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Hipoglicemia e fatores de risco em pacientes críticos com controle glicêmico: estudo de coorte / Hipoglycemia and risk factors in critically ill patients with glycemic control: cohort study

Crespo, Jeiel Carlos Lamonica 04 November 2014 (has links)
Introdução: No âmbito da assistência ao paciente crítico, ainda persiste uma intensa e controversa discussão acerca da dificuldade da manutenção da normoglicemia, especialmente a fim de evitar episódios hipoglicêmicos. A hipoglicemia consiste em importante evento adverso e fator limitante para o controle glicêmico (CG) ideal. Objetivo: Este trabalho teve por objetivo analisar a hipoglicemia e os fatores associados em pacientes críticos. Método: Coorte retrospectiva conduzida com pacientes críticos internados nas unidades de terapia intensiva, e clínica semi-intensiva do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. A amostra foi composta por 106 adultos, que apresentaram CG, por, pelo menos, 48 h, e cujo seguimento foi de 72 h. A variável dependente foi hipoglicemia (70mg/dl) e independentes foram idade, dieta, uso de insulina, catecolaminas, hemodiálise, carga de trabalho de enfermagem e SAPSII. Na análise dos dados utilizaram-se os testes t de student, Exato de Fisher e regressão logística, com significância de p 0,05. Resultados: A incidência de hipoglicemia 70mg/dl foi de 14,2%. A média de idade foi 63,3 anos, com internação clínica em 67% dos casos, cerca de 40% dos pacientes tinham diabetes mellitus 39% insuficiência renal e 8% insuficiência hepática. A hipoglicemia foi associada a média da glicemia (p=0,013) variabilidade glicêmica (p=0,000), uso de catecolaminas (p=0,040), óbito na UTI (p=0,008). Foram fatores de risco a ausência de dieta via oral, OR 5,11; IC 1,04 -25,10, e a realização de hemodiálise OR 4,28; IC 1,16-15,76. O intervalo de medida glicêmica mais frequente foi de 6/6h, com poucas medidas em horários de troca de turno de trabalho e no período das 4 h às 7 h. A correlação entre medidas glicêmicas prescritas e realizadas foi de 0,880 (p=0,000). Conclusão: A hipoglicemia persiste como evento adverso no contexto das unidades críticas. A prescrição do CG, com maior ênfase na monitorização nos grupos de risco, ou seja, nos pacientes submetidos a hemodiálise e aqueles que não recebem dieta VO, pode ajudar a prevenir episódios hipoglicêmicos / Introduction: Within the context of critical patients care, there remains an intense and controversial discussion over the difficulty of maintaining normoglycemia, especially to avoid hypoglycemic episodes. Hypoglycemia is an important adverse event and a limiting factor for an ideal glycemic control (GC). Objective: This study aimed to analyze the factors associated to hypoglycemia in critically ill patients. Methods: Retrospective cohort study conducted in critically ill patients from intensive and semi-intensive care units, of the University Hospital University of São Paulo. The sample consisted of 106 adults who had GC, for at least 48 h, and whose follow-up was 72 h. The dependent variable was hypoglycemia (70mg / dl) and independent variables were age, diet, insulin, catecholamines, hemodialysis, nursing workload and SAPSII. In the data analysis we used Students t and Fishers Exact tests and logistic regression, with significance of p 0,05. Results: The incidence of hypoglycemia 70mg / dl was 14.2%. The average age was 63.3 years, 67% were clinical patients, about 40% had diabetes mellitus, 39% had renal failure and 8% liver failure. Hypoglycemia was associated with mean blood glucose (p = 0.013) glycemic variability (p = 0.000), use of catecholamines (p = 0.040), and death in the ICU (p = 0.008). Risk factors were the absence of oral diet, OR 5.11; CI 1.04 -25.10, and hemodialysis OR 4.28; CI 1.16 to 15.76. The most frequent range of glucose measurement was 6 / 6 h, with few readings in the hours of the nursing work shift change, and from 4 h to 7 h am. The correlation between prescribed and performed glucose measurements was 0.880 (p = 0.000). Conclusion: Hypoglycemia persists as an adverse event in the context of critical units. Prescription of GC, with greater emphasis on monitoring in risk groups, namely, patients undergoing hemodialysis and those not receiving VO diet, can help prevent hypoglycemic episodes
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Constru??o de um instrumento de avalia??o progn?stica para idosos em unidade de terapia intensiva

Pedrosa, Ivanilda Lacerda 28 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:54:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 459208.pdf: 2603710 bytes, checksum: 0d58cdef518906d2c275c3568d6b0dda (MD5) Previous issue date: 2014-03-28 / Introduction: With the increase of life expectation of individuals in Brazill and abroad, the number of elder in-patients also increases in hospital units and, consequently, in ICUs, the identification of risk factors being important to keep off compromising the elders who are assited in such units. Methods: The data collection was accomplished between December 2012 and June 2013, using the instrument constructed as from the pilot study and Katz scale. To analyse the data, we employed the SPSS programme, Pearson s chi-square test and Poisson s regression technique which estimates the relative risk, keeping the variables with p &#8804; 0.10 in the instrument and large biological plausibility. The death risk classification was elaborated throughout the use of the quartis analysis, confirmed by the ROC curve. The study was approved by CEP-PUCRS under the number 186.415. Results: Two hundred and five 74.6 mean-aged elders were included, with death rate being 59%. Out of the total sample and according to the scores, 16.6% of the elders had low risk, 23.9% showed moderate risk, 40% high risk and 19.5% of them showed very high risk. The predictive positive value of the instrument was 77% and the negative one was 67.5%, with concordance rate C = 0.78. The instrument cutoff point was &#8805; 9 points. Sensibility was 77.7% and specificity of 66.7%. For those individuals who remained in the ICU for up to 10 days, the survival rate was 69.8%, falling down to 46.6%, 22.4% and 10.7% for those who remained there for 20, 40 and 50 days respectively. Conclusion: The risk factors associated with the major death probability of elders kept in ICU were prior delirium, presence of neoplasies, use of vasoactive drugs, CF > 100beats/min, glycemia < 70mg/dl age band &#8805; 80 years, use of Venturi s mask or of mechanical ventilation as ventilating support, Glasgow comma scale, internment motive and ICU period of permanence > 6 days. The built-up instrument can be useful in the identification of aged individuals with risk factors who need better care, being therefore recommended to be applied in the ICUs. / Introdu??o: com o aumento da expectativa de vida dos indiv?duos no Brasil e no mundo, aumenta tamb?m o n?mero de interna??es de idosos em unidades