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Avaliação longitudinal do perfil lipídico e de apolipoproteínas de pacientes transplantados renais e sua associação com imunossupressores na presença ou não de corticoide / Longitudinal evaluation of lipid and lipoprotein kidney transplant patients and their association with immunosuppressants in the presence or absence of corticoids

Siebra, Janaina Teles 20 April 2016 (has links)
SIEBRA, J. T. Avaliação longitudinal do perfil lipídico e de apolipoproteínas de pacientes transplantados renais e sua associação com imunossupressores na presença ou não de corticoide. 2016. 79 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-05-16T12:35:14Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_jtsiebra.pdf: 1631382 bytes, checksum: 03f74a39f39edcc96d069c8fb4a3b022 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-05-16T12:35:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_jtsiebra.pdf: 1631382 bytes, checksum: 03f74a39f39edcc96d069c8fb4a3b022 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-16T12:35:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_jtsiebra.pdf: 1631382 bytes, checksum: 03f74a39f39edcc96d069c8fb4a3b022 (MD5) Previous issue date: 2016-04-20 / Immunosuppressive drugs are essential for transplantation (tx) kidney, but can promote lipid changes in transplant patients. The aim of this study was to evaluate the treatment regimen in the presence or not of corticosteroids on lipid levels and apolipoproteins AI and B in renal transplant patients. This was a prospective study were followed 25 renal transplant patients in the period from January to April / 2015 at a university hospital (Fortaleza / Ceará). The project was approved by the Ethics in Research University Hospital Walter Cantídio Committee (UFC) under 36622114.3.0000.5045 number and analyzed the questionnaire and the medical records of patients treated at the kidney transplant service at T0 (Day tx), T10 ( 10 days after tx), T1 (1 month after tx), T3 (3 months after tx), T6 (6 months after tx). Data were analyzed demographic partner, life history, age, sex, immunosuppressive drugs used and laboratory tests. Of the patients, 16 were male (64%); aged over 50 years (n = 14; 56%) and 100% of donors were deceased. When analyzing the underlying disease, it was observed that the patients had as a previous condition, especially diabetes (n = 5; 20%), glomerulonephritis (n = 5; 20%), followed by cystic kidney disease (n = 4, 16%). Regarding physical exercise 56% of patients (n = 14) and held 88% (n = 22) were accompanied by a nutritionist. After six months of renal transplantation, there was a 3.2% weight gain and an increase of 3.6% compared to the body mass index (BMI). Analyzing the metabolic alterations, 80% (n = 20) had high blood pressure, 32% (n = 8) diabetes and 36% (n = 9) pre-renal transplantation dislipidemia. The most commonly used immunosuppressive regimens were sodium mycophenolate and tacrolimus (n = 13; 52%) and sodium mycophenolate mofetil, tacrolimus, prednisone (n = 12; 48%), which were related to two distinct groups of patients (with and without dyslipidemia the transplant). During the six months after renal transplantation was presented changes in the lipid profile of the sample compared to the day of transplantation, with statistically significant differences at certain times. Similar results were obtained in relation to apolipoprotein AI and B. At the end of treatment, there was a 31% increase in the levels of triglycerides (TG), 38% high density lipoprotein (HDL) cholesterol, non-HDL cholesterol (34 %), 39% low density lipoproteins (LDL) and 35% total cholesterol (TC) in patients with dyslipidemia without prior treatment regimen with corticosteroids. When analyzing the levels of apolipoproteins front of their respective lipoprotein we observed a pronounced increase of APO B in relation to LDL in patients with dyslipidemia prior to transplantation. This suggests an increased cardiovascular risk in this group of patients. On the contrary, in patients without dyslipidemia, we observed a more effective protection, given an increase of APO AI in these patients already from 1 month of treatment. Analyzing apolipoproteins AI and B alone, there was no influence of the treatment regimen, although it is possible to see an increase of APO AI levels in T1 in patients with corticoid and lifting APO B in T6 in patients without corticosteroids. The ratio of APO AI in T1 in patients using the treatment regimen with or without corticosteroids was statistically significant. The same result was obtained in respect apo B T6. It can be concluded that changes in lipid profile are already visible six months after renal transplantation, which may have been influenced by the use of the therapeutic regimen with corticosteroids, showing the need for monitoring after transplantation. / Os fármacos imunossupressores são fundamentais para o transplante (tx) renal, porém podem promover alterações lipídicas nos pacientes transplantados. O objetivo desse estudo foi avaliar a influência do esquema terapêutico, na presença ou não de corticoide, sobre os níveis lipídicos e das Apolipoproteínas AI e B em pacientes transplantados renais. Tratou-se de um trabalho prospectivo sendo acompanhados 25 pacientes transplantados renais no período de janeiro a abril/2015 em um hospital universitário (Fortaleza/Ceará). O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Walter Cantídio (UFC) sob o número 36622114.3.0000.5045 e foram analisados o questionário e os prontuários dos pacientes atendidos no serviço de transplante renal no T0 (dia do tx), T10 (10 dias após o tx), T1 (1 mês após o tx), T3 (3 meses após o tx), T6 (6 meses após o tx). Foram analisados dados sócio demográficos, histórico de vida, idade, sexo, fármacos imunossupressores utilizados e