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Características clínico-laboratoriais de pacientes pediátricos com tromboembolismo

Taniguchi, Adriano Nori Rodrigues January 2012 (has links)
Objetivo: Avaliar a incidência de tromboembolismo e as condições clínicolaboratoriais associadas em pacientes pediátricos internados em um hospital terciário. Pacientes e métodos: Estudo retrospectivo onde foram revisados os prontuários de todas as 6140 crianças de 0 à 13 anos que internaram entre fevereiro de 2007 à janeiro de 2009. Foram identificadas 31 crianças que tiveram 34 casos de tromboembolismo confirmado por diagnóstico de imagem, e estas foram incluídas no banco de dados para análise. Resultados: A incidência de tromboembolismo foi de 43,3 (intervalo de confiança de 95%: 30,0-60,4) para cada 10.000 internações. Vinte e seis (83,9%) crianças tinham condições clínicas associadas, sendo que 11 (35,4%) tinham apenas 1 condição associada, 5 (16,1%) tinham 2 condições associadas, 6 (19,3%) tinham 3 condições associadas, 4 (12,9%) tinham 4 condições associadas e 5 (16,1%) não tinham condições associadas. As frequências das principais condições clínico-laboratoriais foram: sepse, 41,9%; trombofilias, 35,5%; cardiopatia acianótica, 29,9%; e cateter central, 22,5%. Conclusão: O presente estudo evidenciou uma incidência de tromboembolismo muito mais alta do que a descrita na literatura, provavelmente devido ao estudo ter sido realizado em um hospital terciário, com maior complexidade e complicações associadas mostrando a importância de considerar este diagnóstico. Observamos também uma alta taxa de trombofilias nos pacientes que tiveram tromboembolismo, salientando que a associação de fatores de risco e predisposição genética ou fatores intrínsecos devem ser considerada no diagnostico e manejo destes pacientes. / Objective: To assess the incidence of thromboembolism and associated clinical conditions and laboratory abnormalities in a sample of pediatric patients admitted to a tertiary referral center. Methods: This was a retrospective chart review study. The medical records of all 6140 children between the ages of 0 and 13 years admitted to the study facility from February 2007 through January 2009 were reviewed. A total of 34 cases of imaging-confirmed thromboembolism were identified in 31 children and included for analysis. Results: The incidence of thromboembolism was 43.3 (95%CI, 30.0–60.4) per 10,000 admissions. Twenty-six children (83.9%) had associated clinical conditions: 11 (35.4%) had only 1 associated condition, 5 (16.1%) had 2 associated conditions, 6 (19.3%) had 3 associated conditions, 4 (12.9%) had 4 associated conditions, and 5 (16.1%) had no associated conditions. The main associated conditions were sepsis (41.9%), thrombophilia (35.5%), acyanotic heart disease (29.9%), and central venous catheterization (22.5%). Conclusion: In the sample studied herein, the incidence of thromboembolism was much higher than that reported in the literature, most likely due to the study setting (tertiary referral hospital) and its implications (greater case complexity and frequency of complications), stressing the importance of considering the diagnosis. Furthermore, among patients who developed thromboembolism, there was a high rate of thrombophilia, highlighting the importance of the association between risk factors and genetic predispositions or intrinsic factors in the diagnosis and management of these patients.
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Avaliação das alterações hemorrágicas e tromboembólicas em cães com doença renal crônica

Gonçalves, Daniele Silvano January 2016 (has links)
Orientador: Regina Kiomi Takahira / Resumo: A doença renal crônica (DRC) acomete principalmente cães idosos e tem como característica principal a perda irreversível da função renal. A DRC em cães promove alterações metabólicas graves, caracterizadas frequentemente pela azotemia, hipoalbuminemia e anemia não regenerativa. Tanto a azotemia quanto a uremia predispõem a alterações hemostáticas que podem levar a quadros hemorrágicos. Além das disfunções plaquetárias, deficiência de anticoagulantes naturais e redução da fibrinólise são fatores que predispõem ao tromboembolismo. Este trabalho tem como objetivo avaliar as possíveis tendências hemorrágicas ou trombóticas em cães com DRC. Foram selecionados 20 cães saudáveis (grupo controle) com exames dentro da normalidade e 17 cães com DRC em estágios III ou IV classificados segundo a IRIS e a relação proteína/creatirina urinária maior que um (grupo DRC). As amostras de sangue para a realização da tromboelastometria (TEM), agregação plaquetária, tempo de protrombina (TP), tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) e concentração de fibrinogênio foram colhidas em momento único para ambos os grupos após os critérios de inclusão serem confirmados. A análise estatística foi realizada de acordo com a distribuição das variáveis, ao nível de 5% de significância. No presente estudo foi possível observar um estado de hipercoagulabilidade sanguínea nos cães com DRC. Na TEM com o ativador de via extrínseca, observou-se encurtamento no tempo de coagulação e do tempo de formação do coá... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Chronic kidney disease (CKD) affects mostly older dogs and its main characteristic is the irreversible loss of kidney function. CKD in dogs promotes serious metabolic alterations, often characterized by azotemia, hypoalbuminemia and non-regenerative anemia. Azotemia and uremia predispose the hemostatic abnormalities that can lead to hemorrhagic cases. In addition to platelet dysfunction, deficiency of natural anticoagulants and reduced fibrinolysis are factors that predispose to thromboembolism. This work aims to evaluate the possible bleeding or thrombotic tendencies in dogs with CKD. 20 healthy dogs were selected (control group) with tests within normal limits and 17 dogs with CKD in stages III or IV classified according to IRIS and urine protein to creatinine ratio greater than one (CKD group). Blood samples for the realization of thromboelastometry (TEM), platelet aggregation, prothrombin time (PT), activated partial thromboplastin time (APTT) and fibrinogen concentration were collected at one time for both groups after the inclusion criteria had been confirmed. Statistical analysis performed according to the distribution of the variable at the 5% level of significance. In the present study, we observed a state of hypercoagulable blood in dogs with CKD. In TEM with the extrinsic pathway activator, there was shortening of the clotting time and clot formation time, increasing the alpha angle and the maximum clot firmness, and reducing the maximum lysis in dogs with CKD comp... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Características clínico-laboratoriais de pacientes pediátricos com tromboembolismo

Taniguchi, Adriano Nori Rodrigues January 2012 (has links)
Objetivo: Avaliar a incidência de tromboembolismo e as condições clínicolaboratoriais associadas em pacientes pediátricos internados em um hospital terciário. Pacientes e métodos: Estudo retrospectivo onde foram revisados os prontuários de todas as 6140 crianças de 0 à 13 anos que internaram entre fevereiro de 2007 à janeiro de 2009. Foram identificadas 31 crianças que tiveram 34 casos de tromboembolismo confirmado por diagnóstico de imagem, e estas foram incluídas no banco de dados para análise. Resultados: A incidência de tromboembolismo foi de 43,3 (intervalo de confiança de 95%: 30,0-60,4) para cada 10.000 internações. Vinte e seis (83,9%) crianças tinham condições clínicas associadas, sendo que 11 (35,4%) tinham apenas 1 condição associada, 5 (16,1%) tinham 2 condições associadas, 6 (19,3%) tinham 3 condições associadas, 4 (12,9%) tinham 4 condições associadas e 5 (16,1%) não tinham condições associadas. As frequências das principais condições clínico-laboratoriais foram: sepse, 41,9%; trombofilias, 35,5%; cardiopatia acianótica, 29,9%; e cateter central, 22,5%. Conclusão: O presente estudo evidenciou uma incidência de tromboembolismo muito mais alta do que a descrita na literatura, provavelmente devido ao estudo ter sido realizado em um hospital terciário, com maior complexidade e complicações associadas mostrando a importância de considerar este diagnóstico. Observamos também uma alta taxa de trombofilias nos pacientes que tiveram tromboembolismo, salientando que a associação de fatores de risco e predisposição genética ou fatores intrínsecos devem ser considerada no diagnostico e manejo destes pacientes. / Objective: To assess the incidence of thromboembolism and associated clinical conditions and laboratory abnormalities in a sample of pediatric patients admitted to a tertiary referral center. Methods: This was a retrospective chart review study. The medical records of all 6140 children between the ages of 0 and 13 years admitted to the study facility from February 2007 through January 2009 were reviewed. A total of 34 cases of imaging-confirmed thromboembolism were identified in 31 children and included for analysis. Results: The incidence of thromboembolism was 43.3 (95%CI, 30.0–60.4) per 10,000 admissions. Twenty-six children (83.9%) had associated clinical conditions: 11 (35.4%) had only 1 associated condition, 5 (16.1%) had 2 associated conditions, 6 (19.3%) had 3 associated conditions, 4 (12.9%) had 4 associated conditions, and 5 (16.1%) had no associated conditions. The main associated conditions were sepsis (41.9%), thrombophilia (35.5%), acyanotic heart disease (29.9%), and central venous catheterization (22.5%). Conclusion: In the sample studied herein, the incidence of thromboembolism was much higher than that reported in the literature, most likely due to the study setting (tertiary referral hospital) and its implications (greater case complexity and frequency of complications), stressing the importance of considering the diagnosis. Furthermore, among patients who developed thromboembolism, there was a high rate of thrombophilia, highlighting the importance of the association between risk factors and genetic predispositions or intrinsic factors in the diagnosis and management of these patients.
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Relação entre as concentrações plasmáticas e peritoneais de dímeros-D e as variáveis clínicas e laboratoriais de equinos com síndrome cólica

Crescencio, Amanda Paulino. January 2017 (has links)
Orientador: Marcos Jun Watanabe / Coorientador: Carlos Alberto Husnni / Banca: Juliana de Moura Alonso / Banca: Paula Alessandra Di Filippo / Resumo: Nos equinos, os distúrbios gastrointestinais (GI) são as causas mais comuns de problemas de coagulação, podendo gerar complicações fatais. Atualmente, uma das ferramentas mais sensíveis para avaliação da hipercoagulabilidade e hiperfibrinólise em cavalos é a determinação das concentrações de dímeros-D. Dessa forma, objetivou-se relacionar as concentrações plasmáticas e peritoneais de dímeros-D com as variáveis clínicas (frequência cardíaca, frequência respiratória, cor das membranas mucosas, tempo de preenchimento capilar, temperatura retal, grau de dor e tempo de evolução do quadro) e laboratoriais (hematócrito, proteína plasmática total, plaquetas, fibrinogênio e leucócitos sanguíneos, além de proteína, fibrinogênio, células nucleadas, bactérias e glicose no líquido peritoneal) de equinos com síndrome cólica e com o diagnóstico e prognóstico desses casos. Foram utilizados 86 equinos com idade mediana de 6,5 anos e com peso mediano de 400 Kg. Os animais foram submetidos ao exame clínico e coleta de amostras de sangue e líquido peritoneal (LP) na admissão. As concentrações plasmáticas e peritoneais de dímeros-D foram avaliadas através de um ensaio semiquantitativo de aglutinação em látex. Apesar das concentrações plasmáticas e peritoneais de dímeros-D terem demonstrado um sentido biológico relacionado à gravidade dos casos de cólica na análise descritiva, isso não foi comprovado estatisticamente através da análise multivariada. Portanto, concluímos que a determinação das conc... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: In horses, gastrointestinal (GI) disorders are the most common cause of coagulation problems, which can lead to fatal complications. One of the most sensitive tools for assessing hypercoagulability and hyperfibrinolysis in horses is the determination of D-dimer concentrations. The aim of this study was to correlate the plasma and peritoneal D-dimer concentrations with the clinical variables (heart rate, respiratory rate, mucous membranes color, capillary filling time, rectal temperature, pain degree, and time frame evolution) (hematocrit, total plasma protein, platelets, fibrinogen and blood leukocytes, as well as protein, fibrinogen, nucleated cells, bacteria and glucose in the peritoneal fluid) of horses with colic syndrome and with the diagnosis and prognosis of these cases. A total of 86 horses with a median age of 6.5 years and with a median weight of 400 kg were used. The animals were submitted to clinical examination and collection of blood and peritoneal fluid (LP) samples at admission. Plasma and peritoneal concentrations of D-dimers were evaluated by a semi-quantitative latex agglutination assay. Although plasma and peritoneal concentrations of D-dimers demonstrated a biological significance related to the severity of colic cases in the descriptive analysis, this was not statistically demonstrated through multivariate analysis. Therefore, we concluded that the determination of plasma and peritoneal concentrations of D-dimers using semi-quantitative latex agglutinati... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Perfil de c?lulas T CD4+CD25+FoxP3+ e c?lulas B CD3-CD19+ em pacientes com s?ndrome antifosfolip?dica prim?ria e secund?ria

Dal Ben, Ester Ros?ri Raphaelli 05 March 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:35:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 449049.pdf: 4601361 bytes, checksum: 2276ab000b49804c39de92d4bc7fd4ec (MD5) Previous issue date: 2013-03-05 / Introduction: Antiphospholipid syndrome (APS) is characterized by venous or arterial thromboses, fetal losses and thrombocytopenia, in the presence of antiphospholipid antibodies (aPL). CD4+CD25+Foxp3+ regulatory T (Treg) cell dysfunction has been documented in various autoimmune disorders, but not in antiphospholipid syndrome (APS) up to date. Methods: In this cross-sectional study, we aim to investigate CD4+CD25+Foxp3+ Treg cells and CD3 CD19+ B cells in patients with primary APS, APS secondary to systemic lupus erythematosus (SLE) and healthy controls. Cell subtypes were immunophenotyped using specific monoclonal antibodies (anti-CD3 CY5, anti-CD4 FITC, anti-CD25, anti-Foxp3, anti-CD19 PE) and flow cytometry. Results: Twenty and five patients with primary APS, 25 with APS secondary to SLE and 25 age- and sexmatched controls were studied. The percentage Treg cells and CD3 CD19+ B cells were found significantly lower in primary APS and APS secondary to SLE patients as compared to controls (all p < 0.05). Decreasing levels of circulating Treg cells correlated to higher scores of lupus activity (r=-0.75, p<0.0001). Number of circulating Treg cells did not significantly vary among users or nonusers of chloroquine, azathioprine and corticosteroids (p=0.90, p=0.76 and p=0.29, respectively). Conclusion: A dysfunction in CD4+CD25+Foxp3+ Treg cells may represent one of the mechanisms leading to autoimmunity in APS patients. The decreased number of CD3 CD19+ B cells of APS patients warrants further elucidation. / Introdu??o: A s?ndrome antifosfolip?dica (SAF) ? uma trombofilia autoimune caracterizada por trombose arterial e/ou venosa, morbidade gestacional e presen?a de anticorpos antifosfol?pides. As c?lulas T reguladoras (Treg) CD4+CD25+FoxP3+ desempenham importante papel no controle supressivo da resposta imune, sendo sua hipofun??o associada ? autoimunidade. Por sua vez, os linf?citos B, al?m de se comportarem como c?lulas autorreativas, podem deflagrar a produ??o de c?lulas Treg. Objetivo: Quantificar, originalmente, c?lulas Treg CD4+CD25+FoxP3+ e linf?citos B CD3-CD19+ em pacientes com SAF prim?ria e secund?ria comparativamente a controles sadios. Materiais e m?todos: O estudo, transversal controlado, incluiu a an?lise fenot?pica de c?lulas mononucleares de sangue perif?rico nos tr?s grupos de indiv?duos acima mencionados; as c?lulas foram marcadas com anticorpos monoclonais contra CD4 FITH, CD25 APC, FoxP3 PE, CD3 CY5 e CD19 PE e quantificadas por citometria de fluxo. Resultados: Vinte e cinco pacientes com SAF prim?ria, 25 com SAF secund?ria a l?pus eritematoso pareados por sexo e idade e 25 controles sadios participaram deste estudo. O valor encontrado, percentual e absoluto, de c?lulas CD4+CD25+FoxP3+ e de c?lulas B CD3-CD19+ nos pacientes com SAF prim?ria foi significativamente menor quando comparados a controles sadios (P<0,05). No grupo com SAF secund?ria, as c?lulas CD4+CD25+FoxP3+ e CD3-CD19+ tamb?m estiveram significativamente diminu?das em rela??o aos controles (P<0,05). O teste de Pearson revelou correla??o negativa entre n?mero de c?lulas CD4+CD25+FoxP3+ e SLEDAI em pacientes com SAF secund?ria (rS=-0,75, P<0,05); n?o houve associa??o entre n?mero de c?lulas Treg e uso de azatioprina (P=0,23), glicocortic?ides (P= 0,29) e cloroquina (P=0,12). Conclus?o: Pacientes com SAF prim?ria ou secund?ria tiveram definida deple??o de c?lulas Treg CD4+CD25+FoxP3+, o que pode ter contribu?do para os fen?menos autoimunes vistos na doen?a. A diminui??o do n?mero de c?lulas B CD3-CD19+ nestes pacientes deve ser elucidada em estudos futuros.
