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Estudo da frequência de hemócitos micronucleados, induzidos pelo ácido ocadáico, em mexilhões Perna perna (Mollusca : Bivalvia) /Silva, Cátia Regina January 2000 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. / Made available in DSpace on 2012-10-17T12:42:05Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T19:14:48Z : No. of bitstreams: 1
161836.pdf: 14570233 bytes, checksum: 01ac7ff3dc2d112ff497fae489313adb (MD5) / Algumas toxinas presentes naturalmente no ambiente marinho são capazes de induzir mutagenicidade e/ou carcinogenicidade. Entre essas toxinas, o ácido ocadáico (AO) vem despertando considerável interesse por ser genotóxico em baixas concentrações e por acumular-se em animais filtradores marinhos, inclusive naqueles utilizados na alimentação humana, representando assim um problema ambiental e de saúde pública. O principal objetivo desse trabalho foi avaliar a genotoxicidade do ácido ocadáico, através do estudo da freqüência de hemócitos micronucleados em mexilhões Perna perna. Este trabalho teve ainda como objetivos: a) verificar se a concentração de Prorocentrum lima ingerida pelos mexilhões interfere na genotoxicidade (de modo a ser detectada através da freqüência de hemócitos micronucleados); b) verificar, através do bioensaio com camundongos, a presença do ácido ocadáico nos hepatopâncreas dos mexilhões; e) realizar análises físico-químicas das águas dos locais de coleta e das águas utilizadas nos experimentos. Para os testes com o AO puro, utilizamos uma concentração de 0,3 mg de AO diluído em 10 ml de água ultra pura e etanol; para o experimento de alimentação dos mexilhões com células de Prorocentrum lima utilizamos concentrações de 200 células/L, 1000 células/L e 10000 células/L por animal. A análise estatística dos resultados das análises citológicas, realizada através do teste de Kruskal-Wallis, com um nível de significância de 5%, mostrou diferença significativamente maior na freqüência de hemócitos micronucleados no grupo exposto ao AO puro do que nos grupos controles. Também foi observada diferença significativa entre as freqüências de hemócitos micronucleados dos animais alimentados com as diferentes concentrações de P. lima e o grupo controle. Não foi possível detectar a presença do AO nos hepatopâncreas dos mexilhões alimentados com diferentes concentrações de Prorocentrum lima. Os resultados das análises físico -químicas das águas mostraram que todas estão dentro dos limites estabelecidos pela resolução 20/86 do CONAMA. Os resultados permitem demonstrar que a atividade genotóxica do AO, do modo como foi aqui empregado, pode ser detectada pelo teste do micronúcleo em hemócitos de mexilhões Perna perna. Em vista dos resultados aqui obtidos pode-se recomendar que este organismo e este teste sejam utilizados para a detecção precoce desta toxina no ambiente marinho, principalmente em locais de cultivo de mexilhões.