hospitalares e, consequentemente, em UTIs, sendo importante a identifica??o dos fatores de riscos que podem comprometer o idoso que se interna nestas unidades. Objetivo: construir um instrumento de avalia??o progn?stica para idosos internados em unidade de terapia intensiva. M?todos: estudo de coorte, com coleta prospectiva, desenvolvido em quatro institui??es hospitalares da rede p?blica de sa?de do munic?pio de Jo?o Pessoa-Para?ba-Brasil, incluindo idosos com idade &#8805; a 60 anos. A coleta de dados foi realizada entre dezembro de 2012 e junho de 2013, utilizando-se o instrumento constru?do a partir do estudo piloto e a escala de Katz. Para a an?lise dos dados utilizou-se o programa SPSS, o teste qui-quadrado de Pearson e a t?cnica de regress?o de Poisson, que estima o risco relativo, mantendo-se no instrumento as vari?veis com p &#8804;0,10 e com grande plausibilidade biol?gica. Elaborou-se a classifica??o de risco de ?bito utilizando-se a an?lise dos quartis, confirmado pela curva ROC. O estudo foi aprovado pelo CEP-PUCRS, sob o n?mero 186.415. Resultados: foram inclu?dos 205 idosos, com m?dia de idade de 74,6 anos e mortalidade de 59%. Do total da amostra e de acordo com os escores, 16,6% dos idosos tinham risco baixo, 23,9% apresentaram risco moderado, 40% risco alto e 19,5% dos idosos, mostraram um risco muito alto. O valor preditivo positivo do instrumento foi de 77% e o negativo foi de 67,5%, com ?ndice de concord?ncia - C = 0,78. O ponto de corte do instrumento foi &#8805; 9 pontos. A sensibilidade foi de 77,7% e a especificidade de 66,7%. Para os indiv?duos que ficaram internados na UTI at? 10 dias, a taxa de sobreviv?ncia foi de 69,8%, caindo para 46,6%, 22,4% e 10,7%, para os que permanecem at? 20, 40 e 50 dias, respectivamente. Conclus?o: Os fatores de risco que se associaram ? maior probabilidade de ?bito em idosos internados em UTI foram: delirium anterior, presen?a de neoplasias, uso de drogas vasoativas, FC >100bat/min, glicemia <70mg/dl, faixa et?ria &#8805;80 anos, uso de m?scara de Venturi ou de ventila??o mec?nica invasiva como suporte ventilat?rio, escala de coma de Glasgow, motivo de interna??o e tempo de perman?ncia na UTI >6 dias. O instrumento constru?do pode ser ?til na identifica??o de indiv?duos idosos com fatores de risco que carecem de maiores cuidados, sendo, portanto, pass?vel de ser aplicado nas UTIs.
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Carga de trabalho e dimensionamento de recursos humanos de enfermagem em unidade de terapia intensiva pedi?trica estimada pelos instrumentos NAS, TISS-28 e NEMS / Workload and sizing of nursing human resources in a pediatric intensive care unit estimated using the instruments NAS, TISS-28, and NEMS

Velozo, Kelly Dayane Stochero 09 March 2017 (has links)
Submitted by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2017-06-30T18:07:36Z No. of bitstreams: 1 TES_KELLY_DAYANE_STOCHERO_VELOZO_PARCIAL.pdf: 3409854 bytes, checksum: 3680290c253f583021d2c804999c70b9 (MD5) / Approved for entry into archive by Caroline Xavier (caroline.xavier@pucrs.br) on 2017-06-30T18:07:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TES_KELLY_DAYANE_STOCHERO_VELOZO_PARCIAL.pdf: 3409854 bytes, checksum: 3680290c253f583021d2c804999c70b9 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-30T18:07:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TES_KELLY_DAYANE_STOCHERO_VELOZO_PARCIAL.pdf: 3409854 bytes, checksum: 3680290c253f583021d2c804999c70b9 (MD5) Previous issue date: 2017-03-09 / Objectives: Identifying, among the instruments Nursing Activities Score (NAS), Therapeutic Intervention Scoring System-28 (TISS-28), and Nine Equivalents of Nursing Manpower Use Score (NEMS), what best reflects nursing workload in a pediatric intensive care unit (PICU) and size up nursing human resources with this score; characterize the patients admitted to the PICU according to clinical and personal data; categorize and analyze the care-related items, grouped, in basic activities and therapeutic interventions; verify the correlation and concordance between the instruments and the influence of companion and case severity on nursing workload. Methods: Observational prospective cohort study with a quantitative approach conducted at the PICU in the S?o Lucas Hospital of the Pontifical Catholic University of Rio Grande do Sul (PUCRS). The sample consisted of all children admitted to the PICU from June 1, 2011, to June 31, 2012. For patient characterization, clinical and personal data were collected and the score Paediatric Index of Mortality 2 (PIM 2) was determined. In order to assess nursing workload, the instruments TISS-28, NEMS, and NAS were used, converted into working hours. Also, these scores were stratified into two groups, in Group 1 the items that comprise the category basic activities were gathered; and Group 2 gathered the items that comprise the other categories of ventilatory, cardiovascular, renal, neurological, and metabolic support, and specific interventions. Companion?s presence was assessed by work shift and then computed in 24-hour care. Data analysis was based on descriptive statistics, Student?s t-test, or ANOVA, Pearson?s correlation, simple linear regression, and the Bland and Altman model. Mortality was analyzed through the Standardized Mortality Ratio (SMR) and the Area Under Curve Receiver Operating Characteristic (AUROC) was used. The nursing personnel was sized up having a resolution from the Brazilian Federal Nursing Council (COFEN) as a basis. Results: The sample consisted of 490 hospitalizations, which totaled 4,617 observations. As for children characterization, 53% were men and there was predominance of infants and preschoolers, 39% were under 1 year of age, and 28% were in the age group between 1 and 5 years old. Regarding the origin, 44% came from the surgical center, 21% from the emergency room, 20% from a hospital ward and 16% from another hospital. Many children had more than one organ dysfunction during hospitalization, highlighting the fact that 61% had respiratory dysfunction. When assessing the average working hours of the nursing team estimated by the scores, we observed that the instrument NAS measured 13.6 hours and it was statistically superior, compared to TISS-28 and NEMS ? 