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Análise dos níveis séricos e expressão tecidual cutânea da lipoproteína (a) em doentes com vasculopatia livedoide / Analysis of serum levels and cutaneous expression of lipoprotein(a) in 38 patients with livedoid vasculopathy

Danielle Priscilla Gomes e Souza Espinel 15 March 2017 (has links)
Introdução: a vasculopatia livedoide é uma doença cutânea rara que acomete principalmente mulheres adultas, cursando inicialmente com lesões purpúricas e necróticas intensamente dolorosas, acometendo extremidades inferiores, que podem evoluir com úlceras de tamanhos variados. Estas lesões costumam evoluir com cicatrizes atróficas, estreladas e com telangiectasias, denominadas cicatrizes de atrofia branca. Apesar da etiologia não estar totalmente esclarecida, os distúrbios da coagulação parecem ser o mecanismo fisiopatológico primário da vasculopatia livedoide. Inúmeras trombofilias já foram associadas à vasculopatia livedoide, porém cerca de metade dos casos permanece sem etiologia definida. Recentemente foi documentado aumento de lipoproteína(a) na vasculopatia livedoide. Níveis plasmáticos elevados de lipoproteína(a) são considerados um fator de risco causal independente para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e trombóticas, devido à sua similaridade estrutural com o plasminogênio. A deposição tecidual da lipoproteína(a) em vasos ateroscleróticos é bem descrita, porém na vasculopatia livedoide a participação da lipoproteína(a) não é conhecida. Objetivos: analisar os níveis séricos da lipoproteína(a) e a sua expressão tecidual na pele dos pacientes com vasculopatia livedoide e comparar os resultados com um grupo controle. Métodos: amostras de pele obtidas através de biópsia de pele de 38 pacientes com vasculopatia livedoide (27 do sexo feminino e 11 do sexo masculino) e 9 indivíduos do grupo controle (5 do sexo feminino e 4 do sexo masculino) foram avaliados para a presença de lipoproteína(a) através de imuno-histoquímica utilizando anticorpo policlonal anti- lipoprotéina(a). Os níveis plasmáticos da lipoprotéeíina(a) foram analisados por imunoturbidimetria e comparados com setenta pacientes portadores de outras doenças dermatológicas. Resultados: utilizando anticorpo policlonal contra lipoproteína(a), observou-se que a pele perilesional em pacientes com vasculopatia livedoide apresentava dez vezes mais lipoprotéina (a) do que a pele controle. O coeficiente de correlação de Pearson (r = 0,02) mostrou que os níveis teciduais de lipoproteína(a) não se correlacionaram com os níveis plasmáticos nos pacientes com vasculopatia livedoide. Níveis plasmáticos elevados de lipoproteína(a) foram observados nos portadores de vasculopatia livedoide, no entanto não pode ser demonstrada diferença estatística em relação ao grupo controle. Conclusões: achados de aumento da expressão tecidual de lipoproteína(a) na pele lesionada e níveis plasmáticos elevados desta proteína em pacientes com vasculopatia livedoide podem corroborar com a hipótese de que a lipoproteína(a) possa contribuir para a patogênese da vasculopatia livedoide através dos seus efeitos antifibrinolíticos, pró- trombóticos e ação direta no endotélio vascular, induzindo a formação do trombo / Background: livedoid vasculopathy is a chronic disorder that usually presents as recurrent reticulated purpura on the lower limbs, with recurrent painful, purpuric and/or necrotic macules that may lead to ulcerative lesions. These lesions usually heal into atrophic white scars, with depigmentation and telangiectasias, known as \"atrophie blanche\". Although the etiology of the livedoid vasculopathy is not fully understood, coagulation disorders appear to be the primary pathophysiological mechanism. Hereditary thrombophilia has been associated with livedoid vasculopathy, but about half of the cases remain without defined etiology. Recently, high serum levels of lipoprotein(a) in livedoid vasculopathy patients have been documented. Elevated plasma levels of lipoprotein(a) are an independent risk factor for the development of cardiovascular and thrombotic diseases due to their structural similarity with plasminogen. Lipoprotein(a) deposition in atherosclerotic vessels is well described, but its role in livedoid vasculopathy is unknown. Objectives: To analyze the serum levels of lipoprotein(a) and tissue expression in the skin of patients with livedoid vasculopathy and to compare the results with a control group. Methods: Skin biopsy samples from 38 patients (27 women-11 men) with active lesions diagnosed with livedoid vasculopathy and 9 samples of normal skin (5 women-4 men) from control individuals without livedoid vasculopathy were evaluated for skin expression of lipoprotein(a) by immunohistochemistry using polyclonal anti-lipoprotein(a) antibody. Plasma levels of lipoprotein(a) were analyzed by immunoturbidimetry and compared with seventy patients with other dermatological diseases. Results: We found lesional skin in patients with livedoid vasculopathy expressed tenfold higher lipoprotein(a) immunostaining than controls. High plasma levels of lipoprotein(a) were observed in livedoid vasculopathy patients, but we cannot observed a positive correlation (p = 0.02) between skin expression of Lipoprotein(a) and plasma levels of Lipoprotein(a) in patients with livedoid vasculopathy. Conclusions: Increased of lipoprotein(a) tissue expression on lesioned skin and elevated plasma levels of this protein in patients with livedoid vasculopathy may corroborate the hypothesis that lipoprotein(a) may contribute to the pathogenesis of livedoid vasculopathy through its antifibrinolytic effects, prothrombotic and direct action on the vascular endothelium, inducing thrombosis
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Investigação de trombofilias em gestantes de risco para o parto prematuro / Investigation of thrombophilias in high risk pregnant patients for preterm birth.

