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Avaliação dos efeitos antitumorais da metaloproteinase ofídica jararagina no adenocarcinoma de mama. / Evaluation of antitumor effects of ophidic metalloproteinase jararhagin in breast adenocarcinoma.

Miryam Guillermina Palomino Rodriguez 22 November 2012 (has links)
Neste trabalho foram pesquisados os efeitos in vitro da metaloproteinase jararagina, em modelo de células de tumores de mama humana MCF7, T47D e murina (Tumor de Ehrlich), além de células normais, avaliando-se a viabilidade celular, morfologia, modificações nas fases do ciclo celular e tipo de morte celular; como os efeitos no modelo murino nas formas ascítica e sólido-ortotópica de Ehrlich. Os resultados obtidos mostraram que a jararagina diminui significativamente a viabilidade e adesão de maneira dose dependente, formação de agregados e estruturas tipo esferoides com formação túbulo-acinar. Os parâmetros antitumorais in vivo, não mostraram diminuição no volume tumoral ascítico, entretanto, no modelo ortotópico, a jararagina induz resposta inflamatória e remodelação da matriz extracelular e resulta em alterações na distribuição e organização do colágeno. Conclui-se que a jararagina induz citotoxicidade nas linhagens de células tumorais de mama e normais, e foi capaz de induzir infiltrado inflamatório durante o crescimento e disseminação das células tumorais. / The present study investigated the in vitro effects of metalloproteinase jararhagin in human breast tumor cells model MCF7 and T47D, murine tumor cells (Ehrlich\'s tumor), and normal cells, assessing cell viability, morphological alterations, changes in the cell cycle phases and death cell, as the effects on ascitic and solid orthotopic murin Ehrlich tumor. The results showed that jararhagin significantly decreases adhesion and cell viability in a dose dependent, with cells aggregates and spheroids with tubulo-acinar formation. The in vivo parameters showed no decrease in ascites tumor volume, however, the orthotopic model, jararhagin induces the inflammatory response and extracellular matrix remodeling with changes in the collagen distribution and organization. It is concluded that jararhagin induces cytotoxicity in breast tumor and normal cell lines, and was able to induce inflammatory infiltrate during the growth and dissemination of tumor cells.
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Alterações neuroimunes induzidas em camundongos machos pela convivência com um companheiro doente / Neuroimmune alteractions induced in male mice by cohabitation with a sick cage mate

Machado, Thalita Rodrigues Michelucci 20 September 2013 (has links)
Os trabalhos na área de neuroimumomodulação vêm contribuindo de forma marcante para o entendimento da regulação/modulação das respostas adaptativas dos organismos frente ao estresse ou às doenças. Sabe-se que o ato de um animal conviver com outro doente leva a alterações imunes e comportamentais, assim como acontece em humanos, nos caregivers. Nos animais foi comprovado que o odor liberado pelo outro doente é a fonte de estresse para todas essas alterações neuroimunes. Estudos em camundongos fêmeas mostraram uma diminuição de imunidade inata, alteração de comportamento; redução da atividade de neutrófilos e menor resistência ao crescimento de tumores em companheiros de animais doentes. O presente estudo teve como objetivo avaliar alterações neuroimunes em camundos machos que conviveram por 11 dias com um companheiro doente portador de um tumor ascítico de Ehrlich, e avaliar a participação do eixo Hipotálamo-Pituitária-Adrenal (HPA) e do Sistema Nervoso Autônomo Simpático (SNAS) no fenômeno observado. Os resultados obtidos mostraram que esta convivência: 1) não alterou os níveis séricos de corticosterona; 2) não modificou o peso relativo da glândula adrenal; 3) aumentou os níveis plasmáticos de adrenalina e noradrenalina; 4) diminuiu o burst oxidativo de neutrófilos induzido por PMA e por S. aureus, porém não modificou a porcentagem e a intensidade de fagocitose; 5) diminuiu a resistência ao crescimento de um tumor ascítico de Ehrlich; 6) aumentou os níveis de TNF-α, INF-γ e IL-6 após 24 horas e de TNF-α e IL-6 após 48 horas de incubação de esplenócitos com LPS; 7) não modificou o comportamento avaliado no campo aberto; 8) aumentou o turnover de noradrenalina no córtex frontal, diminuiu os níveis de noradrenalina no bulbo olfatório, diminuiu os níveis de HVA, um metabólito da dopamina, no hipotálamo e no bulbo e aumentou os níveis de serotonina e seu metabólito 5HIAA no córtex frontal; 9) não modificou a expressão IL-1, IL-6 e TNF-α no hipotálamo e no córtex frontal. Em seu conjunto, os presentes resultados mostram que a convivência de camundongos machos com portadores de um tumor ascítico de Ehrlich, o que representa aqui um estresse prolongado, embora não tenha alterado o comportamento dos machos e a atividade do eixo HPA, modificou nestes animais a atividade do SNAS, reduzindo a imunidade inata dos animais. Conclui-se então, estar o SNAS envolvido com as alterações de imunidade inata desencadeadas em camundongos machos pela convivência com um companheiro doente. / Studies in the neuroimmunomodulation area have markedly contributed to the understanding of the regulation / modulation of the organisms adaptive responses against stressors or diseases. Cohabitation with a sick cage mate leads to immune and behavioral changes, similar to those reported in humans, called caregivers. In animals, it was shown that the odor released by the tumor injected partner is pivotal for the stress response they presented and for all the neuroimmune changes reported that included: a decreased innate immunity, altered behavior such as increased levels of locomotion and decreased resistance to tumor growth. Following this line of research, the present study aimed to evaluate the possible neuroimmune changes presented by males mice that lived for 11 days with a sick cage mate, i.e., carrier of an Ehrlich ascitie tumor; a search for the pathways responsible for the observed effects was also an objective of the present work. Our results showed that cohabitation with a sick cage mate produced in male mice: 1) increased levels of plasmatic adrenaline and noradrenaline, 2) decreased neutrophil oxidative burst after PMA and S. aureus stimulatior, but no changes in the percentage and intensity of neutrophil phagocytosis, 3) decreased organic resistance to an Ehrlich tumor growth 4) increased levels of TNF-α, INF-γ and IL-6 24 hours after and TNF-α and IL-6 48 hours after splenocytes stimulation with LPS, 5) increased turnover of norepinephrine in the frontal cortex, decreased levels of norepinephrine in the olfactory bulb, reduced levels of HVA in the bulb and hypothalamus and increased levels of serotonin and its metabolite 5HIAA in the frontal cortex. Further analysis, showed no changes in: 6) serum corticosterone; 7) the relative weight of adrenal glands; 8) behavior assessed by open field, 9) IL-1, IL-6 and TNF-α expression in both hypothalamus and frontal cortex. Taken together our results, showed that cohabitation with a male sick cage mate taken here as a source of a prolonged stress induced in male mice a decrease in their innate immunity, most probably thought SANS stimulation and peripheral cytokine changes. As reported for female mice, the HPA axis was also not changed in male companion of tumor injected mice. Furthermore and importantly, our data showed some neuroimmune differences between male and female responses to the condition imposed, being the males less sensible than females. Differences in hormonal status and/or in the ethological predisposition and response of male and female mice the stress of living with a sick cage mate were discussed and taken as the possible causes for the observed discrepancies.
