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Estudo taxonômico de Hypsiboas semilineatus (Anura: Hylidae) com base em parâmetros morfológicos, acústicos e de distribuição geográfica

Silva, Euvaldo 03 September 2013 (has links)
Submitted by Johnsson Rodrigo (r.johnsson@gmail.com) on 2013-09-03T03:30:29Z No. of bitstreams: 1 EUVALDO_SILVA_DEFINITIVA.pdf: 1461931 bytes, checksum: b58e4aa27ee3926c3a858d5786798c63 (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva(sivalda@ufba.br) on 2013-09-03T17:53:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 EUVALDO_SILVA_DEFINITIVA.pdf: 1461931 bytes, checksum: b58e4aa27ee3926c3a858d5786798c63 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-03T17:53:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 EUVALDO_SILVA_DEFINITIVA.pdf: 1461931 bytes, checksum: b58e4aa27ee3926c3a858d5786798c63 (MD5) / FAPESB, CNPq / Hypsiboas semilineatus é uma perereca de médio porte distribuída ao longo de quase toda extensão da Floresta Atlântica brasileira, desde o Estado de Pernambuco até o Estado de Santa Catarina. A espécie foi sucintamente descrita por Spix em 1824 como uma variedade de Hyla geographica (=Hypsiboas geographicus). Desde então vários autores subsequentes apresentaram descrições de novas espécies baseada em juvenis que posteriormente foram corretamente identificados como de H. semilineatus. Isso deveu-se ao fato de a morfologia dos juvenis de H. semilineatus ser muito diferente da dos adultos, o que resultou em um histórico taxonômico confuso envolvendo a identidade da espécie. Um século mais tarde, H. semilineatus foi sinonimizada com H. geographicus e, em seguida, separadas novamente. A revalidação de H. semilineatus como espécie plena foi baseada em cinco caracteres qualitativos e não houve apresentação de estatística associadas às diferenças em relação a H. geographicus. Desta maneira este trabalho visou (1) re-descrever a espécie de ocorrência atlântica, (2) caracterizar seus padrões de variação ao longo do gradiente latitudinal no qual se distribui e (3) testar a hipótese nula de que a espécie representa um complexo de espécies ao longo de sua distribuição. A abordagem utilizada para o tratamento dos dados foi a da taxonomia integrativa com a utilização de diferentes linhas de evidência (morfometria, bioacústica e padrão de desenho/colorido) para delimitar espécie. Em uma fase posterior, foram analisadas as demais espécies do grupo de H. semilineatus a fim de apresentar as relações morfométricas entre as mesmas e subsidiar suas diagnoses. / Salvador
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Variação geográfica em Caluromys lanatus (Olfers, 1818) e Caluromys derbianus (Waterhouse, 1841)

FONSECA, Raul Alves da 02 1900 (has links)
Submitted by Caroline Falcao (caroline.rfalcao@ufpe.br) on 2017-06-29T17:24:53Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) 2010-Dissertação-RaulFonseca.pdf: 2499872 bytes, checksum: cf821e7579afde146e2f930e86ac6d4e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-29T17:24:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) 2010-Dissertação-RaulFonseca.pdf: 2499872 bytes, checksum: cf821e7579afde146e2f930e86ac6d4e (MD5) Previous issue date: 2010-02 / Dentre as sete ordens de marsupiais existentes atualmente, três são encontradas na América do Sul: Paucituberculata Ameghino, 1894, compreendendo uma família (Caenolestidae) e três gêneros (Rhyncholestes, Caenolestes e Lestoros); Microbiotheriidae Ameghino 1887, com apenas uma família, Microbiotheriidae e um gênero monoespecífico, Dromicipos gliroides; e Didelphimorphia Gill, 1872, que apresenta maior diversidade dentre as ordens de marsupiais neotropicais com uma família (Didelphidae) constituída de 95 espécies classificadas em 19 gêneros (Springer , Kirsch et al., 1997; Gardner, 2008), entre eles o gênero Caluromys.
