both upright and supine positions. We conclude that the profile of the manometric and pH findings in patients with respiratory manifestations with and without GER symptoms has shown a higher prevalence of esophageal body motor dysfunction and supine reflux episodes, respectively. On the other hand, patients with GER symptoms only, have shown to be more prone to having lower LESP and motor dysfunction of the body of the esophagus, in addition to a higher number of reflux episodes both on upright and supine positions. The higher prevalence of abnormal pH studies in this series of patients with respiratory manifestations suggests and stresses the possibility that “silent reflux” may play an important role in the respiratory symptoms of such patients.
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Manifestações respiratórias (asma brônquica, tosse crônica e rinossinusite crônica) e doença do refluco gastroesofágico : perfil de esofagomanometria e pHmetria esofágica de 24 horas

Ribeiro, Iana Oliveira e Silva January 2002 (has links)
A associação entre manifestações respiratórias e doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é bem conhecida, embora permaneça controversa em alguns aspectos, mormente no que tange ao perfil dos achados da avaliação funcional esofagiana. O presente estudo tem como objetivo traçar um perfil da esofagomanometria e pHmetria esofágica ambulatorial de 24 horas em pacientes referidos para estes exames por apresentarem asma, tosse crônica e rinossinusite crônica com e sem sintomas digestivos de DRGE. Os resultados foram comparados com o perfil da avaliação funcional esofagiana encontrado em pacientes referidos por apresentarem sintomas digestivos da DRGE sem manifestações respiratórias, bem como foi avaliada a prevalência de refluxo gastroesofágico (RGE) nestes grupos de pacientes. Os pacientes foram submetidos a esofagomanometria estacionária com cateter perfundido de 6 canais de pressão seguida de pHmetria esofágica ambulatorial de 24 horas com 1 eletrodo distal (Synectics, Polygram and Esophogram). Os dados analisados incluíram: à esofagomanometria - tônus e extensão do esfíncter esofagiano inferior (EEI), tônus do esfíncter esofagiano superior (EES) e o perfil motor do corpo do esôfago; à pHmetria esofágica de 24 horas – percentual do tempo total do estudo com pH inferior a 4, percentual do tempo em ortostatismo, percentual do tempo em posição supina, no de episódios de RGE e escore (DeMeester). Os resultados foram comparados entre os pacientes referidos para o estudo por apresentarem manifestações respiratórias com e sem sintomas digestivos de DRGE, bem como entre estes e os pacientes com sintomas digestivos apenas. Foram estudadas 1080 esofagomanometrias e 1063 pHmetrias. Dentre as manometrias, 622 foram realizadas em portadores de manifestações respiratórias (asma=168, tosse=389 e rinossinusite=65). Dentre estes, 360 exames foram considerados anormais (57.8%), mormente às custas de disfunção motora do corpo do esôfago sem hipotonia do EEI. Dentre os 458 pacientes com sintomas digestivos de DRGE apenas, 76.6% foram anormais, também às custas de disfunção motora do corpo do esôfago, porém com hipotonia do EEI. Dentre as pHmetrias, 613 foram executadas em portadores de manifestações respiratórias (asma=164, tosse=398 e rinossinusite=51). Dentre estes pacientes, encontramos 38.8% de exames anormais com um predomínio de RGE em posição supina. Nos 450 pacientes portadores de sintomas digestivos apenas, 56.2% dos exames foram anormais, prevalecendo o RGE combinado (RGE tanto em posição ortostática quanto durante o decúbito). Concluimos que o perfil da avaliação funcional esofagiana dos portadores de manifestações respiratórias com e sem sintomas digestivos caracteriza-se por elevada prevalência de disfunção motora do corpo do esôfago e predomínio de RGE em posição supina. O perfil dos pacientes com sintomas digestivos apenas, caracteriza-se por disfunção motora do corpo do esôfago associada a hipotonia do EEI, com RGE combinado (ortostático e supino). A elevada prevalência de pHmetrias anormais nos portadores de manifestações respiratórias, sobretudo naqueles sem sintomas digestivos, sugere e reforça a possibilidade de "RGE silencioso" como coadjuvante importante das manifestações respiratórias. / The association between respiratory symptoms and gastro-esophageal reflux (GER) is well known, although it remains controversial in