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Crises epilépticas neonatais em prematuros de muito baixo peso ao nascerMagalhães, Luiza Vieira da Silva January 2013 (has links)
Objetivo: determinar a associação de crises epilépticas neonatais por diagnóstico clínico em pré-termos de muito baixo peso ao nascer com o desfecho neurológico no segundo ano de vida. Métodos: estudo de coorte, com análise retrospectiva de dados coletados prospectivamente. Incluídos recém nascidos pré-termos de muito baixo peso ao nascer (menor que 1500g) que tenham sobrevivido ao período neonatal e acompanhados no ambulatório de follow up da instituição. As crises epilépticas neonatais foram determinadas por critério clínico. O desfecho foi avaliado através da escala de Bayley II, medidas de perímetro cefálico, presença de deficiências sensoriais e óbito. O grupo com crises foi comparado ao grupo sem crises de acordo com o desfecho neurológico. Testes empregados na análise estatística: Qui-quadrado ou exato de Fisher (variáveis qualitativas), teste t de Student (variáveis quantitativas), risco relativo como medida de associação, Regressão de Poisson. Resultados: Trezentos e dois pacientes foram incluídos no estudo, com idade gestacional média de 30,4 ± 2,28 semanas e peso de nascimento médio 1182 ± 228,6 gramas. Sessenta pacientes (20%) tiveram crise epiléptica neonatal por diagnóstico clínico. O grupo com crises tinha médias de idade gestacional e peso significativamente menores, além de uma maior incidência de morbidades neonatais. Em relação ao desfecho neurológico, a diferença entre os grupos foi significativa, com um risco relativo estimado de 1,34 , com IC 95% 1,09-1,66 (p=0,006). Corrigindo-se com a regressão passo a passo, este efeito diminuiu, especialmente quando incluídas as variáveis de morbidade neurológica. Conclusão: Pacientes pré-termos com crises epilépticas neonatais apresentam um risco aumentado de desfecho neurológico adverso no segundo ano de vida. sobreposição entre as crises neonatais e as patologias que o pré-termo está exposto dificultam a determinação do seu impacto no desenvolvimento desses pacientes. / Purpose: to establish the association between clinical neonatal seizures in very low birth weight preterm infants and the neurological outcome in the second year of corrected age. Methods: cohort study, with retrospective analyses of prospective collected data. We included very low birth weight newborns (less than 1500g), which survived to the neonatal period, in regular follow-up, who were born between November/2003 and June/2010. Neonatal seizures were determined by clinical criteria. The outcome was assessed by the results of Bayley II scales, head circumference measurements, presence of sensorial deficits and death. The group with seizures was compared to the group without seizures. Statistical methods included Chi-square, Student’s t, Fisher’s exact tests and Poisson regression. Results: we included 302 patients, with mean gestational age and birth weight of respectively 30.4 ± 2.28 weeks and 1182 ± 228.6 grams. Sixty patients (20%) had clinical neonatal seizures. The group with seizures had lower gestational age and birth weight, and a greater incidence of neonatal morbidities. The relative risk of a worse neurological outcome was 1.34, with a CI 95% of 1.09 – 1.66 (p=0.006). After the Poisson regression this effect was reduced, especially when the neurological variables were included. Conclusion: preterm newborns with neonatal seizures are at increased risk for worse neurological outcome in the second year of life. The overlap among the neonatal seizures and the morbidities that these infants are exposed to increases the difficulty to define its impact in the patient neurological outcome.
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Auditory event-related potentials as indices of language impairment in children born preterm and with Asperger syndromeJansson-Verkasalo, E. (Eira) 19 December 2004 (has links)
Abstract
The main objective of the present follow-up study was to investigate auditory processing by using auditory event related potentials (ERPs), and language development to determine whether a correlation exists between auditory ERPs and language development.
Auditory processing was investigated in very low birth weight (VLBW) preterm children and matched controls at mean ages of 4 and 6 years to determine whether there are differences in ERPs between VLBW preterm children and controls. Language development was measured at the mean ages of 2, 4 and 6 years to investigate the developmental course of language learning and to determine whether a relationship exists between ERPs, especially mismatch negativity (MMN), and language development. Auditory ERPs were also measured in children with AS (mean age 9;1 years) and matched controls to assess whether differences can be found between these two groups of children. Language development in children with AS was not investigated for this study.
VLBW preterm children exhibited difficulties in the auditory processing at the level of obligatory ERPs, MMN, late MMN (lMMN) and behavioural tests. Both language comprehension and production were deficient in the preterm group compared to their controls. Lexical development was the most prominent phenomenon differentiating preterm children from their controls. MMN and lMMN amplitudes were attenuated most in children with naming difficulty at the ages of 4 and 6 years. Weak or totally missing MMN at the age of 4 years was mainly found in children with naming difficulties.
