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Avaliação do impacto de uma intervenção restritiva do emprego de antimicrobianos para o controle de infecção hospitalar em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensva

Dalla Costa, Francisco Ivori January 2001 (has links)
Medidas restritivas de controle de antimicrobianos têm sido propostas para controlar surtos epidêmicos de infecção por germes multirresistentes em hospitais, mas são escassas as publicações a respeito de sua eficácia. Em um estudo quaseexperimental com controles históricos, avaliou-se a efetividade de uma intervenção restritiva ao uso de antimicrobianos para controlar a emergência de germes multirresistentes em uma unidade de cuidados intensivos (UTI) de um hospital geral. Os Serviços de Controle de Infecção e Comissão de Medicamentos restringiu o uso de drogas antimicrobianas em pacientes hospitalizados na UTI a não mais que dois agentes simultaneamente, exceto em casos autorizados por aqueles serviços. A incidência de eventos clínicos e bacteriológicos foi comparada entre o ano que precedeu a intervenção e o ano que a seguiu. No total, 225 pacientes com idade igual ou maior de 15 anos , com infecção, internados na UTI por pelo menos 48 horas, foram estudados no ano precedente a intervenção e 263 no ano seguinte a ela. No ano seguinte à intervenção, um percentual menor de pacientes foi tratado simultaneamente com mais de dois antimicrobianos, mas não houve modificação no número total de antimicrobianos prescritos, na duração e no custo do tratamento. Mortalidade e tempo de internação foram similares nos dois períodos de observação. O número de culturas positivas aumentou depois da intervenção, tanto para germes Gram positivos, quanto para germes Gram negativos, principalmente devido ao aumento do número de isolados do trato respiratório. A maioria dos isolados foi Staphylococcus aureus dentre os Gram positivos e Acinetobacter sp dentre os germes Gram negativos. No ano seguinte à intervenção, a sensibilidade dos microorganismos Gram negativos para carbenicilina, ceftazidima e ceftriaxona aumentou, e para o imipenem diminuiu. A ausência de resposta dessa intervenção sobre desfechos clínicos pode ser em conseqüência da insuficiente aderência ou a sua relativa ineficácia. A melhora da sensibilidade microbiana de alguns germes, semaumento de custos ou a incidência de efeitos adversos, encoraja o uso de protocolos similares de restrição de drogas antimicrobianas para reduzir a taxa de resistência bacteriana na UTI. / Restrictive policies of the use of antimicrobial drugs have been proposed to prevent the occurrence of outbreaks of infection by multiresistant germs in hospitals, but assessments of their effectiveness have been scarcely reported. In a quasiexperimental study with historical controls, we evaluate the effectiveness of a policy of restriction in the use of antimicrobial drugs to control the emergence of multiresistant strains in an Intensive Care Unit of a general hospital. The Services of Infection Control and Intensive Care and of the Committee of Pharmacy restricted the use of antimicrobial drugs in patients hospitalized in the ICU a no more than two agents simultaneously, excepted in cases authorized by those Services. Clinical and bacteriological outcomes were compared in the year preceding the intervention with the year following the restriction. In the total, 225 patients with 15 years of age or more, with infection, hospitalized in the Intensive Care Unit for at least 48 hours, were studied in the year preceding the intervention and 263 in the year following it. In the year following the intervention fewer patients were treated simultaneously with more than two antimicrobial drugs, but the total number of drugs used, the duration of use and expenses with antimicrobial drugs did not change. Mortality rates and length of hospitalization in the Intensive Care Unit and in the Hospital were also similar in both periods of observation. The number of positive cultures increased after the intervention, both for Gram positive and Gram negative germs, mainly due to the increase of isolates from the respiratory tract. Most isolates were Staphylococcus aureus among Gram positive germs and Acinetobacter sp among Gram negative germs. In the year following the intervention the sensibility of Gram negative microorganisms to carbenecillin, ceftazidime and ceftriaxone increased and to imipenem decreased. The absence of efficacy of this intervention on clinical outcomes may be due to the insufficient adherence by the clinical staff it or to its inefficacy. The improvement in the antimicrobial sensitivity of some germs, without increasing in costs and in the incidence of adverse events, encourages the use of this or similar rules of restriction of antimicrobial drugs to reduce the resistance rates of bacterial strains in intensive care units.
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O caminhar de uma equipe de terapia intensiva neonatal por uma prática reflexiva no manejo da dor

AYMAR, Carmen Lúcia Guimarães de 31 July 2013 (has links)
Submitted by João Arthur Martins (joao.arthur@ufpe.br) on 2015-04-17T14:29:44Z No. of bitstreams: 2 Tese Carmen Lucia de Aymar.pdf: 4050803 bytes, checksum: 6867ad4400724cd787314474ecd142f5 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-17T14:29:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese Carmen Lucia de Aymar.pdf: 4050803 bytes, checksum: 6867ad4400724cd787314474ecd142f5 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-07-31 / Uma harmonia entre cuidado e práxis configura-se atualmente como um grande desafio, especialmente na saúde, área que possui a prerrogativa de aliviar a dor e o sofrimento humano. Entretanto, os resultados de alguns estudos ainda demonstram uma lacuna entre o conhecimento científico a respeito da dor e a utilização de métodos para sua avaliação e minimização, principalmente no período neonatal. A garantia da humanização da assistência aliada à educação permanente pode ser considerada como uma estratégia para uma prática reflexiva alcançando a transformação necessária. Dessa forma, delineou-se a presente pesquisa com o objetivo de avaliar a efetividade de uma ação educativa sobre o manejo da dor em uma unidade de terapia intensiva neonatal. Foi realizado um estudo de intervenção, na modalidade da pesquisa-ação, com avaliação da efetividade, do tipo antes e depois, desenvolvido em três etapas. Na 1ª Etapa, com 70 participantes, foram realizados dois estudos: um quantitativo do tipo transversal e um qualitativo para conhecer, a partir da perspectiva dos profissionais de saúde, os fatores que interferem na prática no manejo da dor neonatal. A 2ª Etapa, intervenção, foi desenvolvida através de um Grupo Operativo (GO), que após identificar os pricipais fatores que interferem no manejo da dor na unidade, definiu como estratégias para transformação da realidade, a elaboração de um protocolo específico e ações educativas para os profissionais. Na 3ª etapa, com 60 participantes, verificou-se a efetividade da intervenção, através de estudos quantitativo e qualitativo. A participação na capacitação foi referida por 84,8% dos profissionais de nível superior e 85,2% de nível médio e referiram alguma mudança na prática do manejo da dor na unidade 84,9% e 70,4%, respectivamente. Os profissionais dos níveis superior e médio referiram a utilização de escalas para avaliação da dor com frequências de 93,9% e 74,1%, respectivamente, além da utilização de métodos para seu alívio na maioria dos procedimentos pesquisados. A participação na capacitação instrumentalizou-os para uma avaliação crítica do serviço, evidenciando um resultado positivo da intervenção. Para os componentes qualitativos, optou-se pela análise do discurso do sujeito coletivo, onde observou-se que as ideias centrais (IC) foram coerentes nas 1ª e 3ª fases da pesquisa: organização do serviço, educação permanente em saúde, prática reflexiva e assistência integral. Essas IC coincidiram também com os pontos chaves apontados pelo GO evidenciando que o grupo foi representativo do universo de profissionais da unidade e conseguiu retratar com propriedade a realidade do serviço. Assim, foi possível desenvolver estratégias que tiveram maior chance de obter um resultado positivo. Um processo de mudança foi iniciado e os sujeitos envolvidos comprovaram ser possível transformar a realidade quando a isso se propõem. Essa intervenção foi bem sucedida e, com mobilização contínua sob a forma de educação permanente e adequação da estrutura do serviço, as transformações alcançadas serão mantidas e os pontos que ainda necessitam de atenção serão objeto de reflexão-ação dos sujeitos envolvidos. Considera-se interessante repetir a avaliação após um período mais longo de observação, com o objetivo de verificar se transformações mais significativas necessitariam de mais tempo para sua efetivação.
