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Efeitos da suplementação de proteína do soro do leite em idosos submetidos ao treinamento resistido: revisão sistemática e metánaliseColonetti, Tamy January 2015 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / Este trabalho consiste de uma revisão sistemática para mapear as evidências sobre o efeito da suplementação de proteína de soro de leite em idosos submetidos a treinamento resistido. Foi realizada uma busca exaustiva nas bases de dados Medline, Lilacs, Embase e Cochrane Library para publicações relevantes até agosto de 2015. Os bancos de dados foram pesquisados utilizando os seguintes termos: "Resistance Training" combinando com “Whey protein” e com “elderly”. A pesquisa foi limitada para humanos sem restrição de idioma. Dois pesquisadores analisaram de forma independente os títulos e os resumos. Foram encontrados 657 estudos. Cinco estudos foram incluídos compondo uma amostra de 391 pacientes. A suplementação de proteína de soro de leite foi associada a uma maior ingestão total de proteína, diferença de media padronizada 9,40 (95% IC 4,03 a 14.78), aumento da concentração plasmática de leucina diferença de media padronizada 7,80 (IC de 95% 3.05 a 12.54; P=0,001) e aumento da taxa de síntese de proteínas muscular diferença de media padronizada 1,26 (95% IC 0,46-2,07) em comparação ao grupo controle. Conclusão: Observou-se um aumento na ingestão de proteína total, resultando em aumento da concentração de leucina e taxa de síntese de proteína muscular, porém não foi observado aumento significativo relacionado à massa ou força muscular.
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Efeito da restrição calórica e do treinamento resistido em marcadores de resistência à insulina de ratas ovariectomizadas / Effect of calorie restriction and strength training on markers of insulin resistance in ovariectomized rats.Vianna, Daiana 29 October 2015 (has links)
Neste estudo, avaliamos o efeito da restrição calórica e do treinamento resistido na massa corporal e na sensibilidade à insulina de ratas ovariectomizadas. 80 ratas fêmeas da linhagem Holtzman foram distribuídas em 8 grupos (n=10 cada): ovariectomizado (OVX), ovariectomizado com restrição calórica (OVX RC), ovariectomizado com treinamento resistido (OVX TR), ovariectomizado com restrição calórica e treinamento resistido (OVX TR+RC), Sham operado (SHAM), Sham com restrição calórica (SHAM RC), sham com treinamento resistido (SHAM TR), sham com restrição calórica e treinamento resistido (SHAM TR+RC). Após 13 semanas de intervenção, foram analisados: massa corporal, gordura corporal; concentrações sanguíneas de glicose, insulina e adiponectina; conteúdo de AKT total e fosforilada, pi3k e Glut 4 (nos tecidos adiposos subcutâneo e retroperitoneal). As ratas ovariectomizadas (OVX, OVX RC, OVX TR e OVX TR+RC) apresentaram maior massa corporal e gordura corporal quando comparadas ao grupo SHAM. As concentrações de glicose e insulina foram semelhantes em todos os grupos experimentais, porém a concentração de adiponectina foi menor nos grupos ovariectomizados (OVX, OVX RC, OVX TR e OVX TR+RC), quando comparados ao grupo SHAM. A RC e o TR aumentaram a concentração de adiponectina quando comparado ao grupo OVX. Não houve diferença entre os grupos em relação à via de sinalização da insulina nos tecidos adiposos subcutâneo e retroperitoneal. Concluímos que a ovariectomia causa aumento de massa e gordura corporal, levando à menor concentração de adiponectina, e que a RC e o TR alteram estas modificações. / In this study, we evaluated the effect of calorie restriction and strength training on the body weight and insulin sensitivity of ovariectomized rats. Eighty female Holtzman rats were divided into eight groups (n=10 per group): ovariectomized (OVX), ovariectomized plus calorie restriction (OVX-CR), ovariectomized plus strength training (OVX-ST), ovariectomized plus strength training and calorie restriction (OVX-ST+CR), sham operated (SHAM), sham plus calorie restriction (SHAM-CR), sham plus strength training (SHAM-ST), and sham plus strength training and calorie restriction (SHAM-ST+CR). The following variables were analyzed after 13 weeks of intervention: body weight; body fat; blood concentrations of glucose, insulin and adiponectin; total and phosphorylated AKT content; pi3k and Glut 4 (in subcutaneous and retroperitoneal adipose tissues). Ovariectomized rats (OVX, OVX-CR, OVX-ST, and OVX-ST+CR) had a higher body weight and body fat than SHAM animals. Glucose and insulin concentrations were similar in all experimental groups, but adiponectin concentration was lower in the ovariectomized groups (OVX, OVX-CR, OVX-ST, and OVX-ST+CR) when compared to the SHAM group. Calorie restriction and ST increased the concentration of adiponectin when compared to the OVX group. There was no difference between groups in terms of insulin signaling in subcutaneous or retroperitoneal adipose tissue. We conclude that ovariectomy increases body weight and body fat, reducing adiponectin concentration, and that CR and ST alter these modifications.
