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Caracterização genômica do sorotipo 1 de vírus dengue isolados no Ceará no ano de 2011 / Genomic characterization of dengue virus serotype 1 isolated on Ceará in 2011Barboza, Morgana Maria de Oliveira January 2013 (has links)
BARBOZA, Morgana Maria de Oliveira. Caracterização genômica do sorotipo 1 de vírus dengue isolados no Ceará no ano 2011. 2013. 72 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-06-10T11:37:37Z
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Previous issue date: 2013 / O vírus da dengue (VDEN) é responsável pela principal arbovirose da atualidade. As manifestações clínicas da dengue variam amplamente e uma das hipóteses que tentam explicar a gravidade da doença se concentra em variações genéticas nos vírus. Os VDEN são classificados em quatro sorotipos antigenicamente distintos e desde a década de 80 são observadas variações dentro dos sorotipos, posteriormente subdivididos em genótipos. No Brasil, apenas um genótipo de VDEN-1 circula no país. Sua introdução no Estado do Ceará, em 1986, provocou diversas epidemias. Após um silêncio epidemiológico, este sorotipo volta a circular no Estado e, em 2011, é responsável por uma das maiores epidemias registradas, coincidindo com o aumento do número de casos graves de dengue e mudanças no padrão epidemiológico da doença. É neste cenário que realizamos a caracterização molecular de isolados de VDEN-1 no Estado do Ceará no ano de 2011. Foi extraído o RNA do vírus de trinta e três (33) amostras de soro de pacientes sabidamente positivos para dengue, confirmados por isolamento viral seguido por imunofluorescência. Primers delimitando a região de junção E/NS1 foram utilizados para amplificação por RT-PCR em única etapa. O sequenciamento foi realizado no ABI Prism 3130 (Biosystems). As sequências geradas foram analisadas e editadas nos programas Gap4, Trev e MEGA v.5. Para o alinhamento múltiplo que incluía outras sequências de VDEN-1 isolados no Brasil e no mundo foi usado o programa Muscle. Na análise filogenética utilizamos os métodos de Neighbor-Joining (NJ), Máxima Verossimilhança (MV), Máxima Parsimônia (MP) e Inferência Bayesiana, após definição do modelo evolutivo utilizando o programa JModeltest. O resultado da análise da região de junção E/NS1 de 17 sequências de VDEN-1 isolados em 2011 mostrou diversas mutações no terceiro códon, com 3 substituições sinônimas e uma não-sinônima (The:Ala).A árvore gerada pelo método Bayesiano mostrou três linhagens distintas de VDEN-1 no Ceará. / Dengue virus (DENV) is responsible for leading arboviral today. The clinical features of dengue fever vary widely and one of the hypotheses that attempt to explain the severity of the disease focuses on genetic variation in viruses. The DENV are classified into four antigenically distinct serotypes and since the 80’s is observed variation within serotypes, further subdivided into genotypes. In Brazil, only one genotype DENV-1 circulating in the country. Its introduction in the state of Ceara, in 1986, caused several epidemics. After an epidemiological silence, this serotype return at state and, in 2011, is responsible for one of the biggest epidemics recorded, coinciding with the increase in the number of severe cases of dengue and changes in the epidemiological pattern of the disease. It is in this scenario that we perform molecular characterization of isolates of DENV-1 in the state of Ceara in 2011. RNA was extracted from virus of thirty-three (33) serum samples from patients known to be positive for dengue, confirmed by virus isolation followed by immunofluorescence. Primers delimiting the E/NS1 junction region were used for amplification by RT-PCR in a single step. Sequencing was performed on the ABI Prism 3130 (Biosystems). The sequences generated were analyzed and edited in programs Gap4, Trev and MEGA v.5. For the multiple alignment that included other sequences DENV-1 isolates in Brazil and the world was using the program Muscle. In phylogenetic analysis methods used Neighbor-Joining (NJ), Maximum Likelihood (ML), Maximum Parsimony (MP) and Bayesian Inference, after defining the evolutionary model using the program JModeltest. The result of the analysis of E/NS1 junction region of 17 DENV-1 sequences isolated in 2011 showed several mutations in the third codon with three synonymous and one non-synonymous (The:Ala) replacements. The tree generated by the Bayesian method showed three distinct lineages of DENV-1 in Ceara.