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Presença da família na unidade de terapia intensiva: revisão integrativa / Family presence in intensive care unit: integrative review / La presencia de la familia en la UCI: una revisión integradora

Zacarias, Caroline Ceolin January 2011 (has links)
Dissertação(mestrado)- Universidade Federal do Rio Grande, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem, 2011. / Submitted by eloisa silva (eloisa1_silva@yahoo.com.br) on 2013-01-02T16:31:24Z No. of bitstreams: 1 carolinezacarias.pdf: 588783 bytes, checksum: 6c203b9e2ba5c3021668c6dd18b11fdf (MD5) / Approved for entry into archive by Bruna Vieira(bruninha_vieira@ibest.com.br) on 2013-01-04T00:30:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 carolinezacarias.pdf: 588783 bytes, checksum: 6c203b9e2ba5c3021668c6dd18b11fdf (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-04T00:30:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 carolinezacarias.pdf: 588783 bytes, checksum: 6c203b9e2ba5c3021668c6dd18b11fdf (MD5) Previous issue date: 2011 / A família constitui-se em um elo fundamental entre o trabalhador da saúde e a pessoa hospitalizada, sendo importante fazer-se presente na vida da pessoa hospitalizada durante sua internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Com o objetivo de conhecer como a presença da família da pessoa hospitalizada na UTI se apresenta no conhecimento produzido na Enfermagem, realizou-se uma revisão integrativa, desenvolvida em cinco etapas: formulação do problema; coleta dos dados; avaliação dos dados; análise e interpretação dos dados e apresentação dos dados. Para a coleta de dados, utilizou-se os descritores:enfermagem, unidades de terapia intensiva e família, na base de dados CINAHL, tendo sido selecionados vinte e cinco artigos para análise de conteúdo. Após a análise dos dados, foram construídas duas categorias: 1) Contribuições da presença da família na UTI, enfocando as contribuições para a equipe; para o cuidado da família e para o cuidado da pessoa hospitalizada e 2) Dificuldades para a presença da família na UTI, abordando a ênfase na visão tecnicista em detrimento da humanista e a organização do ambiente da UTI. A presença da família por um período maior de tempo junto à pessoa hospitalizada na UTI, colabora na assistência integral do usuário, facilita sua adaptação à hospitalização e ao tratamento, bem como, a implementação de ações terapêuticas e de cuidado, promovendo melhores respostas terapêuticas. Mostra-se necessário que os profissionais de saúde e de enfermagem repensem conceitos utilizados, frente ao compromisso social assumido de cuidar da pessoa humana na sua singularidade, o que implica oferecer um cuidado integral à pessoa hospitalizada, contemplando o acolhimento e a presença da sua família na UTI. Essas questões necessitam ser discutidas e aprofundadas nas equipes de saúde desses ambientes, bem como na formação dos profissionais de saúde, diante dos benefícios que a presença da família oportuniza para a pessoa hospitalizada, sua família e para a própria equipe. / The family is a key link between the health worker and the person hospitalized, being important to be present during the person’s stay in the hospital intensive care unit (ICU). In order to know how the presence of hospitalized people families in the ICU is presented in the nursing produced knowledge, it has been made an integrative review, developed in five steps: problem formulation, data collection, data evaluation, data analysis and interpretation, and data presentation. To collect data we used the following keywords: nursing, intensive care units and family in the CINAHL database, having been selected twenty-five articles for content analysis. After the data analysis, we constructed two categories: 1) Contributions of family presence in the ICU, focusing on contributions to the team, for the care of family and care for the hospitalized patient and 2) Difficulties in the presence of the family in ICU, addressing emphasis on technical vision to the detriment of the humanistic and the organization of the ICU environment. The family presence for a long period with the hospitalized person in the ICU, collaborates on comprehensive care of the user, facilitating its adaptation to the hospitalization and treatment, as well as, the implementation of actions and therapeutic care, promoting better therapeutic responses. It is shown the necessity of health professionals and nurses to rethink thir usual concepts, compared to the social commitment of caring for the human person in her uniqueness, which implies in offering comprehensive care to the hospitalized patient, comprising the host and the presence of his family in ICU. These issues need to be discussed with deepness with the health teams in these environments, as well as in the formation of health professionals, in face of the benefits that the presence of the family brings to the hospitalized person, for his family and the team itself. / La familia constituye un vínculo fundamental entre el trabajador de la saludad y la persona hospitalizada, siendo importante hacerse presente en la vida de la persona hospitalizada durante su estancia en la Unidad de Cuidados Intensivos (UCI). Con el objetivo de comprender cómo la presencia de los familiares de las personas hospitalizadas en una Unidad de Cuidados Intensivos se presente en el conocimiento producido en Enfermería. La metodología elegida fue la revisión integradora, desarrollada en cinco etapas: formulación del problema; recolectar de datos; evaluación de los datos; análisis e interpretación de los datos; y presentación de los datos. Para recoger los datos se ha utilizado los descriptores: enfermería, unidad de cuidados intensivos y familia, en la base de datos CINAHL, teniendo sido seleccionados veinte y cinco artículos para el análisis de contenido. Así, después de analizar los datos, fueron elaboradas las siguientes categorías: contribuciones de la presencia de la familia con el equipo; contribuciones de la presencia de la familia para el cuidado de la familia; contribuciones de la presencia de la familia para el cuidado de la persona hospitalizada; énfasis en la visión técnica en detrimento de la humanista; organización del entorno de UCI. Frente a los hallazgos se constató que la presencia de la familia por un periodo más largo con la persona hospitalizada en la UCI, colabora en la asistencia integral del usuario, facilita la adaptación a la hospitalización y al tratamiento, de esa manera puede contribuir para la implementación de acciones terapéuticas y de cuidado, promoviendo mejores repuestas terapéuticas. Además fue posible constatar la necesidad de repensar los conceptos utilizados como profesionales de la salud, debido al compromiso social firmado de ayudar y dedicarse a la persona humana en su singularidad, como también lograr una atención integral al paciente hospitalizado y su familia se quedando en el olvido. Por lo tanto, se espera que las cuestiones relativas al acogimiento de la familia en la UCI y su inclusión en este ambiente sea discutido a menudo entre los equipos de salud, bien como sean incorporadas en el plan de estudios y en la formación de técnicos y de graduación relacionados con el área de salud, resultantes los beneficios que la familia proporciona para la mejora general del paciente hospitalizado.
