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Comparação de duas doses do teste ACTH para diagnóstico de insuficiência de corticoesteróides durante choque séptico em crianças

Amoretti, Carolina Friedrich January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000417793-Texto+Completo-0.pdf: 652434 bytes, checksum: 790a8596a709f8f829b336a7ac40940d (MD5) Previous issue date: 2009 / Objectives: To review the literature about steroid insufficiency during septic shock; including its definition, clinical presentation, diagnosis and treatment. Then, we aimed to compare the results of ACTH adrenal stimulation test in a dose of 1 mcg/1. 73 m2 against the standart aldult dose of of 250 mcg/1. 73 m2 to identify corticosteroid insufficiency of adrenal gland cause in pediatric patients with septic shock. Method: Initially, we reviewed relevant literature from PubMed searching for pituitary-adrenal function tests, adrenocorticotropic hormone, hydrocortisone, critical illness, sepsis e shock. Based on these findings, we designed a transversal study including children admitted to the Pediatric Intensive Care Unit at Hospital São Lucas (HSL – PUCRS, Brazil), from Jun/ 2008 to Jun/ 2009; who were diagnosed with volume refractory septic shock. Basal cortisol level was determined and, then, both ACTH tests were performed. Tests were performed 4 hours apart. Study protocol was approved by the HSL ethics committee. Results: The 2008 Consensus about corticosteroid insufficiency suggest the approach to this clinical picture as Corticosteroid Insufficiency during Critical Illness, further suggesting the corticosteroid replacement to be done in symptomatic patients, with or without adrenal stimulation tests. Pediatric population studies need improvement but results so far seem similar to those found in adults. However, the pediatric population who could benefit from this replacement is not well defined, and ACTH doses used in adult population may not be adequate in children. So, we studied the relation between the ACTH stimulation test in a dose of 1 mcg/ 1,73 m2 and 250 mcg/1,73 m2 in 27 children with volume refractory septic shock. We found a positive correlation between tests of r=0,72 (r2=0,51), p=0,001 in this population. The Bland & Altman analysis also showed good agreement between tests. Five patients had an inadequate response to tests, but 3 of them were only identified by the low dose test. Conclusions: Although good number and quality of studies about this issue, the final results related to primary endpoints are controversial. Eventhough, initial data in the pediatric population seems to correlate to adult data. In our study, the low dose test was an adequate alternative to the adult standard dose test, and might be more sensible. Bigger studies are necessary to confirm these results. / Objetivo: Revisar a literatura sobre insuficiência corticosteróide em choque séptico incluindo sua definição, quadro clínico, diagnóstico e tratamento. Após isso, objetivamos comparar os resultados do teste diagnóstico de estimulação adrenal com ACTH 1 mcg/ 1,73m2 em relação ao teste em dose padrão atualmente mais utilizado na literatura (250 mcg/ 1,73m2 de ACTH) na identificação dos pacientes em choque séptico pediátrico com insuficiência de corticosteróides de origem adrenal. Métodos: Inicialmente, revisamos a bibliografia relevante da fonte PubMed utilizando as palavras pituitary-adrenal function tests, adrenocorticotropic hormone, hydrocortisone, critical illness, sepsis e shock. Com base nos achados desta revisão, delineamos um estudo transversal, incluindo crianças admitidas na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital São Lucas (HSL-PUCRS, Brasil), entre junho/2008 e junho/2009, com diagnóstico de choque séptico refratário a volume. Nestes pacientes foi dosado cortisol basal e após, realizado ambos os testes de ACTH, com 4 horas de intervalo entre um e outro. O protocolo de estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do HSLPUCRS. Resultados: O consenso de 2008 sobre insuficiência e reposição de esteróides propõe a abordagem deste quadro como Insuficiência de Corticosteróide Relacionado à Doença Crítica, sugerindo, na prática clínica, que a reposição esteróide seja feita em pacientes sintomáticos, mesmo sem teste de reposta adrenal. Estudos na população pediátrica precisam avançar, mas parecem se correlacionar bem com os dados encontrados em adultos. Entretanto a população pediátrica que pode se beneficiar desta reposição não está bem definida, e as doses altas de ACTH usadas nos estudos da população adulta pode não ser adequado para crianças. Assim, estudamos a relação entre o teste de estimulação com ACTH em dose de 1 e 250mcg/1,73m2 em 27 crianças com choque séptico refratário a volume. Nesta população encontramos uma correlação positiva entre os testes de r=0,72 (r2=0,51), com p=0,001. A análise do gráfico de Bland & Altman também mostrou boa concordância entre os testes. Cinco pacientes apresentaram resposta inadequada aos testes de estimulação adrenal, 3 deles foram identificados apenas no teste com dose baixa. Conclusões: Apesar da boa quantidade e qualidade dos estudos sobre insuficiência corticosteróide em choque séptico, os resultados finais relacionados a desfecho primários são controversos na população adulta. De qualquer maneira, os dados iniciais em pediatria parecem se correlacionar com os dados em adultos. Nossos resultados sugerem que o teste com ACTH em dose baixa possa ser uma alternativa adequada ao teste com dose considerada padrão em adultos, podendo ser mais sensível. Outros estudos são necessários para confirmar estes achados.
