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Absenteísmo em contact center - estudo de caso com preditores micro e macroorganizacionais / Contact center absenteeism a case study with micro and macro-level predictors

Dias, Maiango 25 April 2005 (has links)
The general objective of this study was to investigate the capacity of explanation of Absenteeism among call center operators, through a set of micro and macro organizational variables, specifically, Perceived Organizational Support, Organizational Climate, Affective and Calculative Commitment and the Five Global Factors of Personality (Big Five) surveyed by the 16PF personality questionnaire. In order to investigate these relationships, a case study in a great contact center company was carried through, from a sample of 360 participants answered consistent and validated scales of perception about the measures under investigation (of Organizational Support, Organizational Climate, Affective and Calculative Commitment and the personality test). Four months after this procedure, the Absenteeism data (total of lost days) has been collected. Descriptive and correlate analyses and multiple regression stepwise have been, then, carried through, considering the measure of Absenteeism as a dependent variable. These procedures have been carried through for the complete sample and, later, for two groups of the same sample, of receptive and active call center operators. The results had indicated, essentially, that Absenteeism in the general sample (7,1%) and among receptive operators (6,8%) is slightly predicted by the model, including perception of Support (-) and the personality factor Self-control (+),a correlate of Conscientiousness (a personality factor of the Big Five model that has a recognized impact on the general performance). The model did not significantly explain variance in the active operators sample. The relationship between Perceived Organizational Support and Absenteeism is coherent with the model and international reports; otherwise, the relationship found between Self-control and the dependent variable is surprising, since it contests most of the literature. Amongst the results, the major predictive capacity of the macro-organizational variable over the only microorganizational variable that remained in the model must be pinpointed. This allows inferring that the environment has a greater control over the counter-productive behavior than the individual variable does. The results are discussed based on the literature, detaching the role of Perceived Organizational Support on the workers behavior. The conclusions of the study refute great part of the proposed model, but the limitations of the study are recognized and several perspectives for new research studies are offered. Contributions for the studied organization are also raised, as well as for practice among human resources professionals. / O objetivo geral deste estudo foi o de investigar a capacidade de explicação do Absenteísmo no trabalho de operadores de tele-atendimento, através de um conjunto de variáveis micro e macro-organizacionais, especificamente, Percepção de Suporte Organizacional, Clima Organizacional, Comprometimentos Afetivo e Calculativo e os cinco fatores globais de Personalidade aferidos pelo teste de personalidade 16PF. Para investigar estas relações, foi realizado um estudo de caso em uma grande empresa de tele-atendimento (contact center), de onde foi retirada uma amostra de 360 participantes, que respondeu a escalas validadas e consistentes de percepção de Suporte, Clima, Comprometimentos Afetivo e Calculativo e ao teste de personalidade. Quatro meses após este procedimento, foram recolhidos os dados de Absenteísmo (total de dias perdidos). Foram, então, realizadas análises descritivas, correlacionais e de regressão múltipla stepwise, tendo a medida de Absenteísmo como variável dependente; estes procedimentos foram realizados para a amostra completa e, posteriormente, para dois grupos da mesma amostra, de operadores receptivos e ativos de teleatendimento. Os resultados indicaram, essencialmente, que o Absenteísmo da amostra geral (7,1%) e dos operadores receptivos (6,8%) é pouco predito pelo modelo, que incluiu apenas a percepção de Suporte (-) e o fator de personalidade Auto-controle (+), suposto como correlato de Conscienciosidade (fator de personalidade do modelo Big Five que tem reconhecido impacto sobre o desempenho geral). O modelo não explicou, significativamente, a variância da amostra de operadores ativos. A relação entre a percepção de Suporte e o Absenteísmo é coerente com o modelo e os relatos internacionais; por sua vez, a relação encontrada entre Auto-controle e a variável dependente é surpreendente, pois contraria a maior parte da literatura. Entre os resultados, destaca-se a maior capacidade preditiva da variável macroorganizacional sobre a única micro-organizacional que permaneceu no modelo, permitindo inferir que o ambiente tenha maior controle sobre o comportamento contra-producente do que as variáveis individuais. Os resultados são discutidos à luz da literatura, destacando o papel da percepção de suporte organizacional sobre o desempenho dos trabalhadores. As conclusões do estudo refutam grande parte do modelo proposto, mas são reconhecidas as limitações do estudo e várias perspectivas para novas pesquisas são oferecidas. Também são levantadas as contribuições para a organização estudada, bem como para a prática dos profissionais de recursos humanos. / Mestre em Psicologia
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Comprometimento organizacional: os impactos das percepções de cultura e suporte organizacionais

Oliveira, Beatriz de 24 February 2006 (has links)
