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Papel do exercício resistido na atrofia muscular induzida por dexametasonaKrug, André Luis de Oliveira 28 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-28 / Universidade Federal de Minas Gerais / The use of glucocorticoids as treatment for allergic and inflammatory conditions has become commom nowadays, although, chronically it can causes many side effects such as peripheral insulin resistance, hyperglycemia and hyperinsulinemia, hypertension, dyslipidemia, body weight loss and muscle atrophy. On the other hand, resistance training (RT) has been recommended as non-pharmacological treatment for some pathological conditions, however little is known about its effects on muscle atrophy induced by chronic treatment with dexamethasone (DEX). The aim of this study was to verify the preventive effect of RT (80% of maximal carrying capacity) on DEX-induced muscle atrophy as well as the responsible mechanisms for this response. Forty-three wistar rats (200-250g) were allocated into four groups: sedentary control (SC), sedentary treated with DEX (SD), trained control (TC) and trained treated with DEX (TD). After a familiarization period on the ladder, a maximal voluntary carrying capacity test (MVCC) was performed to determinate the training intensity and the rats underwent or RT (80% MCCT, 4 days/week, 70 days) or remained sedentary. The MVCC was performed in the beginning, after 4 weeks, before and after the DEX treatment. Through the last ten days, the animals received DEX (0.5 mg/kg/day, i.p.) or saline solution. After 24 hours of the last training session, the animals were euthanized and the flexor hallucis longus (FHL), tibialis anterior (TA) and soleus (SOL) muscles were collected and weighted for further analysis of mTOR, p70S6K, FOXO3a, Atrogin-1 and MuRF-1 protein levels. The results were presented as mean ± SEM, α<0.05. DEX treatment evoked adrenal gland atrophy (-47%), body weight loss (-21%) and food intake reduction (-28%). The RT increased MVCC of trained animals (+215%). Also, DEX treatment reduced FHL and TA muscles mass (-19.6% e -17.7%, respectively), which was associated with the MuRF-1 protein level increase (+37% e +45,5%, respectively). We did not observe any alterations in mTOR, p70S6K, FOXO3a and Atrogin-1 protein levels after DEX treatment. RT was be able to attenuate FHL muscle atrophy due to blockade of MuRF-1 increase (-3.5%). In addition, it did increase mTOR (+63% for TC e TD) e p70S6K (+46% and +49% for TC e TD, respectively) protein levels in FHL muscle. FOXO3a and Atrogin-1 protein levels were not altered by RT. SOL muscle was not affected by neither treatment nor training. Therefore, these results allow us to suggest that DEX-induced muscle atrophy observed in the FHL and TA muscles can be associated with increases in MuRF-1 protein level. RT-induced attenuation of FHL muscle atrophy involved increases in mTOR and p70S6K protein levels associated with maintenance of MuRF-1 protein levels. / O uso de glicocorticoides como tratamento de quadros inflamatórios e alérgicos tem sido uma constante na atualidade, embora, cronicamente provoque vários efeitos colaterais como resistência periférica à insulina, hiperglicemia e hiperinsulinemia, hipertensão, dislipidemia, perda de peso corporal e atrofia muscular. Por outro lado o treinamento resistido (TR) tem sido recomendado como tratamento não farmacológico em alguns estados patológicos, embora pouco se conheça sobre seus efeitos sobre a atrofia muscular induzida pelo tratamento crônico com dexametasona (DEX). O objetivo principal deste trabalho foi verificar o efeito preventivo do TR a 80% do carregamento máximo sobre a atrofia muscular induzida pela DEX, bem como os mecanismos responsáveis por esta resposta. Foram utilizados 43 ratos Wistar (200-250g) distribuídos em 4 grupos: sedentário controle (SC), sedentário tratado com DEX (SD), treinado controle (TC) e treinado tratado com DEX (TD). Após um período de adaptação na escada, foi realizado um teste de carregamento máximo (TCM) para determinação da intensidade do treino. Em seguida, os ratos foram submetidos ao treinamento resistido (80% da capacidade máxima, 4 dias/semana, 70 dias) ou mantidos sedentários. Os TCM foram realizados no início do protocolo experimental, após 4 semanas, antes e após o tratamento com DEX. Nos últimos 10 dias, os animais receberam DEX (0,5 mg/kg por dia, i.p.) ou solução salina. Após 24 horas da última sessão de exercício, os animais foram eutanasiados e os músculos flexor longo do hálux (FHL), tibial anterior (TA) e sóleo (SOL) foram coletados, pesados e seus valores normalizados pelo tamanho da tíbia. Analisamos a produção das proteínas mTOR, p70S6K, FOXO3a, Atrogina-1 e MuRF-1. Os resultados são apresentados como média ± EPM, α<0,05. A DEX provocou redução do peso da glândula adrenal (-47%), peso corporal (-21%) e ingestão alimentar (- 28%). O TR aumentou a capacidade física dos animais treinados (+215%). O tratamento com DEX reduziu a massa muscular do FHL e TA (-19,6% e -17,7%, respectivamente), que foi associada ao aumento da proteína MuRF-1 (+37% e +45,5%, respectivamente), não foram observadas alterações nas proteínas mTOR, p70S6K, FOXO3a e Atrogina-1 após o tratamento com DEX. O TR foi capaz de atenuar a atrofia no músculo FHL, pois conseguiu bloquear o aumento da proteína MuRF-1 (-3,5%), além de aumentar os níveis de mTOR (+63% para TC e TD) e p70S6K (+46% e +49% para TC e TD, respectivamente), embora não tenha alterado os valores de FOXO3a e Atrogina-1. O músculo SOL não foi alterado nem pelo tratamento nem pelo treinamento. Portanto, os resultados obtidos até o presente momento permite-nos sugerir que a atrofia observada nos músculos TA e FHL causadas por 10 dias de tratamento com DEX pode estar associada ao aumento da proteína MuRF-1. Por sua vez, o TR foi capaz de prevenir a atrofia no músculo FHL em decorrência do aumento de mTOR e p70S6K somados a manutenção dos valores de MuRF-1.