Érica Rades 30 May 2007 (has links)
Introdução: O parto prematuro espontâneo é doença multifatorial e sua etiologia permanece desconhecida em até 40% das vezes. Neste estudo, investigamos a existência de trombofilias maternas adquiridas e hereditárias em gestantes de risco para o parto prematuro espontâneo e as relacionamos com a incidência de prematuridade na gestação. Métodos: Neste estudo prospectivo, realizado entre julho de 2004 e setembro de 2006, foram pesquisadas 66 gestantes com antecedente de parto prematuro espontâneo e 66 gestantes sem antecedente de complicações, com pelo menos um parto a termo anterior. Até 25 semanas de gestação, foi realizada coleta única dos seguintes testes laboratoriais: anticardiolipina IgG, anticardiolipina IgM, anticoagulante lúpico, fator V Leiden, mutação da protrombina e homocisteína. Foram excluídas três gestantes por abortamento, duas por incompetência cervical, duas por malformação fetal, e uma por coleta inadequada. Dessa maneira, foram avaliadas 64 gestantes de risco e 60 sem complicações (grupo controle). Resultados: A incidência de prematuridade espontânea foi significantemente maior no grupo de risco (RR=7,97; IC95%=1,92-33,04, p<0,05). Não houve diferenças quanto ao tipo de parto nem quanto às médias dos pesos dos recém-nascidos entre os grupos. Entre as pacientes com antecedente de prematuridade, a presença de trombofilias adquiridas e hereditárias foi mais freqüente (OR=3,2; IC95%=1,4-7,5, p<0,05). As trombofilias adquiridas, quando analisadas em separado, foram mais freqüentes no grupo de risco (OR=3,0; IC95%=1,1-7,7, p<0,05), assim como, observou-se maior freqüência da anticardiolpina IgG em títulos baixos (OR=2,8; IC95%=1,0-7,5, p<0,05) e IgM em títulos intermediários ou altos (OR=3,9; IC95%=1,0-15,1, p<0,05). O anticoagulante lúpico e as trombofilias hereditárias, quando analisados em separado, não diferiram entre os grupos. Entre os casos com prematuridade espontânea na gestação atual, 79% apresentaram algum teste de trombofilia alterado. Na análise univariada, a presença de trombofilias aumentou o risco de prematuridade espontânea (OR=4,5; IC95%=1,4-14,4, p<0,05). Na análise multivariada, no entanto, o parto prematuro prévio esteve 11 vezes mais associado à prematuridade espontânea. Conclusões: Concluímos que as trombofilias adquiridas e hereditárias foram mais freqüentes no grupo de risco, sendo prevalentes as adquiridas, das quais a anticardiolpina IgG e IgM foram as mais freqüentemente encontradas. Houve aumento do risco de prematuridade espontânea nas portadoras de trombofilias adquiridas e hereditárias, mas o antecedente de parto prematuro permaneceu como o maior fator de risco associado à prematuridade espontânea. / Introduction: The spontaneous preterm birth is a multifactorial disease and its etiology remains unknown in 40% of the time. In this study, we investigated the acquired and inherited thrombophilias in high risk pregnant patients to the spontaneous preterm birth and related to the incidence of prematurity in the current pregnancy. Methods: In this prospective study realized from July of 2004 to September of 2006 was evaluated 66 pregnant women with previous spontaneous preterm birth and 66 pregnant women without complications, with at least one previous term birth. Until 25 weeks of pregnancy, was realized single collection of the following laboratorial tests: IgG/IgM anticardiolipin, lupus anticoagulant, factor V Leiden, prothrombin mutation and homocystein. It was excluded three pregnant women due to miscarriage, two for cervical incompetence, two for fetal malformation, and one for inadequated collection of exams. In this way, we evaluated 64 high risk pregnant women and 60 with no complications (control group). Results: The frequency of spontaneous preterm birth was significantly higher in the high risk group (RR=7,97; IC95%=1,92-33,04, p<0,05). There was neither differences in the birth type nor in the average weight in newborn infants between the groups. Among to the patients with risk of preterm birth in the current pregnancy, the acquired and inherited thrombophilias were more frequent (OR=3,2; IC95%=1,4-7,5, p<0,05). The acquired thrombophilias, when analysed in separately, were more frequents in the risk group (OR=3,0; IC95%=1,1-7,7, p<0,05), like it was observed more frequency of IgG anticardiolipin in low titles (OR=2,8; IC95%=1,0-7,5, p<0,05) and IgM anticardiolipin in intermediary or high titles (OR=3,9; IC95%=1,0-15,1, p<0,05). The lupus anticoagulant and the inherited thrombophilias when analysed separately were not different among groups. In spontaneous preterm birth cases in the current pregnancy, 79% had some altered thrombophilia test. In univariated analysis, the existence of thrombophilias increased the risk for spontaneous preterm birth (OR=4,5; IC95%=1,4-14,4, p<0,05). In multivariated analysis, however, the previous spontaneous preterm birth was 11 times more associated with current spontaneous preterm birth. Conclusions: We conclude that the acquired and inherited thrombophilias were more frequent in high risk group, being more prevalent the acquired ones, of which IgG anticardiolipin and IgM anticardiolipin were more frequently founded. There was increased risk for spontaneous preterm birth in women with acquired and inherited thrombophilias but the previous preterm birth remained the major risk factor related to the spontaneous preterm birth.