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Efeitos do treinamento de força no músculo esquelético em ratos com caquexia induzida pelo câncer / Effects of strength training on skeletal muscle in rats with cachexia-induced cancerSilva, Willian das Neves 23 February 2016 (has links)
A ausência de terapias eficazes para a caquexia permanece como um problema central para o tratamento do câncer no mundo. Em contrapartida, o treinamento de força (i.e. também conhecido como treinamento resistido) tem sido amplamente utilizado como uma estratégia não farmacológica anticatabólica, prevenindo a perda da massa e da função da musculatura esquelética. Entretanto, o papel terapêutico do treinamento de força na caquexia do câncer permanece apenas especulativo. Portanto, nesse estudo avaliamos se o treinamento de força poderia atenuar a perda da massa e da função da musculatura esquelética em um severo modelo de caquexia do câncer em ratos. Para isso, ratos machos da linhagem Wistar foram randomizados em quatro grupos experimentais: 1) ratos sedentários injetados com solução salina na medula óssea (Controle); 2) ratos injetados com solução salina na medula óssea e submetidos ao treinamento de força (Controle + T); 3) ratos sedentários injetados com células do tumor Walker 256 na medula óssea (Tumor); e 4) ratos injetados com células do tumor Walker 256 na medula óssea e submetidos ao treinamento de força (Tumor + T). Foram avaliados a massa e a área de secção transversa da musculatura esquelética, marcadores de disfunção metabólica e do turnover proteico, a função da musculatura esquelética in vivo e ex vivo, o consumo alimentar, o crescimento tumoral e a sobrevida dos grupos experimentais com tumor. O grupo Tumor apresentou atrofia muscular após quinze dias da injeção das células tumorais como pode ser observado pela redução na massa dos músculos Plantaris (- 20,5%) e EDL (-20%). A atrofia no músculo EDL foi confirmada por análises histológicas, demonstrando uma redução de 43,8% na área de secção transversa. Embora o treinamento de força tenha aumentado o conteúdo proteico da lactato desidrogenase e revertido totalmente o conteúdo da forma fosforilada de 4EBP-1 (i.e. repressor da transcrição de mRNA), ele não atuou na morfologia da musculatura esquelética nos animais com tumor. Além disso, o treinamento de força não atenuou a perda de função da musculatura esquelética, a anorexia, o crescimento tumoral ou a taxa de mortalidade. Contudo, a força muscular, avaliada pelo teste de 1RM, apresentou uma correlação negativa com a sobrevida dos animais (p = 0,02), sugerindo que a perda de força prediz a mortalidade nesse modelo experimental de caquexia do câncer. Em suma, a injeção de células do tumor Walker 256 na medula óssea induz caquexia do câncer em ratos. O treinamento de força não foi eficaz em atenuar a perda de massa e função da musculatura esquelética nesse modelo. Entretanto, a força muscular prediz a sobrevida dos animais, sugerindo que novos estudos são necessários para elucidar o possível efeito terapêutico do treinamento de força para atenuar a caquexia do câncer e a progressão tumoral / The lack of therapies for cachexia is a key problem in cancer treatment. In contrast, resistance exercise training (RET) has been adopted as nonpharmacological anti-catabolic strategy, preventing muscle wasting and muscle dysfunction. However, the role of RET to counteract cancer cachexia is still speculative. Presently, we test whether RET would counteract skeletal muscle wasting in a severe cancer cachexia rat model. Methods: Male Wistar rats were randomly assigned into four experimental groups; 1) untrained control rats injected with saline solution in the bone marrow (control), 2) rats injected with saline solution in the bone marrow and submitted to RET (control + RET), 3) untrained rats injected with Walker 256 tumor cells in the bone marrow (tumor) and 4) rats injected with Walker 256 tumor cells in the bone marrow and submitted to RET (tumor + RET). Skeletal muscle mass and fiber cross sectional area, markers of metabolic and protein turnover impairment, in vivo and ex vivo skeletal muscle function, food intake, tumor growth and mortality rate were assessed. Results: Tumor group displayed skeletal muscle atrophy fifteen days post tumor cells injection as assessed by Plantaris (-20.5%) and EDL (-20.0%) muscle mass. EDL atrophy