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As cores das marésSchlemper, Susana Regina de Mello January 2002 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-20T01:45:24Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / A maricultura como atividade econômica começou a ser explorada no Estado de Santa Catarina em 1989, e vem crescendo progressivamente, sendo o Estado o maior produtor do país. O crescimento da maricultura reflete o sucesso da atividade como alternativa de desenvolvimento e geração de recursos para as comunidades de pescadores artesanais, além de contribuir, para conter a degradação progressiva dos ecossistemas litorâneos. Todavia, diversos problemas surgem com o aumento da produção e demanda no mercado consumidor. Poucos estudos existem sobre o impacto ambiental causado pela produção intensiva de mexilhões e ostras e sob o ponto de vista sanitário, um dos maiores problemas que afetam os cultivos e bancos naturais, é a contaminação do produto por toxinas produzidas pelas algas marinhas que compõem o fitoplâncton. No Brasil, não há estudos epidemiológicos relacionados às intoxicações em seres humanos. As doenças causadas pela ingestão são reportadas eventualmente, porém não há estimativas do número de casos. Com a expansão da maricultura, as florações de algas tóxicas, as chamadas 'Marés vermelhas", fenômeno ligado ao crescimento exacerbado de microalgas produtoras de toxinas se tornou um grande problema ambiental, econômico e de saúde pública em diversas regiões do planeta. Algumas toxinas provocam lesões cutâneas, perturbações digestivas, respiratórias ou nervosas. Apesar do amplo conhecimento científico e dos avanços da clínica e terapêutica, o controle das intoxicações por mariscos ainda se constitui em um desafio; porém não há como ignorar os determinantes sociais e culturais da endemia, assim como os conhecimentos e as necessidades das populações atingidas. Neste estudo, meu objetivo foi estudar as doenças causadas por toxinas marinhas interagindo com o conhecimento da sociedade - as concepções, normas e práticas retidas pela população. Minha preocupação era conhecer, através dos relatos a interpretação que as pessoas davam sobre as doenças causadas pela ingestão dos moluscos contaminados por toxinas marinhas e, mais particularmente, da origem destas, bem como do tratamento que lhes era imposto ou de como eles próprios viam ou praticavam o tratamento. A maioria dos entrevistados conhecia detalhes das doenças e verifiquei a existência de um imaginário coletivo muito bem estruturado, elaborado com base nas experiências vividas ou conhecidas. A etiologia das intoxicações revelou-se desconhecida, mas a expressão maré vermelha está sacramentada, porém sua associação com o quadro clínico não ficou clara. O conhecimento de que mariscos e ostras podem fazer mal, está estabelecido e aceito; porém fortemente influenciado pelo discurso e práticas médicas vigentes. Associa-se ao manuseio do alimento, cozimento e conservação inadequados. Muitas explicações foram apresentadas para justificar os sintomas decorrentes da ingestão de moluscos: No entanto, foi interessante perceber que todos têm consciência do risco, inclusive a nível coletivo. A maior parte dos sintomas descritos, com atribuição de causalidade às intoxicações por mexilhões e ostras, pode ser generalizada para várias outras doenças. Os sintomas gastrintestinais foram os mais citados, incluindo diarréias, náuseas e vômitos, cólicas, azias, dispepsias, além de vertigens e febre. E outra observação interessante, é que quaisquer que sejam os fatores etiológicos e terapêuticos, em parte estão culturalmente determinados. A resultante é a crescente popularidade das práticas ditas alternativas, principalmente os chás de ervas, tidos como infalíveis. A maioria das pessoas, não buscou recurso médico, quando acometidas por distúrbios relacionados à ingestão de frutos do mar. Durante um problema de saúde, percebe-se que a própria família é o primeiro e às vezes único recurso a ser procurado, especialmente nas figuras dos membros mais experientes. Nenhum dos entrevistados conseguiu descrever o complexo ciclo das intoxicações e todas mediações entre o meio ambiente e os seres humanos.