Children with AS also displayed abnormalities in auditory processing, as indexed by delayed MMN latency. MMN was most delayed in the right hemisphere and specifically for tones.
In conclusion: VLBW preterm children and children with AS exhibited difficulties in auditory processing. MMN correlated well with language development in preterm children. Therefore, auditory ERPs, especially MMN, should be used in combination with language measures to identify the children at a risk for deficient auditory processing and language delays.
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Epidemiology of Birth Defects in Very Low Birth Weight Infants in Japan / 日本の極低出生体重児における先天異常の疫学Kawasaki, Hidenori 24 November 2020 (has links)
京都大学 / 0048 / 新制・論文博士 / 博士(医学) / 乙第13379号 / 論医博第2213号 / 新制||医||1047(附属図書館) / (主査)教授 川上 浩司, 教授 滝田 順子, 教授 古川 壽亮 / 学位規則第4条第2項該当 / Doctor of Medical Science / Kyoto University / DFAM
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Sepse tardia em prematuros de muito baixo peso experiência de um centro universitário terciário /Gerios, Ludmila January 2020 (has links)
Orientador: Maria Regina Bentlin / Resumo: Introdução: A sepse tardia (ST) é um grande desafio para neonatologistas por ser frequente e grave. Objetivos: Em prematuros de muito baixo peso (PT MBP): investigar a incidência da ST, clínica e confirmada, e a distribuição dos agentes etiológicos; analisar os fatores de risco; avaliar o prognóstico da sepse em curto prazo. Métodos: Coorte retrospectiva, com coleta prospectiva de dados, aprovado pelo Comitê de Ética, realizado entre 2013-2017 na UTI Neonatal do HC FMB - UNESP. Foram selecionados todos os PT com peso de nascimento (PN) ≤ 1.500 g internados na UTI e incluídos aqueles com idade gestacional (IG) entre 23 e 33 semanas, que sobreviveram por mais de 72h e acompanhados até alta, óbito ou 120 dias de internação. Não incluídos os PT com malformações múltiplas, infecções congênitas sintomáticas. ST foi definida como sinais clínicos e laboratoriais de infecção, confirmada ou não por hemocultura (HMC). Variáveis estudadas: gestacionais, neonatais, procedimentos e agentes etiológicos. Desfechos: óbito, displasia broncopulmonar (DBP), hemorragia peri e intraventricular (HPIV) grave, leucomalácia cística e retinopatia da prematuridade (ROP) ≥ estágio 2. Comparação entre grupos: Sem ST vs ST confirmada (HMC+) vs ST clínica (HMC-). Estatística: ANOVA com comparação múltipla de Tukey ou de Wald (distribuição gama); regressão logística múltipla (stepwise e ajuste para IG). Significância: 5%. Resultados: Foram incluídos 346 PT MBP. A incidência de ST foi de 32% (21% ST confirmad... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Late onset sepsis (LOS) remains a challenge for neonatologists because it is a frequent and severe disease. Aim: In very low birth weight (VLBW) preterm infants (PT): to investigate the incidence of LOS, proven and clinical, and the distribution of etiologic agents; to analyze the risk factors evolved; to evaluate the prognosis in the short term. Methods: Retrospective analysis of cohort, with prospective data collect, approved by the Ethics Committee, performed between 2013-2017 at the Neonatal Intensive Care Unit (NICU) of the Botucatu Medical School - UNESP. All PT with birth weight (BW) ≤ 1.500 g admitted in the NICU were selected. PT with gestational age (GA) between 23 and 33 weeks, admitted for more than 72 hours and followed up until discharge, death or 120 days of NICU stay were included. Not included multiple malformations and symptomatic congenital infections. LOS was defined as clinical and laboratory signs of infection, confirmed or not by blood culture (BC). Variables: gestational, neonatal, procedures and etiological agents. Outcomes: death, bronchopulmonary dysplasia (BPD), severe peri and intraventricular hemorrhage (PIVH), cystic leukomalacia and retinopathy of prematurity (ROP) ≥ stage 2. Comparison among groups: No LOS vs Proven LOS (BC+) vs Clinical LOS (BC-). Statistical analysis: ANOVA with multiple Tukey or Wald comparison (gamma distribution); multiple regression (stepwise), with adjustment for GA. Significance: 5%. Results: 346 PT were ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Body Composition of Very Low Birth Weight Infants Fed Donor Breast MilkMcNelis, Kera, M.D. January 2018 (has links)
No description available.
