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Efeitos do treinamento físico moderado sobre a morfometria do baço de ratos adultos endotoxêmicos submetidos a desnutrição perinatal

Moita, Luanna 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:58:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2798_1.pdf: 2079363 bytes, checksum: ea2f7ede5c392ac4cc75d94d5850dfe7 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Objetivo: Avaliar o efeito do treinamento físico moderado em alguns aspectos da morfometria do baço de ratos adultos endotoxêmicos submetidos à desnutrição perinatal. Métodos: Ratos machos Wistar divididos em 2 grupos experimentais de acordo com a dieta fornecida às mães: controle (caseína a 17%, n=24) e desnutridos (caseína a 8%, n=24). Aos 60 dias de idade, os grupos foram subdivididos com relação ao treinamento físico moderado: controle (C, n=12), controle + treinamento físico (T, n=12), desnutrido (D, n=12) e desnutrido + treinamento físico (DT, n=12). O protocolo de treinamento foi realizado em esteira ergométrica durante 8 semanas (5 dias/sem, 60 min/dia a 70% do VO2max ). Após 24h da última sessão de treinamento, metade dos animais de cada grupo recebeu injeção i.p. de lipopolissacarídeo, enquanto seus pares receberam injeção de solução salina. Foram registradas as mudanças dos indicadores somáticos, do percentual de leucócitos no sangue, do número e tamanho dos folículos linfóides e do tamanho da zona marginal esplênica. A contagem diferencial de leucócitos circulantes foi realizada através de esfregaço sanguíneo corada com o kit panótico rápido, a contagem e a morfometria dos folículos esplênicos e da zona marginal foram estudadas por microscopia óptica. Resultados: Na contagem diferencial de leucócitos do sangue não houve diferença com relação à desnutrição perinatal e ao treinamento físico moderado. Porém, quanto ao estímulo do lipopolissacarídeo houve neutrofilia e linfocitopenia. Na contagem de folículos linfóides, o grupo D apresentou menor número de folículos linfóides esplênicos quando comparados ao grupo C, porém isso não ocorre nos animais desnutridos treinados. Nos endotoxêmicos, o grupo D apresentou aumento da área dos folículos em menor proporção que o controle (C+LPS= 56,1% e D+LPS = 13,7%). Por outro lado, o grupo desnutrido treinado apresentou aumento da área folicular em maior proporção em relação ao seu controle (T+LPS= 6,9% e DT+LPS= 8,4%). O treinamento induziu um percentual de aumento inferior da área folicular e da área da zona marginal quando comparados aos não treinados (área folicular: C+LPS= 56,1%, T+LPS= 6,9%, D+LPS= 13,7% e DT+LPS= 8,4%; área da zona marginal:C+LPS= 29,12%, T+LPS= 11,76%, D+LPS= 47,48% e DT+LPS= 12,71%). Conclusões: O treinamento físico moderado exerce efeito protetor no baço em resposta ao estímulo com LPS, por reverter a seqüela da programação nutricional sobre o número de folículos linfóides nos animais desnutridos e, por atenuar a intensidade das respostas orgânicas agudas à situação de infecção, induzindo na resposta imune um mecanismo conhecido como tolerância cruzada
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Efeito do treinamento físico moderado sobre a estrutura das artérias carótida comum esquerda e aorta horizontal em ratos desnutridos ou não no período perinatal

MAUX, Danielle Augusta de Sá Xerita 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:01:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4252_1.pdf: 2940162 bytes, checksum: 8866893a1ee0d567c19bc6a568a2c674 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Avaliou-se o efeito do treinamento físico moderado sobre a estrutura das artérias carótida comum esquerda e aorta horizontal em ratos submetidos à má-nutrição protéica no período perinatal. Vinte e quatros ratos machos, wistar, foram divididos em 4 grupos com 6 animais: Grupo Nutrido Sedentário (GNS), Grupo Nutrido Treinado (GNT), Grupo Desnutrido Sedentário (GDS) e Grupo Desnutrido Treinado (GDT). Os grupos recuperados foram alimentados por nutrizes que receberam dieta hipoprotéica e os grupos nutridos normoprotéica. Após desmame, todos os animais receberam dieta padrão. Aos 60 dias, inicio-se o treinamento físico moderado, através da corrida em esteira, durante oito semanas, cinco dias por semana, 60 minutos por dia. A espessura das paredes das artérias foi mensurada a partir da média de quatro pontos e o diâmetro, da média de 2 diâmetros desses pontos, através do programa Scion Image for Windows (Beta 4.0.2). A espessura média (μm) da artéria carótida comum esquerda apresentou redução no grupo GDS (32,51 ± 5,54) em relação ao grupo GNS (40,91± 3,56), diminuição no grupo GDT (33,81 ± 5,95) em relação ao GNT (50,03 ± 9,85), aumento no grupo GNT (50,03 ± 9,85) em relação ao GNS (40,91± 3,56). No diâmetro dessa artéria (μm), a desnutrição não provocou alteração sobre esse vaso, porém o treinamento provocou aumento no diâmetro dos animais GDT (724 ± 44,64) em relação aos GDS (630,73 ± 79,67). Na artéria aorta horizontal, os animais GDS (0,11 ± 0,02) apresentaram uma menor espessura (mm) do que os GNS (0,15 ± 0,01). Não foi observada diferença entre os grupos avaliados com relação ao diâmetro médio dessa artéria. O treinamento implementado nesse estudo recuperou parcialmente as alterações provocadas pela desnutrição nas fases gestacional e neonatal, uma vez que apenas exerceu influência na estrutura da artéria carótida comum esquerda, não alterando, a estrutura da artéria aorta horizontal
