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"A Beautiful Picture of Chaos": La Vía Campesina and the Convergence of Food Sovereignty and Climate JusticeDale, Bryan 22 November 2013 (has links)
La Vía Campesina is an international network of peasant farmers that, since 1996, has promoted the concept of food sovereignty. More recently, this collection of over 160 groups worldwide has been connecting this concept with climate justice issues. Drawing on interviews conducted during the 2012 People’s Summit that took place in Rio de Janeiro, and an analysis of the network’s documents, I consider its work in relation to its member organizations and a broader movement tackling the systemic issues that are driving a range of social, economic and ecological crises. I contend that, while many of Vía Campesina’s proposals will require the establishment of intricate processes and systems depending on the geographic, political and cultural context in question, the network is demonstrating that its radical critiques, proposals and decision-making processes may help contribute to a larger counter-hegemonic narrative as a force to counteract global capitalism.
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"A Beautiful Picture of Chaos": La Vía Campesina and the Convergence of Food Sovereignty and Climate JusticeDale, Bryan 22 November 2013 (has links)
La Vía Campesina is an international network of peasant farmers that, since 1996, has promoted the concept of food sovereignty. More recently, this collection of over 160 groups worldwide has been connecting this concept with climate justice issues. Drawing on interviews conducted during the 2012 People’s Summit that took place in Rio de Janeiro, and an analysis of the network’s documents, I consider its work in relation to its member organizations and a broader movement tackling the systemic issues that are driving a range of social, economic and ecological crises. I contend that, while many of Vía Campesina’s proposals will require the establishment of intricate processes and systems depending on the geographic, political and cultural context in question, the network is demonstrating that its radical critiques, proposals and decision-making processes may help contribute to a larger counter-hegemonic narrative as a force to counteract global capitalism.
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Por uma rebeldia mundial? Formação e ação territorial da Via Campesina no Brasil / ¿Por una rebeldía mundial? Formación y acción territorial de la Vía Campesina en BrasilRibeiro, Leandro Nieves [UNESP] 23 February 2016 (has links)
Submitted by Leandro Nieves Ribeiro (leandro.nieves@gmail.com) on 2016-04-08T17:43:28Z
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on 2016-04-11T17:04:24Z (GMT) / Submitted by Leandro Nieves Ribeiro (leandro.nieves@gmail.com) on 2016-04-11T17:20:18Z
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Dissertação_Por uma rebeldia mundial_Leandro Nieves__23 de fevereiro de 2016_versão final.pdf: 5642388 bytes, checksum: 356d5a6d92a77d7a71c04c45afa66d37 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-04-11T18:08:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / La Vía Campesina foi oficialmente criada em 1993, em Mons na Bélgica, e surgiu como resposta às políticas econômicas na agricultura que marginalizavam os camponeses. Sem uma representação oficial dos camponeses as decisões na agricultura desrespeitavam o interesse dos trabalhadores rurais. A partir disso, milhares de camponeses se reuniram e objetivaram criar um movimento mundial de camponeses. O objetivo do movimento é estabelecer uma articulação, comunicação e uma coordenação de atividades em comum na escala mundial e regional. Dessa forma, esse movimento internacional, articulador de outros movimentos camponeses, é sem dúvida, considerado como um processo novo e surpreendente nos levando a questionar as condições históricas que culminaram na organização e a forma de organização. Atualmente, La Vía Campesina é o principal movimento camponês no cenário internacional totalizando a articulação de 164 movimentos de 73 países, com um total de 200 milhões de camponeses, pequenos e médios produtores, povos sem-terras, indígenas, migrantes e trabalhadores agrícolas. Suas ações e propostas confrontam os centros de decisão política na agricultura, como a OMC (Organização Mundial do Comércio), a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o Banco Mundial, as empresas transnacionais do agronegócio (como Monsanto, Syngenta, etc.) e ONGs e movimentos não camponeses, como a Federação Internacional dos Produtores Agrícolas (IFAP). Seu tema principal envolve a política hegemônica da agricultura, tornando-se interlocutor de temas e reivindicações como reforma agrária, soberania alimentar, soberania energética, gênero, biodiversidade, direitos