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Mortalidade e avaliação das características clínicas e laboratoriais de pacientes oncológicos infectados: cinco anos de experiência da UTI Pediátrica do Hospital A.C. Camargo / Mortality and clinical and laboratory characteristics of patients infected with cancer: five years of experience in Pediatric ICU, Hospital AC Camargo

Carla Francine Aricó Mori 24 August 2010 (has links)
A mortalidade decorrente de processos infecciosos em pacientes oncológicos, livres ou não de doença, ainda é alta. Teve-se como objetivo além da avaliação da mortalidade e das características clínicas e laboratoriais dos pacientes pediátricos oncológicos infectados, admitidos na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) do Hospital A.C. Camargo no período de 1º de janeiro de 2004 a 31 de dezembro de 2008, avaliar a associação dessas características à mortalidade. Estudou-se 148 internações de 97 pacientes, sendo que 31 indivíduos foram internados mais de uma vez (1-6 internações por indivíduo). 52,6% da população era do sexo feminino, a idade média foi de aproximadamente 8 anos, 67% dos pacientes encontravam-se eutróficos na primeira internação e 50,5% das neoplasias eram leucemias (34/97) e linfomas (15/97). Dos pacientes com neoplasias hematológicas, 40,8% internaram mais de uma vez, enquanto 29,9% daqueles portadores de tumores sólidos tiveram internações repetidas. Foi utilizado teste qui-quadrado de Pearson para analisar a associação entre duas variáveis categóricas, teste t de Student para as variáveis contínuas e teste t de Student pareado para as associações dependentes. Empregou-se a regressão logística para calcular a Razão de Chances (Odds Ratio - OR) para as medidas de associação. Dos 97 pacientes, 17 morreram durante a internação na UTIP, ou seja, 11,5% das 148 internações evoluiram para óbito. Observou-se uma mortalidade maior no grupo de pacientes que tiveram mais de uma internação 32,3% (p=0,012), com chance de óbito de 4 em relação a quem internou apenas 1 vez (OR=4,01[IC95%:1,35 -11,90]). Também foi encontrada associação significativa entre estado hemodinâmico (choque séptico, sepse grave e sepse) à admissão na UTIP com evolução para alta e óbito (p=0,001). Quando o paciente apresentava choque na admissão o risco de óbito foi de 11 vezes em relação a quando não apresentava (OR=11,4[IC95%:2,5-51,9]). A variação na dosagem da proteína C reativa 24 horas pré-admissão e à admissão na UTI, também demonstrou associação estatisticamente significativa com a evolução para óbito (p= 0,029). Não houve associação entre sexo, doença de base, estado nutricional, intervalo de quimioterapia, contagem de neutrófilos, sítio de infecção, variação de frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial média e óbito. Esse trabalho demonstrou que existe uma associação entre estado hemodinâmico à admissão na UTIP e óbito, o que incita a realização de novos estudos para descoberta de fatores que possam prever a evolução de um quadro infeccioso para choque séptico e selecionar os pacientes que devam ser transferidos mais precocemente para UTIP a fim de aumentar a chance de sobrevida. / The mortality due to infectious processes in oncologic patients, with or not active disease, is still high. The objective of this study is evaluation of mortality and clinical and laboratory characteristics of pediatric oncology infected admitted to the Hospital AC Camargo\'s Pediatric Intensive Care Unit in the period from January 1st, 2004 to December 31st, 2008, and association of these characteristics with mortality. One hundred and forty eight admissions in 97 patients were analyzed. Thirty one patients were hospitalized more than once (2-6 admissions per individual). 52.6% of the population was female, the average age was approximately 8 years, 67% of patients were eutrophic during the first hospitalization and 50.5% were leukemias (34/97) and lymphomas (15/97). Among patients with hematologic disease, 40.8% were hospitalized more than once, while 29.9% of those patients with solid tumors had repeated hospitalizations for infection during the study period. It was used the Pearson chi-square test to analyze the association between two categorical variables, Student t test for continuous variables, a variant of Student t test to measure the variation between two paired measurements from the same individual. Logistic regression was used to calculate Odds Ratio (OR) for measures of association. Among 97 patients, 17 died during hospitalization in PICU, ie 11.5% (17/148) of the admissions lead to death. A higher mortality in patients who had more than one hospitalization 32.3% (p = .012), with OR = 4.01 [95% CI: 1.35 -11.90] was observed. It was also found a significant association between hemodynamic status (septic shock, severe sepsis and septic) for admission to the PICU with evolution to discharge and death (p = 0.001). Septic shock and death were observed with a OR 11.4 [95%CI: 2 0.5 to 51, 9]. The variation of C-reactive protein dosage 24 hours pre-admission and admission to the ICU, also showed a significant association with progression to death (p = 0.029). There was no significant association between sex, underlying disease, nutritional status, interval of chemotherapy, neutrophil count, site of infection, changes in heart rate, respiratory rate variation, variation in medium blood pressure and death. This data demonstrates that there is an association between hemodynamic status on admission to the PICU and death, which encourages new studies to discover factors that might predict the course of an infection to septic shock and select patients who should be transferred earlier PICU in order to increase the chance of survival.
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Humanização no processo de doação para transplante na perspectiva de enfermeiros de Unidades de Terapia Intensiva / Humanization in the process of organ donating for transplantation from the perspective of nurses in intensive care units.