exames laboratoriais. Dos pacientes, 16 eram do sexo masculino (64%); na faixa etária de acima de 50 anos (n=14; 56%) e 100% dos doadores eram falecidos. Ao analisar-se a doença de base, observou-se que os pacientes apresentavam como doença prévia, principalmente, diabetes (n=5; 20%), glomerulonefrite (n=5; 20%), seguido da doença cística do rim (n=4, 16%). Em relação à prática de exercício físico 56% do total de pacientes (n=14) realizam e 88% (n=22) eram acompanhados por nutricionista. Após seis meses do transplante renal, observou-se um ganho de peso de 3,2% e um aumento de 3,6% em relação ao índice de massa corpórea (IMC). Analisando as alterações metabólicas, 80% (n=20) possuíam hipertensão arterial, 32% (n=8) diabetes e 36% (n=9) dislipidemia pré-transplante renal. Os esquemas imunossupressores mais utilizados foram micofenolato sódico e tacrolimus (n=13; 52%) e micofenolato sódico, tacrolimus e prednisona (n=12; 48%), que foram relacionados a dois grupos distintos de pacientes (com e sem dislipidemia prévia ao transplante). No decorrer dos seis meses pós-transplante renal, foi apresentada alteração no perfil lipídico da amostra em comparação ao dia do transplante, com diferença estatisticamente significante em determinados momentos. Resultado semelhante foi obtido em relação às apolipoproteínas AI e B. Ao final do acompanhamento, verificou-se um aumento de 31% nos níveis de triglicerídeos (TG), 38% lipoproteína de alta densidade (HDL), não-HDL-colesterol (34%), 39% lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e 35% colesterol total (CT) nos pacientes sem dislipidemia prévia com esquema terapêutico com corticoide. Ao analisarmos os níveis de apolipoproteínas frente a sua respectiva lipoproteína observamos um aumento pronunciado da APO B em relação ao LDL nos pacientes com dislipidemia prévia ao transplante. Isto sugere um aumento do risco cardiovascular neste grupo de pacientes. Ao contrário, nos pacientes sem dislipidemia prévia, foi possível observar uma proteção mais efetiva, haja vista uma elevação da APO AI nestes pacientes já a partir do 1º mês de tratamento. Analisando as apolipoproteínas AI e B isoladamente, não houve influência do esquema terapêutico, embora seja possível verificar uma elevação dos níveis de APO AI no T1 em pacientes com corticoide e elevação de APO B no T6 em pacientes sem corticoide. A relação da APO AI no T1 nos pacientes em uso do esquema terapêutico com e sem corticoide foi estatisticamente significante. O mesmo resultado foi obtido na relação APO B no T6. Pode-se concluir que as alterações no perfil lipídico já são perceptíveis com seis meses pós-transplante renal, que podem estar sendo influenciadas pela utilização do esquema terapêutico com corticoide, demostrando a necessidade de monitorização logo após o transplante.
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Contribuicao ao estudo da rejeicao apos transplante hepatico

Kalil, Antonio Nocchi January 1995 (has links)
No período de 1984 a 1992, 707 transplantes de fígado foram analisados com o objetivo de detectar fatores prognósticos de rejeição crônica. Do grupo total, 550 preenchiam os critérios para análise. A incidência de rejeição crônica neste grupo foi de 7,8% (43 pacientes). A síndrome de rarefação de canais biliares (VBDS) ocorreu em 27 doentes (4,9%), e a rejeição crônica vascular foi observada em 16 pacientes (2,9%). Também foi notada wna associação maiOr que a esperada entre rejeição crônica tipo VBDS e as seguintes variáveis: TH por insuficiência hepática aguda (p = 0,009), rejeição clínica após o 20° dia do TH (p = 0,001), recidiva tardia de rejeição aguda (p = O, O 1 ), resistência ao tratamento com corticóides no 1 o episódio de rejeição aguda (p = 0,05) e ao OKT3 ( p = 0,00007), e infecção por CMV sintomática (p = 0,01). Uma associação menor que a esperada de VBDS foi observada em indivíduos transplantados por cirrose pós-hepatite (p = 0,02), na presença de sensibilidade ao tratamento com corticóide no 1° episódio de rejeição aguda (p = 0,05), na ausência de recidiva de rejeição aguda (p = 0,003) e quando ocorreu rejeição assintomática (p = 0,00002). Em relação a rejeição crônica vascular, observou-se uma associação menor que a esperada com as variáveis rejeição assintomática (p = 0,03), sensibilidade ao tratamento com corticóides no 1° episódio de rejeição aguda (p = 0,03) e ausência de recidiva desta (p = 0,002). Uma associação maior que a esperada ocorreu apenas com a variável resistência ao tratamento com OKT3 (p = 0,0007). No mesmo período, 43 transplantes com enxertos incompatíveis foram realizados. A sobrevida a 1 e 5 anos dos pacientes foi de 52% e 50%, e dos enxertos de 30% e 20o/o respectivamente. Ainda que a sobrevida dos pacientes seja menor que nos TH compatíveis, não há diferença estatística.. A sobrevi da dos enxertos, entretanto, é bem menor (p = 0,0002) quando comparada aos enxertos compatíveis. A incidência de rejeição hiperaguda é elevada (20% com biópsia), assun como o desenvolvimento de complicações biliares ou vasculares (56%)) neste grupo de pacientes. Em relação ao regime imunoprofilático, a adição de SAL está associado com redução da incidência de rejeição (p = 0,04) e aumento das complicações sépticas. O aumento da incidência de rejeição hiperaguda está associada com a introdução retardada de SAL (p = 0,013) ou ciclosporina (p = 0,037). A utilização de plasmaferése está associada com uma incidência maior de complicações sépticas (p = 0,02). Nesta série, o retransplante tardio por complicações biliares ou vasculares, teve evolução favorável, sendo que todos os pacientes assim tratados estão vivos e bem, com acompanhamento entre 1 e 5 anos. / From 1984 to 1992, 707 liver transplantations were anaiyzed with the aim of to detect prognostic factors of chronic rejection. Of the total group, 550 grafts were selected to