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Nutrição enterica em lactentes ate 6 meses em uma unidade de terapia intensiva pediatrica : estudo de 110 casos

Nogueira, Roberto José Negrão 19 September 2005 (has links)
Orientador: Antônio Fernando Ribeiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-06T20:54:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nogueira_RobertoJoseNegrao_M.pdf: 1953252 bytes, checksum: e871ab6a7b4dfd87e65304e261189087 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: A desnutrição é freqüente em pacientes graves e a nutrição entérica é o melhor meio para manter o estado nutricional. Os objetivos desse estudo foram analisar as indicações, prescrições, motivos das interrupções e a evolução da terapia nutricional entérica nos pacientes com menos de 6 meses de idade, internados na UTIPED do HC/UNICAMP. Trata-se de estudo retrospectivo baseado em análise de prontuários, com utilização de ficha padronizada. Avaliou-se o gênero, a data de nascimento e de internação, a presença de óbito, uso de leite materno, o peso nos primeiros 30 dias de internação, as quantidades de energia e proteína prescritas e administradas nos primeiros 7 dias, o uso de sedação contínua e ventilação mecânica, a utilização de nutrição parentérica e a aplicação de nutrição entérica nas primeiras 36 horas de internação. Para a análise estatística, utilizaram-se os testes de Wilcoxon, qui-quadrado, exato de Fisher e Mann-Whitney. Em 9 meses, 110 pacientes foram avaliados, com mediana de tempo de internação de 7 dias. As interrupções da dieta relacionaram-se a problemas do funcionamento do hospital, alterações do trato gastrintestinal e as pausas para a prática de procedimentos. Apenas 4 pacientes (7,84%) não tiveram nenhuma interrupção a partir do início da mesma, mostrando que a nutrição não é administrada de forma ideal. À queles que permaneceram no mínimo 7 dias internados e receberam nutrição entérica exclusiva foram selecionados para análise mais detalhada. Restaram 51 pacientes para aporte energético administrado, onde se observou que, em média, receberam apenas 84,98% do total prescrito (p < 0,0001). Em relação ao aporte protéico, a diferença foi de -4,41g/dia em média (p < 0,0001). Desta forma, os aportes de energia e proteínas foram inadequados, mostrando risco para o paciente e prejuízo financeiro para a instituição hospitalar. Em 93 lactentes em que foi possível concluir sobre desnutrição, 46 estavam desnutridos (49%) e apresentavam maior freqüência de doença de base (p = 0,016), assim como aporte energético recebido significativamente mais adequado que os não desnutridos (p = 0,040). Da mesma maneira que o aporte energético, os desnutridos receberam um aporte protéico significativamente maior (p = 0,015). O tempo de sedação contínua foi mais prolongado entre os desnutridos quando comparados aos não desnutridos (p = 0,009). A média ponderada do Z escore de peso entre os desnutridos foi de ¿ 3,63 e a mediana, de ¿ 1,86; entre os não desnutridos estes valores foram de ¿ 0,83 e ¿ 1,07, respectivamente. A oscilação dos valores obtidos para os desnutridos foi, em média, de ¿ 0,05 e mediana de ¿ 0,03; e para os não desnutridos, de ¿ 0,01 e 0,00, respectivamente. A nutrição entérica precoce foi possível somente em 59 pacientes (53,6%), e, portanto, não foi prática adotada sistematicamente. Houve uma maior quantidade de pacientes sem possibilidade de recebê-la entre os ventilados (p = 0,009). Assim, as práticas vigentes na unidade não se mostraram efetivas para mudar a condição nutricional dos pacientes durante o período de internação. Protocolos com sistematização da utilização da nutrição em pacientes de UTIPED seriam úteis para minimizar as falhas observadas / Abstract: The undernutrition is quite frequently in intensive care patients and the enteral nutrition is the best way to optimize the nutritional status. The aims of this study were to analyze the indications, medical prescriptions, causes of incorrect administration and evolution of the enteral nutrition of the patients 6 months old or younger at the Pediatric Intensive Care Unity, Clinical Hospital (CH/UNICAMP). It was a retrospective study. Data from medical reports were obtained with a registration chart. It was used to obtain data about sex, birthday, admition day, death, previous breast feeding, weight in the first 30 days of hospital stay, amount of energy and protein prescribed and received, time and use of sedation and mechanical ventilation, presence or absence of parenteral nutrition and the possibility of enteral nutrition in the first 36 hours of hospitalar admission. The statistical analysis tests used were Wilcoxon, qui-square, Fisher and Mann-Whitney. In 9 months, 110 patients were evaluated, with median stay in intensive care unit of 7 days. The incorrect administration of the enteral nutrition was related to bad functioning of the hospital, gastrointestinal tract problems and interruptions for procedures. Only 4 patients (7.84%) had nonstop delivery of the enteral nutrition since its start, which shows an imperfect administration of the enteral nutrition. Those patients who were at least 7 days at the hospital and received only enteral nutrition were selected to a minucius analysis. Then it could be observed that in 51 pacients received only 84.98% of the energy prescription (p < 0.0001). In concern to protein the difference was -4.41g/day (p < 0.0001). The energy and protein delivery was insufficient, which shows that the patients were in risk to malnutrition. There were 46 ndernourished patients (total amount of 93. 