was confirmed by histological analysis, showing 43.8% decline in the fiber cross sectional area. Even though RET increased the lactate dehydrogenase protein content and fully restored phosphorylated form of 4EBP-1 (i.e. a repressor of mRNA translation) to the control levels in skeletal muscle, it failed to rescue muscle morphology in tumorbearing rats. Indeed, RET has not mitigated loss of muscle function, anorexia, tumor growth or mortality rate. However, loss of strength capacity (assessed by 1-RM test performance) demonstrated a negative correlation with rats´ survival (p = 0.02), suggesting that loss of strength capacity predicts cancer mortality. Conclusions: Bone marrow injection of Walker 256 tumor cells in rats induces cancer cachexia. RET is ineffective to mitigate cancer-induced skeletal muscle wasting in this rat model. However, strength capacity predicts cancer survival, suggesting that new studies are needed to elucidate the putative therapeutic role of different exercise training regimens in counteracting cancer cachexia and tumor progression
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"Participação do sistema renina angiotensina na hipertrofia cardíaca induzida pelo treinamento resistido" / ROLE OF THE RENIN-ANGIOTENSIN SYSTEM IN RESISTANCE EXERCISE-INDUCED CARDIAC HYPERTROPHYBarauna, Valerio Garrone 07 March 2006 (has links)
Para avaliar a participação do Sistema Renina Angiotensina (SRA) sobre a Hipertrofia Cardíaca de ratos submetidos ao treinamento resistido foram usados 64 Ratos Wistar divididos em: Controle (CO), Treinado (TR), Controle ou Treinado tratados com Losartan (LOS; 20mg/Kg/d) e Controle ou Treinado tratados com NaCl (SAL; 1% água). Os grupos treinados realizaram quatro séries de 12 repetições, 5x/sem/8sem, com 65-75% de 1 Repetição Máxima (1RM). Hipertrofia cardíaca (HC), obtida pelo peso úmido do VE corrigida pelo Peso Corporal (PC) e pelo Ecocardiograma, foi observada no grupo TR com nenhum prejuízo da função ventricular. Tanto a atividade da ECA, sistêmica e local no coração, quanto a atividade da renina não foram alteradas pelo treinamento. Pelo Western blotting, não foi observada alteração na expressão protéica do peptídeo angiotensina II e do receptor de angiotensina II AT2 com o treinamento, mas observou-se aumento de 31,4% na expressão dos receptores de angiotensina II AT1 no grupo TR. A administração do antagonista do receptor AT1 (Losartan) preveniu a HC em resposta ao treinamento. O mesmo não foi observado com a administração do NaCl para inibir a atividade da Renina. Esses resultados sugerem que o receptor AT1 participa da HC induzida pelo treinamento resistido sem a necessidade de aumento na concentração da angiotensina II cardíaca. Um possível mecanismo seria a ativação direta dos receptores AT1 pelo estiramento mecânico dos cardiomiócitos. / Besides the well-known effects of Ang II in stimulating pathological pressure-overload cardiac hypertrophy, little information is available regarding the role of Renin-Angiotensin-System (RAS) in the exercise training-induced cardiac hypertrophy. 64 male Wistar rats were divided into 6 groups: Sedentary, Trained, Sedentary or Trained + Losartan (20mg/Kg/d, n=7) and Sedentary or Trained + Salt (NaCl 1%). The exercise protocol was: 4 x 12 bouts, 5x/week during eight weeks, with 65-75% of 1 Repetition Maximum (1RM). Using LV weight/body weight ratio and echocardiography (ECHO) we have observed cardiac hypertrophy in the Trained group without any impairment in ventricular function. Concerning RAS, neither ACE, analyzed by fluorometric assay (systemic and local in the heart), nor Renin, by RIA, activities were altered after resistance training. In addition, using Western blotting analysis, no change was observed in cardiac Ang II and AT2 receptor levels while the AT1 receptor expression was upregulated in Trained groups by 31,4%. Administration of the AT1 receptor antagonist (losartan) prevented left ventricle hypertrophy in response to the resistance training. The administration of salt, to inhibit the renin activity, did not prevent the cardiac hypertrophy. These results suggest that the AT1 receptor participates in resistance-training-induced cardiac hypertrophy without an increase in Ang II concentration in the heart. A possible mechanism is the direct activation of the AT1 receptor by mechanical stretching of cardiomyocytes.