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Um enfoque imunológico sobre infecção viral em Litopenaeus vannamei coletados em fazenda de cultivo do Nordeste do BrasilGirão, Patricia Raquel Nogueira Vieira January 2013 (has links)
GIRÃO, P. R. N. V. Um enfoque imunológico sobre infecção viral em Litopenaeus vannamei coletados em fazenda de cultivo do Nordeste do Brasil. 2013. 92 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Marinhas Tropicais) - Instituto de Ciências do Mar, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by Geovane Uchoa (geovane@ufc.br) on 2016-04-25T12:45:57Z
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Previous issue date: 2013 / The shrimp farming has become an important aquaculture industry in the world. Brazil is becoming a leading global producer of shrimp Litopenaeus vannamei. However, outbreaks of viral diseases are affecting the aquaculture industry worldwide, causing significant economic losses. Among the viral agents that affect the marine shrimp Infectious hypodermal and hematopoietic necrosis virus (IHHNV) and infectious myonecrosis virus (IMNV) are prevalent epizootic viral agents in Brazil. Within this context, this study aimed to analyze samples of virus-infected shrimp collected from farms in northeastern Brazil, as well as analyzing the expression levels of molecules of immunity during infection of animals. After a period of unusual rains in a routine monitoring program for the diagnosis of diseases were collected gills of juvenile shrimp with signs of viral disease. For the diagnosis of infection were employed molecular techniques such as conventional PCR, reverse transcription coupled with PCR (RT-PCR) and quantitative PCR (qPCR). Through a combination of different molecular techniques has shown that most of shrimp patients were co-infected with both viruses, IHHNV and IMNV. This study was the first to demonstrate the occurrence of a natural co-infection, caused by IHHNV and IMNV in penaeid shrimp cultured in northeastern Brazil. The reciprocal values for viral load may suggest that competition is occurring between the two viruses to infect the host. To understand how the key molecules of innate immunity respond to this double infection, the level of HSP-70, crustin, peneidinas-3a and C-type lectin-br1 were assessed by quantitative PCR. In tests using linear correlation, HSP-70 expression is regulated by the presented IHHNV in doubly infected shrimp gills, however, transcripts of other genes analyzed showed no statistically significant regulated expression. These results suggest that HSP-70 may be a differential modulator co-infection viral in shrimp, L. vannamei. / O cultivo de camarão tornou-se uma importante indústria na aquicultura mundial. O Brasil está se tornando um dos principais produtores mundiais de camarão Litopenaeus vannamei. Entretanto, surtos de doenças virais estão afetando o setor aquícola em todo o mundo, causando perdas econômicas significativas. Entre os agentes virais que afetam os camarões marinhos, o vírus da necrose infecciosa hipodermal e hematopoiética (IHHNV) e o vírus da mionecrose infecciosa (IMNV) são os vírus epizoóticos mais prevalentes no Brasil. Dentro desse contexto, este trabalho teve como objetivo analisar amostras de camarão infectado por vírus coletadas de fazendas de cultivo no Nordeste do Brasil, bem como analisar os níveis de expressão de moléculas da imunidade dos animais durante a infecção. Após um período incomum de chuvas, em um programa de monitoramento de rotina para o diagnóstico de doenças, foram coletadas brânquias de camarões juvenis com sinais de doença viral. Para o diagnóstico da infecção foram utilizandas técnicas moleculares como PCR convencional, a transcrição reversa acoplada com PCR (RT-PCR) e PCR quantitativo (qPCR). Através da combinação das diferentes técnicas moleculares foi demonstrado que a maioria dos camarões doentes estavam co-infectados com ambos os vírus, IHHNV e IMNV. Este estudo foi o primeiro a demonstrar a ocorrência de uma co-infecção natural, causada por IHHNV e IMNV, em camarões peneídeos cultivados no nordeste do Brasil. Os valores recíprocos para carga viral sugeriram que pode está ocorrendo uma competição entre os dois vírus para infectar o hospedeiro. Para compreender como as moléculas-chave da imunidade inata respondem a esta dupla infecção, os níveis de HSP-70, crustinas, peneidinas-3a e lectina br-1 do tipo-C, foram avaliados por PCR quantitativo. Em testes de correlação linear, a HSP-70 apresentou a expressão regulada por IHHNV em brânquias de camarão duplamente infectado; no entanto, as transcrições dos demais genes analisados não apresentaram expressão regulada estatisticamente significativa. Esses resultados indicam que a HSP-70 pode ser um modulador diferencial de co-infecção viral no camarão, L. vannamei.
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Propriedades antivirais do ácido itacônicoPatrício, Daniel de Oliveira January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-06-27T04:09:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / A resposta immune através da produção de interferon do tipo I (IFN-a/ß) é a primeira linha de defesa contra infecções virais. A ligação em seu receptor (IFNAR1/IFNAR2) está associado com a ativação da via JAK/STAT que estimula a produção de ISGs (IFN-stimulated genes). Camundongos deficientes para o gene Ifnar2 tratados com IFN-ß modulam a expressão de genes, independente da via JAK-STAT, sendo o Irg1 (Immunoresponsive gene 1) o gene com maior expressão neste modelo. A IRG1 é uma enzima produzida por macrófagos durante respostas pro-inflamatórias e cataliza a produção de ácido itacônico (IA). Esta enzima também está relacionada com atividades antivirais em células neuronais infectadas por vírus neurotrópicos. No entanto, não está claro se a atividade antiviral do IRG1 está associado com a produção de IA. Para avaliar a atividade antiviral do IA através de sua produção endógena, foi iniciado a construção de células deficientes para o gene Irg1 e de células com superexpressão deste gene, nas quais estão em andamento. A atividade antiviral do IA também foi abordada através do tratamento exógeno em células infectadas por diferentes vírus. Foi demonstrado que o IA possui atividade antiviral em células infectadas pelo vírus VSVeGFP (Vesicular stomatitis virus), observado por citometria de fluxo e por titulação viral. O mecanismo antiviral do IA está associado com a diminuição do pH, pois o tratamento com HCl, no mesmo pH que o IA, também inibiu a infecção por VSVeGFP. Contudo, o IA possui uma atividade antiviral independente de pH acidificado, observado em células infectadas por VSVeGFP resistentes a pH 6.8 ou pelo vírus ZIKV (Zika virus). Este trabalho pode contribuir para aumentar o conhecimento em relação à fisiologia das células em respostas à infecções virais e também para geração de novos alvos terapêuticos.<br> / Abstract : Immune response through production of type I IFNs (IFN-a/ß) is the first defense line against viral infections. Binding to their receptor (IFNAR1/IFNAR2) is associated with JAK/STAT-pathway activation that stimulates production of interferon-stimulated genes (ISGs). Ifnar2-/- mice treated with IFN-ß modulates gene-expression in a JAK-STAT-independent pathway, with immunoresponsive gene 1 (Irg1) being the most upregulated gene in this model. IRG1 is an enzyme produced in macrophages during pro-inflammatory response and catalyses the production of itaconic acid (IA). This ensyme also mediate antiviral effects against different neurotropic viruses in neuronal cells. However, it is unknown if IRG1-antiviral activity is related with IA production. For evaluate the antiviral activity of IA through endogenous production, it was iniciated the construction of deficient cells to Irg1 gene and cells with overexpression of this gene, which are forwarded. The antiviral activity of IA was also approached through exogenous treatment in virus-infected cells. It was demonstrated that IA has antiviral activity in cells infected by VSVeGFP (Vesicular stomatitis virus), observed by flow cytometry assay and supernatant titration. The antiviral mechanism of IA is associated with pH decrease, because the HCl treatment, with same pH than IA, also inhibited VSVeGFP infection. Nevertheless, IA also has an antiviral activity in pH independent mechanism, observed in cells infected by pH-resistant VSVeGFP or ZIKV (Zika virus) infection. This project might contribute for knowledge regarding cells physiology in viral infection response and also for generation of new therapeutic targets.