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Crescimento de recém-nascidos de muito baixo peso alimentados com leite de banco de leite humano selecionado segundo o valor calórico e protéico / Growth of very low birth weight infants fed with milk from a human bank selected according to the caloric and protein valueAprile, Marisa da Matta 29 November 2006 (has links)
Objetivo: Descrever o crescimento e a evolução clínico laboratorial de recém-nascidos de muito baixo peso (RNMBP) alimentados com leite de banco de leite humano (BLH) segundo o valor calórico e protéico durante a internação e no 6 o mês de idade gestacional corrigida (IGC). Métodos: foram incluídos no estudo 40 RNMBP sem restrição do crescimento intra-útero, divididos em 2 grupos.Grupo I (GI) constituído por 10 RNMBP alimentados com o leite da própria mãe e Grupo II (GII) com 30 RNMBP alimentados com pelo menos 60% de leite de BLH escolhido segundo o valor calórico e protéico. Durante a internação foram analisadas a aceitação e progressão alimentar, as intercorrências clínicas (incidência de sepse, enterocolite necrosante e displasia broncopulmonar) dosados cálcio, fósforo (no soro e urina), uréia e creatinina e Hb / Hct. Construíram-se curvas de crescimento a partir dos dados relativos ao peso, comprimento e perímetro cefálico sendo estabelecidas as equações de regressão não linear que melhor se ajustavam aos dados dos parâmetros de crescimento individuais para cada RNMBP. Resultados: O início da dieta enteral foi, em média, de 1, 2 dias para o G I e 1, 3 dias para o GII e a recuperação do peso de nascimento foi, em média, de 7,5 dias para G I e 11 dias para o GII. A dieta enteral plena foi atingida, em média, no G I em 5,5 dias e 10 dias no GII e o período para atingir 2kg de peso foi, em média, para o GI 7,3 semanas e GII 7,8 semanas. Verificou-se que a incidência de sepse foi no GI 30% e GII 23%, de ECN no GI não encontrada e GII 10% sendo 6,5 % 1 A e 3,5 % 1B. O GI apresentou cálcio urinário > 4 mg/L em 1/10 (10%), fósforo urinário <1mg/L em 10/10 (100%) e relação Ca/Cr > 0,6 em 1/10 (10%) dos casos; no G II nenhuma criança apresentou alterações nos valores do cálcio urinário e na relação Ca e Cr; 19/30 (63%) apresentaram fósforo urinário <1mg/L. Quanto ao crescimento, durante a internação verificou-se no GI, entre a 30 a e 39 a semana de IGC, no percentil 50 , em média, ganho ponderal de 12,1g/dia, comprimento de 0,75cm/semana e perímetro cefálico de 0,74 cm/semana. No G II, da 28ª até a 39ª semana de IGC, em relação ao percentil 50, em média, o ganho ponderal foi de 15,8 g por dia, comprimento de 1,02cm /semana e o perímetro cefálico de 0,76 cm/semana. No momento da alta hospitalar o índice de aleitamento materno exclusivo foi no GI 9/10 (90%) crianças e GII 25/30 (83,3%). No sexto mês de idade gestacional corrigida somente uma criança apresentou-se com escore Z < -2 de P/I (tabela NCHS-2000). Conclusões: O leite de BLH previamente selecionado quanto ao valor calórico e protéico proporcionou aos RNMBP crescimento satisfatório durante a internação e adequação nutricional no 6 o mês de IGC. Verificou-se poucas complicações clínicas à internação e boa aceitação da dieta; no entanto, deve-se monitorar deficiência de fósforo. / Objective: To describe the growth and clinical-laboratory evolution of very low birth weight (VLBW) infants fed with milk from a Human Milk Bank (HMB) according to the caloric and protein value during the hospital stay and in the 6th month of the Corrected Gestational Age (CGA). Method: 40 VLBW infants were included in the study with no intra-uterus growth restriction, divided into 2 groups. Group I (GI) consisted of 10 VLBW infants fed with their own mother\'s milk and Group II (GII) was made of 30 VLBW infants fed with at least 60% of the milk from an HMB according to the caloric and protein value. During the hospital stay, the acceptance and food progression were analyzed, the clinical intercurrences (sepsis incidence, necrotizing enterocolitis, and bronchopulmonary dysplasia) dosed calcium, phosphorus (in the serum and urine), urea and creatinine and Hb/ Hct. Growth curves were built based on the data relating to the weight, length and cephalic perimeter, being established the nonlinear regression equations that better fit the data of the individual growth parameters for each VLBW infant. Results: The beginning of the enteral diet was, on average, of 1.2 days for G I and 1.3 days for GII and birth weight