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Neogênese de células T e B em pacientes com doença falciforme tratados com diferentes modalidades terapêuticas / Neogenesis of T and B cells in patients with sickle cell disease treated with different therapeutic modalities

Jarduli, Luciana Ribeiro 06 April 2018 (has links)
As doenças falciformes (DF) constituem um grupo de doenças hereditárias monogênicas. São doenças extremamente relevantes no contexto de saúde pública no Brasil, portanto diferentes estratégias terapêuticas devem ser avaliadas. As oclusões vasculares afetam praticamente todos os órgãos, inclusive o baço e a medula óssea, porém não existem dados na literatura se estas comprometem também o tecido tímico. Os pacientes apresentam maior suscetibilidade às infecções cujas causas não são ainda totalmente esclarecidas Embora as infecções observadas nos pacientes sejam atribuídas à disfunção esplênica, o quadro inflamatório crônico e possíveis alterações no timo e na medula óssea, também poderiam causar uma disfunção imunológica. O objetivo deste trabalho foi avaliar a neogênese de células T e B e a diversidade do repertório de células T periféricas em pacientes com anemia falciforme (AF) sem tratamento (N = 15), tratados com hidroxiuréia (N = 20) ou transfusão crônica (N = 21) e em pacientes com DF tratados com transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) alogênico (N = 29). Pacientes sem tratamento apresentaram menores níveis de sjTREC e ?-TREC, e menor taxa de divisão celular intratímica, demonstrando alterações importantes na neogênese das células T. A produção tímica de novas células T naïve foi reestabelecida em um ano pós-transplante, com normalização dos níveis de sjTREC e ?-TREC. O desenvolvimento de doença do enxerto contra o hospedeiro (DECHa) e reativação de citomegalovírus comprometeu a timopoiese nos primeiros seis meses pós-transplante, com diminuição significativa dos níveis de sjTRECs e ?-TRECs. Análises do repertório da cadeia V? dos receptores de células T (TCRs), pelo método TCRBV CDR3 spectratyping, indicaram que os pacientes com AF apresentaram um repertório menos diverso, composto predominantemente de famílias V? com padrão skewed e picos de CDR3 monoclonais, sendo a família V?3 mais frequente. A composição do repertório de células T foi alterada após o transplante, adquirindo um perfil mais policlonal dos picos de CDR3 ao longo do tempo. A família V?22 foi a mais expressa no período pré-transplante e em todos os seguimentos pós-transplante. Os pacientes com DF apresentaram aumento de linfócitos B naive, demonstrado pelos altos níveis de sjKRECs e pela taxa de proliferação homeostática. As análises multivariadas demonstraram que as alterações esplênicas influenciam diretamente os níveis de sjKREC, indicando que a baixa função esplênica leva ao aumento da produção de células B naive pela medula óssea, sugerindo um mecanismo compensatório. Os resultados desse trabalho demonstraram a existência de um desequilíbrio na neogênese de células T e B e consequentemente nesses compartimentos celulares periféricos, que pode conferir aos pacientes com DF uma maior susceptibilidade a infecções. Entre as diferentes modalidades terapêuticas, o TCTH alogênico sobressaiu-se em relação aos tratamentos convencionais, melhorando a neogênese de células T e B a longo prazo. / Sickle Cell Disease (SCD) are a group of monogenic hereditary diseases. These are extremely relevant diseases in the context of public health in Brazil, thus, different therapeutic strategies must be studied. Vascular occlusions affect practically all organs, including the spleen and bone marrow. However, there are no literature data about the impact of vaso-occlusions on the thymic tissue. Patients are more susceptible to infections whose causes are not fully elucidated. Although the infections observed in these patients are assigned to splenic dysfunction, the chronic inflammatory state and possible alterations of the thymus and bone marrow could also lead to immune dysfunction. The goal of this work was to evaluate the neogenesis of T and B cells and the diversity of peripheral T cell repertoire in patients with sickle cell anemia (SCA) without treatment (N = 15), treated with hydroxyurea (N = 20) or chronic transfusions (N = 21) and in patients with SCD treated with hematopoietic stem cell transplantation (N = 29) allogeneic. Patients without treatment had lower levels of sjTREC and ?-TREC, and lower rate of intrathymic cell division, demonstrating important alterations in the neogenesis of T cells. The thymic production of new naïve T cells was reestablished at one-year post transplantation, with normalization of sjTREC and ?-TREC levels. The development of graft-versus-host disease (aGVHD) and cytomegalovirus activation compromised thymopoiesis in the first six months post transplantation, with a significant decrease of sjTRECs and ?-TRECs levels. Analysis of the TCR V? chain repertoire by TCRBV CDR3 spectratyping indicate that patients with SCA showed a less diverse repertoire, mainly composed by V? families with a skewed pattern and monoclonal CDR3 peaks, being the V?3 family the most frequent one. The composition of the T-cell repertoire was altered after transplantation, changing over time to more polyclonal profile of the CDR3 peaks. The V?22 family was the more expressed at pre-transplantation and at all follow-up periods. Patients with SCD presented increased numbers of naive B cells, demonstrated by higher levels of sjKRECs and homeostatic proliferation. Multivariate analysis demonstrated that splenic function directly influenced sjKREC levels, indicating that compromised splenic function leads to increase of naive B cell output by the bone marrow, suggesting a compensatory mechanism. The results of this study showed the existence of an imbalanced T and B cell neogenesis and, consequently on these peripheral cell compartments, which may confer to patients with SCD an increased susceptibility to infections. Among different therapeutic modalities, allogeneic HSCT stood out in relation to the conventional treatments, improving long-term T and B cell neogenesis.