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Análise dos níveis séricos e expressão tecidual cutânea da lipoproteína (a) em doentes com vasculopatia livedoide / Analysis of serum levels and cutaneous expression of lipoprotein(a) in 38 patients with livedoid vasculopathy

Espinel, Danielle Priscilla Gomes e Souza 15 March 2017 (has links)
Introdução: a vasculopatia livedoide é uma doença cutânea rara que acomete principalmente mulheres adultas, cursando inicialmente com lesões purpúricas e necróticas intensamente dolorosas, acometendo extremidades inferiores, que podem evoluir com úlceras de tamanhos variados. Estas lesões costumam evoluir com cicatrizes atróficas, estreladas e com telangiectasias, denominadas cicatrizes de atrofia branca. Apesar da etiologia não estar totalmente esclarecida, os distúrbios da coagulação parecem ser o mecanismo fisiopatológico primário da vasculopatia livedoide. Inúmeras trombofilias já foram associadas à vasculopatia livedoide, porém cerca de metade dos casos permanece sem etiologia definida. Recentemente foi documentado aumento de lipoproteína(a) na vasculopatia livedoide. Níveis plasmáticos elevados de lipoproteína(a) são considerados um fator de risco causal independente para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e trombóticas, devido à sua similaridade estrutural com o plasminogênio. A deposição tecidual da lipoproteína(a) em vasos ateroscleróticos é bem descrita, porém na vasculopatia livedoide a participação da lipoproteína(a) não é conhecida. Objetivos: analisar os níveis séricos da lipoproteína(a) e a sua expressão tecidual na pele dos pacientes com vasculopatia livedoide e comparar os resultados com um grupo controle. Métodos: amostras de pele obtidas através de biópsia de pele de 38 pacientes com vasculopatia livedoide (27 do sexo feminino e 11 do sexo masculino) e 9 indivíduos do grupo controle (5 do sexo feminino e 4 do sexo masculino) foram avaliados para a presença de lipoproteína(a) através de imuno-histoquímica utilizando anticorpo policlonal anti- lipoprotéina(a). Os níveis plasmáticos da lipoprotéeíina(a) foram analisados por imunoturbidimetria e comparados com setenta pacientes portadores de outras doenças dermatológicas. Resultados: utilizando anticorpo policlonal contra lipoproteína(a), observou-se que a pele perilesional em pacientes com vasculopatia livedoide apresentava dez vezes mais lipoprotéina (a) do que a pele controle. O coeficiente de correlação de Pearson (r = 0,02) mostrou que os níveis teciduais de lipoproteína(a) não se correlacionaram com os níveis plasmáticos nos pacientes com vasculopatia livedoide. Níveis plasmáticos elevados de lipoproteína(a) foram observados nos portadores de vasculopatia livedoide, no entanto não pode ser demonstrada diferença estatística em relação ao grupo controle. Conclusões: achados de aumento da expressão tecidual de lipoproteína(a) na pele lesionada e níveis plasmáticos elevados desta proteína em pacientes com vasculopatia livedoide podem corroborar com a hipótese de que a lipoproteína(a) possa contribuir para a patogênese da vasculopatia livedoide através dos seus efeitos antifibrinolíticos, pró- trombóticos e ação direta no endotélio vascular, induzindo a formação do trombo / Background: livedoid vasculopathy is a chronic disorder that usually presents as recurrent reticulated purpura on the lower limbs, with recurrent painful, purpuric and/or necrotic macules that may lead to ulcerative lesions. These lesions usually heal into atrophic white scars, with depigmentation and telangiectasias, known as \"atrophie blanche\". Although the etiology of the livedoid vasculopathy is not fully understood, coagulation disorders appear to be the primary pathophysiological mechanism. Hereditary thrombophilia has been associated with livedoid vasculopathy, but about half of the cases remain without defined etiology. Recently, high serum levels of lipoprotein(a) in livedoid vasculopathy patients have been documented. Elevated plasma levels of lipoprotein(a) are an independent risk factor for the development of cardiovascular and thrombotic diseases due to their structural similarity with plasminogen. Lipoprotein(a) deposition in atherosclerotic vessels is well described, but its role in livedoid vasculopathy is unknown. Objectives: To analyze the serum levels of lipoprotein(a) and tissue expression in the skin of patients with livedoid vasculopathy and to compare the results with a control group. Methods: Skin biopsy samples from 38 patients (27 women-11 men) with active lesions diagnosed with livedoid vasculopathy and 9 samples of normal skin (5 women-4 men) from control individuals without livedoid vasculopathy were evaluated for skin expression of lipoprotein(a) by immunohistochemistry using polyclonal anti-lipoprotein(a) antibody. Plasma levels of lipoprotein(a) were analyzed by immunoturbidimetry and compared with seventy patients with other dermatological diseases. Results: We found lesional skin in patients with livedoid vasculopathy expressed tenfold higher lipoprotein(a) immunostaining than controls. High plasma levels of lipoprotein(a) were observed in livedoid vasculopathy patients, but we cannot observed a positive correlation (p = 0.02) between skin expression of Lipoprotein(a) and plasma levels of Lipoprotein(a) in patients with livedoid vasculopathy. Conclusions: Increased of lipoprotein(a) tissue expression on lesioned skin and elevated plasma levels of this protein in patients with livedoid vasculopathy may corroborate the hypothesis that lipoprotein(a) may contribute to the pathogenesis of livedoid vasculopathy through its antifibrinolytic effects, prothrombotic and direct action on the vascular endothelium, inducing thrombosis
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Investigação de trombofilias em gestantes de risco para o parto prematuro / Investigation of thrombophilias in high risk pregnant patients for preterm birth.