recovery was, on average, of 7.5 days for G I and 11 days for GII. The full enteral diet was reached, on average, in 5.5 days by G I and 10 days by GII and the period to reach 2kg weight was, on average, of 7.3 weeks for GI and 7.8 weeks for GII. It was verified that GI had a 30% sepsis incidence and GII, 23%. NEC was not found in GI and GII had 10%, being 6.5% 1 A and 3.5% 1B. GI presented urinary calcium > 4 mg/L in 1/10 (10%), urinary phosphorus <1mg/L in 10/10 (100%) and Ca/Cr >0.6 ratio in 1/10 (10%) of the cases; in G II no children presented alterations in the values of the urinary calcium and in the Ca and Cr ratio; 19/30 (63%) presented <1mg/L urinary phosphorus. As for growth, during the hospital stay there was in GI, between the 30 th and 39 th CGA week, in the 50 percentile, on average, a verified ponderal gain of 12.1g / day, a length of 0.75cm / week and a cephalic perimeter of 0.74 cm / week. In G II, from the 28th to the 39th CGA week, in relation to the 50 percentile, on average, a ponderal gain of 15.8 g/day, a length of 1.02cm / week and a cephalic perimeter of 0.76 cm / week. At the moment of hospital discharge the index of exclusive maternal breast feeding was of 9/10 (90%) of the children in GI and 25/30 (83.3%) in GII. In the sixth month of the CGA only one child presented score Z < -2 of W/L (table NCHS-2000). Conclusions: The milk from HMB previously selected for its caloric and protein value afforded VLBW infants with a satisfactory growth during hospital stay and suitable nutrition in the 6th CGA month. Few clinical complications were verified during stay and there was good acceptance of the diet; however, phosphorus deficiency should be monitored.
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Fatores de risco para fungemia em recém-nascidos de muito baixo peso / Risk factors for fungemia in very low birth weight newbornsGibelli, Maria Augusta Bento Cicaroni 17 September 2009 (has links)
Introdução: A fungemia no período neonatal é uma complicação grave principalmente entre recém-nascidos de muito baixo peso (RN MBP). O maior conhecimento dos fatores de risco associados possibilita o desenvolvimento de estratégias para prevenir sua ocorrência. Objetivos: 1) descrever a incidência de sepse fúngica e identificar as espécies de fungo; 2) analisar os fatores de risco exploratóriamente nessa população. Métodos: Estudo prospectivo observacional de uma coorte de RN MBP admitidos em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um hospital terciário no período de 25 meses, de 01 de junho de 2005 a 30 de junho de 2007. Foram excluídos aqueles com idade igual ou inferior a 72 horas de vida. Criou-se um banco de dados dividindo a amostra em cinco grupos, baseados na primeira hemocultura positiva: sem infecção; sepse com hemocultura negativa; sepse por bactéria gram-positiva; sepse por bactéria gram-negativa; sepse fúngica. Para análise estatística, foram utilizados: teste do qui-quadrado de Pearson, teste não paramétrico de Kruskal-Wallis e um modelo de regressão logística multinomial para as medidas quantitativas e as categorizadas. Resultados: Foram incluídos no estudo 187 recém-nascidos, dos quais 110 (58,8%) evoluiram com sepse neonatal tardia, sendo 13 casos de sepse fúngica (7%). A taxa de mortalidade foi 69,2%. As espécies de fungo identificadas foram C.albicans (50%), C. parapsilosis (41,7%) e C. não albicans (8,3%). Os fatores de risco encontrados na comparação, entre o grupo com fungemia e o restante da amostra foram: peso de nascimento (PN), idade gestacional (IG), exposição a cateter venoso central (CVC), nutrição parenteral prolongada (NPP), jejum (JJ), ventilação pulmonar mecânica (VPM), exposição a vancomicina, cefepime, meropenem e amicacina. A análise estatística mostrou que: a cada incremento de 10 gramas no PN, o risco de fungemia diminuiu em 3%; a cada dia de CVC, o risco aumentou em 8,1%; a cada dia de VPM, o risco aumentou em 11,1%. Após a categorização das variáveis, observou-se que: o PN 1000 g aumentou o risco para fungemia 23 vezes; a VPM 14 dias, aumentou 36 vezes o risco para fungemia; cada dia de CVC no RN com PN 1000 g aumentou o risco de infecção fúngica em 9,3%. Conclusões: A incidência de sepse fúngica em RNMBP foi de 7%; as espécies de fungo identificadas foram C.albicans, C.parapsilosis e C. não albicans, com mortalidade de 69,2%. O PN 1000 g e a duração da ventilação mecânica 14 dias aumentaram 23 e 36 vezes o risco de sepse