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Efeitos do treinamento resistido na morfologia, propriedades e marcadores de remodelamento de matriz extracelular óssea em modelo de ratas ovariectomizadasPisani, Graziéle Fernanda Deriggi 09 December 2016 (has links)
Submitted by Aelson Maciera (aelsoncm@terra.com.br) on 2017-06-19T19:07:25Z
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Previous issue date: 2016-12-09 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Absence of estrogen on menopause leads to detrimental consequences, including osteoporosis, which is characterized by unbalanced bone extracellular matrix (ECM) remodeling. Bone resistance to fracture is related to bone mass, structure and architecture including bone ECM changes. Resistance training (RT) has shown beneficial effects on prevention and treatment of osteoporosis, however, there are few studies regarding RT role in bone remodeling in different scales, such as bone composition and structure until matrix metalloproteinases (MMPs) in ovariectomy (OVX) model. Aims: To evaluate RT effects on bone properties, morphology and bone ECM remodeling markers in an OVX rat model. Methods: Thirty six female Sprague Dawley rats were divided into four groups: sham sedentary, OVX sedentary, sham RT and OVX RT. Rats performed RT for 10 weeks in which they climbed a ladder with progressive loads attached to the tails. Tibias were stored for biometrical, biomechanical, biophysical and biochemical analysis. Femurs were stored to morphological, gene expression and gelatin zymography analysis. Results: OVX decreased bone mineral density, bone mineral content, stiffness, maximal load, calcium content, trabecular number and connectivity and MMP-13 gene expression. Furthermore, OVX increased RUNX-2 and OPG gene expression and MMP-2 activity. RT was efficient in prevent or reverse almost all of alterations. Conclusion: Estrogen absence osteoporosis affects bone mass and other factors involved in bone ECM remodeling and RT showed be efficient in prevent or reverse these harmful effects. / A queda nos níveis de estrogênio durante a menopausa pode acarretar em prejuízos, incluindo a osteoporose, caracterizada por um desbalanço no remodelamento da matriz extracelular (MEC) óssea. A resistência óssea à fratura está relacionada não somente com a massa, estrutura e arquitetura ósseas, mas tambem com alterações na MEC óssea. O treinamento resistido (TR) tem mostrado benefícios na prevenção e tratamento da osteoporose, entretanto poucos trabalhos são dedicados a relacionar o papel do TR no remodelamento ósseo em diversas escalas como composição material óssea, estrutura e o papel das metaloproteinases de matriz (MMPs) em modelo de ovariectomia (OVX). Objetivos: Avaliar os efeitos do TR na morfologia e propriedades ósseas e em marcadores de remodelamento da MEC óssea em modelo de ratas OVX. Métodos: Trinta e seis ratas da linhagem Sprague Dawley foram divididas em quarto grupos: sham sedentário, OVX sedentário, sham TR e OVX TR. As ratas foram submetidas a 10 semanas de TR com subida em escada com cargas progressivamente maiores atadas à cauda. As tíbias foram armazenadas para análises de biometria, biomecânica, biofísica e bioquímica. Os fêmures foram armazenados para análises de morfologia, expressão gênica e zimografia em gelatina. Resultados: A OVX promoveu um decréscimo dos seguintes parâmetros: densidade mineral óssea, conteúdo mineral ósseo, rigidez, carga máxima, conteúdo de cálcio, número e conectividade trabecular e expressão de MMP-13 e aumento da porcentagem de água, separação trabecular, expressão gênica de RUNX-2 e OPG e atividade de MMP-2. O TR se mostrou eficaz em prevenir ou reverter praticamente todas as alterações. Conclusão: A osteoporose advinda da queda dos hormônios ovarianos afeta não somente a massa óssea, mas também fatores envolvidos no remodelamento da MEC óssea e o TR se mostrou eficaz em prevenir ou reverter tais efeitos.
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Efeitos agudos de diferentes protocolos de treinamento resistido na modulação autonômica cardíaca de mulheres hipertensas / Acute effects of resistance training protocols on the cardiac autonomic modulation in hypertensive womenVale, Arthur Ferreira do 13 March 2018 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-04-26T10:50:33Z
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Previous issue date: 2018-03-13 / Introduction: Arterial hypertension (AH) is the main risk factors for cardiovascular diseases. The
practice of high intensity resistance training (RT) may be an alternative for the control of AH.