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O efeito do uso da sucção não nutritiva com chupeta na apnéia da prematuridade

Volkmer, Andréa Stradolini Freitas January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000434658-Texto+Completo-0.pdf: 305027 bytes, checksum: f2fdad4a5c84cd6cf9fe0edec84a35ed (MD5) Previous issue date: 2011 / OBJECTIVE: To evaluate the effect of nonnutritive sucking (NNS) with pacifier in premature infants very low weight in a neonatal intensive care unit (NICU).METHODS: we have followed forty four premature infants ≤ 32 weeks and with birthweight < 1500g, after 7 days of life, not requiring mechanical ventilation or continuous positive airway pressure. After obtaining informed consent from the parents, the babies were randomized into two groups: with pacifier offered during the period in the neonatal intensive care unit (group 1), and without pacifier (group 2). In group 1 the pacifier was recommended to be offered during gavage feedings and when the infants were awakened. The information was later obtained through the records of the monitor, filming and evaluation of results of polygraph records. RESULTS: The study groups showed very similar characteristics at the entrance to the study, however, there were no statistically significant differences between the two groups was not showing changes in breathing patterns of preterm infants evaluated by comparing the use or not of non-nutritive sucking using a pacifier. CONCLUSION: The results suggest that non-nutritive sucking with pacifier use does not alter the breathing pattern of preterm births in a population who frequently uses surfactant, early continuous positive airway pressure and xanthine, as well as other benefits have not been shown in relation to weight gain and gastric residue. / OBJETIVO: Avaliar o efeito da sucção não nutritiva (SNN) com chupeta em recém-nascidos prematuros de muito baixo peso numa unidade de tratamento intensivo neonatal (UTIN).MÉTODOS: Acompanhamos quarenta e quatro recém-nascidos prematuros com idade gestacional ≤32semanas e peso de nascimento <1500g, após 7 dias de vida, não necessitando de ventilação mecânica ou pressão positiva contínua nas vias aéreas. Após obtermos consentimento informado, os recém-nascidos prematuros foram randomizados em 2 grupos: com chupeta, oferecida durante a internação na unidade de tratamento intensivo neonatal (grupo 1) e sem chupeta (grupo 2). No grupo 1 a recomendação foi oferecer chupeta durante a dieta por gavagem e nos momentos em que os pacientes estivessem acordados. As informações foram obtidas posteriormente através dos registros do monitor, avaliação das filmagens e resultado do registro poligráfico. RESULTADOS: Os grupos estudados apresentaram características bastante semelhantes na entrada ao estudo, entretanto, não houveram diferenças estatisticamente significativas entre os 2 grupos não se evidenciando modificações nos padrões respiratórios dos prematuros avaliados, comparando a utilização ou não da sucção não nutritiva com o uso da chupeta. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que a sucção não-nutritiva com o uso da chupeta, não altera o padrão respiratório, numa população de prematuros que freqüentemente utiliza surfactante, pressão positiva contínua nas vias aéreas e xantinas precocemente.
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Reposição de corticoesteróides em crianças com choque séptico

Amoretti, Carolina Friedrich January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000446168-Texto+Completo-0.pdf: 819347 bytes, checksum: df8fbcb39a3bf3cd0e2b8587e38200b8 (MD5) Previous issue date: 2012 / Objectives: To evaluate hydrocortisone treatment and response to ACTH adrenal stimulation test, with or without respect to basal cortisol, in children with volume refractory septic shock. Method: Randomized placebo controlled clinical trial, including children admitted to the Pediatric Intensive Care Unit at São Lucas Hospital (HSL-PUCRS, Brazil) with a diagnosis of volume refractory septic shock, between Jun/2008 and Sep/2012. Basal cortisol level was determined and, then, ACTH test (1mcg/1,73m2) was performed. Then, patients were randomized to hydrocortisone or placebo treatment groups. Study protocol was approved by the HSL´s ethics committee. Results: Fifty six patients were analyzed. Median age was 5 months old, and mortality was 17. 8%. Mortality rate was higher in patients that failed to respond to ACTH test, regardless of treatment (36% versus 6%; p=0. 01). There was no difference between treatment groups regarding time and dose of vasoactive drugs, PICU length of stay and mortality, even when those who fail to respond to ACTH test were analyzed separately. Conclusion: Mortality was higher among patients who failed to respond to ACTH stimulation test, regardless of group of treatment. In our study, steroid replacement in children with volume refractory septic shock failed to improve mortality or any other studied outcome. More studies are needed to confirm these results. / Objetivo: Avaliar o efeito do tratamento com hidrocortisona e da resposta ao teste de estimulação adrenal com ACTH, com e sem relação ao cortisol basal, em pacientes pediátricos com choque séptico refratário a volume.Método: Ensaio clínico randomizado, duplo cego, placebo controlado, incluindo crianças admitidas na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital São Lucas, entre junho/2008 e setembro/2012. Os pacientes tinham diagnóstico