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Aplicação de ensaio imunoenzimático para detecção de anticorpos contra o vírus respiratório sincicial em repectores de transplante de células tronco-hematopoéticas / Enzime-linked immunosorbent assay for detection of respiratory syncytial virus antibodies in hematopoietic stem cell transplant recipients

Paz Junior, José de Paula 18 August 2008 (has links)
O vírus respiratório sincicial (RSV) é responsável por importante morbidade em receptores de transplante de células tronco-hematopoéticas (TCTH), especialmente no período que antecede a enxertia. A imunidade induzida pela infecção pelo RSV é transitória e as reinfecções são freqüentes. O comportamento e papel dos anticorpos anti-RSV em receptores de TCTH é desconhecido. Em amostras de soro estocadas, ensaio imunoenzimático (ELISA) foi aplicado para detecção de anticorpos anti-RSV para avaliar a dinâmica desses anticorpos antes e após o TCTH, em pacientes com e sem infecção pelo RSV, bem como a resposta de anticorpos específicos nos pacientes com infecção pelo RSV diagnosticada por imunofluorescência direta. A mediana do tempo de coleta das amostras pré-TCTH foi de -35 e -44 dias nos casos e controles, respectivamente, com média de títulos de anticorpos anti-RSV de 2490 UA/mL e 2872 UA/mL, respectivamente. Após o transplante, as medianas de tempo das 3 amostras analisadas dos pacientes com infecção pelo RSV foram d+14, d+52 e d+89 e os respectivos títulos de anticorpos foram 2457 UA/mL, 2715 UA/mL e 2950 UA/mL. Nos pacientes sem infecção pelo RSV (controles), as medianas de tempo das 3 amostras analisadas foram d+9, d+69 e d+93 e os respectivos títulos de anticorpos foram 2738 UA/mL, 2794 UA/mL e 2642 UA/mL. Não houve diferença estatística entre os dois grupos. Nenhum dos pacientes com infecção pelo RSV apresentou elevação de quatro vezes nos títulos de anticorpos / Respiratory syncytial virus (RSV) infection can cause significant morbidity and mortality in haematopoietic stem cell transplant (HSCT) recipients, especially when upper respiratory tract infection (RTI) progresses to lower RTI, which is expected to occur in more than 50% of the patients. The humoral immunity induced by RSV infection is transient and reinfections are frequent. The dynamics and role of anti-RSV antibodies in HSCT recipients are unknown. In stored serum samples, an enzyme-linked immunosorbent assay (EIA) was applied to evaluate the dynamics of anti-RSV antibodies in HSCT recipients with and without RSV infection, as well as the specific humoral response in HSCT recipients with RSV infection diagnosed by direct immunofluorescent assay in nasal wash samples. Pre-transplant samples were selected at a median time of 35 and 44 days and the mean concentration of RSV antibodies were 2490 AU/mL and 2872 AU/mL, in cases and controls, respectively. After HSCT, serum samples from patients with RSV infection (cases) were evaluated at median time of 14, 52 and 89 days, and the respective mean concentrations of anti- RSV antibodies were 2457 AU/mL, 2715 AU/mL and 2950 AU/mL. In patients without RSV (controls), serum samples were evaluated at median time of 9, 69 and 93 days, and the respective mean concentrations of anti-RSV antibodies were 2738 AU/mL, 2794 AU/mL e 2642 AU/mL. Difference was not statistically significant. No patient developed a four-fold rise in RSV antibody titers
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Alterações bucais em pacientes submetidos ao transplante de células tronco hematopoiéticas: estudo longitudinal / Oral complications in patients undergoing hematopoietic stem cell transplantation: a longitudinal study

Luiz, Ana Cláudia 03 May 2012 (has links)
A boca é local de frequentes complicações relacionadas ao transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH) tais como xerostomia, disgeusia, disfagia, mucosite, infecções oportunistas e doença do enxerto contra hospedeiro (DECH). Sabe-se que estas complicações podem comprometer a qualidade de vida do paciente e interferir na morbidade pós-TCTH. O dentista é o profissional da saúde que deverá intervir no momento correto para tratar e minimizar esses efeitos secundários do TCTH. Para tanto é importante conhecermos o momento em que cada complicação ocorre para que a intervenção seja pronta e eficiente. O objetivo principal deste estudo foi identificar e quantificar as alterações bucais em indivíduos submetidos ao TCTH em cinco momentos consecutivos desde antes do início do condicionamento pré-TCTH até o dia 100 pós-TCTH. Como objetivos secundários buscamos investigar possíveis relações entre a severidade da mucosite oral e a manifestação da DECH com dados demograficos (sexo, idade), com o status de saude bucal (por meio dos índices IHO-S, CPOD, número de dentes cariados) e com a realização de adequação bucal pré-TCTH, e ainda, somente para a DECH, também foi investigada a possível relação entre esta doença com infecção sistêmica por citomegalovírus e com a manifestação de mucosite oral severa. Foram incluídos no estudo 27 indivíduos com doenças hematológicas do Serviço de Transplante de Medula Óssea do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), com idade 12 anos que receberam TCTH alogênico. Os indivíduos foram examinados em cinco momentos consecutivos. No primeiro momento, pré-TCTH, foi realizada a coleta de índices de saúde bucal e aplicação de questionário sobre o histórico de tratamentos odontológico prévios. Nos momentos de 10, 20, 60 e 100 dias pós-TCTH foram avaliadas as manifestações bucais presentes. A incidência de mucosite oral foi de 82,6% considerando todos os momentos avaliados. Mucosite oral severa, ou seja, graus 3 e 4 (OMS) foi observada em 57,9% dos pacientes avaliados nos momentos 2 e 3. Dez (37%) pacientes apresentaram GVHD em algum órgão, e destes, 8 (80%) apresentaram GVHD de boca. Infecção sistêmica por CMV foi diagnosticada em 6 (22,2%) pacientes. Concluímos que entre as queixas levantadas, dor bucal e disfagia foram as mais referidas. O período de maior incidência das complicações bucais foi nos segundo e terceiro momentos, ou seja, D+10 e D+20, representando deste forma, o período de maior morbidade do tratamento. Não houve associação entre a severidade de mucosite oral e idade, sexo, fonte de células, regime de condicionamento, número de dentes cariados, IHO-S, CPOD e preparo bucal pré-TCTH. Para a DECH a única relação encontrada foi para fonte de células, tendo sido observada menor chance de ocorrer DECH quando a fonte de células foi o sangue periférico. / The mouth is a well-known site of complications of the hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) such as dry mouth, dysgeusia, dysphagia, mucositis, opportunistic infections and graft versus host disease (GVDH). It is known that these complications can compromise the patients quality of life and morbidity post-HSCT. The dentist is the health professional who should interfere at the right time to treat and minimize these side effects of HSCT. Thus, it is important to know the time at which each complication occurs to be dynamic and efficient. The main objective of this study was to identify and quantify the oral complications in patients treated with HSCT in five consecutive moments starting before conditioning chemotherapy until day 100 post-HSTC. As secondary objectives we seek to investigate possible relationships between the severity of oral mucositis and the manifestation of GVHD with demographic data (gender, age), with the oral health status (IHO-S, CPOD, number of decayed teeth) and dental treatment previously HSCT, and, only for GVHD, was also investigated the possible relationship between this disease with systemic cytomegalovirus infection and the manifestation of severe oral mucositis. It was included in the study 27 patients with hematologic diseases who were admitted in the Unit of Bone Marrow Transplantation, Hospital of Clinics, Faculty of Medicine, University of Sao Paulo (HC-FMUSP), 12 years old whom received allogeneic HSCT. The subjects were examined in five consecutive moments. At the first moment, before HSCT, the oral health índex evaluation and a questionnaire about history of previous dental treatments were performed. Besides that, 10, 20, 60 and 100 days after HSCT they were evaluated for oral manifestations. Oral mucositis incidence was 82,6% and 57,9% of these patients presented severe mucositis. Ten (37%) patients had GVHD in any organ, and of these, 8 (80%) had oral GVHD. Infection by CMV was diagnosed in 6 (22.2%) patients. We conclude that among the complaints raised, mouth pain and dysphagia were the most mentioned. The period of increased incidence of oral complications was the second and third times (D +10 and +20), representing the increased morbidity period. There was no association between the severity of oral mucositis and age, sex, cell source, conditioning regimen, number of decayed teeth, IHO-S, CPOD and dental treatment pre-HSCT. For GVHD the only relation found was with source of cells, in which, GVHD was less likely to occur when the source of cells was peripheral blood.