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Efeitos do treinamento físico aeróbio moderado sobre o crescimento corporal e desenvolvimento cardíaco de ratos adultos submetidos à desnutrição protéica na gestação e lactação

Nunes de Araújo, Tâmara 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:02:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4300_1.pdf: 915191 bytes, checksum: 4c0e14cad0ce39ee9663812e932e9129 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Objetivos: Foram avaliados os efeitos do treinamento físico aeróbio moderado associado à dieta normoprotéica, após o desmame, no crescimento corporal e no desenvolvimento cardíaco de ratos adultos submetidos à desnutrição na gestação e lactação. Metodologia: Ratos machos wistar foram gerados e amamentados por nutrizes alimentadas com dieta normoprotéica (caseína 17%) e dieta hipoprotéica (caseína 8%), formando os grupos Nutridos (n=18) e Desnutridos (n=17) inicialmente e, após o desmame, foram submetidos à dieta normoprotéica padrão do biotério (Labina®, Purina). Aos 60 dias de vida, os animais foram subdivididos em quatro grupos: Nutrido Sedentário (N-S, n=9), Nutrido Treinado (N-T, n=7), Desnutrido na Gestação e Lactação Sedentário (DGL-S, n=8) e Desnutrido na Gestação e Lactação Treinado (DGL-T, n=9). O treinamento físico moderado foi realizado em esteira elétrica durante 8 semanas, 5 dias/ semana, 60 min./dia e os animais foram submetidos à eutanásia após o término do protocolo. Resultados: Observou-se menor peso corporal (g) nos grupos DGL-S (247,00 : 134,00 335,00) e DGL-T (245,00 : 166,00 324,50) comparados respectivamente, aos grupos N-S (303,75 : 176,00 372,00) e N-T (290,25 : 190,00 372,00) (p<0,05). O ganho de peso (%) corporal mostrou-se maior nos animais do grupo DGL-S (35,40 : -6,20 77,10) comparado ao N-S (24,30 : -7,50 44,30) (p<0,05) e ao DGL-T (20,50 : -2,30 59,00) (p<0,05), sendo semelhantes no grupo DGL-T (20,50 : -2,30 59,00) em relação ao N-T (22,70 : -1,31 70,64) (p>0,05). Quanto ao coração, o peso absoluto (g) mostrou-se menor no grupo DGL-S (1,12 ± 0,12) em relação ao N-S (1,49 ± 0,23) (p=0,001), sendo semelhantes nos animais do grupo DGL-T (1,26 ± 0,15) comparados ao N-T (1,46 ± 0,13) (p=0,107) e ao DGL-S (1,12 ± 0,12) (p=0,370). O peso relativo do coração (g/g x10-4) foi menor no grupo DGL-S (39,05 ± 3,46) em relação ao N-S (44,62 ± 3,61) (p=0,02) e ao DGL-T (45,06 ± 3,83) (p=0,011), não havendo diferenças entre DGL-T (45,06 ± 3,83) e N-T (44,09 ± 3,61) (p=0,952). Não houve diferenças entre os grupos quanto à espessura do septo interventricular (mm) e a área da cavidade do VE (mm2) (p>0,05), porém a espessura da parede do VE (mm) foi menor no grupo DGL-S (1,29 : 1,10 1,52) em relação ao N-S (1,49 : 1,25 - 2,12) (p=0,021), sendo semelhantes nos grupos N-T (1,29 : 1,20 1,49) x DGL-T (1,45 : 0,93 2,03) (p=0,606) e DGL-S (1,29 : 1,10 1,52) x DGL-T (1,45 : 0,93 2,03) (p=0,481). A densidade volumétrica (%) do mionúcleo cardíaco foi menor nos animais do grupo DGL-S (4,36) em relação ao N-S (5,27) (p=0,015), sendo semelhantes entre os grupos DGL-T (4,92) x N-T (5,10) (p=0,904) e DGL-S (4,36) x DGL-T (4,92) (p=0,199). Conclusão: O fornecimento de dieta normoprotéica, após o desmame, não foi suficiente para reverter os prejuízos no crescimento corporal e no desenvolvimento cardíaco de animais submetidos à desnutrição protéica nos períodos críticos do desenvolvimento. Porém quando o treinamento físico aeróbio moderado foi associado à dieta normoprotéica, observou-se um efeito benéfico na redução do ganho de peso e na reversão dos prejuízos no tecido cardíaco desses animais
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Efeito do treinamento físico moderado sobre a morfologia e morfometria do coração re ratos adultos submetidos à desnutrição perinatal

de Araújo Palmeira, América 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:03:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7053_1.pdf: 1434094 bytes, checksum: 2171eb82ddca7b8e7f3163089374f1fe (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Foram analisados os efeitos moduladores do treinamento físico moderado sobre parâmetros morfométricos do ventrículo esquerdo de ratos adultos submetidos à desnutrição protéica perinatal. Ratos machos da linhagem Wistar (n = 27) foram divididos em dois grupos: controle (C, n = 16 caseína 17%) e desnutrido (D, n = 11 caseína 8%), de acordo com a dieta oferecida à mãe durante a gestação e lactação. Após o período de desmame, todos os animais receberam dieta padrão do biotério (Labina®). Aos 60 dias de vida, os dois grupos foram subdivididos de acordo com a realização do treinamento físico: Controle (C: caseína 17%, n=8); Desnutrido (D: caseína 8%, n= 4; Treinado (T: caseína 17%, n= 8) e Desnutrido Treinado (DT: caseína 8%, n= 7). O treinamento físico moderado foi realizado em esteira motorizada (8 semanas, 5 dias/semana, 60 