Rades, Érica 30 May 2007 (has links)
Introdução: O parto prematuro espontâneo é doença multifatorial e sua etiologia permanece desconhecida em até 40% das vezes. Neste estudo, investigamos a existência de trombofilias maternas adquiridas e hereditárias em gestantes de risco para o parto prematuro espontâneo e as relacionamos com a incidência de prematuridade na gestação. Métodos: Neste estudo prospectivo, realizado entre julho de 2004 e setembro de 2006, foram pesquisadas 66 gestantes com antecedente de parto prematuro espontâneo e 66 gestantes sem antecedente de complicações, com pelo menos um parto a termo anterior. Até 25 semanas de gestação, foi realizada coleta única dos seguintes testes laboratoriais: anticardiolipina IgG, anticardiolipina IgM, anticoagulante lúpico, fator V Leiden, mutação da protrombina e homocisteína. Foram excluídas três gestantes por abortamento, duas por incompetência cervical, duas por malformação fetal, e uma por coleta inadequada. Dessa maneira, foram avaliadas 64 gestantes de risco e 60 sem complicações (grupo controle). Resultados: A incidência de prematuridade espontânea foi significantemente maior no grupo de risco (RR=7,97; IC95%=1,92-33,04, p<0,05). Não houve diferenças quanto ao tipo de parto nem quanto às médias dos pesos dos recém-nascidos entre os grupos. Entre as pacientes com antecedente de prematuridade, a presença de trombofilias adquiridas e hereditárias foi mais freqüente (OR=3,2; IC95%=1,4-7,5, p<0,05). As trombofilias adquiridas, quando analisadas em separado, foram mais freqüentes no grupo de risco (OR=3,0; IC95%=1,1-7,7, p<0,05), assim como, observou-se maior freqüência da anticardiolpina IgG em títulos baixos (OR=2,8; IC95%=1,0-7,5, p<0,05) e IgM em títulos intermediários ou altos (OR=3,9; IC95%=1,0-15,1, p<0,05). O anticoagulante lúpico e as trombofilias hereditárias, quando analisados em separado, não diferiram entre os grupos. Entre os casos com prematuridade espontânea na gestação atual, 79% apresentaram algum teste de trombofilia alterado. Na análise univariada, a presença de trombofilias aumentou o risco de prematuridade espontânea (OR=4,5; IC95%=1,4-14,4, p<0,05). Na análise multivariada, no entanto, o parto prematuro prévio esteve 11 vezes mais associado à prematuridade espontânea. Conclusões: Concluímos que as trombofilias adquiridas e hereditárias foram mais freqüentes no grupo de risco, sendo prevalentes as adquiridas, das quais a anticardiolpina IgG e IgM foram as mais freqüentemente encontradas. Houve aumento do risco de prematuridade espontânea nas portadoras de trombofilias adquiridas e hereditárias, mas o antecedente de parto prematuro permaneceu como o maior fator de risco associado à prematuridade espontânea. / Introduction: The spontaneous preterm birth is a multifactorial disease and its etiology remains unknown in 40% of the time. In this study, we investigated the acquired and inherited thrombophilias in high risk pregnant patients to the spontaneous preterm birth and related to the incidence of prematurity in the current pregnancy. Methods: In this prospective study realized from July of 2004 to September of 2006 was evaluated 66 pregnant women with previous spontaneous preterm birth and 66 pregnant women without complications, with at least one previous term birth. Until 25 weeks of pregnancy, was realized single collection of the following laboratorial tests: IgG/IgM anticardiolipin, lupus anticoagulant, factor V Leiden, prothrombin mutation and homocystein. It was excluded three pregnant women due to miscarriage, two for cervical incompetence, two for fetal malformation, and one for inadequated collection of exams. In this way, we evaluated 64 high risk pregnant women and 60 with no complications (control group). Results: The frequency of spontaneous preterm birth was significantly higher in the high risk group (RR=7,97; IC95%=1,92-33,04, p<0,05). There was neither differences in the birth type nor in the average weight in newborn infants between the groups. Among to the patients with risk of preterm birth in the current pregnancy, the acquired and inherited thrombophilias were more frequent (OR=3,2; IC95%=1,4-7,5, p<0,05). The acquired thrombophilias, when analysed in separately, were more frequents in the risk group (OR=3,0; IC95%=1,1-7,7, p<0,05), like it was observed more frequency of IgG anticardiolipin in low titles (OR=2,8; IC95%=1,0-7,5, p<0,05) and IgM anticardiolipin in intermediary or high titles (OR=3,9; IC95%=1,0-15,1, p<0,05). The lupus anticoagulant and the inherited thrombophilias when analysed separately were not different among groups. In spontaneous preterm birth cases in the current pregnancy, 79% had some altered thrombophilia test. In univariated analysis, the existence of thrombophilias increased the risk for spontaneous preterm birth (OR=4,5; IC95%=1,4-14,4, p<0,05). In multivariated analysis, however, the previous spontaneous preterm birth was 11 times more associated with current spontaneous preterm birth. Conclusions: We conclude that the acquired and inherited thrombophilias were more frequent in high risk group, being more prevalent the acquired ones, of which IgG anticardiolipin and IgM anticardiolipin were more frequently founded. There was increased risk for spontaneous preterm birth in women with acquired and inherited thrombophilias but the previous preterm birth remained the major risk factor related to the spontaneous preterm birth.