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Avaliação da ativação de mecanismos apoptóticos mediados pela via UPR (unfolded protein response) em células Jurkat estimulados com a proteína Tat do HIV-1Campestrini, Jéssica January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Biociências, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-07-25T04:09:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017 / Indivíduos HIV-positivos geralmente apresentam uma elevada depleção de linfócitos T CD4. A morte de células infectadas ou não por HIV-1 é resultado, entre diversos outros fatores, da apoptose mediada por proteínas virais. Está apoptose pode ser ativada por mecanismos extrínsecos ou intrínsecos, respectivamente através de receptores celulares ou ativação de moléculas sinalizadoras de morte. Uma das vias celulares que regula a sobrevivência ou morte da célula é a via UPR (Unfolded Protein Response), que regula o estresse reticular causado pelo acúmulo de proteínas mal dobradas através do bloqueio da tradução proteica, aumento da expressão de chaperonas que auxiliam no dobramento e direcionam as proteínas mal dobradas para a via de degradação de proteínas associada ao retículo (ERAD). Quando o estresse reticular é prolongado, como no caso de infecções virais, a via UPR induz apoptose através da expressão da molécula pró-apoptótica CHOP. Neste trabalho, observou-se que após 72 horas de estímulo com 200 nM da proteína Tat houve um aumento significativo na taxa de apoptose das células Jurkat (12,05%, P<0.0001), indicando que provavelmente a proteína Tat exerce um efeito biológico que desencadeia o processo de apoptose. Células estimuladas também apresentam significativas alterações no perfil de transcritos dos genes que codificam as proteínas da via UPR: PERK, ATF6, IRE1, BIP, eIF2a, XBP1-u, XBP1-s, CHOP; e genes relacionado a apoptose mediada pelo estresse de RE: ATF4, CHOP, GADD34, BIM e BCL-2. Esses resultados indicam que a proteína Tat induz alterações celulares que geram estresse no RE levando a ativação da via UPR. O aumento na transcrição de CHOP pode indicar que o estresse no RE está envolvido no mecanismo de apoptose dessas células. Foi observado ainda, que células estimuladas sofrem parada nas fases S e G2 do ciclo celular e perdem o potencial de membrana de mitocôndria, sendo esses outros possíveis mecanismos de apoptose induzido por Tat. A identificação do papel de Tat no estresse no RE com posterior indução apoptótica podem reforçar a sugestão da via UPR como um possível alvo terapêutico.<br> / Abstract : HIV-positive individuals usually have a high depletion of of CD4 lymphocytes. The death of cells infected or not by the HIV is a result, among many other factors, the apoptosis mediated by viral proteins. Extrinsic or intrinsic pathways, respectively through cell surface receptors or activation of death signaling molecules, can trigger apoptosis cell death. The Unfolded Protein Response (UPR) is one of the cellular pathways that regulate cell survival or cell death. UPR also regulates the Endoplasmic Reticulum (ER) stress caused by the accumulation of misfolded or unfolded protein, by blocking the cell protein translation, increased expression of chaperones that assist in protein folding and lead misfolded proteins for the degradation pathway associated with the ER. When the ER stress is prolonged, as in the case of viral infections, the UPR induces apoptosis through the expression of pro-apoptotic molecule CHOP. In the present work, it was observed that after 72 hours of stimulation with 200nM of Tat protein there was a significant increase in apoptosis rate in Jurkat cells (12,05%, p<0.0001), indicating that Tat protein most likely exerts a biologic effect which triggers the apoptosis pathway. Cells stimulated also showed significant changes in transcription profile of genes encoding proteins of the UPR pathway: PERK, ATF6, IRE1, BIP, eIF2a, XBP1-u, XBP1-s, CHOP; and the genes related to ER stress-mediated apoptosis: ATF4, CHOP, GADD34, BIM e BCL-2. The increase in CHOP transcription may indicate that the ER stress is involved in the mechanisms that induces apoptosis in Jurkat cells. Furthermore, Tat stimulation induces cell cycle arrest and loss of mitochondrial membrane potencial in Jurkat cells. Identification the role of Tat in ER stress-induced apoptosis may reinforce the suggestion of the UPR pathway as a possible therapeutic target.