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Efeitos do diazepam sobre o crescimento tumoral e imunidade de animais portadores do tumor ascítico de Ehrlich / Diazepam effects on tumor growth and on immunity of Ehrlich tumor bearing mice

Mônica Sakai 07 December 2004 (has links)
Benzodiazepínicos (BDZ) são fármacos amplamente utilizados devido às suas propriedades ansiolíticas e sedativas, mediadas pelo complexo GABAA no Sistema Nervoso Central (SNC). Além destes receptores centrais, os BDZ possuem afinidade por receptores do tipo periféricos (PBR) os quais estão presentes em células do sistema imune, como linfócitos e macrófagos, em células tumorais e em glândulas adrenais. O presente trabalho avaliou os efeitos do diazepam, um BDZ freqüentemente utilizado, sobre o crescimento tumoral e a imunidade de animais portadores do Tumor Ascítico de Ehrlich (TAE). Mais especificamente, este trabalho avaliou os seguintes parâmetros da resposta imune: atividade de macrófagos, populações de linfócitos B, T helper e citotóxicos esplênicos, citotoxicidade de células Natural Killer (NK). Além disso, a marcação para PBR em células do TAE e avaliação de possíveis efeitos do diazepam ou Ro5-4864 in vitro sobre o ciclo celular do TAE foram avaliadas. Os resultados mostraram os seguintes efeitos do tratamento com diazepam in vivo (3,0 mg/kg): (1) aumento do crescimento do TAE; sem modificação das fases do ciclo celular do tumor, após 7 dias, (2) diminuição do número de leucócitos da cavidade peritoneal, da produção de NO e do índice de espraiamento; mas sem interferência com a produção de peróxido de hidrogênio e o índice de fagocitose, após 2 dias (3) não modificou o peso relativo do baço e a porcentagem de linfócitos esplênicos, após 2 dias ou 7 dias (4) aumento da citotoxicidade de células NK, após 3 dias (5) diminuição da porcentagem de células do TAE marcadas para PBR, após 7 dias. O tratamento in vitro com diazepam ou Ro5-4864 mostrou um aumento da proliferação de células do TAE. Já o tratamento in vivo com diazepam em doses menores (0,3 mg/kg e 1mg/kg) não modificou o crescimento do TAE, após 7 dias. Desta forma, sugere-se que o diazepam na dose de 3,0 mg/kg tenha aumentado o crescimento do TAE e diminuído a resposta imune inata, observada por meio da diminuição da atividade dos macrófagos peritoneais. Parece-nos plausível excluir de nossos resultados a participação de linfócitos B, T helper e citotóxicos. Por outro lado, não foi possível precisar a relevância das células NK para o desenvolvimento do tumor. Além disso, pode-se afirmar que há expressão de PBRs em células do TAE e que o tratamento in vitro com diazepam ou Ro5-4684 aumentou a proliferação destas células. Desta forma, os resultados dos dois últimos experimentos sugerem que a existência de efeitos do diazepam sobre crescimento tumoral in vivo pode também ser atribuída, ao menos em parte, a uma ação direta deste fármaco sobre células do TAE / Benzodiazepines (BDZ) are drugs widely used due to their anxiolytic and sedative properties, acting on specific sites coupled to GABAA complex in the Central Nervous System (CNS). Besides these central receptors, BDZ have affinity for peripheral-type receptors (PBR), which have been found in immune cells, such as lymphocytes and macrophages, in tumor cells and in the adrenal glands. The present study evaluated the effects of diazepam, a commonly used BDZ, on tumor growth and immunity of mice bearing Ehrlich Ascitic Tumor (EAT). Specifically, this study evaluated the following parameters of the immune system: macrophage activity, populations of B, helper and cytotoxic T lymphocytes, and Natural Killer (NK) cells cytotoxicity. Furthermore, the evaluation of PBR expression in EAT cells and possible in vitro effects of diazepam or Ro5-4864 on EAT cell cycle were performed. Results showed the following diazepam effects in vivo (3.0 mg/kg per day): (1) increased tumor growth without changes in cell cycle, after 7 days; (2) decreased the number of leucocytes in the peritoneal cavity, the production of NO and the spreading index, but did not modify the production of hydrogen peroxide and the phagocytosis index, after 2 days; (3) did not modify the relative spleen weight and the population of lymphocytes after 2 or 7 days, (4) increased NK cytotoxicity after 3 days; (5) reduced the percentage of EAT cells expressing PBR after 7 days. Experiments performed in vitro showed that diazepam or Ro5-4864 increased the proliferation of EAT cells. Diazepam treatment in vivo using lower doses (0.3 mg/kg and 1mg/kg) did not modify tumor growth. Therefore, diazepam in the dose of 3.0 mg/kg increased the growth of EAT and reduced innate immunity, probably through the decrease in the activity of peritoneal macrophages. A role of B and helper or cytotoxic T lymphocytes in our experiments seems unlikely since the population of these cells types remained unchanged. On the other hand, it was not possible to determine the relevance of NK cells cytotoxicity on tumor development. The expression of PBR in EAT cells and the increase of their proliferation induced by in vitro treatment with diazepam or Ro5-4684 were observed. The results of these two last experiments suggest that the increase on tumor growth following diazepam treatment in vivo can be attributed, at least in part, to a direct action of this drug on EAT cells
