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A dispersão do sujeito em lugares discursivos marcados

Dorneles, Elizabeth Fontoura January 2005 (has links)
Tomando os pressupostos da Análise de Discurso – AD fundada por Michel Pêcheux, a tese trata da formulação da noção de Lugar Discursivo – LD. Aplica essa noção no processo discursivo próprio ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST. Situa o Sem Terra como sujeito político que emerge sob o efeito da tensão entre duas lógicas. Sem Terra e MST estão colocados na relação com a manutenção do litígio provocador de uma nova ordem social. As demandas do MST objetivam deslocar a ordem social vigente e instituir outra baseada na lógica da solidariedade horizontal. A questão fundamental mostra a relação entre os lugares sociais e os processos discursivos. O interdiscurso acolhe o social sob a forma de pré-construídos que, na formação social, são tomados como marcos dos lugares. O LD é tratado como sentidos sedimentados que se colocam no processo de assujeitamento, dando forma discursiva ao lugar que interpela o sujeito junto com outros pré-construídos dispersos no interdiscurso. A diferença entre LD e posição-sujeito tem como base o fato de que a primeira é efeito da circulação dos discursos e a outra, da constituição e da formulação.O sujeito que se dispersa nos LD e nas posições-sujeito se sustenta na utopia da possível construção da nova ordem social.
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Ocupação da escola : uma categoria em construção

Martins, Fernando José January 2009 (has links)
A tese aqui defendida é que a Ocupação da Escola, uma prática corrente nas atividades educacionais do MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – configura-se como uma categoria de análise do campo educacional em sua totalidade. E que se encontra em permanente construção, dado sua natureza dialética e distinção entre suas finalidades teleológicas e os limites da organização societal vigente. Esse fenômeno é observado na dinâmica do MST e das práticas educativas que o envolve, como a Educação do Campo e, ainda, em um locus específico, duas escolas situadas em um assentamento: uma de educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental e outra de anos finais do ensino fundamental e ensino médio. Para a consecução da tese, é efetuada uma abordagem que tem como ponto de partida a organização escola capitalista e, consequentemente, o Estado capitalista, que é responsável, em última instância, pela manutenção do sistema escolar. Ao discordar da organização escolar vigente e pleitear sua contraposição, é construído um referencial de análise teórica que vincula a prática educacional e escolar ao princípio da emancipação humana e social. São constituintes desse referencial as categorias: emancipação, práxis, trabalho, autonomia, coletividade, autogestão, formação do (a) educador (a), movimento social e participação. Evidenciados os pressupostos de análise, tanto os limites da realidade observada, quanto às categorias de análises, devidamente vinculadas ao método do materialismo histórico e dialético, é possível evidenciar a manifestação da ocupação da escola na história da educação por meio de ações educacionais concretas. Assim, é listada uma série de experiências ao longo da constituição do sistema escolar brasileiro, com a inserção de experiências portuguesas, que apontam para o processo de ocupação da escola por parte dos sujeitos sociais vinculados às classes populares. Para completar a tese, a partir de uma breve revisão conceitual sobre os constituintes de uma categoria, é efetuada a exposição das dimensões presentes na ocupação da escola, bem como sua materialização na realidade escolar concreta. Assim são expostas as dimensões política, coletiva, sociocultural e pedagógica da ocupação da escola. Constata-se, com a pesquisa, que a ocupação da escola, embora em construção, contém elementos que a sustentam enquanto uma categoria de análise da prática educativa. / La tesis defendida es que la Ocupación de la Escuela, una práctica corriente en las actividades educacionales del MST – Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra – se configura como una categoria de análisis del campo educacional en su totalidad. Es que se encuentra en permanente construcción, dado su naturaleza dialéctica y distinción entre sus finalidades teleológicas y los límites de la organización societal vigente. Ese fenómeno se observa en la dinámica del MST y de las prácticas educativas que lo envuelve, como la Educación del Campo y aún, en un locus específico, dos escuelas situadas en un asentamiento: una de educación infantil y años iniciales de enseñanza fundamental y otra de años finales de enseñanza fundamental y enseñanza mediana. Para la consecución de la tesis, se efectua un abordaje que tiene como punto de partida la organización escuela capitalista y, consecuentemente, el Estado capitalista, que es responsable, en última instancia, por el mantenimiento del sistema escolar. Al discordar de la organización escolar vigente y pleitear su contraposición, se construye un referencial de análisis teórica que vincula la prática educacional y escolar al principio de la emancipación humana y social. Son constituyentes de ese referencial las categorias: emancipación, práxis, trabajo, autonomía, colectividad, autogestión, formación del (a) educador (a), movimiento social y participación. Evidenciados los presupuestos de la análisis, tanto los límites de la realidad observada, cuanto las categorias de análisis, debidamente vinculadas al método del materialismo histórico y dialéctico, es posíble evidenciarse la manifestación de la ocupación de la escuela en la história de la educacación por medio de acciones educacionales concretas. Así se lista una serie de experiencias a lo largo de la constitución del sistema escolar brasileño, con la inserción de experiencias portuguesas, que apuntan para el proceso de ocupación de la escuela por parte de los sujetos sociales vinculados a las clases populares. Para completar la tesis, a partir de una breve revisión conceptual sobre los constituyentes de una categoría, se efectua la exposición de las dimensiones presentes en la ocupación de la escuela, bien como su materialización en la realidad escolar concreta. Así son expuestas las dimensiones política, colectiva, sociocultural y pedagógica de la ocupación de la escuela. Se constata, con la investigación, que la ocupación de a escuela,aunque en construcción, contiene elementos que la mantienen como una categoría de análisis de la práctica educativa.