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Avaliação dos marcadores de estresse oxidativo e defesas antioxidantes em fígado de camundongos após infecção pelo vírus Caraparu.Camini, Fernanda Caetano January 2014 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas. Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2014-08-20T18:45:42Z
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Previous issue date: 2014 / O vírus Caraparu (CARV) é membro do grupo C do gênero Orthobunyavirus (família Bunyaviridae). Os vírus do grupo C foram primeiramente descritos na região da Amazônia Brasileira na década de 1950. O CARV foi isolado em 1956 de um macaco sentinela no estado do Pará. Nos países da América do Sul, os bunyavírus do grupo C estão entre os agentes mais comuns de doença febril em humanos e têm causado notáveis surtos nas últimas décadas. Dentre os sintomas da infecção pelo CARV no homem, destacam-se febre, cefaléia, mialgia, náuseas e fraqueza. Já em camundongos, o CARV causa hepatite, o que leva a acreditar que, algum grau de lesão hepática possa também ocorrer nas infecções humanas. Apesar da doença em humanos ser há tanto conhecida, foram poucos os estudos subsequentes pautando esse vírus no que diz respeito a sua patogenia. Estudos têm demonstrado que na patogênese de algumas doenças virais ocorre um aumento no estresse oxidativo, que resumidamente, é um distúrbio no balanço oxidante-antioxidante que pode levar a um potencial dano celular. Muitas células podem tolerar um grau de estresse oxidativo, pois elas possuem antioxidantes tais como a Glutationa, Superóxido Dismutase (SOD) e Catalase (CAT). Portanto, o objetivo deste trabalho foi investigar a patogênese hepática do CARV em camundongos e o possível envolvimento do estresse oxidativo e defesas antioxidantes nessa patologia. Após a infecção subcutânea de camundongos BALB/c, o CARV foi detectado no fígado e a histopatologia revelou hepatite aguda. Elevados níveis séricos de aspartato e alanina aminotransferases (AST/ALT) e alta expressão hepática da citocina pró-inflamatória Fator de Necrose Tumoral Alpha (TNF-α) foram encontrados nos animais infectados. A infecção pelo CARV não alterou os biomarcadores de estresse oxidativo, mas aumentou o conteúdo de Glutationa e alterou a expressão e atividade das enzimas SOD e CAT. Este trabalho é o primeiro que mostra alterações na homeostase oxidativa após infecção pelo CARV e, pode, em parte, ajudar a explicar melhor a patogênese hepática deste vírus, assim como a patogênese de outros membros da família Bunyaviridae. ____________________________________________________________________________ / ABSTRACT: Caraparu virus (CARV) is a member of Group C of the Orthobunyavirus genus (Bunyaviridae family). Group C viruses were firstly described in the brazilian Amazon region during the 1950s. The CARV was first isolated in 1956 from a sentinel monkey in state of Pará. In the countries of South America, bunyavirus Group C are among the common agents of human febrile illness and have caused notable outbreaks in recent decades. Among the symptoms of CARV infection in human stand out fever, headache, myalgia, vomiting and weakness. Already in mice CARV causes hepatitis, which leads to believe that some degree of liver injury may also occur in human infections. Although the disease in humans is already known to a time, few subsequent studies basing this virus regarding its pathogenesis. Studies have shown that in the pathogenesis of some viral diseases there is an increase in oxidative stress that, briefly, is a disturbance in the oxidant-antioxidant balance leading to potential cellular damage. Most cells can tolerate a mild degree of oxidative stress because they have antioxidant molecules such as glutathione, superoxide dismutase (SOD) and catalase (CAT). Therefore, the purpose of this study was to examine the hepatic pathogenesis of CARV in mice and the possible involvement of oxidative stress and antioxidant defenses on this pathology. Following subcutaneous infection of BALB/c mice, CARV was detected in the liver and histopathology revealed acute hepatitis. Increased serum levels of aspartate and alanine aminotransferases (AST/ALT) and greater hepatic expression of the proinflammatory cytokine Tumor Necrosis Factor Alpha (TNF-α) were found in infected animals. The CARV-infection did not alter the biomarkers of oxidative stress but caused increased GSH content and altered expression and activity of SOD and CAT. This is the first report of an alteration of oxidative homeostasis upon CARV infection, which may, in part, explain the hepatic pathogenesis of this virus, as well as the pathogenesis of other Bunyaviridae members.