fúngica, respectivamente. Cada dia de CVC no RN 1000 g aumentou o risco de infecção fúngica em 9,3%. A maior proporção de recém-nascidos que permaneceu em jejum por tempo igual ou superior a sete dias ocorreu no grupo com sepse fúngica (92,3%). / Introduction: Fungemia is a severe complication on neonatal period among very low birth weight infants (VLBW). A better understanding of the risk factors involved could help improving prevention strategies of its occurrence. Objectives: 1) To describe the incidence of fungal sepsis and to recognize the fungal species involved 2) To analyse the risk factors among this population. Methods: Data were collected prospectively over a 25 months period from 1st june 2005 to 30 june 2007 to asses risk factors among VLBW infants admitted at the Neonatal Intensive Care Unit of a tertiary hospital. All newborns with 72 hours of life or less were excluded from the study. Patients were divided in five groups, based on the first positive blood culture: without sepsis; sepsis with negative blood culture; Gram-positive bacterial sepsis; Gram-negative bacterial sepsis and fungal sepsis. For statistical analyses the Pearson test, the Kruskal-Wallis test and a logistic regression model were used. Results: 187 newborns were included in the study: 110 (58,8%) had late-onset sepsis; 13 (7%) had fungal sepsis. Rate of mortality was 69,2%. The fungal species identified were: C.albicans (50%), C. parapsilosis (41,7%) and one non identified Candida (8,3%). The risk factors identified at the comparison between the fungal sepsis group and the group without fungal sepsis were: birth weight (BW), gestational age (GA), central venous catheter, parenteral nutrition, fasting, mechanical ventilation, exposure to vancomycine, cefepime, meropenem, and amikacine. Further statistical analyses have shown: for each increasing of 10 grams in BW, the risk of fungemia diminished 3%; each day of central venous catheter, increased this risk in 8,1%; each day of mechanical ventilation increased this risk in 11,1%. The analyses of the categorized variables have shown: BW 1000 g increased the risk of fungemia 23 times; mechanical ventilation 14 days increased the risk 36 times; each day of central venous catheter increased the risk of fungemia in 9,3%. Conclusions: The incidence of fungal sepsis in VLBW infant was 7%; the fungal species identified were C.albicans, C.parapsilosis and one non identified Candida. The mortality rate was 69,2%. BW 1000 g and mechanical ventilation during 14 days or more increased the risk of fungemia 23 and 36 times, respectively. Each day of central venous catheter increased the risk of fungemia in 9,3%. 92,3% of the newborns with fungal sepsis were submitted to fasting for seven days or more, the biggest proportion found.
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Crescimento de recém-nascidos de muito baixo peso alimentados com leite de banco de leite humano selecionado segundo o valor calórico e protéico / Growth of very low birth weight infants fed with milk from a human bank selected according to the caloric and protein valueMarisa da Matta Aprile 29 November 2006 (has links)
Objetivo: Descrever o crescimento e a evolução clínico laboratorial de recém-nascidos de muito baixo peso (RNMBP) alimentados com leite de banco de leite humano (BLH) segundo o valor calórico e protéico durante a internação e no 6 o mês de idade gestacional corrigida (IGC). Métodos: foram incluídos no estudo 40 RNMBP sem restrição do crescimento intra-útero, divididos em 2 grupos.Grupo I (GI) constituído por 10 RNMBP alimentados com o leite da própria mãe e Grupo II (GII) com 30 RNMBP alimentados com pelo menos 60% de leite de BLH escolhido segundo o valor calórico e protéico. Durante a internação foram analisadas a aceitação e progressão alimentar, as intercorrências clínicas (incidência de sepse, enterocolite necrosante e displasia broncopulmonar) dosados cálcio, fósforo (no soro e urina), uréia e creatinina e Hb / Hct. Construíram-se curvas de crescimento a partir dos dados relativos ao peso, comprimento e perímetro cefálico sendo estabelecidas as equações de regressão não linear que melhor se ajustavam aos dados dos parâmetros de crescimento individuais para cada RNMBP. Resultados: O início da dieta enteral foi, em média, de 1, 2 dias para o G I e 1, 3 dias para o GII e a recuperação do peso de nascimento foi, em média, de 7,5 dias para G I e 11 dias para o GII. A dieta enteral plena foi atingida, em