Lúcia Piva Cabral Senna 01 July 2014 (has links)
Introdução: O processo de doação de órgãos envolve assistência aos potenciais doadores e aos seus familiares. A humanização nesse contexto requer o envolvimento dos profissionais que participam das diversas atividades desenvolvidas e, dentre eles, os enfermeiros de Unidades de Terapia Intensiva. Objetivo: Conhecer a percepção de enfermeiros de unidades de terapia intensiva sobre a humanização no processo de doação de órgãos para transplante. Método: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo e de abordagem qualitativa. Para a coleta de dados, após a autorização da instituição e aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, foram entrevistados 32 enfermeiros atuantes em Unidades de Terapia Intensiva e que possuíam experiência profissional com potenciais doadores de órgãos. Para a realização das entrevistas foram utilizadas as seguintes questões norteadoras: 1.O que você entende por humanização no processo de doação de órgãos?; 2.Como acontece a humanização no processo de doação de órgãos? e 3.O que você sugere para o aprimoramento da humanização no processo? Os discursos foram analisados segundo a análise de conteúdo proposta por Bardin. Resultados: Emergiram cinco categorias: 1) Significado da humanização no processo de doação de órgãos; 2) Percepção do processo de doação de órgãos; 3) Sentimento de não inserção no processo de doação de órgãos; 4) Fatores dificultadores para humanizar o processo de doação de órgãos e 5) Sugestões para aprimorar a humanização no processo de doação de órgãos. Foi evidenciado que os participantes percebem a humanização no processo de doação de órgãos como respeito ao doador e à família, referindo que a assistência deve ser sempre humanizada, independente do paciente estar em morte encefálica ou não, e de ser um potencial doador de órgãos ou não. Os enfermeiros evidenciam, também, um sentimento de não inserção no processo, referindo uma participação rápida e pontual, o que faz com que atribuam aos profissionais da Organização de Procura de Órgãos a responsabilidade de atuar mais ativamente com as famílias dos potenciais doadores. Relatam, como fatores que dificultam a humanização no processo de doação, a inadequação do espaço físico, a falta de tempo para darem atenção à família, a dinâmica de internação do paciente e a dinâmica da unidade. Apresentam sugestões para aprimorar a humanização no processo, como: informar as pessoas sobre a temática da doação de órgãos para melhorar a compreensão e clareza do conceito de morte encefálica, estimular a discussão sobre o assunto entre as famílias e proporcionar a elas um acompanhamento psicológico. Conclusões: A humanização no processo de doação de órgãos é percebida como sendo de muita importância, mas apresenta dificuldades e contradições e requer aprimoramento, tanto no que tange à humanização da assistência ao potencial doador, quanto na inserção do enfermeiro nesse processo. / Introduction: The process of organ donation involves assisting the potential donors and their families. Humanization in this context requires the involvement of professionals who participate in the various activities that are developed and, among them, the nurses of the Intensive Care Units. Objective: To get to know the perception of nurses in intensive care units on the humanization in the donation of organs for a transplantation process. Method: This was an exploratory descriptive study of qualitative approach. The data was collected after an authorization of the institution and approved by the Research Ethics Committee. 32 respondents were nurses working in intensive care units and with professional experience with potential organ donors. For the interviews the following guiding questions were used: 1.What do you understand about the humanization of the organ donation process? 2.How does the humanization in the organ donation process happen? 3.What would you suggest to improve the humanization in the process? The reports were analyzed according to content analysis proposed by Bardin. Results: Five categories emerged: 1) Meaning of humanization in the organ donation process 2) Perception of the organ donation process 3) Feeling of non-inclusion in the organ donation process 4) Difficulty factors to humanize the process of organ donation and 5) Suggestions to improve the humanization of the organ donation process. It was shown that participants realize the importance of the humanization of organ donation in respect of the donor and family proceedings stating that the assistance must always be humane, to be independent of patient brain death or not, and being or not a potential organ donor. Nurses show a feeling of participation in the process, referring to a quick and timely participation which makes the professionals assign to the Organization of Organ Procurement the responsibility to act more actively with families of potential donors. Difficulty factors on humanization in the donation process were reported as the inadequacy of physical space, the lack of time to pay attention to the family, the dynamics of patient hospitalization and of the unit. Suggestions were made to improve the humanization of the process such as informing people about the issue of organ donation to improve understanding and clarity of the concept of brain death, stimulating discussion on the subject between families and providing psychological counseling. Conclusions: The humanization of the organ donation process is perceived as being of great importance but presents difficulties and contradictions. It requires improvement regarding the humanization of the potential donor as well as the inclusion of nurses in this process.