49%) and this group showed a significant amount of previous diseases (p = 0.016), and an energy delivery significantly higher than the patients non-malnourished patients (p = 0.040). In relation to protein delivery, the malnourished patients also received a significantly larger amount (p = 0.015). The continuous sedation time was longer among malnourished patients (p = 0.009). The average Z score among malnourished children was ¿ 3.63 and the median ¿ 1.86, among non-malnourished children these values were ¿ 0.83 e ¿ 1.07, respectively. The range oscilation of weight in malnourished children was ¿ 0.05 and median of ¿ 0.03 and for the non-malnourished children ¿ 0.01 and 0.00, respectively. Early enteral nutrition was possible in only 59 patients (53.6%), and was not made systematically. There was a greater amount of patients that could not receive early enteral nutrition among those in mechanical ventilation (p = 0.009). This study allowed to conclude that the nutritional delivery at this moment at Pediatric Intensive Care Unit of CH/UNICAMP was not enough to improve the nutritional status of the patients during the stay in this unit. Guidelines would be useful to improve the nutritional delivery in this service / Mestrado / Pediatria / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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Dor durante o exame odontológico em crianças com história de hospitalização em unidade de terapia intensiva neonatal: estudo caso-controle / Pain during dental exam in six-year-old children previously attending a neonatal intensive care unit: a case-control study

Mundim, Ana Paula 08 February 2013 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-11-03T18:31:56Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ana Paula Mundim - 2013.pdf: 2936836 bytes, checksum: ce10b29e43ad1349b92d3241f9a48cdd (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-11-03T18:33:08Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ana Paula Mundim - 2013.pdf: 2936836 bytes, checksum: ce10b29e43ad1349b92d3241f9a48cdd (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-03T18:33:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ana Paula Mundim - 2013.pdf: 2936836 bytes, checksum: ce10b29e43ad1349b92d3241f9a48cdd (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2013-02-08 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Hospitalization at Neonatal Intensive Care Units (NICU) is commonly related to many invasive and painful procedures. It has been reported that painful experiences in infancy can be associated with pain perception in the future. Little is known about the relation between the history of NICU care and children’s pain behavior during the dental exam. This study aimed to compare the occurrence of pain during the dental exam of children with/out history of previous admission to a NICU. This case-control study enrolled 42 children, 5.7±0.4 years-old, 24 girls, with (n=21) and without (n=21) history of NICU care, exploring other medical/dental features potentially related to this association. Children’s pain perception was evaluated by the Brazilian versions of two scales: the observational measure “Faces, Legs, Activity, Cry, Consolability (FLACC) Pain Assessment Tool”, and the self-report Faces Pain Scale–Revised (FPS-R)”. Data were analyzed by descriptive statistics, Chi-square (likelihood ratio) and Mann-Whitney tests. Findings showed that 5 children (23.8%) with history of NICU care showed pain during the dental exam (FLACC≥1), compared to none from the control group (P=0.006). Most of the 42 children (90.0%) did not perceived pain during the dental exam (FPS-R), with no difference between case and control groups (P=0.238). NICU children had more hospitalization later in childhood (81.0%) than the control group (25.0%, P<0.001). Groups did not differ regarding chronic diseases (P=0.141). History of dental pain, dental treatment experience and negative behavior at the dentist did not differ between the 5 children with FLACC≥1 and the others (P>0.05). It was concluded that children with history of NICU care present more pain during dental exam than those who did not have this experience. / O comportamento infantil pode ser influenciado por diversos fatores, como experiências médicas traumáticas. A internação em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) é necessária para algumas crianças prematuras e pode ser caracterizada por numerosos procedimentos invasivos e dolorosos. Evidências ressaltam que os temores da infância podem ser exacerbados na vida futura; as experiências dolorosas no início da vida podem ser fatores associados ao comportamento. Poucos estudos buscaram relacionar o comportamento no consultório odontológico de crianças ao histórico de hospitalização emUTIN. Esta pesquisa de abordagem quantitativa, observacional transversal, caso-controle, analisou o comportamento durante exame odontológico, de 42 crianças de 5 a 6 anos de idade com e sem história de cuidados intensivos neonatais, aspectos relacionados ao nascimento e saúde bucal. A coleta de dados envolveu exame odontológico e avaliação do comportamento, utilizando-se versão brasileira das escalas Faces, Legs, Activity, Cry, Consolability (FLACC) eFaces Pain Scale – Revised(FPS-R). Os dados foram analisados por estatística descritiva e teste Qui-quadrado (razão de verossimilhança). Cárie dentária estava presente em 73,8%% da amostra Os resultados evidenciaram que 90% das crianças não mostraram sinais de dor durante o exame odontológico, segundo a escala FPS-R. Cinco crianças (23,8%) com história pregressa de internação em UTIN demonstraram dor durante o exame odontológico (escore FLACC≥1) (p-valor=0,006). Houve associação estatisticamente significante entre dor no exame odontológico e internação em UTIN.
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Identificação da carga de trabalho de enfermagem segundo o Nursing Activities Score (NAS) em unidade de terapia intensiva de um hospital de ensino / Identification of the nursing work load according to the Nursing Activities Score (NAS) in an Intensive Care unit of a teaching hospital.