However, it is necessary to define which RT protocol is most appropriate for patients with
hypertension: to use protocols with higher loads and fewer repetitions or with lower loads and
greater number of repetitions. Individuals with AH have an imbalance in the autonomic nervous
system (ANS) and it is possible that TR may accentuate such changes. Among the techniques used
to evaluate the ANS, heart rate variability (HRV) appears as a simple and non-invasive measure of
cardiovascular risk assessment. Aims: To analyze and compare the effects of different high
intensity resistance training protocols on hemodynamic parameters and cardiac autonomic
modulation of hypertensive women. Methods: Crossover randomized clinical trial of 15 middleaged
women (45-69 years) and controlled hypertensives who underwent two different resistance
training protocols (6 maximal repetitions and 15 maximal repetitions). HRV was collected through
intervals between consecutive heart beats (R-R interval) in the supine position before each
protocol, immediately after, 1 hour after and 24 hours after each protocol. The repeated-measures
ANOVA was used to evaluate changes in heart rate variability in the different times and protocols
used, the value of p≤0.05 was considered significant. Results: The indices that compose HRV (low
frequency, high frequency and ratio) were not significant between the control session and the
session of 6 maximal repetitions (p≥0.05), however, the low frequency values were higher and
lower frequency for the session of 15 maximal repetitions when compared to the control session
(p≤0.05). Conclusion: In the comparison between the two protocols the one with the highest
volume promoted greater cardiovascular stress while the one with the lowest volume did not show
significant differences when compared to the control session. / Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um dos principais fatores de risco para as
doenças cardiovasculares. A prática do treinamento resistido (TR) de alta intensidade pode ser uma
alternativa para o controle da HAS. No entanto é necessário definir qual protocolo de TR é mais
adequado para pacientes com HAS: utilizar protocolos com maiores cargas e menos repetições ou
com menores cargas e maior número de repetições. Indivíduos que apresentam HAS possuem um
desequilíbrio no sistema nervoso autônomo (SNA) e é possível que o TR possa acentuar tais
alterações. Entre as técnicas utilizadas para avaliação do SNA, a variabilidade da frequência
cardíaca (VFC) surge como uma medida simples e não invasiva de avaliação de risco
cardiovascular. Objetivo: Analisar e comparar os efeitos agudos de diferentes protocolos de
treinamento resistido em parâmetros hemodinâmicos e na modulação autonômica cardíaca de
mulheres hipertensas. Metodologia: Ensaio clínico randomizado do tipo cruzado realizado com 15
mulheres de meia idade no período pós-menopausa (45 a 69 anos) e hipertensas controladas que
foram submetidas a dois diferentes protocolos de treinamento resistido (6 repetições máximas e 15
repetições máximas). A VFC foi coletada através dos intervalos entre os batimentos cardíacos
consecutivos (intervalo R-R) na posição supina antes de cada protocolo, imediatamente após, 1
hora após e 24 horas após cada protocolo. A ANOVA de medidas repetidas foi utilizada para
avaliar as alterações da variabilidade da frequência cardíaca nos diferentes tempos e protocolos
utilizados, o valor de p≤ 0,05 foi considerado significante. Resultados: A diferença entre os índices
que compõem a VFC (baixa frequência, alta frequência e razão) não foram significativas entre a
sessão controle e a sessão de 6 repetições máximas (p≥0,05), no entanto os valores da baixa
frequência foram superiores e da alta frequência inferiores para a sessão de 15 repetições máximas
quando compararadas a sessão controle (p≤0,05). Conclusão: Na comparação entre os dois
protocolos o de maior volume promoveu maior estresse cardiovascular enquanto o de menor
volume não mostrou diferenças significativas quando comparado à sessão controle.
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Efeitos do treinamento de força no músculo esquelético em ratos com caquexia induzida pelo câncer / Effects of strength training on skeletal muscle in rats with cachexia-induced cancerWillian das Neves Silva 23 February 2016 (has links)
A ausência de terapias eficazes para a caquexia permanece como um problema central para o tratamento do câncer no mundo. Em contrapartida, o treinamento de força (i.e. também conhecido como treinamento resistido) tem sido amplamente utilizado como uma estratégia não farmacológica anticatabólica, prevenindo a perda da massa e da função da musculatura esquelética. Entretanto, o papel terapêutico do treinamento de força na caquexia do câncer permanece apenas especulativo. Portanto, nesse estudo avaliamos se o treinamento de força poderia atenuar a perda da massa e da função da musculatura esquelética em um severo modelo de caquexia do câncer em ratos. Para isso, ratos machos da linhagem Wistar foram randomizados em quatro grupos experimentais: 1) ratos sedentários injetados com solução salina na medula óssea (Controle); 2) ratos injetados com solução salina na medula óssea e submetidos ao treinamento de força (Controle + T); 3) ratos sedentários injetados com células do tumor Walker 256 na medula óssea (Tumor); e 4) ratos injetados com células do tumor Walker 256 na medula óssea e submetidos ao treinamento de força (Tumor + T). Foram avaliados a massa e a área de secção transversa da musculatura esquelética, marcadores de disfunção metabólica e do turnover proteico, a função da musculatura esquelética in vivo e ex vivo, o consumo alimentar, o crescimento tumoral e a sobrevida dos grupos experimentais com tumor. O grupo Tumor apresentou atrofia muscular após quinze dias da injeção das células tumorais como pode ser observado pela redução na massa dos músculos Plantaris (- 20,5%) e EDL (-20%). A atrofia no músculo EDL foi confirmada por análises histológicas, demonstrando uma redução de 43,8% na área de secção transversa. Embora o treinamento de força tenha aumentado o conteúdo proteico da lactato desidrogenase e revertido totalmente o conteúdo da forma fosforilada de 4EBP-1 (i.e. repressor da transcrição de mRNA), ele não atuou na morfologia da musculatura esquelética nos animais com tumor. Além disso, o treinamento de força não atenuou a perda de função da musculatura esquelética, a anorexia, o crescimento tumoral ou a taxa de mortalidade. Contudo, a força muscular, avaliada pelo teste de 1RM, apresentou uma correlação negativa com a sobrevida