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Revisão taxonômica de Aegialomys (Weksler, Percequillo & Voss, 2006) (Cricetidae: Sigmodontinae) / Taxonomic review of Aegialomys (Weksler, Percequillo & Voss, 2006) (Cricetidae: Sigmodontinae)

Prado, Joyce Rodrigues do 17 October 2012 (has links)
Aegialomys é membro da tribo Oryzomyini, e se distribui ao longo dos ambientes abertos, a oeste do Peru e do Equador, incluindo o Arquipélago de Galápagos. Esse gênero, recentemente descrito, é constituído por duas espécies: A. galapagoensis e A. xanthaeolus. Contudo, informações recentes sugerem a existência de uma espécie não descrita na região do Equador. Esse fato, juntamente com questões levantadas na literatura a respeito do status taxonômico de Oryzomys xanthaeolus ica, e algumas reservas sobre Oryzomys baroni, motivou a revisão taxonômica desse grupo. Dentro desse contexto, o presente estudo descreveu os padrões de variação da amostra, buscando caracterizar os táxons, em termos morfológicos e morfométricos, descrever sua variação intra e interespecífica, atribuir nomes válidos a todas as espécies e estabelecer a distribuição geográfica de cada espécie reconhecida, bem como a relação de parentesco. Para tanto, foram estudadas coleções científicas nos Estados Unidos, na Inglaterra e no Peru. As análises morfométricas (estatística uni e multivariada) e morfológicas (frequência dos caracteres) foram conduzidas em indivíduos adultos e de ambos os sexos. Os caracteres morfométricos consistiram em dimensões corpóreas e crânio-dentárias. As normalidades univariadas dos dados foram testadas. Em um primeiro momento, foi apresentado o histórico taxonômico do gênero; em seguida, um catálogo sitematizado com informações sobre os tipos das espécies. A distribuição de Aegialomys no continente está limitada por Esmeraldas (Prov. de Esmeraldas, Equador), ao norte; por Hacienda Checayani, Azangaro (Depto. de Puno, Peru), ao sul e a leste; e pela costa a oeste. O gênero é encontrado em uma ilha próxima ao continente, chamada Isla Puna, e no Arquipélago de Galápagos. As análises morfológicas e morfométricas revelaram que os espécimes examinados são similares em seus caracteres externos, cranianos e dentários, independentemente da sua origem geográfica. Entretanto, morfológicamente constatou-se algumas variações com sentido geográfico para caracteres como a coloração dorsal, a coloração ventral, a posição do lacrimal, o tamanho do palato, a presença de flexo no anterocone do M1, e no anteroconídeo e morfometricamente, observamos um acentuado acréscimo nas dimensões cranianas, no sentido norte-sul da distribuição. Unindo dados morfológicos e morfometricos reconhece-se a existência de três grupos distintos - o norte, o sul e Galápagos, aos quais os nomes A. xanthaeolus, A. baroni e A. galapagoensis, foram designados respectivamente. No padrão geral das amostras, o agrupamento Galápagos se mostra mais similar às amostras do sul. Todavia, uma característica importante é compartilhada entre os indivíduos de Galápagos e os do grupo norte, que é a presença de flexo de anterocone e no anteroconídeo. O limite de distribuição das espécies continentais foi concordante com a zona de transição climática existente no sul do Equador e norte do Peru, onde o clima passa da caracterização úmida para árida, e também com dados relacionados às áreas de endemismo e barreiras para a dispersão de fauna encontrada também para outros grupos de vertebrados. A relação de parentesco entre as espécies foi estabelecida com base em uma filogenia morfológica, revelando que as espécies continentais são mais proximamente relacionadas entre si do que com A. galapagoensis. / Aegialomys is a member of Oryzomyini tribe that occurs through the open habitats, west of the Ecuadorian and Peruvian Andes, including the Galapagos Archipelago. This genus, recently described, consists of two species, A. galapagoensis and A. xanthaeolus. Nevertheless, additional information suggests there is one undescribed species in the Ecuadorian region. This fact, along with questions raised in the literature regarding the taxonomic status of Oryzomys xanthaeolus ica, and some reserves about Oryzomys baroni, has motivated a taxonomic review of this group. Within this context the present study describes the patterns of variation of the available samples, in order to characterize the taxa on morphologic and morphometric aspects; to describe the intra and interspecific variation; to assign the valid and available names to all valid taxa; and to establish the geographic distribution of each recognized species, and the kinship. In order to achieve these goals, I studied specimens housed at several scientific collections in the United States, England and Peru. Morphometric (univariate and multivariate statistical analyses) and morphologic (character-state frequencies) analyses were conducted in adult specimens, employing both sexes. The morphometric characters consisted of body dimensions and skull and molar measurements. Univariate normality was tested. At first, I present the genus taxonomic history and a systematic catalog with information regarding the type material of each nominal taxa. The distribution of Aegialomys in the continent is limited by Esmeraldas (Province of Esmeraldas, Ecuador) to the north; by the Hacienda Checayani, Azangaro (Depto. De Puno, Peru) to the south and west; and by the coast to the west. The genus is also found in a continental island close to the continent, Isla Puna, and inoceanic islands that form the Galapagos Archipelago. The morphometric and morphologic data revealed that the specimens examined are similar in some of their external, cranial and dental characters, independently of its geographical origin; however, I notice some variations related to the geography in characters like the dorsal and ventral color, lacrimal position, palate length, presence of anterocone flexus in M1, and presence of anteroconid flexus in M1. A pronounced addition in cranial dimensions is observed through north-south distribution, which revealed the existence of three distinct clusters: North, South and Galapagos of which the names A. xanthaeolus, A. baroni and A. galapagoensis was designated respectively. The samples of Galapagos exhibit morphometric and morphologically similarity to the South samples; however, an important character is shared among the individuals of Galapagos and North cluster, which is the presence of anterocone and anteroconid flexus. The distribution limits of continental species were consistent with the existing climate transition zone in southern Ecuador and northern Peru, where the climate changes from wet to dry, and also consistent with data related to the areas of endemism and barriers to the faunal dispersion reported for other vertebrate groups. The kinship among the species was established based on a morphological phylogeny, revealing that the continental species are more closely related to each other than with A. galapagoensis.