min/dia e VO2 max de 70% ). Após o treinamento os animais foram sacrificados e o coração foi analisado para estudos dos parâmetros morfométricos do ventrículo esquerdo. A histomorfometria do coração e de suas células foi realizada com o programa de análise de imagens Image J 1.44p®. O crescimento corporal foi avaliado ao longo do experimento. Observou-se menor peso corporal ao final da lactação no grupo D (26,09 ± 1,93) em relação ao C (37,70 ± 3,06) (p<0,05). A taxa de crescimento foi menor em D (0,96 ± 0,08) em relação a C (1,55 ± 0,12). O percentual de ganho de peso corporal (%GPC) foi maior no grupo D (284,49 ± 22,54) em relação a C (214,99 ± 8,24) na lactação, bem como no pós-desmame D (630,72 ± 36,16) e C (458,81 ± 28,31) (p<0,05). Esse percentual, no entanto, diminuiu no grupo DT em relação ao D e ao T após o início do treinamento físico moderado (p<0,05). Não houve diferença no peso absoluto (C = 1,39 ± 0,08; D = 1,53±0,30; T = 1,44±0,06; DT= 1,61 ± 0,08) bem como no peso relativo do coração (C = 0,003±0,0001; D = 0,0048±0,0009; T = 0,004164±0,0001; DT = 0,0046±0,0003) quando os grupos foram comparados entre si (p>0,05). A área do ventrículo esquerdo não sofreu alteração nos animais estudados (p>0,05). Em relação à área da cavidade do VE ocorreu diminuição em DT (29,42 ± 2,40) em relação a C (71,58 ± 6,13) e D (83,28 ± 13,74) (p<0,05). A espessura da parede do VE, apresentou um aumento em DT (6955,84 ± 406,02) quando comparados a C (4678,83 ± 465,79) e D (3981,40 ± 246,18). Houve uma diminuição da área dos cardiomiócitos em D (317,78 ± 9,87) quando comparados a C (441,20 ± 29,40) (p<0,05). DT apresentou aumento da área de secção transversa dos cardiomiócitos (438,59 ± 27,41) quando comparados a D (317,78 ± 9,87) (p>0,05). Os resultados demonstram que a desnutrição pode causar alterações na estrutura cardíaca e que o treinamento físico moderado é capaz de influenciar tais alterações principalmente em termos de estrutura celular
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Efeitos do treinamento físico aeróbio ou resistido em ratas ooforectomizadas diabéticas: avaliações morfofuncionais e de estresse oxidativo cardíaco

Quinteiro, Hugo Rodrigo Garcia 17 December 2013 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2015-07-27T14:21:35Z No. of bitstreams: 1 Hugo Rodrigo Garcia Quinteirodocx.pdf: 3485056 bytes, checksum: 9abfade2c4e2e5e0ad91a0c8ff05ceae (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-27T14:21:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Hugo Rodrigo Garcia Quinteirodocx.pdf: 3485056 bytes, checksum: 9abfade2c4e2e5e0ad91a0c8ff05ceae (MD5) Previous issue date: 2013-12-17 / The incidence of cardiovascular diseases and diabetes is significantly increased in women after menopause. Among the diabetes chronic complications stands out the cardiomyopathy, which greatly increases the risk of cardiovascular mortality. On the other hand, aerobic exercise training induced attenuation of cardiometabolic disorders that affect menopausal and/or diabetic women. However, studies comparing the effect of aerobic and resistance exercise training are scarce and controversial. Thus, the objectives of this study were to evaluate the effects of exercise aerobic or resistance exercise training on cardiac morphometric, functional and oxidative stress parameters in rats undergoing ovarian hormones deprivation and diabetes. Female Wistar rats ( 200 - 220g ) were divided into a sedentary euglycemic control group (ES) and 3 ovariectomized (bilateral removal of the ovaries) and diabetic groups (streptozotocin, 50 mg/kg, iv), as follows: sedentary (DOS), underwent aerobic treadmill exercise training (DOTA) and underwent resistance ladder exercise training (DOTR). After 8 weeks of resistance or aerobic training, cardiac function and morphology were evaluated by echocardiography. Cardiac oxidative stress was evaluated by measurement of lipid peroxidation (QL), protein carbonyls, catalase (CAT), glutathione peroxidase (GPx), and superoxide dismutase (SOD) activities and the glutathione redox balance. The diabetic group had lower body weight and higher blood glucose at the end of the protocol. The DOS group showed reduced physical capacity on the treadmill at the end of the protocol (vs. ES), which was not observed in DOTR group. The DOTA group had longer treadmill test compared to the other groups. At the maximum load test in ladder DOTR group showed additional gain as compared to other groups at the end of the protocol. Regarding cardiac morphometry evaluated by echocardiography, mass (LVM) and relative wall thickness (RWT) of the left ventricle (LV) were smaller and the LV cavity in diastole (LVDIA) was higher in the DOS group than in the ES. These changes were reversed in the trained groups. Systolic function, assessed by fractional shortening (FS) and velocity of circumferential shortening (VCF), was reduced in the DOS group when compared to ES, and such dysfunction was reversed only by aerobic training. The isovolumetric relaxation time (IVRT) and deceleration time of E wave (Desac E) were increased in the DOS group, and again, only the aerobic training was able to reverse these diastolic dysfunction. The