dos animais (p = 0,02), sugerindo que a perda de força prediz a mortalidade nesse modelo experimental de caquexia do câncer. Em suma, a injeção de células do tumor Walker 256 na medula óssea induz caquexia do câncer em ratos. O treinamento de força não foi eficaz em atenuar a perda de massa e função da musculatura esquelética nesse modelo. Entretanto, a força muscular prediz a sobrevida dos animais, sugerindo que novos estudos são necessários para elucidar o possível efeito terapêutico do treinamento de força para atenuar a caquexia do câncer e a progressão tumoral / The lack of therapies for cachexia is a key problem in cancer treatment. In contrast, resistance exercise training (RET) has been adopted as nonpharmacological anti-catabolic strategy, preventing muscle wasting and muscle dysfunction. However, the role of RET to counteract cancer cachexia is still speculative. Presently, we test whether RET would counteract skeletal muscle wasting in a severe cancer cachexia rat model. Methods: Male Wistar rats were randomly assigned into four experimental groups; 1) untrained control rats injected with saline solution in the bone marrow (control), 2) rats injected with saline solution in the bone marrow and submitted to RET (control + RET), 3) untrained rats injected with Walker 256 tumor cells in the bone marrow (tumor) and 4) rats injected with Walker 256 tumor cells in the bone marrow and submitted to RET (tumor + RET). Skeletal muscle mass and fiber cross sectional area, markers of metabolic and protein turnover impairment, in vivo and ex vivo skeletal muscle function, food intake, tumor growth and mortality rate were assessed. Results: Tumor group displayed skeletal muscle atrophy fifteen days post tumor cells injection as assessed by Plantaris (-20.5%) and EDL (-20.0%) muscle mass. EDL atrophy was confirmed by histological analysis, showing 43.8% decline in the fiber cross sectional area. Even though RET increased the lactate dehydrogenase protein content and fully restored phosphorylated form of 4EBP-1 (i.e. a repressor of mRNA translation) to the control levels in skeletal muscle, it failed to rescue muscle morphology in tumorbearing rats. Indeed, RET has not mitigated loss of muscle function, anorexia, tumor growth or mortality rate. However, loss of strength capacity (assessed by 1-RM test performance) demonstrated a negative correlation with rats´ survival (p = 0.02), suggesting that loss of strength capacity predicts cancer mortality. Conclusions: Bone marrow injection of Walker 256 tumor cells in rats induces cancer cachexia. RET is ineffective to mitigate cancer-induced skeletal muscle wasting in this rat model. However, strength capacity predicts cancer survival, suggesting that new studies are needed to elucidate the putative therapeutic role of different exercise training regimens in counteracting cancer cachexia and tumor progression
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Efeitos do treinamento físico resistido na reatividade e morfologia vascular de ratos hipertensos induzidos por L-NAME / Effects of resistance training on changes in vascular reactivity and morphology of L-NAME induced hypertensive ratsAraujo, Ayslan Jorge Santos de 14 June 2012 (has links)
Arterial hypertension (AH) is a multifactorial chronic syndrome, caused by either congenital or acquired factors such as physical inactivity. To evaluate the effects of Resistance Training
(RT) in arterial blood pressure, and in vascular reactivity and morphology of hypertensive rats induced by L-NAME. Male Wistar rats (200 250 g) were allocated into one of the following groups: Sedentary Normotensive (SN), Sendentary
Hypertensive (SH) and Trained Hypertensive (TH) groups. To induce hypertension, L-NAME (40 mg/Kg) was given in the drinking water during 4 weeks. Mean arterial
pressure (MAP) was evaluated before and after the RT. RT was performed with 50% of 1RM, 3 sets of 10 repetitions, 3 times for week, over 4 weeks. Superior mesenteric artery rings were obtained in order to establish concentration-response curves to
sodium nitroprusside (SNP; 10-8 10-4 M) and phenylephrine (PHE; 10-8 10-3 M) as well for histological and stereological analysis. No changes in weight gain were observed at the end of experimental period. Resistance training inhibited the increase in mean, systolic and diastolic arterial pressures. Significative differences were not observed in Rmax (maximal response) and pD2 (potency) for SNP and PHE between SH and TH groups. Arteries demonstrated normal intima, media and adventitia layers
in all groups. Stereological analysis demonstrated no significant difference in luminal, tunica media, and total areas of arteries in SH and TH groups when compared to SN. Wall to-lumen ratio of SH arteries was significant different compared to SN (p<0.05),
however, not different to TH. Thus, it can be concluded that the RT, under the conditions in this study, was able to control blood pressure. This appears to involve a vasoconstrictor regulation mechanism and maintenance of luminal diameter in LNAME induced hypertensive rats. / A hipertensão arterial (HA) é uma síndrome multifatorial, crônica, causada tanto por fatores congênitos ou adquiridos, como a inatividade física. Avaliar os efeitos do treinamento físico resistido (TR) sobre pressão arterial, reatividade vascular e morfologia da artéria mesentérica superior de ratos hipertensos. Ratos Wistar machos (200-250 g) foram divididos em 3 grupos: normotenso sedentário (NS), hipertenso sedentário (HS) e hipertenso treinado (HT). HA foi induzida pela
administração de L-NAME (40 mg/kg) na água de beber por 4 semanas. Após o TR, a pressão arterial, reatividade vascular para nitroprussiato de sódio e fenilefrina (FEN) foram avaliados. Além disso, foram realizadas análises histológica e estereológica dos segmentos arteriais. O TR inibiu o aumento da PAM, PAS e PAD. Foi observada uma redução significativa (p<0,01) na potência da FEN do grupo HT quando comparado com o HS (5,34±0,12 vs 6,01±0,11). A análise histológica dos segmentos
arteriais evidenciou aspecto normal para as túnicas íntima, média e adventícia em todos os grupos. Não houve diferença significativa nas áreas do lúmen, da túnica média e total das artérias dos grupos HS e HT em relação ao NS. A razão parede/lúmen arterial do grupo HT não apresentou diferença
significativa em relação ao HS (p <0,05), mas esta foi diferente do NS. Desta forma, pode-se concluir que o TR foi capaz de controlar a pressão arterial. Este controle parece envolver a regulação de mecanismo vasoconstritor e a manutenção do diâmetro luminal de ratos hipertensos.