média, no G I em 5,5 dias e 10 dias no GII e o período para atingir 2kg de peso foi, em média, para o GI 7,3 semanas e GII 7,8 semanas. Verificou-se que a incidência de sepse foi no GI 30% e GII 23%, de ECN no GI não encontrada e GII 10% sendo 6,5 % 1 A e 3,5 % 1B. O GI apresentou cálcio urinário > 4 mg/L em 1/10 (10%), fósforo urinário <1mg/L em 10/10 (100%) e relação Ca/Cr > 0,6 em 1/10 (10%) dos casos; no G II nenhuma criança apresentou alterações nos valores do cálcio urinário e na relação Ca e Cr; 19/30 (63%) apresentaram fósforo urinário <1mg/L. Quanto ao crescimento, durante a internação verificou-se no GI, entre a 30 a e 39 a semana de IGC, no percentil 50 , em média, ganho ponderal de 12,1g/dia, comprimento de 0,75cm/semana e perímetro cefálico de 0,74 cm/semana. No G II, da 28ª até a 39ª semana de IGC, em relação ao percentil 50, em média, o ganho ponderal foi de 15,8 g por dia, comprimento de 1,02cm /semana e o perímetro cefálico de 0,76 cm/semana. No momento da alta hospitalar o índice de aleitamento materno exclusivo foi no GI 9/10 (90%) crianças e GII 25/30 (83,3%). No sexto mês de idade gestacional corrigida somente uma criança apresentou-se com escore Z < -2 de P/I (tabela NCHS-2000). Conclusões: O leite de BLH previamente selecionado quanto ao valor calórico e protéico proporcionou aos RNMBP crescimento satisfatório durante a internação e adequação nutricional no 6 o mês de IGC. Verificou-se poucas complicações clínicas à internação e boa aceitação da dieta; no entanto, deve-se monitorar deficiência de fósforo. / Objective: To describe the growth and clinical-laboratory evolution of very low birth weight (VLBW) infants fed with milk from a Human Milk Bank (HMB) according to the caloric and protein value during the hospital stay and in the 6th month of the Corrected Gestational Age (CGA). Method: 40 VLBW infants were included in the study with no intra-uterus growth restriction, divided into 2 groups. Group I (GI) consisted of 10 VLBW infants fed with their own mother\'s milk and Group II (GII) was made of 30 VLBW infants fed with at least 60% of the milk from an HMB according to the caloric and protein value. During the hospital stay, the acceptance and food progression were analyzed, the clinical intercurrences (sepsis incidence, necrotizing enterocolitis, and bronchopulmonary dysplasia) dosed calcium, phosphorus (in the serum and urine), urea and creatinine and Hb/ Hct. Growth curves were built based on the data relating to the weight, length and cephalic perimeter, being established the nonlinear regression equations that better fit the data of the individual growth parameters for each VLBW infant. Results: The beginning of the enteral diet was, on average, of 1.2 days for G I and 1.3 days for GII and birth weight recovery was, on average, of 7.5 days for G I and 11 days for GII. The full enteral diet was reached, on average, in 5.5 days by G I and 10 days by GII and the period to reach 2kg weight was, on average, of 7.3 weeks for GI and 7.8 weeks for GII. It was verified that GI had a 30% sepsis incidence and GII, 23%. NEC was not found in GI and GII had 10%, being 6.5% 1 A and 3.5% 1B. GI presented urinary calcium > 4 mg/L in 1/10 (10%), urinary phosphorus <1mg/L in 10/10 (100%) and Ca/Cr >0.6 ratio in 1/10 (10%) of the cases; in G II no children presented alterations in the values of the urinary calcium and in the Ca and Cr ratio; 19/30 (63%) presented <1mg/L urinary phosphorus. As for growth, during the hospital stay there was in GI, between the 30 th and 39 th CGA week, in the 50 percentile, on average, a verified ponderal gain of 12.1g / day, a length of 0.75cm / week and a cephalic perimeter of 0.74 cm / week. In G II, from the 28th to the 39th CGA week, in relation to the 50 percentile, on average, a ponderal gain of 15.8 g/day, a length of 1.02cm / week and a cephalic perimeter of 0.76 cm / week. At the moment of hospital discharge the index of exclusive maternal breast feeding was of 9/10 (90%) of the children in GI and 25/30 (83.3%) in GII. In the sixth month of the CGA only one child presented score Z < -2 of W/L (table NCHS-2000). Conclusions: The milk from HMB previously selected for its caloric and protein value afforded VLBW infants with a satisfactory growth during hospital stay and suitable nutrition in the 6th CGA month. Few clinical complications were verified during stay and there was good acceptance of the diet; however, phosphorus deficiency should be monitored.