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Avaliação da ativação da via UPR (Unfolded Protein Response) em células de indivíduos HIV positivos sob diferentes esquemas terapêuticosBorsa, Mariana January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia / Made available in DSpace on 2012-10-26T10:40:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
302478.pdf: 1631379 bytes, checksum: a3c3cfd874fb540789246fcf12ef6437 (MD5) / A via UPR (do inglês Unfolded Protein Response) é uma resposta celular ao acúmulo de proteínas desenoveladas no lúmen do retículo endoplasmático, possuindo três braços (PERK, IRE1 e ATF6) que atuam sinergicamente em controles traducionais e transcricionais com o objetivo de restabelecer a homeostase celular. Os vírus, ao induzirem a célula a produzir proteínas virais, aumentam a carga de proteínas que devem ser dobradas no retículo endoplasmático, frequentemente causando a ativação da via UPR. O presente trabalho teve como objetivo estudar o impacto da infecção do HIV sobre a via UPR em células de indivíduos HIV positivos submetidos a diferentes esquemas terapêuticos. Lisados proteicos provenientes de linfócitos B, linfócitos T CD4+ e monócitos de indivíduos sadios e de pacientes HIV positivos virgens de tratamento, sob tratamento antirretroviral sem inibidor de protease ou com inibidor de protease foram avaliados quanto à presença de proteínas relacionadas à via UPR através de Western Blot. BiP teve expressão significantemente maior em linfócitos B de indivíduos HIV positivos. O fator eIF2., relacionado ao braço PERK, foi detectado em pacientes HIV positivos sob terapia antirretroviral; na sua forma não-fosforilada foi encontrado em monócitos enquanto na sua forma fosforilada e inativada, em linfócitos B e linfócitos T CD4+. P-IRE1 foi expresso em linfócitos B e linfócitos T CD4+ de indivíduos HIV negativos e pacientes HIV positivos, porém esta expressão mostrou-se significantemente maior em células de indivíduos sob tratamento antirretroviral. Células de indivíduos HIV positivos apresentaram ainda níveis de clivagem e ativação de ATF6 significantemente maiores quando comparados a indivíduos sadios. O perfil de ativação da via UPR mostrou-se diferente para indivíduos HIV negativos e HIV positivos e dentre os últimos, indivíduos virgens de tratamento ativaram apenas o braço ATF6 da via UPR, enquanto pacientes sob terapia antirretroviral ativaram os três braços. Os diferentes perfis fenotípicos de expressão de proteínas relacionadas à via UPR parecem estar relacionados à infecção pelo HIV e às cargas virais apresentadas pelos indivíduos HIV positivos, estando estas últimas vinculadas à presença ou não de terapia antirretroviral. / The Unfolded Protein Response (UPR) is a mechanism initiated whenever protein folding in the endoplasmic reticulum (ER) is compromised. The UPR pathway has three sensors of ER stress (PERK, IRE1, and ATF6), which promotes the cell metabolism back to homeostasis through transcriptional and translational controls. Virus leads infected cells to produce a great amount of new proteins, which increases the number of unfolded proteins in the ER lumen and activates the UPR signal pathways. The aim of this study was to analyze the HIV infection impact in the UPR activation in cells from HIV-positive individuals under different antiretroviral therapy. Protein lysates from B lymphocytes, T CD4+ lymphocytes and monocytes from healthy individuals, treatment-naive HIV-positive patients, and HIV-positive patients under antiretroviral therapy with or without protease inhibitors were evaluated about their expression of UPR related proteins. Amounts of BiP were significantly higher in B lymphocytes from HIV-positive individuals when compared to healthy individuals. The eIF2. factor, related to the ER stress PERK sensor, was detected in cells from HIV-positive individuals under antiretroviral therapy; non-phosphorylated eIF2. was found in monocytes whereas its phosphorylated form was expressed in B lymphocytes and T CD4+ lymphocytes. P-IRE1 was expressed in B lymphocytes and T CD4+ lymphocytes from HIV-negative and HIV-positive individuals, however this expression was significantly higher in cells from treated HIV-positive individuals. Cells from HIV-positive patients also showed higher levels of ATF6 cleavage and activation in relation to healthy individuals. The expression profile of UPR related proteins showed to be different in HIV-negative and HIV-positive individuals. Differences were also detected between the expression protein profiles from treatment-naive and treated HIV-positive individuals. In treatment-naive patients only the ATF6 pathway was activated while in HIV-positive patients under antiretroviral treatment all the three ER stress sensors were activated. These non-equal phenotypes of UPR activation seem to be related to the HIV infection and the viral loads presented by the HIV-positive patients, being the number of infective particles in their plasmas connected to the presence of antiretroviral therapy.