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Influência da carga da extremidade amino-terminal da esticolisina II: atividade biológica e interação com miméticos de membranaPigossi, Fábio Turra [UNESP] 24 November 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:05Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2006-11-24Bitstream added on 2014-06-13T19:49:43Z : No. of bitstreams: 1
pigossi_ft_me_araiq.pdf: 1126356 bytes, checksum: 760162fd7a380d3e6dcbce0c956356a5 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A Stichodactyla helianthus é uma anêmona relativamente abundante nos mares de Cuba apresentando grande potencialidade como fonte de peptídeos biologicamente ativos. Dentre estes peptídeos, estão duas citolisinas: as esticolisinas I (St I) e II (St II). Essas duas toxinas possuem como principal característica a capacidade de formação de poros em eritrócitos, ou seja, alta atividade hemolítica (AH), no entanto a St II é mais hemolítica que a St I. Tendo em vista que as principais alterações que diferenciam estas citolisinas (St I e St II) estão na região amino-terminal (primeiros 30 resíduos), este trabalho teve como um dos objetivos sintetizar e comparar fragmentos amino-terminais destes polipeptídeos, visando entender a diferença de atividade hemolítica. Os resultados obtidos mostraram que os peptídeos St I 12-31 e St II 11-30 possuem a mesma atividade hemolítica. Esse dado mostra que a alteração de Glu por Gly e de Gln por Glu não afeta a atividade hemolítica dos mesmos. Já os peptídeos St I 1-31 e St II 1-30, respectivamente, mostraram diferenças em suas atividades hemolíticas, estas diferenças de atividade podem estar relacionadas à região dos resíduos de 1 a 10 da seqüência peptídica. Outro resultado interessante foi que o peptídeo St I 2-31 (sem o resíduo de serina N-terminal) apresentou AH intermediária entre os St I 1-31 e St II 1-30, mostrando que a adição da serina à St I é responsável por parte da perda da atividade desta citolisina. Outro objetivo deste trabalho foi avaliar a importância da polaridade da extremidade amino-terminal da esticolisina II. Para isto, fragmentos peptídicos contendo a região amino-terminal da St II, marcado com Trp na posição 2, foi sintetizado alterando-se a carga desta extremidade (acetilado, acrescido de Ser, Asp ou Lys) / Stichodactyla helianthus is a relatively abundant sea anemone found in the seas of Cuba, presenting a largely potent source of biologically active peptides. Among these peptides, are two citolysins: the sticholysins I (St I) and II (St II). These two toxins possess as main characteristic the capacity of forming pores in erythrocytes, in other words, high hemolytic activity (HA), however, the St II is more hemolytic than the St I. As far as we know that the main alterations that differentiate the proteins St I and St II are in the region amino-terminal (first 30 residues), this study has as one of the objectives the synthesizing and comparing of amino-terminal fragments of those polypeptides aiming to understand the difference of hemolytic activities. The results obtained had shown that the peptides St I 12-31 and St II 11-30 possess the same hemolytic activity. This data sample shows that the alteration of Glu for Gly and Gln for Glu does not affect the hemolytic degree of the same ones. Even then the peptides St I 1-31 and St II 1-30, respectively, had sample differences in its hemolytic activity, indicating that the different activities can be related within the region of 1 the 10 of the sequence. Another interesting result was that the peptides St I 2-31 (without the serine residue N-terminal) presented intermediary AH between St I 1-31 and St II 1-30, showing that the addition of the serine to St I is responsible for part of the losing activity in this citolysin. Another objective of this study is to evaluate the importance of polarity of the extremity amino-terminal of sticholysin II. To do this, the peptides containing the region amino-terminal of St II, marked with Trp in position 2, was synthesized changing the load of this extremity (acetylated, increased of Ser, Asp or Lys)
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Influência da carga da extremidade amino-terminal da esticolisina II : atividade biológica e interação com miméticos de membrana /Pigossi, Fábio Turra. January 2006 (has links)