this study. Tbe incidence of chronic rejection was 7,8% (43 patients). VBDS was observed in 27 patients (4,9%) and chronic vascular rejection in 16 (2,9%). An association greater than expected was observed between VBDS and the following variables: liver transplantation for fulminant hepatic failure (p = 0,009), clinicai acute rejection after day 20 (p = 0,001), late recidive of acute rejection (p = 0,01), corticoresistance (p = 0,05), OKT3 - resistance (p = 0,0007) and symptomatic CMV infection (p = 0,01). An association smaller than expected was observed between VBDS and liver transplantation for post-hepatitis cirrhosis (p = 0,02), in corticosensible patients (p = 0,05), in patients with no recurrence of acute clinicai rejection (p = 0,003) and in assymptomatic rejection (p = 0,00002). Regarding chronic vascular rejection, an associaton smaller than expected was observed with assymptomatic rejection (p = 0,03), in corticosensible patients (p = 0,03) and in patients with no recurrence of clinicai rejection (p = 0,002). An association greater than expected was only observed with OKT3 - resistance (p = 0,0007). In the same period, 43 transplants with incompatible grafts were performed. Patient survivaJ was 52% at I year and 50% at 5 years, and graft survival rates were 30% and 20% respectively. There is no statistical difference between patient survival with compatible and incompatible liver, but an important difference was observed in graft survival, when compared to compatible grafts (p = 0,0002). The incidence ofhyperacute rejection was 20% (with biopsy), and vascular or biliary complications were developed in 56% o f the patients in this group. With reference to immunoprophylaxis, the SAL therapy was associated with reduction of the rejection episodes (p = 0,04) and more septic complications. The delayed introduction of either SAL (p = 0,013) or ciclosporine (p = 0,037) were associated with more episodes o f hyperacute rejection. Plasmapheresis was associated with more septic complications (p = 0,02). In this group, patients retransplanted late for biliary or vascular complications were alived and well, with I - 5 years follow-up.
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Artrodese subtalar após fratura do calcâneo com enxerto ósseo autólogo ou xenoenxerto liofilizado

Henning, Carlo January 2010 (has links)
Resumo não disponível
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Efetividade da dieta na hiperlipidemia de pacientes transplantados renais

Zaffari, Denise January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Comparação entre enxerto ósseo autólogo, homólogo congelado e homólogo liofilizado em modelo de cranioplastia em ratos

Oliveira, Antonio Carlos Pinto January 2002 (has links)
Com a evolução da cirurgia craniomaxilofacial, quantidades cada vez maiores de osso são necessárias para reconstrução. Nas situações de extenso déficit ósseo ou quando é necessário diminuir tempo e morbidade cirúrgica, o uso de enxerto homólogo deve ser considerado. O objetivo deste experimento é comparar, em um modelo experimental de cirurgia craniomaxilofacial, o comportamento de ossos processados e armazenados pelos métodos disponíveis em nosso meio, a liofilização com autoclavagem e a congelação profunda, com o enxerto autólogo. Trinta ratos Wistar adultos foram divididos em três grupos submetidos à cranioplastia com reconstrução com enxerto ósseo. O grupo 1 recebeu homoenxertos congelados, o grupo 2 recebeu homoenxertos liofilizados e o grupo 3 foi reconstruído com enxertos autólogos frescos.Quatro animais de cada grupo foram sacrificados na 6ª semana. Os 6 restantes foram sacrificados na 15ª semana. Os resultados foram avaliados por parâmetros macroscópicos e histopatológicos. Na primeira avaliação os grupos 1 e 3 apresentavam resultados semelhantes, enquanto o grupo 2 mostrava resultados significativamente piores em vários parâmetros avaliados. Na avaliação tardia enquanto o grupo 1 mostrou uma diminuição na neoformação óssea e na atividade osteoblástica, o grupo 2 apresentou índices significativamente maiores para estes parâmetros. O grupo 3 manteve sua proporção de osso neoformado inalterada, com uma diminuição da atividade dos osteoblastos. Conclui-se que o enxerto autólogo fresco permanece como primeira opção na reparação do esqueleto facial. Embora os enxertos homólogos tenham apresentado resultados satisfatórios, com capacidade de osteoindução e osteocondução, os enxertos homólogos liofilizados parecem ter um melhor comportamento em longo prazo. / This experiment was designed to compare, in an experimental model of craniomaxillofacial surgery, the behavior of processed and banked bones through lyophilization with autoclave or deep-freezing with autogeneic grafts. Thirty Wistar rats were divided in three groups and submitted to cranioplasty with reconstruction using bone graft. Group 1 received deep-frozen allografts, group 2 received lyophilized allografts, and group 3 was reconstructed with fresh autografts. Four animals of each group were sacrificed at week 6. The remaining 6 were sacrificed at week 15. Results were evaluated by macroscopic and histopathologic parameters. In the first evaluation, groups 1 and 3 showed similar results, while group 2 showed significantly worse results in several parameters. In the late evaluation, group 1 showed diminished bone neoformation and osteoblastic activity, whereas group 2 showed significantly higher indexes in these parameters. Group 3 kept its proportion of neoformed bone unchanged, with a decrease in osteoblastic activity. It is concluded that fresh autografts remain as the first choice in repairing the facial skeleton. Although allografts presented satisfactory results, with osteoinductive and osteoconductive properties, lyophilized allografts appear to show a better behavior in the follow up.