The Organizational Commitment Construct has occupied a place of distinction in the field of research in Organizational behavior since the second half of the 1970´s. This relevance is justified by the interest of researchers in determining the precedents, correlates and consequences of such behavior and also through the interest of mangers on the their impact upon the Organizational context, when searching for ways to manage commitment of their employees using it as a differential in current competition However, research has pointed to gaps as to characteristics and organizational actions which trigger employee commitment to the organization. Therefore this study aimed to test a model that foresees perception of Organizational Support as a direct predecessor of the three components of Organizational Commitment Affectivity, Calculativity and Normativity - while perceptions of Organizational Culture would be indirect predecessors. Sample was composed of 202 employees, from different companies of diverse segments in the Triângulo Mineiro and region (state of Minas Gerais, Brasil) that voluntarily participated in the study. Data was obtained by applying the following scales: Club Culture Perception Scale, Culture of Function Perception Scale, Culture of Task Perception Scale, Culture Existence Perception Scale, Organizational Support Perception Scale, Affective Organizational Commitment Scale, Calculative Organizational Commitment Scale (evaluated by four factors Professional Losses, Investment Losses in the Organization, Organization Return Losses and Social Losses at Work) and Normative Organizational Commitment Scale. Twelve multiple analysis regressions were performed to test the model. The proposed model was confirmed only for Normative Organizational Commitment and for the Professional Losses factor of Calculative Organizational Commitment. Results revealed perceptions of Organizational Culture as direct predecessors of Affective Organizational Commitment. In relation to the rest of the Calculative Organizational Commitment factors (Investment Losses in the Organization, Organization Return Losses and Social Losses at Work) as independent variables were positioned on the same level. Next, multiple regressions were calculated stepwise to verify the best predictors of those criteria-variables of Organizational Commitment. Results showed that: perceptions of Cultural Existence and Club Culture were predictors of Organizational Commitment; Perceived Organizational Support was predictive of Normative Organizational Commitment and the Professional Losses factor of the Calculative Organizational Commitment; Perceived Organizational Support and Perceived Culture of Function were predictors of Organization Return Losses of the Calculative Organizational Commitment; the factors referring to Calculative Organizational Commitment - Investment Losses in the Organization and Social Losses at Work were mainly predicted by Perceived Organizational Support. These results were discussed, considering the impact of independent variables in explaining employee commitment to the company and an investigation agenda was proposed. / O construto comprometimento organizacional tem ocupado lugar de destaque no âmbito das pesquisas em comportamento organizacional a partir da segunda metade da década de 70 do século passado. Tal relevância é justificada pelo interesse dos pesquisadores em determinar as variáveis que lhe são antecedentes, correlatas e conseqüentes e também pelo interesse dos gerentes nos impactos por ele exercidos sobre o contexto organizacional, ao buscar formas de gerenciar o comprometimento de seus empregados, utilizando-o como diferencial na competitividade atual. No entanto, as pesquisas têm apontado lacunas quanto às características e ações organizacionais que desencadeariam o comprometimento do empregado com a organização. Assim, este estudo teve por objetivo testar um modelo que previa percepção de suporte organizacional como antecedente direto dos três componentes de comprometimento organizacional - Afetivo, Calculativo e Normativo - enquanto as percepções de cultura organizacional seriam seus antecedentes indiretos. A amostra foi composta de 202 empregados, de diferentes empresas de segmentos diversos do Triângulo Mineiro e região, que voluntariamente participaram do estudo. A coleta de dados foi realizada utilizando-se as seguintes escalas: Escala de Percepção da Cultura de Clube, Escala de Percepção da Cultura da Função, Escala de Percepção da Cultura da Tarefa, Escala de Percepção da Cultura Existencial, Escala de Percepção de Suporte Organizacional, Escala de Comprometimento Organizacional Afetivo, Escala de Comprometimento Organizacional Calculativo (avaliado por quatro fatores - Perdas Profissionais, Perdas de Investimentos feitos na Organização, Perdas de Retribuições Organizacionais e Perdas Sociais no Trabalho) e Escala de Comprometimento Organizacional Normativo. Para testar o modelo foram realizadas doze análises de regressão múltipla hierárquica. O modelo proposto foi confirmado apenas para Comprometimento Organizacional Normativo e para o fator Perdas Profissionais do Comprometimento Organizacional Calculativo. Os resultados apontaram as percepções de Cultura Organizacional como antecedentes diretos de Comprometimento Organizacional Afetivo. Com relação aos demais fatores de Comprometimento Organizacional Calculativo (Perdas de Investimentos feitos na Organização, Perdas de Retribuições Organizacionais e Perdas Sociais no Trabalho) as variáveis independentes foram posicionadas no mesmo nível. A seguir, foram calculadas regressões múltiplas stepwise para verificar os melhores preditores das variáveis-critério de comprometimento organizacional. Os resultados identificaram que: Comprometimento Organizacional Afetivo teve como preditores as percepções de Cultura Existencial e Cultura do Clube; Comprometimento Organizacional Normativo e o fator Perdas Profissionais do Comprometimento Organizacional Calculativo tiveram como preditor a Percepção de Suporte Organizacional; Perdas de Retribuições Organizacionais relativas ao Comprometimento Organizacional Calculativo teve como preditores Percepção de Suporte Organizacional e Cultura da Função; os fatores referentes ao Comprometimento Organizacional Calculativo - Perdas de Investimentos feitos na Organização e Perdas Sociais no Trabalho - tiveram como principal preditor Percepção de Suporte Organizacional. Esses resultados foram discutidos, considerando o impacto das variáveis independentes na explicação do comprometimento do empregado com a organização e uma pauta de investigações foi proposta. / Mestre em Psicologia Aplicada
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Um estudo da síndrome de burnout em policiais civis da região Metropolitana de Porto Alegre