de choque séptico refratário a volume. Foi dosado cortisol basal e após, realizado o teste de estimulação com ACTH (1mcg/1,73m2). O paciente era então randomizado para tratamento com hidrocortisona ou placebo. O protocolo de estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do referido hospital. Resultados: Foram analisadas 56 crianças. A mediana de idade foi de 5 meses, e a mortalidade foi de 17,8%. A mortalidade foi mais alta entre pacientes que não responderam ao teste com ACTH, independente do tratamento recebido (36% versus 6%; p=0,01). Não houve diferença estatística entre os pacientes tratados ou não com hidrocortisona, com relação à mortalidade, horas e quantidade de drogas vasoativas e tempo de internação em UTIP. Este resultado se mantém, mesmo quando analisados separadamente os pacientes que responderam ou não ao teste do ACTH. Conclusão: Pacientes que não respondem a estímulo com ACTH apresentaram mortalidade aumentada, independente do tratamento recebido. A reposição de corticoesteróides em crianças com choque séptico refratário a volume não mostrou melhora de mortalidade, ou dos outros desfechos avaliados neste estudo. Novos estudos são necessários para confirmar estes achados.
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Uso de dose baixa de vasopressina em crianças em ventilação mecânica

Baldasso, Elisa January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000401401-Texto+Completo-0.pdf: 499885 bytes, checksum: d6667d21cc2e91e12523c19ed133de8c (MD5) Previous issue date: 2008 / Objective: To evaluate the efficacy of vasopressin to conserve the hemodinamic stability in sick children requiring mechanical ventilation (MV), and to assess its complications. Method: Double blinded, randomized controlled trial of low dose vasopressin in children with severe respiratory disease. Children admitted to our pediatric intensive care unit (PUCRS, Brazil) from August 2005 to December 2006 requiring MV and without hemodynamical instability were included. Children were randomized (1:1 ratio) to receive either Vasopressin (0. 0005U/Kg/min) or NaCl0. 9% infusions for a period of 48hours. Hemodynamic variables, urine output and serum electrolytes were closely monitored. The study protocol was approved by our Hospital Ethics and Research Committee. Results: 24 children were included in the study. Bronchiolitis was the most common diagnosis (75%). No child died. The initial MAP was similar in both groups and, after infusions started, the MAP of children in the vasopressin group was significantly higher (p<0. 05). Requirement for vasoactive support was similar in both groups. After the end of vasopressin infusion a drop in MAP was noted (p<0. 05). Baseline sodium was similar in both groups (137 vs 135 mEq/L, p=0,63) but lower in the vasopressin group at the end of the study (137 vs 127mEq/L, p=0,003). Hyponatremia was more frequent in children in the vasopressin group (66% vs 8%, p<0. 01). Urine output was similar in children in either groups (2. 9 vs 3,8 ml/Kg/hour, p=0. 13), but it was observed oliguria in some patientes. After the end of the infusions, children who received vasopressin had bigger urine output than children that received placebo (6,8 vs 3. 8 ml/Kg/hour, p=0. 005).Conclusion: Low dose vasopressin infusion increased MAP in children requiring MV. However, vasopressin decreased urine output and decreased sodium, with a high incidence of hyponatremia. / Objetivo: Avaliar os efeitos da vasopressina na manutenção da estabilidade hemodinâmica em pacientes pediátricos em ventilação mecânica (VM), bem como seus efeitos adversos. Método: Ensaio clínico, duplo-cego, randomizado e controlado, utilizando doses baixas de vasopressina em crianças com doenças respiratórias graves. Foram incluídas crianças admitidas na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital São Lucas (HSL-PUCRS, Brasil), entre Agosto/2005 e Dezembro/2006, necessitando VM e sem instabilidade hemodinâmica. As crianças foram randomizadas (proporção 1:1) para receberem vasopressina (0,0005U/kg/min) ou soro fisiológico durante um período de 48 horas. Variáveis hemodinâmicas, débito urinário e eletrólitos séricos foram monitorizados. O protocolo de estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do HSL-PUCRS. Resultados: Foram incluídas 24 crianças. Bronquiolite foi o diagnóstico mais freqüente (75%). Não ocorreu nenhum óbito. A PAM inicial era semelhante entre os grupos; após o início da infusão da vasopressina a PAM neste grupo foi significativamente maior (p<0,005). A necessidade de suporte com outras drogas foi semelhante entre os grupos. Após o término da infusão da vasopressina foi notada uma queda na PAM (p<0. 05). O sódio plasmático basal era similar entre os grupos (137 vs 135mEq/L, p=0,63), mas foi menor ao término da infusão da vasopressina (137 vs 127mEq/L, p=0,003). Hiponatremia foi mais freqüente no grupo vasopressina (66% vs 8%, p<0. 01). O débito urinário foi semelhante entre os grupos durante a infusão da vasopressina (2. 9 vs 3,8ml/Kg/h, p=0. 13), porém alguns pacientes apresentaram oligúria. Após o término da infusão, as crianças que haviam recebido vasopressina apresentaram maior débito urinário em relação às crianças que receberam placebo (6,8 vs 3. 8ml/kg/h, p=0. 005).Conclusão: Doses baixas de vasopressina podem aumentar a PAM de crianças que estão necessitando de ventilação mecânica. Entretanto o uso de vasopressina pode diminuir o débito urinário, com maior incidência de hiponatremia.