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IInfluência do Pegivirus humano (HPgV) na medula óssea: impacto clínico e tropismo viral / Human Pegivirus (HPgV) influence on bone marrow: clinical impact and viral tropism

Dias, Juliana Zanatta de Carvalho 01 February 2019 (has links)
O HPgV (Pegivirus Humano), conhecido anteriormente por GBV-C, causa infecção assintomática, persistente e com alta carga viral. Sendo o vírus de RNA sem patologia associada mais prevalente no mundo até os dias de hoje, os estudos in vitro ainda não foram capazes de mimetizar a replicação in vivo, permanecendo pouco esclarecidos vários aspectos de sua biologia. Estudos em macacos mostraram que os órgãos responsáveis pela maior replicação viral são o baço e a medula óssea, no entanto as células específicas permissíveis à infecção ainda não foram determinadas. Na década de 90, o HPgV ganhou notoriedade por diminuir os efeitos patológicos do HIV e aumentar a sobrevida de pacientes coinfectados HIV/HPgV, através da diminuição da ativação do sistema imune. Devido a essa característica, diversos estudos tentaram associar a presença de viremia a doenças hematológicas e um deles mostrou que a viremia de HPgV parece estar associada com o desenvolvimento de linfoma não- Hodgkin, porém muitas variáveis de confusão parecem influenciar esse resultado. Em conjunto, os dados mostram que o HPgV pode ter influência sobre a maturação e liberação de células progenitoras da medula óssea e, portanto, tornou-se primordial avaliar o impacto da viremia em pacientes com doenças hematológicas e definir o tropismo viral. Para tanto, o presente trabalho analisou a dinâmica de exposição à viremia de HPgV em pacientes submetidos ao transplante de células-tronco hematopoiéticas (HSCT), em cadáveres autopsiados pelo Sistema de Verificação de Óbitos da Capital de São Paulo (SVOC-SP) e em pacientes submetidos à cirurgia de artroplastia pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do HCSP. A carga viral de HPgV foi mensurada por qRT-PCR em Tempo Real levando em consideração valores adquiridos com um curva padrão desenvolvida para este trabalho. Para os pacientes HSCT, o efeito da presença de viremia antes e após o procedimento foi avaliada quanto aos principais desfechos do transplante: doença enxerto-hospedeiro aguda (aGVHD), recaída da doença hematológica primária e mortalidade. Para amostras SVOC e IOT, células específicas dos tecidos (cérebro, fígado, baço, linfonodo, medula óssea e sangue) foram avaliadas quanto à quantidade de RNA viral de polaridade positiva e negativa, a fim de quantificar a replicação e definir o tropismo do vírus. Os resultados mostraram que a prevalência de HPgV encontrada nos pacientes HSCT foi maior do que em estudos similares: 42% para as amostra pré- HSCT e 31% para as amostras pós-HSCT; porém, para as amostras SVOC, a prevalência foi menor do que o esperado: 1,2%. A presença de alta carga viral de HPgV em pacientes HSCT foi associada com aumento da taxa de incidência de aGVHD (95% CI 1,05-5,37, p=0,038). Dada a alta prevalência de HPgV na população brasileira, é essencial confirmar esse achado em outras coortes, de modo a determinar se o monitoramento do HPgV pode beneficiar o cuidado a esses pacientes. Nas amostras SVOC e IOT, a medula óssea apresentou maior número de populações celulares com replicação viral, com destaque para as células B progenitoras e para as células dendríticas. Porém, devido às condições da coleta e do processamento das amostras, o tipo celular permissível à infecção não pôde ser identificado com clareza, portanto fazendo-se necessária a coleta de um número maior de amostras SVOC / HPgV (Human Pegivirus), previously known as GBV-C, causes asymptomatic, persistent and high viral load infection. To date, it is the most prevalent RNA virus without associated pathologies in the world, yet in vitro studies have not yet been able to mimic the in vivo replication, consequently many aspects of its biology remaining unclear. Studies in non-humam primatas have shown that the organs responsible for the greatest viral replication are spleen and bone marrow, however the specific cells permissible for infection have not yet been determined. In the 1990s, HPgV gained notoriety by decreasing the pathological effects of HIV and increasing the survival of coinfected HIV/HPgV patients, by decreasing the activation of the immune system. Because of this characteristic, several studies have attempted to associate the presence of viremia with haematological diseases, and one has shown that HPgV appears to be associated with the development of non-Hodgkin\'s lymphoma, but many confounding variables still seems to influence this outcome. Together, the data show that HPgV may influence the maturation and release of bone marrow progenitor cells and therefore it has become crucial to evaluate the impact of HPgV viremia in patients with haematological diseases and to define viral tropism. Therefore, the present study analyzed the dynamics of HPgV viremia exposure in patients submitted to hematopoietic stem cell transplantation (HSCT), in cadavers autopsied by the São Paulo City Death Verification System (SVOC-SP) and in patients submitted to arthroplasty surgery by the Orthopedics and Traumatology Institute (IOT) of the Clinics Hospital of Sao Paulo. The HPgV was identified by real-time qRT-PCR and the viral load quantification was estimated by a standard curve developed for this work. For HSCT patients, the effect of viremia before and after the procedure was evaluated for the main transplant outcomes: acute graft vs host disease (aGVHD), relapse of primary haematological disease and mortality. For SVOC and IOT