11.7 and 12.9 hours, respectively. In the analysis of average working hours stratified in the groups, we found that in Group 1 the NAS measured 10.2?2.5 hours, standing out in this assessment; however, when considering Group 2, the TISS-28 estimated 6.3?3.1 hours, standing out among the instruments. Good correlations were found between NAS and TISS-28, NAS (2) and TISS-28 (2), NAS (2) and NEMS (2), NEMS and TISS-28, and NEMS (2) and TISS-28 (2). When analyzing concordance using the Bland and Altman method, we observed that TISS-28 and NEMS were the instruments that showed graphically the best concordance. According to the NAS average value, nursing workload was higher with children from the emergency service (14.15?3.89 hours), without companion (14.13?2.42 hours), and there was a tendency to increase the workload as the amount of organ dysfunction increases. The NAS also proved to be effective to estimate case severity, revealing on the day of admission an adequate capacity to discriminate mortality [AUROC of 0.811 (CI 95% 0.726-0.896)], and compared to IMP 2 [AUROC of 0.813 (CI 95% 0.716-0.910)]. Personnel sizing using the workload estimated by the NAS found out the need of 36 nursing professionals to work in this unit. Conclusion: The NAS showed to be the instrument that best measured nursing workload and, using the hours estimated through this score, it was possible to size up nursing human resources at the PICU. As for the characterization of children admitted to the PICU within the study period, there was predominance of men, infants under 1 year of age, and children from the surgical center. This study grouped the items that comprise the instruments NAS, TISS-28, and NEMS, separating the category basic activities from the other categories of therapeutic interventions. The NAS stood out in Group 1 in the category basic activities and TISS-28 in Group 2, which gathered the other categories. The instruments TISS-28 and NEMS were those showing the best correlation and concordance. Through the analyses of total mean workloads, the NAS stood out to estimate the demand for nursing work in this hospital unit. There was an increased nursing workload when the child was without her/his companion. The NAS showed capacity to discriminate mortality and assess case severity. / Objetivos: Identificar, dentre os instrumentos Nursing Activities Score (NAS), Therapeutic Intervention Scoring System-28 (TISS-28) e Nine Equivalents of Nursing Manpower Use Score (NEMS), qual melhor reflete a carga de trabalho de enfermagem em uma unidade de terapia intensiva pedi?trica (UTIP) e dimensionar os recursos humanos de enfermagem com esse escore; caracterizar os pacientes internados na UTIP segundo os dados cl?nicos e pessoais; categorizar e analisar os itens de cuidados, agrupados, em atividades b?sicas e interven??es terap?uticas; verificar a correla??o e a concord?ncia entre os instrumentos e a influ?ncia do acompanhante e da gravidade do caso na carga de trabalho de enfermagem. M?todos: Estudo de coorte prospectivo observacional com abordagem quantitativa realizado na UTIP do Hospital S?o Lucas da Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul (PUCRS). A amostra consistiu em todas as crian?as internadas na UTIP de 1? de junho de 2011 a 31 de junho de 2012. Para a caracteriza??o dos pacientes, foram coletados dados cl?nicos e pessoais e foi determinado escore Paediatric Index of Mortality 2 (PIM 2). Para a avalia??o da carga de trabalho de enfermagem foram utilizados os instrumentos TISS-28, NEMS e NAS, convertidos em horas de trabalho. Tamb?m, esses escores foram estratificados em dois grupos, no Grupo 1 foram reunidos os itens que comp?em a categoria atividades b?sicas; e o Grupo 2 reuniu os itens que comp?em as demais categorias de suporte ventilat?rio, cardiovascular, renal, neurol?gico e metab?lico e as interven??es espec?ficas. A presen?a do acompanhante foi avaliada por turno de trabalho e depois computada nas 24 horas de assist?ncia. A an?lise de dados foi baseada em estat?stica descritiva, teste t de Student ou ANOVA, correla??o de Pearson, regress?o linear simples e o modelo de Bland e Altman. A mortalidade foi analisada por meio do Standardized Mortality Ratio (SMR) e foi utilizada a Area Under Curve Receiver Operating Characteristic (AUROC). O dimensionamento do pessoal de enfermagem foi realizado com base em resolu??o do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). Resultados: A amostra foi composta por 490 interna??es, que totalizaram 4617 observa??es. Quanto ? caracteriza??o das crian?as, 53% eram do sexo masculino e houve predom?nio de lactentes e pr?-escolares, 39% eram menores de 1 ano de idade e 28% estavam na faixa et?ria entre 1 e 5 anos de idade. Em rela??o ? proced?ncia, 44% eram provenientes do centro cir?rgico, 21% da emerg?ncia, 20% da enfermaria e 16% de transfer?ncia de outro hospital. Muitas crian?as apresentaram mais de uma disfun??o org?nica durante a interna??o, destacando-se o fato de que 61% apresentaram disfun??o respirat?ria. Ao avaliar as m?dias de horas de trabalho da equipe de enfermagem estimadas pelos escores, observou-se que o instrumento NAS mensurou 13,6 horas e foi estatisticamente superior, em compara??o ao TISS-28 e ao NEMS, 11,7 e 12,9 horas, respectivamente. Na an?lise da m?dia de horas de trabalho estratificadas nos grupos, encontrou-se que no Grupo 1 o NAS mensurou 10,2?2,5 horas, destacando-se nessa avalia??o; por?m, quando considerado o Grupo 2, o TISS-28 estimou 6,3?3,1 horas, sobressaindo-se dentre os instrumentos. Melhores correla??es foram encontradas entre NAS e TISS-28, NAS(2) e TISS-28(2), NAS(2) e NEMS(2), NEMS e TISS-28 e NEMS(2) e TISS-28(2). Ao analisar a concord?ncia por meio do m?todo de Bland e Altman, observou-se que o TISS-28 e o NEMS foram os instrumentos que graficamente apresentaram a melhor concord?ncia. Segundo o valor m?dio do NAS, a carga de trabalho de enfermagem foi maior com as crian?as provenientes da emerg?ncia (14,15?3,89 horas), sem a presen?a do acompanhante (14,13?2,42 horas) e houve uma tend?ncia de aumentar a carga de trabalho com o aumento da quantidade de disfun??es org?nicas. O NAS tamb?m se mostrou eficaz na avalia??o da gravidade do caso, revelando no dia da admiss?o uma capacidade adequada de discrimina??o de mortalidade [AUROC de 0,811 (IC95% 0,726-0,896)], e em compara??o ao PIM 2 [AUROC de 0,813 (IC95% 0,716 - 0,910)]. O dimensionamento de pessoal utilizando a carga de trabalho estimada pelo NAS constatou a necessidade de 36 profissionais de enfermagem para atuar nessa unidade hospitalar. Conclus?o: O NAS mostrou-se o instrumento que melhor mensurou a carga de trabalho de enfermagem e, com as horas estimadas por meio deste escore, foi poss?vel dimensionar os recursos humanos de enfermagem na UTIP. Quanto ? caracteriza??o das crian?as internadas na UTIP durante o per?odo do estudo, houve predom?nio do sexo masculino, de lactentes menores de 1 ano de idade e de crian?as provenientes do centro cir?rgico. Este estudo agrupou os itens que comp?em os instrumentos NAS, TISS-28 e NEMS, separando a categoria atividades b?sicas das demais categorias de interven??es terap?uticas. O NAS se destacou no Grupo 1 na categoria atividades b?sicas e o TISS-28, no Grupo 2, que agrupou as demais categorias. Os instrumentos TISS-28 e NEMS foram os que apresentaram melhor correla??o e concord?ncia. Por meio das an?lises das cargas de trabalho m?dias totais, o NAS sobressaiu-se na estima??o da demanda de trabalho da enfermagem nessa unidade hospitalar. Houve aumento da carga de trabalho da enfermagem quando a crian?a estava sem a presen?a do acompanhante. O NAS apresentou capacidade de discrimina??o de mortalidade e de avalia??o da gravidade do caso.