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Efeito do treinamento resistido sobre o ganho de força muscular e a diminuição da perda de urina em mulheres com incontinência urinária de esforço / The effect of the resistense training on the gain of muscular force and a reduction in the quantify of lost urine in women with stress urinary incontinenceMartines, Guilherme Augusto [UNIFESP] 22 February 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011-02-22 / Introdução: A Incontinência Urinária (IU) é definida pela International Continence Society (ICS) como “queixa de qualquer perda involuntária de urina”. Possui alta prevalência e acomete principalmente as mulheres. Os fatores desencadeadores da IU são múltiplos e os sintomas favorecem ao isolamento social, perda de independência, ansiedade e consequentemente a diminuição na qualidade de vida. Objetivo: Avaliar os efeitos de um protocolo de treinamento de força, composto por 5 exercícios resistidos específicos para membros inferiores sobre à queixa de IU. Material e Métodos: Em uma amostra composta por 30 mulheres na faixa etária entre 50 a 70 anos de idade da cidade de Jaú-SP, utilizou-se de um Estudo de Intervenção com comparação da situação Antes e Depois, caracterizado por 2 fases: a 1ª fase caracterizou-se como a amostra fazendo parte do grupo controle e a 2ª fase quando a amostra passou a ser classificada como sendo o grupo intervenção. Cada fase teve um período de duração de 12 semanas. Durante o período de intervenção, as mulheres exercitavam-se 2X por semana. Utilizou-se de uma tabela específica preditora do 1-RM (Baechle) para individualização das cargas de treinamento (70% do 1-RM), assim como de uma anamnese, “Pad Test” – teste específico para quantificar a perda urinária, assim como do “ICIQ-SF” – questionário padronizado que avalia à qualidade de vida dos portadores de IU. Resultados: Ao final do estudo foi observado aumento estatisticamente significante de força muscular nos membros inferiores, e consequentemente, redução da perda urinária, apontada por meio do “Pad test” no grupo intervenção comparado ao grupo controle. O escore do ICIQ-SF também apresentou uma redução estatisticamente significante no grupo intervenção sobre o grupo controle, sugerindo, uma melhora no quadro clínico da doença, assim como na qualidade de vida das mulheres constituintes da amostra. Conclusão: O protocolo de exercícios resistidos ocasionou um aumento significativo de força muscular nos membros inferiores, assim como uma diminuição na quantidade de perda urinária. / Introduction: Urinary Incontinence (IU) is defined by the International Continence Society as “complaint of any involuntary loss of urine”. It has a high prevalence and principally affecting women. The factors that trigger off IU are multiple and the symptoms favour the socially isolated, lost independence, anxiety and consequently there is a diminishing of the quality of life. Objective: To assess the effects of a protocol of force training, composed of 5 specific exercises for the inferior members under the complaint of IU. Material and Methods: In a sample composed of 30 women between 50 and 70 years old, from the city of Jaú-SP, it utilized a clinic test called “self controlled” characterized by two phases: the first phase was characterized as the sample forming, part of the control group and the second phase when the sample became to be classified as being the intervention group. Each phase had a period of duration of 12 weeks. During the period of intervention the women exercised themselves twice a week. It utilized a specific chart of 1-RM (Baechle) for individualization of training weights (70% of 1-RM), as well as anamnese. “Pad Test” – a specific test to quantify the loss of urine, as well as “ICIQ-SF” – a standard questionnaire that assess the quality of life of the suffers of IU. Results: At the end of the study, it was observed that there was a significant statistical increase of muscular force in the inferior members, and consequently a reduction of the loss of urine, as shown by the “Pad Test” in the intervention group, compared to the control group. The score of the ICIQ-SF also showed a significant statistical reduction in the intervention group, over the control group, suggesting an improvement of the clinical symptoms of the illness, as well as an improvement in the quality of life of the women, whom participated in the sample. Conclusion: The protocol of the force training caused a significant increase of muscular force of the inferior members, as well as a reduction in the quantify of lost urine. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeitos do treinamento resistido e do destreinamento na inflamação e expressão de genes do metabolismo muscular e tecido adiposo de ratos alimentados por dieta hiperlipídica / Effects of resistance training and detraining on inflammation and gene expression of muscle metabolism and adipose tissue on rats fed high fat dietFreitas, Marcelo Conrado [UNESP] 16 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A ingestão de dieta hiperlipídica pode afetar negativamente o metabolismo celular de diversos tecidos podendo desencadear aumento da inflamação e resistência à insulina no tecido adiposo (TA) e músculo esquelético (ME). A realização do treinamento resistido (TR) pode resultar em adaptações importantes para indivíduos com alterações metabólicas. No entanto, ainda há poucos relatos na literatura sobre os efeitos crônicos do TR na inflamação e expressão de genes envolvidos no metabolismo do TA e ME. Também é pouco conhecido se a cessação do TR poderia causar reversão ou piora dos prováveis beneficios dos efeitos do TR sobre estes parâmetros. Objetivos: Analisar o efeito do TR e do destreinamento de 4 semanas sobre a inflamação e padrão de expressão de genes do metabolismo muscular e do tecido adiposo de ratos alimentados por dieta hiperlipídica. Métodos: Trinta ratos machos Wistar com idade de 2 meses foram subdivididos em três grupos, Dieta Hiperlipídica (DH), Dieta Hiperlipídica Treinado (DHT) e Dieta Hiperlipídica Destreinado (DHD). O treinamento resistido durou 12 semanas, sendo realizado numa plataforma de salto, 3x na semana, cada sessão com 3 séries de 12 repetições, com incremento de carga a cada duas semanas. O grupo DHD interrompeu o treinamento a partir da oitava até a décima segunda semana. Foi analisada a expressão da proteína TNFα, a expressão gênica de AMPK, GLUT-4 e MEF2A no músculo sóleo. Já no TA periepididimal foi analisada a expressão proteica de TNFα e PPARγ, e expressão gênica de TNFα, PPARγ, ACC e HIF-1α, utilizando as técnicas de RT-PCR e Western blotting. Resultados: o TR aumentou a expressão dos genes AMPK em 23%, GLUT-4 em 24% e MEF2A em 20% (p<0,05) e ainda reduziu a expressão proteica em 51% e gênica em 28% de TNFα no ME (p<0,05). Já no TA o grupo DHT apresentou menor expressão gênica de TNFα (40%), ACC (32%) e HIF-1α (31%) (p<0,05) comparado ao grupo DH. O grupo DHT também apresentou expressão proteica de TNFα 40% menor e apresentou aumento de 49% na expressão proteica de PPARγ (p<0,05) comparado ao grupo DH. Com o destreinamento a expressão de TNFα permaneceu reduzida tanto no músculo esquelético como no TA (p<0,05). Além disso, a expressão proteica de PPARγ no TA também permaneceu aumentada (p<0,05). Conclusão: O TR exerce efeitos positivos na redução da inflamação e melhora na expressão de genes relacionados ao metabolismo celular do ME e TA, com manutenção , destas adaptações mesmo após quatro semanas de destreinamento. / High fat diet can adversely affect cellular metabolism of various tissues and trigger increased inflammation and insulin resistance in adipose tissue (AT) and skeletal muscle (SM). The resistive training (RT) may result in positive adaptations for individuals with metabolic disorders. However, there are few reports in the literature showing chronic effects of TR on the inflammation and expression of genes involved in the metabolism of the AT and SM. It is also unknown if the cessation of the resistive training could reverse or could impair the likely benefits of the RT on these gene expression. Objectives: To analyze the effect of TR and 4-week detraining on the inflammation and metabolism gene expression of the SM and AT from rats fed with high fat diet. Methods: Thirty male Wistar rats aged 2 months were divided into three groups, high fat diet (HD), High Fat Diet Trained (DHT) and Detrained High Fat Diet (DHD). Resistive training was performed during 12 weeks, in a jump platform, 3x a week, each session with 3 sets of 12 reps, with load increasing every two weeks. The DHD group interrupted the training from the eighth week until the twelfth week. TNFα protein expression and AMPK, GLUT4 and MEF2A gene expression was evaluated in the soleus muscle. In the periepididymal adipose tissue, PPARγ and TNFα protein expression was evaluated of, as well as TNFα, PPARγ,HIF-1α and ACC gene expression by RT-PCR and Western blotting. of. Results: RT increased the expression of AMPK gene in 23%, GLUT-4 in 24% and MEF2A by 20% (p<0.05), and reduced TNFα protein expression in 51% and 28% in the SM (p<0.05). In the AT, DHT group presented lower (p <0.05) TNFα of (40%), ACC (32%) and HIF-1α (31%) gene expression compared to DH group. DHT group also showed 40% less TNFα protein expression and presented an increase of 49% in the PPARγ protein expression (p<0.05) compared to DH group. With the detraining TNFα expression remained reduced in both SM and AT (p<0.05). Furthermore, the expression of PPARγ protein also remained increased in AT (p<0.05). Conclusion: RT has positive effects in reducing inflammation and improvement in the expression of genes related to cellular metabolism in the SM and AT, which can be maintained even after 4 weeks of the cessation.