samples, tissue-specific cells (brain, liver, spleen, lymph node, bone marrow and blood) were evaluated for the amount of viral positive and negative RNA strains, in order to quantify replication and define virus tropism. The results showed that the prevalence of HPgV found in HSCT patients was higher than in similar studies: 42% for pre-HSCT samples and 31% for post-HSCT samples; however, for SVOC samples, the prevalence was lower than expected: 1.2%. The presence of high viral load of HPgV in HSCT patients was associated with an increase in the incidence rate of aGVHD (95% CI 1.05-5.37, p = 0.038). Given the high prevalence of HPgV in the Brazilian population, it is essential to confirm this finding in other cohorts, in order to determine if HPgV monitoring can improve the care of these patients. In the SVOC and IOT samples, the bone marrow presented a higher number of cell populations with viral replication, especially the progenitor B cells and the dendritic cells. However, due to the conditions of specimen collection and processing, the major permissible cell could not be clearly identified, thus making it necessary to collect a larger number of SVOC samples
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Células-tronco mesenquimais derivados da geleia de Wharton na injúria cardiopulmonar e neuroimunomodulação sistêmica na sepse / Wharton\'s Jelly derived mesenchymal stem cells in sepsis-induced cardiopulmonar injury and systemic neuroimmunomodulation

Cóndor Capcha, José Manuel 15 May 2018 (has links)
A sepse causa uma alta taxa de mortalidade no mundo. A fisiopatologia da doença envolve uma rede complexa de mediadores inflamatórios que promovem a lesão de diversos tecidos, além de diversas alterações hemodinâmicas e disfunção do sistema nervoso autonômico (SNA). Assim sabe-se que o sistema nervoso cumpre um papel importante no controle da inflamação sistêmica mediante a via colinérgica anti-inflamatória (VCA) através do receptor nicotínico de acetilcolina alfa7 (alfa7nAChR). O uso das células-tronco mesenquimais (CTM) tem mostrado efeitos benéficos em diversos ensaios clínicos de doenças inflamatórias. Neste contexto, as células-tronco mesenquimais derivadas da geleia de Wharton do cordão umbilical (CTM-GW) tornam-se promissórias, uma vez que essas células são reconhecidas pela regulação da resposta imunológica, reparação neural, efeito anti-apoptose, assim como a melhora da sobrevida na sepse, em modelos experimentais. Nossa hipótese foi de que as CTM-GW poderiam cumprir um papel neuroimunomodulador através da VCA e atenuar a disfunção de múltiplos órgãos em um modelo animal de sepse de ligadura e punção do ceco (LPC). Inicialmente células da matriz do cordão umbilical foram isoladas e caracterizadas de acordo com o consenso internacional vigente. Ratos Wistar machos adultos foram subdivididos em grupos: 1) sham (operação simulada); 2) LPC; 3) LPC+CTM-GW (injetado 106 CTM-GW via intraperitoneal, i.p. 6 h após LPC) e 4) LPC+MLA+CTM-GW (MLA: Metillicaconitine, antagonista do alfa7nAChR, i.p., 5:30 h após LPC e 106 CTM-GW 6h após). Às 24 horas após LPC, foram avaliadas a função cardiovascular, hemodinâmica assim como os outros parâmetros. Interessantemente, o tratamento com CTM-GW na sepse atenuou a disfunção diastólica e protegeu a sensibilidade baroreflexa. Além disso, as CTM-GW estimularam a atividade autonômica, simpática e parassimpática no coração. Observamos que o tratamento celular induziu uma regulação da expressão do receptor alfa7nAChR e TLR4 no baço e no coração, assim como a redução da relação p-STAT3TYR705 e STAT3 total no baço. Outros efeitos importantes e adicionais foram a diminuição da infiltração de leucócitos e a regulação das citocinas pró-inflamatórias pelas células. O bloqueio da VCA usando MLA confirmou que o receptor alfa7nAChR pode ser um provável alvo, chave da ação das CTM entre vários outros mecanismos envolvidos na resposta imune. Finalmente, as CTM-GW conseguiram reduzir a apoptose no pulmão e no baço independentemente da VAC reforçando o conceito de que as células-tronco tem efeitos diversos além da imuno-regulação. Em conclusão, as CTM-GW na sepse foram capazes de atenuar a lesão cardiopulmonar assim como modular a atividade autonômica, reduzindo a inflamação sistêmica, pelo menos em parte, através da via colinérgica anti-inflamatória. Indubitavelmente todos estes efeitos anteriormente descritos e em associação se demonstraram fundamentais no mecanismo de reparo e proteção tecidual em resposta a sepse. Mais estudos pré-clínicos e futuros testes clínicos precisam ser realizados para maior compreensão destes mecanismos bem como uma possível validação terapêutica / Sepsis induces organ dysfunction due to overexpression of the inflammatory host response, involving cardiorespiratory and autonomic dysregulation, thus increasing the associated morbidity and mortality. The cholinergic anti-inflammatory pathway (CAP) is mediated by nervous system through alpha7 nicotinic acetylcholine receptor (alpha7nAChR). This receptor has an important role in systemic inflammation control. Wharton\'s jelly-derived mesenchymal stem cells (WJ-MSCs) are known to express genes and secreted factors related to neurological and immunological protection, as well as to improve survival in experimental sepsis. We hypothesized that WJ-MSCs play a modulatory role through the CAP and attenuate sepsis-induced organ injury in a cecal ligation and puncture (CLP) model. Rats were randomly divided into 4 groups: 1) Control (sham-operated); 2) submitted to CLP without treatment; 3) submitted to CLP and treated with 106 WJ-MSCs 6 h later and 4) CLP+MLA+WJ-MSC group (MLA: Methyllycaconitine, alpha7nAChR