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Resistência e projeto: o ambientalismo na construção da identidade do movimento dos trabalhadores rurais sem terra / Resistance and project: environmentalism in construction move the identity of movimento dos trabalhadores rurais sem terra

Ferreira, Isabelle Azevedo January 2014 (has links)
FERREIRA, Isabelle Azevedo. Resistência e projeto: o ambientalismo na construção da identidade do movimento dos trabalhadores rurais sem terra. 2014. 141f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Comunicação Social, Fortaleza (CE), 2014. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-12-22T11:51:24Z No. of bitstreams: 1 2014_dis_iaferreira.pdf: 1084662 bytes, checksum: c21f8edd51d012f3d3abe06ed46ea3b9 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-12-22T12:25:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_dis_iaferreira.pdf: 1084662 bytes, checksum: c21f8edd51d012f3d3abe06ed46ea3b9 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-22T12:25:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_dis_iaferreira.pdf: 1084662 bytes, checksum: c21f8edd51d012f3d3abe06ed46ea3b9 (MD5) Previous issue date: 2014 / Esta pesquisa faz uma reflexão sobre a constituição de um ambientalismo no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, considerando a incorporação do meio ambiente no projeto político do movimento e a existência de uma série de mudanças nas formas de articulação e mobilização dos movimentos sociais nas últimas décadas, que tem possibilitado novos aspectos para a cidadania e a constituição de novas identidades políticas e de valores para os movimentos (SHERER-WARREN, 2012). Desta forma, o objetivo principal é investigar a construção da identidade (BOGO, 2010; HALL, 2006; CASTELLS, 1999) do projeto político ambiental no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra através da Campanha Permanente Contra o Agrotóxico e Pela Vida. Queremos ainda, de maneira específica, identificar e analisar os elementos que constituem o ambientalismo no MST (LEIS, 2004; VIGNATTI,2005; COSTA NETO, CANROBERT E CANAVESI, 2002; BORGES, 2007; NEGRI, 2005;MENDONÇA,2010), analisar a mobilização ambiental do MST no espaço público (HABERMAS, 1984; GOMES,2008), investigar como a Campanha Permanente contra o agrotóxico e pela vida dá visibilidade a agenda ambiental (MAIA, 2008; THOMPSON, 2008). Para investigar a construção destes processos, esta pesquisa será desenvolvida em três fases: pesquisa bibliográfica, análise documental (SILVA et al, 2009) e análise de conteúdo (FONSECA, 2011; Bardin, 1998). Desta forma, o trabalho está centrado na análise da comunicação desenvolvida pelo MST e da Campanha Permanente Contra o Agrotóxico e pela Vida, porque entendemos que esta campanha é a fase mais recente deste ambientalismo, na qual diversos movimentos rurais uniram-se a outras organizações para combater o uso indiscriminado de agrotóxico no campo, o agronegócio e apresentar uma alternativa ambiental ao campo. Entendemos que essa construção e atuação em rede de movimentos sociais é uma das características deste ambientalismo. Os resultados do projeto constatam que o ambientalismo no MST se desenvolve a partir de três pontos importantes: as Redes de Movimentos Sociais, a visibilidade e a cidadania comunicativa.