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Variabilidade dos índices ventilatórios preditores de sucesso de extubação em crianças submetidas à ventilação mecânica

Gatiboni, Silvia January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000408203-Texto+Completo-0.pdf: 902552 bytes, checksum: 43eeacb29fa587011c5d5f9705597d22 (MD5) Previous issue date: 2008 / Objective: to analyze the behavior of rapid shallow breathing index, maximal inspiratory pressure and tidal volume in pre-extubation period of children submitted to mechanical ventilation. Design: prospective observational cross-sectional study. Methods: between August 2007 and August 2008, were evaluated all children able to be withdrawal from mechanical ventilation, according to the medical staff of São Lucas Hospital of PUCRS. Were measured ventilatory variables (minute volume, respiratory rate, maximal inspiratory and expiratory pressures). From these variables, were calculated tidal volume and rapid shallow breathing index. Successful extubation was considered when there was not reintubation up to 48 hours after the withdrawal of the endotracheal tube. Results: were included in the study 100 children, with a medium age of 2,1 years. Thirteen children necessitated re-intubation (13%). The medium weight was 9. 6 Kg and the medium time of mechanical ventilation was 6. 5 days. Most of the patients were from male gender (63%) and presented a diagnostic of acute bronchiolitis (47%). The children under one year (61) presented 18% of extubation failure. The maximal inspiratory pressure presented significant difference between the success and failure extubation groups (-62. 6±29 cmH2O vs -42. 7±20. 2 cmH2O; p=0. 03). Through the ROC curve it was identified 82% of sensitivity and 55% of specificity in the PImax -37cmH2O cutoff (area of 0. 7). Conclusions: the maximal inspiratory pressure seems to be the best variable to identify children with potential to successful extubation but with a predictive power considered weak. The analyzed ventilatory variables presented a very big dispersion so in general sample as in the subdivision for illness and age. / Objetivo: analisar o comportamento do índice de respiração superficial, pressão inspiratória máxima e volume corrente no período pré-extubação de crianças submetidas à ventilação mecânica. Delineamento: estudo transversal observacional prospectivo. Métodos: entre Agosto de 2007 e agosto de 2008, foram avaliadas todas as crianças aptas para a retirada da ventilação mecânica, de acordo com a equipe médica do Hospital São Lucas da PUCRS. Foram mensuradas variáveis ventilatórias (volume minuto expiratório, freqüência respiratória, pressão inspiratória e expiratória máximas). A partir destas variáveis, calculou-se o volume corrente e o índice de respiração superficial. O sucesso de extubação foi considerado quando não houve reintubação em até 48 horas após a retirada do tubo endo-traqueal. Resultados: foram incluídas no estudo 100 crianças, com idade média de 2,1 anos. Treze crianças necessitaram de reintubação (13%). O peso médio foi de 9,6Kg e o tempo médio de ventilação mecânica foi de 6,5 dias. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (63%) e apresentava diagnóstico de bronquiolite viral aguda (47%). As crianças menores de um ano (61) apresentaram 18% de falha de extubação. A pressão inspiratória máxima apresentou diferença significativa entre o grupo sucesso e falha de extubação (- 62,6 ± 29 cmH2O vs -42,7 ± 20,2 cmH2O; p=0,03). Através da curva ROC identificou-se 82% de sensibilidade e 55% de especificidade no ponto de corte da pressão inspiratória máxima de -37cmH2O (área de 0,7). Conclusões: a pressão inspiratória máxima parece ser a melhor variável para identificar crianças com potencial para sucesso de extubação, mas com um poder preditivo considerado baixo. As variáveis ventilatórias analisadas apresentaram uma dispersão muito grande, tanto na amostra geral, quanto na subdivisão por doença e faixa etária.