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Infecção hospitalar em unidade de terapia intensiva pediátrica

Júlia Gonçalves de Mello, Maria January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:31:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8152_1.pdf: 4130098 bytes, checksum: ac3eb02c9ad1d255696e9414c6d99666 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Esta tese, apresentada sob a forma de três artigos, teve como objetivo identificar fatores de risco para infecção relacionada à assistência à saúde (IrAS) ou infecção hospitalar (IH) em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) e estimar o efeito dos fatores no tempo até a aquisição da primeira infecção da corrente sanguínea confirmada laboratorialmente (BSI-LCBI). O primeiro artigo é uma revisão sistemática de estudos observacionais sobre fatores de risco para IH em UTI Pediátrica, publicados no período de 1987 a 2006 e referenciados no MEDLINE, LILACS, Cochrane, BDENF, portal CAPES e em listas dos autores; o segundo é um estudo prospectivo da coorte de 870 crianças hospitalizadas em UTIP clínico cirúrgica, em hospital terciário universitário que atende pacientes do sistema público de saúde (SUS) - fatores intrínsecos e extrínsecos foram investigados e mensurados até ocorrência da primeira IH; o terceiro artigo é um estudo sobre os fatores que influenciaram no tempo até a primeira BSI-LCBI. A revisão sistemática identificou 12 estudos com desfechos diferentes e os seguintes fatores de risco para a primeira infecção hospitalar: ser paciente em pós-operatório, não ser egresso da emergência, ter maior gravidade na admissão segundo PRISM (Pediatric Risk of Mortality), maior razão de procedimentos invasivos, usar antimicrobianos, usar nutrição parenteral, permanecer mais dias ou mais de 7 dias na UTIP; para BSI-LCBI: idade, síndrome genética, número elevado de transfusões de concentrado de hemácias e tempo longo de utilização de cateter arterial; para BSI-LCBI em pacientes em uso de cateter venoso central: tempo de utilização de cateter, suporte de vida com circulação extracorpórea, nutrição parenteral através do cateter, troca do cateter com fio guia e múltiplas linhas centrais; para pneumonia: idade ≤ dois meses, imunodeficiência, bloqueio neuromuscular e drogas imunossupressoras; para pneumonia associada ao respirador: síndrome genética, transporte para fora da UTIP, reintubação, broncoscopia e nutrição enteral contínua; para traqueíte: idade ≤ 28 meses, insuficiência respiratória e trauma craniano. Não foi possível realizar uma medida sumarizada devido à ausência de padronização não apenas em relação às diferentes exposições, mas também na forma de categorizá-las para a análise. No segundo artigo, um estudo de coorte realizado durante 18 meses, os fatores de risco identificados na análise de regressão logística multivariada para a primeira IH em UTIP, controlados pelo tempo de permanência, foram: idade inferior a dois anos, uso de hemoderivados, corticóides e bloqueadores H2 da acidez gástrica sendo cada um deles responsável por uma fração de risco de IH em torno de 30% entre os expostos. Cada dia de uso de ventilação mecânica esteve associado com um aumento de 16% do risco de adquirir IH. No terceiro artigo utilizou-se a análise de sobrevida para estudar os fatores que influenciaram no tempo até a primeira BSI-LCBI e no modelo multivariado de Cox permaneceram como fatores de risco a idade inferior a dois anos, a utilização de cateter venoso central, não ser o primeiro internamento e dias de ventilação. Identificar fatores de risco independentes para o desenvolvimento de IH em UTIP contribui para a maior segurança das crianças durante o tempo que necessitam de cuidados intensivos. O controle desses eventos adversos da assistência às crianças é mais factível quando as medidas para alcançá-lo são fundamentadas em recomendações feitas a partir de evidências produzidas em UTI pediátricas
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Fatores associados à displasia broncopulmonar

DUARTE, Paula Eylla Cristina Rodrigues 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1465_1.pdf: 980632 bytes, checksum: d299e37c92ac4c66e60f773521354eaf (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Introdução: a displasia broncopulmonar (DBP) é uma doença pulmonar crônica, que acomete principalmente neonatos pré-termos submetidos à ventilação mecânica e oxigênio por períodos prolongados. Conhecer, portanto, as estratégias ventilatórias e de exposição ao oxigênio empregadas nesta população, pode ajudar a estabelecer condutas que minimizem a injúria pulmonar, melhorando os resultados nos cuidados à criança de risco. Objetivos: descrever os fatores neonatais e de assistência ventilatória associados à DBP, além de verificar sua frequência em recém-nascidos prematuros ventilados na primeira semana de vida em uma unidade neonatal. Métodos: estudo descritivo, com componente analítico, de caráter exploratório, realizado retrospectivamente, na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital das Clínicas, vinculado à Universidade Federal de Pernambuco, em Recife, Brasil, no período de janeiro de 2006 a dezembro de 2008. Foi realizada uma revisão de prontuários de todos os recém-nascidos prematuros (idade gestacional inferior a 37 semanas), submetidos à ventilação mecânica na primeira semana de vida. Seus dados foram registrados até o 28º dia de vida quando