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A Força Emancipadora da Espiritualidade e da Mística no MST: Experiências Formadoras na vida dos(as) militantes como poder catalisador do movimento / Emancipatory strength of spirituality and mistica in the MST: formative experiences of militants as a potential catalyst in the moviment

BEDOYA, Luis Eduardo Torres January 2012 (has links)
BEDOYA, Luis Eduardo Torres. A Força Emancipadora da Espiritualidade e da Mística no MST: Experiências Formadoras na vida dos(as) militantes como poder catalisador do movimento. 2012. 203f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-03-10T13:47:08Z No. of bitstreams: 1 2012-TESE-LETBEDOYA.pdf: 1450257 bytes, checksum: 3d610f91a171e45dd61a57ceaa7f09bd (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-03-10T16:44:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012-TESE-LETBEDOYA.pdf: 1450257 bytes, checksum: 3d610f91a171e45dd61a57ceaa7f09bd (MD5) / Made available in DSpace on 2014-03-10T16:44:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012-TESE-LETBEDOYA.pdf: 1450257 bytes, checksum: 3d610f91a171e45dd61a57ceaa7f09bd (MD5) Previous issue date: 2012 / The objective of the research is to ascertain and understand the emancipatory importance of spirituality and the mistica among the militants of the Landless Workers Movement (MST) specifically as formative experiences with implications in the construction of militancy and the development and consolidation of movement struggles. The purpose is to address the specificity of experiences of spirituality and of mistica in intentionality and meaning characteristic of the religious phenomenon. The research on mistica in the MST deal with, in general, the mistica activities scheduled on the institutional agenda of the MST, emphasizing its pedagogical, ideological, consciousness raising, mobilizing, political, cultural, identity creation, etc. importance. However, still missing is attention to the overlap of these activities with the personal experiences of religiosity, spirituality and mistica in their militants. This paper highlights these overlooked subjects in studies about the MST. It is an interdisciplinary study in the areas of (Auto) biography Research in Education, the Phenomenology of Religion and the Landless Workers Movement. The theoretical basis of the research brings together contributions from: Paulo Freire, Jorge Larrosa, Marie Christine Josso (formative experience and centrality of (auto) biographical research); Franco Ferrarotti (novelty, specificity and epistemological possibilities of the (auto) biographical method); Severino Croatto (phenomenological basis of the experiences of spirituality and mistica), Leonardo Boff (conceptualization and systematization of experiences of mistica in the MST). The methods used were: Narrative Thematic Interviews inspired in similar methods based in sociology, journalism and psychology; and Thematic Narrative Circles inspired in Paulo Freire’s cultural circles. The interview was applied to four militants, leaders of the MST-CE, between October 2009 and January 2010. Concurrently, three Narrative Circles were held featuring: settlers, militants, and young militants in training. The research showed that experiences of religiosity, spirituality and mistica are a part of the lives of members of the MST and are, in general, formative experiences that influence the quality of the militancy and the success of the movement struggles. The activities associated with the mistica in the MST is rooted in these experiences, a part of the movement since its inception, expressed in a synthesized and binding knowledge rooted in peasant culture, of the emancipatory spirituality which inspires and realizes the popular project for Brazil. The research has demonstrated the relevance of (auto) biographical knowledge to ascertain the essence of this type of experience, and to establish new understanding of social movements from the point of view of their subjects. The content of the experiences and knowledge gathered from interviews and the Circles Theme Narrative showed the extraordinary emancipatory strength of spirituality and mistica in the construction of militancy MST as a potential catalyst in the movement struggles. / O objetivo da pesquisa é compreender a importância emancipadora das experiências de espiritualidade e da mística dos/as militantes do Movimento dos Trabalhadores/as Rurais Sem Terra (MST), enquanto experiências formadoras com implicações na construção da militância e no desenvolvimento e consolidação das lutas do movimento. O propósito é abordar a especificidade das experiências de espiritualidade e de mística na intencionalidade e significado característicos do fenômeno religioso. As pesquisas sobre a mística no MST tratam, em geral, das atividades de mística programadas na agenda institucional do MST, destacando-se nelas a sua importância pedagógica, ideológica, conscientizadora, mobilizadora, política, cultural, identitária, etc. Porém, faltam ainda atentar às imbricações dessas atividades com as experiências pessoais de religiosidade, espiritualidade e de mística dos/as seus/suas militantes. Este trabalho coloca em evidência estes assuntos pouco conhecidos na pesquisa sobre o MST. É um estudo interdisciplinar nos âmbitos da Pesquisa (Auto)biográfica em Educação, da Fenomenologia da Religião e do Movimento dos Trabalhadores/as Rurais Sem-Terra. A pesquisa tem como pressuposto teórico as contribuições de: Paulo Freire, Jorge Larrosa, Marie Christine Josso (experiência formadora e centralidade da pesquisa (auto)biográfica); Franco Ferrarotti (novidade, especificidade e possibilidades epistemológicas do método (auto)biográfico); Severino Croatto (fundamentação fenomenológica das experiências de espiritualidade e de mística); Leonardo Boff (conceituação e sistematização das experiências de mística no MST). Optou-se pela pesquisa (auto)biográfica utilizando-se como dispositivos metodológicos a Entrevista Narrativa Temática e os Círculos Narrativos Temáticos. A Entrevista foi aplicada a quatro militantes, também dirigentes do MST-CE, entre outubro de 2009 e janeiro de 2010. Concomitantemente, nestes anos, realizaram-se três Círculos Narrativos, com participação de: assentados/as; brigada; formação de jovens militantes. A pesquisa mostrou em seus resultados que experiências de religiosidade, espiritualidade e de mística fazem parte da vida dos membros do MST e constituem, no geral, experiências formadoras que gravitam na qualidade da militância e no sucesso das lutas do movimento. As atividades de mística no MST sustentam-se nessas experiências, patrimônio do movimento desde suas origens, expressando-as em conhecimentos sintéticos aglutinadores do enraizamento cultural camponês, da espiritualidade de libertação que o inspira e da realização de um projeto popular para o Brasil. Na pesquisa ficou patente a relevância do conhecimento (auto)biográfico para abordar este tipo de experiência na sua essencialidade, e para firmar nova compreensão dos movimentos sociais a partir dos seus sujeitos. O conteúdo das experiências e saberes recolhidos nas Entrevistas e nos Círculos Narrativos Temáticos mostraram a extraordinária força emancipadora da espiritualidade e da mística na construção da militância do MST com poder catalizador nas lutas do movimento.