regards to the profile of the results of the motility and pH studies in this group of patients. The present study is focused on a retrospective analysis of the findings of esophageal manometry and 24-hour ambulatory pH studies performed on patients with asthma, chronic cough and rinosinusitis, with and without reflux symptoms, referred to an esophageal motility laboratory. The results of the studies were compared to the findings of the same tests performed on patients with RGE symptoms only, without any respiratory involvement. This allowed creating a profile of the findings of such tests, as well as to assess the prevalence of GER in all patient groups. Patients were submitted to esophageal manometry with a 6-channel perfused catheter and single electrode for 24-hour ambulatory pH studies (Synectics, Polygram and Esophogram). The following data obtained were analysed: on manometry - lower / upper esophageal sphincter pressure (LESP, UESP respectively) and the motor profile of the body of the esophagus; on pH studies - % total time with pH less than 4, % of reflux on upright and supine positions, total number of reflux episodes and scoring system (DeMeester). The results were compared between patients with respiratory manifestations with and without digestive reflux symptoms, as well as among these patients and those with digestive GER symptoms only. There were 1080 manometries and 1063 pH studies. Amongst the manometries, 622 were performed on patients with respiratory manifestations (asthma=168, chronic cough=389 and chronic sinusitis=65). Three hundred and sixty (57.8%) were considered as abnormal, mostly due to motor dysfunction of the body of the esophagus, without hypotonic LES. In the 458 patients with GER only, 76.6% were found to be abnormal. This was also due to motor dysfunction of the body of the esophagus, however lower LESP were found. Six hundred and thirteen pH studies were performed on patients with respiratory manifestations (asthma=164, chronic cough =398 and chronic sinusitis=51). We found 38.8% of abnormal tests in this group, with GER detected often on supine position. Within the 450 patients with GER symptoms only, 56.2% of the tests were abnormal, with GER episodes detected in both upright and supine positions. We conclude that the profile of the manometric and pH findings in patients with respiratory manifestations with and without GER symptoms has shown a higher prevalence of esophageal body motor dysfunction and supine reflux episodes, respectively. On the other hand, patients with GER symptoms only, have shown to be more prone to having lower LESP and motor dysfunction of the body of the esophagus, in addition to a higher number of reflux episodes both on upright and supine positions. The higher prevalence of abnormal pH studies in this series of patients with respiratory manifestations suggests and stresses the possibility that “silent reflux” may play an important role in the respiratory symptoms of such patients.
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Avaliação do pico de fluxo de tosse e capacidade vital forçada em pacientes com distrofia muscular ou amiotrofia espinhal submetidos a treinamento de empilhamento de ar / Evaluation of peak cough flow and forced vital capacity in patients with muscular dystrophy or spinal muscular atrophy submitted to air stacking training

Tanyse Bahia Carvalho Marques 01 October 2012 (has links)
Introdução: As complicações respiratórias, somadas a baixos volumes pulmonares e tosse ineficiente, decorrentes da fraqueza da musculatura respiratória nas doenças neuromusculares (DNM), são as principais causas de morbidade e mortalidade. Objetivo: Verificar os efeitos do treinamento de empilhamento de ar na função respiratória de pacientes com DNM. Métodos: Estudo prospectivo em 21 pacientes com DNM, idade entre 7 e 23 anos. Todos foram submetidos a avaliações respiratórias a cada 4 e 6 meses. Realizou-se espirometria e medida do pico de fluxo de tosse não assistido e assistido (PFTNA e PFTASS) com insuflações e empilhamento de ar com ressuscitador manual. Os pacientes e cuidadores foram treinados e orientados a realizar o treinamento das manobras de empilhamento de ar diariamente no domicílio. A análise estatística utilizou o pacote estatístico como médias ± desvios-padrão, foram submetidas ao teste de normalidade de D\'Agostino-Pearson. Utilizou-se ANOVA para medidas repetidas, seguidas