Fernanda Collinetti Pagliarini 28 August 2012 (has links)
Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, de corte transversal, descritivo, realizado com objetivo de identificar a carga de trabalho de enfermagem, segundo o Nursing Activities Score (NAS), em Unidade de Terapia Intensiva adulto de um hospital público, de ensino, de grande porte, destinado ao atendimento de pacientes em situação de Urgência ou Emergência Médica. A amostra foi composta de 70 pacientes maiores de 18 anos, independente do diagnóstico ou tipo de tratamento, com permanência mínima de 24 horas na unidade. A coleta, realizada no período de maio a outubro de 2011, constou dos dados demográficos e clínicos, foram aplicados o instrumento NAS e o índice de gravidade APACHE II das primeiras 24 horas de internação, para medida de carga de trabalho de enfermagem e gravidade dos pacientes, respectivamente. Utilizou-se a estatística descritiva e inferencial para tratamento dos dados, sendo a relação entre as variáveis selecionadas analisada por meio do coeficiente de correlação de Pearson. Os testes t de Student e ANOVA foram utilizados para a comparação das médias. A análise conjunta das variáveis foi feita por meio de regressão linear múltipla. A maioria dos pacientes 26 (62,86%) era do sexo masculino, com média de idade de 46,31 anos, tempo médio de internação na UTI de 12,76 (dp=10,30),procedente do pronto socorro (45,71%), com o tipo de internação clínica (54,29%) e em 68,57% dos casos evoluíram para alta da unidade. A média do APACHE II foi de 25,41 (dp=7,43) e do NAS de 73,59 (dp=15,68) pontos. A análise comparativa do escore NAS com as variáveis demográficas e clínicas mostrou que pacientes que foram ao óbito apresentaram as maiores médias de carga de trabalho de enfermagem. A correlação entre a média do escore NAS e as variáveis quantitativas: idade, dias de internação e gravidade (APACHE II) mostrou moderada correlação com a gravidade (r= 0,33; p= 0,00) e baixa correlação e negativa com o tempo de internação (r= -0,27; p=0,02). O único fator associado à carga de trabalho de enfermagem nesse grupo de pacientes estudados foi sua condição de saída. A avaliação da carga de trabalho de enfermagem, bem como os fatores que a influenciam, tem se mostrado indispensável como recurso de gestão das unidades de terapia intensiva / This is a quantitative, cross sectional, descriptive study performed with the aim of identifying the nursing workload according to the Nursing Activities Score (NAS) at a large scale adult Intensive Care unit of a public teaching hospital, aimed at attending patients in Immediate or Urgent medical situations. The sample was composed of 70 patients aged over 18 years of age, independent of the diagnosis of type of treatment, who stayed in the unit for a minimum of 24 hours. The data collection, carried out between May and October 2011, was composed of demopgraphic and clinical data and the NAS values and the APACHE II severity index durring the first 24 hours were applied after admission to measure the nursing workload and the severity of the patients respectively. Inferential and descriptive statistics were used to process the data, with the relation between selected variables analysed using the Pearson correlation coefficient. The student T test and ANOVA were used for the comparison of means. The combined analysis of the variables was done using multiple linear regression. The majority of the patients 26 (62.86%) were male with a mean age of 46.31, the mean time they were admitted to ICU was 12.76 (sd=10.30). The majority of patients were transferred from the Emergency Room (45.71%), with clinical admission (54.29%) and in 68.57% of cases they were discharged from the unit. The mean score from APACHE II was 25.41 (sd=7.43) and NAS was 73.59 (sd=15.68) points. The comparative analysis of the NAS scores with the demographic and clinical variables showed that patients which died presented the highest mean nursing workloads. The correlation between the mean NAS score and the quantitative variables: age, days in hospital and severity (APACHE II) showed a moderate correlation with the severity (r=0.33; p=0.00) and low and negative correlation with the length of hospitalization (r=-0.27; p=0.02). The only factor associated to the nursing workload in the group of patients studied was their medical condition when discharged. The evaluation of the nursing workload, as well as the factors which influenced it, has been shown to be an essential resource for the managament of intensive care units.
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Vítimas de trauma admitidas em unidade de terapia intensiva: características e fatores associados à carga de trabalho de enfermagem / Trauma victims admitted to the Intensive Care Unit: characteristics and factors associated with nursing workload

Lilia de Souza Nogueira 09 August 2012 (has links)
A complexidade da assistência à vítima de trauma na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) repercute na carga de trabalho de enfermagem, sendo fundamental à equipe o conhecimento de aspectos que a influenciam para o planejamento de sua atuação. Diante disso, foram objetivos deste estudo caracterizar as vítimas de trauma admitidas na UTI, identificar um possível padrão de intervenções realizadas nos pacientes e os fatores associados à alta carga de trabalho no primeiro dia de internação, além de elaborar um modelo de estimativa da carga de trabalho de enfermagem requerida pelos sobreviventes na alta da unidade. Trata-se de um estudo quantitativo, do tipo coorte prospectivo, realizado em UTI especializada para assistência de vítima de trauma em hospital de referência para esse atendimento. A carga de trabalho de enfermagem, variável dependente, foi mensurada pelo Nursing Activities Score (NAS). Estatísticas descritivas, testes de associação e correlação e análises multivariadas foram realizados no tratamento dos dados. A casuística compôs-se de 200 vítimas, a maioria do sexo masculino (82,0%), com idade média de 40,7 anos (dp=18,6), procedente do Centro Cirúrgico (70,0%) e submetida à cirurgia não programada (66,5%). A média do índice de comorbidade de Charlson foi 0,6 (dp=1,4). Os acidentes de transportes (57,5%) prevaleceram na amostra, assim como o trauma contuso (94,5%). Na análise da gravidade do trauma, a média do Injury Severity Score foi 19,3 (dp=9,1) e do New Injury Severity Score (NISS), 27,1 (dp=9,9). O número médio de lesões Abbreviated Injury Scale (AIS) 3 foi 3,1 (dp=1,8) e de regiões corpóreas acometidas, 2,7 (dp=1,3). Cabeça ou pescoço foi a região mais gravemente lesada (64,0%) e que apresentou maior frequência de lesões AIS 3 (65,5%). Quanto à gravidade do paciente, a média do risco de morte variou de 21,1% a 25,6%, segundo diferentes índices, e as insuficiências pulmonar (76,5%) e neurológica (69,0%) prevaleceram na casuística. A média do NAS na admissão da UTI foi 71,3% (dp=16,9) e dos sobreviventes, na alta da unidade, 45,2% (dp=9,1). O tempo médio de permanência na UTI foi de 13,6 dias (dp=14,6) e a taxa de mortalidade na unidade crítica, 19,0%. Foi identificado um grupo de 136 pacientes que apresentavam similaridade de intervenções na admissão da UTI. Destacou-se, nesse grupo, monitorização/controles e mobilização/posicionamento como atividades que requereram maior complexidade e ocuparam mais tempo que a rotina normal das unidades críticas. Gênero, insuficiência pulmonar, número de regiões corpóreas acometidas e risco de morte pelo Simplified Acute Physiology Score (SAPS II) foram fatores associados à alta carga de trabalho de enfermagem na admissão da UTI. O modelo de estimativa da carga de trabalho de enfermagem requerida pelos sobreviventes na alta da UTI foi expresso pela seguinte fórmula: NAS alta= 37,171 + 0,188 (risco de morte SAPS II) + 0,193 (NISS). Os resultados obtidos nesta investigação fornecem subsídios às equipes de enfermagem que prestam assistência à vítima de trauma, durante ou após a alta da UTI, que facilitarão o planejamento dos cuidados, adequação do quantitativo de pessoal e distribuição de tarefas, com enfoque na excelência da assistência ao traumatizado. / The complexity posed by the assistance offered to trauma victims at Intensive Care Units (ICU) affects the nursing workload and, for this reason, information on the aspects impacting the workload and its planning is crucial. This study aimed to characterize trauma victims admitted to ICU, to identify a possible pattern of procedures performed in those patients, and the factors