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Complicações relacionadas à lobectomia no doador para transplante pulmonar intervivos

Camargo, Spencer Marcantônio January 2005 (has links)
Introdução: O transplante pulmonar tem sido limitado pela escassez de doadores cadavéricos adequados. O transplante pulmonar lobar, utilizando doadores vivos, apresenta-se como uma alternativa para minimizar a mortalidade em lista de espera. Entretanto, este procedimento coloca dois indivíduos saudáveis sob os riscos de uma lobectomia em benefício de um receptor. Objetivo: Avaliar as complicações cirúrgicas no pós-operatório imediato (0-30 dias) de 32 doadores vivos de lobos pulmonares para transplante e a função pulmonar após 30 dias. Métodos: Entre setembro de 1999 e maio de 2005 foram realizadas lobectomias em 32 doadores saudáveis para transplante pulmonar em 16 receptores. Os prontuários médicos destes doadores foram analisados retrospectivamente para verificar a incidência de complicações pós-operatórias e as alterações da função pulmonar pré e pós a lobectomia. Resultados : Vinte doadores (62,5%) não apresentaram complicações. Entre aqueles que apresentaram alguma complicação (n=12) o derrame pleural foi mais freqüente, ocorrendo em 5 deles (15,6%). Três doadores (9,3%) necessitaram de transfusão de sangue e, em dois casos (6,25%), foi necessária nova intervenção cirúrgica por hemotórax. Um doador apresentou pneumotórax após a retirada do dreno de tórax e houve um caso de infecção respiratória. Ocorreram duas complicações intra-operatórias (6,25%): em um doador foi realizada broncoplastia do lobo médio; em outro, foi necessária a ressecção da língula. Não houve mortalidade cirúrgica nesta série. As provas de função pulmonar do pós-operatório demonstraram uma redução média de 17,0% no VEF1 (P<000,1), em comparação com os valores verificados antes da cirurgia. Conclusão: Não houve mortalidade cirúrgica nos primeiros 30 dias após a lobectomia para transplante pulmonar utilizando doadores vivos e os riscos operatórios associados com a lobectomia do doador são semelhantes àqueles observados nas ressecções pulmonares usuais. Um cuidadoso preparo préoperatório é necessário para reduzir a incidência de complicações dos doadores vivos em transplante pulmonar. / Introduction: Lung transplantation has been limited by shortage of suitable cadaveric lung donors. Pulmonary lobe transplantation from living donors has been presented as an alternative in order to minimize the waiting list mortality. However, this procedure places two healthy donors to the risks of a lobectomy in benefit of one recipient. Objective: To evaluate the complications of 32 living-donors of pulmonary lobes for transplantation. Methods: From September 1999 to May 2005, lobectomies were performed in 32 healthy donors for lung transplantation in 16 recipients. The medical records of these donors were retrospectively analyzed in order to examine the incidence of postoperative complications and the changes in pulmonary function prior and after lobectomy. Results: Twenty donors (62,5%) had no complications. Among the complications, the most frequent was the pleural effusion, occurring in five donors (15,6%). Red blood cell transfusion was required in 3 donors (9,3%) and two of them had to undergo surgery due to post-operative hemothorax. One donor had a pneumothorax following chest tube withdrawal, and an other developed pneumonia. There were two intraoperative complications (6,25%): one donor had a broncoplasty of the right middle lobe bronchus; the other had a lingular resection. There was no surgical mortality in this study. The postoperative pulmonary function tests demonstrated an average of reduction in 17% in FEV1 (P<000.1), when compared to the preoperative values. Conclusion: There has been no perioperative mortality after lobectomy for living lobar lung transplantation. The perioperative risks associated with donor lobectomy are similar to those seen with standard lung resections. Careful preoperative workup is necessary to reduce the incidence of complications of the living donors for lung transplantation.