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Efeito da restrição calórica e do treinamento resistido em marcadores de resistência à insulina de ratas ovariectomizadas / Effect of calorie restriction and strength training on markers of insulin resistance in ovariectomized rats.Daiana Vianna 29 October 2015 (has links)
Neste estudo, avaliamos o efeito da restrição calórica e do treinamento resistido na massa corporal e na sensibilidade à insulina de ratas ovariectomizadas. 80 ratas fêmeas da linhagem Holtzman foram distribuídas em 8 grupos (n=10 cada): ovariectomizado (OVX), ovariectomizado com restrição calórica (OVX RC), ovariectomizado com treinamento resistido (OVX TR), ovariectomizado com restrição calórica e treinamento resistido (OVX TR+RC), Sham operado (SHAM), Sham com restrição calórica (SHAM RC), sham com treinamento resistido (SHAM TR), sham com restrição calórica e treinamento resistido (SHAM TR+RC). Após 13 semanas de intervenção, foram analisados: massa corporal, gordura corporal; concentrações sanguíneas de glicose, insulina e adiponectina; conteúdo de AKT total e fosforilada, pi3k e Glut 4 (nos tecidos adiposos subcutâneo e retroperitoneal). As ratas ovariectomizadas (OVX, OVX RC, OVX TR e OVX TR+RC) apresentaram maior massa corporal e gordura corporal quando comparadas ao grupo SHAM. As concentrações de glicose e insulina foram semelhantes em todos os grupos experimentais, porém a concentração de adiponectina foi menor nos grupos ovariectomizados (OVX, OVX RC, OVX TR e OVX TR+RC), quando comparados ao grupo SHAM. A RC e o TR aumentaram a concentração de adiponectina quando comparado ao grupo OVX. Não houve diferença entre os grupos em relação à via de sinalização da insulina nos tecidos adiposos subcutâneo e retroperitoneal. Concluímos que a ovariectomia causa aumento de massa e gordura corporal, levando à menor concentração de adiponectina, e que a RC e o TR alteram estas modificações. / In this study, we evaluated the effect of calorie restriction and strength training on the body weight and insulin sensitivity of ovariectomized rats. Eighty female Holtzman rats were divided into eight groups (n=10 per group): ovariectomized (OVX), ovariectomized plus calorie restriction (OVX-CR), ovariectomized plus strength training (OVX-ST), ovariectomized plus strength training and calorie restriction (OVX-ST+CR), sham operated (SHAM), sham plus calorie restriction (SHAM-CR), sham plus strength training (SHAM-ST), and sham plus strength training and calorie restriction (SHAM-ST+CR). The following variables were analyzed after 13 weeks of intervention: body weight; body fat; blood concentrations of glucose, insulin and adiponectin; total and phosphorylated AKT content; pi3k and Glut 4 (in subcutaneous and retroperitoneal adipose tissues). Ovariectomized rats (OVX, OVX-CR, OVX-ST, and OVX-ST+CR) had a higher body weight and body fat than SHAM animals. Glucose and insulin concentrations were similar in all experimental groups, but adiponectin concentration was lower in the ovariectomized groups (OVX, OVX-CR, OVX-ST, and OVX-ST+CR) when compared to the SHAM group. Calorie restriction and ST increased the concentration of adiponectin when compared to the OVX group. There was no difference between groups in terms of insulin signaling in subcutaneous or retroperitoneal adipose tissue. We conclude that ovariectomy increases body weight and body fat, reducing adiponectin concentration, and that CR and ST alter these modifications.
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"Participação do sistema renina angiotensina na hipertrofia cardíaca induzida pelo treinamento resistido" / ROLE OF THE RENIN-ANGIOTENSIN SYSTEM IN RESISTANCE EXERCISE-INDUCED CARDIAC HYPERTROPHYValerio Garrone Barauna 07 March 2006 (has links)
Para avaliar a participação do Sistema Renina Angiotensina (SRA) sobre a Hipertrofia Cardíaca de ratos submetidos ao treinamento resistido foram usados 64 Ratos Wistar divididos em: Controle (CO), Treinado (TR), Controle ou Treinado tratados com Losartan (LOS; 20mg/Kg/d) e Controle ou Treinado tratados com NaCl (SAL; 1% água). Os grupos treinados realizaram quatro séries de 12 repetições, 5x/sem/8sem, com 65-75% de 1 Repetição Máxima (1RM). Hipertrofia cardíaca (HC), obtida pelo peso úmido do VE corrigida pelo Peso Corporal (PC) e pelo Ecocardiograma, foi observada no grupo TR com nenhum prejuízo da função ventricular. Tanto a atividade da ECA, sistêmica e local no coração, quanto a atividade da renina não foram alteradas pelo treinamento. Pelo Western blotting, não foi observada alteração na expressão protéica do peptídeo angiotensina II e do receptor de angiotensina II AT2 com o treinamento, mas observou-se aumento de 31,4% na expressão dos receptores de angiotensina II AT1 no grupo TR. A administração do antagonista do receptor AT1 (Losartan) preveniu a HC em resposta ao treinamento. O mesmo não foi observado com a administração do NaCl para inibir a atividade da Renina. Esses resultados sugerem que o receptor AT1 participa da HC induzida pelo treinamento resistido sem a necessidade de aumento na concentração da angiotensina II cardíaca. Um possível mecanismo seria a ativação direta dos receptores AT1 pelo estiramento mecânico dos cardiomiócitos. / Besides the well-known effects of Ang II in stimulating pathological pressure-overload cardiac hypertrophy, little information is available regarding the role of Renin-Angiotensin-System (RAS) in the exercise training-induced cardiac hypertrophy. 64 male Wistar rats were divided into 6 groups: Sedentary, Trained, Sedentary or Trained + Losartan (20mg/Kg/d, n=7) and Sedentary or Trained + Salt (NaCl 1%). The exercise protocol was: 4 x 12 bouts, 5x/week during eight weeks, with 65-75% of 1 Repetition Maximum (1RM). Using LV weight/body weight ratio and echocardiography (ECHO) we have observed cardiac hypertrophy in the Trained group without any impairment in ventricular function. Concerning RAS, neither ACE, analyzed by fluorometric assay (systemic and local in the heart), nor Renin, by RIA, activities were altered after resistance training. In addition, using Western blotting analysis, no change was observed in cardiac Ang II and AT2 receptor levels while the AT1 receptor expression was upregulated in Trained groups by 31,4%. Administration of the AT1 receptor antagonist (losartan) prevented left ventricle hypertrophy in response to the resistance training. The administration of salt, to inhibit the renin activity, did not prevent the cardiac hypertrophy. These results suggest that the AT1 receptor participates in resistance-training-induced cardiac hypertrophy without an increase in Ang II concentration in the heart. A possible mechanism is the direct activation of the AT1 receptor by mechanical stretching of cardiomyocytes.