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Dimorfismo sexual e variação de tamanho e forma do crânio de Myotis nigricans (Schinz, 1821) (Chiroptera : Vespertilionidae) de duas áreas geográficas brasileiras

Bornholdt, Renata January 2006 (has links)
O gênero Myotis possui mais de 80 espécies distribuídas globalmente. Estas espécies são morfologicamente muito semelhantes e raramente refletem especialização. Consequentemente, sua identificação é dificultada e conduz à complexidade taxonômica do grupo. O gênero teve incontestável sucesso evolutivo e seus representantes podem ser encontrados em todos os continentes (exceção da Antártica), de habitats semidesérticos a regiões subantárticas. A espécie M. nigricans distribui-se na Região Neotropical, ocorrendo desde o sul do México até o sul do Brasil e norte do Peru, Bolívia e Argentina. Suas características morfológicas, contudo, parecem não estar bem definidas. Informações sobre dimorfismo sexual e variação geográfica pouco foram abordados para M. nigricans no Brasil. Destaca-se, ainda, que M. nigricans frequentemente é confundida com outra espécie do gênero: M. riparia.Essas questões enfatizam ainda mais a problemática taxonômica do grupo. Com o objetivo de avaliar a existência de dimorfismo sexual e variação geográfica no tamanho e na forma do crânio de M. nigricans de duas áreas geográficas brasileiras, foram realizadas análises morfológicas através das técnicas de morfometria tradicional e geométrica. Examinaram-se 131 espécimes adultos de Myotis nigricans provenientes de duas áreas geográficas do Brasil: Ceará e Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Para a análise da morfometria tradicional foram realizadas dez medidas cranianas e, adicionalmente, foi realizada a medida do antebraço. Para a análise da morfometria geométrica foram definidos 30 marcos anatômicos nas vistas lateral e palatal do crânio de M. nigricans. O dimorfismo sexual foi analisado apenas para os espécimes do Sul do Brasil e a variação geográfica apenas para as fêmeas, devido ao pequeno número de exemplares machos provenientes da região do Ceará, depositado nas instituições consultadas. As análises da morfometria tradicional e geométrica evidenciaram a presença de dimorfismo sexual unicamente em relação ao tamanho. Em todas as análises, as fêmeas foram maiores que os machos. Não foram verificadas diferenças na forma do crânio entre machos e fêmeas, uma vez que as análises das deformações parciais e relativas não evidenciaram diferenças entre os sexos. Foi verificada a existência de variação geográfica no tamanho e na forma das estruturas estudadas. Os espécimes do Sul do Brasil foram maiores que os espécimes do Ceará. A análise da morfometria geométrica indicou a formação de dois grupos que correspondem às duas áreas geográficas. Foram geradas grades de deformação que exibem claramente as variações na forma do crânio. Os resultados obtidos neste estudo contribuem para o conhecimento da morfologia de M. nigricans e podem, ainda, fornecer auxílio em relação à taxonomia das espécies de Myotis no Brasil.