do teste Post Hoc de Tukey. O pico de fluxo expiratório (PFE) não exibiu distribuição normal e, por isso, foi submetido ao teste de Friedman seguido do teste Post Hoc de Dunn. Os coeficientes de correlação de Pearson foram calculados e nível de significância estabelecido foi p < 0,05. Resultados: Houve aumento na estatura média dos pacientes de 2,5 cm (p < 0,0001). A média da capacidade de insuflação máxima (CIM) foi maior que a capacidade vital forçada (CVF) basal em todas as avaliações (p < 0,0001). Houve aumento na média da CVF e CIM (p < 0,01), PFTNA (p < 0,05) e no PFTASS após período de treinamento nos pacientes com escoliose não estruturada ou ausente. Conclusão: O treinamento domiciliar com insuflações e empilhamento de ar deve ser enfatizado nas DNM, pois aumenta o PFT. Tal treinamento aumenta a CVF basal e o PFTNA nos pacientes sem deformidades torácicas. / Introduction: Respiratory complications, low lung volumes and inefficient cough, resulting from weakness of respiratory muscles are the major causes of morbidity and mortality in neuromuscular patients (NMD). Objective: To assess the effects of air stacking training on lung function in patients with NMD. Methods: Prospective study in 21 patients with NMD aged 7 to 23 years. Al patients underwent respiratory evaluations every 4 to 6 months. Was performed spirometry and measurement of unassisted peak cough flow (UPCF) and assisted peak cough flow (APCF) with insufflations and air stacking with manual resuscitator. The patients and caregivers were trained and were prescribed lung insufflations by air stacking three times each day at home. The statistical analysis used the statistical package GraphPad Prism 5.0 for Windows. Spirometric variables were expressed as means ± standard deviations, were subject to normality test D\'Agostino-Pearson. We used ANOVA for repeated measures followed by post hoc Tukey test. The peak expiratory flow (PEF) did not exhibit normal distribution and therefore was subjected to the Friedman test followed by Dunn´s post hoc test. The Pearson correlation coefficients were calculated and significance level was set at p < 0.05. Results: There was in increase in the average height of 2.5 cm, of the patients (p < 0.0001). The mean maximum insufflation capacity (MIC) was greater than forced vital capacity (FVC) baseline for all evaluations (p < 0.0001). There was increase in mean FVC and MIC (p < 0.001), UPCF (p < 0.05) and APCF (p < 0.01) after air stacking training period in patients without scoliosis or unstructured. Conclusion: The air stacking training home should be emphasized in NMD. This training increases the FVC and UPCF in patients without scoliosis or unstructured.
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Benef?cios da t?cnica de air stacking em sujeitos com esclerose lateral amiotr?fica

N?brega, Antonio Jos? Sarmento da 16 February 2016 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-04-03T22:49:32Z No. of bitstreams: 1 AntonioJoseSarmentoDaNobrega_DISSERT.pdf: 1583157 bytes, checksum: d983a51cc80592b7773a1f2fc486cc33 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-04-11T21:32:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 AntonioJoseSarmentoDaNobrega_DISSERT.pdf: 1583157 bytes, checksum: d983a51cc80592b7773a1f2fc486cc33 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-11T21:32:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AntonioJoseSarmentoDaNobrega_DISSERT.pdf: 1583157 bytes, checksum: d983a51cc80592b7773a1f2fc486cc33 (MD5) Previous issue date: 2016-02-16 / INTRODU??O: A Esclerose Lateral Amiotr?fica (ELA) ? uma doen?a neurodegenerativa caracterizada por fraqueza muscular progressiva da musculatura perif?rica e respirat?ria. O acometimento muscular respirat?rio gera fraqueza, reduzindo a expansibilidade pulmonar e diminuindo a capacidade de produzir tosse, favorecendo aumento da morbidade e mortalidade associadas a infec??es respirat?rias agudas. A t?cnica de Air Stacking (AS) favorece a insufla??o pulmonar que pode resultar na expans?o do pulm?o, otimiza??o da press?o de retra??o pulmonar, aumento do pico de fluxo de tosse (PFT) e elimina??o de secre??o. OBJETIVOS: Os objetivos foram divididos entre dois estudos: Estudo 1) Realizar um protocolo pr?vio para an?lise e descri??o das varia??es no PFT, distribui??o dos volumes na parede tor?cica (PT) e seus compartimentos (Caixa tor?cica pulmonar - CTp, Caixa tor?cica abdominal - CTa e abd?men - AB), padr?o respirat?rio e ?ndice de velocidade de encurtamento dos m?sculos respirat?rios antes e ap?s a t?cnica de AS em sujeitos jovens saud?veis adotando a postura de 45o de inclina??o de tronco; Estudo 2) Avaliar e comparar os efeitos agudos da aplica??o da t?cnica de AS nas varia??es do PFT e volumes da PT em sujeitos com ELA versus saud?veis pareados e observar a seguran?a da utiliza??o da t?cnica, por meio da Pletismografia Optoeletr?nica (POE) utilizando a postura de 45o de inclina??o de tronco. METODOLOGIA: Para estudo 1 foram avaliados indiv?duos saud?veis alocados em um ?nico grupo. Para o estudo 2, sujeitos com ELA foram alocados no grupo experimental (GE) e sujeitos saud?veis pareados quanto a idade, g?nero e ?ndice de massa corp?rea foram alocados no grupo controle (GC). Em ambos estudos, os sujeitos foram avaliados quando a fun??o pulmonar, for?a muscular respirat?ria, PFT, volumes da PT, padr?o respirat?rio e ?ndice de velocidade de encurtamento dos m?sculos respirat?rios e distribui??o em seus compartimentos antes (PreAS) durante (AS) e ap?s (P?sAS) a t?cnica de AS. RESULTADOS: No estudo 1 foram avaliados 20 sujeitos saud?veis e observados aumentos (m?dia ? desvio padr?o) significantes no PFT (1,76 ? 0,08 L/s, p < 0,05), nos momentos AS e P?sAS comparado com PreAS; Capacidade inspirat?ria (CI) (~600 ? 0,15 ml), sendo maior entre os momentos CIM e CIpre; Varia??o de volume da PT e volume inspirat?rio final (?Vif) (p < 0,0001), sendo maiores nos compartimentos da CTp e CTa; Volume minuto (VE) (p < 0,0001) e ?ndice de velocidade dos m?sculos inspirat?rios (p < 0,0001), expirat?rios (p < 0,0001) e diafragma (p < 0,0005). No Estudo 2 foram avaliados 18 sujeitos (9 com ELA). Na an?lise intragrupo foram observados aumentos significativos (p < 0.0005) no PFT (4,4 ? 2,2L vs 7 ? 4,1L/s; 7,6 ? 3,1L vs 11,6 ? 4,5L/s) e CI (1,7 ? 0,4L vs 2,2 ? 0,6L; 3,1 ? 0,6L vs 3,6 ? 0,9L) entre os momentos AS e PreAS dos grupos GE e GC, respectivamente. An?lise intergrupo mostrou que este aumento do PFT e da CI (59% e 29,4%, respectivamente) foi significantemente maior (p < 0,0001) no GE. A contribui??o em volume dos compartimentos da PT para a CI ocorreu de formas diferentes em ambos os grupos. Durante a realiza??o da t?cnica, foi observado que o compartimento AB obteve uma maior contribui??o (0,69 ? 0,2 vs 0,92 ? 0,4L) para o aumento da CI no GE (p < 0,005); diferentemente do GC, onde a maior contribui??o (1,8 ? 0,5 vs 2,2 ? 0,5L) foi observada no compartimento CT (p = 0.004). Com rela??o a capacidade vital, somente o GE obteve aumentos ap?s a realiza??o da t?cnica (1,8 ? 0,5 vs 2,2 ? 0,7, p < 0,05). CONCLUS?O: Nos presentes estudos a t?cnica de AS mostrou ser segura e eficaz no aumento do PFT e volumes pulmonares. Nos sujeitos saud?veis a t?cnica talvez atue aumentando a complac?ncia pulmonar, diferentemente dos sujeitos com ELA que provavelmente atue no recrutamento alveolar ventilando as ?reas pulmonares mais distais, antes hipoventiladas. / INTRODUCTION: Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) is a neurodegenerative disease characterized by progressive weakness of peripheral and respiratory muscles. The respiratory muscle impairment generates weakness, reducing lung expansion and reducing the capacity to produce cough, favoring increase in morbidity and mortality associated with acute respiratory infections. The Air Stacking technique (AS) improves lung inflation that could lead to the expansion, optimization of lung recoil pressure, increased peak cough flow (PCF) and elimination of secretion. OBJECTIVES: The objectives were divided in two studies: Study 1) Conduct a previous protocol for analysis and description of changes in PCF, distribution of volumes in the chest wall (CW) and its compartments (pulmonary rib cage ? RCp, abdominal rib cage ? RCa and abdomen - Ab), breathing pattern and shortening velocity index of respiratory muscles before and after AS technique in healthy subjects adopting the posture of 45? inclined position; Study 2) To evaluate and compare the acute effects of AS on PCF and CW volumes in subjects with ALS versus matched healthy by Optoelectronic Plethysmography (OEP) using the posture of 45? inclined position. METHODOLOGY: For Study 1 were evaluated healthy individuals allocated into one group. For Study 2, subjects with ALS were allocated to the experimental group (GE) and matched healthy subjects as age, gender and body mass index were allocated to the control group (GC). In both studies, subjects were evaluated for lung function, respiratory muscle strength, PCF, CW volumes, breathing pattern and shortening velocity index of respiratory muscles and distribution in their magazines before (PreAS), during (AS) and after AS (PostAS). RESULTS: In study 1 were evaluated 20 healthy subjects and observed significant increases (mean ? standard deviation) in PFT (1.76 ? 