Orientador: Eduardo Maffud Cilli / Banca: Antonio de Miranda / Banca: Hosana Maria Debonsi Navickiene / Resumo: A Stichodactyla helianthus é uma anêmona relativamente abundante nos mares de Cuba apresentando grande potencialidade como fonte de peptídeos biologicamente ativos. Dentre estes peptídeos, estão duas citolisinas: as esticolisinas I (St I) e II (St II). Essas duas toxinas possuem como principal característica a capacidade de formação de poros em eritrócitos, ou seja, alta atividade hemolítica (AH), no entanto a St II é mais hemolítica que a St I. Tendo em vista que as principais alterações que diferenciam estas citolisinas (St I e St II) estão na região amino-terminal (primeiros 30 resíduos), este trabalho teve como um dos objetivos sintetizar e comparar fragmentos amino-terminais destes polipeptídeos, visando entender a diferença de atividade hemolítica. Os resultados obtidos mostraram que os peptídeos St I 12-31 e St II 11-30 possuem a mesma atividade hemolítica. Esse dado mostra que a alteração de Glu por Gly e de Gln por Glu não afeta a atividade hemolítica dos mesmos. Já os peptídeos St I 1-31 e St II 1-30, respectivamente, mostraram diferenças em suas atividades hemolíticas, estas diferenças de atividade podem estar relacionadas à região dos resíduos de 1 a 10 da seqüência peptídica. Outro resultado interessante foi que o peptídeo St I 2-31 (sem o resíduo de serina N-terminal) apresentou AH intermediária entre os St I 1-31 e St II 1-30, mostrando que a adição da serina à St I é responsável por parte da perda da atividade desta citolisina. Outro objetivo deste trabalho foi avaliar a importância da polaridade da extremidade amino-terminal da esticolisina II. Para isto, fragmentos peptídicos contendo a região amino-terminal da St II, marcado com Trp na posição 2, foi sintetizado alterando-se a carga desta extremidade (acetilado, acrescido de Ser, Asp ou Lys) / Abstract: Stichodactyla helianthus is a relatively abundant sea anemone found in the seas of Cuba, presenting a largely potent source of biologically active peptides. Among these peptides, are two citolysins: the sticholysins I (St I) and II (St II). These two toxins possess as main characteristic the capacity of forming pores in erythrocytes, in other words, high hemolytic activity (HA), however, the St II is more hemolytic than the St I. As far as we know that the main alterations that differentiate the proteins St I and St II are in the region amino-terminal (first 30 residues), this study has as one of the objectives the synthesizing and comparing of amino-terminal fragments of those polypeptides aiming to understand the difference of hemolytic activities. The results obtained had shown that the peptides St I 12-31 and St II 11-30 possess the same hemolytic activity. This data sample shows that the alteration of Glu for Gly and Gln for Glu does not affect the hemolytic degree of the same ones. Even then the peptides St I 1-31 and St II 1-30, respectively, had sample differences in its hemolytic activity, indicating that the different activities can be related within the region of 1 the 10 of the sequence. Another interesting result was that the peptides St I 2-31 (without the serine residue N-terminal) presented intermediary AH between St I 1-31 and St II 1-30, showing that the addition of the serine to St I is responsible for part of the losing activity in this citolysin. Another objective of this study is to evaluate the importance of polarity of the extremity amino-terminal of sticholysin II. To do this, the peptides containing the region amino-terminal of St II, marked with Trp in position 2, was synthesized changing the load of this extremity (acetylated, increased of Ser, Asp or Lys) / Mestre
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Estudo do aumento da permeabilidade vascular induzido pelo extrato bruto e pela fração hemolítica da anêmona do mar Bunodosoma caissarum / Daisy Pereira Muniz. -Muniz, Daisy Pereira January 1998 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. / Made available in DSpace on 2012-10-17T07:59:40Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T23:05:48Z : No. of bitstreams: 1
145055.pdf: 1760692 bytes, checksum: faacb278b963edf1252e8f840d9e0652 (MD5)
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Aumento de radicais livres induzidos pelo veneno de Bunodosoma caissarum / Increase of free radicals induced by the venom of Bunodosoma caissarumMoure, Mariana Cristina Rodriguez 17 August 2018 (has links)
Orientadores: Marcos Hikari Toyama, Kléber Luiz de Araújo e Souza / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-17T12:34:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: A anémona do mar Bunodosoma caissarum possui mais de 40 proteínas diferentes, como mostrado através da eletroforese 2-D, o que pode levar a uma variedade de efeitos biológicos. Foram investigados também alguns parâmetros farmacológicos, onde se pode verificar a capacidade desta toxina em interagir com modelos de homeostase sanguínea, no caso em particular das agregações plaquetárias, assim como sua capacidade de indução à inflamação, através do edema de pata de rato, onde se observou um aumento de até 400% de modo proporcional a quantidade de material