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Variação geográfica em Otaria byronia (de Blainville, 1820) (Pinnipedia, Otariidae) com base na morfometria sincraniana

Drehmer, César Jaeger January 2005 (has links)
Otaria byronia (de Blainville, 1820), o leão-marinho sul-americano é uma espécie de otarídeo amplamente distribuída pela costa da América do Sul. No oceano Atlântico estende-se desde o sul do Brasil, passando pelo Uruguai até o sul da Argentina e no oceano Pacífico, ao longo das costas do Chile e do Peru. Estudos prévios indicam a possibilidade de existência de diferenças geográficas entre as unidades populacionais dessa espécie. No presente trabalho objetiva-se identificar a existência de variação geográfica e avaliar a intensidade da mesma. Para tal, utilizou-se a morfometria sincraniana com base em morfometria tradicional – 41 medidas abrangendo o crânio e o dentário e também a técnica da morfometria geométrica com base na configuração de marcos anatômicos para quatro vistas distintas – dorsal, palatal, lateral e mandibular medial. Utilizaram-se apenas espécimes adultos identificados através do comprimento côndilo-basal. Machos e fêmeas foram tratados separadamente devido ao intenso dimorfismo sexual na morfologia sincraniana. Utilizaram-se inicialmente testes t para identificar diferenças entre os grupos, dividindo-os de acordo com a distribuição geográfica das unidades populacionais, gerando um total de 4: Atlântico Segmento I (Sul do Brasil Uruguai e província de Buenos Aires), Atlântico Segmento II (Patagônia da Argentina), Pacífico Segmento I (Peru) e Pacífico Segmento II (Chile). Através de uma ANOVA sobre as medidas tradicionais e sobre o tamanho do centróide, bem como de uma MANOVA sobre a configuração de marcos anatômicos, foi possível identificar diferenças nas médias desses quatro grupos. Caracterizou-se uma forte variação geográfica, onde a variação entre os grupos sempre foi maior do que a variação dentro dos grupos. As diferenças entre os grupos de fêmeas do Pacífico são maiores do que as diferenças entre os grupos do Atlântico; já em machos as diferenças entre os grupos do Pacífico foram menores do que entre os grupos do Atlântico. Quando analisados em conjunto os dados das unidades populacionais do Pacífico em comparação com o Atlântico, estas diferenças permanecem. Utilizando técnicas exploratórias como Análise de Componentes Principais e Análise Discriminante, tanto para morfometria tradicional quanto para morfometria geométrica, foi possível caracterizar as unidades populacionais de forma mais consistente, bem como mensurar as diferenças entre estas. Os resultados obtidos confirmam as diferenças encontradas nas análises anteriores. A morfometria craniana indica a existência de quatro unidades populacionais para Otaria byronia, duas no Pacífico e duas no Atlântico, sem que haja isolamento geográfico entre estes grupos, uma vez que tanto a corrente das Malvinas no Atlântico como a corrente de Humboldt no Pacífico são grandes vias de deslocamento entre estas unidades populacionais, bem como o extremo-sul da América do Sul no qual os canais do Estreito de Magalhães não devem ser barreira para o intercâmbio, ainda que limitado, de indivíduos entre os oceanos. Este intercâmbio está diretamente relacionado com a capacidade de dispersão de machos e fêmeas e com aspectos da dinâmica populacional desta espécie. Algumas limitações, entretanto, impedem que se avance em direção a alguma conclusão taxonômica em nível de subespécies, embora a craniometria esteja a indicar uma clara tendência à separação das unidades populacionais, especialmente quando comparadas as do Atlântico com as do Pacífico.