humanos e agricultura camponesa sustentável. Em escala nacional o movimento articulador é composto pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB), Pastoral da Juventude Rural (PJR), Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas (CONAQ) e Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP). O objetivo desta pesquisa é compreender a formação da Via Campesina e articulação do movimento e de suas Ações Territoriais no Brasil / La Vía Campesina was officially established in 1993 in Mons in Belgium, and came as a response to economic policies in agriculture that marginalized peasants. Without an official representation of peasants the decisions in agriculture disregarded the interests of rural workers. From this, thousands of peasants gathered and aimed to create a global movement of peasants. The aim of the movement is to establish a joint communication and joint activities of coordination in global and regional scale. Thus, this international movement, articulator of other peasant movements, is undoubtedly considered as an amazing new process leading us to question the historical conditions that led to the organization and form of organization. Currently, La Vía Campesina is the main peasant movement in the international arena totaling articulation of 164 movements from 73 countries, with a total of 200 million peasants, small and medium-sized producers, landless people, indigenous people, migrants and agricultural workers. His actions and proposals confront the political decision-making centers in agriculture, such as the WTO, the Food and Agriculture Organization (FAO), the World Bank, transnational agribusiness companies (such as Monsanto, Syngenta, etc.) and NGOs and not peasants movements, such as the International Federation of Agricultural Producers (IFAP). His outstanding issues involving the hegemonic policy of agriculture, becoming party themes and claims as agrarian reform, food sovereignty, energy sovereignty, gender, biodiversity, human rights, sustainable peasant agriculture. On a national scale the members consists of the Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB), Pastoral da Juventude Rural (PJR), Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas (CONAQ) and the Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP). The objective of this research is to understand the formation of Via Campesina in Brazil and joint movement and its territorial Shares in Brazil.
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As perspectivas do Estado e as Relações Internacionais: um debate desde a Via Campesina / Las perspectivas del Estado y las Relaciones Internacionales: una discusión desde la Vía CampesinaYatim, Leila 23 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / La presente disertación tiene por objetivo ampliar la visión de Estado que las teorías del mainstream de las Relaciones Internacionales amplamente difunden, así como ampliar el campo ontológico del área, que, tradicionalmente, se reduce a los binômios guerra/paz y conflicto/cooperación. Esta coyuntura resulta de los dos centros de producción teórica del área, que hicieron con que esos temas sean vistos como ingentes para el campo. La hipótesis que nos conduce es de que la Vía Campesina amplia la visión del Estado que es utilizada por las teorías hegemónicas, así como contribuye para la incorporación de otros temas en los debates de las Relaciones Internacionales, temas estes que constituyen agendas fundamentales para los países del sur, en especial los de Latinoamérica y los de África. Para alcanzar este propósito, tomamos como objeto de estudio de nuestro trabajo la Vía Campesina, un movimiento social transnacional que rompe con la idea de fronteras rígidas, también difundida por las teorías hegemónicas. Además, hicimos un análisis histórico de la disciplina, fuertemente marcada por la ciencia cartesiana, y desde ahí, formulamos una crítica a esa ciencia. Basados en eso, admitimos la Vía Campesina como un actor de las Relaciones Internacionales, para, entonces, construirmos un análisis del Estado desde la Vía Campesina. A partir del camino percurrido, nuestra hipótesis inicial se confirmó, pues, pese los límites y el carácter progresista del movimiento, constatamos la ampliación del concepto de Estado de forma que el movimiento promueve una contribuición para la incorporación de los temas tradicionalmente excluídos del campo de estudios de las Relaciones Internacionales. El referencial materialista histórico-dialéctico sirvió de fundamento teórico para este trabajo. La metodología utilizada consistió en una revisión bibliográfica de las Relaciones Internacionales y en un análises de fuentes primárias, especialmente, de documentos políticos de la Vía Campesina. / A presente dissertação tem por finalidade ampliar a visão do Estado que as teorias do mainstream