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Assinatura de interferon tipo I na síndrome antifosfolípide primária / Type I Interferon signature in primary antiphospholipid syndrome

Lopes, Michelle Remião Ugolini 03 September 2018 (has links)
Introdução: a síndrome antifosfolípide (SAF) primária é uma vasculopatia autoimune mediada por autoanticorpos com trombose como sua principal manifestação clínica. A presença de anticorpos antifosfolípides (aPL), embora relevante para confirmar o diagnóstico, não parece ser suficiente para explicar completamente a fisiopatologia da doença e um segundo gatilho é usualmente necessário. Além das hipóteses de infecções virais e insulto inflamatório como possíveis desencadeantes, parece que os receptores toll like (TLR) e o Interferon (IFN) tipo I são possíveis protagonistas nesse processo, contribuindo para o início da trombose. Recentemente, dois pequenos estudos demonstraram que uma porcentagem relevante de pacientes com SAF primária tem uma regulação positiva de genes IFN em células mononucleares do sangue periférico (CMSP). Entretanto, 20% e 28% dos pacientes nessas duas coortes tiveram anticorpos anti-dsDNA positivos, um autoanticorpo altamente específico do lúpus eritematoso sistêmico (LES). Objetivo: avaliar se os pacientes com SAF bem caracterizados apresentam assinatura para interferon nas células mononucleares periféricas. Secundariamente foram avaliadas possíveis associações clínico laboratoriais com a assinatura de IFN. Métodos: foram selecionados 53 pacientes do sexo feminino com diagnóstico de SAF primária de acordo com os critérios de Sidney, com idade igual ou maior a 18 anos, selecionados no Ambulatório de SAF da Disciplina de Reumatologia do HCFMUSP, pareados por sexo e idade com 50 controles saudáveis. Um terceiro grupo com 29 paciente com antecedente de trombofilias não imunomediadas também foi incluido. Após a coleta de sangue as CMSPs foram purificadas por metodologia de Ficoll. A expressão gênica das CMSPs foi realizada através do TaqMan® RNA Assay em placas TLDA. Foram pesquisados 41 genes induzidos por IFN (GIIs). Uma análise de componente principal (ACP) foi realizada para determinar quais genes deveriam compor a assinatura de IFN. O teste de z-score foi utilizado para normalizar e calcular a assinatura de IFN para cada paciente. O cutoff da assinatura de IFN foi definido por uma curva ROC, e foi escolhido o ponto que maximizava a sensibilidade e especificidade. Características demográficas, clínicas e laboratoriais foram analisadas buscando por associações com a assinatura de IFN. Resultados: 11 genes estavam superexpressos nos pacientes com SAF em comparação aos controles. Após a análise de ACP foram escolhidos 6 genes que representavam mais de 95% do comportamento da amostra para compor a assinatura de IFN: DNAJA1, IFI27, IFI6, IFIT5, MX1 e TYK2. O cutoff encontrado pela curva ROC foi de 3,9 folds (AUC = 0,706, S = 0,49, E = 0,86, VPP = 0,79, VPN = 0,61). A assinatura de IFN estava presente em 49% dos pacientes com SAF primário vs. 14% dos controles saudáveis e 17% dos controles positivos (p < 0,001). Foi encontrada associação entre a assinatura de IFN e uma ocorrência mais precoce do primeiro evento clínico (p = 0,023), e com ocorrência de eventos obstétricos (em especial pré-eclâmpsia, p = 0,032). Não foi econtrada nenhuma associação entre a assinatura de IFN e número de eventos trombóticos, exames laboratoriais, comorbidades, antecedentes familiares de doenças autoimunes, e escores de risco de retrombose. De todos os tratamentos em uso a única associação encontrada foi entre uma menor assinatura de IFN e o uso de estatinas (p = 0,026). Conclusão: esse estudo indica que pacientes com SAF primária bem caracterizados apresentam uma assinatura de IFN tipo I, não observada em outras trombofilias não imunidade-mediadas ou em controles saudáveis. Também demonstrou-se que essa superexpressão de genes regulados por IFN tipo I está associada a um início mais precoce dos eventos e pré-eclâmpsia. Mais estudos são necessários para determinar se este subgrupo de pacientes se beneficiará de intervenções terapêuticas direcionadas à via de sinalização IFN tipo I / Introduction: primary antiphospholipid syndrome (PAPS) is an autoimmune vasculopathy mediated by autoantibodies with thrombosis as its main clinical manifestation. The presence of antiphospholipid antibodies, while relevant to confirm the diagnosis, does not seem to be sufficient to fully explain the pathophysiology and a second trigger is usually needed. Besides the hypotheses of viral infections and inflammatory insult as possible triggers, type I Interferon (IFN) has been pointed as a possible protagonist. Recently, two studies have demonstrated that a relevant percentage of PAPS patients have an up-regulation of IFN genes in peripheral blood mononuclear cells (PBMC). However, 20% and 28% of patients in these 2 cohorts, had antidsDNA positive antibodies, a highly specific Systemic Lupus Erythematosus (SLE) autoantibody. Objective: The aim of this study is to determine the prevalence of type I IFN signature in PBMC of patients with PAPS without specific SLE autoantibodies and search for it with clinical and laboratorial associations. Methods: 53 PAPS patients (according to Sydney´s criteria) were consecutively selected and age-matched with 50 healthy controls. A third group, with non-immune-mediated thrombophilia patients, was also included. The expression of 41 IFN induced genes was analysed using real time quantitative PCR (TaqMan Low Density Array). A principal component analysis (PCA) was used to determine which genes should compose the IFN signature and z-score was calculated. The IFN signature score cut-off was defined with a ROC curve, as the point that maximized both the specificity and sensitivity. Clinical and laboratorial features were analysed searching for associations with IFN signature. Results: 11 IFN genes were highly expressed in primary APS patients. After PCA, 6 genes remained in the IFN signature: DNAJA1, IFIT5, IFI27, MX1, IFI6, TYK2. The ROC cutoff was 3,9 folds (AUC = 0.706, S = 0.49, E = 0.86, VPP = 0.79, VPN = 0.61). The type I IFN signature was present in 49% of patients with primary APS compared to 14.0% of healthy controls and 17% of non-immune-mediated thrombophilia patients (p < 0.0001). The mean IFN score was significantly higher in PAPS patients (4.0 fold higher, p < 0.0001) than in controls. A higher IFN signature was associated with a younger age at the first APS event (p = 0.023) and with the presence of obstetric events, especially with preeclampsia (p = 0.032). There was no association between IFN signature and number of thrombotic events, laboratory exams, comorbidities, family history of autoimmune diseases, and thrombosis risk scores. Treatment with statins was associated with lower levels of IFN scores (p = 0.026). Conclusion: our result indicates that PAPS patients, without lupus specific antibodies, have an enhanced type I IFN gene signature, not observed in non-immune mediated thrombophilia. We also provide novel data demonstrating that this overexpression of type I IFN-regulated genes is associated with an earlier onset of APS events and preeclampsia. Further studies are necessary to determine if this subgroup of patients will benefit of interventions targeting the type I IFN signalling pathway

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