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Investigação da fadiga e/ou satisfação por compaixão em profissionais da saúde nas práticas de controle de infecções relacionadas à assistência à saúde / Investigation of fatigue and/or satisfaction compassion in health care professionals on the health care infection control practices

Claudia Gesserame Vidigal Mendes de Souza 31 July 2015 (has links)
Introdução: Esta pesquisa é um recorte do projeto de pesquisa INVESTIGAÇÃO DAS DIFICULDADES HUMANAS DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE NAS PRÁTICAS DE CONTROLE DE INFECÇÃO RELACIONADA À ASSISTÊNCIA À SAÚDE. Parte da hipótese de que o sofrimento decorrente da condição que um profissional de assistência à saúde (PAS) tem de se envolver emocionalmente e afetivamente ao sofrimento e às dores dos pacientes a quem prestam assistência possa ser a principal causa da não adesão às práticas de controle de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) e a responsável por fazer com que eles se descuidem, colocando a vida do paciente e a deles própria em risco de morte uma vez que o sofrimento decorrente dessa condição interfere em seus trabalhos, aumentando a possibilidade de erros e de não adesão, colaborando, assim, para a sua transmissão. As manifestações decorrentes da condição de envolvimento emocional e afetivo de um PAS ao sofrimento e às dores de seus pacientes vêm recebendo diversas nomeações e definições, como Fadiga e/ou Satisfação por Compaixão. Objetivos: investigar: a) se PAS de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) apresentam sofrimento decorrente da condição de envolvimento emocional e afetivo ao sofrimento e às dores dos pacientes a quem prestam assistência, compreendido por um dos componentes da Fadiga por Compaixão, o Estresse Traumático Secundário; b) as compreensões dos PAS a respeito das dificuldades relacionadas às práticas de controle de IRAS, as percepções de suas próprias participações nas práticas de controle de IRAS, as suas sugestões para diminuição de taxas de IRAS e as observações livres a respeito da participação na pesquisa. Método: Trata-se de estudo clínico transversal. Foram incluídos PAS da área de enfermagem ou médicos, atuantes ou que tenham atuado em UTIs e que tenham compreendido e assinado o termo de consentimento livre e esclarecido. Para o primeiro objetivo foram incluídos 168 PAS e, para o segundo, 96. Foram utilizados ficha de dados sócio demográficos, ProQol-BR e entrevistas semi-dirigidas. Os dados sócio demográficos foram 9 analisados por recursos do programa Excel; os do ProQol-BR foram analisados conforme orientações de Stamm (2010) e análise estatística; e os das entrevistas analisados conforme método de análise de conteúdo. Resultados: A maioria (53,6%) dos PAS avaliados não apresentou sofrimento decorrente da condição de envolvimento emocional e afetivo ao sofrimento e às dores dos pacientes a quem prestam assistência, compreendido por Estresse Traumático Secundário. Os dados das entrevistas foram agrupados em fatores institucionais e subjetivos. As compreensões das dificuldades dos PAS envolveram ambos fatores, mas os subjetivos (52%) sobressaíram os institucionais. Sobre as percepções, tenderam a não assumir dificuldades, mas quando as assumiram, atribuíram mais a fatores subjetivos (66%) do que institucionais. As sugestões foram mais relacionadas a ações institucionais (89%). E as observações a respeito da pesquisa apontaram que, apesar de algumas críticas, a pesquisa foi bem vista e aceita. Conclusão: Essa pesquisa permitiu identificar que as dificuldades de adesão dos PAS avaliados às práticas de controle de IRAS não estão relacionadas a um sofrimento decorrente de um envolvimento emocional e afetivo ao sofrimento e às dores de seus pacientes, mas a uma falta de envolvimento / Introduction: This research is part of the research project INVESTIGATION OF HUMAN DIFFICULTIES OF HEALTH PERSONNEL IN HEALTH CARE INFECTION CONTROL PRACTICES. Started off the hypothesis that the suffering resulting from the condition that a health care professional has to be emotionally involved to the suffering and pain of patients whom they assist, may be the primary cause of non-adherence to infection control practices related to health care, and the responsible for making them neglect putting the patient´s and their own lives at risk of death since this interferes on their work, increasing the possibility of errors and nonadherence, thus contributing to its transmission. The manifestations resulting from the emotional involvement condition of a health care professional to the suffering and pain of their patients are receiving several nominations and definitions such as fatigue and / or compassion satisfaction. Objectives: investigate: a) if health professionals of intensive care units show suffering resulting from the emotional involvement condition to the suffering and pain of patients whom they assist, comprehended by one of the compassion fatigue components, the Secondary Traumatic Stress; b) the comprehensions of health professionals about the difficulties related to health care infection control practices, the perceptions of their own performances in health care infection control practices, their suggestions for reducing health care infections rates and their free observations about participation in the research. Method: this is a cross-sectional clinical study, conducted in four ICUs of Hospital das Clínicas, School of Medicine, University of São Paulo. The study included professionals in the nursing field or doctors whom are working or have worked in ICUs and whom have understood and signed the free and informed consent. Were included 168 professionals for the first objective and 96 for the second. The instruments used were sociodemographic data, ProQol-BR and semi-structured interviews. The sociodemographic data were analyzed by Excel program features, the ProQol-BR data were analyzed according to Stamm guidelines (2010) and statistical analysis and the interviews analyzed according to the method of content analysis. Results: Most (53.6%) of the professionals evaluated showed no suffering from the emotional involvement condition to suffering and pain of the patients whom they assist, comprehended by Secondary Traumatic Stress. Interview data were grouped into institutional and subjective factors. The professional´s comprehensions about the difficulties involved both factors, but subjective (52%) exceeded the institutional. About their perceptions, they tended not to recognize difficulties, but when recognized, they attributed it more to subjective factors (66%) than to institutional. The suggestions were more related to institutional actions (89%). And the free observations about the research showed that, despite some criticism, the research was well regarded and accepted. Conclusion: This study identified that the difficulties in health care infection control practices of the health professionals evaluated are not related to a suffering resulting from an emotional and involvement to the suffering and pain of their patients but a lack of involvement
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O uso de indicadores antropométricos na avaliação nutricional seqüencial de crianças e adolescentes gravemente doentes internados em uma unidade de terapia intensiva / The use of anthropometric indicators in the nutritional sequential assessment of critically ill children and adolescents admitted to an intensive care unit

Santos, Patricia Zamberlan dos 15 September 2009 (has links)