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Alterações neuroimunes induzidas em camundongos machos pela convivência com um companheiro doente / Neuroimmune alteractions induced in male mice by cohabitation with a sick cage mate

Thalita Rodrigues Michelucci Machado 20 September 2013 (has links)
Os trabalhos na área de neuroimumomodulação vêm contribuindo de forma marcante para o entendimento da regulação/modulação das respostas adaptativas dos organismos frente ao estresse ou às doenças. Sabe-se que o ato de um animal conviver com outro doente leva a alterações imunes e comportamentais, assim como acontece em humanos, nos caregivers. Nos animais foi comprovado que o odor liberado pelo outro doente é a fonte de estresse para todas essas alterações neuroimunes. Estudos em camundongos fêmeas mostraram uma diminuição de imunidade inata, alteração de comportamento; redução da atividade de neutrófilos e menor resistência ao crescimento de tumores em companheiros de animais doentes. O presente estudo teve como objetivo avaliar alterações neuroimunes em camundos machos que conviveram por 11 dias com um companheiro doente portador de um tumor ascítico de Ehrlich, e avaliar a participação do eixo Hipotálamo-Pituitária-Adrenal (HPA) e do Sistema Nervoso Autônomo Simpático (SNAS) no fenômeno observado. Os resultados obtidos mostraram que esta convivência: 1) não alterou os níveis séricos de corticosterona; 2) não modificou o peso relativo da glândula adrenal; 3) aumentou os níveis plasmáticos de adrenalina e noradrenalina; 4) diminuiu o burst oxidativo de neutrófilos induzido por PMA e por S. aureus, porém não modificou a porcentagem e a intensidade de fagocitose; 5) diminuiu a resistência ao crescimento de um tumor ascítico de Ehrlich; 6) aumentou os níveis de TNF-α, INF-γ e IL-6 após 24 horas e de TNF-α e IL-6 após 48 horas de incubação de esplenócitos com LPS; 7) não modificou o comportamento avaliado no campo aberto; 8) aumentou o turnover de noradrenalina no córtex frontal, diminuiu os níveis de noradrenalina no bulbo olfatório, diminuiu os níveis de HVA, um metabólito da dopamina, no hipotálamo e no bulbo e aumentou os níveis de serotonina e seu metabólito 5HIAA no córtex frontal; 9) não modificou a expressão IL-1, IL-6 e TNF-α no hipotálamo e no córtex frontal. Em seu conjunto, os presentes resultados mostram que a convivência de camundongos machos com portadores de um tumor ascítico de Ehrlich, o que representa aqui um estresse prolongado, embora não tenha alterado o comportamento dos machos e a atividade do eixo HPA, modificou nestes animais a atividade do SNAS, reduzindo a imunidade inata dos animais. Conclui-se então, estar o SNAS envolvido com as alterações de imunidade inata desencadeadas em camundongos machos pela convivência com um companheiro doente. / Studies in the neuroimmunomodulation area have markedly contributed to the understanding of the regulation / modulation of the organisms adaptive responses against stressors or diseases. Cohabitation with a sick cage mate leads to immune and behavioral changes, similar to those reported in humans, called caregivers. In animals, it was shown that the odor released by the tumor injected partner is pivotal for the stress response they presented and for all the neuroimmune changes reported that included: a decreased innate immunity, altered behavior such as increased levels of locomotion and decreased resistance to tumor growth. Following this line of research, the present study aimed to evaluate the possible neuroimmune changes presented by males mice that lived for 11 days with a sick cage mate, i.e., carrier of an Ehrlich ascitie tumor; a search for the pathways responsible for the observed effects was also an objective of the present work. Our results showed that cohabitation with a sick cage mate produced in male mice: 1) increased levels of plasmatic adrenaline and noradrenaline, 2) decreased neutrophil oxidative burst after PMA and S. aureus stimulatior, but no changes in the percentage and intensity of neutrophil phagocytosis, 3) decreased organic resistance to an Ehrlich tumor growth 4) increased levels of TNF-α, INF-γ and IL-6 24 hours after and TNF-α and IL-6 48 hours after splenocytes stimulation with LPS, 5) increased turnover of norepinephrine in the frontal cortex, decreased levels of norepinephrine in the olfactory bulb, reduced levels of HVA in the bulb and hypothalamus and increased levels of serotonin and its metabolite 5HIAA in the frontal cortex. Further analysis, showed no changes in: 6) serum corticosterone; 7) the relative weight of adrenal glands; 8) behavior assessed by open field, 9) IL-1, IL-6 and TNF-α expression in both hypothalamus and frontal cortex. Taken together our results, showed that cohabitation with a male sick cage mate taken here as a source of a prolonged stress induced in male mice a decrease in their innate immunity, most probably thought SANS stimulation and peripheral cytokine changes. As reported for female mice, the HPA axis was also not changed in male companion of tumor injected mice. Furthermore and importantly, our data showed some neuroimmune differences between male and female responses to the condition imposed, being the males less sensible than females. Differences in hormonal status and/or in the ethological predisposition and response of male and female mice the stress of living with a sick cage mate were discussed and taken as the possible causes for the observed discrepancies.