utilizada, sendo o máximo de 12ug/ml. Nos ensaios antibacterianos foi possível observar que o extrato de B caissarum apresentou diminuição de aproximadamente 97% da bactéria Xanihomonas axonopodis. O efeito toxicológico da Bunodosoma caissarum foi estudado através da utilização duas linhagens celulares pancreáticas tumorais RINm5F e RINm5F-Cat (esta última superexpressando a enzima catalase), onde após o período de exposição ao veneno (até 72 h) foi observado um aumento da morte na células RINm5F de modo dose-tempo depentende de até 60%, enquanto que as células RINm5F- Cat não apresentaram diminuição de sua viabilidade celular em nenhuma dose e tempo utilizada, mostrando que a B caissarum poderia causar a morte celular através do aumento do stress oxidativo. A determinação de espécies reativas de oxigênio no meio intracelular foi medido através da fluorescência do DCFH-DA, formados através da incubação com o extrato de B caissarum, mostrando um aumento na produção de espécies reativas de oxigênio de mais de 100% quando comparadas com as células controle. A análise das principais enzimas antioxidantes mostrou que o extrato de B caissarum causou um aumento da atividade da enzima Cu/ZnSOD, tanto para as células RINm5F controle como para as com superexpressão da enzima catalase (RINm5F. Cat), enquanto que, a atividade da enzima glutationa peroxidase não sofreu nenhuma diferença nas células RINm5F controle ou nas RINm5F.Cat. e a enzima catalase não aumentou na células RINm5F e se manteve alta nas células RINm5F.Cat. Sendo assim, Bc provocou um aumento das espécies reativas de oxigenio, sendo principalmente de oxigênio superóxido. Resumindo, este trabalho visa contribuir de forma modesta ao entendimento da ação de toxinas de anémonas do mar mostrando que a Bunodosoma caissarum possui características antibacteriana, cítotóxica, inflamatório e trombolíticos que podem ser de grande xi interesse biológico e farmacológico, e o possível mecanismo de citotoxicidade B. caissarum em células de mamíferos, que inclui aumento do estresse oxidativo com excessiva produção de peróxido de hidrogênio, pelo menos no caso das células produtoras de insulina / Abstract: Acording to our studies, we could notice that the sea anemone, Bunodosoma caissarum have more than 40 different protein, as showed through the electrophoresis 2-D, what may lead to a variety of biological effects. Also was investigated, some pharmacological parameters where we could confirm the ability of this toxin on interacting with models of blood homeostasis. In particular case of the platelet aggregation, as well as its ability to induce inflammation, trough the edema in rat paw, where we could observe an increased response proportional to the amount of used material. In the antibacterian tests it was possible to observe that the Be extracts presents a decrease in the numbers of severals bacterias in a dose dependent way. The toxicological effect of the Bunodosoma caissarum was studied through the use of two pancreatic tumor cell lines RINm5F and RINm5F-Cat (the last one overexpressing the enzyme catalase), where after the period of exposure to the poison (till 72h), was observed an increase in RINmSF cell death, much greater than when compared with cells RINm5F-Cat, in every doses and administrated time, showing that the Be could cause cell death through the oxidative stress increase. The DCFH-DA test measured the production of reactive oxygen species intracellularly formed by incubation with the Be extract, showing an increase in the production of reactive oxygen species of more than 100% when compared with control cells. The analysis of the main antioxidant enzymes showed that the Be extract caused an increase in enzyme Cu/ZnSOD activities, both cells Rinm5F control and for the overexpression of catalase (RINm5F. Cat), while the glutathione peroxidase did not suffered any difference in RINm5F cell control or in the RINm5F.Cat. and the catalase enzyme did not increase in the RINm5F cells and remained high in cells RINm5F.Cat. So, we could believe that Be caused an increase in the reactive oxygen species, being mainly the oxygen superoxide. Abstracting, this paper aims to contribute modestly to the understanding in molecular level of the sea anemone toxin action, showing that the Bunodosoma caissarum have antibacterial, cytotoxic, inflammatory and thrombolytic characteristics that can be of great biological and pharmacological interest, and the possible mechanism of cytotoxicity of the Bunodosoma caissarum in mammals cell, certainly includes increased oxidative stress with excessive production of hydrogen peroxide, at least in the case of insulin-producing cells / Mestrado / Bioquimica / Mestre em Biologia Funcional e Molecular
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