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Características e evolução de lactentes com bronquiolite viral aguda submetidos à ventilação mecânica

Bueno, Fernanda Umpierre January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:07:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000400371-Texto+Completo-0.pdf: 594013 bytes, checksum: b2ccf01f8d7a8520538feeb0cf6a3c88 (MD5) Previous issue date: 2007 / Objective: To characterize the respirator parameters used in children with acute viral bronchiolitis, submitted to mechanical ventilation, as to age and evolution. Methods: We performed a retrospective study, between March/2004 and September/ 2006, involving all infants (below the age of 12 months) submitted to mechanical ventilation for bronchiolitis at a pediatric intensive care unit which is a center of reference in Southern Brazil. We evaluated the evolution (presence of Acute Respiratory Distress Syndrome, mortality), interventions (transfusions, drugs), complications (pneumothorax) and respiratory parameters used throughout the mechanical ventilation period. Results: Fifty-nine infants (3. 8 ± 2. 7 months), 59% male were included. The mean length of time on mechanical ventilation was 9. 0 ± 9. 4 days. In 51 (86. 5%) the obstructive pattern of lower airways was observed until extubation. Mortality in this group was nil, with a low incidence of pneumothorax (7. 8%), despite the use of high peak inspiratory pressure (PIP), independent of age. Acute Respiratory Distress Syndrome occurred in 8 infants (13. 5%), with 4 deaths and a higher incidence of pneumothorax. This group of patients used higher PIP, positive end-expiratory pressure (PEEP), inspired oxygen fraction (FiO2) and respiratory frequency (RF) than those with an obstructive pattern. Conclusions: Acute viral bronchiolitis with an obstructive pattern presents nil mortality and a minimum rate of complications, and, in mechanical ventilation it is necessary to use high PEEP, low RF and FiO2, independent of age. The complications of this disease appear to be related to the development of Acute Respiratory Distress Syndrome, with a mortality of up to 50%. / Objetivo: Caracterizar os parâmetros de ventilação mecânica utilizados em crianças com bronquiolite viral aguda relacionando-os a idade e evolução. Métodos: Realizamos um estudo retrospectivo, entre março de 2004 e setembro de 2006, envolvendo todos os lactentes (menores de 12 meses) submetidos à ventilação mecânica por bronquiolite, em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica de referência, do Sul do Brasil. Avaliamos a evolução (presença de Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo, mortalidade), intervenções (transfusões, drogas), complicações (pneumotórax) e parâmetros respiratórios utilizados durante todo o período de ventilação mecânica. Resultados: Foram incluídos 59 lactentes (3,8 ± 2,7 meses), 59% do sexo masculino. O tempo médio de ventilação foi de 9,0 ± 9,4 dias. Em 51 deles (86,5%), observou-se o padrão obstrutivo de vias aéreas inferiores até a extubação. A mortalidade, neste grupo, foi nula com baixa incidência de pneumotórax (7,8%), apesar do uso de pico de pressão inspiratória (PIP) elevado, independente da idade. A Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo ocorreu em 8 lactentes (13,5%), havendo 4 óbitos e maior incidência de pneumotórax. Esse grupo de pacientes utilizou maiores PIP, pressão expiratória final positiva (PEEP), fração inspirada de oxigênio (FiO2) e freqüência respiratória (FR) do que aqueles com padrão obstrutivo. Conclusões: A bronquiolite viral aguda com padrão obstrutivo apresenta mortalidade nula e mínima incidência de complicações, necessitando utilizar na ventilação mecânica PEEP elevada e baixas FR e FiO2, independente da idade. As complicações desta patologia parecem estar relacionadas à evolução para Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo, com uma mortalidade de até 50%.