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Terapia fotodinâmica no tratamento do tumor de Ehrlich inoculado em camundongos: avaliação da eficácia e da resposta imunológica sistêmica / Photodynamic Therapy in the treatment of Ehrlich solid tumor in mice: efficacy evaluation and the systemic immune response

Murilo Penteado Del Grande 13 May 2013 (has links)
A terapia fotodinâmica (Photodynamic Therapy - PDT) é um método de tratar neoplasias baseado na interação entre luz, oxigênio molecular e um agente fotossensibilizador. Após a administração do agente, o tumor é iluminado com luz visível, ativando-o e produzindo espécies reativas de oxigênio, altamente citotóxicas, que provocam morte celular e destruição tecidual. Com a destruição do tumor há ativação do sistema imune inato e o subsequente processo inflamatório determina a apresentação de antígenos tumorais aos linfócitos, promovendo uma resposta imunológica adaptativa contra o tecido tumoral. O presente trabalho visou estudar a PDT associando um laser de diodo como fonte de luz e o fotossensibilizante Azul de Metileno (AM) a 1%, avaliando a sua efetividade no tratamento do Tumor de Ehrlich (TE) em sua forma sólida e a resposta imunológica nos animais tratados. Em um primeiro estudo, avaliou-se macro e microscopicamente tumores tratados, determinando a capacidade do protocolo em induzir inflamação e destruição do tecido tumoral. No segundo estudo, a resposta imune foi estudada em camundongos desafiados com um segundo implante de células do tumor de Ehrlich. O primeiro implante tumoral foi tratado com a PDT ou a excisão cirúrgica, comparando-se com um grupo controle sem tratamento. Os parâmetros avaliados após 17 dias foram o crescimento tumoral (p>0,05), peso relativo dos órgãos linfóides [Baço (p<0,05) e Linfonodo poplíteo (p>0,05)], tamanho relativo do linfonodo (p<0,05), presença de metástase em linfonodo poplíteo (p>0,05), contagem de leucócitos sanguíneos (p>0,05) e análise morfométrica quantitativa do tumor secundário [determinação da fração volumétrica de células tumorais (p<0,05), infiltrado inflamatório (p<0,05), necrose (p>0,06) e porcentagem da área tumoral em necrose (p<0,05)]. A PDT com o AM foi capaz de induzir necrose do TE e inflamação, havendo diferenças da resposta imune sistêmica quando comparado aos animais tratados por meio de excisão cirúrgica do tumor de Ehrlich. / Photodynamic therapy (PDT) is a method of treating neoplasms based on the interaction between light, molecular oxygen and a photosensitizing agent. After administration of the photosensitizer, the tumor is illuminated with visible light, activating the agent and producing reactive oxygen species (ROS). This highly cytotoxic ROS cause cell death and tissue destruction. The activation of the innate immune system and the subsequent inflammation induces tumor antigen presentation to lymphocytes, promoting an adaptive immune response against the tumor cells. This work aimed to study the PDT using a diode laser as light source and Methylene Blue (MB) 1% as photosensitizer. It was accessed its effectiveness in treating Ehrlich Solid tumor (ET) and the immune response produced in treated animals. First the treated tumors were evaluated macroscopically and microscopically, determining the ability of the protocol to induce inflammation and tumor tissue destruction. In a second study, the immune response was studied in mice challenged with a second tumor cell implant. The primary tumor was treated with PDT or surgical excision, comparing with a control group without treatment. The parameters evaluated after 17 days were tumor growth (p> 0.05), relative weight of lymphoid organs [spleen (p <0.05) and popliteal lymph node (p> 0.05)], the relative size of the lymph node (p <0, 05), metastasis at lymph node (p>0,05), blood leukocyte count (p> 0.05) and quantitative morphometric analysis of secondary tumor [determining the volume fraction of tumor cells (p <0.05), inflammatory infiltrate (p <0.05), necrosis (p> 0.06) and tumor necrosis area (p <0.05)]. PDT with MB was able to induce necrosis of the ET and inflammation, with differences in the immune response when compared to animals treated surgically to remove the Ehrlich tumor in its solid form.
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Terapia fotodinâmica no tratamento do tumor de Ehrlich inoculado em camundongos: avaliação da eficácia e da resposta imunológica sistêmica / Photodynamic Therapy in the treatment of Ehrlich solid tumor in mice: efficacy evaluation and the systemic immune response

Grande, Murilo Penteado Del 13 May 2013 (has links)
A terapia fotodinâmica (Photodynamic Therapy - PDT) é um método de tratar neoplasias baseado na interação entre luz, oxigênio molecular e um agente fotossensibilizador. Após a administração do agente, o tumor é iluminado com luz visível, ativando-o e produzindo espécies reativas de oxigênio, altamente citotóxicas, que provocam morte celular e destruição tecidual. Com a destruição do tumor há ativação do sistema imune inato e o subsequente processo inflamatório determina a apresentação de antígenos tumorais aos linfócitos, promovendo uma resposta imunológica adaptativa contra o tecido tumoral. O presente trabalho visou estudar a PDT associando um laser de diodo como fonte de luz e o fotossensibilizante Azul de Metileno (AM) a 1%, avaliando a sua efetividade no tratamento do Tumor de Ehrlich (TE) em sua forma sólida e a resposta imunológica nos animais tratados. Em um primeiro estudo, avaliou-se macro e microscopicamente tumores tratados, determinando a capacidade do protocolo em induzir inflamação e destruição do tecido tumoral. No segundo estudo, a resposta imune foi estudada em camundongos desafiados com um segundo implante de células do tumor de Ehrlich. O primeiro implante tumoral foi tratado com a PDT ou a excisão cirúrgica, comparando-se com um grupo controle sem tratamento. Os parâmetros avaliados após 17 dias foram o crescimento tumoral (p>0,05), peso relativo dos órgãos linfóides [Baço (p<0,05) e Linfonodo poplíteo (p>0,05)], tamanho relativo do linfonodo (p<0,05), presença de metástase em linfonodo poplíteo (p>0,05), contagem de leucócitos sanguíneos (p>0,05) e análise morfométrica quantitativa do tumor secundário [determinação da fração volumétrica de células tumorais (p<0,05), infiltrado inflamatório (p<0,05), necrose (p>0,06) e porcentagem da área tumoral em necrose (p<0,05)]. A PDT com o AM foi capaz de induzir necrose do TE e inflamação, havendo diferenças da resposta imune sistêmica quando comparado aos animais tratados por meio de excisão cirúrgica do tumor de Ehrlich. / Photodynamic therapy (PDT) is a method of treating neoplasms based on the interaction between light, molecular oxygen and a photosensitizing agent. After administration of the photosensitizer, the tumor is illuminated with visible light, activating the agent and producing reactive oxygen species (ROS). This highly cytotoxic ROS cause cell death and tissue destruction. The activation of the innate immune system and the subsequent inflammation induces tumor antigen presentation to lymphocytes, promoting an adaptive immune response against the tumor cells. This work aimed to study the PDT using a diode laser as light source and Methylene Blue (MB) 1% as photosensitizer. It was accessed its effectiveness in treating Ehrlich Solid tumor (ET) and the immune response produced in treated animals. First the treated tumors were evaluated macroscopically and microscopically, determining the ability of the protocol to induce inflammation and tumor tissue destruction. In a second study, the immune response was studied in mice challenged with a second tumor cell implant. The primary tumor was treated with PDT or surgical excision, comparing with a control group without treatment. The parameters evaluated after 17 days were tumor growth (p> 0.05), relative weight of lymphoid organs [spleen (p <0.05) and popliteal lymph node (p> 0.05)], the relative size of the lymph node (p <0, 05), metastasis at lymph node (p>0,05), blood leukocyte count (p> 0.05) and quantitative morphometric analysis of secondary tumor [determining the volume fraction of tumor cells (p <0.05), inflammatory infiltrate (p <0.05), necrosis (p> 0.06) and tumor necrosis area (p <0.05)]. PDT with MB was able to induce necrosis of the ET and inflammation, with differences in the immune response when compared to animals treated surgically to remove the Ehrlich tumor in its solid form.