Mesquita, Núbia Pires de January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:44:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000402801-Texto+Parcial-0.pdf: 115976 bytes, checksum: 7e929bd02aea161380734b4d8ad2a990 (MD5) Previous issue date: 2008 / The principal objective of this study is to quantitatively evaluate Burnout Syndrome in the behavior of the civil police in the metropolitan region of Porto Alegre regarding their performance in the execution of their function and their social interaction. Their work conditions and relations were investigated with an emphasis on the work of the civil police and on what the police activity consists of. To contemplate the objective of this study, it was very important to verify legal aspects regarding burnout and culpability. Stress and burnout subjects were generally studied, specifying such suffering in the police. Psycho-social aspects were also studied relating the civil police with leisure activities. We sought to understand if the way in which the police officer uses his free time affects, or not, his health. This is a quantitative study, based on the discussion of data collected from three research tools: relative to burnout, leisure activities and socio-economic and professional data, in the results from a research of 91 civil police officers (valid protocols) of the metropolitan region of Porto Alegre. The study showed that the police officers who work in operational areas have a significant tendency for burnout, principally in the “depersonalization” factor, confirming the results of other research when compared with the levels of burnout in the results of civil police of the State of Rio Grande do Sul. The results of the researches strengthen the possibility that the organizational factors are associated with the development of the syndrome because type of activity was statistically insignificant for the factors of emotional exhaustion and the feeling of non-professional practice as well as total burnout. As was observed, burnout and its relation with free time in the policing area can be considered a wide expanding research field in the scientific community in general and, more specifically, amongst Psychology professionals. / Este estudo teve como objetivo principal avaliar, quantitativamente, a Síndrome de Burnout no comportamento de policiais civis da Região Metropolitana de Porto Alegre, no que diz respeito ao seu desempenho na execução da função policial e sua interação social. Investigouse o que seriam as condições e relações de trabalho, dando ênfase ao trabalho do policial civil e no que consiste a atividade policial. Para contemplar o objetivo deste estudo, considerou-se muito importante verificar os aspectos legais, no que diz respeito ao burnout e a culpabilidade. Contemplou-se os assuntos estresse e burnout, de uma maneira geral, especificando tais sofrimentos nos policiais. Aspectos psicossociais também foram estudados relacionando o policial civil com atividades de ócio. Buscou-se entender se a maneira que ele utiliza seu tempo livre influencia ou não, no seu adoecimento. Tratou-se de um estudo quantitativo, baseado na discussão de dados provenientes da aplicação de três instrumentos de pesquisa relativos ao burnout, Atividades de Ócio/Lazer e dados sócio-econômicos e profissionais, numa amostra de 91 (protocolos válidos) Policiais Civis da Região Metropolitana de Porto Alegre. O estudo mostrou que os policiais que trabalham em áreas operacionais têm um preditor significativo ao burnout, principalmente no fator “despersonalização”, confirmando os resultados de outras pesquisas quando foram comparados os níveis de burnout numa amostra de policiais civis do Estado do Rio Grande do Sul. Os resultados das pesquisas reforçam a possibilidade de que fatores organizacionais estejam associados ao desenvolvimento da síndrome, já que, o tipo de atividade foi estatisticamente insignificante para os fatores exaustão emocional e sentimento de não realização profissional, bem como burnout total. Conforme observado, o burnout, assim como, as relações com o tempo livre no campo policial pode ser considerado um campo de pesquisa em ampla expansão na comunidade científica em geral e entre os profissionais de Psicologia de modo específico.
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O conceito de capital mental no campo da saúde mental no trabalho: uma análise crítica do discurso da organização mundial da saúde

Pinheiro, Marcelo de Andrade 14 May 2018 (has links)
Submitted by Marcelo de Andrade Pinheiro (m-pinheiro@outlook.com) on 2018-06-23T20:53:29Z No. of bitstreams: 1 Tese-MAP-versão-final-maio-2018.pdf: 1624122 bytes, checksum: 58571623f2d60deba1a21c18cf6dc014 (MD5) / Approved for entry into archive by Debora Nunes Ferreira (debora.nunes@fgv.br) on 2018-06-25T12:57:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese-MAP-versão-final-maio-2018.pdf: 1624122 bytes, checksum: 58571623f2d60deba1a21c18cf6dc014 (MD5) / Approved for entry into archive by Suzane Guimarães (suzane.guimaraes@fgv.br) on 2018-06-25T16:20:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese-MAP-versão-final-maio-2018.pdf: 1624122 bytes, checksum: 58571623f2d60deba1a21c18cf6dc014 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-25T16:20:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese-MAP-versão-final-maio-2018.pdf: 1624122 bytes, checksum: 58571623f2d60deba1a21c18cf6dc014 (MD5) Previous issue date: 2018-05-14 / Conforme relatórios sobre o panorama dos transtornos mentais nos ambientes de trabalho, produzidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), agência das Nações Unidas especializada em saúde pública mundial, há evidências crescentes do impacto dos transtornos mentais nas Organizações (WHO, 2000, 2005, 2010, 2013). A partir de 2000, duas ideias centrais acerca da saúde mental passaram a ser divulgadas em tais relatórios: 'que a saúde mental gera capital mental, e que não há saúde sem saúde mental' (WHO, 2000, 2005, 2010, 2013). A perspectiva econômica atrelada à saúde mental, expressa como capital mental, implica a proposição de que uma boa saúde mental permitiria um bom estado cognitivo e emocional, essenciais para as habilidades sociais e para a resiliência frente às situações de estresse, além de ser imprescindível para o funcionamento saudável (PRINCE, 2007). Segundo Lok Sang-Ho, economista que cunhou o termo, 'capital mental engloba a capacidade de reflexão e do grau de eficiência com o qual o indivíduo resolve os problemas e as restrições da vida cotidiana' (SANG-HO, 2001, p.24). Em uma abordagem pragmática associada à psicologia, o capital mental foi associado com habilidades psicológicas como a esperança, a auto eficácia, o otimismo e a resiliência (LUTHANS et al., 2004), fatores subjetivos que podem ser verificados por meio dos comportamentos dos indivíduos e passíveis de serem desenvolvidos. Dessa forma, a eficácia e a produtividade de um indivíduo no ambiente de trabalho passam a depender de seu capital mental, associado à sua condição subjetiva. Porém, as próprias organizações estão sujeitas a transformações frequentes, sendo a mais recente delas denominada Racionalismo de Mercado, ancorado na afirmação de que para sobreviver nos mercados globais, as empresas devem se ajustar às novas demandas crescentes