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Efeito da suplementação com L-glutamina e L-alanina, livres ou como dipeptídeo, sobre a lesão, inflamação e citoproteção em modelos de estresse in vivo e in vitro / Effects of supplementation with L-glutamine and L-alanine, in their free form or as dipeptide, on muscle damage, inflammation and cytoprotection of in vivo and in vitro stress modelsRaizel, Raquel 10 October 2017 (has links)
Subprojeto 1: Determinação do efeito anti-inflamatório e citoprotetor da suplementação com L-glutamina e L-alanina, ou com L-alanil-L-glutamina (DIP) em ratos submetidos a treinamento resistido. Exercícios intensos reduzem a disponibilidade de glutamina, comprometendo a função imune e a recuperação de atletas. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da suplementação oral crônica com L-glutamina e L-alanina, nas formas livres ou como dipeptídeo (DIP), sobre parâmetros de lesão, inflamação e citoproteção em ratos Wistar adultos submetidos a treinamento resistido (TR). Neste estudo, o TR reduziu a concentração de glutamina no plasma e no músculo EDL. No entanto, este efeito foi atenuado pelos suplementos contendo L-glutamina, os quais aumentaram os conteúdos da proteína de resposta ao estresse (HSP70) em células do sistema imune (PBMC) e no EDL, concomitantemente à redução da ativação do NF-kB e a da concentração de citocinas no EDL. O efeito protetor das suplementações também foi evidenciado pela atenuação de marcadores de lesão (CK e LDH) e inflamação (TNF-α e IL-1β), bem como pelo aumento nas concentrações de marcadores anti-inflamatórios (IL-6, IL-10 e MCP-1) no plasma. Nossos resultados sugerem que a suplementação oral crônica com L-glutamina (administrada com L-alanina livre ou como DIP) promoveu efeitos citoprotetores mediados pela HSP70 em resposta à lesão e inflamação induzidas pelo TR. Subprojeto 2: Efeitos da L-alanil-L-glutamina sobre as vias de sinalização da insulina e da mTOR/S6K, e citoproteção em células musculoesqueléticas C2C12. O dipeptídeo L-alanil-L-glutamina é conhecido por modular o metabolismo e a viabilidade celular. Contudo, os efeitos sobre os componentes clássicos das vias de sinalização da insulina e da mTOR/S6K, bem como o efeito citoprotetor em células musculares, são pouco esclarecidos. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito do DIP sobre as vias de sinalização da insulina e da mTOR/S6K em miotubos C2C12, em condições normais ou resistentes à insulina. A exposição crônica à insulina (24h) promoveu resistência à insulina, reduzindo os conteúdos totais do receptor beta (IR-β) e do substrato do receptor de insulina (IRS-1), e diminuindo a fosforilação de IRS-1, AKT e P44/42 MAPK. Adicionalmente, houve redução na expressão do transportador de glicose (GLUT4) e HSP70, redução da viabilidade celular e menor fosforilação de p70S6k e S6, proteínas relacionadas à síntese proteica. Em contraste, a suplementação com DIP aumentou os conteúdos totais de IR-β e IRS-1 e a fosforilação de IRS-1 e AKT. A glicólise anaeróbia e a capacidade glicolítica, além da fosforilação de p70S6k e S6, foram aumentadas pelo DIP em condições normais e na resistência à insulina. Nestas condições experimentais, nossos resultados sugerem que a suplementação com DIP melhorou as vias de sinalizações da insulina e da mTOR/S6K, aumentou a captação e metabolização da glicose, independente da estimulação com insulina e, finalmente, promoveu citoproteção resgatando parcialmente as células de um estado resistente à insulina, por meio do aumento de HSP70 e ativação das etapas finais da via mTOR/S6K. / Subproject 1: Determination of the anti-inflammatory and cytoprotective effects of supplementation with L-glutamine and L-alanine, or with L-alanyl-L-glutamine in rats submitted to resistance training. Intense exercise reduces glutamine availability, compromising immune function and recovery of athletes. The objective of the study was to evaluate the effects of chronic oral supplementation with L-glutamine and L-alanine, in their free form or as dipeptide (DIP), on muscle damage, inflammation and cytoprotection in adult Wistar rats submitted to resistance training (RT). In this study, RT reduced glutamine concentration in plasma and EDL muscle. However, this effect was attenuated by supplements containing L-glutamine, which increased the contents of the stress response protein (HSP70) in immune system cells (PBMC) and EDL, concomitantly with the reduction of NF-kB activation and the concentration of cytokines in EDL. The protective effect of supplementation was also evidenced by attenuation of lesion markers (CK and LDH) and inflammation (TNF-α and IL-1β), as well as by the increase in anti-inflammatory plasma markers (IL-6, IL-10 and MCP-1). Our results suggest that chronic oral supplementation with L-glutamine (administered along with free L-alanine or as DIP) promoted HSP70-mediated cytoprotective effects in response to RT-induced injury and inflammation. Subproject 2: Effects of L-alanyl-L-glutamine on the components of insulin and mTOR/ S6K signaling pathways and cytoprotection in C2C12 musculoskeletal cells. The dipeptide L-alanyl-L-glutamine is known to modulate metabolism and cell viability. However, the effects on the classical components of insulin and mTOR/ S6K signaling pathways, as well as the cytoprotective effect on muscle cells, are poorly understood. The aim of this study was to investigate the effect of DIP on insulin and mTOR/ S6K signaling pathways in C2C12 myotubes, under normal or insulin resistant conditions. Chronic insulin exposure (24h) promoted insulin resistance, reducing the total contents of the insulin receptor (IR-β) and the insulin receptor substrate (IRS-1), and decreasing the phosphorylation of IRS-1, AKT and P44/ 42 MAPK. In addition, there was a reduction in the expression of glucose transporter (GLUT4) and HSP70, reduction of cell viability and defective phosphorylation of p70S6k and S6, which are related to protein synthesis. On the other hand, DIP supplementation increased the total contents of IR-β and IRS-1 and the phosphorylation of IRS-1 and AKT. Anaerobic glycolysis and glycolytic capacity, in addition to phosphorylation of p70S6k and S6, were increased by DIP under normal conditions and in insulin resistance. In our experimental conditions, our results suggest that DIP supplementation improved the signaling pathways of insulin and mTOR/ S6K, increased glucose uptake and metabolism, independent of insulin stimulation, and finally promoted cytoprotection by partially rescuing the cells of an insulin resistant state, by increasing HSP70 and activating the final stages of the mTOR/ S6K pathway.