das Relações Internacionais amplamente difundem, bem como ampliar o campo ontológico da área, que, tradicionalmente, reduz-se aos binômios guerra/paz e conflito/cooperação. Esta conjuntura deriva dos polos de produção da área, que tomam esses temas como ingentes para o campo. A hipótese que nos conduz é de que a Via Campesina amplia a visão de Estado adotada pelas teorias hegemônicas, bem como contribui para a incorporação de outras temáticas nos debates das Relações Internacionais, temáticas estas que constituem agendas fundamentais para os países do sul, em especial da América Latina e da África. Para atingir este propósito, tomamos como objeto de estudo do nosso trabalho a Via Campesina, um movimento transnacional que rompe com a ideia de fronteiras rígidas, também difundida pelas teorias hegemônicas. Ademais, traçamos uma análise histórica da disciplina, marcada fortemente pela ciência cartesiana, e lhe formulamos uma crítica. Com base nisso, admitimos a Via Campesina como um ator das Relações Internacionais, para, por fim, construirmos a análise do Estado a partir da Via Campesina. A partir do caminho percorrido, nossa hipótese inicial confirmou-se, pois, apesar dos limites e do caráter progressista do movimento, constatamos a ampliação do conceito de Estado de forma que o movimento promove uma contribuição para a incorporação das temáticas tradicionalmente excluídas do campo de estudos das Relações Internacionais. O referencial materialista histórico-dialético serviu de fundamentação teórica para este trabalho. A metodologia utilizada consistiu em revisão bibliográfica das Relações Internacionais e em análise de fontes primárias, principalmente de documentos políticos da Via Campesina.
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Globalização e hegemonia nas relações internacionais: o caso da Via Campesina por uma perspectiva gramsciana / Globalization and hegemony in International Relations: the case of La Vía Campesina by a gramscian perspectiveCamargo, Adriane de Sousa 28 November 2013 (has links)
Diferentemente das abordagens estadocêntricas clássicas que valorizam processos decisórios top-down, os recentes estudos sobre a atuação da sociedade civil internacional têm desempenhado importante papel nos enfoques que valorizam as dinâmicas de cooperação bottom-up. Dentre elas, a abordagem gramsciana parte da perspectiva de que a sociedade civil internacional é portadora de projetos hegemônicos alternativos, sendo o lócus onde se concentrariam as forças potencialmente transformadoras da ordem estabelecida. Assim, ao partir da perspectiva gramsciana, o analista depara-se com o potencial que a sociedade civil possui de transformação da realidade. Nela encontram-se os movimentos sociais que, através de sua atuação nas arenas internacionais de negociação, buscam resistir à hegemonia da globalização neoliberal. Dessa maneira, por meio de sua atuação em escala global, os movimentos sociais de resistência procuram expandir sua esfera de consenso em relação a seus projetos alternativos de desenvolvimento. Nesse sentido, este trabalho objetiva demonstrar como se dá a abordagem dos movimentos sociais de resistência nas Relações Internacionais a partir de sua introdução na categoria analítica de \"contra-hegemonia\", tendo por referencial teórico alguns dos conceitos de Gramsci e a tradução destes conceitos para a área das Relações Internacionais realizada por Robert Cox. Dentre os movimentos sociais de resistência que atuam em escala global, encontra-se a Via Campesina. Atuando junto à Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a Via Campesina tem projetado um discurso alternativo, consubstanciado pelo conceito de Soberania Alimentar, ao discurso capitalista enredado nas políticas agrícolas internacionais. Assim, objetiva-se apresentar alguns resultados da análise dessa interação, enfocando a problemática da modificação genética dos recursos fitogenéticos e o contraponto estabelecido pela Via Campesina à concepção de Segurança Alimentar sustentada pela FAO. Tendo em vista que a ação política internacional dos movimentos sociais vem sendo objeto de consideração da literatura científica de Relações Internacionais, o propósito é desenvolver uma leitura interdisciplinar do assunto, de modo a problematizar quais as possibilidades e limitações da área de Relações Internacionais em analisar o tema. Para tanto, privilegia-se esta análise a partir da perspectiva da Teoria Crítica, buscando abordar como a sociedade civil, traduzida de termos gramscianos, possui a capacidade de influenciar a hierarquia da política internacional intergovernamental por meio de sua atuação transnacional direcionada ao questionamento da manutenção e reprodução da ordem social capitalista. / Unlike the classical state-centric approaches which value top-down decision-making processes, recent studies