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Comunicação e contra-hegemonia : a produção comunicativa como estratégia política do MST / Communication and counter-hegemony: production strategy policy as communicative MST

Barreto, Helena Martins do Rego January 2012 (has links)
BARRETO, Helena Martins do Rego. Comunicação e contra-hegemonia : a produção comunicativa como estratégia política do MST. 2012. 145f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Comunicação Social, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-04-02T16:52:42Z No. of bitstreams: 1 2012-DIS-HMRBARRETO.pdf: 945004 bytes, checksum: 000501cb684cdfec703f7a5f82f965cb (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-04-02T17:20:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012-DIS-HMRBARRETO.pdf: 945004 bytes, checksum: 000501cb684cdfec703f7a5f82f965cb (MD5) / Made available in DSpace on 2014-04-02T17:20:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012-DIS-HMRBARRETO.pdf: 945004 bytes, checksum: 000501cb684cdfec703f7a5f82f965cb (MD5) Previous issue date: 2012 / This research departs from reflections upon the forms of political action in contemporary society, in which we recognize the existence of social and technological changes, especially in the field of social communication, that allow several subjects to innovate concerning their practices, as well as political changes that challenge those who seek to actualize substantial changes in the hegemonic form of social organization. From the per- spective over the Landless Rural Workers Movement (MST), the research discusses the inter-relationshipbetween communication and politics and questions how the development of communications has altered the making of politics, if the social movements follow the transformations in this field or if they live the new modes of acting through them; as well as if the communicative practices contribute for the realization of its counter-hegemonic strategies. To verify the above, I analyze the MST’s 5 th National Congress, occurred in 2007, the last congress conducted, an important moment for being a space of political definition and dialogue with the Movement’s grassroots and society in general. It is important, also, for having consolidated a change in the political evaluation over the conformation of social relationships in the countryside and the challenges for the realization of agrarian reform in an unfavorable conjuncture for the popular organizations in Brazil. In this sense, the work points to the limits of MST’s counter-hegemonic action, but also to the potentialities accumulated over its almost thirty years of existence as a movement, and especially those concerning the communications area, as it perceives the action of counter-hegemonic construction as a process that must be started before the effective power take-over. / Esta pesquisa parte de inquietações sobre as formas de ação política experimentadas na sociedade contemporânea, na qual reconhecemos a existência de mutações sociais e tecnológicas, destacadamente na área da comunicação social, que possibilitam aos diversos sujeitos inovações do ponto de vista de suas práticas, bem como mudanças políticas que desafiam aqueles que buscam efetivar alterações substanciais na forma de organização social hegemônica. A partir do olhar acerca do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, a pesquisa discute a inter-relação entre comunicação e política e questiona como o desenvolvimento das comunicações tem alterado o fazer político, se os movimentos sociais acompanham as transformações nesse campo ou se vivenciam novos modos de atuação por conta dele; bem como se as práticas comunicativas contribuem para a efetivação de suas estratégias contra-hegemônicas. Para verificar o exposto, analisa o 5° Congresso Nacional do MST, ocorrido em 2007, último dos cinco congressos já realizados, um momento importante por ser o espaço de definição política e de diálogo com a base do Movimento e com a sociedade em geral. É salutar, ainda, por ter consolidado uma mudança na avaliação política sobre a conformação das relações sociais no campo e dos desafios para a realização da Reforma Agrária, em uma conjuntura política desfavorável para as organizações populares, no Brasil. Nesse sentido, o trabalho aponta os limites da ação contra-hegemônica do MST, mas também as potencialidades acumuladas ao longo dos quase trinta anos do Movimento, em especial aquelas relativas à área da comunicação, pois percebe a ação construção contra-hegemônica como um processo que deve ser deflagrado antes mesmo da tomada efetiva do poder.