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S-nitroso-N-acetilcisteína (SNAC) na preservação de fígados de ratos : análise do seu efeito no dano precoce de isquemia/reperfusão

Fraga, Raquel Scherer de January 2009 (has links)
Introdução e objetivos: O dano de isquemia-reperfusão (I/R) é uma das principais causas de má-função do enxerto precocemente após um transplante hepático e influencia de forma adversa a sobrevida dos pacientes após o transplante. Uma série de mediadores tem sido implicada na sua patogênese, incluindo o óxido nítrico (NO). Devido aos benefícios do NO durante a pré-condição isquêmica e reperfusão, estratégias para prevenir ou melhorar o I/R através do estímulo da produção hepática de NO é uma área de significativo interesse clínico. Neste estudo, foi avaliado o papel da S-nitroso-Nacetilcisteína (SNAC) como uma doadora de NO na prevenção do I/R em um modelo animal. Materiais e métodos: Fígados obtidos de 15 ratos Wistar machos foram divididos em 3 grupos experimentais, conforme a solução de preservação utilizada: solução da Universidade de Wisconsin (UW); solução de SNAC; e solução de UW + SNAC (SNAC+UW). Os níveis de AST, ALT e LDH foram determinados em amostras do líquido de preservação em 2, 4 e 6 horas de isquemia a frio. Após 6 h, os fígados foram submetidos a um modelo de reperfusão hepática ex-situ por 15 minutos. AST, ALT, LDH e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) foram determinadas no sangue após a reperfusão, e foram seccionados fragmentos hepáticos para histologia, determinação de TBARS, catalase e glutationa, além da análise da expressão imunohistoquímica de ICAM-1 e TNF-R2. Resultados: Durante a preservação a frio, a liberação de AST e LDH no grupo SNAC foi significativamente menor que nos grupos UW e SNAC+UW (p= 0.004 and p=0.03, respectivamente), não tendo havido diferença significativa na dosagem de ALT (p=0.3). Após a reperfusão, os níveis séricos de AST, ALT e LDH, bem como de TBARS e catalase foram semelhantes entre grupos. Comparado ao grupo UW, a concentração hepática de glutationa foi menor nos grupos SNAC e SNAC + UW (p<0.001). Não houve sinais histológicos de dano de preservação em nenhuma amostra, assim como não houve expressão hepática de ICAM-1 e TNF-R2. Conclusão: A solução de SNAC demonstrou um efeito protetor superior na preservação de fígados de ratos durante a isquemia a frio, tendo sido equivalente à UW após a reperfusão. / Background/aims: Ischemia-reperfusion injury (I/R) is one of the major causes of poor graft function early after liver transplantation which adversely influences patients’ survival. A variety of mediators have been implicated in the pathogenesis of ischemiareperfusion vascular injury, including nitric oxide (NO). Due to the beneficial effects of NO during preconditioning and reperfusion, strategies to prevent or ameliorate I/R through the stimulation of hepatic NO production are an area of significant clinical interest. We evaluated the role of S-nitroso-N-acetylcysteine (SNAC) as an NO donor, in the prevention of liver I/R in an animal model. Methods: Adult male Wistar rats were randomly assigned into three experimental groups of 5 animals, accordingly to the preservation solution: 1. University of Wiscosin (UW) solution; 2. SNAC solution; and 3. SNAC-containing UW solution (SNAC+UW). AST, ALT and LDH were determined on samples of the cold storage solution at 2, 4 and 6 h of preservation. After 6 h of cold storage, a 15 min reperfusion model was applied. After this period, the reperfusion system was interrupted and blood samples were taken for measurements of AST, ALT, LDH and thiobarbituric acid reactive substances (TBARS). Hepatic fragments were processed for histological studies, determination of TBARS, catalase and glutathione, and also expression ICAM-1 and TNF-R2. Results: During the cold preservation, AST and LDH in the SNAC group were significantly lower than in UW group and the SNAC+UW group (p= 0.004 and p=0.03, respectively). ALT was comparable among the groups (p=0.3). After reperfusion, serum levels of AST, ALT and LDH, as well as hepatic TBARS and catalase showed no significant differences among the groups. Compared to the UW group glutathione concentration was lower in the SNAC and SNAC+UW (p<0.001). No histological signs of preservation injury were found. In immunohistochemistry, the expression of ICAM-1 and TNF-R2 were not detected in any of the organs. Conclusion: SNAC solution showed a higher protective effect for the preservation of rat livers during cold storage, but was comparable to UW solution post-reperfusion.