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Estudo de fatores solúveis e comportamentais envolvidos na resistência ao HIV em parceiros soronegativos de casais HIV sorodiscordantesRosa, Elis Amaral January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Biociências / Made available in DSpace on 2013-06-25T21:03:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
308833.pdf: 1251787 bytes, checksum: 6c274d33ed40787afced961b4f2c06ac (MD5) / Existem indivíduos que mesmo expostos sexualmente ao HIV não são infectados, como no caso de casais sorodiscordantes. A despeito do contato com o vírus, o parceiro saudável permanece soronegativo e os mecanismos envolvidos nessa possível resistência seguem pouco esclarecidos. Fatores genéticos, imunológicos, virológicos e comportamentais podem estar envolvidos nesta proteção. Assim, o presente trabalho buscou avaliar e comparar hábitos de vida e moléculas relacionadas ao sistema imune de 9 casais sorodiscordantes e 12 indivíduos saudáveis, os quais foram divididos em três grupos: parceiros soropositivos, parceiros soronegativos e controle. Os voluntários responderam a um questionário sócio-comportamental e cederam amostras de sangue periférico e saliva. No plasma e saliva foram quantificadas as ?-defensinas HBD2 e HBD3 através de ensaios de ELISA e as ?-quimiocinas RANTES, MIP1-?, eotaxina-1 e MCP-1 através de ensaios de CBA. Entre os grupos não houve diferença significativa na média de idade, tempo de relacionamento, gênero, índice de massa corporal, prática de atividade física e ingestão de álcool. O consumo de carne vermelha foi maior e o de cereais menor entre os indivíduos soronegativos. Somente entre os casais sorodiscordantes houve transfusões sanguíneas, tabagismo e uso de drogas recreativas. Não foram observadas diferenças significativas nas concentrações de HBD2 e MIP1-? entre os grupos avaliados. Os soropositivos apresentaram menores concentrações de HBD3 na saliva e maiores concentrações de RANTES no plasma. Não se observou expressão aumentada de HBD2, HBD3, RANTES ou MIP1-? entre os expostos e não soroconvertidos embora tais moléculas tenham sido descritas como capazes de inibir a replicação viral. Em contrapartida, MCP-1 e eotaxina-1 foram observadas em maiores concentrações no plasma dos indivíduos soronegativos, indicando que estas moléculas podem estar relacionadas à proteção contra o HIV. Por conseguinte, a resistência ao HIV é potencialmente conferida por uma gama de fatores e estudos que demonstrem a contribuição de diferentes moléculas aos mecanismos de resistência são muito importantes na compreensão da dinâmica da infecção viral. / Some individuals are exposed to HIV but not become infected, as in serodiscordant couples. Despite the contact with the virus, the healthy partner remains seronegative and the mechanisms involved in this resistance are poorly understood. Genetic, immunological, virological, and behavioral factors may be involved in this protection. Thus, this study aimed to evaluate and compare lifestyles and immunological molecules of 9 serodiscordant couples and 12 healthy individuals, which were divided into three groups: seropositive partners, seronegative partners and controls. The volunteers answered a social and behavioral questionnaire and donated peripheral blood and saliva samples. â-defensins HBD2 and HBD3 were quantified in plasma and saliva by ELISA assays and â-chemokines RANTES, MIP1-â, eotaxin-1 and MCP-1 by CBA. There was no significant difference among the groups related to averages of age, time of relationship, gender, alcohol consumption, body mass index and physical activity. The consumption of red meat was higher within seronegative group, while they consumed cereals less frequently. Only serodiscordant couples had received blood transfusion and consumed drugs or cigarettes. There were no significant differences in HBD2 and MIP1-â concentrations among the groups. The seropositives partners had lower concentrations of HBD3 in saliva and higher concentrations of RANTES in plasma. Although described in the literature as able to inhibit viral replication, an increased expression of HBD2, HBD3, RANTES or MIP1-â between the exposed seronegative individuals was not observed. However, eotaxin-1 and MCP-1 were observed in higher concentrations in plasma of seronegative partners. Therefore, the resistance to HIV is likely due to a range of factors, and studies that demonstrate the contribution of different molecules to the virus resistance mechanisms are considerably important to understand the dynamic of viral infection.
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Seasonal influence on the presence and persistence of enteric viruses in water and sedimentsIbrahim, Elmahdy Mohamed Elmahdy January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Biociências, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T05:11:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / A ocorrência de vírus entéricos no ambiente (água, solo) e em alimentos é bem documentada e tem sido associada a diversos surtos de gastroenterite de origem não bacteriana. Diversos patógenos virais foram identificados nestes surtos, incluindo norovírus (NV), vírus das hepatites A e E (HAV e HEV, respectivamente), astrovírus (AstV), poliovírus (PV), poliomavírus (PyV), adenovírus (AdV) e rotavírus (RV). Padrões de qualidade da água, tanto para consumo quanto para recreação, ainda se referem aos coliformes totais e termotolerantes e esse fato tem sido cada vez mais questionado pela comunidade científica e autoridades sanitárias no mundo todo.Este estudo teve como objetivo avaliar o nível de contaminação por vírus em amostras de água e sedimento coletadas em duas regiões da ilha de Florianópolis em Santa Catarina, sul do Brasil: Rio Sangradouro (amostras de água de superfície e sedimento) e Lagoa do Peri (água de superfície, distintas profundidades de coluna de água- 0.9, 5.5 e 8.0 metros e sedimentos). Os vírus avaliados foram: adenovírus humano (HAdV), vírus da hepatite A (HAV), rotavírus grupo A (RVA), e colifagos somáticos. Para mimetizar a influência da radiação solar na estabilidade dos vírus montou-se um microcosmo em condições naturais de claro/escuro (dia e noite) e totalmente no escuro ambos em escala laboratorial e utilizamos AdV recombinante (rAdV) e norovirus murino (MNV-1) como modelos de vírus de genoma DNA e RNA (Capítulo III da tese). Os ensaios envolveram técnicas moleculares de PCR em tempo real (HAdV, HAV, RVA) para quantificação de genomas e técnicas de infecção celular in vitro (HAdV, rHAdV e MNV-1), além de técnicas microbiológicas clássicas (colifagos) para estudos de infecciosidade viral . Capítulo I: No ano de 2013 foram coletadas e analisadas um total de 96 amostras de água e sedimento. Para as amostras de água, HAdV foi detectado em 70,8% das amostras de verão, sendo que 82,4% dessas continham vírus infecciosos; a frequência do HAdV no inverno foi de 62,5% e nenhum deles continham vírus infecciosos. Para as amostras de sedimento, a frequência de HAdV foi de 37,5% nas amostras de verão, com 66,7% desses contendo HAdV infeccioso; a frequência HAdV no inverno foi de 37,5%, e nenhuma amostra continha vírus infecciosos. RVA foram detectados em 20,8 e 45,8% das amostras de águas