about the performance of international civil society have played an important role on the approaches that value bottom-up cooperation dynamics. Among them, the Gramscian approach departs from the perspective that international civil society is the bearer of alternative hegemonic projects, being the locus where potential forces that can change the established order are concentrated. Thus, from the Gramscian perspective, the analyst faces the potential that civil society has to transform the reality. Included in this concept, are social movements that, through its action in the international negotiation arenas, seek to resist to the hegemony of the neoliberal globalization. There for, through its action on a global scale, the resistance social movements seek to expand their sphere of consensus regarding their alternative projects of development. In this sense, this paper aims to demonstrate how is the approach of the resistance social movements in International Relations by their introduction in the analytical category of \"counter-hegemony\", and by taking some of the Gramsci\'s theoretical concepts and its translation to the field of International Relations executed by Robert Cox. Among the resistance social movements that act on a global scale, it is located La Vía Campesina. Acting within Food and Agriculture Organization (FAO), La Vía Campesina has designed an alternative discourse, embodied by the concept of Food Sovereignty, to the capitalist discourse existent in international agriculture policies. Thus, it is aimed to present some results of the analysis of this interaction, focusing on the genetic modification of plant genetic resources issue and on the counterpoint provided by La Vía Campesina to actual concept of Food Security supported by FAO. Given that the international political action of the resistance social movements has been subject of consideration of the scientific literature in International Relations, the purpose is to develop an interdisciplinary reading of the thematic, in order to discuss the possibilities and limitations of International Relations in analyzing the theme. Therefore, the focus is the analysis from the Critical Theory perspective, seeking to address how civil society, translated from Gramscian terms, has the capacity to influence the international intergovernmental political hierarchy through its transnational activity driven to questioning the maintenance and reproduction of the capitalist social order.
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O processo de transnacionalização dos movimentos socioterritoriais: estudo das transterritorialidades da Via Campesina sobre as proposições de agroecologia e Soberania Alimentar no Confronto Político / The Process of Transnationalization of Socio-Territorial Movements: A Study on the Transterritorialities of Via Campesina Proposals of Agroecology and Food Sovereignty in Contentious Politics / El proceso de transnacionalización de los movimientos socioterritoriales: estudio de las transterritorialidades de Vía Campesina sobre las propuestas de agroecología y Soberanía Alimentaria en el Contentious PoliticsFernández, Carlos Maximiliano Macías 01 March 2018 (has links)
Submitted by Carlos Maximiliano Macias Fernandez (carlosusass@hotmail.com) on 2018-11-14T16:31:43Z
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Previous issue date: 2018-03-01 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / La Géographie profit d'une position privilégiée pour contribuer à une définition sans ambiguïté du sens théorique de la transnationalisation des mouvements sociaux, sous la condition de partir de la théorisation d'un objet qui lui est propre : le mouvement socio-territorial. Le processus par lequel un même mouvement se territorialise à l'intérieur des frontières de plusieurs Étatsnations constitue son caractère transnational. L’avantage de la géographie se trouve dans la capacité de cette discipline de présenter ce processus de manière claire, permettant à délimiter le sens donné au transnational, une notion qui est rarement définie. Les Instituts agroécologiques latino-américains (IALAs) de Via Campesina sont un excellent exemple. Les IALAs sont des espaces consacrés à la formation dans une nouvelle territorialité pour les futures générations de cadres dirigeants qui dorénavant pensent en termes continentaux et pas nationaux. En conséquence, les IALAs montrent les particularités d'une dimension spécifiquement transnationale face à la simple coordination internationale des organisations nationales. Cette procédure peut être reconstruite comme un processus par lequel une transterritorialité est produite sur un territoire immatériel transnational, et depuis elle se manifeste et produit des effets sur autres échelles. Le résultat est une intentionnalité en mouvement comme agence d'une communauté