antagonist). All experiments were performed 24 h post-surgery. Echocardiographic parameters and heart rate variability were assessed. Importantly, treatment with WJ-MSCs attenuated diastolic heart failure and recovered barorreflex sensitivity. Moreover, WJ-MSCs injection increased cardiac sympathetic and cardiovagal activity. In cardiac and splenic tissue, WJ-MSC treatment downregulated TLR4 and alpha7nAChR expression, as well as it reduced p-STAT3/Total STAT3 ratio in the spleen. In addition, WJ-MSC reduced leukocyte infiltration and pro-inflammatory cytokines, which only were abolished by MLA treatment. Finally, WJ-MSC treatment diminished apoptosis in lung and spleen tissue. Together these findings suggest that treatment with WJ-MSCs appears to protect against sepsis-induced organ injury reducing systemic inflammation, at least in part, through cholinergic anti-inflammatory pathway
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Reconstrução de defeitos ósseos cranianos em ratos com células-tronco de polpa dentária humana: estudo experimental de neoformação óssea / Reconstruction of cranial defects in rats with human dental pulp stem cells: experimental design of bone regeneration

Costa, André de Mendonça 15 December 2009 (has links)
Os defeitos da calota craniana causados por traumas severos, neoplasias, cirurgias ou deformidades congênitas representam um grande desafio para os cirurgiões. O uso de enxertia óssea autóloga continua sendo o método de tratamento padrão ouro, embora apresente morbidade na área doadora e seja considerado insuficiente para reconstrução de grandes defeitos. Recentemente, com o advento da bioengenharia tecidual, novas expectativas surgiram na regeneração óssea. O objetivo deste estudo foi desenvolver um modelo experimental em ratos para o estudo de deformidades craniofaciais e verificar se as células-tronco humanas provenientes de dentes decíduos seriam capazes de regenerar defeitos críticos em calota craniana de ratos não imunossuprimidos. Foram realizados dois defeitos ósseos de espessura total com diâmetro de 5 x 8 mm na região biparietal. O lado esquerdo foi preenchido com membrana de colágeno, enquanto o lado direito com membrana de colágeno associada a células-tronco humanas provenientes de dentes decíduos. Essas células foram caracterizadas previamente in vitro como células mesenquimais. A eutanásia dos animais foi realizada no 7º, 21º, 30º e 60º dia de pós-operatório e amostras de tecido ósseo foram extraídas para realização da análise histológica. A análise da presença de células humanas no novo osso formado foi confirmada através do estudo molecular. A linhagem de células-tronco humanas provenientes de dentes decíduos foi positiva para células-tronco mesenquimais e sua diferenciação em tecido ósseo também foi evidenciada in vitro. Foi observada a formação óssea após 21 dias de cirurgia nos dois lados, sendo o lado direito um osso mais maduro. A reação da cadeia de polimerase para DNA humano foi amplificada apenas no lado direito demonstrando que existiam células humanas nesse novo osso formado. O uso de células-tronco de dentes decíduos humanas em ratos não imunossuprimidos não evidenciou rejeição durante o período estudado. Os achados sugerem que o modelo experimental descrito poderá ser utilizado para o estudo dos defeitos ósseos cranianos em cirurgia craniofacial e que o uso de células-tronco humanas provenientes de dentes decíduos associado à membrana de colágeno parece representar uma importante estratégia para a reconstrução de tecidos ósseos e seu uso pode ser considerado uma opção para o reparo de grandes defeitos ósseos cranianos. / Repair of bone defects caused by severe trauma, resection of tumors, and congenital deformity remains a big challenge to surgeons. As a gold standard for the treatment of bone defects in clinic, autologous bone grafts are usually limited by considerable donor site mobility and available supply of tissue that can be harvested. Recently, tissue engineering has become a promising approach for bone regeneration. The main aim of this study is to create an experimental surgical protocol and evaluate the capacity of human dental pulp stem cells isolated from deciduous teeth, to reconstruct critical size cranial bone defects in nonimmunosuppressed rats. Bilateral 5 x 8 mm cranial full-thickness defects of parietal bone were created. The left side was supplied with collagen membrane only and the right side with collagen membrane and human dental pulp stem cells. Cells were used after in vitro characterization as mesenchymal cells. Animals were euthanized at 7, 21, 30 and 60 days postoperatively and cranial tissue samples were taken from the defects for histologic analysis. Analysis of the presence of human cells in the new bone was confirmed by molecular analysis. The human dental pulp stem cells lineage was positive for the four mesenchymal cell markers tested and showed osteogenic in vitro differentiation. The bone formation was observed 21 days after surgery on both sides, but a more mature bone was present in the right side. Human DNA was polymerase chain reaction-amplified only at the right side, indicating that this new bone had human cells. The use of human dental pulp stem cells in nonimmunosuppressed rats did not cause any graft rejection during this period. Our findings suggest that surgical protocol created may ultimately be used in experimental studies of cranial bone defects in craniofacial surgery and the use of human dental pulp stem cells together with collagen membrane seems to be a promising strategy for in vivo bone tissue reconstruction and their use might provide an option to repair human large cranial bone defects.