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Avaliação funcional pulmonar em pacientes com fibrose pulmonar idiopática submetidos a transplante pulmonar

Marques, Renata Diniz January 2009 (has links)
A Fibrose pulmonar idiopática (FPI) é uma doença progressiva, sem tratamento clínico comprovado e com prognóstico sombrio, apresentando sobrevida média inferior a 5 anos após o diagnóstico. Funcionalmente os pacientes cursam com padrão ventilatório restritivo na espirometria, alteração nas trocas gasosas e limitação ao exercício físico, com grande impacto sintomático e na qualidade de vida. Atualmente, o transplante pulmonar é a única alternativa terapêutica com impacto na sobrevida para estes indivíduos. O objetivo do presente estudo foi primariamente avaliar as características basais de um grupo de pacientes com diagnóstico de FPI em fase avançada indicados para transplante pulmonar, o impacto desse procedimento sobre a função pulmonar em repouso e a sobrevida desses pacientes. Secundariamente, avaliamos a evolução funcional pulmonar pós- transplante e se a queda significativa do VEF1 (superior a 20%), após o primeiro trimestre do procedimento, altera a sobrevida. Foram analisados todos os pacientes com o diagnóstico de FPI que realizaram transplante pulmonar no Pavilhão Pereira Filho, durante o período compreendido entre fevereiro de 1990 a março de 2004. O diagnóstico foi baseado na análise histopatológica do pulmão explantado ou biópsia pulmonar realizada antes do transplante. Pacientes com doença pulmonar fibrosante com causa etiológica identificada ou aqueles que não tiveram sobrevida superior a 30 dias para realização dos testes pós-transplante foram excluídos da análise. Os exames funcionais pulmonares de repouso foram realizados antes e sistematicamente no período de acompanhamento após o transplante. Foram incluídos 33 pacientes de um total de 176 pacientes transplantados no período do estudo. São indivíduos predominantemente do gênero masculino (82%), com idade média de 56 ± 8 (DP) anos. Apresentavam distúrbio ventilatório restritivo marcado e grave redução da capacidade difusiva pulmonar prétransplante. Todos os pacientes foram submetidos a transplante unilateral, sendo que 64% dos casos foram realizados do lado esquerdo. As provas de função pulmonar pré e pós transplante mostraram melhora significativa em termos de VEF1, CVF, CPT e DLCO. Houve aumento significativo da CPT, CVF e DLCO (aumento médio em relação ao previsto ± erro padrão: 14,1 ± 5,8%; 16,5 ± 4,2%; 13,7 ± 5,7%, respectivamente; p< 0,05) que, todavia, persistiram abaixo do previsto para a normalidade. O volume residual (VR) e CRF não sofreram alteração relevante. A sobrevida dessa população após o transplante pulmonar foi 74% em 1 ano, 61 % em 2 anos, 47% em 3 anos e 35% em 5 anos. Três a seis meses após o procedimento ocorreu ainda um incremento da função pulmonar, sendo que após esse período as medidas espirométricas se mantiveram constantes ao longo do período de tempo analisado. Separando os pacientes entre os que tiveram queda do VEF1 superior e inferior a 20%, não foi encontrada diferença significativa na mortalidade. Concluímos que o transplante pulmonar constituiu estratégia terapêutica eficaz em termos de melhora funcional pulmonar e aumento de sobrevida em relação à evolução natural da doença. O incremento funcional pulmonar apresenta tendência de ganho adicional nos meses imediatos seguintes ao procedimento cirúrgico, mantendo-se estável após esse período. Não se observou maior mortalidade entre os indivíduos que apresentaram queda do VEF1 superior a 20%. / Background: Idiopathic pulmonary fibrosis (IPF) is a chronic, progressive and fatal disease that affects the lungs evolving to respiratory failure in its advanced phase. This condition has a poor prognosis and the average survival time is around 3 to 4 years according to the disease stage at diagnosis, histopathology features and treatment response. Lung transplantation has been an alternative treatment for selected patients with advanced disease, yelding a better survival compared to patients on clinical management, which have a higher mortality rate. Pulmonary function tests are the best tool used to assess severity and progression of disease in patients with pulmonary fibrosis. Symptomatic patients who do not respond to initial therapy with corticosteroids and cytotoxic agents should be evaluated for lung transplantation. The aim of this study was to evaluate basal lung function (FEV1, FVC, DLCO, TLC) and its outcome after transplantation. We also assessed the survival of these patients and its association with a reduction in lung function over time. Methods: We retrospectively evaluated 33 patients with IPF amongst the 176 patients submitted to lung transplantation between 1990 and 2004 and survived for more than 30 days. Serial resting lung function assessments were regularly conducted after the procedure. Results: There was significant improvement in FEV1, FVC, TLC and DLCO. The mean values of lung function pre and post transplant were: FVC 36% vs. 50%, FEV1 44% vs. 57%, TLC 45% vs. 51%, DLCO 27% x 40% (p< 0,05). The median survival in 1 year was 74%, 61% in 2 years, 47% in 3 years and 35% in 5 years. Conclusion: Lung transplantation for patients with advanced idiopathic pulmonary fibrosis is an effective treatment modality that improves both lung function and survival. The gain in lung function appears to remain stable in the follow up after transplantation.