associated with high workload on the first hospitalization day, as well as to elaborate an estimate model of nursing workload required by the survivors on ICU discharge. This cohort quantitative study was prospective and carried out at an ICU specialized in assistance to trauma victims in a reference hospital for this service. The nursing workload, the dependent variable, was measured using the Nursing Activities Score (NAS). Descriptive statistics, association and correlation tests as well as multivariate analyses were performed. The sample consisted of 200 victims, mainly male (82.0%), with an average age of 40.7 years (SD=18.6), transferred from the surgery room (70.0%) and submitted to unscheduled surgery (66.5%). The Charlson comorbidity index average was 0.6 (SD=1.4). Traffic accidents (57.5%) and blunt trauma (94.5%) prevailed in the sample. As regards the analysis of trauma severity, the average of Injury Severity Score was 19.3 (SD=9.1) and 27.1 (SD=9.9) for the New Injury Severity Score (NISS). The average number of injuries according to the Abbreviated Injury Scale (AIS) 3 was 3.1 (SD=1.8), and of the body region affected, 2.7 (SD=1.3). Head or neck had the most severe injuries (64.0%) and showed a higher frequency of injuries AIS 3 (65.5%). With respect to patient severity, the average death risk ranged from 21.1% to 25.6%, according to different indexes. Pulmonary (76.5%) and neurological (69.0%) insufficiency were predominant in the sample. The average NAS on ICU admission was 71.3% (SD=16.9), and 45.2% (SD=9.1) among survivors on the unit discharge. The mean ICU length of stay was 13.6 days (SD=14.6) and the mortality rate at the critical unit, 19.0%. A group of 136 patients submitted to similar procedures on ICU admission was identified. In this group, monitoring/titration and mobilization/positioning were regarded as the most complex activities, requiring longer than normal routine time of critical units. Gender, pulmonary insufficiency, number of body region injured and death risk by Simplified Acute Physiology Score (SAPS II) were factors associated with high nursing workload on ICU admission. The estimate model of nursing workload required by survivors on ICU discharge was expressed by the following formula: NAS discharge= 37.171 + 0.188 (death risk SAPS II) + 0.193 (NISS). The results obtained from this investigation provide information to the nursing teams offering assistance to trauma victims, during or post ICU discharge, with data which contributes to better care and quantitative staff planning, as well as task distribution, aiming for excellence in trauma patient assistance.
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Doença grave e internação em terapia intensiva: experiências em longo prazo de pessoas adoecidas e cuidadores / Serious illness and hospitalization in intensive care unit: long term experiences of sick people and caregivers

Karin Aparecida Casarini 07 June 2013 (has links)
Os efeitos do adoecimento grave combinados com uma internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) têm sido associados à presença de consequências psicológicas de curto e longo prazos relacionadas a uma recuperação pobre, com funcionamentos físico e psíquico prejudicados, e uma pior qualidade de vida, caracterizada por perda de capacidades, maior número de sintomas físicos e maior número de alterações psicológicas negativas. O objetivo deste estudo foi compreender as experiências vividas pela pessoa adoecida e seu cuidador principal em relação à doença grave e à necessidade de internação em UTI, buscando conhecer as consequências dessas experiências sobre a vida dessas pessoas. Trata-se de um estudo clínico descritivo, com utilização de método qualitativo de pesquisa. Adotaram-se, como referencial teórico, as ideias fenomenológicas de Stein e as psicanalíticas de Winnicott. Foram realizadas entrevistas semidirigidas e observações participantes ao longo de pelo menos seis meses a partir da alta da UTI, com duas duplas pessoa adoecida-cuidador. O corpus da pesquisa, composto pelas transcrições das entrevistas e pelos registros das observações participantes, foi analisado de modo a obter uma caracterização das experiências e seus encadeamentos para cada dupla participante e, posteriormente, uma identificação de elementos comuns presentes nos diversos encadeamentos das experiências das duas duplas. A análise permitiu a descrição de dois eixos temáticos: \"modos como pessoas adoecidas e cuidadores vivenciam a doença grave\" e \"cuidado e sua relação com a abertura para subjetividade\". O primeiro eixo temático possibilitou a descrição das repercussões da doença grave e da internação em UTI na vida das pessoas adoecidas e seus cuidadores, especialmente em relação à vivência de estados de desamparo e desorganização psíquica, afetando potencialmente a condição de integração. O segundo eixo temático descreveu experiências de cuidado em saúde e sua relação com os modos como as pessoas podiam apropriar-se da realidade vivida, permitindo uma análise da correspondência das ações de saúde e das necessidades apresentadas. O estudo possibilitou a reflexão sobre ambientes de cuidado à saúde, entendidos como aqueles que podem ser facilitadores da expressão e exercício de potencialidades pessoais, contribuindo para a recuperação e manutenção da saúde das pessoas adoecidas. A subjetividade mostrou-se como um elemento de auxílio na organização e compreensão das necessidades em saúde, favorecendo o reconhecimento das singularidades pessoais e a constituição de ambientes facilitadores. A aproximação das experiências dos cuidadores permitiu, ainda, compreender as dificuldades vividas para a construção da função do cuidar, destacando necessidades especificamente apresentadas por eles. / The combined effects of serious illness with hospitalization at the ICU - Intensive Care Unit have been associated with the presence of short-term and long-term psychological consequences related to poor recovering, running with impaired physical and mental functioning, a worse quality of life characterized by loss of abilities, a greater number of physical symptoms as well as a greater number of negative psychological changes. The aim of this work was to understand the lived experience by sick people and their main caregivers related to the serious illness, besides the need to hospitalization at ICU trying to learn the consequences of such experiences in the life of those people. It is a descriptive clinical study with the use of qualitative researching method. Semi-structured interviews were conducted as well as observations of the research participants - two double ill persons and their respective caregivers - for at least six months from the intensive care unit discharge. The researching corpus, consisting of the interviews transcripts along with participants\' observation records, were analyzed in order to obtain the characterization of experiments and their linkage to each pair of participants, followed by an identification of the common elements present in the various threads of the two pairs\' experiences. Adopted, as theoretical, phenomenological ideas of Stein and psychoanalytical ideas of Winnicott. The analysis allowed the description of two main themes: the way sick people and caregivers experience severe diseases, furthermore care and its relationship with the opening to subjectivity. The first thematic area made it possible the description of serious illness impact also hospitalization at ICU in the life of sick people and their caregivers, mainly in relation with the experience of states of helplessness and psychic disorganization, potentially affecting the integration condition. The second area described experiences of health care and its relation with the way by which people could take ownership of their lived reality, allowing results of correspondence analysis of health actions toward the needs presented. The study has enabled reflection of health care environments understood as those which can be facilitators of expression and exercise of personal potential, contributing to the recovering and maintenance of health in sick people. Subjectivity has revealed to be a helping element in the organization and understanding of health needs, promoting the recognition of personal uniqueness, also the provision of facilitating environments. The approximation of caregivers\' experience still allowed understanding the difficulties encountered in the function of taking care highlighting specific needs presented by them.