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Medidas utilizadas na prevenção de infecções em transplante de células-tronco hematopoéticas: evidências para a prática / Infection prevention measures used in hematopoietic stem cell transplantation: evidences for practice

Garbin, Livia Maria 30 June 2010 (has links)
O transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) consiste em um procedimento complexo e relacionado à ocorrência de diversas complicações, dentre elas os processos infecciosos decorrentes do longo período de imunossupressão vivenciado após a instituição do regime de condicionamento. Inúmeras medidas têm sido empregadas visando à prevenção e controle de infecções, porém, observam-se divergências em relação à utilização das mesmas; sendo que o emprego da prática baseada em evidências possibilita ao profissional tomar decisões em relação à sua prática fundamentadas em resultados de pesquisas científicas atuais. Esta revisão integrativa da literatura teve como objetivo identificar e avaliar as evidências disponíveis na literatura e publicadas nos últimos 20 anos em relação ao uso de três medidas de prevenção de infecção em pacientes submetidos ao TCTH durante o período de internação: uso de filtros de ar de alta eficiência, isolamento protetor e máscaras. Para a seleção dos artigos foram utilizadas as bases de dados LILACS, PUBMED, CINAHL, EMBASE e a Biblioteca Cochrane. A amostra foi composta por 15 estudos, sendo que apenas um apresentou nível de evidência forte (nível I), dois apresentaram nível de evidência moderado (nível IV e V) e doze consistiram em estudos com evidências fracas (nível VI e VII). Dez estudos abordaram a utilização dos filtros HEPA, sendo recomendado seu emprego para pacientes submetidos ao transplante alogênico durante o período de neutropenia. A necessidade de seu uso para pacientes submetidos ao transplante autólogo ainda é controversa. Nove trabalhos abordaram o uso do isolamento protetor e, embora alguns autores relatem que o emprego do mesmo parece apresentar benefícios quando não se dispõe de filtros HEPA, a utilização desta medida já não é mais indicada tanto pelos Centers for Disease Control and Prevention (CDC) quanto pela maioria dos estudos analisados. Em relação à utilização de máscaras por pacientes, profissionais de saúde ou visitantes dentro das unidades de internação para TCTH, não foram encontrados estudos com evidências fortes que justifiquem o seu uso. No entanto, recomenda-se que sejam seguidas as diretrizes dos CDC quanto ao uso de respiradores especiais (como as máscaras N95) pelos pacientes imunocomprometidos submetidos ao TCTH ao deixar a unidade de transplante provida de filtro HEPA quando próximo a ela houver áreas de construção/reforma ou atividades geradoras de poeira. Embora os dados evidenciados auxiliem na tomada de decisão para a implementação da assistência de enfermagem a estes pacientes, verificou-se a necessidade de realização de estudos com nível de evidência forte que comprovem ou refutem a efetividade destas medidas. / Hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) is a complex procedure related to the occurrence of different complications, including infectious processes deriving from the long period of immunosuppression experienced after the establishment of the conditioning regimen. Countless measures have been used for infection prevention and control, but divergences are observed with regard to their use; evidence-based practice allows professionals to make decisions for practice based on current scientific research results. This integrative literature review aimed to identify and assess evidence available in literature and published in the last 20 years about the use of three infection prevention measures in patients submitted to HSCT during hospitalization: use of high-efficiency air filters, protective isolation and masks. LILACS, PUBMED, CINAHL, EMBASE and the Cochrane Library were used to select the articles. The sample comprised 15 studies, only one of which presented strong evidence (level I), while two presented moderate evidence (levels IV and V) and twelve were studies with weak evidence (levels VI and VII). Ten studies discussed the use of HEPA filters, recommended for patients submitted to allogeneic transplantation during the neutropenia period. It remains controversial whether these filters need to be used for patients submitted to autologous transplant. Nine studies addressed the use of protective isolation and, although some authors report that using this measure can be beneficial when HEPA filters are unavailable, neither the Centers for Disease Control and Prevention (CDC) nor by most of the studies under analysis indicate it any longer. With regard to the use of masks by patients, health professionals or visitors inside HSCT hospitalization units, no studies with strong evidence were found that justify its use. However, it is recommended that CDC recommendations be followed regarding the use of special respirators (like N95 masks) by immunocompromised patients submitted to HSCT when they leave the transplantation unit with a HEPA filter in case of nearby construction/reform areas or activities that generate dust. Although the evidenced data support decision making with a view to nursing care delivery to these patients, research with strong evidence is needed to prove or reject the efficacy of these measures.
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Efeito das células-tronco pluripotentes induzidas (iPS) no tratamento da insuficiência renal crônica experimental

Dias, Cinthia 25 August 2015 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2016-06-21T17:12:33Z No. of bitstreams: 1 cinthiadias_dissert.pdf: 1995817 bytes, checksum: 27317444195c0604e0ed14f9ac182ee5 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-21T17:12:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 cinthiadias_dissert.pdf: 1995817 bytes, checksum: 27317444195c0604e0ed14f9ac182ee5 (MD5) Previous issue date: 2015-08-25 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP / Introduction: Stem cell therapy is a promising strategy to repair or delay the progression of chronic renal failure (CRF). Induced pluripotent stem cells (iPS) can be a therapeutic alternative due to their differentiation potential. Objectives: 1- To modify genetically stem cells from mice´s fibroblasts with lentiviral vectors containing transcription factors, transforming differentiated cells into iPS; 2- To evaluate the effect of iPS in the experimental IRC progression of IRC induced by 5/6 nephrectomy (CRF-5/6). Materials and Methods: The animals were divided according to the type of cell therapy received from extracted mesenchymal stem cells from bone marrow (MSC) or iPS and compared with CRF group 5/6 without treatment. Assessment of renal function was carried out during baseline and after 60 days. Additionally expression of genes, VEGF, IL-6, TGF-β and IL-10 were quantified in the kidney tissue, and also the analysis of implanted cell migration through the SRY gene. Immunohistochemical study evaluated the expression of CD68, α-SMA, TGF-β, PCNA and VEGF markers. Results: A significant decrease was observed in creatinine variation (p<0.05) and plasma urea (p<0.01) in animals treated with MSC