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Modulação autonômica da frequência cardíaca e treino de força excêntrica no processo de envelhecimentoTakahashi, Anielle Cristhine de Medeiros 22 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-02-22 / Universidade Federal de Minas Gerais / The aging process is marked by several physiological changes, and the reduction in muscle strength is very important one. In order to minimize this force decline there are recommendations for using resistance training for elderly persons. Some studies available in the literature state that the eccentric contraction would be more suitable for the elderly, since it generates less cardiovascular overload during the exercise. However, the chronic effect of the eccentric strength training (EST) on the heart rate (HR) autonomic modulation is unclear. So, the aim of the first study was to investigate whether the EST changes HR and heart rate variability (HRV) during submaximal isometric contractions (SIC). This study included 17 volunteers who form divided into two groups: training group (9 men, 62 ± 2 years) and control group (8 men, 64 ± 4 years). The results indicate that although this type of training improves eccentric strength, the EST does not have any effect sufficient to promote changes in the autonomic control of HR during isometric exercise. Another important factor to consider is the increase in incidence of cardiovascular disease that occurs with aging. Furthermore, there are modifications of autonomic control of HR related to ageing that are detected by the reduction in HRV and changes in the complexity of physiological dynamics. Based on these considerations the aim of the second study was to verify whether changes in HR modulation, caused by the aging process, can be detected by the Shannon entropy (SE), conditional entropy (CE) and symbolic analysis (SA). In this study were evaluated 21 elderly (63 ± 3 years) and 21 young (23 ± 2 years). Elderly present distributions of patterns in HRV that are similar to young subjects. However, the patterns are more repetitive, thus reducing the complexity. This decrease of complexity comes from the increased presence of stable patterns and a decreased presence of highly variable patterns. This difference indicates that apparently healthy older subjects have a marked unbalance in autonomic regulation. The results of the second study indicate that non-linear approaches might be helpful to better characterize the changes on the autonomic control of HR in the aging process. / O processo de envelhecimento é marcado por várias transformações fisiológicas, dentre estas se observa uma redução da força muscular. Existem recomendações para o uso do treinamento contra resistência para a população idosa com intuito de amenizar este declínio. Ainda, estudos na literatura referem que a contração do tipo excêntrica seria a mais adequada para indivíduos idosos, uma vez que gera menor sobrecarga cardiovascular no momento da realização da contração. No entanto, não está claro o efeito crônico de um treinamento de força excêntrica (TFE) sobre a modulação autonômica da frequência cardíaca (FC). Assim o primeiro estudo teve como objetivo investigar se o TFE modifica a FC e variabilidade da frequência cardíaca (VFC) durante contrações voluntárias isométricas submáximas (CVIS). Participaram deste estudo 17 voluntários que foram alocados em dois grupos: grupo treinamento (9 homens, 62 ± 2 anos) e grupo controle (8 homens, 64 ± 4 anos). Os resultados obtidos indicam que apesar deste tipo de treinamento melhorar a força excêntrica, este não causou adaptações suficientes para promover alterações no controle autonômico da FC durante exercício isométrico. Outro fator importante a ser considerado é o aumento da incidência da doença cardiovascular com o envelhecimento. Somado a isso, tem sido observado que com o avanço da idade o controle autonômico da FC também sofre modificações constatadas por uma redução da VFC e mudanças na complexidade das dinâmicas fisiológicas. Diante destas considerações foi conduzido o segundo estudo que teve por objetivo verificar se as alterações na modulação da FC, causada pelo processo do envelhecimento, podem ser detectadas pela entropia de Shanon (ES), entropia condicional (EC) e análise simbólica (AS). Foram avaliados 23 idosos (63±3 anos) e 21 jovens (23±2 anos). Observou-se que com o processo de envelhecimento as distribuições de padrões presentes na VFC permanecem similares aos indivíduos jovens. No entanto, os padrões são mais repetitivos, reduzindo assim a complexidade. Esta redução é o resultado do aumento da presença de padrões estáveis e da diminuição de padrões altamente variáveis. Estas diferenças indicam que indivíduos idosos aparentemente saudáveis, apresentam um desequilíbrio na regulação autonômica cardíaca. Os resultados do segundo estudo indicam que as análises empregadas podem ser úteis para melhor caracterizar as alterações no controle autonômico da FC, decorrentes do avanço da idade.
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Efeitos do treinamento resistido progressivo sobre a via de sinalização da insulina em camundongos obesosMinetto, Ariete Inês January 2016 (has links)
Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde para obtenção do título de Doutora em Ciências da Saúde. / A incidência e prevalência de obesidade tem aumentado marcantemente nas últimas décadas. O que é mais preocupante é que a obesidade está associada a várias doenças crônicas degenerativas não transmissíveis, destacando o diabetes mellitus do tipo 2 (DM2). O grande elo entre a obesidade e o DM2 é a instalação do quadro de resistência à insulina. De longa data, sabe-se que níveis de citocinas pró-inflamatórias aumentados pode levar a instalação da resistência à insulina e consequentemente ao DM2. Estudos têm mostrados os benefícios do exercício físico de resistência cardiopulmonar sobre a massa de gordura bem como na redução dos níveis de citocinas e melhora da sinalização da insulina. No entanto, pesquisas acerca dos efeitos do exercício resistido na melhora da sinalização da insulina em indivíduos obesos são escassas ou inconclusivas. Assim, o presente estudo avaliou o efeito dos treinamentos de resistência muscular, de força e de hipertrofia sobre a sinalização da insulina em tecido adiposo, fígado e músculo esquelético de camundongos Swiss obesos. Foram utilizados 80 camundongos Swiss machos divididos inicialmente em dois grupos: animais alimentados com dieta padrão e dieta hiperlipídica. Após instalação da obesidade, os animais foram subdivididos em alimentados com dieta padrão não treinados (I) magros com treinamento de resistência (II), magros com treinamento de hipertrofia (III), magros com treinamento de força (IV), obesos (alimentados com dieta hiperlipídica) sedentários (V), obesos submetidos a treinamento de resistência (VI), obesos submetidos a treinamento de hipertrofia (VII) e obesos submetidos a treinamento de força (VIII). Cada grupo foi composto por 10 animais. O protocolo de treinamento físico ocorreu durante 10 semanas de exercícios em escalada (subida em escada), treinados em dias alternados. A extração dos tecidos se deu após quarenta e oito horas à última sessão de exercício para análise do índice de adiposidade, dos níveis proteicos e de fosforilação da AKT por Western blotting. O sangue foi coletado para análises séricas de citocinas e de lactato. Os dados foram verificados pelo teste ANOVA de duas vias, seguido pelo teste post hoc Tukey, considerando significativo um p<0,05. A carga de treinamento ocorreu de maneira constante e igualitária, verificada através dos níveis de
lactato sanguíneo. A alimentação com dieta hiperlipídica aumentou marcantemente os níveis de glicose sanguínea basal, sugerindo instalação de resistência a ação da insulina. Verificamos que os três tipos de treinamentos avaliados foram eficazes em reduzir o peso corporal, mas que somente os treinamentos de hipertrofia e força foram eficazes em reduzir o índice de adiposidade em camundongos obesos quando comparados ao grupo obeso não treinado. Como já descrito a DH (Dieta Hiperlipídica) resultou em um aumento significativo da glicose sanguínea, mas nenhum tipo de treinamento foi eficaz em reduzir significativamente os valores glicêmicos. Em relação aos níveis de citocinas no tecido hepático e muscular, os níveis proteicos de TNFα e IL-obeso e nem com o treinamento físico.. Em relação aos níveis de IL-1β no tecido adiposo, o grupo DHNT (Dieta Hiperlipídica Não Treinados) apresentou aumento significativo quando comparado ao DPNT (Dieta Padrão Não Treinados). Aumento similar pode ser observado quanto aos o não treinado. Os níveis de TNFa foram reduzidos após treinamento de hipertrofia e força, mas não resistência quando comparado ao obeso não treinado. No entanto, nenhum treinamento alterou os níveis proteicos d eIL-comparado ao grupo obeso. Foi analisado, também, os níveis proteicos da Akt foslforilada. Nos três tecidos avaliados não houve diferente nos níveis de fosforilação da Akt quando comparado os grupos magros e obesos. No entanto, todos os diferentes treinamentos foram eficazes em aumento os níveis de fosforilação da Akt, tanto em animais magros quanto obesos quando comparados com seus respectivos controles tanto no tecido hepático quando adiposo. Nenhuma alterações entre os 8 grupos avaliados foi observada na fosforilação da Akt no tecido muscular. Dessa forma, o presente estudo apontou os benefícios do exercício físico de hipertrofia e força na redução da adiposidade e na melhora do seu efeito anti-inflamatório.
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Efeitos do treinamento resistido sobre transtornos de humor, estresse oxidativo e aptidão física de indivíduos portadores de HIVBitencourt, Julia Casagrande January 2017 (has links)
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Mestrado Profissional) da Universidade do Extremo Sul Catarinense, para obtenção do Título de Mestre em Saúde Coletiva. / A AIDS ainda representa um grande desafio para a saúde pública no mundo, sendo a 5ª maior causa de morte entre os adultos (UNAIDS, 2013). A AIDS é uma doença decorrente de estágios avançados da infecção pelo HIV, um retrovírus que causa imunossupressão nos infectados, destruindo as células de defesa do corpo que são as principais indicadoras do sistema imune (linfócitos T-CD4) (ABBAS; LICHTMAN; POBER, 2000), podendo desencadear doenças infecciosas e distúrbios neurológicos (BRASIL, 2015). Esta pesquisa traz
implicações para a prática profissional, visando cada vez mais compreender e atender às necessidades específicas de indivíduos soropositivos, que vão além do acompanhamento clínico da doença. Este estudo caracteriza-se como ensaio clínico não randomizado, e tem como objetivo analisar o efeito do treinamento resistido em transtornos de humor, estresse oxidativo, composição corporal e força de indivíduos portadores de HIV. A amostra do estudo foi composta por voluntários (n=9) que estavam cadastrados no Programa de Atenção Municipal às DST/HIV/AIDS (PAMDHA) de Criciúma e que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão do estudo. Para intervenção, o grupo participou de 36 sessões de um Programa de Exercício Resistido com duração de 60 minutos cada sessão em dias alternados. Foram coletadas amostras de sangue para as análises de estresse oxidativo, a composição corporal por meio de avaliação cineantropométrica, e níveis depressão e ansiedade pelas escalas de Hamilton no período pré (tempo 0) e pós (após 36 sessões) intervenção. Os resultados demonstraram que o treinamento resistido com intensidade moderada é um agente terapêutico adjunto ao uso da TARV, sendo capaz de promover melhora na força e nos níveis de depressão e ansiedade de indivíduos soropositivos, além de fazer a manutenção da composição corporal e não influenciar negativamente nos mecanismos de estresse oxidativo. Sendo assim, conclui-se que ações voltadas para o bem-estar psicológico e funcional devem ser realizadas com intuito de promover maior qualidade de vida a esta população.