QL was increased in DOS group and decreased in both trained groups compared to the ES group. Carbonyls and CAT were increased in all diabetic groups compared to the ES group. The GPx was increased in group DOS (vs. ES), further increasing the DOTR group, and even higher in the DOTA group. SOD was increased in the DOS and DOTR groups (vs. ES), further increasing in the DOTA group. The redox balance was lower in the DOS group compared to the ES group, and this change was partially reversed in the trained groups. Correlation analyzes between the diabetic groups showed statistically significant positive correlation between: QL and carbonyls (r=0.63), QL and LVDIA (r=0.55), and redox balance and RWT (r=0.62); as well as statistical significant negative correlation between: VCF and Desac E (r=-0.65), QL and RWT (r=-0.60), redox balance and QL (r=-0.45), and redox ratio and carbonyls (r =-0.58). In conclusion, aerobic or resistance exercise training induced attenuation of cardiac morphometric dysfunctions associated with reduction in oxidative stress in an experimental model of diabetes and menopausa. However, only dynamic aerobic exercise training was able to attenuate the systolic and diastolic dysfunction in this condition. / A incidência de doenças cardiovasculares e de diabetes aumenta significativamente em mulheres após a menopausa. Dentre as complicações crônicas do diabetes destaca-se a cardiomiopatia, a qual aumenta muito o risco de mortalidade cardiovascular. Por outro lado, o treinamento físico aeróbio induz atenuação de disfunções cardiometabólicas que acometem mulheres menopausadas e/ou diabéticas. Entretanto, estudos comparando o efeito do treinamento físico aeróbio e resistido são escassos e controversos. Dessa forma, os objetivos do presente estudo foram avaliar os efeitos do treinamento físico aeróbio ou resistido em parâmetros de morfometria, função e estresse oxidativo cardíacos em ratas submetidas à privação dos hormônios ovarianos e ao diabetes. Ratas Wistar (200-220g) foram dividas em um grupo controle euglicêmico sedentário (ES) e 3 grupos ooforectomizados (retirada bilateral dos ovários) diabéticos (estreptozotocina, 50 mg/kg, iv), sendo: sedentário (DOS), submetido a treinamento físico aeróbio em esteira (DOTA) e submetido a treinamento físico resistido em escada (DOTR). Após 8 semanas de treinamento resistido ou aeróbio, a função e a morfometria cardíaca foram avaliadas pelo ecocardiograma. O estresse oxidativo cardíaco foi avaliado por medidas de lipoperoxidação (QL), dosagem de proteínas carboniladas, atividades das enzimas catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), e superóxido dismutase (SOD), bem como pela razão redox da glutationa. Os grupos diabéticos apresentaram menor peso corporal e maior glicemia no final do protocolo. O grupo DOS mostrou redução da capacidade física na esteira ao final do protocolo (vs. ES), o que não foi observado no grupo DOTR. O grupo DOTA apresentou maior tempo de teste na esteira em relação aos demais grupos estudados. No teste de carga máxima resistido em escada houve aumento adicional no grupo DOTR em relação aos demais grupos no final do protocolo. Nas avaliações de morfometria cardíaca realizada por ecocardiografia, a massa (MVE) e a espessura relativa da parede (ERP) do ventrículo esquerdo (VE) foram menores e a cavidade do VE na diástole (VEDIA) foi maior no grupo DOS em relação ao ES. Tais alterações foram revertidas nos grupos treinados. A função sistólica, avaliada pela fração de encurtamento (Fenc) e velocidade de encurtamento circunferencial (VEC), foi reduzida no grupo DOS quando comparado ao ES, sendo que tal disfunção foi revertida apenas pelo treinamento aeróbio. O tempo de relaxamento isovolumétrico (TRIV) e o tempo de desaceleração da onda E (Desac E) foram aumentadas no grupo DOS, e novamente, apenas o treinamento aeróbio foi capaz de reverter essas disfunções diastólicas. A QL apresentou-se aumentada no grupo DOS e diminuída em ambos os grupos treinados quando comparadas ao grupo ES. A carbonila e a CAT foram aumentadas em todos os grupos diabéticos quando comparadas ao grupo ES. A GPx estava aumentada no grupo DOS (vs. ES), com aumento adicional no grupo DOTR e, ainda maior no grupo DOTA. A SOD estava aumentada no grupo DOS e DOTR (vs. ES), com aumento adicional no grupo DOTA. A razão redox foi menor no grupo DOS quando comparado ao grupo ES, e essa alteração foi parcialmente revertida nos grupos treinados. Foram realizadas adicionalmente análises de correlação entre os grupos diabéticos que evidenciaram correlação positiva estatisticamente significante entre: QL e carbonila (r=0,63), QL e VEDIA (r=0,55), razão redox e ERP (r=0,62); além de correlação negativa estatisticamente significante entre: VEC e Desac E (r=-0,65), QL e ERP (r=-0,60), razão redox e QL (r=-0,45), razão redox e carbonila (r=-0,58). Concluindo, o treinamento físico aeróbio ou resistido induziu atenuação da disfunção morfométrica cardíaca associado à redução de estresse oxidativo em um modelo experimental de diabetes e menopausa. Todavia, somente o treinamento físico aeróbio dinâmico foi capaz de atenuar a disfunção sistólica e diastólica nesta condição.