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Incidência de úlcera por pressão e de lesão por fricção em pacientes de unidade de terapia intensiva cardiopneumológica / Incidence of pressure ulcers and skin tears in patients of intensive care unit cardiopneumologic

Ticiane Carolina Gonçalves Faustino Campanili 30 October 2014 (has links)
Introdução: As lesões de pele representam um grande desafio para os profissionais de saúde que prestam cuidados a pacientes críticos, especialmente os com alterações cardiopneumológicas, pois é frequente ocorrências de úlceras por pressão e de lesões por fricção nessa clientela com aumento de custos no tratamento e do tempo de internação além de desconforto e impacto negativo sobre a qualidade do serviço prestado e de vida dos pacientes. Objetivos: Este estudo objetivou identificar e analisar os coeficientes de incidência de úlceras por pressão e lesões por fricção e os fatores de risco para o seu desenvolvimento em pacientes de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Cardiopneumológica. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte, prospectivo, cuja coleta de dados ocorreu durante os meses de novembro de 2013 a fevereiro de 2014, com censura de uma semana. O estudo foi realizado em uma UTI destinado a pacientes com doenças cardíacas e pulmonares de um hospital de grande porte na cidade de São Paulo, após aprovação dos Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo e da instituição, de acordo com protocolo número 20780713.4.0000.5392, com parecer consubstanciado publicado na Plataforma Brasil em 24/10/2013. Participaram da amostra 370 pacientes maiores de 18 anos, que não apresentavam úlceras por pressão e lesões por fricção na admissão, que aceitaram participar do estudo (assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido) e que estavam na unidade há menos de 24 horas. Para análise dos dados foram utilizadas análises univariadas e a Classification And Regression Tree (CART). Resultados: Incidências globais de 10,80%, 7,02% e 2,16%, respectivamente para úlceras por pressão, lesões por fricção e ambas as lesões simultaneamente foram encontradas nos pacientes críticos. Diferentes fatores de risco foram encontrados, conforme o tipo de lesão, sendo o tempo de permanência na UTI igual ou superior a 9,5 dias e idade igual ou superior a 42,5 anos comuns para as úlceras por pressão e lesões simultâneas. Além desses, raça branca; uso de superfícies de suporte e número de artefatos invasivos na admissão; e uso de transfusão sanguínea foram fatores constatados respectivamente para as úlceras por pressão, lesões por fricção e lesões simultâneas Conclusão: Os coeficientes de incidência e os fatores de risco constatados assemelham-se a alguns estudos da literatura, somente para as úlceras por pressão. Para as lesões por fricção e lesões simultâneas, não foram encontrados estudos desenvolvidos junto a pacientes críticos, sendo, no entanto, corroborados alguns dos fatores de risco descritos em grupos e cenários distintos como idosos residentes em instituições de longa permanência e pacientes crônicos hospitalizados. O estudo contribui, portanto, para os conhecimentos relacionados à epidemiologia dessas lesões, recomendando-se a replicação de seus métodos, principalmente para as lesões por fricção em pacientes hospitalizados, isoladamente ou em associação com as úlceras por pressão. Por outro lado, ao favorecerem a maior compreensão do panorama dessas lesões em pacientes cardiopneumológicos críticos, os resultados obtidos poderão favorecer o planejamento de cuidados preventivos específicos para essa clientela / Introduction: Skin lesions represent a major challenge for health professionals who care for critical patients cardiopneumologics. In clinical practice, have been frequent occurrences of pressure ulcers and skin tears, by rubbing with increased costs in treatment, prolonged hospitalization, in addition to discomfort and negative impact on the quality of service and the quality of life of patients.Goal: This study aimed to identify and analyze the rate of incidence of pressure ulcers and skin tears and the risk factors for its development in patients in the Intensive Care Unit(ICU) Cardiopneumologic. Methods: This study is a prospective cohort which data collection occurred during the months of November 2013 to February 2014, with censorship of a week. The study was conducted in a Surgical Intensive Care Unit Cardiopneumologic of a large hospital in the city of São Paulo, after approval of the Ethics Committee (EC) of the School of Nursing, University of São Paulo and the institution in accordance with protocol number 20780713.4.0000.5392 with sound embodied the EC Platform published in Brazil on 10/24/2013. A sample of 370 patients older than 18 years who did not have any injuries mentioned (pressure ulcers and skin tears) on admission, and who agreed to participate (by signing the Instrument of Consent) and who were in the unit for less than 24 hours. For data analysis were used univariate analyzes and the Classification And Regression Tree (CART). Results: overall incidences of 10.80%, 7,02% and 2.16% respectively for pressure ulcers, skin tears and both lesions simultaneously were found in critically ill patients. Different risk factors were found, depending on the type of injury, and length of stay in ICU less than 9,5 days old and less than 42,5 years common for pressure ulcers and concurrent injuries. Besides these, the white race; Use of support surfaces and the number of invasive devices in entry; and use of blood transfusion were observed factors respectively for pressure ulcers, skin tears and simultaneous injuries Conclusion: The incidence and risk factors observed are similar to some studies in the literature, only for pressure ulcers. For skin tears and simultaneous lesions, no studies have not found together developed the critical patients, however, corroborated some of the risk factors described in groups and different scenarios as seniors residents in long-term hospitalized chronic patients and institutions. The study therefore contributes to the knowledge regarding the epidemiology of these types of injuries, recommending that replication of their methods, especially for lesions friction in acute inpatients and critics, alone or in combination with pressure ulcers. On the other hand, by favoring a greater understanding of these lesions panorama critical cardiopneumologics patients, the results will may facilitate the planning of specific preventive care for these clients
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Sintomas osteomusculares relacionados ao trabalho de enfermagem em unidade de terapia intensiva / Osteomuscular symptoms related to nursing work at the intensive care unit

Aline Caldas Martins 03 May 2011 (has links)