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Treinamento com pesos e cargas progressivas em idosos com diabetes mellitus tipo 2 / Resistance training and progressive loads in elderly with type 2 diabetes mellitusGonela, Jefferson Thiago 08 December 2014 (has links)
Objetivos: Caracterizar os pacientes com diabetes mellitus tipo 2 segundo as variáveis sociodemográficas e clínicas; comparar as variáveis antropométricas e morfológicas, os exames bioquímicos; a capacidade funcional; a qualidade de vida e a frequência alimentar, antes e após o treinamento com pesos. Método: A amostra foi constituída por 23 pacientes que participaram de um Programa de Treinamento com pesos. Foram utilizados formulários para obtenção das variáveis sociodemográficas, clínicas, antropométricas e morfológicas; Testes de força máxima de membros inferiores e superiores; Testes para avaliação funcional; Questionário SF-36 e de Frequência Alimentar. O tempo da intervenção foi de 16 semanas, sendo 12 de treinamento e quatro de avaliações. O treinamento ocorreu em três dias por semana; com intensidade moderada de 60 a 80% de uma repetição máxima (1RM), equivalente de oito a 12RM. O volume foi aumentado em número de exercícios com o progresso das fases do treinamento. Resultados: 18 (78,3%) dos pacientes eram mulheres, idade média de 68,3 anos, casada ou com cônjuge, aposentada, com escolaridade média de 5,3 anos de estudo. As comorbidades mais frequentes foram dislipidemia e a hipertensão arterial. Houve manutenção do peso corporal, Índice de massa corporal e circunferência da cintura. Ocorreu aumento da cintura escapular, da área muscular do braço e da perna e da massa isenta de gordura. Constatou-se redução da circunferência do tórax e do percentual de gordura. O índice HOMA-IR diminuiu de 3,8 para 2,8 nos pacientes sem uso de insulina. Observou-se tendência de redução da glicemia inicial durante as 37 sessões do treinamento. Houve melhora da sensibilidade à insulina após o Programa de Treinamento com pesos, com valores menores no final do treinamento. Não houve alterações significativas nos parâmetros de colesterolemia. Houve melhora significativa na maioria dos testes funcionais. No teste de levantar da cadeira cinco vezes, no pré-treinamento, nove pacientes apresentaram tempo superior a 13,6 seg. No pós-treinamento quatro mantiveram o tempo acima, mas dois reduziram o tempo de 16,1 seg e 19,6 seg para 13,9 seg. No teste de força de carga máxima, verificou-se aumento significativo tanto em membros superiores quanto inferiores, com 20,8% e 23,4%, respectivamente. Após o período de treinamento com pesos verificou-se redução significativa da pressão arterial sistólica, tanto em repouso quanto após o esforço dos testes funcionais. A qualidade de vida, segundo o SF-36, melhorou em todos os oito componentes. Houve melhora significativa nos componentes capacidade funcional, 18%; aspectos físicos, 63%; dor, 37,7%; vitalidade, 27,2%; aspectos sociais, 25,6%; e saúde mental, 22,5%. Para os componentes estado geral de saúde e aspectos emocionais houve melhora de 10,5 e 21%, respectivamente, mas sem significância estatística. A capacidade funcional dos pacientes apresentou correlação moderada com o desempenho nos testes físicos finais, coeficiente de Pearson de 0,50 a 0,72. Conclusões: o Programa de Treinamento com pesos melhorou a força muscular, a capacidade funcional e a qualidade de vida dos pacientes com diabetes mellitus tipo 2 / Objectives: Characterize patients with type 2 diabetes mellitus according to sociodemographic and clinical variables; compare the morphological and anthropometric variables, biochemical tests; physical function; quality of life and food frequency, before and after resistance training. Methods: The sample consisted of 23 patients who participated in a Resistance Training Program. Forms were used to assess the sociodemographic, clinical, anthropometric and morphological variables; Repetition Maximum tests for upper and lower limbs; Physical Function tests; SF-36 Form and Food Frequency. The intervention period was 16 weeks; 12 of them were for training and four for assessments. The training program occurred three days a week with moderate intensity of 60% to 80% of 1-repetition maximum (1-RM), an equivalent of eight to 12-RM. The intensity increased in number of exercises with progressing according to training phases. Results: eighteen (78,3%) patients were women, aged around 68,3 years, married or with spouse, retired, with average education of 5,3 years of studying. The most frequent comorbidities were dyslipidemia and arterial hypertension. There was a body weight maintenance, body mass index, and waist circumference. There was an increase of the shoulder girdle, the arm´s and leg´s muscle areas and the lean mass. It was observed a reduction of chest circumference and body fat percentage. The HOMA-IR index decreased from 3,8 to 2,8 in patients without insulin´s use. It was observed as well a trend of reduction in initial blood glucose levels during the 37 training sessions. There was an improvement in insulin sensitivity after the Resistance Training, with lower scores at the end of training. There weren\'t significant changes in the cholesterolemia´s parameters. There was a significant improvement in most functional tests. In the timed test of five repetitions of rising from a chair and sitting down, in the pre- training, nine patients showed a higher time than 13,6 sec. In the post-training, four kept the time higher, but two reduced the time from 16,1 sec and 19,6 sec to 13,9 sec. In the repetition maximum test, it was verified a significant increase in both upper and lower limbs with 20,8% and 23,4% respectively. After the resistance training period, it was observed a significant reduction in systolic blood pressure both at rest as after exertion and from the physical function tests. The quality of life, according to SF-36, improved in all eight domains. There was a significant improvement in physical function components, 18%; physical aspects, 63%; pain, 37,7%; vitality, 27,2%; social aspects, 25,6%; and mental health, 22,5%. Components for general health and emotional aspects had improved of 10,5 and 21%, respectively, but without statistical significance. The patients\' physical function showed moderate correlation with the performance on the final physical tests, Pearson\'s correlation coefficient from 0,50 to 0,72. Conclusions: The Resistance Training Program improved muscle strength, physical function and quality of life of patients with type 2 diabetes mellitus