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Efeitos do diazepam sobre o crescimento tumoral e imunidade de animais portadores do tumor ascítico de Ehrlich / Diazepam effects on tumor growth and on immunity of Ehrlich tumor bearing mice

Sakai, Mônica 07 December 2004 (has links)
Benzodiazepínicos (BDZ) são fármacos amplamente utilizados devido às suas propriedades ansiolíticas e sedativas, mediadas pelo complexo GABAA no Sistema Nervoso Central (SNC). Além destes receptores centrais, os BDZ possuem afinidade por receptores do tipo periféricos (PBR) os quais estão presentes em células do sistema imune, como linfócitos e macrófagos, em células tumorais e em glândulas adrenais. O presente trabalho avaliou os efeitos do diazepam, um BDZ freqüentemente utilizado, sobre o crescimento tumoral e a imunidade de animais portadores do Tumor Ascítico de Ehrlich (TAE). Mais especificamente, este trabalho avaliou os seguintes parâmetros da resposta imune: atividade de macrófagos, populações de linfócitos B, T helper e citotóxicos esplênicos, citotoxicidade de células Natural Killer (NK). Além disso, a marcação para PBR em células do TAE e avaliação de possíveis efeitos do diazepam ou Ro5-4864 in vitro sobre o ciclo celular do TAE foram avaliadas. Os resultados mostraram os seguintes efeitos do tratamento com diazepam in vivo (3,0 mg/kg): (1) aumento do crescimento do TAE; sem modificação das fases do ciclo celular do tumor, após 7 dias, (2) diminuição do número de leucócitos da cavidade peritoneal, da produção de NO e do índice de espraiamento; mas sem interferência com a produção de peróxido de hidrogênio e o índice de fagocitose, após 2 dias (3) não modificou o peso relativo do baço e a porcentagem de linfócitos esplênicos, após 2 dias ou 7 dias (4) aumento da citotoxicidade de células NK, após 3 dias (5) diminuição da porcentagem de células do TAE marcadas para PBR, após 7 dias. O tratamento in vitro com diazepam ou Ro5-4864 mostrou um aumento da proliferação de células do TAE. Já o tratamento in vivo com diazepam em doses menores (0,3 mg/kg e 1mg/kg) não modificou o crescimento do TAE, após 7 dias. Desta forma, sugere-se que o diazepam na dose de 3,0 mg/kg tenha aumentado o crescimento do TAE e diminuído a resposta imune inata, observada por meio da diminuição da atividade dos macrófagos peritoneais. Parece-nos plausível excluir de nossos resultados a participação de linfócitos B, T helper e citotóxicos. Por outro lado, não foi possível precisar a relevância das células NK para o desenvolvimento do tumor. Além disso, pode-se afirmar que há expressão de PBRs em células do TAE e que o tratamento in vitro com diazepam ou Ro5-4684 aumentou a proliferação destas células. Desta forma, os resultados dos dois últimos experimentos sugerem que a existência de efeitos do diazepam sobre crescimento tumoral in vivo pode também ser atribuída, ao menos em parte, a uma ação direta deste fármaco sobre células do TAE / Benzodiazepines (BDZ) are drugs widely used due to their anxiolytic and sedative properties, acting on specific sites coupled to GABAA complex in the Central Nervous System (CNS). Besides these central receptors, BDZ have affinity for peripheral-type receptors (PBR), which have been found in immune cells, such as lymphocytes and macrophages, in tumor cells and in the adrenal glands. The present study evaluated the effects of diazepam, a commonly used BDZ, on tumor growth and immunity of mice bearing Ehrlich Ascitic Tumor (EAT). Specifically, this study evaluated the following parameters of the immune system: macrophage activity, populations of B, helper and cytotoxic T lymphocytes, and Natural Killer (NK) cells cytotoxicity. Furthermore, the evaluation of PBR expression in EAT cells and possible in vitro effects of diazepam or Ro5-4864 on EAT cell cycle were performed. Results showed the following diazepam effects in vivo (3.0 mg/kg per day): (1) increased tumor growth without changes in cell cycle, after 7 days; (2) decreased the number of leucocytes in the peritoneal cavity, the production of NO and the spreading index, but did not modify the production of hydrogen peroxide and the phagocytosis index, after 2 days; (3) did not modify the relative spleen weight and the population of lymphocytes after 2 or 7 days, (4) increased NK cytotoxicity after 3 days; (5) reduced the percentage of EAT cells expressing PBR after 7 days. Experiments performed in vitro showed that diazepam or Ro5-4864 increased the proliferation of EAT cells. Diazepam treatment in vivo using lower doses (0.3 mg/kg and 1mg/kg) did not modify tumor growth. Therefore, diazepam in the dose of 3.0 mg/kg increased the growth of EAT and reduced innate immunity, probably through the decrease in the activity of peritoneal macrophages. A role of B and helper or cytotoxic T lymphocytes in our experiments seems unlikely since the population of these cells types remained unchanged. On the other hand, it was not possible to determine the relevance of NK cells cytotoxicity on tumor development. The expression of PBR in EAT cells and the increase of their proliferation induced by in vitro treatment with diazepam or Ro5-4684 were observed. The results of these two last experiments suggest that the increase on tumor growth following diazepam treatment in vivo can be attributed, at least in part, to a direct action of this drug on EAT cells
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Estudo da toxicidade e atividade antitumoral do derivado acridínico n’-(2-cloro-6-metoxi-acridin-9-yl)-2-ciano-3-(4-dimetilaminofenil)-acrilohidrazida em modelo experimental de tumor ascítico de ehrlich / STUDY OF TOXICITY AND ANTITUMOR ACTIVITY OF DERIVED ACRIDINE N’-(2-cloro-6-metoxi-acridin-9-yl)-2-ciano-3-(4-dimetilaminofenil)-acrilohidrazida AGAINST EHRLICH ASCITIC TUMOR.