Os trabalhadores de enfermagem submetem-se constantemente às condições de trabalho inadequadas, o que os sujeita às lesões musculoesqueléticas, principalmente nas unidades de cuidado a pacientes críticos e com alto grau de dependência. Assim, este estudo tem por objetivo apreender os sintomas de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) entre os trabalhadores de enfermagem, seus determinantes e possibilidades de prevenção. O estudo caracteriza-se como de caso, descritivo, de abordagem quanti-qualitativa, fundamentado na determinação social do processo saúde-doença. A população de estudo foi de 61 trabalhadores de enfermagem de uma unidade de terapia intensiva geral, em um hospital público e universitário do estado de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de um formulário composto por três partes: Dados de Identificação, Questionário Nórdico de Sintomas Musculoesqueléticos e Relação Trabalho x DORT. A análise dos dados quantitativos foi realizada segundo a estatística descritiva e os dados qualitativos foram submetidos à análise temática. Foram realizadas 27 entrevistas (44,26%), optando-se por complementar a parte quantitativa da pesquisa com mais 17 trabalhadores que responderam apenas as duas primeiras partes do formulário, totalizando 44 participantes (72,13%). Como resultados, obtivemos que 32 participantes (72,72%) são do sexo feminino, 19 (43,18%) trabalham no período noturno e 23 (52,28%) são técnicos de enfermagem. A média de idade foi de aproximadamente 37 anos, o IMC médio foi de 26,33 kg/m², e a média de tempo de serviço na instituição foi de 8,94 anos, sendo que 10 trabalhadores (22,73%) possuem mais de um vínculo empregatício. O Questionário Nórdico evidenciou que todos os trabalhadores entrevistados apresentaram algum sintoma musculoesquelético nos últimos 12 meses, sendo a região superior das costas (65,90%), a região inferior das costas (63,63%) e os ombros (61,36%) os locais mais afetados. Apesar dessa freqüência, poucas pessoas foram impedidas de realizarem suas atividades diárias (38,63%), e essa mesma porcentagem de trabalhadores procurou algum profissional de saúde por causa desses sintomas. Os dados evidenciam que a população, apesar de sintomática, continua trabalhando e convivendo com os sintomas musculoesqueléticos, referindo fazer uso de analgésicos sem prescrição médica, para conseguir trabalhar ou descansar após a jornada. A análise dos discursos permite verificar que a maioria dos trabalhadores entende que as condições de trabalho são os fatores determinantes para o surgimento desses sintomas osteomusculares, como a manipulação de peso excessivo, as posturas inadequadas, o trabalho repetitivo, dentre outros. Dentre as propostas de intervenção citadas pelos trabalhadores, estão a melhora da postura através de treinamentos, trabalho em equipe, ginástica laboral e técnicas de relaxamento, mudanças de equipamentos, entre outras. A análise dessas propostas subsidiou a criação do manual Prevenindo Sintomas Musculoesqueléticos no ambiente hospitalar, para ser utilizado no treinamento da equipe sobre as posturas corretas durante o trabalho. Outras medidas são sugeridas, dentre elas, o re-estudo do dimensionamento do pessoal de enfermagem e a sua adequação, a criação de um programa de ginástica laboral e de um local de descanso para os trabalhadores. Após a implementação dessas mudanças, sugerimos um estudo comparativo sobre a ocorrência de sintomas musculoesqueléticos na população de estudo, para avaliar a efetividade da intervenção. / Nursing professionals are constantly subject to inadequate working conditions, mostly in units with critically ill patients with a high degree of dependence, making them more inclined to develop musculoskeletal injuries. The present study aims to understand the symptoms of Work Related Musculoskeletal Disorders (WRMD) among nursing workers, their determinants and possible prevention. This study is a descriptive case, with a quantitative and qualitative approach, based on the social determinants of the health-disease process. The studied population included 61 nurses working at an intensive care unit in a public university hospital in Sao Paulo state. Data were collected based on a three-part form: Personal Data, Nordic Musculoskeletal Questionnaire, and Work x WRMD Relation. The quantitative analysis was performed using descriptive statistics, and the qualitative data were subjected to thematic analysis. 27 interviews were performed (44.26%), and to complement the quantitative analysis 17 additional workers were chosen to answer only the two first parts of the form, concluding with a total of 44 participants (72.13%). The data analysis indicates that 32 participants are female (72.72%), 19 works at night (43.18%), and that 23 are nursing technicians (52.28%). Mean age was approximately 37 years, the Body Mass Index (BMI) mean was 26.33 kg/m², and the average length of service at the institution was 8.94 years. 10 workers (22.73%) declared that they have more than one job. The analysis of the Nordic Questionnaire revealed that all interviewed nurses presented some musculoskeletal symptoms in the past 12 months, and that the most affected body regions were the upper back (65.90%), the lower back (63.63%) and shoulders (61.36%). Despite the fact that all workers presented symptoms, only a few of them were not able to carry on with their daily activities (38.63%). The same percentage of workers looked for a professional of health due to these symptoms. The data showed that the population continues to work and to live with the musculoskeletal symptoms, in spite of the pain. They prefer to make use of pain killers without medical prescription to be able to work or to rest after the work journey. The interviews revealed that the majority of workers know that working conditions such as handling of overweight, poor posture, repetitive work, and others, are the determining factors for the emergence of musculoskeletal symptoms. Nursing workers proposed several interventions to improve their working conditions. For example, the development of a training to improve their posture, team work, gymnastics and relaxation techniques, replacement of equipments, among others. The analysis of these proposals supported the creation of a Preventing Musculoskeletal Symptoms in the hospital environment manual, to be used when training the nurses team to have a good posture during work. Additional proposals were suggested, such as the re-study of nurses dimensioning and appropriateness, and the generation of a gymnastic program and a resting place for workers. After the adoption of these proposals, we suggest that a study is performed to compare the occurrence of musculoskeletal symptoms within the studied population, to evaluate the outcome of the intervention.

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