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Dimorfismo sexual e variação de tamanho e forma do crânio de Myotis nigricans (Schinz, 1821) (Chiroptera : Vespertilionidae) de duas áreas geográficas brasileiras

Bornholdt, Renata January 2006 (has links)
O gênero Myotis possui mais de 80 espécies distribuídas globalmente. Estas espécies são morfologicamente muito semelhantes e raramente refletem especialização. Consequentemente, sua identificação é dificultada e conduz à complexidade taxonômica do grupo. O gênero teve incontestável sucesso evolutivo e seus representantes podem ser encontrados em todos os continentes (exceção da Antártica), de habitats semidesérticos a regiões subantárticas. A espécie M. nigricans distribui-se na Região Neotropical, ocorrendo desde o sul do México até o sul do Brasil e norte do Peru, Bolívia e Argentina. Suas características morfológicas, contudo, parecem não estar bem definidas. Informações sobre dimorfismo sexual e variação geográfica pouco foram abordados para M. nigricans no Brasil. Destaca-se, ainda, que M. nigricans frequentemente é confundida com outra espécie do gênero: M. riparia.Essas questões enfatizam ainda mais a problemática taxonômica do grupo. Com o objetivo de avaliar a existência de dimorfismo sexual e variação geográfica no tamanho e na forma do crânio de M. nigricans de duas áreas geográficas brasileiras, foram realizadas análises morfológicas através das técnicas de morfometria tradicional e geométrica. Examinaram-se 131 espécimes adultos de Myotis nigricans provenientes de duas áreas geográficas do Brasil: Ceará e Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Para a análise da morfometria tradicional foram realizadas dez medidas cranianas e, adicionalmente, foi realizada a medida do antebraço. Para a análise da morfometria geométrica foram definidos 30 marcos anatômicos nas vistas lateral e palatal do crânio de M. nigricans. O dimorfismo sexual foi analisado apenas para os espécimes do Sul do Brasil e a variação geográfica apenas para as fêmeas, devido ao pequeno número de exemplares machos provenientes da região do Ceará, depositado nas instituições consultadas. As análises da morfometria tradicional e geométrica evidenciaram a presença de dimorfismo sexual unicamente em relação ao tamanho. Em todas as análises, as fêmeas foram maiores que os machos. Não foram verificadas diferenças na forma do crânio entre machos e fêmeas, uma vez que as análises das deformações parciais e relativas não evidenciaram diferenças entre os sexos. Foi verificada a existência de variação geográfica no tamanho e na forma das estruturas estudadas. Os espécimes do Sul do Brasil foram maiores que os espécimes do Ceará. A análise da morfometria geométrica indicou a formação de dois grupos que correspondem às duas áreas geográficas. Foram geradas grades de deformação que exibem claramente as variações na forma do crânio. Os resultados obtidos neste estudo contribuem para o conhecimento da morfologia de M. nigricans e podem, ainda, fornecer auxílio em relação à taxonomia das espécies de Myotis no Brasil.
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Variação geográfica em Otaria byronia (de Blainville, 1820) (Pinnipedia, Otariidae) com base na morfometria sincraniana

Drehmer, César Jaeger January 2005 (has links)
Otaria byronia (de Blainville, 1820), o leão-marinho sul-americano é uma espécie de otarídeo amplamente distribuída pela costa da América do Sul. No oceano Atlântico estende-se desde o sul do Brasil, passando pelo Uruguai até o sul da Argentina e no oceano Pacífico, ao longo das costas do Chile e do Peru. Estudos prévios indicam a possibilidade de existência de diferenças geográficas entre as unidades populacionais dessa espécie. No presente trabalho objetiva-se identificar a existência de variação geográfica e avaliar a intensidade da mesma. Para tal, utilizou-se a morfometria sincraniana com base em morfometria tradicional – 41 medidas abrangendo o crânio e o dentário e também a técnica da morfometria geométrica com base na configuração de marcos anatômicos para quatro vistas distintas – dorsal, palatal, lateral e mandibular medial. Utilizaram-se apenas espécimes adultos identificados através do comprimento côndilo-basal. Machos e fêmeas foram tratados separadamente devido ao intenso dimorfismo sexual na morfologia sincraniana. Utilizaram-se inicialmente testes t para identificar diferenças entre os grupos, dividindo-os de acordo com a distribuição geográfica das unidades populacionais, gerando um total de 4: Atlântico Segmento I (Sul do Brasil Uruguai e província de Buenos Aires), Atlântico Segmento II (Patagônia da Argentina), Pacífico Segmento I (Peru) e Pacífico Segmento II (Chile). Através de uma ANOVA sobre as medidas tradicionais e sobre o tamanho do centróide, bem como de uma MANOVA sobre a configuração de marcos anatômicos, foi possível identificar diferenças nas médias desses quatro grupos. Caracterizou-se uma forte variação geográfica, onde a variação entre os grupos sempre foi maior do que a variação dentro dos grupos. As diferenças entre os grupos de fêmeas do Pacífico são maiores do que as diferenças entre os grupos do Atlântico; já em machos as diferenças entre os grupos do Pacífico foram menores do que entre os grupos do Atlântico. Quando analisados em conjunto os dados das unidades populacionais do Pacífico em comparação com o Atlântico, estas diferenças permanecem. Utilizando técnicas exploratórias como Análise de Componentes Principais e Análise Discriminante, tanto para morfometria tradicional quanto para morfometria geométrica, foi possível caracterizar as unidades populacionais de forma mais consistente, bem como mensurar as diferenças entre estas. Os resultados obtidos confirmam as diferenças encontradas nas análises anteriores. A morfometria craniana indica a existência de quatro unidades populacionais para Otaria byronia, duas no Pacífico e duas no Atlântico, sem que haja isolamento geográfico entre estes grupos, uma vez que tanto a corrente das Malvinas no Atlântico como a corrente de Humboldt no Pacífico são grandes vias de deslocamento entre estas unidades populacionais, bem como o extremo-sul da América do Sul no qual os canais do Estreito de Magalhães não devem ser barreira para o intercâmbio, ainda que limitado, de indivíduos entre os oceanos. Este intercâmbio está diretamente relacionado com a capacidade de dispersão de machos e fêmeas e com aspectos da dinâmica populacional desta espécie. Algumas limitações, entretanto, impedem que se avance em direção a alguma conclusão taxonômica em nível de subespécies, embora a craniometria esteja a indicar uma clara tendência à separação das unidades populacionais, especialmente quando comparadas as do Atlântico com as do Pacífico.