eram classificados quanto aos desfechos: com e sem DBP. Resultados: das 145 crianças estudadas 59 (40,7%) faleceram e apenas 86 (59,3%) sobreviveram até o 28º dia de vida. Destas, 15 (17,4%) evoluíram com a DBP. As médias de peso ao nascer (940±318 versus 1508±456 gramas) e idade gestacional (27,45±2,45 versus 31,92±2,02 semanas) foram menores nas crianças com DBP (p<0,001). Elas também utilizaram antibióticos (25,93±3,28 versus 16,79±6,88 dias) e nutrição parenteral (17,87±5,96 versus 10,52±5,62 dias) por um maior período (p<0,001). Entre aqueles com a DBP o volume de nutrição enteral (75,63±45,98 ml versus 120±46,40 ml) administrado foi significativamente inferior ao recebido pelas demais (p=0,003). A ventilação mecânica foi o suporte respiratório primariamente instituído nos prematuros do grupo com DBP (80% versus 41,8%) (p=0,007). No 15º dia de vida 66,7% deles ainda permaneciam em ventilação mecânica e apenas 2,8% daqueles sem DBP utilizavam este recurso (p<0,001). Os valores médios de pressão inspiratória positiva (16,22±2,10 cmH2O versus 16,02±2,88 cmH2O; p=0,760), pressão positiva expiratória final (4,57±0,25 cmH2O versus 4,47±0,35 cmH2O; p=0,205) e diferença de pressão (11,91±1,73 cmH2O versus 11,46±2,63 cmH2O; p=0,407) não diferiram entre os grupos com e sem DBP respectivamente. Já a fração inspirada de oxigênio média foi maior no grupo com a doença (0,47±0,10 versus 0,42±0,14; p=0,038). Conclusão: as crianças com DBP eram mais prematuras, com menor peso ao nascer e permaneceram mais dias em ventilação mecânica. Verificou-se ainda, que os níveis médios das pressões utilizadas durante a ventilação mecânica foram semelhantes entre os grupos estudados. Já a concentração média de oxigênio utilizada, foi mais alta entre as crianças do grupo com DBP. Palavras-chave: prematuro, unidades de terapia intensiva neonatal, respiração artificial, oxigenoterapia, mortalidade neonatal, displasia broncopulmonar
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Comunicação da morte em uma unidade de terapia intensiva pediátrica : entendimento e realidade

Cervantes, Luiz Fernando Longhi January 2014 (has links)
O objetivo deste estudo é analisar as informações fornecidas por profissionais envolvidos durante a morte e como compreenderam as suas próprias ações no momento de comunicação da morte. É assim, visando esse objetivo acima citado, que este trabalho pretende responder à questão de quais foram as preocupações dos profissionais médicos, numa unidade de terapia intensiva, ao depararem-se com a comunicação de óbito aos familiares de pacientes internados. As informações foram obtidas através de pesquisa descritiva, de abordagem qualitativa, após entrevistas semiestruturadas conduzidas aos profissionais que forneceram a comunicação, durante o período de três meses no ano de 2013. A análise das entrevistas e de seus respectivos conteúdos proporcionou a divisão em duas categorias – Compreensão da Notícia e Limitação da Medicina/Proximidade da Morte. Ambas as categorias proporcionaram intensa análise e comparação com referências bibliográficas sobre como esses momentos eram encarados em diversos aspectos: médicos, psíquicos, filosóficos e até mesmo religiosos. Podemos, sob o aspecto subjetivo que é inerente a esta pesquisa, perceber que nos momentos finais da vida os pediatras selecionados neste trabalho preocuparam-se, principalmente, com o caminho no qual a comunicação encontrava o seu receptor e quais entendimentos os familiares obtinham através da informação que era fornecida. Também nota-se a preocupação dos médicos em estabelecer o limite terapêutico, e quando a proximidade da morte era maior que a possibilidade de interferência de potenciais intervenções terapêuticas. Os entrevistados demonstraram a necessidade de estabelecer o momento em que se deveria evitar a agregação de terapias fúteis e obstinadas, mantendo a família, em sua visão, com a maior informação possível desses limites. / We aimed with this study, to analyse how information was given by pediatrician to the families who underwent with a children who died in a Pediatric Intensive Care at Porto Alegre, Brazil, and how this pediatricians understood they’re own actions at the moment of the breaking bad news. Information was given through a descriptive research, with qualitative analysis, after semi-structured interviews conducted to the physicians who were breaking the bad news in the period of three months of 2013. Analysis of the interviews and respective contents allowed division in two main themes – Comprehension of the news and The edge between Medicine and proximity of death. Both categories allowed intense analysis and links with medical literature about how this moments are faced, through several aspects: medical, psychological, philosophical an even religious. We can, through this kind of analysis, sense that at the final moments of life, pediatricians selected were worried, mainly, with the potential distance between breaking bad news and comprehension of the parents. Also, in this study, we can notice, several times, during the interviews, concerning of the medical team to state when therapeutical limits were reached. Pediatricians at this study showed needs to maintain clear communication when these limits were set, and through a continuous process to inform the family. Interviewers showed importance in keep families connected with the ideas when new treatments were futile.