d'individus au-delà des leurs identités nationales. / A Geografia aproveita de uma posição privilegiada para contribuir a uma definição inequívoca da transnacionalização dos movimentos sociais, com a condiçao de teorizar sobre um objeto específico da Geografia: o movimento socioterritorial. O processo pelo qual um mesmo movimento se territorializa no interior das fronteiras de mais de um Estado-nação equivale a constatar sua natureza transnacional. A vantagem da Geografia está em sua capacidade para expor este processo de uma forma inequívoca, ajudando a delimitar o sentido dado ao transnacional, noção raramente definida. Os Institutos Agro-ecológicos Latino-americanos (IALAs) de Vía Campesina constituem um ótimo exemplo, dedicados à formação de uma nova territorialidade para as próximas gerações de dirigentes que pensam em termos continentais e não em chave nacional. Por isso, os IALAs mostram o peculiar de uma dimensão transnacional frente à simples coordenação internacional de organizações nacionais. Esse acontecer é reconstruível como um processo teórico pelo qual uma transterritorialidade é produzida em um território imaterial transnacional e se manifesta e produz efeitos em outras escalas. O resultado é uma intencionalidade em movimento como agir de uma comunidade de indivíduos além das identidades nacionais. / Geography as a discipline benefits from a privileged position to contribute to an unambiguous definition of the process of transnationalization of social movements, since this theoretic effort is accomplished on an object specifically geographical: the socioterritorial movement. The transnational character consists in the territorialization of a single movement within the borders of more than one Nation-state. The advantage of Geography lies in its ability to expose this process in an unequivocal way, being able to stablish the meaning given to the transnational, a notion that has been defined rarely. The Latin American Agro-ecological Institutes (IALAs) of Vía Campesina are an excellent example. IALAs are devoted to produce the new territoriality for the next generations of peasant leaders to think in continental scope, overflowing the limits of the national frame. Therefore, the IALAs show the pecualiarity of a transnational dimension when compared to the simple international coordination of national organizations. This phenomenon can be reconstructed as a theoretical process by which a trans-territoriality is produced in a transnational immaterial territory and manifests and produces effects on other scales. The result is an intentionality in movement as an agency of a community of individuals beyond national identities. / La Geografía disfruta de una posición privilegiada para contribuir a una definición inequívoca de la transnacionalización de los movimientos sociales, siempre que parta de la teorización de un objeto que le es propio: el movimiento socioterritorial. El proceso por el que un mismo movimiento se territorializa al interior de las fronteras de más de un Estado-nación equivale a constatar su naturaleza transnacional. La ventaja de la Geografía está en su capacidad para exponer este proceso de una forma inequívoca, ayudando a delimitar el sentido dado a lo transnacional, noción raramente definida. Los Institutos Agro-ecológicos Latino-americanos (IALAs) de Vía Campesina constituyem un excelente ejemplo, dedicados a la formación de una nueva territorialidad para las próximas generaciones de dirigentes que piensan en términos contintentantes e no en clave nacional. Por eso, los IALAs muestran lo pecualiar de una dimensión transnacional frente a la simple coordinación internacional de organizaciones nacionales. Ese proceder es reconstruible como un proceso teóricopor el cual una transterritorialidad es producida en un territorio inmaterial transnacional y se manifiesta y produce efectos en otras escalas. El resultado es una intencionalidad en movimiento como agencia de una comunidad de individuos más allá de las identidades nacionales. / 2014/25134-2
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Globalização e hegemonia nas relações internacionais: o caso da Via Campesina por uma perspectiva gramsciana / Globalization and hegemony in International Relations: the case of La Vía Campesina by a gramscian perspectiveAdriane de Sousa Camargo 28 November 2013 (has links)