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Dimorfismo sexual e variação de tamanho e forma do crânio de Myotis nigricans (Schinz, 1821) (Chiroptera : Vespertilionidae) de duas áreas geográficas brasileiras

Bornholdt, Renata January 2006 (has links)
O gênero Myotis possui mais de 80 espécies distribuídas globalmente. Estas espécies são morfologicamente muito semelhantes e raramente refletem especialização. Consequentemente, sua identificação é dificultada e conduz à complexidade taxonômica do grupo. O gênero teve incontestável sucesso evolutivo e seus representantes podem ser encontrados em todos os continentes (exceção da Antártica), de habitats semidesérticos a regiões subantárticas. A espécie M. nigricans distribui-se na Região Neotropical, ocorrendo desde o sul do México até o sul do Brasil e norte do Peru, Bolívia e Argentina. Suas características morfológicas, contudo, parecem não estar bem definidas. Informações sobre dimorfismo sexual e variação geográfica pouco foram abordados para M. nigricans no Brasil. Destaca-se, ainda, que M. nigricans frequentemente é confundida com outra espécie do gênero: M. riparia.Essas questões enfatizam ainda mais a problemática taxonômica do grupo. Com o objetivo de avaliar a existência de dimorfismo sexual e variação geográfica no tamanho e na forma do crânio de M. nigricans de duas áreas geográficas brasileiras, foram realizadas análises morfológicas através das técnicas de morfometria tradicional e geométrica. Examinaram-se 131 espécimes adultos de Myotis nigricans provenientes de duas áreas geográficas do Brasil: Ceará e Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Para a análise da morfometria tradicional foram realizadas dez medidas cranianas e, adicionalmente, foi realizada a medida do antebraço. Para a análise da morfometria geométrica foram definidos 30 marcos anatômicos nas vistas lateral e palatal do crânio de M. nigricans. O dimorfismo sexual foi analisado apenas para os espécimes do Sul do Brasil e a variação geográfica apenas para as fêmeas, devido ao pequeno número de exemplares machos provenientes da região do Ceará, depositado nas instituições consultadas. As análises da morfometria tradicional e geométrica evidenciaram a presença de dimorfismo sexual unicamente em relação ao tamanho. Em todas as análises, as fêmeas foram maiores que os machos. Não foram verificadas diferenças na forma do crânio entre machos e fêmeas, uma vez que as análises das deformações parciais e relativas não evidenciaram diferenças entre os sexos. Foi verificada a existência de variação geográfica no tamanho e na forma das estruturas estudadas. Os espécimes do Sul do Brasil foram maiores que os espécimes do Ceará. A análise da morfometria geométrica indicou a formação de dois grupos que correspondem às duas áreas geográficas. Foram geradas grades de deformação que exibem claramente as variações na forma do crânio. Os resultados obtidos neste estudo contribuem para o conhecimento da morfologia de M. nigricans e podem, ainda, fornecer auxílio em relação à taxonomia das espécies de Myotis no Brasil.