de clientes que esperam gratificação instantânea, de baixo custo e personalizada (DAVIDOW; MALONE 1992). As consequências para os indivíduos são a instabilidade no emprego, pressão excessiva e permanente por resultados crescentes, associadas a efeitos negativos na saúde mental (DEKKER; SCHAUFELI, 1995), evocando o termo burnout para captar as realidades desgastantes das experiências dos indivíduos no local de trabalho. Assim, leva-se à ideia que para uma conduta se transformar em capital, deve ser transformada em benefícios econômicos e sociais. Para compreender como esta racionalidade que valoriza a eficácia, produtividade e rentabilidade influenciou na própria conceptualização do que considera atualmente saúde mental, esta tese procurou identificar e discutir, a partir de uma análise crítica de discurso do relatório da OMS (WHO, 2000) e de relatórios subsequentes produzidos pela mesma instituição (WHO, 2000, 2005, 2010, 2013) um dos conceitos fundamentais no discurso atual da saúde mental promulgado por meio dos relatórios da OMS – o 'capital mental', via Análise Crítica do Discurso (em inglês, Critical Discourse Analysis) de Fairclough, criada no ambiente da linguística aplicada e análise de discurso como uma forma de sistematicamente abordar os relacionamentos entre a linguagem e a estrutura social (FAIRCLOUGH, 2011). A posição ontológica sobre a qual se fundamenta a OMS em suas conceitualizações teóricas e proposições práticas, marcam a noção de respeito pelos seres humanos, definida por meio do princípio de se tratar os indivíduos como um fim em si mesmos, buscando condições de bem-estar mental nos ambientes organizacionais. Contudo, essa proposição imperativa conflita com os princípios de gestão sobre os quais se baseiam as diretrizes organizacionais. A ideologia do Racionalismo de Mercado considera os empregados como um fator de produção passível de ser medido com base em desempenhos atrelados a resultados financeiros, desconsiderando as necessidades subjetivas da força de trabalho. Há, portanto, um antagonismo entre as ideologias organizacionais fundadas no crescimento contínuo e da busca incessante pela maximização dos resultados financeiros e os valores éticos defendidos pela OMS. A gestão da subjetividade via conceito de capital mental adentra em um mundo à imagem dos mercados financeiros, a partir de uma dinâmica cuja finalidade é a maximização permanente dos recursos visando o êxito econômico. / According to reports on the status of mental disorders in the workplace, produced by the World Health Organization (WHO), a specialized United Nations agency concerned with global public health, there is increasing evidence of the global impact of mental disorders at the organizations (WHO, 2000, 2005, 2010, 2013). Since 2000, two key ideas about mental health have been disclosed in such reports: 'mental health generates mental capital, and there is no health without mental health' (WHO, 2000, 2005, 2010, 2013). The economic perspective linked to mental health, expressed as mental capital, implies the proposition that good mental health would allow a good cognitive and emotional state, essential for social skills and for resilience to stressful situations, besides being required for a healthy functioning (Prince, 2007). According to Lok Sang-Ho, economist who created the term, 'mental capital encompasses the capacity for reflection and the degree of efficiency with which the individual solves the problems and constraints of daily life' (SANG-HO, 2001, p. 24). In a pragmatic approach to psychology, mental capital was associated with psychological abilities such as hope, self-efficacy, optimism, and resilience (LUTHANS et al., 2004), subjective factors that can be verified from the behaviors of individuals and likely to be developed. In this way, the effectiveness and productivity of an individual in the work environment depends on their mental capital, associated with their subjective condition. However, organizations themselves are subject to frequent transformations, the most recent of which is called Market Rationalism, anchored in the claim that to survive in global markets, companies must adjust to the everincreasing demands of customers expecting instant, downward and personalized gratification (DAVIDOW; MALONE, 1992). The consequences for individuals are job instability, excessive and permanent pressure for increasing results, associated with negative effects on mental health (DEKKER; SCHAUFELI, 1995). The evocative power of the term burnout to capture the exhausting realities of individuals' experiences in the workplace has emerged from the various research as a psychological syndrome in the response to chronic interpersonal stressors at work. From this notion, in order a conduct to turn into capital, it must be transformed into economic and social benefits. To understand how this rationality that values efficacy, productivity and profitability, influenced the conceptualization of what mental health is currently considered, and what are its theoretical components and their implications in the world of work, this thesis sought to identify and discuss, a critical analysis of WHO reports (WHO, 2000, 2005, 2010, 2013) one of the fundamental concepts in the current discourse of mental health promulgated through such reports - 'mental capital', via the Critical Discourse Analysis (Critical Discourse Analysis) from Fairclough, created in the context of applied linguistics and discourse analysis as a way to systematically address the relationships between language and social structure (FAIRCLOUGH, 2011). The ontological position on which the WHO is founded in its theoretical conceptualizations and practical propositions marks the notion of respect for human beings, defined from the principle of treating individuals as an end in themselves, seeking conditions of mental well-being in organizational settings. However, this imperative proposition conflicts with the management principles upon which organizational guidelines are based. The ideology of Market Rationalism views employees as a production factor that can be measured based on performance tied to financial results, disregarding the subjective needs of the workforce. There is, therefore, an antagonism between organizational ideologies based on continuous growth and the endless search for maximization of financial results and ethics values advocated by the WHO. The management of subjectivity via the concept of mental capital enters a world in the image of the financial markets, whose purpose is the permanent maximization of resources for economic success.