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Alterações auditivas em recém-nascidos prematuros expostos a antibióticos ototóxicos

Jornada, Amalia Laci Moura January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:07:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000409362-Texto+Completo-0.pdf: 349860 bytes, checksum: 6384f1e395dd32c6683ede3616cf9bc9 (MD5) Previous issue date: 2009 / Introduction: Hearing is important already in the neonatal period. The auditory pathways must receive sound signals, because they establish the temporal and spatial orientation, besides the function of hearing. Premature babies in a neonatal intensive care unit are a high risk group for auditory deficiency, and they are also often exposed to medications which have a toxic effect on the internal auditory organs Objectives: The main objective of this study was to evaluate the ototoxic effects of some antibiotics (gentamycin, amicacyn and vancomycin) in newborns in the neonatal intensive care unit at Hospital São Lucas of PUCRS (Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul). Methodology: A case-control study was performed during the period from January to October 2008. The cases were newborns in the neonatal intensive care unit, with a gestational age of 28 to 32 weeks, who received potentially ototoxic antibiotics (amicacyn, gentamycin and vancomycin), for at least 7 days. The control group consisted of babies of same gestational age who were not exposed to ototoxic medication or received aminoglycoside antibiotics for up to three days. Auditory evaluation was performed in both groups using the test of otoacoustic emissions evoked by a product of distortion, using the AuDX Pro Plus equipment (Bio-logic systems, Chicago, USA). The case group was tested after one, two the use of medications began and on the fifth day of treatment. Results: Thirty-five newborns were evaluated, 25 cases and 10 controls. The control group did not present any auditory alteration. In the case group, six newborns presented an alteration at the first exam, a result which was maintained at the second exam, on the seventh day. The difference between the groups was not statistically significant. Conclusions: It could not be concluded that the auditory alterations are directly related to the use of medications, since the newborns in the study already presented the alterations at the time of the first exam. Thus, we cannot ascribe the loss of hearing to the use of antibiotics, but rather to the risk factors associated with prematurity. / Introdução: A audição é importante desde o período neonatal. É fundamental que as vias auditivas recebam os sinais sonoros, pois elas servem para estabelecer a orientação temporal e espacial, além da função de ouvir e do aprendizado da fala. Bebês prematuros internados em unidade de tratamento intensivo neonatal compõem um grupo de alto risco para deficiência auditiva e, além disso, são freqüentemente expostos a medicamentos tóxicos para os órgãos auditivos internos. Objetivos: O presente estudo teve como objetivo principal avaliar os efeitos ototóxicos de alguns antibióticos (gentamicina, amicacina e Vancomicina) em recém-nascidos internados na unidade de tratamento intensivo neonatal do Hospital São Lucas da PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul). Metodologia: Foi realizado um estudo de caso-controle no período de janeiro a outubro de 2008. Os casos foram recém-nascidos da unidade de tratamento intensivo neonatal, com idade gestacional de 28 a 32 semanas, que receberam algum antibiótico potencialmente ototóxico (amicacina, gentamicina ou vancomicina), por pelo menos 7 dias. O grupo controle foi composto por bebês de igual idade gestacional que não foram expostos a medicamentos ototóxicos ou receberam antibióticos aminoglicosídeos por até três dias. A avaliação auditiva foi realizada nos dois grupos pelo teste de emissões otoacústicas evocadas por produto de distorção, utilizando o equipamento AuDX Pro Plus (Bio-logic Systems Corp., Chicago, EUA). O grupo de casos foi testado antes ou com um, dois dias de iniciar o uso dos medicamentos e no sétimo dia de tratamento. Resultados: Foram avaliados no total 35 recém-nascidos, sendo 25 casos e 10 controles. O grupo controle não apresentou alteração auditiva. No grupo de casos, seis recém-nascidos apresentaram alteração ao primeiro exame, resultado que se manteve no segundo exame, no sétimo dia. A diferença entre os grupos não foi estatisticamente significativa. Conclusões: Neste estudo não se observou que as alterações auditivas estão diretamente relacionadas ao uso dos medicamentos, pois os recém-nascidos pesquisados já apresentavam as alterações por ocasião do primeiro exame. Desta forma, não podemos atribuir a perda auditiva ao uso dos antibióticos, e sim aos fatores de risco associados à prematuridade.
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Dimensionamento de pessoal de enfermagem utilizando os escores TISS-28 e NEMS em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica no Sul do Brasil

Velozo, Kelly Dayane Stochero January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:07:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000446167-Texto+Completo-0.pdf: 1265700 bytes, checksum: 3114e95b153925ceee67beb0544e09d3 (MD5) Previous issue date: 2012 / This cohort study aimed to estimate workload and sizing of nursing staff using the Therapeutic Intervention Scoring System-28 (TISS-28) and the Nine Equivalents of Nursing Manpower Use Score (NEMS) scores in a Pediatric Intensive Care Unit (PICU). Children admitted to the PICU of a university hospital between 01/01 and 12/31/2009 were enrolled in the study. The study included 459 children with a total number of observations of 3409. Mean values for TISS-28 and NEMS were 20. 8±8 and 25. 2±8. 7 points, respectively. Nursing workload was 14. 7 hours by TISS-28 and 17. 8 hours by NEMS. The estimated quantity of professionals by TISS-28 and NEMS was 39. 5 and 47. 7, respectively. Both scores showed good correlation and concordance. The time spent on nursing activities reflect by NEMS was significantly higher compared with TISS-28. When the sizing of nursing professionals was evaluated TISS-28 and NEMS although different, have approached reality. / Este estudo de coorte objetivou estimar a carga de trabalho e o dimensionamento de pessoal de enfermagem utilizando os escores Therapeutic Intervention Scoring System-28 (TISS-28) e Nine Equivalents of Nursing Manpower use Score (NEMS) em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP). Participaram do estudo crianças admitidas na UTIP de um hospital universitário no período de 01/1/2009 a 31/12/2009. Incluiu-se 459 crianças, contabilizando um total de 3409 observações. As médias do TISS-28 e do NEMS foram respectivamente 20,8±8 e 25,2±8,7 pontos. A carga de trabalho de enfermagem foi de 14,7 horas pelo TISS-28 e 17,8 horas pelo NEMS. A estimativa da quantidade de profissionais pelo TISS-28 e NEMS foi respectivamente de 39,5 e 47,7 profissionais. Os dois escores apresentaram uma boa correlação e concordância. O tempo gasto nas atividades de enfermagem refletido pelo NEMS foi significativamente maior quando comparado ao TISS-28. No dimensionamento de profissionais de enfermagem, o TISS-28 e o NEMS, embora diferentes, se aproximaram da realidade.