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Desenvolvimento cognitivo e de linguagem expressiva em bebês pré-termo muito baixo peso em seus estágios iniciais / Early development of cognition and expressive language in very low birth weight infantsBühler, Karina Elena Cadioli Bernardis 02 June 2008 (has links)
Crianças com histórico de prematuridade e muito baixo peso apresentam alto risco para alterações do desenvolvimento cognitivo e, consequentemente, desenvolvimento de linguagem. O objetivo da presente tese é descrever o desempenho de bebês pré-termo muito baixo peso, quanto ao desenvolvimento cognitivo e de linguagem expressiva, durante o período sensório-motor e início do pré-operatório, e comparar com o desenvolvimento de bebês de termo, seguindo os pressupostos teóricos da Epistemologia Genética. Doze bebês pré-termo muito baixo peso e 20 bebês nascidos de termo foram submetidos, pela pesquisadora, a sessões de observações mensais da cognição e linguagem expressiva, de acordo com o Protocolo de Observação do Desenvolvimento Cognitivo e de Linguagem Expressiva, a partir do momento que ingressaram no Ambulatório de Seguimento de Alto Risco até os 18 meses de idade corrigida e/ou Ambulatório de Puericultura, ou creche, até os 18 meses de idade cronológica. Todas as sessões foram filmadas em videoteipe e os dados analisados segundo protocolo específico. Para melhor discussão dos dados, a pesquisa foi dividida em dois estudos. O objetivo do Estudo I foi a proposição e aplicabilidade de protocolo para observação do desenvolvimento cognitivo e de linguagem expressiva, referente ao período sensório-motor e início do pré-operatório, que pudesse ser utilizado como instrumento de análise objetiva das realizações observadas em crianças. O Protocolo é constituído por quatro quadros contendo os indicadores do desenvolvimento cognitivo e de linguagem expressiva em seus estágios iniciais, bem como a pontuação correspondente às realizações apresentadas pela criança. Trata-se de proposta de sistematização da observação de dados longitudinais referentes às áreas do desenvolvimento mencionadas, permitindo a localização e o acompanhamento da criança em seu processo de construção do conhecimento e de linguagem expressiva durante os estágios iniciais. O objetivo do Estudo II foi analisar quantitativa e qualitativamente o desempenho quanto ao desenvolvimento cognitivo e de linguagem expressiva de bebês pré-termo muito baixo peso por meio da aplicação do Protocolo de Observação do Desempenho Cognitivo e de Linguagem Expressiva, durante o período sensório-motor e início do préoperatório e comparar com o de bebês de termo. Os resultados revelaram atraso significativo dessas áreas do desenvolvimento dos bebês pré-termo muito baixo peso em relação aos bebês de termo, sendo a defasagem mais facilmente observável a partir do 6o mês, mantendo-se durante todo o período sensório-motor e início do pré-operatório. A partir dos resultados deste estudo, reforça-se a importância do monitoramento fonoaudiológico de bebês de alto risco. / Infants born preterm and very low birth weight are at great risk for deficits on cognitive development and consequently on language acquisition. The aim of the present study is to describe the performance of very low birth weight preterm infants regarding expressive language and cognitive development during sensorimotor and beginning of preoperational period and to compare it with that of term infants, according to the Genetic Epistemology theoretical principles. Twelve very low birth weight preterm infants and 20 term infants underwent monthly evaluations in which cognition and expressive language were observed according to the Protocol for Expressive Language and Cognition Development Observation. The observation sessions were carried out from their ingress at the Outpatient Clinic for High-Risk Neonates until 18 months of corrected age and/or from their ingress at the Pediatric Outpatient Clinic, or at the Day Care Center, until 18 months of chronological age. All sessions were videotaped and data were analyzed according to a specific protocol. In order to better discuss the results, this research was divided into two studies. The aim of Study I was to propose and analyze the applicability of a protocol for expressive language and cognitive development observation during the sensorimotor and the beginning of preoperational period, that could be used as a tool for objective analysis of the achievements observed during infant\'s development. The Protocol comprises four charts containing the indicators of cognitive and expressive language development in their early stages, as well as a score corresponding to the child\'s achievements. It constitutes a proposition for systematization of longitudinal data observation concerning the developmental areas mentioned, allowing the child\'s placement and making it possible to follow the child\'s construction process of knowledge and language during early developmental stages. Study II had the aim to analyze, qualitatively and quantitatively, the performance of very low birth weight preterm infants on expressive language and cognitive development during sensorimotor and preoperational period using the Protocol for Expressive Language and Cognitive Development Observation, and to compare their performance to that presented by term infants. The results revealed a significant delay for very low birth weight preterm infants on both expressive language and cognitive development when compared to term infants. The gap found between groups was more evident after their 6th month, persisting through the sensorimotor period and continuing into the beginning of preoperational period. The results of this study reinforce the importance of speech-language monitoring for high risk infants.