0.08 L/s, p < 0.05), in AS and PostAS moments compared to PreAS; Inspiratory capacity (IC) (~600 ? 0.15 ml), being higher among MIC and IC moments; CW volumes and end inspiratory volume (?EIV) (p < 0.0001), being higher among RCp and RCa compartments; Minute volume (VE) (p < 0.0001) and shortening velocity index of inspiratory muscles (p < 0.0001), expiratory (p <0.0001) and diaphragm (p < 0.0005). In Study 2 were evaluated 18 subjects (9 with ALS). In intragroup analysis were observed significant increases (p < 0.0005) in PCF (4.4 ? 2.2L vs 7 ? 4.1L/s; ? 7.6 vs 11.6 ? 4.5L 3.1L/s) and IC (? 1.7 vs 2.2 ? 0.6L 0.4L; 3.1 ? 0.6 L vs 3.6 ? 0.9L) between AS and PreAS moments of GE and GC groups, respectively. Intergroup analysis showed that this increase in the PCF and the IC was significantly higher in GE (59%, 29.4%, respectively) (p < 0.0001). The contribution in volume of PT compartments for CI occurred differently in both groups. While performing the technique, it was observed that the AB compartment obtained a greater contribution (0.69 ? 0.2 vs 0.92 ? 0.4 L) for the increase in IC in GE group (p <0.005); unlike the GC, where the largest contribution (1.8 ? 0.5 vs 2.2 ? 0.5 L) was observed in the CT compartment (p = 0.004). Regarding the vital capacity, only GE increases were obtained after performing the technique (1.8 ? 0.5 vs 2.2 ? 0.7, p < 0.05). CONCLUSION: The present study shows that AS is safe and effective in increasing PCF and CW volumes. In healthy subjects the technique probably works in a way to increase lung compliance, unlike subjects with ALS who may act in alveolar recruitment ventilating the most distal pulmonary areas, prior hypoventilated.
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Avaliação clínica e funcional do comprometimento respiratório de pacientes com esclerose lateral amiotrófica / Clinical and functional respiratory impairment in patients with amyotrophic lateral sclerosis

Ferraresso, Amanda, 1986- 23 August 2018 (has links)
Orientadores: Mônica Corso Pereira, Ilma Aparecida Paschoal, Ivete Alonso Bredda Saad / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T19:56:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ferraresso_Amanda_M.pdf: 1661408 bytes, checksum: 4e7bfa4f33f4937d9eb361e7a9a60e42 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma desordem progressiva que envolve a degeneração dos neurônios motores em todos os níveis. A falência respiratória é a principal causa de morte nos pacientes com ELA e está diretamente relacionada com a disfunção muscular respiratória, em geral será tardia e precipitada por uma infecção respiratória. Objetivos: (1) Avaliar clínica e funcionalmente o comprometimento respiratório dos indivíduos portadores de esclerose lateral amiotrófica (ELA) e sua evolução com um programa de exercícios respiratórios e orientações domiciliares. (2) Traduzir para a língua portuguesa e avaliar a reprodutibilidade mediata da aplicação do questionário Amyotrophic Lateral Sclerosis Functional Rating Scale-Revised (ALSFRS-R), em pacientes com ELA nascidos no Brasil. (3) Buscar a detecção precoce de distúrbios da deglutição por meio de questionários específicos e do exame salivograma. (4) A partir da análise dos desfechos clínicos (pacientes sem suporte pressórico, ventilação invasiva (VI) ou óbito), avaliar se alguma das medidas como capacidade vital forçada (CVF), pressões respiratórias máximas (PImax= pressão inspiratória máxima e PEmax= pressão máxima expiratória), pico de fluxo de tosse (PFT), questionários doença-específicos: amyotrophic lateral sclerosis functional rating scale revised (ALSFRS-R) e amyotrophic lateral sclerosis assessment questionnaire (ALSAQ-40), ajudariam na previsão do prognóstico da doença. Metodologia: foi realizado um estudo de coorte prospectivo, não controlado. No período de maio de 2010 a dezembro de 2011, todos os pacientes com diagnóstico de ELA, que frequentavam o ambulatório de doenças neuromusculares