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Expressão de microRNAs no coração de ratos espontaneamente hipertensos (SHR) submetidos a treinamento físico aeróbio / Expression of microRNAs in the heart of spontaneously hypertensive rats (SHR) submitted to aerobic physical training

Amadeu, Marco Aurélio 22 November 2011 (has links)
A hipertrofia cardíaca é um dos principais mecanismos de adaptação do coração frente a uma sobrecarga de trabalho e pode advir de estímulos patológicos como a hipertensão arterial levando a um prejuízo funcional ou por estímulos fisiológicos como o treinamento físico que por outro lado, promove adaptações benéficas no coração. Na última década uma nova classe de moléculas, os miRNAs, vem sendo estudada como reguladores da expressão gênica em diversos tipos celulares, inclusive os cardiomiócitos. Entretanto, estudos sobre a participação de miRNAs nas adaptações induzidas pelo treinamento físico ainda são escassos. O presente trabalho teve como principal objetivo avaliar o efeito do treinamento físico aeróbio no perfil de expressão de miRNAs no coração de ratos espontaneamente hipertensos (SHR) bem como selecionar miRNAs com padrão alterado no SHR e revertido pelo treinamento físico e analisar seu papel funcional através de aplicativos de bioinformática. Os animais foram divididos em três grupos: ratos espontaneamente hipertensos sedentários (SHR-S), SHR treinados (SHR-T) e um grupo normotenso sedentário (WKY-S). O grupo SHR-T desempenhou um protocolo de treinamento de natação de 60 minutos, 5 vezes por semana durante 10 semanas e com um sobrecarga de 5% do peso corporal na cauda. Foram feitas análises hemodinâmicas (pressão arterial, PA e freqüência cardíaca de repouso, FC), funcionais (capacidade física, consumo de oxigênio, ecocardiograma), bioquímicas a expressão de miRNAs (microarray, Real Time-PCR) e computacionais (predição de alvos e anotação de vias de sinalização). Os principais resultados foram: 1. A PA e FC reduziu no grupo SHR-T em relação aos animais sedentários; 2. A capacidade de tolerância ao esforço, VO2 pico aumentou no grupo SHR-T; 3. Análise ecocardiográfica mostrou que a onda E, Onda A e razão E/A melhoram no grupo SHR-T. 4. Análise de microarray encontrou 6 diferentes padrões no perfil de expressão de miRNAs na comparação dos grupos WKY-S, SHR-S e SHR-T; 5. 6 miRNAs alterados no SHR-S tiveram sua expressão revertida no SHR-T (miR-1, 22, 27a, 27b, 29c e 451); 7. Análise bioinformática mostrou que esse grupo de miRNAs tem como alvo predito diversas vias de sinalização relacionados com o remodelamento cardíaco como MAPK, TGF-beta e Wnt, além de vias relacionadas com estrutura do citoesqueleto e metabolismo energético. Em conclusão, nossos resultados sugerem que os miRNAs: 1, 22, 27a, 27b, 29c e 451 podem estar governando vias de sinalização celular envolvidas no processos de reversão do quadro patológico. Esse fato abre novas perspectivas a respeito da utilização dessas moléculas como forma de terapias / Cardiac hypertrophy is a major mechanism of adaptation of the heart by the increased workload and may result from pathological stimuli such as high blood pressure leading to functional impairment or by physiological stimuli such as physical training, that on other hand promotes beneficial adaptations on the heart. In the last decade a new class of molecules, miRNAs, has been studied as regulators of gene expression in different cell type, including cardiomyocytes. However, few studies have investigated the miRNAs involved in adaptations to physical training. This study aimed to evaluate the effect of aerobic exercise training on expression profiling of miRNAs in the heart of spontaneously hypertensive rats (SHR) as well as select miRNAs with altered pattern in SHR and reversed by physical training and analyze their functional role through bioinformatics applications. The animals were divided into 3 groups: sedentary hypertensive rats (SHR-S), trained SHR (SHR-T) and sedentary Wistar Kyoto rats (WKY-S). The SHR-T group performed a swimming training protocol of 60 minutes, 5 times a week for 10 weeks and with overload of 5% of body weight in the tail. We analyzed hemodynamic (blood pressure, BP and resting heart rate, HR), functional (physical capacity, oxygen consumption and echocardiogram), biochemical (microarray and Real Time-PCR to miRNAs) and computational (prediction of targets and annotation cell signaling pathways) parameters. The main findings were: 1. The BP and HR decreased in SHR-T group compared to the sedentary animals; 2. The exercise tolerance and peak VO2 increased in SHR-T group; 3.Echocardiographic analysis showed that the E wave, A wave and E/A ratio improved in SHR-T group; 4. Microarray analysis found six different miRNAs expression profile in the comparison groups WKY-S, SHR-S and SHR-T; 5. Six miRNAs were altered in SHR-S and were reversed in the SHR-T (miR-1,22, 27a, 27b, 29c and 451); 7. Bioinformatics analysis showed that this miRNA cluster has multiple predicted targets in signaling pathways related to cardiac remodeling as MAPK, Wnt and TGF-beta and others genes associate to cytoskeletal structure and energetic metabolism. In conclusion, our results suggest that miRNAs: 1, 22, 27a, 27b, 29c and 451 can be controlling cell signaling pathways involved in the process of reversing the disease. These results open new perspectives on the use of these molecules as a therapeutic treatment