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Qualidade de vida relacionada à saúde de recém-nascidos prematuros de muito baixo peso no primeiro ano pós-termo / Health-related quality of life of preterm infants with very low birth weight in the post term first yearAlbuquerque Lins, Joceli Fernandes Alencastro Bettini de 25 August 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: A sobrevida de recém-nascidos (RN) com peso de nascimento cada vez menor tem aumentado nos últimos anos. A prematuridade é a principal causa de morbidade e mortalidade neonatal, tornando as crianças vulneráveis. Desta forma, a prematuridade extrema e suas consequências provavelmente podem possam influenciar a QVRS no primeiro ano de vida de recém-nascidos de muito baixo peso, por meio de seus efeitos sobre o meio social e dinâmica familiar. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde de recém- nascidos prematuros de muito baixo peso no primeiro ano após o termo, utilizando o instrumento TNO-AZL Preschool Children Quality of Life Questionnaire. MÉTODOS: Desenvolveu-se estudo de coorte, com 89 recém-nascidos prematuros de muito baixo peso, egressos de Unidades de Terapia Intensiva Neonatal nos anos de 2011-2012. Foram colhidos os dados referentes às características do RN e evolução perinatal a partir do prontuário e aplicado o instrumento TAPQOL aos 8 e 12 meses pós termo. Os recém-nascidos incluídos foram divididos em dois grupos, de acordo com a mediana do escore obtido aos 12 meses pós Termo, sendo Grupo I aqueles com escores menores ou iguais à mediana e Grupo II, os que obtiveram escores maiores. O Cálculo da amostra considerou alfa=5%, beta=80% e nível de significância de 5%. RESULTADOS: Houve um aumento (p < 0,001) da pontuação total do TAPQOL entre 8 e 12 meses pós T no período. As medianas do TAPQOL nos dois grupos e nas duas idades avaliadas alcançaram qualificação boa, com escores variando entre 73,21 a 96,13. Na evolução dos domínios, o Grupo I apresentou aumento das pontuações nos domínios condições de saúde (p=0,021) e humor( < 0,001), e redução no domínio comportamento (0,003), sem modificação no apetite e qualidade do sono. No Grupo II, houve aumento significativo nas pontuações relativas às condições de saúde (p=0,003) e humor (< 0,001) e a manutenção da pontuação máxima nos domínios qualidade do sono e apetite; o comportamento reduziu (< 0,001) a pontuação obtida nesse período. A confiabilidade do TAPQOL pelo teste Alfa de Cronbach aos 8 e 12 meses foi considerada aceitável(0,7). CONCLUSÃO: A QVRS evoluiu com melhora no período, sendo considerada boa. Dentre os domínios, as condições de saúde evoluíram positivamente, acompanhada da qualidade do sono, apetite e humor, com piora do comportamento / INTRODUCTION: The survival of newborns (NB) with progressively lower birth weights has increased in recent years. Preterm birth is the leading cause of neonatal morbidity and mortality, which has created vulnerable children. Thus, extreme prematurity and its consequences may influence health-related quality of life (HRQoL) in the first year of life of these infants through their effects on social and family dynamics. OBJECTIVE: Evaluate the health-related quality of life of preterm infants with very low weight in the first year after birth, using the TNO-AZL Preschool Children Quality of Life Questionnaire (TAPQOL). METHODS: This study used a cohort design that included 89 preterm neonates with very low birth weights, discharged of Neonatal Intensive Care Units in the years 2011-2012. Data were collected from neonatal unit medical records concerning the characteristics of the NBs and the perinatal outcomes; the TAPQOL was used at 8 and 12 months post term. In the data analysis, NBs included in the study were divided into two groups according to the median score obtained at 12 months post term; Group I included those with scores lower or equal to the median scores and Group II included those who obtained scores higher than the median. The sample size calculation considering alfa = 5%, beta = 80% and a significance level of 5 %. RESULTS : There was an increase (p < 0.001) for total score TAPQOL between 8 and 12 months post term in the period . The median TAPQOL in both groups and at both ages tested achieved good qualification, with scores ranging from 73.21 to 96.13 . In the evolution of domains , Group I showed higher scores in the health status (p = 0.021) and mood (< 0.001) , and reduced behavior (0.003) , with no change in appetite and sleep quality . In Group II , there was a significant increase in scores related to health status (p = 0.003) and mood (< 0.001) and maintaining the highest score in the areas of quality sleep and appetite ; behavior reduced (< 0.001) scores obtained in this period . The reliability of TAPQOL by Cronbach\'s alpha test at 8 and 12 months was considered acceptable (0.7). CONCLUSION: HRQOL evolved with improvement in the period being considered good. Among the areas the health positive developments, together with the sleep quality, appetite and mood, behavior worsened
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