Apesar dos avanços tecnológicos, a subnutrição ainda permanece muito prevalente nas unidades de terapia intensiva pediátrica (UTIP). Crianças gravemente doentes apresentam maior risco nutricional devido às modificações no metabolismo intermediário, ocasionadas pelo estresse, e que se caracterizam por aumento da taxa metabólica basal e intenso catabolismo protéico. Estudos mostram que uma intervenção precoce, indicada com base em avaliação nutricional, pode prevenir a subnutrição, bem como, minimizar suas complicações. A avaliação nutricional antropométrica (ANA) de crianças e adolescentes em estado grave é particularmente difícil, e a discussão sobre a sua efetividade torna importante um estudo sobre a utilização de indicadores antropométricos nestes pacientes. Foi realizado um estudo prospectivo para classificar lactentes, pré-escolares, escolares e adolescentes segundo o seu estado nutricional à admissão e durante a internação em UTIP de nível de atendimento terciário, por intermédio de indicadores antropométricos. Foram avaliados 256 pacientes no período de janeiro de 2005 a janeiro de 2006, admitidos na UTIP do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A ANA foi realizada nas primeiras 24 horas de admissão e repetida semanalmente até a alta da UTIP e contemplou peso (P), estatura/comprimento (E), circunferência do braço (CB), dobra cutânea tricipital (DCT), circunferência muscular do braço (CMB) e área muscular do braço (AMB). A classificação nutricional foi realizada com o escore Z nas relações peso/idade (P/I), estatura/idade (E/I), peso/estatura (P/E), índice de massa corpórea/idade (IMC/I), circunferência do braço/idade (CB/I) e circunferência do braço/estatura (CB/E), tomando como referencial os valores do National Center for Health Statistics (NCHS, 2000) para crianças maiores de cinco anos, e os da OMS/2006 para as crianças com idade inferior. O grau de gravidade dos pacientes foi determinado pelo escore Paediatric Index of Mortality (PIM). As médias, medianas e os desvios-padrão do escore Z foram obtidos em todos os indicadores. Nas crianças avaliadas seqüencialmente, foi realizada análise comparativa entre os resultados obtidos à admissão e o sétimo dia de internação com o teste t de Student emparelhado, visando identificar modificações dos indicadores antropométricos ao longo do tempo. O estado xvii nutricional e suas relações com a gravidade, mortalidade e tempo de internação foram analisados por métodos de correlação e regressão linear, com cálculo do coeficiente de Pearson e da tendência de evolução. A mediana de idade foi de 58 meses e as faixas etárias predominantes foram as de escolares e menores de dois anos, sendo que 84,76% dos pacientes apresentavam doença de base. A mediana do tempo de internação foi de quatro dias e a do PIM 10,7. Durante a evolução ocorreram 38 óbitos (15% dos casos). Houve subnutrição à admissão em 37% dos pacientes pelo indicador Z E/I; 23% por Z P/I; 12,7% por Z P/E; 15,6% por Z IMC/I; 43,2% por Z CB/I; 23,8% por Z CB/E; 28,5% por DCT; 43% por CMB e 43% por AMB. Não houve alteração estatisticamente significante nos indicadores antropométricos durante o período de internação, bem como não houve correlação entre o PIM, o tempo de internação e os indicadores nutricionais utilizados. O indicador CB/E apresentou boa correlação com a mortalidade. Os resultados sugerem que a antropometria foi útil na avaliação nutricional de crianças gravemente doentes em UTIP, sendo as medidas do braço as que puderam melhor discriminar a subnutrição e predizer a mortalidade nestes pacientes à admissão. / Despite technological progress, malnutrition is still very prevalent in the pediatric intensive care unit (PICU) setting. Critically ill children are at higher nutritional risk due to changes in intermediary metabolism caused by stress, which is characterized by increased basal metabolic rate and intense protein catabolism. Nutritional care studies have proposed that early intervention, targeted for nutritional assessment can prevent and minimize the complications of malnutrition. Although the anthropometric nutritional assessment (ANA) is particularly difficult to be performed in critically ill children and adolescents, the study of its effectiveness is of utmost importance for these patients. To classify infants, pre-school children, school children and adolescents according to their nutritional status, on admission and during their PICU stay, a prospective study was carried out. We evaluated 256 patients from January 2005 to January 2006, admitted to the PICU of Instituto da Criança, Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. ANA was performed within the first 24 hours after admission and was repeated on a weekly basis until discharge from the PICU and included weight (W), height/length (H), arm circumference (AC), triceps skinfold (TS), arm muscle circumference (AMC) and arm muscle area (AMA). The nutritional classification was performed with the Z-score for weight/age (W/A), height/age (H/A), weight/height (W/H), body mass index/age (BMI/A), arm circumference/age (AC/A) and arm circumference/height (AC/H), adopting the reference values of the National Center for Health Statistics (NCHS, 2000) for children over five years, and the WHO/2006 for those under five years old. The severity of the patients condition was assessed by the score Pediatric Index of Mortality (PIM). Mean values, median and standard deviation of Z-scores were obtained for all indicators. Sequential evolution in children was performed by means of comparative analysis between admission and the seventh day of hospitalization with the paired Student t test, to identify changes in anthropometric indicators over time. Nutritional status and its correlation with severity, mortality and length of hospitalization were analyzed by linear correlation and regression, using the Pearson\'s coefficient and the evolution trend. The median age was 58 months and the predominant age groups were school children and those under the age of two, and 84.76% of patients had an ailment. The median period of xix hospitalization was four days and the PIM score was 10.7. There were 38 deaths (15% of cases), and malnutrition was found on admission in 37% of patients by the indicator Z H/A, 23% for Z W/A, 12.7% for Z W/H, 15.6% for Z BMI/A, 43.2% for Z AC/A , 23.8% for Z AC/H, 28.5% for TS , 43% for AMC and 43% for AMA. There were no statistically significant changes in anthropometric indices during the period of hospitalization, and there was no correlation between the PIM, the time of hospitalization and the nutritional indicators used. The indicator AC/H correlated to mortality. The results suggest that anthropometry is useful in nutritional assessment of critically ill children in the PICU setting, and the arm measurements can predict mortality and malnutrition in these patients at admission.
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Avaliação da ventilação mecânica utilizada em unidade de terapia intensiva pediátrica e seus fatores de risco: em busca de uma melhor prática ventilatória / Evaluation of mechanical ventilation used in a Pediatric Intensive Care Unit and its risk factors: searching for a better ventilatory practice

Silva, Dafne Cardoso Bourguignon da 29 January 2010 (has links)
Apesar da necessidade de ventilação pulmonar mecânica (VPM) ser uma das principais indicações de internação em unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP), há poucos estudos epidemiológicos sobre VPM em crianças, nenhum no Brasil. Fazse necessário descrever quais os modos ventilatórios utilizados em nosso meio, para estabelecer qual nosso padrão de cuidado. Dos 241 pacientes admitidos na UTIP do Instituto da Criança entre 01/10/2005 e 31/03/2006, 35,7% foram submetidos à VPM por mais de 24 horas (n=86). Trinta e sete foram excluídos da análise. Analisaram-se dados de 49 pacientes. A principal indicação de VPM foi insuficiência respiratória aguda. O modo ventilatório de escolha foi à pressão (n=48). A estratégia de ventilação protetora foi subutilizada. São analisados ainda fatores de risco para mortalidade e tempo de VPM. / Mechanical ventilation (MV) is a major admission criteria to pediatric intensive care unit (PICU). Despite of that, there is just a few epidemiologic studies about it in children, and none in Brazil. It´s necessary to describe which ventilatory modes are employed in our daily practice, in order to establish our standard of care. 86 out of 241 patients, admitted to Instituto da Criança PICU from 10/01/2005 to 03/31/2006, were submitted to MV for 24 hours or more. Thirty seven met exclusion criteria. Data from 49 patients were analyzed. Major indication to MV was acute respiratory failure. Pressure ventilatory modes were used. Protective lung ventilation was underused. Analyses of risk factors for mortality and days of MV were also performed.