Mangueira , Vivianne Mendes 27 February 2015 (has links)
Submitted by Cristhiane Guerra (cristhiane.guerra@gmail.com) on 2017-02-03T14:26:05Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1920368 bytes, checksum: a0cab7d082218cd820a2d1c4f4b184f7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-03T14:26:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1920368 bytes, checksum: a0cab7d082218cd820a2d1c4f4b184f7 (MD5) Previous issue date: 2015-02-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Cancer is a major public health problem worldwide and is considered a group of diseases characterized by uncontrolled growth and multiplication of abnormal cells that can invade various tissues. Treatment has been benefited from research that seek to reduce toxicity and increase the effectiveness of different anticancer drugs. Acridine derivatives have a number of proven biological activities, and amsacrine, an antineoplastic used for the treatment of leukemias and lymphomas, is the main representative of the group. This study aimed to evaluate the toxicity and antitumor activity of acridine- derived N’-(2-chloro-6-methoxy-acridin-9-yl)-2-cyano-3-(4-dimethylaminophenyl)-acrilohydrazide (ACS-AZ10). In the assessment of cytotoxicity in mouse erythrocytes it was observed that ACS-AZ10 did not cause hemolysis at the concentrations tested (up to 1250 μg / ml), suggesting low toxicity in erythrocytes. After acute administration of ACS-AZ10 (2000 mg / kg) in mice intraperitoneally (ip), characteristic effects of changes in the central nervous system among them, writhing and abduction of the legs of the rear train, were observed. The estimated LD50 (dose that produces death in 50% of experimental animals) was around 2500 mg / kg. The ACS-AZ10 (15 or 30 mg / kg), after a nine days treatment (ip) showed significant antitumor activity in vivo in Ehrlich ascites carcinoma model (EAC), considering the volume parameters, mass, viability and total cell count. Treatment at the dose 7.5 mg/kg induced an increase in sub-G1 peak, with a consequent reduction in the percentage of cells in G0/G1 and S phases of cell cycle, suggesting death by apoptosis. However, treatment with 15 mg/kg induced cell cycle arrest in G2/M phase and a reduction of the fraction G0/G1 and S, suggesting a pre-mitotic blockade. The treatment with different doses of ACS-AZ10 significantly reduced the angiogenic capacity of the EAC, thus it can be inferred that the ACS-AZ10´s antitumor mechanism of action involves, at least in part, an anti-angiogenic effect. The toxicological analysis indicated that after nine days of treatment with ACS-AZ10, low haematological and biochemical toxicity were observed. Histopathological analysis indicated liver damage following treatment with ACS-AZ10, however, the damage was considered mild and reversible. ACS-AZ10 induced no increase in the quantity of micronucleated erythrocyte in micronucleus test, indicating the absence of genotoxic under the conditions evaluated. Therefore, it is possible to infer that the ACS-AZ10 has potent antitumor activity in vivo with low toxicity. / O câncer é um importante problema de saúde pública em nível mundial, sendo considerado um grupo de doenças caracterizadas pelo crescimento descontrolado e multiplicação de células modificadas que podem invadir diversos tecidos. Seu tratamento tem se beneficiado das pesquisas que buscam reduzir a toxicidade e aumentar a eficácia de diferentes fármacos antineoplásicos. Os derivados da acridina possuem diversas atividades biológicas comprovadas, sendo a amsacrina, um antineoplásico usado para o tratamento de leucemias e linfomas, o principal representante do grupo. Esse trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade e atividade antitumoral do derivado acridínico N’-(2-cloro-6-metoxi-acridin-9-yl)-2-ciano-3-(4-dimetilaminofenil)-acrilohidrazida (ACS-AZ10). Na avaliação da citotoxicidade em eritrócitos de camundongos foi possível observar que o ACS-AZ10 em concentração de até 1250 g/mL não causou dano direto a membrana de eritrócitos de camundongos, sugerindo atividade intracelular em hemácias. Após administração aguda do ACS-AZ10 (2000 mg/kg) em camundongos por via intraperitoneal (i.p.), foram observados efeitos característicos de alterações no Sistema Nervoso Central dentre estes, contorções abdominais e abdução das patas do trem posterior. O valor estimado da DL50 (dose que produz morte de 50% dos animais experimentais) foi em torno de 2500 mg/kg. O ACS-AZ10 (15 ou 30 mg/kg), após nove dias de tratamento (i.p.), mostrou significante atividade antitumoral in vivo em modelo de Carcinoma Ascítico de Ehrlich (CAE), considerando os parâmetros volume, massa, viabilidade e total celular. O tratamento na dose 7,5 mg/kg induziu um aumento do pico sub-G1, com consequente redução da percentagem de células nas fases G0/G1 e S do ciclo celular, o que sugere morte por apoptose. No entanto, o tratamento com a dose de 15 mg/kg induziu parada do ciclo celular na fase G2/M e diminuição da fração G0/G1 e S, o que sugere um bloqueio pré-mitótico. O tratamento com as diferentes doses de ACS-AZ10 diminuiu significativamente a capacidade angiogênica do CAE, desta forma, pode-se inferir que o mecanismo de ação antitumoral do ACS-AZ10 envolve, pelo menos parcialmente, um efeito antiangiogênico. As análises toxicológicas indicaram que, após nove dias de tratamento com ACS-AZ10 foi observada baixa toxicidade hematológica e bioquímica. A análise histopatológica indicou danos hepáticos após o tratamento com ACS-AZ10, entretanto, os danos foram considerados leves e reversíveis. O ACS-AZ10 não induziu aumento na quantidade de eritrócitos micronucleados no ensaio do micronúcleo, o que indica ausência de genotoxicidade, nas condições avaliadas. Portanto, é possível inferir que o ACS-AZ10 apresenta potente atividade antitumoral in vivo com baixa toxicidade.