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Trabalhar para que? Percepções sobre trabalho entre jovens de diferentes estratos sociais

Mota, Karen Spencer 19 June 2012 (has links)
Submitted by karen spencer mota (karenspencers@yahoo.com.br) on 2012-07-02T15:01:19Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO KAREN 2012 19-06.pdf: 2829887 bytes, checksum: 33601daafabbcd5554724e4e8153eb7a (MD5) / Approved for entry into archive by Suzinei Teles Garcia Garcia (suzinei.garcia@fgv.br) on 2012-07-02T15:38:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO KAREN 2012 19-06.pdf: 2829887 bytes, checksum: 33601daafabbcd5554724e4e8153eb7a (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-02T15:42:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO KAREN 2012 19-06.pdf: 2829887 bytes, checksum: 33601daafabbcd5554724e4e8153eb7a (MD5) Previous issue date: 2012-06-19 / The current world of work is undergoing major transformations in recent decades. The changing of the economic scenario, the technological innovations in high speed and strong global competition are important factors that have influenced decisive markets, companies and the concept of work in general. In this context, the relevance that work plays in our lives is undeniable and the search for understanding its meanings and concepts have aroused the interest of scholars in the field of organizational studies for some years. The Brazilian scientific production has also been seeking understanding of, how work is organized and established in our lives through empirical research and / or theoretical study. In this research, we aim to learn how young people, who were already born in this changing environment, perceive the work in their lives. This research presents a qualitative analysis of interviews and drawings made with 92 young people from different social strata that showed that there is a homogeneity in the perceptions about work In others words, for the vast majority of these youngsters work is perceived exclusively as a means to earn money and to consume and not as an end in itself, regardless of the social class they belong. The point of view of these young people emphasize the importance of the role money plays in their lives, including it being the main protagonist in the pursue of happiness. Based on a critical analysis, we believe that work is not a central point in the participants lives and that what is central in their discourse is the role that money plays in our consumer society. / O atual mundo do trabalho vem sofrendo transformações importantes nas últimas décadas. O cenário econômico em constante mudança, as inovações tecnológicas em alta velocidade e a forte competição global são fatores importantes que têm influenciado de forma decisiva os mercados, as empresas e o conceito de trabalho de forma geral. Neste contexto, é inegável a relevância que o trabalho exerce em nossas vidas, e a busca pelo entendimento de seus sentidos, significados e concepções vêm despertando o interesse dos estudiosos do campo dos estudos organizacionais há alguns anos. A produção científica brasileira também vem buscando conhecer, por meio de pesquisas empíricas e/ou teóricas, como o trabalho se organiza e se estabelece em nossas vidas. Nesta pesquisa, tem-se como objetivo conhecer como os jovens, que já nasceram neste contexto de mudança, percebem o trabalho em suas vidas. A partir de um estudo qualitativo, esta pesquisa, que incluiu entrevistas e desenhos com 92 jovens de diferentes estratos sociais, mostrou que existe uma homogeneidade de percepções sobre o trabalho. Em outras palavras, independente do estrato social ao qual pertencem, para a grande maioria destes jovens o trabalho é percebido exclusivamente como meio para se ganhar dinheiro e consumir, e não como um fim em si mesmo. Os discursos destes jovens reforçam a importância que o dinheiro exerce em suas vidas, sendo inclusive o grande protagonista na conquista da felicidade. Com base em uma perspectiva crítica de análise, argumenta-se que o trabalho não tem centralidade na vida destes jovens, e a centralidade que se estabelece no discurso dos participantes é sim o papel que o dinheiro exerce em nossa sociedade do consumo
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Os Hércules modernos: discurso e subjetividade em algumas organizações de Recife-PE / The modern Hércules: speech and subjetivity in some organizations of Recife-PE

Castro, Eliana Maria Cunha de 07 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2017-06-01T18:08:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Eliana Maria.pdf: 773027 bytes, checksum: 3efacf7d5faf06d1e96955879c680174 (MD5) Previous issue date: 2006-03-07 / In this research, it was intended to discuss the problem of the construction of the subjectivity of workers in the organizations, taking as central axle what one says and what becomes. Although it has a paradigmatic change around the organizationals speeches, one perceives that still it has an abyss enters the speech of the order and the order of the speech, or either, deep dissonances between what is said and the organizationals practices. Considering here that the speeches are not exempt of the ideologies and values that passed through them, producing truth effects, became important to analyze the ways of subjectivation produced by these speeches, objectifying to understand as they act on the workers and which are its possible resonances. For this reason, it was heard experiences of six workers of privates companies of the city of Recife, about the sense they concerning to their works. These narratives, rich in content, had allowed to map the way as the workers deal with the organizationals speeches and the strategies that they use to adjust itself. The results had pointed with respect to the possibility of a proposal established in the psychosociology boarding as half to understand and to act in the form organizations to elaborate the relations between the