superficiais coletadas no verão e inverno, respectivamente, e em 8,3 e 12,5% das amostras de sedimentos coletados no verão e inverno, respectivamente. Genomas de HAV foram detectados apenas em águas de superfície, com 54,8 e 12,5% de positividade em amostras de verão e inverno, respectivamente. Capítulo II: No ano de 2014 foi avaliada adistribuição espacial de vírus em diferentes profundidades da coluna de água bem como sedimento. Um total de 84 amostras de água e 48 amostras de sedimentos foi analisado. Foi observado que, 64% e 48% das amostras de água e sedimento foram positivas para HAdV, respectivamente, sendo que 76% e 83% dos amostras respectivamente, continham vírus infecciosos. RVA estava presente em 33% e 18,75% das amostras de água e sedimento respectivamente e 25% das amostras de água foram positivas para HAV. Colifagos somáticos puderam ser detectados em 42% e 18,75% das amostras de água e sedimento, respectivamente. Os dados apontaram para uma variação de prevalência vírus de acordo com as diferentes profundidades da coluna de água. Capítulo III: As taxas de decaimento (K) e T90 para rHAdV e MNV-1 na água e sedimentos foram calculadas usando um microcosmo em escala de laboratório. Foram calculadas as unidades infecciosas de rHAdV e MNV-1 por microscopia de fluorescência e ensaio de placa de lise, respectivamente ao longo de um período de 85 dias. O curso do decaimento natural de rHAdV e MNV-1 foi similar sob luz solar natural nos microcosmos onde o T90 para rHAdV foi de 7,7 e 7 dias em água e sedimentos, respectivamente. O T90 para MNV-1 foi de 6,7 e 6,4 dias na água e sedimento, respectivamente. Nos microcosmos mantidos completamente no escuro observou-se uma estabilidade maior tanto para o rHAdV em água (T90 = 20,9 dias), quanto em sedimentos (T90 = 22 dias) sendo que para MNV-1 a estabilidade foi T90 = 12 dias e T90 = 18 dias em água e em sedimento, respectivamente. Estes resultados demonstraram a presença dos vírus entéricos potenciais causadores de doenças no principal manancial de água doce da Ilha de Santa Catarina e no Rio que corta muitos bairros dessa região e desemboca na Praia do Matadeiro, muito frequentada por banhistas e surfistas durante todo o ano e também a adsorção e estabilidade dos vírus aos sedimentos que são ressuspendidos pela ação dos ventos e chuvas, voltando às colunas de água. Esperemos que, no futuro, essas áreas sejam mais protegidas pelas autoridades e que a população se conscientize de seu papel na proteção dos recursos hídricos, fundamentais à manutenção da vida no planeta terra.<br> / Abstract : The presence of enteric viruses in the environment (water, soil) and in foods is well documented and has been associated with several gastroenteritis outbreaks of non-bacterial origin. Several viral pathogens were identified in these outbreaks, including Norovirus (NV), hepatitis A and E viruses (HAV and HEV respectively), astrovirus (AstV), poliovirus (PV), polyomavirus (PyV), adenovirus (AdV) and rotavirus (RV). Water quality standards, both for consumption and for recreation, still refer to the total and fecal coliforms and this fact has been increasingly questioned by the scientific community and health authorities worldwide.This study aimed to assess the level of viral contamination in water and sediment samples collected from two regions: Rio Sangradouro (surface water and sediment samples) and Peri Lagoon, representing the main freshwater reservoir of the island of Florianopolis in Santa Catarina, southern Brazil, (surface water, different depths of water-column: 0.9, 5.5 and 8.0 meters and sediment). Evaluated virus were: human adenovirus (HAdV), hepatitis A virus (HAV), rotavirus group A (RVA), and somatic coliphages (Chapters I and II of this thesis). To mimic the influence of solar radiation on the stability of the virus it was set up a microcosm in natural conditions of light/dark (day and night) and totally in the dark both at laboratory scale and used recombinant AdV (rAdV) and murine norovirus (MNV -1) as models for DNA and RNA genome viruses (Chapter III of this thesis). The assays involved molecular PCR techniques in real time (HAdV, HAV, RVA) for quantification of genomes and cell culture techniques in vitro (HAdV, rHAdV and MNV-1) in addition to classical microbiological techniques (coliphages) for studies of viral infectivity. Chapter I: We collected a total of 96 samples of water and sediment during the summer and winter of 2013. For water samples, HAdV was detected in 70.8% of the summer samples, 82.4% of those with infectious virus; the incidence of HAdV in winter was 62.5% and none were infectious. For sediment samples, the incidence of HAdV was 37.5% in the summer samples, with 66.7% containing infectious HAdV; the incidence HAdV in winter was 37.5% and none were infectious. Genomes of RVA were detected in 20.8 and 45.8% of surface water samples collected in summer and winter, respectively, and 8.3 and 12.5% of the samples of sediment collected in summer and winter, respectively. Genomes of HAV were detected only in surface waters, with 54.8 and 12.5% positivity in summer and winter samples, respectively. Chapter II: The spatial distribution of theevaluated viruses in different depths of the water column was evaluated. A total of 84 samples of water and 48 samples of sediment were analyzed. After analysis, 64% and 48% of water and sediment samples were positive for HAdV, respectively 76% and 83% respectively infectious. RVA was present in 33% and 18.75% of the samples of water and sediment respectively and 25% of water samples were positive for HAV. Somatic coliphages could be detected in 42% and 18.75% of water and sediment samples, respectively. The data indicated a variation in the virus prevalence according to the different depths of the water column. Chapter III: The decay rates (K) and T90 were calculated for rHAdV and MNV-1 in water and sediments using a microcosm in a laboratory scale. The infectivity was measured by infectious units of rHAdV and MNV-1 by fluorescence microscopy and plaque assay, respectively, over a period of 85 days. The course of natural decay of rHAdV and MNV-1 was similar under natural condition in microcosms where T90 to rAdV was 7.7 and 7 days in water and sediment, respectively. The T90 in NVM-1 was 6.7 and 6.4 days in the water and sediment respectively. In microcosms completely in the dark condition it was observed an increased stability for rHAdV in water (T90 = 20.9 days) and in sediment (T90 = 22 days) as well as for MNV-1 with T90 = 12 days and T90 = 18 days in water and sediment respectively. These results demonstrate the real presence of enteric viruses which cause diseases, in the main fresh water source of the island of Santa Catarina and the Sangradouro River that crosses many districts of this region and flow into Matadeiro Beach, which is used by swimmers and surfers throughout the year. Also we realize the adsorption and stability of the viruses to the sediments that are subsequently resuspended by wind and rain, returning to the water columns. Hopefully, in the future, these areas will be more protected by the authorities and the population will be aware of its role in the protection of water resources, essential to the maintenance of life on planet earth.