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Construção de um instrumento de avaliação prognóstica para idosos em unidade de terapia intensiva

Pedrosa, Ivanilda Lacerda January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-12T02:02:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000459208-Texto+Completo-0.pdf: 2603710 bytes, checksum: 0d58cdef518906d2c275c3568d6b0dda (MD5) Previous issue date: 2014 / Introduction: With the increase of life expectation of individuals in Brazill and abroad, the number of elder in-patients also increases in hospital units and, consequently, in ICUs, the identification of risk factors being important to keep off compromising the elders who are assited in such units.Methods: The data collection was accomplished between December 2012 and June 2013, using the instrument constructed as from the pilot study and Katz scale. To analyse the data, we employed the SPSS programme, Pearson’s chi-square test and Poisson’s regression technique which estimates the relative risk, keeping the variables with p ≤ 0. 10 in the instrument and large biological plausibility. The death risk classification was elaborated throughout the use of the quartis analysis, confirmed by the ROC curve. The study was approved by CEP-PUCRS under the number 186. 415.Results: Two hundred and five 74. 6 mean-aged elders were included, with death rate being 59%. Out of the total sample and according to the scores, 16. 6% of the elders had low risk, 23. 9% showed moderate risk, 40% high risk and 19. 5% of them showed very high risk. The predictive positive value of the instrument was 77% and the negative one was 67. 5%, with concordance rate – C = 0. 78. The instrument cutoff point was ≥ 9 points. Sensibility was 77. 7% and specificity of 66. 7%. For those individuals who remained in the ICU for up to 10 days, the survival rate was 69. 8%, falling down to 46. 6%, 22. 4% and 10. 7% for those who remained there for 20, 40 and 50 days respectively.Conclusion: The risk factors associated with the major death probability of elders kept in ICU were prior delirium, presence of neoplasies, use of vasoactive drugs, CF > 100beats/min, glycemia < 70mg/dl age band ≥ 80 years, use of Venturi’s mask or of mechanical ventilation as ventilating support, Glasgow comma scale, internment motive and ICU period of permanence > 6 days. The built-up instrument can be useful in the identification of aged individuals with risk factors who need better care, being therefore recommended to be applied in the ICUs. / Introdução: com o aumento da expectativa de vida dos indivíduos no Brasil e no mundo, aumenta também o número de internações de idosos em unidades hospitalares e, consequentemente, em UTIs, sendo importante a identificação dos fatores de riscos que podem comprometer o idoso que se interna nestas unidades.Objetivo: construir um instrumento de avaliação prognóstica para idosos internados em unidade de terapia intensiva.Métodos: estudo de coorte, com coleta prospectiva, desenvolvido em quatro instituições hospitalares da rede pública de saúde do município de João Pessoa-Paraíba-Brasil, incluindo idosos com idade ≥ a 60 anos. A coleta de dados foi realizada entre dezembro de 2012 e junho de 2013, utilizando-se o instrumento construído a partir do estudo piloto e a escala de Katz. Para a análise dos dados utilizou-se o programa SPSS, o teste qui-quadrado de Pearson e a técnica de regressão de Poisson, que estima o risco relativo, mantendo-se no instrumento as variáveis com p ≤0,10 e com grande plausibilidade biológica. Elaborou-se a classificação de risco de óbito utilizando-se a análise dos quartis, confirmado pela curva ROC. O estudo foi aprovado pelo CEP-PUCRS, sob o número 186. 415.Resultados: foram incluídos 205 idosos, com média de idade de 74,6 anos e mortalidade de 59%. Do total da amostra e de acordo com os escores, 16,6% dos idosos tinham risco baixo, 23,9% apresentaram risco moderado, 40% risco alto e 19,5% dos idosos, mostraram um risco muito alto. O valor preditivo positivo do instrumento foi de 77% e o negativo foi de 67,5%, com índice de concordância - C = 0,78. O ponto de corte do instrumento foi ≥ 9 pontos. A sensibilidade foi de 77,7% e a especificidade de 66,7%. Para os indivíduos que ficaram internados na UTI até 10 dias, a taxa de sobrevivência foi de 69,8%, caindo para 46,6%, 22,4% e 10,7%, para os que permanecem até 20, 40 e 50 dias, respectivamente.Conclusão: Os fatores de risco que se associaram à maior probabilidade de óbito em idosos internados em UTI foram: delirium anterior, presença de neoplasias, uso de drogas vasoativas, FC >100bat/min, glicemia <70mg/dl, faixa etária ≥80 anos, uso de máscara de Venturi ou de ventilação mecânica invasiva como suporte ventilatório, escala de coma de Glasgow, motivo de internação e tempo de permanência na UTI >6 dias. O instrumento construído pode ser útil na identificação de indivíduos idosos com fatores de risco que carecem de maiores cuidados, sendo, portanto, passível de ser aplicado nas UTIs.