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Efeitos fisiológicos e biomecânicos do treinamento complementar de corrida em piscina funda no desempenho de corredores de rendimento

Peyré-Tartaruga, Leonardo Alexandre January 2003 (has links)
Embora os benefícios fisiológicos da corrida sejam bastante documentados na literatura, a freqüência de lesões nos segmentos inferiores, devido ao uso excessivo, é bastante grande. A corrida em piscina funda é uma modalidade utilizada por corredores de elite para diminuir riscos de lesão por volume excessivo de treinamento. Não obstante, dados sobre as adaptações fisiológicas e biomecânicas, da corrida em piscina funda em corredores de rendimento são insuficientes. O objetivo geral deste estudo foi avaliar os efeitos da inclusão da corrida em piscina funda dentro do treinamento regular no desempenho de corredores de rendimento. Dezoito corredores foram divididos em grupo experimental 1 (GE1) e experimental 2 (GE2). O GE1 substituiu 30 por cento do volume de treinamento em terra pelo treinamento de corrida em piscina funda e o GE2 treinou apenas em terra. O período de treinamento foi de 8 semanas com 6 sessões semanais nas primeiras quatro semanas e 7 sessões semanais nas últimas quatro semanas No pré e pós-testes verificou-se o consumo máximo de oxigênio (VO2máx), limiar ventilatório (LV), volume expiratório máximo (VEmáx), economia de corrida (Eco), freqüência cardíaca máxima (FCmáx), freqüência de passada (FP), comprimento de passada (CP), comprimento de passada relativo (CPR), tempo de passada (TP), tempo de suporte (TS), tempo de vôo (TV), velocidade linear horizontal do quadril (VH). Foi usada a análise de covariância de dois caminhos (grupo x tempo) com medidas repetidas, e gênero sexual como covariante (p < 0,05). Após as 8 semanas de treinamento as determinantes fisiológicas do rendimento (VO2máx, Eco, LV’s) e a técnica de corrida durante os testes de 500m e Eco não foram diferentes tanto entre o pré-teste e pós-teste, quanto entre os tipos de treinamento. Além disso, não houve influência da variável independente tipo de treinamento sobre a variável independente tempo (pré/pós), ou seja, a modificação do treinamento (substituição de 30 por cento no volume de treinamento em terra) não foi suficiente para modificar o desempenho dos atletas. Deste modo, se conclui que a corrida em piscina funda pode servir como um efetivo complemento de treinamento em até 30 por cento no volume de treinamento em terra durante um período de até 8 semanas para atletas corredores de rendimento.
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Expressão de microRNAs no coração de ratos espontaneamente hipertensos (SHR) submetidos a treinamento físico aeróbio / Expression of microRNAs in the heart of spontaneously hypertensive rats (SHR) submitted to aerobic physical training

Marco Aurélio Amadeu 22 November 2011 (has links)
A hipertrofia cardíaca é um dos principais mecanismos de adaptação do coração frente a uma sobrecarga de trabalho e pode advir de estímulos patológicos como a hipertensão arterial levando a um prejuízo funcional ou por estímulos fisiológicos como o treinamento físico que por outro lado, promove adaptações benéficas no coração. Na última década uma nova classe de moléculas, os miRNAs, vem sendo estudada como reguladores da expressão gênica em diversos tipos celulares, inclusive os cardiomiócitos. Entretanto, estudos sobre a participação de miRNAs nas adaptações induzidas pelo treinamento físico ainda são escassos. O presente trabalho teve como principal objetivo avaliar o efeito do treinamento físico aeróbio no perfil de expressão de miRNAs no coração de ratos espontaneamente hipertensos (SHR) bem como selecionar miRNAs com padrão alterado no SHR e revertido pelo treinamento físico e analisar seu papel funcional através de aplicativos de bioinformática. Os animais foram divididos em três grupos: ratos espontaneamente hipertensos sedentários (SHR-S), SHR treinados (SHR-T) e um grupo normotenso sedentário (WKY-S). O grupo SHR-T desempenhou um protocolo de treinamento de natação de 60 minutos, 5 vezes por semana durante 10 semanas e com um sobrecarga de 5% do peso corporal na cauda. Foram feitas análises hemodinâmicas (pressão arterial, PA e freqüência cardíaca de repouso, FC), funcionais (capacidade física, consumo de oxigênio, ecocardiograma), bioquímicas a expressão de miRNAs (microarray, Real Time-PCR) e computacionais (predição de alvos e anotação de vias de sinalização). Os principais resultados foram: 1. A PA e FC reduziu no grupo SHR-T em relação aos animais sedentários; 2. A capacidade de tolerância ao esforço, VO2 pico aumentou no grupo SHR-T; 3. Análise ecocardiográfica mostrou que a onda E, Onda A e razão E/A melhoram no grupo SHR-T. 4. Análise de microarray encontrou 6 diferentes padrões no perfil de expressão de miRNAs na comparação dos grupos WKY-S, SHR-S e SHR-T; 5. 