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Efeito imediato do ortostatismo em pacientes internados na unidade de terapia intensiva de adultos = The effects of orthostatism in adult intensive care unit patients / The effects of orthostatism in adult intensive care unit patients

Sibinelli, Melissa, 1985- 22 August 2018 (has links)
Orientador: Antonio Luis Eiras Falcão / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-22T10:09:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sibinelli_Melissa_M.pdf: 1390469 bytes, checksum: c5635e115b58addbe6bd1c76c2c44c83 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Objetivo: Analisar o nível de consciência, efeitos pulmonares e hemodinâmicos em pacientes internados em UTI durante a posição ortostática. Métodos: Estudo realizado de abril de 2008 a julho de 2009 na unidade de terapia intensiva adulto do HCUNICAMP. Foram incluídos quinze pacientes que estiveram mecanicamente ventilados por mais de sete dias; traqueostomizados; em nebulização intermitente; pressão inspiratória máxima inferior a -25cmH2O; índice de Tobin inferior a 105; drive ventilatório preservado, ausência de sedativos; pressão parcial de oxigênio arterial maior que 70mmHg; saturação de oxigênio maior que 90% e estabilidade hemodinâmica. Os parâmetros avaliados, nas inclinações de 0°, 30° e 50°, foram o nível de consciência; reflexo de blinking; cirtometria tóraco-abdominal; capacidade vital; volume corrente; volume minuto; força da musculatura respiratória e sinais vitais. Resultados: Não houve alteração do nível de consciência. A freqüência respiratória e volume minuto reduziram-se em 30° com posterior aumento em 50°, no entanto, essas alterações não foram estatisticamente significativas. A cirtometria abdominal e a pressão expiratória máxima apresentaram aumento, novamente sem significância estatística. Em relação à pressão inspiratória máxima e a capacidade vital observou-se aumento estatisticamente significante na comparação entre as angulações 50º e 0°. Já o volume corrente aumentou na comparação entre as angulações 30º e 0º, e entre 50º e 0°. A pressão arterial média sofreu incremento somente na comparação entre 50° e 0°. A freqüência cardíaca elevou-se na comparação entre 30° e 0°, 50° e 0°, e 50° e 30°. Conclusão: O ortostatismo passivo proporcionou melhora do volume corrente, capacidade vital, pressão inspiratória máxima, e aumento da freqüência cardíaca e pressão arterial média em pacientes críticos / Abstract: Objective: To assess the consciousness level, pulmonary and hemodynamic effects of orthostatic position in intensive care patients. Methods: This study was conducted from April 2008 to July 2009 in the Adult Intensive Care Unit, Hospital das Clínicas, Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, Brazil. Fifteen patients were included who were mechanically ventilated for more than seven days and had the following characteristics: tracheotomized; receiving intermittent nebulization; maximal inspiratory pressure of less than -25 cm H2O; Tobin score less than 105; preserved respiratory drive; not sedated; partial arterial oxygen pressure greater than 70 mm Hg; oxygen saturation greater than 90%; and hemodynamically stable. With inclinations of 0º, 30º and 50º, the following parameters were recorded: consciousness level; blinking reflex; thoracoabdominal cirtometry; vital capacity; tidal volume; minute volume; respiratory muscle strength; and vital signs. Results: No neurological level changes were observed. Respiratory rate and minute volume decreased at 30% and later increased at 50%; however, these changes were not statistically significant. Abdominal cirtometry and maximal expiratory pressure increased, but again, the changes were not statistically significant. Regarding maximal inspiratory pressure and vital capacity, statistically significant increases were seen in the comparison between the 50º and 0º inclinations. However, tidal volume increased in the comparisons between 30º and 0º and between 50º and 0º. Mean blood pressure increased only for the comparison of 50º versus 0º. Heart rate increased in the comparisons between 30º and 0º, between 50º and 0º and between 50º and 30º. Conclusion: Passive orthostatism resulted in improved tidal volume and vital capacity, maximal inspiratory pressure and increased heart rate and mean blood pressure in critically ill patients / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestra em Ciências
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"Mas eu sabe tudo" : compreendendo o mundo-vida da criança hospitalizada na unidade de terapia intensiva pediátrica por meio do brinquedo terapêutico / But I know all : understanding the life-world of hospitalized children in pediatric intensive care through therapeutic toy

Scaggion, Leslie Rose Esper, 1979- 12 November 2013 (has links)
Orientador: Luciana de Lione Melo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Enfermagem / Made available in DSpace on 2018-08-24T07:42:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Scaggion_LeslieRoseEsper_M.pdf: 2377560 bytes, checksum: cfcbc1ecdb8d950d5dd7e40d696b3173 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: A mudança do perfil epidemiológico das doenças da infância influenciada pela melhora das condições de vida e saúde, o progresso científico, a tecnologia agregada aos meios diagnósticos, levaram a profundas alterações na população pediátrica atendida pelos serviços de saúde. Essas transformações aumentaram a necessidade de cuidados mais complexos, recursos humanos e materiais adequados, tecnologia diagnóstica e terapêutica, preocupação com a humanização, além de unidades de cuidados intensivos. As unidades de terapia intensiva pediátrica (UTIP) foram criadas com o objetivo de prover o cuidado ideal às crianças gravemente doentes, de tal forma a propiciar a cura de doenças, bem como favorecer o crescimento em direção a uma vida com qualidade, com o pleno desenvolvimento de suas potencialidades. Apesar disso, as UTIP são consideradas ambientes estressantes, podendo afetar a