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Avaliação do potencial antitumoral de dois novos complexos de rutênio (II) contendo alanina e triptofano em suas estruturas

Porto, Hellen Karine Paes 24 February 2012 (has links)
Submitted by Luanna Matias (lua_matias@yahoo.com.br) on 2015-04-22T16:40:18Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Hellen Karine Paes Porto - 2012.pdf: 3126397 bytes, checksum: db30e536f55c8163ffbd3cd680c86ca9 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Matias (lua_matias@yahoo.com.br) on 2015-04-22T16:44:43Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Hellen Karine Paes Porto - 2012.pdf: 3126397 bytes, checksum: db30e536f55c8163ffbd3cd680c86ca9 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-22T16:44:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Hellen Karine Paes Porto - 2012.pdf: 3126397 bytes, checksum: db30e536f55c8163ffbd3cd680c86ca9 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2012-02-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / It is well known that metal complexes have been used as therapeutic agents since ancient times. However, with the success of cisplatin development as an antitumor agent in 1960inorganic drugs come to mainstream again. Despite the success of platinum compounds, serious problems are encountered when administering these drugs, such as nephrotoxicity, neurotoxicity and acquired resistance. In face of these problems other chemotherapeutic agents, less toxic to the organism and more efficient, become necessary. Several studies have been shown that ruthenium compounds present high selectivity for tumor cells and low systemic toxicity when compared to platinum (II) compounds. The present study evaluate antimor activity of two new ruthenium(II) compounds associated with amino acids, alanine and tryptophan. Ruthenium(II) compound were tested against B16-F10 and Ehrlich tumor cell lines and L-929 basal line using MTT assay, at different concentrations (0.2 - 200 mM) for 48 hours of treatment. Cell cycle analysis and apoptosis induction analyses by flow citometry and comet assay for DNA damage were also performed The IC50 values were estimated as 16.17 mM (RuAla) and 7.75 mM (RuTrp). The compound RuAla proved to be specific for the B16-F10 tumor cell line and showed a significant ability to change cell cycling profiles, arresting cells inG0/G1 phase, and also inducing cell death by apoptosis within 48 hours of treatment. The compound RuTrp showed high cytotoxic potential against Ehrlich tumor, interfering cell cycle kinetics,causing cell cycle arrest in G0/G1 phase and inducing cell death by apoptosis. Comet assay presented damage to genetic material only when cells were trated with high concentrations of RuTrp. , RuAla and RuTrp presented relevant cytotoxic activities towards tumor lineages tested in vitro. Thus, more specific tests are needed to elucidate the mechanism of action of these promising The ruthenium(II) compounds. / Sabe-se que complexos metálicos têm sido usados como agentes terapêuticos desde a antiguidade. No entanto, o reaparecimento de drogas inorgânicas iniciou-se em 1960 com o desenvolvimento e o sucesso da cisplatina como agente antitumoral. Apesar do sucesso dos compostos de platina, sérios problemas são enfrentados durante a administração dessas drogas, como nefro e neurotoxicidade e resistência. Em vista dos problemas relacionados com o tratamento a base de platina, outros quimioterápicos que sejam menos tóxicos ao organismo e mais eficientes tornam-se necessários. O estudo da atividade antitumoral se destaca com os complexos de rutênio, os quais têm demonstrado alta seletividade para células tumorais e baixa toxicidade sistêmica, quando comparados aos compostos de platina (II). O presente estudo teve como objetivo avaliar dois novos compostos de Rutênio (II), associados a aminoácidos, Alanina e Triptofano, com potencial antitumoral. No ensaio de citotoxicidade, os dois complexos de Rutênio foram avaliados frente a duas linhagens tumorais (B16-F10, Tumor de Ehrlich) e uma linhagem basal (L-929) através do teste de MTT, em diferentes concentrações dos compostos (0,2 – 200 μM) por 48 horas de tratamento. Foram realizados também análises de ciclo celular, ensaio cometa e teste Anexina V para avaliação do mecanismo de morte. Análise estatística para comparação entre os grupos tratados e controle foi utilizado Anova segundo um único critério e pós-teste Dunnet’s (software GraphPad Prism V4). Os valores de IC50 estimados foram 16,17μM (RuAla) e 7,75μM (RuTrp). O composto RuAla mostrou-se específico para a linhagem B16-F10 e apresentou capacidade de alterar o ciclo celular das células, parando a ciclagem em fase G0/G1, e também demonstrou induzir morte celular por apoptose em 48 horas de tratamento. O composto RuTrp apresentou alto potencial citotóxico frente ao Tumor de Ehrlich, interferiu na cinética do ciclo celular, parando o ciclo celular em fase G0/G1. O RuTrp também induziu morte celular por apoptose, entretanto somente apresentou dano ao material genético em altas concentrações. Todavia, teste mais específicos são necessários para a elucidação do mecanismo de ação desses dois novos composto a base de Rutênio (II) com promissores resultados anti-câncer.