and a 33%-decrease in plasma creatinine levels of animals treated with iPS cells, although non- significant when compared to the control group. The 24-hour proteinuria was significantly reduced only in the iPS group (p<0.0001). Significant improvement was observed in creatinine clearance in both treatments (p<0.04). Disease progression measured by the clearance decline rate was significantly lower only in the MSC group (p<0.05) and the urinary osmolality was similar in both treated groups. There was an increase in the expression of TGF- β gene in iPS group when compared to the control group (p<0.05) and VEGF expression in the groups treated with iPS and MSC (p<0.05). IL-6 and IL-10 showed similar expression levels in both treated groups (p=NS). Immunohistochemical analysis showed fewer macrophages and decreased cell proliferative activity (PCNA) in the iPS group p<0.05. Histological analysis showed a significant decrease in glomerulosclerosis in both treatment groups (p<0.01), tubular atrophy was similar in all groups . Leukocyte infiltration was reduced in both treatments when compared to CRF group. The SRY gene was detected in 5 out of 8 (62.5%) mice that were treated with iPS. After 60 days the tumor formations were observed in animals in which SRY gene was detected. Conclusions: MSC therapy is effective in delaying the progression of CKD. Treatment with iPS also improves some parameters of renal function but this assessment can be difficult since the onset of tumor formations; thus some care is necessary with this type of cells. / Introdução: A terapia com células-tronco (CT) é uma estratégia promissora para reparar ou retardar a progressão da insuficiência renal crônica (IRC). As células-tronco pluripotentes induzidas (iPS) podem ser uma alternativa terapêutica, em virtude de seu potencial de diferenciação. Objetivos: 1) Modificar geneticamente células de fibroblastos de ratos com vetores lentivirais contendo fatores de transcrição, transformando essas células diferenciadas em iPS; 2) Avaliar o efeito das iPS e CTM na progressão da IRC experimental induzida pela nefrectomia 5/6 (CRF5/6). Materiais e Métodos: Os animais foram divididos conforme o tipo de terapia celular recebida (célula-tronco mesenquimal extraída da medula óssea (CTM) ou com iPS) e comparados com o grupo CRF5/6. A avaliação da função renal foi realizada no período basal e após 60 dias. Adicionalmente foi quantificada a expressão dos genes, VEGF, IL-6, TGF-β e IL-10 no tecido renal e estudada a migração das células implantadas contendo o gene SRY. O estudo imunohistoquímico avaliou a expressão de marcadores CD68, α-SMA, TGF-β, PCNA e VEGF. Resultados: Redução significativa foi observada na variação da creatinina (p<0,05) e ureia plasmática (p<0,01) dos animais tratados com CTM e uma diminuição de 33% dos níveis de creatinina plasmática nos animais tratados com células iPS, porém sem significância estatística quando comparada ao grupo controle. A proteinúria de 24 horas foi reduzida somente no grupo iPS (p=0,0001) e houve melhora significativa no clearance de creatinina com ambos tratamentos (p=0,04). A progressão da doença, medida pela taxa de declínio do clearance de creatinina, foi significativamente lentificada somente no grupo CTM (p=0,04) e a osmolalidade urinária foi similar em ambos os grupos tratados. Houve aumento na expressão do gene TGF-β no grupo iPS quando comparado ao grupo controle (p=0,01) e da expressão de VEGF nos grupos tratados com iPS e CTM (p=0,01). IL-6 e IL-10 mostraram níveis de expressão semelhantes em ambos os grupos tratados (p=NS). A análise imunohistoquímica demonstrou menor número de macrófagos e diminuição da atividade proliferativa celular (PCNA) no grupo iPS p<0,05. A analise histológica mostrou diminuição significativa da glomeruloesclerose em ambos grupos tratados (p<0,01), a atrofia tubular foi semelhante nos três grupos. A infiltração leucocitária foi reduzida em ambos os tratamentos, quando comparados ao grupo CRF. O gene SRY foi detectado em 5 de 8 (62,5%) ratos que receberam tratamento com iPS. Após 60 dias foram observadas as formações tumorais nos respectivos animais em que o gene SRY foi detectado. Conclusões: A terapia com CTM é eficiente para retardar a progressão da IRC. Tratamento com iPS também melhora alguns parâmetros da função renal, mas o aparecimento de formações tumorais dificulta essa avaliação e requer cuidados com esse tipo de célula.
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Alterações bucais em pacientes submetidos ao transplante de células tronco hematopoiéticas: estudo longitudinal / Oral complications in patients undergoing hematopoietic stem cell transplantation: a longitudinal study

Ana Cláudia Luiz 03 May 2012 (has links)
A boca é local de frequentes complicações relacionadas ao transplante de células tronco hematopoiéticas (TCTH) tais como xerostomia, disgeusia, disfagia, mucosite, infecções oportunistas e doença do enxerto contra hospedeiro (DECH). Sabe-se que estas complicações podem comprometer a qualidade de vida do paciente e interferir na morbidade pós-TCTH. O dentista é o profissional da saúde que deverá intervir no momento correto para tratar e minimizar esses efeitos secundários do TCTH. Para tanto é importante conhecermos o momento em que cada complicação ocorre para que a intervenção seja pronta e eficiente. O objetivo principal deste estudo foi identificar e quantificar as alterações bucais em indivíduos submetidos ao TCTH em cinco momentos consecutivos desde antes do início do condicionamento pré-TCTH até o dia 100 pós-TCTH. Como objetivos secundários buscamos investigar possíveis relações entre a severidade da mucosite oral e a manifestação da DECH com dados demograficos (sexo, idade), com o status de saude bucal (por meio dos índices IHO-S, CPOD, número de dentes cariados) e com a realização de adequação bucal pré-TCTH, e ainda, somente para a DECH, também foi investigada a possível relação entre esta doença com infecção sistêmica por citomegalovírus e com a manifestação de mucosite oral severa. Foram incluídos no estudo 27 indivíduos com doenças hematológicas do Serviço de Transplante de Medula Óssea do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), com idade 12 anos que receberam TCTH alogênico. Os indivíduos foram examinados em cinco momentos consecutivos. No primeiro momento, pré-TCTH, foi realizada a coleta de índices de saúde bucal e aplicação de questionário sobre o histórico de tratamentos odontológico prévios. Nos momentos de 10, 20, 60 e 100 dias pós-TCTH foram avaliadas as manifestações bucais presentes. A incidência de mucosite oral foi de 82,6% considerando todos os momentos avaliados. Mucosite oral severa, ou seja, graus 3 e 4 (OMS) foi observada em 57,9% dos pacientes avaliados nos momentos 2 e 3. Dez (37%) pacientes apresentaram GVHD em algum órgão, e destes, 8 (80%) apresentaram GVHD de boca. Infecção sistêmica por CMV foi diagnosticada em 6 (22,2%) pacientes. Concluímos que entre as queixas levantadas, dor bucal e disfagia foram as mais referidas. O período de maior incidência das complicações bucais foi nos segundo e terceiro momentos, ou seja, D+10 e D+20, representando deste forma, o período de maior morbidade do tratamento. Não houve associação entre a severidade de mucosite oral e