individuals and groups for the confrontation of the organizationals problems / Nesta pesquisa, pretendeu-se problematizar a construção da subjetividade dos trabalhadores nas organizações, tomando como eixo central o que se diz e o que se faz. Embora haja uma mudança paradigmática em torno dos discursos organizacionais, percebe-se que ainda há um abismo entre o discurso da ordem e a ordem do discurso, ou seja, profundas dissonâncias entre o que é dito e as práticas organizacionais. Considerando aqui que os discursos não estão isentos das ideologias e valores que os permeiam, produzindo efeitos de verdade , tornou-se relevante analisar os modos de subjetivação agenciados por estes discursos, objetivando compreender como eles atuam sobre os trabalhadores e quais são suas possíveis ressonâncias. Para tanto ouviu-se os relatos de experiências de seis trabalhadores de empresas privadas da cidade do Recife, acerca do sentido que conferem ao seu trabalho Estas narrativas, ricas em conteúdo, permitiram cartografar o modo como os trabalhadores lidam com os discursos organizacionais e as estratégias que utilizam para a eles se adequarem . Os resultados apontaram para a possibilidade de uma proposta fundada na abordagem psicossociológica como meio de compreender e atuar nas organizações de forma a elaborar as relações entre os indivíduos e grupos para o enfrentamento dos problemas organizacionais
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O trauma corporal por acidentes de trabalho e suas implicações psíquicas

Andréa Januário Rapela 16 November 2009 (has links)
O estudo do acidente de trabalho é um tema relativamente recente, nasce no início do século XX, posteriormente à revolução industrial, tomando força com o nascimento da medicina do trabalho. Desde então, vem despertando o interesse por parte dos pesquisadores das ciências da saúde, ciências humanas e ciências sociais, pois é possível estudá-lo sob diferentes enfoques. Esta pesquisa se propõe estudar as implicações psíquicas do trauma corporal nos vitimados por acidentes de trabalhos. Especificamente, pretende abordar o conceito de trauma psíquico de modo a servir de subsídio para repensar a clínica com acidentados e analisar quais as razões que levam alguns indivíduos a permanecerem vinculados ao trauma decorrente do acidente do trabalho, fazendo dele um elemento central nas suas vidas. Trata-se de um projeto inserido num estudo mais amplo que discute as questões das psicopatologias do corpo no contexto social atual. O trabalho teve como referencial teórico estudos acerca do acidente de trabalho, a teoria freudiana do trauma, as contribuições de Paul - Laurent Assoun, sobre o corpo na psicanálise e autores psicanalíticos contemporâneos. A pesquisa de campo foi realizada junto a pessoas adultas que sofreram acidentes de trabalho, independente da faixa etária e sexo e, para tanto, escolhemos, uma instituição governamental, Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). como campo de nossa pesquisa, por ser ela a instituição pública encarregada de prestar assistência ao trabalhador quando ele perde a capacidade de trabalho, seja por doença, por invalidez, por idade avançada, por desemprego, ou ainda por assistir às famílias dos trabalhadores em caso de morte. Coletamos depoimentos de sujeitos que sofreram acidentes de trabalho, tais depoimentos foram interpretados à luz dos conceitos psicanalíticos que sustentam a prática clínica. Esperamos que os resultados ampliem a discussão e o conhecimento sobre as repercussões psíquicas em pessoas traumatizadas por acidente de trabalho, mostrando os desdobramentos desses traumas no corpo e suas relações psicossociais
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O trauma corporal por acidentes de trabalho e suas implicações psíquicas

Rapela, Andréa Januário 16 November 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2017-06-01T18:08:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Andrea_Januario__pdf.pdf: 1700752 bytes, checksum: 72cd09bdee5ce3f7cfe2934d985db357 (MD5) Previous issue date: 2009-11-16 / The study of accidents at work is a relatively recent subject, born in the early twentieth century, after the industrial revolution, taking power with the birth of occupational medicine. Since then, it has aroused the interest of researchers in the health sciences, humanities and social sciences, it is possible to study it under different approaches. This research proposes to study the psychological implications of body trauma in victims of accidents at work. Specifically, it seeks to address the concept of psychic trauma in order to provide support for rethinking the clinic with accidents and analyze the reasons that lead some individuals to remain bound to the trauma caused by accidents at work, making it a central element in their lives. This is a project housed in a larger study that discusses the issues of the pathologies of the body in current social context. The work has a theoretical studies about the accident at work, Freud's theory of trauma,the contributions of Paul - Laurent Assoun on the body in psychoanalysis and contemporary psychoanalytic authors. Field research was conducted among adults who have suffered accidents at work, regardless of age and sex and, therefore, we chose a government institution,the National Insurance Institute (INSS). as a field of our research, it being a public institution responsible to assist the employee when he loses the ability to work, whether due to sickness,invalidity, old age, unemployment, or by assisting the families of workers if death. Collect testimonials from individuals who suffered accidents at work, such statements were interpreted in the light of psychoanalytic concepts that underpin clinical practice. Hopefully the results broaden the discussion and knowledge about mental suffering in people traumatized by an accident at work, showing the consequences of these traumas in the body and its psychosocial relationships / O estudo do acidente de trabalho é um tema relativamente recente, nasce no início do século XX, posteriormente à revolução industrial, tomando força com o nascimento da medicina do trabalho. Desde então, vem despertando o interesse por parte dos pesquisadores das ciências da saúde, ciências humanas e ciências sociais, pois é possível estudá-lo sob diferentes enfoques. Esta pesquisa se propõe estudar as implicações psíquicas do trauma corporal nos vitimados por acidentes de trabalhos. Especificamente, pretende abordar o conceito de trauma psíquico de modo a servir de subsídio para repensar a clínica com acidentados e analisar quais as razões que levam alguns indivíduos a permanecerem vinculados ao trauma decorrente do acidente do trabalho, fazendo dele um elemento central nas suas vidas. Trata-se de um projeto inserido num estudo mais amplo que discute as questões das psicopatologias do corpo no contexto social atual. O trabalho teve como referencial teórico estudos acerca do acidente de trabalho, a teoria freudiana do trauma, as contribuições de Paul - Laurent Assoun, sobre o corpo na psicanálise e autores psicanalíticos contemporâneos. A pesquisa de campo foi realizada junto a pessoas adultas que sofreram acidentes de trabalho, independente da faixa etária e sexo e, para tanto, escolhemos, uma instituição governamental, Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). como campo de nossa pesquisa, por ser ela a instituição pública encarregada de prestar assistência ao trabalhador quando ele perde a capacidade de trabalho, seja por doença, por invalidez, por idade avançada, por desemprego, ou ainda por assistir às famílias dos trabalhadores em caso de morte. Coletamos depoimentos de sujeitos que sofreram acidentes de trabalho, tais depoimentos foram interpretados à luz dos conceitos psicanalíticos que sustentam a prática clínica. Esperamos que os resultados ampliem a discussão e o conhecimento sobre as repercussões psíquicas em pessoas traumatizadas por acidente de trabalho, mostrando os desdobramentos desses traumas no corpo e suas relações psicossociais
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Sentidos das escolhas e do envolvimento ativista em organizações não governamentais internacionais

Barbosa, Marcos Antônio de Souza 24 April 2017 (has links)
Submitted by Marcos Antônio de Souza Barbosa (marcos_asb@yahoo.com) on 2017-05-16T23:47:33Z No. of bitstreams: 1 Tese - MARCOS A S BARBOSA - CMDA - FGV.pdf: 1921809 bytes, checksum: 6c1fdceb3b524f9d1f5a56803a29289c (MD5) / Rejected by Pamela Beltran Tonsa (pamela.tonsa@fgv.br), reason: Bom dia Marcos, Para que possamos dar andamento ao seu processo de finalização, é necessário dois ajustes. 1* FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO ( DOUTORADO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS - não deve colocar ) SÃO PAULO 2017 ( Deve ser maiúsculo ) Depois dos ajustes submeter novamente para analise e aprovação. Obs: Não mandar para impressão e encadernação antes de receber a URL. Qualquer duvida estamos a disposição. Att. Pâmela Tonsa 3799-7852 on 2017-05-17T14:15:52Z (GMT) / Submitted by Marcos Antônio de Souza Barbosa (marcos_asb@yahoo.com) on 2017-05-17T14:28:33Z No. of bitstreams: 1 Tese - MARCOS A S BARBOSA - CMDA - FGV.pdf: 1921529 bytes, checksum: 098cf8d527ad822e2dfee2b385aa041a (MD5) / Approved for entry into archive by Pamela Beltran Tonsa (pamela.tonsa@fgv.br) on 2017-05-17T14:32:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese - MARCOS A S BARBOSA - CMDA - FGV.pdf: 1921529 bytes, checksum: 098cf8d527ad822e2dfee2b385aa041a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-17T18:36:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese - MARCOS A S BARBOSA - CMDA - FGV.pdf: 1921529 bytes, checksum: 098cf8d527ad822e2dfee2b385aa041a (MD5) Previous issue date: 2017-04-24 / Diversas organizações do mundo contemporâneo atuam em causas consideradas de interesse global, para além das fronteiras formais tradicionalmente estabelecidas de Estados e Nações. Destacam-se as organizações não governamentais internacionais, as ONGIs, ligadas a interesses ambientais, humanitários e de desenvolvimento social, porque nos últimos anos as suas operações têm aumentado em número e em complexidade devido ao incremento de desastres naturais, biológicos, conflitos civis, guerras e fome, demandando um número cada vez maior de pessoas disponíveis, preparadas e que almejem participar desse universo: os ativistas. Realizou-se uma análise das razões que levam os indivíduos a se sentirem atraídos por determinado tipo de atuação ativista. Usou-se uma abordagem a partir de aportes teóricos da Psicanálise, mais especificamente da Psicossociologia, partindo do pressuposto de que a ação ativista envolve a interação de processos psíquicos complexos, densos, ambivalentes, fundados nos desejos e interesses individuais e coletivos. O objetivo foi entender por que os indivíduos escolhem e se envolvem com organizações ligadas ao ativismo. Nesse sentido, a proposta é um deslocamento de estudo puramente descritivo de ocupação, trabalho, profissão e carreira dos ativistas, para uma análise sobre os sentidos da sua atuação. Pesquisa de natureza qualitativa, exploratória, foram entrevistados 14 ativistas que possuíam algum tipo de relação com essas organizações internacionais, independentemente de sua nacionalidade e local de atuação. A partir da Análise Temática, três temas emergiram: a) O compartilhamento de valores; b) Ser ativista e ter uma causa: “É assim que sou”!; c) As escolhas e suas ambivalências. Os resultados destacam a importância das escolhas individuais, a ênfase nos vínculos grupais e algumas tensões ligadas ao ser um ativista. / Several organizations in the contemporary world act on causes considered to be of global concern, beyond the traditionally established formal boundaries of states and nations. International nongovernmental organizations – INGOs stand out in this field, which are linked to