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"Fatores de risco para insuficiência respiratória aguda e fatores prognósticos em pacientes queimados internados na UTI" / Risk factors to acute respiratory failure and prognosis in burn patient at ICU

Pilau, Janaina 23 March 2006 (has links)
Queimaduras são uma das condições mais devastadoras da medicina. Estudo de coorte prospectivo, 26 meses, não consecutivo (01/Dez/00 - 31/Dez/01 e 01/Jul/02 - 31/Jul/03), conduzido na UTI de um hospital terciário. Internaram 106 pacientes nesse período, 83 foram incluídos no estudo. Médias de idade de 36 anos e de superfície corporal queimada de 38%. Lesão inalatória encontrada em 51% pacientes, ventilação mecânica em 58% e LPA/SDRA em 46%. Mortalidade de 40%. Fatores prognósticos foram idade, superfície corporal queimada, sexo feminino e LPA/SDRA / Burns are one of the most devastating conditions encountered mediicne. This is a prospective cohort study of adult patient, during 26 months, not consecutive (Dec/01/00 - Dec/31/01 a Jul/01/02 - Jul/31/03), conducted in burn ICU of Hospital das Clínicas of University of Sao Paulo. Were admitted to ICU 106 patients; of those, 83 were included this study. Mean age was 36 and total body surface area burn (%BSA) 38%. Inhalation injury was identified in 51% patients, 58% required mechanical ventilation and ALI/ARDS in 46%. Overall mortality was 40%. Age, total %BSA, female sex and ALI/ARDS was determinant factors of death
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Avaliação das concentrações de citocinas e suas relações com o estado metabólico e nutricional na criança gravemente doente / Evaluation of serum concentration of cytokines and its correlation with the metabolic and nutritional status in critically ill children

Delgado, Artur Figueiredo 18 August 2005 (has links)
As crianças gravemente doentes freqüentemente apresentam uma resposta inflamatória generalizada, com liberação de mediadores (citocinas e quimiocinas) que são importantes como mecanismo de defesa contra as lesões infecciosas e traumáticas. Entretanto esta resposta inflamatória sistêmica produz modificações no metabolismo intermediário com característico catabolismo protéico. Apesar de existirem na literatura estudos que preconizem a necessidade de uma intervenção nutricional precoce para prevenir a depleção do substrato protéico, pouco é conhecido a respeito das alterações inflamatórias e suas conseqüências nutricionais na criança e no adolescente gravemente doentes, desnutridos e eutróficos, internados em unidade de terapia intensiva. Há controvérsias quanto às características e intensidade da resposta inflamatória na criança desnutrida gravemente doente, podendo apresentar-se semelhante ou diminuída em relação ao paciente eutrófico. A ausência de um consenso que determine os melhores indicadores para a avaliação da resposta inflamatória, metabólica e nutricional nessas crianças, desnutridas e eutróficas, torna importante o estudo das concentrações das principais citocinas pró e anti-inflamatórias, assim como uma avaliação nutricional clínica e laboratorial sistematizada. Para identificar e caracterizar a evolução da resposta inflamatória e das alterações nutricionais destes pacientes gravemente doentes foi realizado um estudo prospectivo e analítico, comparando duas amostras de conveniência seqüenciais. Foram analisadas 29 crianças e adolescentes, sendo 14 eutróficos (grupo 1) e 15 desnutridos (grupo 2), de ambos os sexos, de dois meses a 16 anos de idade, que possuíam indicação de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Instituto da Criança \"Prof. Pedro de Alcantara\" do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período de setembro de 2003 a dezembro de 2004. Os seguintes indicadores foram analisados em todos os pacientes no primeiro, quinto e décimo dias (após estabilização hemodinâmica): peso; estatura; prega cutânea tricipital; circunferência muscular do braço; área muscular do braço; concentrações séricas de citocinas pró-inflamatórias (fator de necrose tumoral alfa, interleucina-6, interleucina-8) e anti-inflamatória (interleucina-10); concentrações séricas de albumina, pré-albumina e proteína C-reativa. As concentrações do lactato plasmático e da uréia sérica e urinária foram determinadas no primeiro e no quinto dia do estudo. A classificação nutricional foi realizada com o escore Z nas relações peso/idade (P/I) e peso/estatura (P/E). Todos os pacientes receberam terapia nutricional padronizada e precoce (nas primeiras 72 horas do estudo) do tipo parenteral e/ou enteral. O grau de gravidade dos pacientes foi determinado pelos escores \"Pediatric Risk of Mortality\" (PRISM) e \"Therapeutic Intervention Scoring System\" (TISS). Uma análise estatística comparativa entre os grupos (desnutridos e eutróficos) foi realizada com o teste t de Student não emparelhado para todas as interleucinas e outra emparelhada intra-grupos visando o acompanhamento das modificações destes indicadores ao longo do tempo. Outros dados antropométricos e laboratoriais (albumina, pré-albumina, proteína C-reativa, uréia sérica e uréia urinária) foram analisados de forma não paramétrica (teste de Mann-Whitney). As concentrações de citocinas e suas relações com indicadores nutricionais foram analisadas com os métodos de correlação e regressão linear. Não houve diferença significante entre os valores de PRISM e TISS nas três avaliações entre os grupos. Houve quatro óbitos no grupo de desnutridos e um no de eutróficos. Os desnutridos apresentaram média de escore Z na relação P/I de -3,11 (DP 1,97) e os eutróficos de 0.22 (DP 0,86) no primeiro dia do estudo. Apenas os eutróficos apresentaram piora dos indicadores antropométricos no decorrer do estudo. Houve aumento significante das concentrações séricas de pré-albumina e redução das de proteína C-reativa no decorrer do estudo, em ambos os grupos. As concentrações de lactato plasmático não foram diferentes entre os grupos. As concentrações de citocinas pró-inflamatórias foram semelhantes no primeiro e no quinto dia em ambos os grupos, havendo manutenção de níveis significantemente mais elevados no décimo dia nos desnutridos. A interleucina anti-inflamatória IL-10 apresentou evolução semelhante em ambos os grupos. Os resultados sugerem que as crianças desnutridas e gravemente doentes apresentam resposta inflamatória inicial semelhante aos eutróficos, porém de evolução mais prolongada e persistente. Considerando o hipercatabolismo protéico, a atuação dos mediadores pró-inflamatórios, a redução das concentrações de proteína C-reativa e a elevação das de pré-albumina pode-se concluir que houve benefício com a intervenção nutricional / Critically ill children have a systemic inflammatory response frequently and release inflammatory mediators (cytokines and chemokines) which are very important for the immune response against infection and traumatic injuries. However systemic inflammatory reponse provokes metabolic alterations with proteolysis (hypercatabolism). Some studies have suggested an early nutritional therapy to prevent protein breakdown but there is not sufficient information about inflammatory response and possible nutritional consequences in malnourished or well nourished critically ill children and adolescents in the intensive care unit. Some authors have studied the systemic inflammatory response intensity in the malnourished critically ill children that can be similar or lower when compared with the well nourished patients. There are not established parameters to study inflammatory, metabolic and nutritional response in malnourished and well nourished children at the same