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A formação de educadores e a travessia de cercas invisíveis de acesso/produção de conhecimentos : experiências do MST nas inter-relações com universidades brasileiras /

Pizetta, Adelar João 15 November 2014 (has links)
Submitted by Elizabete Silva (elizabete.silva@ufes.br) on 2015-04-27T19:10:28Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) ADELAR JOÃO PIZETTA.pdf: 4078525 bytes, checksum: ae5adf09612a94313a24217d112b4adc (MD5) / Approved for entry into archive by Elizabete Silva (elizabete.silva@ufes.br) on 2015-05-04T19:33:45Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) ADELAR JOÃO PIZETTA.pdf: 4078525 bytes, checksum: ae5adf09612a94313a24217d112b4adc (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-04T19:33:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) ADELAR JOÃO PIZETTA.pdf: 4078525 bytes, checksum: ae5adf09612a94313a24217d112b4adc (MD5) Previous issue date: 2014-12 / Este estudo sistematiza e aborda a temática da formação de educadores desenvolvida nas inter-relações entre universidades brasileiras e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, especificamente nos cursos de graduação em História na Universidade Federal da Paraíba e de Engenharia Agronômica na Universidade Federal de Sergipe, no período de 2004 a 2008. Tal processo desenvolve-se em um contexto difícil e complexo da luta pela reforma agrária no Brasil, principalmente pelas transformações ocorridas nos últimos anos oriundas da ampliação das lógicas de produção do agronegócio. Esta condição leva o MST a discutir e propor uma nova concepção de reforma agrária que a designa de popular em substituição à proposta de reforma agrária clássica. Por outro lado, apresenta uma visão das universidades brasileiras e dos projetos que são construídos e implementados nos últimos anos, inclusive, observando coincidências com as políticas econômicas gerais para a sociedade. Apresenta uma concepção de formação que vem sendo construída no interior das práticas do MST que também procura as universidades para firmar convênios e desenvolver processos de escolarização/formação de seus militantes educadores. Dentre as dimensões desse processo educativo/formativo, destacam-se: vínculo permanente com os processos orgânicos; a formação como um processo ético, estético, místico que trata das atitudes/comportamentos e como um processo dialógico, crítico e articulado que contempla saberes, experiências, em uma interação que busca superar as monoculturas. Captura por intermédio da pesquisa de campo: estranhamentos, entraves, sentidos da ocupação pedagógica e coletiva, alternativas, legados que permanecem tanto no MST como na universidade e apresenta o resultado do envolvimento e atuação dos egressos de ambos os cursos na atualidade. Aponta também para desafios, possibilidades outras de enfrentar a difícil mas necessária tarefa de formar educadores, militantes capazes de coletivamente levar adiante a luta por um mundo mais justo, solidário e democrático, em que a terra e o conhecimento, juntamente com os demais bens econômicos e culturais sejam profundamente democratizados. Pretende ser uma contribuição para o debate acerca da relevância dessas inter-relações entre universidade e movimentos sociais, em que essas experiências demarcam novas possibilidades de abertura e avanços democráticos e menos elitista da universidade e novos patamares de escolarização/formação para integrantes do Movimento dos Sem Terra. / This study systematizes and addresses the theme of political training of educators developed in the inter-relations between Brazilian universities and Landless Rural Workers” Movement, specifically in the graduating course in History at the Federal University of Paraiba and Agriculture Engineering at the Federal University of Sergipe, from 2004 to 2008. This process is developed in a difficult and complex context of the struggle for Agrarian Reform in Brazil, mainly by the changes that took place in the last years derived from the logic of agribusiness production. This condition takes the MST to debate and propose a new conception of Agrarian Reform. That is designated as People”s Agrarian Reform, replacing the Classic Agrarian Reform Proposal. On the other side, it presents a vision of the Brazilian universities and of the projects built and implemented in the last years, also observing the coincidences with the general economic policy for the society. It presents a conception of political training that has been built within the MST practices, that also looks for the universities to sign conventions and to develop schooling and political training processes for their educator activists. Among the dimensions of this educational and political process, stand out: permanent bond of the organic processes, political training as a ethical, aesthetic, mystical process that deals with attitudes and behaviours; as a dialogic, critical and articulated process that contemplates knowledges, experiences, in an interaction that seeks to overcome the monocultures. Capture through field research: estrangements, barriers, senses of the pedagogical and collective occupation, alternatives, legacies that remain not only in the MST but also at the universities, and that presents the result of the involvement and acting of the graduates from both courses nowadays. It also points to the challenges, other possibilities to confront the difficult but necessary task of training politically the educators, activists capable of carrying forward collectively the struggle for a fairer, more solidary and democratic world, in which the land and the knowledge together with the other economic and cultural goods be deeply democratized. It intends to be a contribution to the debate about the relevance of these inter-relations between the universities and social movements, in which these experiences demarcates new possibilities of access and democratic and less elitist progresses of the university and new baselines of schooling and political training for the members of the Landless Movement.