criança emocionalmente. Neste contexto, o brinquedo terapêutico (BT), cuja finalidade é permitir a compreensão dos sentimentos e das reações emocionais à própria criança e à equipe de saúde, assim como prepará-la para procedimentos desagradáveis, emerge como uma estratégia essencial à criança, pois o brincar é parte integrante do desenvolvimento saudável infantil, inclusive quando a mesma encontra-se em situação de hospitalização. O objetivo deste estudo foi compreender as vivências de crianças pré-escolares hospitalizadas em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica por meio do brinquedo terapêutico dramático como instrumento de acesso ao mundo-vida das crianças. Trata-se de um estudo fenomenológico com oito crianças que participaram de sessões de brinquedo terapêutico dramático na UTIP e, após a alta desta unidade, na Unidade de Internação Pediátrica. O brincar das crianças, gravado em áudio digital e transcrito na íntegra, e as anotações em diário de campo compuseram os discursos fenomenológicos. A análise da estrutura do fenômeno situado se deu à luz da Teoria do Amadurecimento de Winicott e revelou três categorias temáticas: vivenciando a hospitalização, rememorando sua história para além da hospitalização e amadurecendo com o brincar. Brincar revelou-se necessário mesmo nas condições clínicas mais adversas, pois se mantém a necessidade de exteriorizar e compreender as novas vivências e limitações, sendo o BT uma tecnologia adequada. O mundo-vida desvelou-se por meio da integração das novas vivências com aquelas já conhecidas, oscilando entre os estágios de dependência da figura materna, revelando a complexidade do ambiente da UTIP sem a presença da mãe, possibilitando a compreensão de quão causadora de sofrimento é a vivência da hospitalização numa unidade intensiva / Abstract: The changing epidemiology of childhood diseases, influenced by an improvement of the living conditions and health, the scientific progress, and the technology aggregated to the diagnostic techniques have led to profound transformation in the pediatric population served by health services. These changes have increased the need for more complex care, human resources and materials, technology diagnostic and therapeutic, concerns with humanization, besides the intensive care units. The pediatric intensive care units (PICU) were created with the goal of providing optimal care to critically ill children, such to facilitate the healing of diseases and promote growth toward a quality of life with the full development of their potential. In spite of that, the PICU are considered stressful environments, affecting the child emotionally. In this context, the therapeutic play (TP), whose purpose is to enable the understanding of the child¿s own feelings and emotional reactions by the healthcare team, as well as to prepare them for unpleasant procedures, emerges as an essential strategy to the child, because playing is an integral part of a healthy infant development, even when it is in hospitalization. The objective of this study was to understand the experiences of preschool children hospitalized in the Pediatric Intensive Care Unit through the dramatic therapeutic play as an instrument of access to the life/world of the children. This is a phenomenological study with eight children who participated in a dramatic therapeutic play sessions at the PICU and, after the medical discharge from this unit, at the Pediatric Care Unit. The playing with the children, was recorded in digital audio and transcribed in full, and the notes in the field journal composed the phenomenological discourse. The analysis of the structure of the phenomenon occurred in the light of the theory the maturing of Winicott and revealed three themes: experiencing the hospitalization, recalling its history beyond the hospitalization and growing mature with playing. The playing was revealed to be necessary even when the clinical conditions more adverse because the need to externalize and understand new experiences and limitations remains present, being the TP an adequate technology. The life/world experience revealed itself by means of integrating new experiences with those already known, ranging from dependence stages of the maternal figure, revealing the complexity of the PICU without the presence of the mother, enabling the understanding of how the experience of hospitalization is the cause of suffering in an intensive care unit / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestra em Ciências da Saúde
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Fatores associados à mortalidade em idosos submetidos à ventilação mecânica invasiva / Factors associated with mortality in elderly submitted to invasive mechanical ventilation

Ito, Christian Makoto, 1980- 27 August 2018 (has links)
Orientador: Ibsen Bellini Coimbra / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T14:02:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ito_ChristianMakoto_M.pdf: 5348510 bytes, checksum: 47bfef607403f4cee3cd66031a09fe07 (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Objetivos: Investigar a mortalidade de idosos submetidos à Ventilação Mecânica Invasiva (VMI), além de verificar a associação entre a idade e outras variáveis com o desfecho óbito. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional prospectivo a partir de uma amostra de idosos submetidos à VMI por motivo clínico. Foram seguidos a partir do momento da VMI até um dos desfechos possíveis: óbito ou alta hospitalar. As variáveis independentes analisadas foram: sexo, idade, causa da admissão hospitalar, motivo da VMI, APACHE II modificado, uso de Drogas Vasoativas, duração da VMI, duração da internação, admissão em UTI, tabagismo, etilismo, número de medicações de uso crônico, número de comorbidades crônicas, hospitalização prévia no último ano, quedas no último ano, emagrecimento nos últimos seis meses, nível sérico de albumina, capacidade funcional prévia. Resultados: A média de idade da amostra foi de 73,1 ± 8,5 anos, sendo a metade do sexo masculino. A maioria dos pacientes foi admitido no hospital por causa respiratória (37,1%), e submetido a entubação orotraqueal por insuficiência respiratória (67,2%). O uso de droga vasoativa ocorreu em 62,9% dos pacientes e a média do APACHE II modificado foi de 11,9 ± 5,0 pontos. O antecedente de emagrecimento foi presente em metade dos casos e dois terços da amostra apresentava albumina sérica menor que 3,0g/dl. Apenas 12,1% eram livres de doenças crônicas e um quarto não fazia uso de medicação alguma. A polifarmácia esteve presente em 34,5% da amostra. A maioria dos paciente nunca fumou (55,2%) ou consumiu bebida alcóolica (85,3%). Apenas 17,2% apresentavam duas quedas no ano anterior e 20,7% foram hospitalizados nos 12 meses anteriores. A ventilação mecânica se prolongou por mais de 21 dias em 25,9% dos casos e 35,3% dos pacientes foram admitidos em UTI. A duração média da hospitalização foi de 20,6 ± 18,4 dias. A maioria dos indivíduos eram funcionalmente independentes tanto para as atividades básicas (77,6%) como para as atividades instrumentais de vida diária (60,3%). A mortalidade encontrada foi de 63,8%. A idade, esteve associada a maior mortalidade, no entanto, após análise de regressão logística, a idade, tanto como variável numérica (OR=0,97, 95% IC=0,87-1,08) como categórica (OR=2,26, 95% IC=0,38-13,31), não esteve associada ao desfecho óbito. Por outro lado, o APACHE II modificado (OR=1,13, 95% IC=1,02-1,26) e o antecedente de emagrecimento nos últimos 6 meses (OR=2,87, 95% IC=1,06-7,77) estiveram associados a maior mortalidade hospitalar. Já a admissão do paciente em VMI em UTI (OR=0,35, 95% IC=0,13-0,98) e um tempo de internação prolongado (OR=0,96, 95% IC=0,93-0,98), ao contrário, estiveram associados a maiores chances de alta hospitalar. Conclusão: Conclui-se a VMI é um procedimento de alta mortalidade e que a idade como fator isolado não deve ser considerado como critério prognóstico em idosos que dele necessitem, sendo importante nestes casos considerar a gravidade do quadro e o estado nutricional. Além disso, o suporte intensivo numa UTI deve ser fornecido a tais pacientes pois interfere no seu prognóstico / Abstract: Objectives: Investigate the mortality of elderly patients submitted to Invasive Mechanical Ventilation (IMV), besides checking the association between age and other variables with the death outcome. Methodology: This is an observational, cross-sectional prospective study from a sample of elderly patients submitted to invasive IMV due to clinical reasons. These patients were observed from the moment of IMV, until one of the possible outcomes: death or hospital discharge. The independent variables analyzed were: sex, age, reason of hospital admission, reason of IMV, APACHE II modified, vasoactive drugs utilization, duration of IMV, length of hospital stay, admission in ICU, smoking, alcoholism, number of chronic medication use, number of chronic comorbidities, previous hospitalization in the last year, falls in the last year, weight loss in the last six months, serum albumin levels, previous functional status. Results: The average of the sample¿s age was 73,1 ± 8,5 years old, half were male. The majority of the patients were admitted in the hospital due to respiratory cause (37,1%) and were submitted to orotracheal intubation because of respiratory failure (67,2%). Vasoactive drugs were used in 62% of the patients and the average of the APACHEII modified was 11,9 ± 5,0 points. The antecedent of weight loss appeared in half of the cases and two-thirds of the sample presented serum albumin smaller than 3,0g/dl. Only 12% were free from chronicle diseases and a quarter did not make use of any medication. The polipharmacy was present in 34,5% of the sample. The majority of the patients had never smoked (55,2%) or had consumed alcoholic beverage (85,3%). Only 17,2% had fallen down in the year before and 20,7% had been hospitalized in the last 12 months. The IMV lasted for more than 21 days in 25,9% of the cases and 35,3% of the patients were admitted in ICU. The duration of hospitalization was around 20,6± 18,4 days. The majority of the individuals were both functionally independent, even for basic (77,6%) and instrumental activities (60,3%) of their daily routine. The mortality found was (63,8%). The age was associated to a bigger mortality, however, after logistic regression analysis, the age, even as a numeric variable (OR=0,97, 95% IC=0,87-1,08) or as the categorical one (OR=2,26, 95% IC=0,38-13,31) was not associated to the death outcome. On the other hand, the APACHE II modified (OR=1,13, 95% IC=1,02-1,26) and the antecedent of weight loss in the last 6 months (OR=2,87, 95% IC=1,06-7,77%) were associated to a bigger hospital mortality. On the contrary, the admission of patient in IMV in ICU and a prolonged length of stay, were related to bigger chances of hospital discharge. Conclusion: It is concluded that the IMV is a procedure of high mortality and the age, as an isolated fact, should not be considered as a criteria of prognosis in elderly patients who may need them. It is important to consider in these cases the clinical severity and the nutritional state. Besides, the intensive support in a ICU must be provided to these patients because it interferes in their prognoses / Mestrado / Gerontologia / Mestre em Gerontologia
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Estudo comparativo de pacientes neurocirúrgicos submetidos à traqueostomia precoce e tardia durante o período na unidade de terapia intensiva em um hospital terciário / Comparative study of neurosurgical patients submitted early and late tracheostomy during the period in the intensive care unit in a tertiary hospital

Michele de Cassia Santos Ramos 23 February 2015 (has links)