time. Because of this it is very important to examine serum concentrations of the main pro and anti-inflammatory cytokines and evaluate the nutritional status by clinical and laboratory procedures. To characterize inflammatory and nutritional evolution a Cohort prospective study was carried out. Twentynine critically ill children and adolescents aged between two months and sixteen years old were studied in two groups: Group I, with fourteen well nourished and Group II, with fifteen malnourished patients admitted to the Intensive Care Unit of Instituto da Criança, Hospital das Clínicas, São Paulo University, between September of 2003 and December of 2004. After hemodynamic stabilization, clinical and laboratory evaluations were performed on the first, fifth and tenth days in all patients: weight; height; triceps skinfold thickness; upper arm muscle circumference; upper arm muscle area; serum concentrations of proinflammatory (tumor necrosis factor-a, interleukin-6 and interleukin-8) and anti-inflammatory (interleukin-10) cytokines; serum levels of albumin, thyroxine-binding prealbumin and C-reactive protein. Plasma lactate and serum and urine urea were measured on the first and fifth days only. Zscores were calculated for body weight/age and weight/height. All patients received early parenteral and/or enteral nutrition with standardized calories and proteins. The severity of patient\'s condition was assessed by the PRISM Score (Pediatric Risk of Mortality) and TISS (Therapeutic Intervention Scoring System). The data were tabulated and analysed. Cytokines concentrations in malnourished and well nourished patients were compared using Student\'s t test. A parallel analysis with Student\'s t paired test was carried out and a linear regression in each group was included to follow possible alterations during the period of study. Anthropometric data and other laboratory parameters were analysed with Mann-Whitney test. PRISM and TISS scores produced similar results in both groups throughout the study. One well nourished and four malnourished patients died during the evaluation. Mean (± SD) Z- scores were for weight/age (-3.11 ± 1.97) for malnourished and (0.22 ± 0.86) for well nourished on the first day. Z-scores results worsened only in well nourished patients during the period of study. There was an increase in serum concentrations of thyroxine-binding prealbumin and a decrease of C-reactive protein in both groups. Plasma lactate was similar in malnourished and well nourished children and adolescents. Levels of cytokines were similar on first and fifth days in both groups. There was a significant decline of proinflammatory cytokines only in well nourished while malnourished had persistent elevations of these mediators on the tenth day. IL-10 showed similar evolution in both groups. Malnourished and well nourished patients responded appropriately on first and fifth days. Thus the duration of the inflammatory response was increased in the malnourished patients. Considering the increased protein breakdown, cytokines concentrations, lower levels of C-reactive protein and the increased levels of thyroxine-binding prealbumin on tenth day it was possible to conclude that early metabolic support yields clinical benefits in those conditions
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Análise prospectiva das infecções por vírus respiratórios em adultos internados em unidade de terapia intensiva / Prospective analysis of respiratory virus infections in adult ICU patients

Silva, Alexandre Rodrigues da 30 April 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: As infecções respiratórias agudas de etiologia viral são um fator de morbimortalidade em todo o mundo. Devido a novas epidemias por vírus respiratórios e avanços no diagnóstico, em especial, com técnicas moleculares, novos agentes têm sido identificados nos últimos anos. Os vírus respiratórios (VR) são responsáveis por cerca de 5% das infecções nosocomiais. Em adultos internados em Unidade de Terapia Intensiva a presença de infecção por vírus respiratórios é reportada em poucas publicações. Os objetivos deste estudo foram avaliar a prevalência de infecções por vírus respiratórios em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva, a freqüência de infecções virais de origem nosocomial, os fatores de risco associados e seu impacto na morbimortalidade destes pacientes. MÉTODOS: No período de maio de 2003 a junho de 2004, amostras de lavado de nasofaringe foram coletadas de pacientes internados em unidade de terapia intensiva do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, independentemente de sintomas respiratórios. O diagnóstico de vírus respiratórios (Vírus Respiratório Sincicial, vírus da Influenza A e B, parainfluenza, adenovírus, rinovírus, coronavírus e metapneumovírus) foi feito pelas técnicas de imunofluorescência direta e reação em cadeia pela polimerase. Dados clínico-epidemiológicos foram prospectivamente coletados em ficha específica. RESULTADOS: Foram avaliados pacientes em 228 internações, sendo o diagnóstico de 57 infecções por vírus respiratórios estabelecido em cinqüenta e duas admissões (23%). Rinovírus foi diagnosticado em 22 casos, coronavírus em 15, adenovirus em sete, influenza A em seis, vírus sincicial respiratório em cinco, Parainfluenza em um e metapneumovirus em um caso. Trinta e quatro episódios (59,6%) de infecções virais foram considerados de origem nosocomial. Foram investigados os fatores de risco associados à ocorrência de infecções por VR, à necessidade de ventilação mecânica e ao óbito na UTI. Na análise univariada a ocorrência de infecção por vírus respiratório associou-se à presença de quadro respiratório à admissão na UTI, à presença de co-morbidades (hipertensão arterial sistêmica e AIDS), à gravidade do quadro clínico admissional definido pelo valor de APACHE e ao uso de ventilação mecânica invasiva. Na análise multivariada, através de regressão logística, as variáveis que permaneceram significantemente associadas a ocorrência de infecção por VR foram a idade (OR 0,96), a hipertensão arterial (OR 3,95), a presença de quadros respiratórios à admissão na UTI (OR 2,22) e o valor de APACHE (OR 1,06). Os fatores de risco associados à necessidade de ventilação mecânica invasiva foram as infecções por vírus respiratórios (OR 1,98), o tempo de internação na UTI (OR 1,16), e valor do APACHE (OR 1,07). Os fatores de risco para óbito nesta série foram doença cardíaca ou neoplasia, infecções fúngicas, uso de ventilação mecânica, e o valor de APACHE na admissão. Não houve associação entre o diagnóstico de infecção por vírus respiratórios e a ocorrência de óbito (p=0,118). CONCLUSÃO: As infecções virais respiratórias foram freqüentes em pacientes adultos internados em Unidade de Terapia Intensiva, sendo a maioria de origem nosocomial. Os pacientes com diagnóstico de infecção por vírus respiratórios tiveram maior necessidade de ventilação mecânica nesta série. O diagnóstico das viroses respiratórias deveria ser insistentemente buscado em pacientes com quadros respiratórios à admissão para que medidas de controle da transmissão nosocomial fossem implementadas. A associação com hipertensão arterial mereceria ser objeto de novos estudos. / INTRODUCTION: Acute respiratory infections of viral etiology are a factor of morbidity and mortality in the all world. Advances in the diagnosis, in special, with molecular techniques, new agents have been identified in the last years. Respiratory viruses (RV) are responsible for about 5% of the nosocomial infections. Few studies have addressed the incidence, morbidity and mortality of viral respiratory infection in adults