6 miRNAs alterados no SHR-S tiveram sua expressão revertida no SHR-T (miR-1, 22, 27a, 27b, 29c e 451); 7. Análise bioinformática mostrou que esse grupo de miRNAs tem como alvo predito diversas vias de sinalização relacionados com o remodelamento cardíaco como MAPK, TGF-beta e Wnt, além de vias relacionadas com estrutura do citoesqueleto e metabolismo energético. Em conclusão, nossos resultados sugerem que os miRNAs: 1, 22, 27a, 27b, 29c e 451 podem estar governando vias de sinalização celular envolvidas no processos de reversão do quadro patológico. Esse fato abre novas perspectivas a respeito da utilização dessas moléculas como forma de terapias / Cardiac hypertrophy is a major mechanism of adaptation of the heart by the increased workload and may result from pathological stimuli such as high blood pressure leading to functional impairment or by physiological stimuli such as physical training, that on other hand promotes beneficial adaptations on the heart. In the last decade a new class of molecules, miRNAs, has been studied as regulators of gene expression in different cell type, including cardiomyocytes. However, few studies have investigated the miRNAs involved in adaptations to physical training. This study aimed to evaluate the effect of aerobic exercise training on expression profiling of miRNAs in the heart of spontaneously hypertensive rats (SHR) as well as select miRNAs with altered pattern in SHR and reversed by physical training and analyze their functional role through bioinformatics applications. The animals were divided into 3 groups: sedentary hypertensive rats (SHR-S), trained SHR (SHR-T) and sedentary Wistar Kyoto rats (WKY-S). The SHR-T group performed a swimming training protocol of 60 minutes, 5 times a week for 10 weeks and with overload of 5% of body weight in the tail. We analyzed hemodynamic (blood pressure, BP and resting heart rate, HR), functional (physical capacity, oxygen consumption and echocardiogram), biochemical (microarray and Real Time-PCR to miRNAs) and computational (prediction of targets and annotation cell signaling pathways) parameters. The main findings were: 1. The BP and HR decreased in SHR-T group compared to the sedentary animals; 2. The exercise tolerance and peak VO2 increased in SHR-T group; 3.Echocardiographic analysis showed that the E wave, A wave and E/A ratio improved in SHR-T group; 4. Microarray analysis found six different miRNAs expression profile in the comparison groups WKY-S, SHR-S and SHR-T; 5. Six miRNAs were altered in SHR-S and were reversed in the SHR-T (miR-1,22, 27a, 27b, 29c and 451); 7. Bioinformatics analysis showed that this miRNA cluster has multiple predicted targets in signaling pathways related to cardiac remodeling as MAPK, Wnt and TGF-beta and others genes associate to cytoskeletal structure and energetic metabolism. In conclusion, our results suggest that miRNAs: 1, 22, 27a, 27b, 29c and 451 can be controlling cell signaling pathways involved in the process of reversing the disease. These results open new perspectives on the use of these molecules as a therapeutic treatment
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Efeitos do treinamento físico no controle reflexo da pressão arterial e estresse oxidativo de ratos espontaneamente hipertensos

Bertagnolli, Mariane January 2004 (has links)
A hipertensão é uma doença multifatorial pela interação de vários mecanismos fisiopatológicos, sendo considerada um importante fator de risco para outras doenças cardiovasculares. Uma vez que o exercício tem sido recomendado com uma forma de tratamento antihipertensivo, buscou-se avaliar os efeitos do treinamento físico nos sistemas reguladores da pressão arterial (PA) e no seu controle reflexo, e sua correlação com o estresse oxidativo de ratos espontaneamente hipertensos (SHR). Assim, este estudo foi realizado com ratos machos Wistar-Kyoto (NK) e SHR, com 15 semanas, divididos em dois grupos: SHR sedentário (HS) e SHR treinado (HT). Após o estabelecimento da hipertensão nesses animais, o protocolo de exercício foi realizado por 10 semanas com a intensidade determinada pelo limiar de lactato (20 m/min). Foram avaliadas as respostas bradicárdicas e taquicárdicas do barorreflexo, bem como a sensibilidade do reflexo cardiopulmonar de Bezold-Jarisch. O estresse oxidativo foi medido no sangue, coração e aorta dos animais em estudo. O treinamento físico diminuiu a PAM, PAS e PAD dos animais do grupo HT, quando comparado com o grupo HS, apesar de não ter igualado aos valores dos NK. No entanto, a FC não foi diferente entre os grupos hipertensos. O barorreflexo esteve atenuado no grupo HS comparado com o NK, porém, o exercício mostrou aumentar essa sensibilidade no grupo HT comparado com o HS. O exercício também melhorou a sensibilidade dos receptores cardiopulmonares à serotonina. Pelo bloqueio não foi observada diferença significativa na atividade dos sistemas arginina-vasopressina, renina-angiotensina e simpático. O sistema regulador endotelial, avaliado pela administração de L-NAME, um bloqueador da síntese do óxido nítrico, esteve significativamente aumentado no grupo HT quando comparado com o HS. O estresse oxidativo diminuiu significativamente no grupo HT comparado com o HS. Verificou-se nesse estudo diminuição da lipoperoxidação em eritrócitos, coração e aorta induzida pelo exercício. Além disso, a atividade das enzimas antioxidantes esteve aumentada no grupo HT comparado com o HS. Foi observada forte correlação negativa entre os valores de lipoperoxidação em eritrócitos e aorta e a sensibilidade barorreflexa, bem como entre a lipoperoxidação em eritrócitos e a sensibilidade do reflexo de Bezold-Jarisch. Estes resultados demonstram o efeito benéfico do exercício moderado em SHR, tanto no controle reflexo da PA, como no estresse oxidativo. Conclui-se também, que o estresse oxidativo desempenha importante papel na alteração da sensibilidade barorreflexa e do reflexo cardiopulmonar na hipertensão.