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Comparação dos dados antropométricos de pacientes em dois momentos de uma UTI pediátrica

Costa, Caroline Abud Drumond January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-06T02:02:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000467974-Texto+Parcial-0.pdf: 388194 bytes, checksum: d0ebb457bab4bbfa294aff23642e5442 (MD5) Previous issue date: 2015 / Introduction : The anthropometric nutritional assessment is a necessary way in children undergoing hospital. Despite of the malnutrition is significantly present in a hospital, it calls attention the nutritional transition that the country is going through, where the increase of overweight and obesity is increasing. Studies already show a fall of malnutrition even among patients in the Pediatric Intensive Care Unit. The objective of this study is to compare anthropometric data of patients in two moments of a Pediatric Intensive Care Unit. Methods : A retrospective cohort study, with patients in the Pediatric Intensive Care Unit of a university hospital in two periods of one year long, with four years interval. The data are from the unit's database. The nutritional assessment was performed based on the weight and height measured at the hospitalization moment. Parameters and classification of nutritional status were used recommended by the World Health Organization for the respective age groups. The Body Mass Index for Age was the chosen parameter to assess malnutrition and relate to severity and outcomes. Chi-square and Mann-Whitney test for comparison of patient data between the two moments were used. The differences were considered significant when p <0. 05.Results : The total sample of patients was 881 (406, current sample and 475, previous sample). There was a significant reduction by malnutrition in the current sample of patients (p = 0,03). In relation to outcomes, malnourished patients of the previous sample had a significant association with mortality and prolonged length of stay, while malnourished of the current study, did not show this association. Malnourished of the previous sample also showed significant association with severity on admission (Mensured by Pediatric Index Mortality 2), which was not observed in the current sample of malnourished ones. Conclusion : There was a significant reduction of malnutrition among patients of the same PICU when we compare two moments, suggesting that the nutritional transition is also present among pediatric critical patients. The current sample of malnourished also had better outcomes compared to the previous one. More studies are needed in order to confirm this nutritional transition and its impact among this group of patients. / Introdução : A avaliação nutricional antropométrica é uma ferramenta necessária em crianças submetidas à internação. Apesar da desnutrição estar presente de forma significativa em meio hospitalar, chama atenção a transição nutricional que o país que está passando, onde o aumento de sobrepeso e obesidade é crescente. Estudos já demonstram uma queda da desnutrição até mesmo entre pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica. O objetivo deste estudo é comparar dados antropométricos de pacientes em dois momentos de uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica.Métodos : Estudo de coorte retrospectivo, com pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica de um hospital universitário em dois períodos de um ano com intervalo de 4 anos. Os dados são provenientes do banco de dados da unidade. A avaliação nutricional foi realizada a partir do peso e estatura aferidos no momento da internação. Foram utilizados parâmetros e classificação do estado nutricional recomendados pela Organização Mundial de Saúde, para as respectivas faixas etárias. O Indice de Massa Corporal para Idade foi o parâmetro escolhido para avaliar a desnutrição e relacionar com gravidade e desfechos. Foram utilizados os testes Qui-quadrado e Mann–Whitney para comparação dos dados dos pacientes entre os dois momentos. As diferenças foram consideradas significativas quando p<0,05.Resultados : A amostra total de pacientes foi de 881 (406 amostra atual e 475 amostra anterior). Houve redução significativa da desnutrição na amostra atual de pacientes (p=0,03). Em relação aos desfechos, os pacientes desnutridos da amostra anterior tiveram associação significativa com mortalidade e tempo de internação prolongado, enquanto que os desnutridos da amostra atual não apresentaram esta associação. Os desnutridos da amostra anterior também apresentavam associação significativa com gravidade na internação (Avaliado pelo Pediatric Index Mortality 2), o que não foi observado na amostra atual de desnutridos. Conclusão : Houve redução significativa da desnutrição entre os pacientes da mesma unidade de terapia intensiva pediátrica quando comparamos dois momentos, o que sugere que a transição nutricional está presente também entre pacientes pediátricos críticos. A amostra atual de desnutridos também teve melhores desfechos em relação à anterior. Mais estudos são necessários afim de confirmar essa transição nutricional e sua repercussão entre este grupo de pacientes.

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