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Terapia antirretroviral em pacientes infectados pelo HIV submetidos a transplante renal: metanálise de série de casos / Antiretroviral therapy in HIV-infected patients undergoing kidney transplantation: a meta-analysis of case series

Teixeira, Danilo Galvão [UNESP] 30 September 2016 (has links)
Submitted by DANILO GALVÃO TEIXEIRA null (danilog.t@hotmail.com) on 2016-11-15T21:22:05Z No. of bitstreams: 1 Dissertação versão FInal Danilo Galvão Teixeira.pdf: 11649484 bytes, checksum: b1f70606c3c58bab99cb91c23e25f2cd (MD5) / Approved for entry into archive by Felipe Augusto Arakaki on 2016-11-22T15:30:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 teixeira_dg_me_bot.pdf: 11649484 bytes, checksum: b1f70606c3c58bab99cb91c23e25f2cd (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-22T15:30:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 teixeira_dg_me_bot.pdf: 11649484 bytes, checksum: b1f70606c3c58bab99cb91c23e25f2cd (MD5) Previous issue date: 2016-09-30 / Não recebi financiamento / Introdução: Até há cerca de uma década, a infecção pelo HIV era considerada contraindicação absoluta para transplantes de órgãos. Estudos recentes sugerem que o transplante renal (TxR) é viável para pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA) adequadamente selecionadas. Apesar de bastante efetivos, os TxRs em PVHA apresentam dificuldades importantes. A maioria dos estudos relatam incidências mais elevadas de rejeição aguda, chegando a mais de 50%. Fatores imunológicos e farmacológicos teriam grande influência. A literatura atual mostra que o melhor esquema antirretroviral (ARV) para os TxRs em PVHA ainda não foi identificado. Objetivo: Devido à relevância do tema e à ausência de ensaios clínicos randomizados (ECRs), o objetivo do estudo foi identificar, através de metanálise proporcional de série de casos, os esquemas de ARVs mais efetivos e seguros para PVHA submetidas ao TxR. Métodos: Foram incluídos estudos de relato e série de casos que tivessem avaliado qualquer esquema ARV utilizado em PVHA submetidas ao TxR e que fornecessem dados relacionados aos desfechos de interesse, que foram mortalidade, sobrevida do enxerto, episódios de rejeição aguda, função renal e curso clínico e laboratorial da infecção pelo HIV. A pesquisa em bases de dados foi realizada através das fontes: MEDLINE, EMBASE, Scopus e LILACS (até dezembro de 2014). Dois revisores independentemente selecionaram os estudos identificados pelas bases de dados. Foram realizadas metanálises proporcionais de série de casos comparando a ocorrência dos desfechos em diferentes esquemas ARVs por meio do software StatsDirect. A heterogeneidade estatística foi avaliada utilizando o teste estatístico I2. Resultados e discussão: Dos 2841 estudos inicialmente identificados pela pesquisa bibliográfica, 24 respeitaram os critérios de inclusão e exclusão, totalizando 57 pacientes. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos de pacientes que utilizaram esquemas ARVs constituídos por dois inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídeo/nucleotídeo + um inibidor da transcriptase reversa não análogo de nucleosídeo/nucleotídeo (2ITRN+ITRNN), pela combinação de abacavir + lamivudina + raltegravir (ABC+3TC+RAL), por qualquer esquema que contenha ritonavir (+RTV) e por outros esquemas (Outros), com relação a todos os desfechos avaliados. Acredita-se que a pequena casuística tenha reduzido de forma relevante o poder estatístico do estudo. Conclusões: Não houve diferença estatística com relação à efetividade e segurança entre os esquemas ARVs utilizados por PVHA submetidas ao TxR. Atualização da pesquisa bibliográfica deverá ser realizada com o intuito de ampliação da casuística.