admitted in Intensive Care Units (ICU). We evaluated the prevalence of viral respiratory infections in ICU adult patients, the ratio of these infections that were of nosocomial origin, the risk factors and the impact of viral respiratory infections in the morbidity and mortality of these patients. METHODS: From May 2003 to June 2004, nasopharyngeal aspirates were taken twice a week, irrespective of respiratory symptoms, from 228 patients admitted at the ICU of the Hospital of Clinics, Faculty of Medical Sciences, University of São Paulo. Respiratory viruses (Respiratory Syncytial Virus, influenza virus, parainfluenza virus, adenovirus, rhinovirus, coronaviruses and metapneumovirus) were diagnosed by direct immunofluorescent assay (DFA) or polymerase chain reaction. (PCR). Medical and epidemiological data were prospectively collected. RESULTS: Fifty seven RV was diagnosed in 52 of the 228 ICU admissions (23%). Rhinovirus was the RV more frequently diagnosed (22 cases), followed by Coronaviruses (15 cases), Adenoviruses (7 cases), Influenza A viruses (6 cases), Respiratory Syncytial Virus (5 cases), Parainfluenza virus (one case) and Metapneumovirus (one case). Thirty and four episodes (59.6%) were considered of nosocomial origin. We evaluated the risk factors associated with the occurrence of RV infections, the need of invasive mechanical ventilation and death at the ICU. Univariate analysis showed that RV infections were associated with respiratory tract involvement at admission, some comorbidities (arterial hypertension and AIDS), to APACHE score at admission, and to the need of invasive mechanical ventilation. In multivariate analysis, age (OR 0.96), arterial hypertension (OR 3.95), respiratory tract involvement at admission (OR 2.22) and APACHE value (OR 1.06) were significantly associated with the occurrence of RV infection. Risk factors associated with the need of invasive mechanical ventilation were RV infections (OR 1.98), longer time at the ICU (OR 1.16) and APACHE value (OR 1.07). Death at the ICU was significantly associated with heart disease or neoplasia, fungal infection, mechanical ventilation and APACHE value. RV infection was not associated with ICU death (p=0.118). CONCLUSIONS: Respiratory Virus infections were frequent in adult ICU patients in the present series; the majority of them were of nosocomial origin. Patients with RV infections were more likely to need mechanical ventilation during ICU admission. Diagnosis of RV infections should be included in the diagnostic assessment of ICU patients, especially those with respiratory tract involvement at admission. This policy will certainly favor the implementation of preventive measures to control nosocomial transmission. The association with arterial hypertension deserves further studies.
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Prática em transfusão de glóbulos vermelhos e índice de oxigenação em um centro de terapia intensiva pediátrico / Red blood cell transfusion practice and oxygenation index in a pediatric intensive care unit.

Mendes, Cibele 06 August 2007 (has links)
A anemia é a causa primária de indicação de transfusão de glóbulos vermelhos e é especialmente prevalente e esperada em centros de terapia intensiva. Os benefícios das transfusões incluem aumento da oxigenação tissular, diminuição de hemorragias, tratamento da anemia e da hipovolemia. Os poucos estudos publicados têm demonstrado variações significativas nas práticas de transfusões de glóbulos vermelhos e o melhor momento para a indicação destas transfusões ainda não foi identificado. Objetivos Descrever a população de crianças que recebeu transfusão de glóbulos vermelhos com relação à faixa etária, concentração de hemoglobina (Hb) e taxa de hematócrito (HT), uso de saturação venosa central de oxigênio (SvO2), lactato sérico arterial, procedimentos terapêuticos e presença de disfunção de múltiplos órgãos e sistemas (DMOS). Métodos Estudo retrospectivo observacional, realizado no Centro de Terapia Intensiva Pediátrico (CTIP) do Instituto da Criança da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em 2004, com crianças que receberam transfusão de glóbulos vermelhos. Descrevemos o número de pacientes, faixa etária, motivo de internação no CTIP, presença de doença de base e de DMOS, uso de SvO2, lactato sérico arterial, Hb, HT e procedimentos terapêuticos (ventilação mecânica, drogas vasoativas e métodos de substituição renal). Resultados A transfusão de glóbulos vermelhos foi realizada em 50% dos pacientes internados. A idade mediana foi de 18 meses e o principal motivo de internação foi insuficiência respiratória (35% dos casos). Doença de base estava presente em 84% dos casos e DMOS em 47% dos casos. Foram realizadas coletas de Hb e HT em todos os casos e de SvO2 e lactato sérico arterial em 24% dos casos. A mediana de Hb pré-transfusional foi de 7,8 g/dl. Os pacientes transfundidos estavam sendo submetidos a algum procedimento terapêutico em 82% dos casos. Conclusões São realizadas transfusões de glóbulos vermelhos em todas as idades. A concentração de hemoglobina e a taxa de hematócrito são os principais dados utilizados para a indicação destas transfusões. O lactato sérico arterial e a SvO2 são pouco utilizados para se indicar a transfusão de glóbulos vermelhos. A maioria dos pacientes transfundidos recebe algum procedimento terapêutico e, em muitos casos, são realizadas transfusões em pacientes que apresentam DMOS. / Anemia is the primary cause of red blood cell transfusions and it is especially prevalent and even expected in critical care settings. The benefits of red blood cell transfusions include increase in tissue oxygenation, treatment of anemia and hypovolemia. There are substantial variations in transfusion practices and the optimal transfusion practice for various types of critically ill patients with anemia has not been established. Objectives To describe the clinical, hematological and therapeutic characteristics of children who received red blood cell transfusion in a Pediatric Intensive Care Unit (PICU). Methods Retrospective observational study, performed in the PICU of ?Instituto da Criança?, Medicine School of University of São Paulo, in 2004, with one hundred children who received red blood cell transfusion. We described the number of patients included in the study, age, reason for admission to the PICU, presence of baseline illness and multiple organ system failure (MODS), use of oxygen central venous saturation, arterial lactate, hemoglobin concentration (Hb), hematocrit (HT) and therapeutics procedures (mechanical ventilation, use of vasoactive drugs and renal replacement methods). Results The red blood cell transfusion occurred in 50% of the patients. Median age of patients was 18 months. The most common reason for admission was respiratory failure, in 35% of the cases. Baseline illness was present in 84% of the cases and MODS in 47% of the cases. Hb and HT were collected in all the cases and oxygen central venous saturation and arterial lactate were collected in 24% of the cases. The median pre-transfusion hemoglobin concentration was 7.8 g/dl. The patients were receiveing therapeutics procedures in 82% of the cases. Conclusions Red blood cell transfusions are performed in children of all ages. The hemoglobin concentration and hematocrit are the main reason to indicate the red blood cell transfusion. Arterial lactate and oxygen central venous saturation are rarely utilized. The majority of patients receive therapeutic procedures and, in many cases, patients with MODS are given red blood cell transfusions.

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