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Variação geográfica em Otaria byronia (de Blainville, 1820) (Pinnipedia, Otariidae) com base na morfometria sincraniana

Drehmer, César Jaeger January 2005 (has links)
Otaria byronia (de Blainville, 1820), o leão-marinho sul-americano é uma espécie de otarídeo amplamente distribuída pela costa da América do Sul. No oceano Atlântico estende-se desde o sul do Brasil, passando pelo Uruguai até o sul da Argentina e no oceano Pacífico, ao longo das costas do Chile e do Peru. Estudos prévios indicam a possibilidade de existência de diferenças geográficas entre as unidades populacionais dessa espécie. No presente trabalho objetiva-se identificar a existência de variação geográfica e avaliar a intensidade da mesma. Para tal, utilizou-se a morfometria sincraniana com base em morfometria tradicional – 41 medidas abrangendo o crânio e o dentário e também a técnica da morfometria geométrica com base na configuração de marcos anatômicos para quatro vistas distintas – dorsal, palatal, lateral e mandibular medial. Utilizaram-se apenas espécimes adultos identificados através do comprimento côndilo-basal. Machos e fêmeas foram tratados separadamente devido ao intenso dimorfismo sexual na morfologia sincraniana. Utilizaram-se inicialmente testes t para identificar diferenças entre os grupos, dividindo-os de acordo com a distribuição geográfica das unidades populacionais, gerando um total de 4: Atlântico Segmento I (Sul do Brasil Uruguai e província de Buenos Aires), Atlântico Segmento II (Patagônia da Argentina), Pacífico Segmento I (Peru) e Pacífico Segmento II (Chile). Através de uma ANOVA sobre as medidas tradicionais e sobre o tamanho do centróide, bem como de uma MANOVA sobre a configuração de marcos anatômicos, foi possível identificar diferenças nas médias desses quatro grupos. Caracterizou-se uma forte variação geográfica, onde a variação entre os grupos sempre foi maior do que a variação dentro dos grupos. As diferenças entre os grupos de fêmeas do Pacífico são maiores do que as diferenças entre os grupos do Atlântico; já em machos as diferenças entre os grupos do Pacífico foram menores do que entre os grupos do Atlântico. Quando analisados em conjunto os dados das unidades populacionais do Pacífico em comparação com o Atlântico, estas diferenças permanecem. Utilizando técnicas exploratórias como Análise de Componentes Principais e Análise Discriminante, tanto para morfometria tradicional quanto para morfometria geométrica, foi possível caracterizar as unidades populacionais de forma mais consistente, bem como mensurar as diferenças entre estas. Os resultados obtidos confirmam as diferenças encontradas nas análises anteriores. A morfometria craniana indica a existência de quatro unidades populacionais para Otaria byronia, duas no Pacífico e duas no Atlântico, sem que haja isolamento geográfico entre estes grupos, uma vez que tanto a corrente das Malvinas no Atlântico como a corrente de Humboldt no Pacífico são grandes vias de deslocamento entre estas unidades populacionais, bem como o extremo-sul da América do Sul no qual os canais do Estreito de Magalhães não devem ser barreira para o intercâmbio, ainda que limitado, de indivíduos entre os oceanos. Este intercâmbio está diretamente relacionado com a capacidade de dispersão de machos e fêmeas e com aspectos da dinâmica populacional desta espécie. Algumas limitações, entretanto, impedem que se avance em direção a alguma conclusão taxonômica em nível de subespécies, embora a craniometria esteja a indicar uma clara tendência à separação das unidades populacionais, especialmente quando comparadas as do Atlântico com as do Pacífico.
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Revisão taxonômica de Aegialomys (Weksler, Percequillo & Voss, 2006) (Cricetidae: Sigmodontinae) / Taxonomic review of Aegialomys (Weksler, Percequillo & Voss, 2006) (Cricetidae: Sigmodontinae)

Joyce Rodrigues do Prado 17 October 2012 (has links)
Aegialomys é membro da tribo Oryzomyini, e se distribui ao longo dos ambientes abertos, a oeste do Peru e do Equador, incluindo o Arquipélago de Galápagos. Esse gênero, recentemente descrito, é constituído por duas espécies: A. galapagoensis e A. xanthaeolus. Contudo, informações recentes sugerem a existência de uma espécie não descrita na região do Equador. Esse fato, juntamente com questões levantadas na literatura a respeito do status taxonômico de Oryzomys xanthaeolus ica, e algumas reservas sobre Oryzomys baroni, motivou a revisão taxonômica desse grupo. Dentro desse contexto, o presente estudo descreveu os padrões de variação da amostra, buscando caracterizar os táxons, em termos morfológicos e morfométricos, descrever sua variação intra e interespecífica, atribuir nomes válidos a todas as espécies e estabelecer a distribuição geográfica de cada espécie reconhecida, bem como a relação de parentesco. Para tanto, foram estudadas coleções científicas nos Estados Unidos, na Inglaterra e no Peru. As análises morfométricas (estatística uni e multivariada) e morfológicas (frequência dos caracteres) foram conduzidas em indivíduos adultos e de ambos os sexos. Os caracteres morfométricos consistiram em dimensões corpóreas e crânio-dentárias. As normalidades univariadas dos dados foram testadas. Em um primeiro momento, foi apresentado o histórico taxonômico do gênero; em