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Vivências da pedagogia do movimento em escolas de assentamentos MST/ES

França, Dalva Mendes de 07 October 2013 (has links)
Submitted by Maykon Nascimento (maykon.albani@hotmail.com) on 2016-03-30T18:42:58Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Vivencias da pedagogia do movimento em escolas de assentamentos MSTES.pdf: 5010415 bytes, checksum: b2cf54474b846ae502d80d4c701acf29 (MD5) / Approved for entry into archive by Patricia Barros (patricia.barros@ufes.br) on 2016-06-08T16:01:18Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Vivencias da pedagogia do movimento em escolas de assentamentos MSTES.pdf: 5010415 bytes, checksum: b2cf54474b846ae502d80d4c701acf29 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-08T16:01:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Vivencias da pedagogia do movimento em escolas de assentamentos MSTES.pdf: 5010415 bytes, checksum: b2cf54474b846ae502d80d4c701acf29 (MD5) / ANPEd/IPEA / Este estudo disserta sobre a educação no/do Movimento Sem Terra e teve como objetivos analisar práticas educativas desenvolvidas em 12 (doze) escolas de Assentamentos do Norte do estado MST/ES, na perspectiva de compreender o papel do Movimento na construção do seu Projeto de Educação e a função da escola no seu fortalecimento; bem como contextualizar a história de luta do MST/ES pela garantia do direito à escolarização. São levantadas contribuições das escolas de Assentamentos no processo de re-construção e luta do Movimento e as possíveis contradições de suas práticas educativas em relação ao Projeto Político Pedagógico do MST, com vistas à sistematização de sua Proposta de Educação no ES. De caráter qualitativo, o estudo teve como base teórico-metodológica o Materialismo Histórico-Dialético, observando que, na pesquisa, a construção do conhecimento tem origem na prática social e destina-se à prática social. Tendo a pesquisa participante como estratégia metodológica, o estudo operou com os seguintes instrumentos e técnicas de coleta de dados: entrevistas, questionários, análise documental, diário de campo, roda de conversa, observações vivenciadas nas escolas pesquisadas. Participaram da pesquisa educandos/educandas, educadores/educadoras, militantes do Setor de Educação do MST e/ou coordenadores/coordenadoras de escolas de Assentamentos e dirigentes Estaduais e Regionais de outros setores organizativos do Movimento. Os resultados evidenciam a consolidação de práticas educativas com base nos princípios da educação do MST que corroboram com os processos de formação dos sujeitos Sem Terra, compreendendo o Movimento como sujeito educativo. Esse fundamento vem orientando a Pedagogia dessas escolas, no intuito de fortalecer a luta do MST, denunciar feridas do capital e batalhar por políticas públicas no âmbito da educação escolar para os sujeitos do campo. No entanto, algumas experiências ainda reproduzem práticas educativas inerentes do sitema capitalista, contárias ao Projeto de Educação e de sociedade do MST pautado na formação humanista integral e no princípio da justiça social. / This study discusses the education to the Landless Workers´ Movement (MST) and aimed to analyze education practices developed in the settelement schools in the North of Espírito Santo, in order to understand the role of the Movement in the development of the Education Project and the strenghtness point of the school; contextualizing the MST/ES history of struggle to guarantee the right to schooling, the contributions from the settlement schools to the process of re-construction and strive of the Movement are raised, as well as the possible contradictions of their educational practices about the Political Pedagogical Project of MST, in order to systematize their Education Proposal in Espirito Santo. Qualitative in nature, this study had its theoretical and methodological bases on the Dialectical Materialism History noting that the research and the knowledge building come from the social practice and it is destined to social practice. Having the participatory research as a methodological strategy, the study worked with the following tools and techniques of data collection: interviews, questionnaires, document analysis, field journal, informal talk, observations experienced in the schools surveyed. Participants were students, teachers, militants from the Education Sector of MST, coordinators of the schools Settlements and State and Regional leaders of other organizational sectors of the Movement. The results show the consolidation of MST educational practices which corroborate whith the educational development of the Landless Movement subjects understanding the Movement as the main actor in the educational process. This fact serves as the bases to guide these schools pedagogy aiming to strenghthen MST fights by reporting the wounds left by the Capital and fighting for public policies to the schooling of the countryside people. However, some experiments also reproduce capitalist practices opposed to the Education Project and the MST society grounded in the human development and on the principle of social justice.