Diferentemente das abordagens estadocêntricas clássicas que valorizam processos decisórios top-down, os recentes estudos sobre a atuação da sociedade civil internacional têm desempenhado importante papel nos enfoques que valorizam as dinâmicas de cooperação bottom-up. Dentre elas, a abordagem gramsciana parte da perspectiva de que a sociedade civil internacional é portadora de projetos hegemônicos alternativos, sendo o lócus onde se concentrariam as forças potencialmente transformadoras da ordem estabelecida. Assim, ao partir da perspectiva gramsciana, o analista depara-se com o potencial que a sociedade civil possui de transformação da realidade. Nela encontram-se os movimentos sociais que, através de sua atuação nas arenas internacionais de negociação, buscam resistir à hegemonia da globalização neoliberal. Dessa maneira, por meio de sua atuação em escala global, os movimentos sociais de resistência procuram expandir sua esfera de consenso em relação a seus projetos alternativos de desenvolvimento. Nesse sentido, este trabalho objetiva demonstrar como se dá a abordagem dos movimentos sociais de resistência nas Relações Internacionais a partir de sua introdução na categoria analítica de \"contra-hegemonia\", tendo por referencial teórico alguns dos conceitos de Gramsci e a tradução destes conceitos para a área das Relações Internacionais realizada por Robert Cox. Dentre os movimentos sociais de resistência que atuam em escala global, encontra-se a Via Campesina. Atuando junto à Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a Via Campesina tem projetado um discurso alternativo, consubstanciado pelo conceito de Soberania Alimentar, ao discurso capitalista enredado nas políticas agrícolas internacionais. Assim, objetiva-se apresentar alguns resultados da análise dessa interação, enfocando a problemática da modificação genética dos recursos fitogenéticos e o contraponto estabelecido pela Via Campesina à concepção de Segurança Alimentar sustentada pela FAO. Tendo em vista que a ação política internacional dos movimentos sociais vem sendo objeto de consideração da literatura científica de Relações Internacionais, o propósito é desenvolver uma leitura interdisciplinar do assunto, de modo a problematizar quais as possibilidades e limitações da área de Relações Internacionais em analisar o tema. Para tanto, privilegia-se esta análise a partir da perspectiva da Teoria Crítica, buscando abordar como a sociedade civil, traduzida de termos gramscianos, possui a capacidade de influenciar a hierarquia da política internacional intergovernamental por meio de sua atuação transnacional direcionada ao questionamento da manutenção e reprodução da ordem social capitalista. / Unlike the classical state-centric approaches which value top-down decision-making processes, recent studies about the performance of international civil society have played an important role on the approaches that value bottom-up cooperation dynamics. Among them, the Gramscian approach departs from the perspective that international civil society is the bearer of alternative hegemonic projects, being the locus where potential forces that can change the established order are concentrated. Thus, from the Gramscian perspective, the analyst faces the potential that civil society has to transform the reality. Included in this concept, are social movements that, through its action in the international negotiation arenas, seek to resist to the hegemony of the neoliberal globalization. There for, through its action on a global scale, the resistance social movements seek to expand their sphere of consensus regarding their alternative projects of development. In this sense, this paper aims to demonstrate how is the approach of the resistance social movements in International Relations by their introduction in the analytical category of \"counter-hegemony\", and by taking some of the Gramsci\'s theoretical concepts and its translation to the field of International Relations executed by Robert Cox. Among the resistance social movements that act on a global scale, it is located La Vía Campesina. Acting within Food and Agriculture Organization (FAO), La Vía Campesina has designed an alternative discourse, embodied by the concept of Food Sovereignty, to the capitalist discourse existent in international agriculture policies. Thus, it is aimed to present some results of the analysis of this interaction, focusing on the genetic modification of plant genetic resources issue and on the counterpoint provided by La Vía Campesina to actual concept of Food Security supported by FAO. Given that the international political action of the resistance social movements has been subject of consideration of the scientific literature in International Relations, the purpose is to develop an interdisciplinary reading of the thematic, in order to discuss the possibilities and limitations of International Relations in analyzing the theme. Therefore, the focus is the analysis from the Critical Theory perspective, seeking to address how civil society, translated from Gramscian terms, has the capacity to influence the international intergovernmental political hierarchy through its transnational activity driven to questioning the maintenance and reproduction of the capitalist social order.
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