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Efeito de um programa de treinamento resistido na composição corporal, força muscular e parâmetros bioquímicos em crianças pré-púberes com obesidadePorto, Marcelo 17 November 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-11-17 / Introduction: Obesity affects a large part of the world population, with impact also in childhood. Research has shown that resistance training (RT) has significant role in the prevention and treatment of obesity and its consequences on health and quality of life. Objective: To evaluate the effect of a program of resistance training on body composition, muscle strength and biochemical parameters of children with obesity. Methods: seven male children, aged between 9 and 10 years (mean 10.2 ± 0.8 years), classified as stage 1 of the Tanner scale, were submited to a RT program during 10 weeks, relative intensity between 45-65% of one maximum repetition (RM) and three times weekly. Evaluations were made of muscle strength (10 RM), body composition (body fat percentage by skinfold thickness and ultrasonic evaluation), lipid profile [(total cholesterol, triglycerides fraction of low-density cholesterol (LDL) cholesterol and fraction high-density lipoprotein (HDL)], blood glucose and oxidative stress indicators (Malondialdehyde - MDA and total anti-oxidant defense - TEAC) in the pre and post training. Foi employed Student's t test for paired data for the analysis of means and standard deviations and nonparametric statistical analysis using Mann-Whitney test for determining the differences between to mean values before and after training. Admitted to the significance level for p-value ≤ 0.05. Results: We observed an average increase of 40.25% ± 25.87% in muscle strength, the highest increase was in the gastrocnemius muscles 95% (pre = 15.11 ± 1.02 kg, post = 29.28 ± 4, 49kg, P = 0.001), and a smallest increase in the triceps (11%) (pre = 26.42 ± 6.27 kg, post = 29.28 ± 7.32 kg, P = 0.05). The body composition assessed by ultrasound, a significant reduction of 11% in triceps skinfold thickness, and 6.15% (P = 0.003) subscapular. Biochemical parameters a significant reduction of 26.6% in the levels triglycerides (pre = 93.42 ± 41.76, post = 68.57 ± 20.41 mg /dL, p = 0.01), 6 7% (pre = 80.71 ± 4.49, post = 75.28 ± 4.42 mg /dL, p = 0.03) in the blood glucose, significant increase of 10.5% in HDL (pre = 50.42 ± 12.34, post = 55.71 ± 10.01 mg /dL, p = 0, 01) and 1.61% in TEAC (pre = 2.48 ± 0.02, post = 2 , 52 ± 0.03 nM/L, p = 0.01). The analysis of Pearson's correlation coefficient showed a positive correlation (r = 0.91, p = 0.003) between total cholesterol and LDLc, and negative correlation between triglycerides and TEAC (r = -0.84, p = 0.01). Conclusions: Were also observed resistance training program is effective in inducing positive changes in body composition, such as reducing fat, increasing muscle strength, positive changes in indicators of glucose and lipid profile and improves the body's protection against radicals free and in prepubertal children with obesity. / Introdução: A obesidade atinge grande parte da população mundial, com impacto também na infância. Pesquisas têm demonstrado que o treinamento resistido apresenta papel significativo na prevenção e tratamento da obesidade e de suas conseqüências sobre a saúde e qualidade de vida. Objetivo: Avaliar o efeito do programa de treinamento resistido sobre a composição corporal, força muscular e parâmetros bioquímicos de crianças com obesidade. Metodologia: Foram estudadas sete crianças do sexo masculino, participantes de um grupo de reeducação alimentar da Secretaria Municipal de Saúde de São José do Rio Preto, com idade entre 9 e 10 anos (média de 10,2 ± 0,8 anos), classificados no estágio 1 da escala de Tanner, submetidas a um programa de TR com duração de 10 semanas, com intensidade relativa entre 45-65% de uma repetição máxima (RM) e freqüência semanal de três vezes. Foram realizadas avaliações da força muscular (Teste de 10 RM), composição corporal (percentual de gordura corporal por avaliação ultrassônica e dobras cutâneas), perfil lipídico [(colesterol total, triglicérides, fração de colesterol de baixa densidade (LDLc) e fração de colesterol de alta densidade (HDLc)], glicemia e indicadores de estresse oxidativo (Malondialdeído - MDA e defesa total anti-oxidante TEAC) nos períodos pré e pós treinamento. Foi empregado teste t de student para dados pareados para análise das médias e desvios padrão, análise não paramétrica, utilizando teste de Mann-Whitney para determinação das diferenças entre os valores médios pré e pós treinamento. Admitiu-se nível de signifcância para valor-P≤0,05. Resultados: Foi observado aumento médio de 40,25% ± 25,87% na força muscular, com destaque para os músculos gastrocnêmios com maior aumento 95% (pré=15,11 ± 1,02kg; pós=29,28 ± 4,49kg, P=0,001), e tríceps menor aumento (11%) (pré=26,42 ± 6,27kg; pós=29,28 ± 7,32kg, P=0,05). Na composição corporal, a avaliação pelo ultra som mostrou redução significante de 11% (P=0,02) na espessura das dobras cutâneas triciptais, e de 6,15% (P=0,003) subescapulares. Nos parâmetros bioquímicos foi observada redução significante de 26,6% nos níveis séricos de triglicérides (pré=93,42 ± 41,76 ; pós=68,57 ± 20,41 mg/dL, p=0,01), 6,7% (pré= 80,71 ± 4,49 ; pós= 75,28 ± 4,42 mg/dL, p=0,03) na glicemia, aumento significante de 10,5% no HDL (pré=50,42 ± 12,34 ; pós=55,71 ± 10,01 mg/dL, p=0,01) e de 1,61% no TEAC (pré=2,48 ± 0,02 ; pós=2,52 ± 0,03 nM/L, p=0,01). A análise do coeficiente de Pearson demonstrou correlação positiva (r=0,91 : p=0,003) entre colesterol total e LDLc e, correlação negativa entre triglicerídeos e TEAC (r=0,84 : p=0,01). Conclusões: Demonstra-se que o programa de treinamento foi efetivo na indução de alterações positivas na composição corporal, aumento da força muscular, alterações positivas nos indicadores do perfil lipídico e glicídico e, melhora na proteção do organismo contra radicais livres em crianças pré-púberes com obesidade.
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