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Efeitos do treinamento físico no perfil hemodinâmico e no estresse oxidativo em modelo experimental de Cor pulmonale

Rabbo, Maristela Padilha de Souza January 2005 (has links)
Já está bem estabelecido na literatura que as doenças pulmonares podem causar diretamente alterações na mecânica cardíaca. Estas alterações acarretam prejuízos que invariavelmente induzem o estabelecimento da insuficiência cardíaca. Aproximadamente 30% dos casos de insuficiência cardíaca estão relacionados à falência do ventrículo direito, sendo que esta situação é a principal causa de morbidade e mortalidade pós-transplante cardíaco. As alterações patológicas do ventrículo direito resultantes da disfunção do pulmão são denominadas de Cor pulmonale. Estas manifestações, quando crônicas, se caracterizam por hipertrofia e dilatação do ventrículo direito secundária à hipertensão pulmonar, evoluindo progressivamente para o desenvolvimento de insuficiência cardíaca congestiva. Embora os mecanismos envolvidos no desenvolvimento da insuficiência cardíaca ainda não tenham sido completamente elucidados, vários estudos apontam para a participação das espécies reativas de oxigênio (ERO) nestes processos. A utilização da droga monocrotalina (MCT) para desenvolvimento de Cor pulmonale, é o modelo experimental mais amplamente aplicado para o estudo de hipertensão pulmonar, hipertrofia seletiva de ventrículo direito e insuficiência cardíaca. Apesar da constante evolução no desenvolvimento de fármacos que melhorem tanto a morbidade quanto a mortalidade de portadores de doenças cardiorrespiratórias, a utilização de terapêuticas não farmacológicas como o exercício físico, principalmente em programas de reabilitação, tem demonstrado resultados positivos no tratamento destas doenças. Um dos mecanismos responsáveis por estes benefícios é a modulação do estresse oxidativo O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações induzidas por um protocolo de treinamento físico, em parâmetros morfométricos (evolução do peso corporal, congestão hepática e pulmonar, hipertrofia cardíaca), hemodinâmicos (pressão sistólica e diastólica final do ventrículo direito (PSVD e PDFVD) e índices de contratilidade e relaxamento (±dP/dt)) e no estresse oxidativo cardíaco avaliado pela atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx) e glutationa S-transferase (GST), pela quimiluminescência (QL) e pelas espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) em ratos tratados com a droga monocrotalina. Foram utilizados ratos Wistar machos pesando ≅ 180g subdivididos em quatro grupos: controle sedentário (CS), monocrotalina sedentário (MS), controle treinado (CT), e monocrotalina treinado (MT). O treinamento físico constituiu-se de corrida em esteira rolante adaptada (5 vezes por semana, 0.9/0.6 Km/h), durante três, quatro ou cinco semanas. A síndrome Cor pulmonale foi induzida por dose única da droga monocrotalina (MCT, 60mg/kg i.p.). Os animais tratados com MCT apresentaram hipertrofia de ventrículo direito, sendo que na terceira semana de tratamento, o exercício físico foi capaz de evitar o desenvolvimento da mesma. O tratamento com MCT promoveu um aumento significativo na PSVD e PDFVD, em todos os tempos de tratamento, sendo que o protocolo de treinamento físico foi capaz de atenuar a PDFVD, na quarta semana de tratamento. Ainda com relação aos resultados hemodinâmicos, os animais tratados com MCT apresentaram aumento significativo na +dP/dt e diminuição significativa -dP/dt do ventrículo direito, nos três tempos de tratamento. Os animais exercitados apresentaram uma diminuição na +dP/dt e um aumento na -dP/dt nestes mesmos períodos experimentais Em conjunto, estes dados indicam que os animais tratados com MCT se apresentavam em um estágio transitório de insuficiência cardíaca compensada. Na quarta e quinta semanas, nos animais tratados com MCT, houve um aumento significativo do dano causado aos lipídios de membrana, medido através da QL em eritrócitos e do TBARS em homogeneizado de tecido cardíaco, sendo este efeito reduzido pelo exercício físico. Com relação aos dados de TBARS, os animais tratados com MCT e exercitados mostraram uma diminuição significativa nos valores quando comparados aos demais grupos, em todos os tempos experimentais. A atividade das enzimas antioxidantes SOD, CAT GPx e GST avaliadas tanto em eritrócitos quanto em homogeneizado de tecido cardíaco, apresentaram respostas tempo e tecido dependentes. Apesar de que tanto o exercício quanto a MCT tenham sido capaz de modular a ação enzimática antioxidante durante o desenvolvimento do protocolo experimental, as alterações mais significativas foram relacionadas a GPx e GST. Em conjunto, nossos resultados indicam que o exercício foi capaz de modular as alterações fisiológicas tradicionalmente induzidas pela administração de MCT e que estas alterações foram dependentes do tempo de tratamento e do tecido avaliado. Possivelmente, os benefícios gerados pelo exercício físico tenham sido induzidos por uma melhora nos danos no leito vascular pulmonar com uma conseqüente diminuição da pós-carga imposta ao ventrículo direito, além de uma adaptação positiva do sistema de defesa antioxidante. Estes resultados corroboram os benefícios da indicação de um programa regular de exercícios físicos tanto para terapêutica de reabilitação quanto para manutenção da qualidade de vida de portadores de hipertensão pulmonar e insuficiência cardíaca direita.

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