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Avaliação dos 35 anos de transplante renal no Hospital São Lucas da PUCRS

Kroth, Leonardo Viliano January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-29T12:51:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000469458-Texto+Completo-0.pdf: 15561298 bytes, checksum: 3e2aef91e88f708205203abd85b8f44c (MD5) Previous issue date: 2015 / This is a retrospective study reporting 35 years of kidney transplantation at Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. An historical approach of the origins and development of the Nephrology Unit over the years was performed. Data were separated into different eras, based on the type of immunosuppression, and the patient’s characteristics before, during and after transplantation were assessed. There were significant differences between each era, mainly on the characteristics of the recipients and donors, but also in the rates of complications and technical aspects of surgery.A total of 1231 transplants were performed until 2013, April 30. Of these, 55. 8% were male, white (86. 9%) and 76. 6% from deceased donors. Most recipients aged between 19 and 59 years (77. 5%), and 1. 9% over 70 years. Significant differences were observed between the characteristics of each era, especially in relation to recipients and donors. Through the eras, an increased number of patients are being transplanted, with grafts from older donors (p<0. 001) subjected to longer cold ischemia times (p<0. 001) transplanted in an increasing proportion of elderly recipients (p<0. 001), maintained in a longer period on the waiting list (p<0. 001). Fewer episodes of rejection were observed (p<0. 001), lower incidence of some clinical complications such as myocardial infarction (p<0. 001), strokes (p=0. 02) and post-­‐transplant diabetes (p<0. 001), along of the time. In the present era, survival of patients at 1, 3 and 5 years were 98. 3%, 94. 6% and 90. 5% for living donors and 92. 4%, 87. 2% and 80. 7% for deceased donors, respectively. Survival of grafts were, for living donors, 92. 2%, 88. 7% and 82. 4% and deceased donors 80. 4%, 71. 1% and 63. 7%.Transplants with acute pyelonephritis in the first 30 days after transplantation, had significantly worse graft and patients survivals, compared to patients without pyelonephritis in the first 30 days. In addition, age, use of ureteral stents, thymoglobulin induction and longer hospital stays increased the risk of this infection. Recipients of expanded criteria donors transplants induced with thymoglobulin may be at a 25. 75 fold increase in risk for death 24 hours after diagnosis of CRAB septicemia, a severe complication occurring in 10 recipients between January 2000 and April 2013, of 807 transplants patients.In recent years, our study showed a low incidence of cytomegalovirus (CMV) infection, despite the increased use of Thymoglobulin. We found that the use of low thymoglobulin doses reduces the risk of cytomegalovirus and, the use of oral ganciclovir had a protective effect on CMV, in the first year of transplantation. Finally, patients with a positive polyomavirus urinary cytology had worse renal function and graft survival in a seven years follow-­‐up period, compared with the patients without the presence of decoy cells in urine. The analysis of the 35 years of transplantation at the Renal Unit of Hospital São Lucas da PUCRS depicts the evolution and development of a program that is a reference in South Brazil, and the different management and results through the different eras. There were changes in donor and recipient’s characteristics, inclusion selection, compatibility assessment and immunosuppression protocols, among others. / Este trabalho consiste em um estudo retrospectivo que abordou a história dos 35 anos de transplantes renais no Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Foi realizado um levantamento da história das origens do serviço de nefrologia e sua evolução ao longo dos anos. Os dados foram separados em diferentes eras, com base no tipo de imunossupressão, sendo avaliadas as características dos pacientes antes, durante e após o transplante. Encontramos diferenças significativas entre cada era, principalmente nas características dos receptores e doadores, mas também na ocorrência de complicações e nos aspectos cirúrgicos.Foram realizados 1231 transplantes até 30 de abril de 2013, sendo 55,8% do sexo masculino, raça branca (86,9%) e com 76,6% de doadores falecidos. A maioria dos receptores com idade entre 19 e 59 anos (77,5%), sendo 1,9% acima de 70 anos. Diferenças significativas entre as características de cada era, principalmente em relação aos receptores e doadores. Estamos transplantando um número progressivamente maior de pacientes, significativamente mais idosos (p<0,001), com maior tempo em lista de espera (p<0,001), com doadores mais idosos (p<0,001) e tempos mais longos de isquemia (p<0,001). Foram verificados menos episódios de rejeição (p<0,001), menor ocorrência de algumas complicações clínicas, tais como infarto de miocárdio (p<0,001), AVE (p=0,02) e diabete pós transplante (p<0,001), ao longo do tempo. Na era atual, sobrevida de pacientes foram em 1, 3 e 5 anos de 98,3%, 94,6% e 90,5% para doadores vivos e de 92,4%, 87,2% e 80,7% para doadores falecidos, respectivamente. Sobrevida de enxertos foram para doadores vivos de 92,2%, 88,7% e 82,4% e doadores falecidos de 80,4%, 71,1% e 63,7%.Foi encontrado que transplantados que apresentaram pielonefrite aguda nos primeiros 30 dias após o transplante, apresentavam significativamente pior sobrevida de enxertos e pacientes, comparado com os que não apresentavam pielonefrite nos primeiros 30 dias. Além disto, idade, uso de cateteres de duplo J, indução com timoglobulina e tempo maior de hospitalização aumentam o risco desta infecção. Pacientes que receberam rins com doadores com critérios expandidos e induzidos com timoglobulina podem apresentar risco maior para morte após 24 horas do diagnóstico de septicemia por Acinetobacter baumannii resistentes a carbapenêmicos, complicação grave que ocorreu em 10 pacientes transplantados, dentre os 807 transplantados entre janeiro de 2000 e abril de 2013.Ocorreu baixa incidência de citomegalovírus nos últimos anos, apesar do aumento do uso de timoglobulina. Verificamos que o uso de timoglobulina em doses menores diminui o risco de citomegalovírus e que o uso de ganciclovir oral tem efeito protetor para o desenvolvimento de citomegalovírus no primeiro ano do transplante. E por fim, verificamos que pacientes que apresentavam presença de citologia urinária positiva para poliomavírus apresentaram pior função renal e pior sobrevida de enxerto, em acompanhamento de 7 anos, comparado com grupo de pacientes que não tinha presença de células decoy na urina. A análise de 35 anos de transplante do Serviço de Nefrologia da PUCRS, mostra a evolução de um programa de referência no nosso meio e as diferentes condutas e resultados nas diversas épocas. Ocorreram mudanças nas características dos doadores e receptores, critérios de seleção, avaliação de compatibilidade e protocolos de imunossupressão, entre outros.

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