Aproximadamente 24% dos pacientes graves na unidade de terapia intensiva (UTI) são submetidos à traqueostomia (TQT), e a diminuição do trabalho respiratório, o desmame ventilatório precoce e facilidade na higiene brônquica são os benefícios mais comuns neste procedimento, porém são descritos em pacientes heterogêneos. O período da TQT precoce permanece controverso, mesmo que este procedimento seja descrito há séculos, e entre os pacientes que frequentemente requerem ventilação mecânica prolongada (VMP) estão os neurocirúrgicos e são susceptíveis ao desenvolvimento de complicações sistêmicas e pulmonares. Além disso, há poucos estudos sobre os benefícios da TQT precoce em pacientes neurocirúrgicos com características homogêneas e esses são retrospectivos. Não há relatos sobre o custo indireto e o desfecho hospitalar desse pacientes, portanto, o objetivo desse estudo foi analisar o tempo de ventilação mecânica invasiva (VMI), tempo de estadia na UTI em dias, tempo de estadia hospitalar em dias, custo indireto, ocorrência de complicações e o desfecho hospitalar em pacientes neurocirúrgicos submetidos à TQT precoce e tardia. Estudo prospectivo observacional, realizado no Instituto Central do hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, entre o período de Dezembro de 2009 a Junho de 2011. Foram incluídos os pacientes neurocirúrgicos admitidos na UTI, e submetidos à TQT após a intubação traqueal. Eles foram divididos em Grupo TQT Precoce (GTP): <= 7 dias de VMI e Grupo TQT Tardio (GTT): > 7 dias. Nível significativo adotado foi p<= 0,05. Foram incluídos 72 pacientes, 21 pacientes no GTP e 51 no GTT. A idade (GTP= 48, GTT= 51, p=0,101), gênero masculino (GTP= 16, GTT= 35, p=0,521), Apache II (GTP= 15, GTT= 15, p=0,700), Escala de Coma de Glasgow (GTP= 7, GTT= 7, p= 0,716) não apresentaram diferença entre os grupos. O GTP apresentou menor tempo de VMI (p < 0,001), tempo de estadia na UTI (p=0,001), tempo estadia no hospital (p=0,001) e custo indireto (p =< 0,001). A infecção nosocomial (IN) foi a complicação identificada, a IN sistêmica (p=0,088), IN pulmonar (pneumonia associada à ventilação mecânica (p=0,314), sobrevida (p=0,244) e o desfecho hospitalar mais comum (transferência para hospital de longa permanência) (p=0,320), não apresentaram diferença significativa entre os grupos. Em pacientes neurocirúrgicos, a TQT precoce reduziu o tempo de VMI, tempo de estadia na UTI, tempo de hospitalização e custo indireto. Porém não houve diferença na ocorrência de complicações e no desfecho hospitalar entre os grupos / Nearly 24% of the critically ill patients in intensive care unit (ICU) are submitted to tracheostomy (TQT), and the decrease the work of breathing, early weaning and pulmonary toilet are the most common benefits in this procedure, however these benefits are described in heterogeneous patients. The period of early TQT remains controversial, even if this procedure is described for centuries, and between the patients often require prolonged mechanical ventilation (PMV) are the neurosurgical and are susceptible to the development of systemic and pulmonary complications. In addition, there are few studies about the benefits of early TQT in neurosurgical patients with homogeneous characteristics and these are retrospective. There are no reports on the overhead and the hospital outcome of patients, therefore, the aim of this study was to analyze the duration of mechanical ventilation (MV), ICU length of stay (LOS) days, hospital LOS days, indirects costs, occurrence of the complications and patients discharge in neurosurgical submitted to early and late tracheostomy. Prospective, observational study, at the Central Institute of the Clinics Hospital, Medical School, University of São Paulo, from December 2009 until June 2011. Neurosurgical patients admitted at the ICU were included, and submitted to TQT after tracheal intubation were included. They were categorized in Early Tracheostomy Group (ETG) <= 7 days MV and Late Tracheostomy Group (LTG) > 7 days. Statistical analysis significance p < 0.05. 72 patients were included, 21 patients in ETG and 51 in LTG. Age (ETG= 48, LTG= 51, p=0.101), male (ETG 48, GTT= 51, p=0.521), Apache II (ETG= 15, LTG= 15, p=0.700), Glasgow coma scale (ETG= 7, LTG= 7, p= 0.716) no significant different between the groups. The ETG had shorter length of VM (p < 0.001), ICU LOS (p=0.001), hospital LOS (p=0.001) and indirects costs (p < 0.001). Nosocomial Infection (NI) was identificated complication, systemic NI (p=0.088), pulmonary NI (ventilator associated pneumonia- PAV) (p= 0.314), survival (p=0.244) and the most common hospital outcome (transfer to long-term care hospital) (p= 0.320), there were no significant difference between the groups. In neurosurgical patients, the early tracheostomy reduced length of MV, ICU LOS, hospital LOS and the indirects costs. However, there were no difference in the occurrence of complications and patient discharge between the groups
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Desenvolvimento de dispositivo intraoral para prevenção de lesões bucais em pacientes com intubação oral em unidades de terapia intensiva /

Guirado, Milena Miranda Goulart. January 2019 (has links)
Orientador: Suzelei Rodgher / Coorientador: Rubens Nisie Tango / Banca: João Carlos da Rocha / Banca: Ana Paula Lemes / Resumo: Lesões bucais em pacientes internados em unidades de terapia intensiva são recorrentes, em especial no caso de pacientes com intubação orotraqueal onde os dentes na cavidade oral adicionados à presença do tubo, podem causar danos aos tecidos e à língua. O objetivo desse trabalho foi o de desenvolver um dispositivo para prevenção dessas lesões. Um dispositivo foi confeccionado utilizando um protetor bucal esportivo com uma perfuração para permitir a passagem do tubo orotraqueal, e após um teste clínico piloto realizado com pacientes da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Municipal José de Carvalho Florence (São José dos Campos, SP). Após esse teste, algumas modificações foram realizadas no dispositivo quanto ao tamanho e estabilidade. Desenhos técnicos e impressões 3D foram confeccionadas e desenvolveu-se um protótipo final que oferece estabilidade, conforto para o paciente, atua na prevenção de lesões bucais e ainda impede que o paciente intubado morda o tubo. / Mestre

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