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Treinamento em circuito de exercícios resistidos em mulheres adultas sedentárias : aumento de massa magra e redução de massa gorda sem alteração em citocinas da resposta inflamatóriaFerreira, Fabiano Candido 26 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-26 / Universidade Federal de Sao Carlos / The exercise can elicit benefits or damage on the immunologic system
responses, depending the variables intensity or volume which must be considered. In other
hand, the protocols of resistance exercise have showed effectives to improve alterations in the
body composition. Thus, it is very important evaluate protocols of resistance exercise that can
increase the muscle mass with a decrease in fat mass without development a inflammatory
state, specially if the subjects are not athletes. In this work, we have studied the effects from a
protocol of exercise resistance in circuit on women, 39.71 ± 3.8 years old (Media ± Standard
Error). The protocol was development with intensity and a volume sufficient to elicit
alterations in body composition without important inflammatory responses even after acute
sessions of effort or any cumulative effect during the all period of training. Thus, the protocol
consisted of 3 week sessions of circuit training of 9 stations with alternate recruitment of
different muscle groups during 10 weeks. The subjects had to perform 2 times the circuit in
each session of training. Each station was realized one set of 8-12 maximal repetitions (RM)
for time. The body composition was analyzed by DXA and the inflammatory effects by
cytokines (IL1-beta; IL-6; IL-8; IL10, IL-12p70 e TNF) changes in serum. The blood samples
were collected from the anticubital vein before the sessions of training; 5 min, 24h and 48h
pos second session training; and 5 min, 24h, 48h and 96h pos the last session of period of
training. The statistical data were analyzed by test t Student application in normal
distribution and Wilcoxon test in not normal distribution. The samples of cytokines were
compared by the Friedman test with Tuckey test pos hoc (α=0,05). The results showed a
significant increased in the muscle mass and decrease in the fat mass. The serum
concentrations of cytokines no showed alterations during all the experimental period,
indicating any inflammatory effects from the protocol adopted. / O exercício físico pode exercer alterações benéficas ou prejudiciais sobre o
sistema imune, dependendo de sua intensidade ou volume, enquanto protocolos de
treinamento resistido têm alcançado melhoras na composição corporal. Dessa forma, torna-se
necessário estudar protocolos de treinamento resistido que sejam capazes de aumentar a
massa magra e diminuir a massa gorda corporais, sem concomitantemente gerar um processo
inflamatório em seus praticantes, principalmente se forem indivíduos sedentários e não
habituados a este tipo de treinamento. Assim, verificou-se neste trabalho a possibilidade de
submeter mulheres adultas sedentárias com 39,71 ± 3,8 anos (média ± Desvio Padrão) a um
treinamento de exercícios resistidos em circuito que tivesse intensidade suficiente para
aumentar a massa magra e reduzir a massa gorda corporais, mas que ao mesmo tempo não
exacerbasse a resposta inflamatória após sessões de treino agudas ou causasse um efeito
estressante inflamatório cumulativo no decorrer do período de treinamento. O protocolo
consistiu de três sessões semanais com duas voltas num circuito de 9 estações com
recrutamento intercalado de diferentes grupos musculares, durante 10 semanas. Em cada
estação do circuito foi realizada uma série de 8-12 repetições máximas (RM) por volta. Foi
realizado exame de composição corporal no início e no fim do experimento por Absortometria
Radiológica de Dupla Energia (DXA) além de coletas de amostras sanguíneas em vacuntainer
pela veia antecubital para análise das concentrações séricas das citocinas IL1-beta; IL-6; IL-8;
IL10, IL-12p70 e TNF no pré-treinamento; 5min, 24h e 48h após a segunda sessão de treino;
e 5min, 24h, 48h e 96h após a última sessão de treino. Comparou-se as amostras pré e póstreinamento
através do Teste T de Student para distribuições normais e homocedásticas, e do
Teste de Wilcoxon para amostras não normais e/ou heterocedásticas, enquanto as
concentrações agudas de cada citocina nas quatro amostras referentes às segunda e última
sessões de treino foram comparadas através do Teste de Friedman com post hoc de Tukey.
Foi adotado sempre um erro α=0,05. Observou-se aumento de massa magra e redução de
massa gorda tanto no corpo todo como em segmentos isolados (tronco e membros superiores
e inferiores). Nenhuma das citocinas sofreu alteração em seus níveis séricos durante o período
experimental, indicando que o protocolo de treinamento resistido em circuito pode promover
melhora da composição corporal sem promover efeito inflamatório indicado por citocinas da
resposta inflamatória em mulheres adultas previamente sedentárias.
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