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Coabitação com um parceiro doente: conseqüências sobre o comportamento, a atividade imune inata e o crescimento tumoral / Cohabiting with a sick mate: consequences on behavior, innate immune activity, and tumor growht

Glaucie Jussilane Alves 16 August 2005 (has links)
A atividade do sistema nervoso central (SNC) afeta aquela do sistema imune e esta por sua vez, através de produtos originados em células imunes, como por exemplo, as citocinas modificam a atividade cerebral e, portanto, alguns comportamentos. O ato de conviver com pessoas portadoras de um tumor ou de patologias crônicas debilitantes tem sido estudado por vários pesquisadores, os quais têm relatado evidencias que mostram ser algumas condições psicológicas experimentadas por ?caregivers? associadas com variações de comportamento e de imunidade. Manifestações de estresse têm sido intensamente estudadas nestas pessoas. Neste sentido, e guardado os devidos cuidados com as extrapolações, não existe um modelo animal especificamente desenvolvido para analisar, em laboratório, as eventuais alterações imunes que possam ocorrer em animais que convivem com um outro doente. Este foi o objeto do presente trabalho. Mais especificamente, avaliou-se a existência de uma possível interação neuroimune em camundongas que coabitaram com outras portadoras de um tumor de Ehrlich, através da análise de parâmetros hematológicos, imunológicos, hormonais, comportamentais e neuroquímicos. Os resultados obtidos mostraram que a convivência por 11 dias com um animal portador do tumor de Ehrlich produziu em camundongas: 1) leucopenia; 2) diminuição do burst oxidativo induzido por PMA e por S. aureus e da porcentagem e, também da intensidade de fagocitose de neutrófilos sanguíneos; 3) aumento do burst oxidativo e redução da porcentagem, mas não alterou a intensidade de fagocitose de macrófagos ativados pelo ONCO-BCG; 4) diminuição da resistência ao crescimento de um tumor de Ehrlich, isto é, aumentou a concentração de células tumorais/ml de líquido ascítico e o número total de células tumorais; 5) redução do número de leucócitos circulantes em animais inoculados com o tumor de Ehrlich; 6) diminuição dos níveis hipotalâmicos de noradrenalina e aumento daqueles de dopamina e de MHPG; 7) aumento do ?turnover? de noradrenalina no hipotálamo e de dopamina no córtex frontal; 8) aumento dos efeitos da anfetamina sobre alguns parâmetros da atividade locomotora dos animais observados no campo aberto; 9) potenciou os efeitos de um tratamento com diazepam, reduzindo ainda mais o burst oxidativo induzido por PMA e por S. aureus assim como os efeitos do fármaco sobre a porcentagem e a intensidade de fagocitose de neutrófilos sanguíneos. No entanto, esta convivência não modificou a média do número de eritrócitos, a porcentagem do hematócrito e o volume corpuscular médio, assim como a atividade de macrófagos peritoneais residentes e, não interferiu com os níveis de corticosterona sérica dos animais. Em seu conjunto, os presentes resultados mostraram que a convivência com animais portadores de um tumor ascítico de Ehrlich produziu alterações comportamentais, neuroquímicas e imunológicas, que guardam grande similaridade com sinais e sintomas relatados em caregivers. Estas alterações foram interpretadas como decorrentes de uma situação de estresse psicológico prolongado vivenciado pelas camundongas companheiras de conspecíficas portadoras de um tumor. Mais especificamente, postulou-se, neste trabalho, sejam as alterações observadas decorrentes de um aumento de atividade catecolaminérgica no SNC e/ou de ativação do SNAS. A semelhança dos resultados obtidos em companheiras de animais doentes com aqueles de caregivers permitiu sugerir, tomados os devidos cuidados com extrapolações, seja o modelo experimental agora usado de alguma utilidade para a compreensão da situação vivenciada por estes caregivers / The activity of the central nervous system (CNS) affects the immune system, which by means of products molecules synthesized by its cells, modify the activity of the CNS, and, consequently, animal behavior. People that care for and support the needs of patients bearing tumors or with chronic, debilitating diseases, have been studied by many groups, with evidences pointing towards an association between some psychological conditions experienced by caregivers and changes in behavior and immunity. Stress-associated symptoms have been intensely studied in these people. Thus, taking into account the required grounds reasonable comparisons, there was no description of a suitable model for laboratory analysis of possible changes in immunity of animals cohabiting with a sick cage-mate. Therefore, the objective of this study was to establish a suitable model for this purpose. We particularly aimed on possible neuroimmune interaction in female mice that had cohabited with Ehrlich tumor-bearing mice, using for comparison hematological, immune, hormonal, behavioral, and neurochemical parameters. The results of this study show that cohabiting with a sick mate - mice bearing the Ehrlich tumor - for 11 days induced, in female mice: 1) leukopenia; 2) decrease in PMA- or S. aureus-induced oxidative burst, and also of the percentage and intensity of phagocytosis by circulating neutrophils; 3) increase in oxidative burst and reduction in the percentage, but did not influence intensity of phagocytosis by ONCO-BCG-activated macrophages; 4) decrease in the resistance to the progression of the Ehrlich tumor, shown by the enhanced concentration of tumor cells per ml of the ascitic fluid, and total number of tumor cells; 5) reduction in the number of circulating leukocytes in animals injected with the Ehrlich tumor; 6) diminished hypothalamic levels of noradrenaline and increased those of dopamine and MHPG in the same region; 7) increased the turnover of noradrenaline in the hypothalamus, and of dopamine in the frontal cortex; 8) enhanced the effects of amphetamine on several parameters of motor activity observed in the open field arena; 9) potentiated the effects of diazepam, reducing the PMA- or S. aureus-induced oxidative burst, and on the percentage and intensity of phagocytosis by circulating neutrophils even further. Nonetheless, cohabiting with the sick mate did not alter the red cell count, the hematocrit, or the mean cell volume, nor did it influence the activity of resident peritoneal macrophages or interfere with serum corticosterone levels. Altogether, these findings show that cohabiting with animals bearing the ascitic Ehrlich tumor caused behavioral, neurochemical, and immunological changes compatible with those presented and described by caregivers. These changes are interpreted as related to a sustained, long-term situation of psychological stress experienced by the conspecific female healthy mates of the tumor-bearing mice. In particular, we postulate in this study that the changes observed might be driven by the increased cathecolaminergic activity in the CNS and/or by the activation of the sympathetic branch of the autonomic nervous system (SANS). The resemblance of the results obtained here and those seen in human caregivers allows the careful suggestion that this model may be relevant to help understanding the situation experienced by caregivers

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