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Campesinato, resistência e emancipação: o modelo agroecológico adotado pelo MST no Estado do Paraná

Gonçalves, Sergio [UNESP] 02 December 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-12-02Bitstream added on 2014-06-13T18:42:05Z : No. of bitstreams: 1 goncalves_s_dr_prud.pdf: 5175014 bytes, checksum: 9595a39e8bbdb2509b9828880dc74a52 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Nos últimos 50 anos, o desenvolvimento do modo de produção capitalista impactou de várias formas o campo brasileiro. Devido às políticas públicas de fomento agrícola, ampliou-se a produção de commodities e configurou-se o padrão técnico e organizacional da “Revolução Verde” e da Agrobiotecnologia. Amplamente interconectado com a economia internacionalizada, o capital provocou transformações sociais, econômicas, políticas, técnicas e ambientais em nosso meio rural e em nossa agricultura, gerando graves impactos ambientais, econômicos e sociais. Lutando contra a exclusão social, parte dos camponeses brasileiros tem moldado mecanismos de resistência. No último quarto de século, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) tem mobilizado uma grande quantidade de trabalhadores tanto na luta pela terra (a luta contra o capital fundiário ou a luta para entrar na terra), mas também organiza a luta na terra, que é a luta para resistir na terra de trabalho e amealhar a maior parcela das riquezas produzidas no campo, portanto, uma luta contra o capital agrocomercial e agroindustrial e suas demais frações. O grande trunfo político que mobiliza o MST é a negação do padrão de desenvolvimento agrícola existente no País, colocando em evidência a necessidade da preservação e reconstrução da agricultura camponesa pela via da Reforma Agrária, além de propor formas de gestão e participação do campesinato em sistemas cooperativizados e também sistemas agroecológicos de produção... / En los últimos 50 años, el desarrollo del modo de producción capitalista ha afectado de muchas maneras el campo brasileiro. Debido a las políticas públicas para promover la agricultura, ampliar la producción de productos básicos y establecer el modelo de organización y técnica de la Revolución Verde y Agrobiotecnologia. Ampliamente interconectados con la economía internacionalizada, el capital ha provocado cambios sociales, económicos, políticos, técnicos y ambientales en nuestras zonas rurales y en nuestra agricultura, generando graves impactos ambientales, económicos y sociales. Luchando contra la exclusión social, parte de los campesinos brasileños han dado forma a diversificados mecanismos de resistencia. En el último cuarto de siglo, el Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) ha movilizado a un gran número de trabajadores tanto en la lucha por la tierra (la lucha contra os terratenientes o la lucha para conquistar la tierra), sino también en la organización de la lucha en la tierra, que es la lucha por resistir en la tierra de trabajo y controlar el mayor parte de la riqueza producida en el campo. Por lo tanto, é una lucha contra el capital aerocomercial, agroindustrial y demás fracciones del agronegócio. El gran activo político que hace el MST es la negación del modelo de desarrollo agrícola en el país, poniendo en la necesidad de la preservación y la reconstrucción de la agricultura campesina a través de la Reforma Agraria, y proponer formas de gestión y participación del campesinado en los sistemas cooperativizados y también los sistemas agroecológicos de producción... (Complete abstract click electronic access below)
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Movimento dos trabalhadores sem terra: observações sobre a reforma intelectual e moral gramsciana

Militão, Maria Socorro Ramos [UNESP] 08 April 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:18Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-04-08Bitstream added on 2014-06-13T18:46:54Z : No. of bitstreams: 1 militao_msr_dr_arafcl.pdf: 1362660 bytes, checksum: a62c4d1fd98f4516241539d83a0219a3 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Esse Estudo pretende investigar se o Movimento dos Sem Terra (MST) contribui para a construção da hegemonia da classe trabalhadora por meio da promoção de uma Reforma Intelectual e Moral, no Estado de São Paulo, com o intuito de construir uma Nuova Civiltà (Civilização). Nosso ponto de partida é a trajetória de luta pela terra do MST e o seu significado político, tendo por base os pressupostos teóricos postulados pelo marxista Antonio Gramsci, especificamente o conceito de reforma intelectual e moral, considerada por ele como objetivo a ser alcançado para promover a estratégia da Guerra de Posições, único caminho possível para conquistar a hegemonia da classe trabalhadora e posterior tomada do poder estatal no sistema capitalista avançado, visando fundar um novo Estado, cabendo ao Partido político Educador – o intelectual orgânico coletivo - a responsabilidade de promover tal reforma. Na verdade, o Partido é o articulador da Guerra de Posições no interior do Estado burguês ampliado (sociedade civil + sociedade política) que se torna mais complexo à medida que o sistema capitalista se desenvolve. O Partido é o intelectual orgânico coletivo porque, por meio dele, a vontade coletiva se expressa não em um indivíduo isolado, como o Príncipe maquiaveliano, mas em um Organismo e, como tal, deve dirigir, organizar e educar os trabalhadores. Pretende-se ainda observar se o ideário gramsciano encontra-se atuante, em que medida se tornou relevante para a práxis política do MST, averiguar se esse movimento social cumpriu o papel de Educador de toda a classe trabalhadora e quais os limites da apropriação dos conceitos do teórico italiano pelos intelectuais orgânicos desse Movimento. / This study aims to investigate, under Antonio Gramsci’s Marxist theories, wether the Brazilian Landless Movement (Movimento dos Sem-Terra, MST), specially in São Paulo State, has contributed to the construction of a working-class hegemony, and to the Moral and Intellectual Reform aiming to construct the gramscian New Civilization (Nuova Civiltà). Our starting-point is the MST’s career of struggles for land and its political meaning. Gramsci took this reform as a condition to improve the War of Positions strategy, the only way for conquering work-class hegemony, at first, and the State Power, after that. The conquest of the State Power in the Advanced Capitalist Society leads to the foundation of a new State. Acting as an Educator, the Labour Party – collective organic intellectual – takes responsibility for this reform. In fact, the labour Party would articulate the war of positions inside the wide capitalist State (civil society plus political society, the more complex the more developed is the system). The Party is an organic intellectual, because the collective will express itself not as an isolated person, like the maquiavelian Prince, but as an Organism, and so the Party ought to command, to organize and to educate the mass of workers. In this study, we aim to observe whether the gramscian ideas are present in, and if so, how relevant they are to MST’s political praxis. Have MST, as a Party, fulfilled its role as mass educator? Which are the limits of the appropriation of Gramsci’s ideas by MST organic intellectuals?