foram considerados para participar do estudo. O questionário ALSFRS-R foi aplicado no início da pesquisa e após 15 dias, para o processo de tradução e avaliação do instrumento. Foram avaliadas trimestralmente as variáveis de CVF (sentado ? supino), PImax, PEmax, PFT, SpO2 e questionários doença-específicos (ALSFRS-R e ALSAQ-40), ao longo de um período de 18 meses, exceto o radiograma de tórax e salivograma, avaliados somente ao início da pesquisa. Na evolução dos pacientes que participaram do programa de exercícios respiratórios, os pacientes foram separados em dois grupos (F1 e F2), com maior e menor número de sessões de fisioterapia, respectivamente. Resultados: Foram considerados para inclusão na pesquisa 32 pacientes, sendo incluídos 14 indivíduos efetivamente. A um nível de 5% foi encontrada significativa correlação entre as notas obtidas no questionário ALSFRS-R (p=0,001) nos dois momentos, o que permitiu a validação da versão na língua portuguesa. Das variáveis comparadas entre os grupos F1 e F2 apenas o PFT foi diferente entre os grupos, com valores de 125 e 225 L/min respectivamente (p=0,03). O PFT também foi a única variável que mostrou diferença entre o grupo de VI ou óbito vs pacientes sem suporte pressórico, com valores de 140 e 225 L/min, respectivamente (p= 0,007). Conclusões: O PFT, um exame simples, de fácil manuseio entre os clínicos e de baixo custo, pode ter um papel na avaliação do prognóstico destes doentes, além de auxiliar a traçar condutas que poderiam beneficiá-los em uma fase de maior comprometimento funcional / Abstract: The Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) is a progressive disorder involving degeneration of motor neurons at all levels. Respiratory failure is the leading cause of death in patients with ALS and is directly related to respiratory muscle dysfunction, usually late and will be precipitated by a respiratory infection. Objectives : ( 1 ) To evaluate the clinical and functional respiratory impairment of individuals with amyotrophic lateral sclerosis (ALS ) and its evolution with a program of breathing exercises and guidance at home; ( 2 ) Translate to Portuguese and to assess the mediated reproducibility of the Amyotrophic Lateral Sclerosis Functional Rating Scale -Revised ( ALSFRS -R ) questionnaire, in patients with ALS born in Brazil; ( 3 ) Search for the early detection of swallowing disorders through specific interviews and salivagram examination; ( 4 ) iii) From the analysis of clinical outcomes data to assess whether lung function and disease specific questionnaires may help predict the prognosis of patients with ALS. Methods: we conducted a prospective cohort study, not controlled. From May 2010 to December 2011, all patients diagnosed with ALS, who attended the outpatient neuromuscular diseases were considered for the study. The ALSFRS -R questionnaire was administered at baseline and after 15 days for the translation process and evaluation of the instrument. Were evaluated quarterly variables FVC ( sitting / supine) , MIP, MEP , PCF , SpO2 and disease-specific questionnaires ( ALSFRS - R and ALSAQ - 40 ) over a 18 month period , except the chest X-ray and salivagram, evaluated only the beginning of research. The outcome of patients who participated in the program of breathing exercises, patients were separated into two groups (F1 and F2), with the highest and lowest number of physiotherapy sessions, respectively. Results: We considered for inclusion in the study 32 patients, including 14 individuals effectively. At a level of 5 % was found significant correlation between the scores obtained in the ALSFRS -R questionnaire (p = 0.001) in the two periods, which allowed the validation of the Portuguese version. Variables compared between groups F1 and F2 only the PFT was different between groups , with values of 125 and 225 L / min, respectively ( p = .03 ) . The PFT was also the only variable that showed a difference between the VI group of patients without or death vs. pressure support , with values of 140 and 225 L / min, respectively (p = 0.007). Conclusions : The PFT , a simple test , easy handling between the clinical and cost , may have a role in assessing the prognosis of these patients , and help to trace behaviors that could benefit them in a stage of greater functional impairment / Mestrado / Clinica Medica / Mestra em Ciências

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