idade, sexo, fonte de células, regime de condicionamento, número de dentes cariados, IHO-S, CPOD e preparo bucal pré-TCTH. Para a DECH a única relação encontrada foi para fonte de células, tendo sido observada menor chance de ocorrer DECH quando a fonte de células foi o sangue periférico. / The mouth is a well-known site of complications of the hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) such as dry mouth, dysgeusia, dysphagia, mucositis, opportunistic infections and graft versus host disease (GVDH). It is known that these complications can compromise the patients quality of life and morbidity post-HSCT. The dentist is the health professional who should interfere at the right time to treat and minimize these side effects of HSCT. Thus, it is important to know the time at which each complication occurs to be dynamic and efficient. The main objective of this study was to identify and quantify the oral complications in patients treated with HSCT in five consecutive moments starting before conditioning chemotherapy until day 100 post-HSTC. As secondary objectives we seek to investigate possible relationships between the severity of oral mucositis and the manifestation of GVHD with demographic data (gender, age), with the oral health status (IHO-S, CPOD, number of decayed teeth) and dental treatment previously HSCT, and, only for GVHD, was also investigated the possible relationship between this disease with systemic cytomegalovirus infection and the manifestation of severe oral mucositis. It was included in the study 27 patients with hematologic diseases who were admitted in the Unit of Bone Marrow Transplantation, Hospital of Clinics, Faculty of Medicine, University of Sao Paulo (HC-FMUSP), 12 years old whom received allogeneic HSCT. The subjects were examined in five consecutive moments. At the first moment, before HSCT, the oral health índex evaluation and a questionnaire about history of previous dental treatments were performed. Besides that, 10, 20, 60 and 100 days after HSCT they were evaluated for oral manifestations. Oral mucositis incidence was 82,6% and 57,9% of these patients presented severe mucositis. Ten (37%) patients had GVHD in any organ, and of these, 8 (80%) had oral GVHD. Infection by CMV was diagnosed in 6 (22.2%) patients. We conclude that among the complaints raised, mouth pain and dysphagia were the most mentioned. The period of increased incidence of oral complications was the second and third times (D +10 and +20), representing the increased morbidity period. There was no association between the severity of oral mucositis and age, sex, cell source, conditioning regimen, number of decayed teeth, IHO-S, CPOD and dental treatment pre-HSCT. For GVHD the only relation found was with source of cells, in which, GVHD was less likely to occur when the source of cells was peripheral blood.
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O uso de células-tronco adultas humanas na recuperação funcional da lesão medular trumática em ratas Wistar

Rodrigues, Luciano Palmeiro January 2011 (has links)
A lesão medular traumática é uma patologia incapacitante, ainda sem tratamento eficaz. As terapias celulares representam uma nova estratégia para o tratamento destas lesões. As células-tronco adultas são fontes potenciais para o transplante celular com o objetivo de minimizar a lesão e promover a recuperação de tecidos lesados, como a medula espinhal. O objetivo desta tese foi avaliar a eficácia do transplante de células-tronco adultas na recuperação funcional e regeneração da lesão medular traumática em modelo experimental de lesão medular contusa em ratas fêmeas Wistar. Os principais objetivos foram: a) comparar os efeitos do transplante da fração mononuclear de sangue de cordão umbilical humano e de células-tronco mesenquimais dos vasos da parede do cordão umbilical humano; b) determinar a janela terapêutica deste tipo de intervenção, comparando os implantes de células- tronco realizados 1 hora, 24 horas e 9 dias após a lesão; c) demonstrar a possível diferenciação das células-tronco implantadas, bem como sua integração no tecido lesado. Os resultados obtidos demonstraram que o transplante de células foi mais eficaz para a recuperação funcional da lesão medular em ratas Wistar quando realizado pela via de administração local 1h após a lesão, quando comparado com a administração na cisterna magna e a aplicação 9 dias a lesão. O tratamento com a fração de células mononucleares ou com as células-tronco mesenquimais do sangue do cordão umbilical 24h após a lesão, não apresentou resultado funcional significativo.Observou-se a neuroproteção do tecido medular quando foi realizado o transplante de células-tronco mesenquimais 1h após a lesão medular. As células humanas transplantadas migraram e sobreviveram no local da lesão quando administradas na cisterna magna ou quando administradas diretamente no local da lesão, porém não se diferenciaram em células gliais ou neurônios. Concluímos que o transplante de células-tronco adultas promoveu a recuperação funcional após a lesão medular contusa, principalmente quando realizado 1h após a lesão diretamente no local da lesão. Apesar das células transplantadas sobreviverem na área da lesão, não foi evidenciada diferenciação celular. / Spinal cord injury is a debilitating disease and yet no effective treatment is available. In this framework cell therapy represents a new strategy to treat this condition. Adult stem cells are potential sources for cell transplantation in order to minimize injury and promote the recovery of damaged tissues, such as the spinal cord. The purpose of this Thesis was to evaluate the action of adult stem cells in the regeneration and functional recovery of spinal cord injury in experimental contusion spinal cord injury in female Wistar rats. Main goals were: a) to compare the effects of transplantation of the mononuclear cells of human umbilical cord blood and mesenchymal stem cells of the vessel wall of human umbilical cord; b) to determine the therapeutic window of this type of intervention, comparing the stem cell implants performed 1 hour, 24 hours and 9 days after injury; c) to demonstrate the possible differentiation of cells implanted, as well as their integration into the damaged tissue. Results reported demonstrate that the transplantation of stem cells was more effective for functional recovery of spinal cord injury when performed into the site of the lesion 1 h after injury, as compared with administration in the cisterna magna 9 days after injury. Treatment with mononuclear cells and mesenchymal cells from umbilical cord blood 24 hours after injury, not showed functional outcome. Neuroprotection was observed when mesenchymal stem cells were transplanted 1 hour after spinal cord injury. The transplanted human cells survived and migrated to the site of injury either when administered in the cisterna magna or directly onto the injury site, but did not differentiated into glial cells or neurons. It is suggested that the transplantation of adult stem cells promotes functional recovery after spinal cord injury when performed 1 hour after injury directly at the injury site, however differentiation of transplanted cells was not detected.

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