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Gestão democrática e participação na educação profissional agroecológica do MST (PR): limites e possibilidades de uma educação emancipatória

Santos, Laís Ribeiro dos [UNESP] 03 March 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-13T12:10:07Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2018-03-03. Added 1 bitstream(s) on 2015-07-13T12:25:45Z : No. of bitstreams: 1 000839330.pdf: 1156045 bytes, checksum: 75b09f6bcb8633147365b3b8a8676c42 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O presente trabalho pretende demonstrar como é organizada a educação profissional em Agroecologia do MST no estado do Paraná. Nosso objetivo geral é identificar e analisar como se organizam a Gestão Democrática (GD) e a participação em uma escola de educação profissional do MST no estado do Paraná. E ainda observar e analisar os coletivos e as coordenações da escola a fim de verificar como se efetiva a participação dos educandos, dos educadores e coordenadores na gestão escolar. Compreendemos que a organização das escolas do MST acontece de forma democrática e identificarmos que a GD é entendida no MST como um princípio pedagógico fundamental, que visa direcionar a organicidade das escolas. Sabemos que o Movimento construiu ao longo dos anos determinados princípios educativos que objetivam compreender a totalidade das relações sociais e visam à formação integral do indivíduo. Desde o ano 2000 o MST tem desenvolvido práticas educativas em Agroecologia, em contraposição a produção de alimentos envenenados, adubos sintéticos, transgênicos e máquinas pesadas o que levou a criação de escolas de educação profissional em Agroecologia em todo o Brasil visando à formação de técnicos dentro deste paradigma. No Estado do Paraná concentram-se cinco centros/escolas de educação agroecológica do MST, dos quais tomamos como objeto de estudo a escola de Agroecologia Milton Santos localizada na cidade de Maringá, por considerarmos que esta escola desempenha um papel diferenciado no âmbito da GD e no que se refere ao desenvolvimento da Agroecologia. Neste sentido, a hipótese norteadora da pesquisa é que a GD nessa escola acontece por meio de ações e princípios, tais como: a autogestão, a auto-organização, a participação efetiva e a inserção na coletividade buscando a compreensão do ambiente educativo visando uma intencionalidade pedagógica específica. Utilizamos como procedimentos... / This paper intends to demonstrate how the professional education in Landless Worker's Agroecology Movement in the state of Parana is organized. Our general goal is to identify and analyze how the Democratic Management (DM) and the participation in a Landless Worker's Movement professional education school in the state of Paraná are organized. Moreover, this paper also intends to observe and analyze the school collective and coordination in order to verify how the student, teacher and coordinator participate in the school management. We understand that the organization of the Landless Worker's Movement schools happens democratically and we have identified that the DM is understood as an essential pedagogical principal in the Movement, which aims at directing the schools organization. We know that the Movement has built along the years certain educative principles that aim at understanding the entirety of social relations and at the individual's whole formation. Since 2000, the Landless Worker's Movement has developed educative practices in Agroecology, as opposed to the production of poisoned food, leading to the creation of professional education schools in Agroecology in all Brazil aiming at forming technicians in this paradigm. In the state of Paraná, there are five Landless Worker's Movement agroecologic education centers/schools, and among them, we chose the Agroecology School Milton Santos in the city of Maringá as object of our study because we consider that this school presents a different role in DM scope and in the development of Agroecology. In this sense, the hypothesis that directs this research is that the DM in this school takes place through actions and principles such as self-management, self-organization, effective participation and the insertion in the collective searching in order to understand the educative environment aiming at a specific pedagogical intention. Bibliographic research, direct observation and...

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