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Estratégias de cristalização e caracterização de cocristais e cristais modificados da nevirapinaSiedler, Sana January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-10-19T13:12:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / A nevirapina (NVP) é um fármaco antirretroviral pertencente à classe dos inibidores não nucleosídeos da transcriptase reversa, usado para o tratamento da infecção pelo vírus HIV. Pertence à classe II do Sistema de Classificação Biofarmacêutica (SCB), ou seja, é pouco hidrossolúvel com alta permeabilidade. A sua solubilidade intrínseca em água é baixa, o que dá origem a dificuldades na formulação e leva a taxas de dissolução variáveis, com uma resultante diminuição na biodisponibilidade. Portanto, estratégias para melhorar as propriedades de dissolução são relevantes. Algumas delas podem apresentar modificações na química do composto (por ex: cocristal), na estrutura cristalina (por ex: polimorfo) e/ou na morfologia (por ex: cristal oco). Este trabalho tem como objetivo desenvolver metodologias de cristalização para a preparação de cristais modificados de NVP (cocristais e cristais ocos), visando aplicações para a indústria farmacêutica. Os cristais modificados morfologicamente, denominados cristais ocos foram obtidos a partir da cristalização antissolvente e a nova morfologia do cristal proporcionou um aumento no perfil de dissolução do fármaco. A partir da classificação dos cristais ocos no SCB, verificou-se correspondência à classe II, com um aumento da eficiência de dissolução em pH 1,2 de 9% quando comparado a matéria-prima. A mecanossíntese foi utilizada como metodologia para preparar cocristais de NVP em forma pura com possibilidade de aplicação para a indústria farmacêutica. Foram estudados os coformadores: ácido salicílico (AS), cafeína (CAF), sacarina (SAC), ureia (URE) e teofilina (TEO). No processo de mecanossíntese usou-se, como variáveis: diferentes equipamentos de moagem, assistido por solventes ou a seco; modificações na proporção molar e no tempo de moagem. Foram obtidos cocristais já reportados com os coformadores SAC e AS e também houve a formação de um possível novo polimorfo do cocristal com o coformador AS ou nova forma cristalina.<br> / Abstract : Nevirapine (NVP) is an antiretroviral drug classified as a non-nucleoside reverse transcriptase inhibitor, and it is used in treatment of HIV infection. It belongs to Class II of the Biopharmaceutics Classification System (BCS), meaning it has high permeability but low solubility. Its low water solubility leads to formulation difficulties and variable dissolution rates, resulting in lower bioavailability. As such, strategies are needed to improve its dissolution properties. Some employ changes to the compound s chemical structure (e.g., cocrystals), to the crystalline structure (e.g., polymorphs), or its morphology (e.g., hollow crystals). This work aims at crystallization methods for creating modified NVP crystals (cocrystals and hollow crystals), with potential uses in the pharmaceutical industry. Morphologically modified crystals, denominated hollow crystals, were obtained through antisolvent crystallization, and the new morphology afforded an increase in the drug s dissolution profile. They conformed with Class II of the classification of hollow crystals on BCS, and the dissolution efficiency increased by 9% at pH 1.2 compared with the unprocessed compound. Mechanosynthesis was used as method for producing NVP cocrystals with potential industry applications. Studies were carried with the following coformers: salicylic acid (AS), saccharin (SAC), urea (URE), and theophylline (TEO). During mechanosynthesis the subsequent variables were analysed: different grinding machines; solvent-assisted or dry; modifications in molar proportions and grinding times. We obtained the previously reported cocrystals with coformers SAC and AS, and achieved a potential new cocrystal polymorph with coformer AS, or a new crystalline form.
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Efeito da N-acetil cisteína em pacientes com AIDS que fazem uso da terapia anti-retroviralÁvila Júnior, Silvio January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia / Made available in DSpace on 2012-10-18T12:42:01Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T21:52:40Z : No. of bitstreams: 1
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