seguida, um catálogo sitematizado com informações sobre os tipos das espécies. A distribuição de Aegialomys no continente está limitada por Esmeraldas (Prov. de Esmeraldas, Equador), ao norte; por Hacienda Checayani, Azangaro (Depto. de Puno, Peru), ao sul e a leste; e pela costa a oeste. O gênero é encontrado em uma ilha próxima ao continente, chamada Isla Puna, e no Arquipélago de Galápagos. As análises morfológicas e morfométricas revelaram que os espécimes examinados são similares em seus caracteres externos, cranianos e dentários, independentemente da sua origem geográfica. Entretanto, morfológicamente constatou-se algumas variações com sentido geográfico para caracteres como a coloração dorsal, a coloração ventral, a posição do lacrimal, o tamanho do palato, a presença de flexo no anterocone do M1, e no anteroconídeo e morfometricamente, observamos um acentuado acréscimo nas dimensões cranianas, no sentido norte-sul da distribuição. Unindo dados morfológicos e morfometricos reconhece-se a existência de três grupos distintos - o norte, o sul e Galápagos, aos quais os nomes A. xanthaeolus, A. baroni e A. galapagoensis, foram designados respectivamente. No padrão geral das amostras, o agrupamento Galápagos se mostra mais similar às amostras do sul. Todavia, uma característica importante é compartilhada entre os indivíduos de Galápagos e os do grupo norte, que é a presença de flexo de anterocone e no anteroconídeo. O limite de distribuição das espécies continentais foi concordante com a zona de transição climática existente no sul do Equador e norte do Peru, onde o clima passa da caracterização úmida para árida, e também com dados relacionados às áreas de endemismo e barreiras para a dispersão de fauna encontrada também para outros grupos de vertebrados. A relação de parentesco entre as espécies foi estabelecida com base em uma filogenia morfológica, revelando que as espécies continentais são mais proximamente relacionadas entre si do que com A. galapagoensis. / Aegialomys is a member of Oryzomyini tribe that occurs through the open habitats, west of the Ecuadorian and Peruvian Andes, including the Galapagos Archipelago. This genus, recently described, consists of two species, A. galapagoensis and A. xanthaeolus. Nevertheless, additional information suggests there is one undescribed species in the Ecuadorian region. This fact, along with questions raised in the literature regarding the taxonomic status of Oryzomys xanthaeolus ica, and some reserves about Oryzomys baroni, has motivated a taxonomic review of this group. Within this context the present study describes the patterns of variation of the available samples, in order to characterize the taxa on morphologic and morphometric aspects; to describe the intra and interspecific variation; to assign the valid and available names to all valid taxa; and to establish the geographic distribution of each recognized species, and the kinship. In order to achieve these goals, I studied specimens housed at several scientific collections in the United States, England and Peru. Morphometric (univariate and multivariate statistical analyses) and morphologic (character-state frequencies) analyses were conducted in adult specimens, employing both sexes. The morphometric characters consisted of body dimensions and skull and molar measurements. Univariate normality was tested. At first, I present the genus taxonomic history and a systematic catalog with information regarding the type material of each nominal taxa. The distribution of Aegialomys in the continent is limited by Esmeraldas (Province of Esmeraldas, Ecuador) to the north; by the Hacienda Checayani, Azangaro (Depto. De Puno, Peru) to the south and west; and by the coast to the west. The genus is also found in a continental island close to the continent, Isla Puna, and inoceanic islands that form the Galapagos Archipelago. The morphometric and morphologic data revealed that the specimens examined are similar in some of their external, cranial and dental characters, independently of its geographical origin; however, I notice some variations related to the geography in characters like the dorsal and ventral color, lacrimal position, palate length, presence of anterocone flexus in M1, and presence of anteroconid flexus in M1. A pronounced addition in cranial dimensions is observed through north-south distribution, which revealed the existence of three distinct clusters: North, South and Galapagos of which the names A. xanthaeolus, A. baroni and A. galapagoensis was designated respectively. The samples of Galapagos exhibit morphometric and morphologically similarity to the South samples; however, an important character is shared among the individuals of Galapagos and North cluster, which is the presence of anterocone and anteroconid flexus. The distribution limits of continental species were consistent with the existing climate transition zone in southern Ecuador and northern Peru, where the climate changes from wet to dry, and also consistent with data related to the areas of endemism and barriers to the faunal dispersion reported for other vertebrate groups. The kinship among the species was established based on a morphological phylogeny, revealing that the continental species are more closely related to each other than with A. galapagoensis.

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