environmental, humanitarian and social development interests, because in recent years their operations have increased in number and complexity due to the increase in natural, biological, civil conflicts, wars and hunger, demanding an increasing number of people that are available, prepared and willing to participate in this universe: the activists. We made an analysis of the reasons that lead individuals to be attracted to a certain type of activist activity, applying an approach based on theoretical contributions from Psychoanalysis, specifically from Psychosociology, based on the assumption that activist action involves the interaction of complex, dense, ambivalent psychic processes, based on individual and collective desires and interests. The goal was to understand why individuals choose and engage with organizations linked to activism. In this sense, the proposal is a displacement from a purely descriptive study of activists’ occupation, work, profession and career to an analysis about the meanings of their performance. We interviewed 14 activists who had some type of relationship with these international organizations, regardless of their nationality and place of performance, in a research of qualitative and exploratory nature. From the Thematic Analysis, three themes emerged: a) The sharing of values; B) Being an activist and having a cause: "That is how I am!"; C) Choices and their ambivalences. Our results highlight the importance of individual choices, the emphasis on group bonds and some tensions connected to being an activist.
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Os sentidos do trabalho: a experiência de trabalhadoras de facções de costura da indústria de confecções no Ceará / The sense of work: the sewing factions dressmakers experience in textile industry at Ceará

MATOS, Juliane Oliveira January 2008 (has links)
MATOS, Juliane Oliveira. Os sentidos do trabalho: a experiência de trabalhadoras de facções de costura da indústria de confecções no Ceará. 2008. 130 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Fortaleza-CE, 2008. / Submitted by moises gomes (celtinha_malvado@hotmail.com) on 2012-01-23T12:20:15Z No. of bitstreams: 1 2008_dis_JOMatos.PDF: 836232 bytes, checksum: a081959d2c0d0f13d005066d59180200 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2012-03-08T12:03:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_dis_JOMatos.PDF: 836232 bytes, checksum: a081959d2c0d0f13d005066d59180200 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-03-08T12:03:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_dis_JOMatos.PDF: 836232 bytes, checksum: a081959d2c0d0f13d005066d59180200 (MD5) Previous issue date: 2008 / According to the necessities of flexibilization in production, enterprises have been minimizing his board of effective workers and outsourced part of the productive process. In case of the textile industry, the factories subcontract small productive unities, called sewing factions. With that, they resist better to the market sazonality and get rid of labor taxes and responsibilities. Meantime, the costs of this process falls back on the dressmakers who works in the sewing factions, since they work generally in informality, without labor secured benefits, having to deal with the instability of the market. In this perspective, the present work looked to know, through the experience of the dressmakers, which sense they attribute to his work due to the conditions found in the sewing factions and how they drive themselves in front of labor relations that they experiment. The informations were gathered by interviews, having these been subjected to an content analysis. It was possible to identify the construction of a perverse and deceitful logic, in which the labor rights are exchanged for the sensation of a free work, what in fact contributes to aggravate the feminine work segregation in activities more vulnerable of the labor market. The proliferation of sewing factions in the productive sector of the textile industry, especially in the Industrial District of Maracanaú - Ceará, confirms the global tendencies in transformation of work organization that brings the enlargement of precarious work, supported by the strategy of subemployment and the use of informal work. / Atendendo às necessidades de flexibilização da produção, empresas têm minimizado seus quadros de funcionários efetivos e terceirizado parte do processo produtivo. No caso da indústria de confecção, as fábricas subcontratam pequenas unidades produtivas, chamadas facções de costura. Com isso, reagem melhor à sazonalidade do mercado e livram-se dos encargos trabalhistas. Os custos desse processo, entretanto, terminam recaindo sobre as costureiras que atuam nas facções de costura, pois trabalham geralmente na informalidade, sem benefícios trabalhistas assegurados, tendo de lidar com a instabilidade do mercado. Nesta perspectiva, o presente trabalho buscou conhecer, através da experiência das costureiras, que sentido elas atribuem ao seu trabalho diante das condições encontradas nas facções de costura e como se conduzem frente às formas de relações laborais as quais experimentam. As informações foram colhidas mediante entrevistas, tendo estas sido submetidas à análise de conteúdo. Foi possível identificar a construção de uma lógica perversa e enganadora, em que se trocam os direitos trabalhistas pela sensação de um trabalho mais liberto que, na realidade, contribui para o agravamento da segregação do trabalho feminino em atividades mais vulneráveis do mercado de trabalho. A proliferação das facções de costura no setor produtivo da indústria de confecção, notadamente no Distrito Industrial de Maracanaú - Ceará, confirma as tendências globais de transformação da organização do trabalho que trazem consigo a ampliação de diversas formas de trabalho precarizado, apoiadas na estratégia de subcontratação e utilização do trabalho informal.

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