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Producción de anticuerpos policlonales inmunoglobulina y, en huevos de gallinas inmunizadas con el veneno de la serpiente peruana Bothrops atrox (jergón)Mendoza Fernández, Julio César January 2010 (has links)
El ofidismo como problemática de salud en el Perú, requiere ser atendido con estudios dirigidos a optimizar la acción de los antivenenos producidos comercialmente y además, desarrollar nuevas tecnologías destinadas a este propósito. En este aspecto, la producción de inmunoglobulina Y específica (IgY) de origen aviar es una alternativa frente a los antivenenos equinos, y es el tema en la presente investigación. Se inmunizaron gallinas ponedoras de la raza Light Brown Leghorn con 500 µg del veneno de Bothrops atrox, emulsificado con adyuvante de Freund, siguiendo la aparición de anticuerpos en suero con la técnica de inmuno difusión doble. Los anticuerpos aviares fueron aislados de la yema de huevos que contenían los niveles más altos de IgY específica, determinados previamente por la técnica de ELISA, utilizando precipitación negativa con ácido caprílico y un paso adicional de precipitación positiva con sulfato de amonio. La masa de anticuerpos recuperados fue de 8,5 ± 1,35 mg/mL de yema habiéndose determinado en 8,3% la cantidad de IgY específica mediante cromatografía de afinidad en una columna de Sepharosa 4B-veneno. El antiveneno aviar tuvo una DE50 de 575 µL de antiveneno/mg de veneno y una potencia de 1,74 mg de veneno/mL de antiveneno aviar. Asimismo, los ensayos de reactividad cruzada mostraron que el veneno de Bothrops brazili comparte más epítopes comunes con el veneno de Bothrops atrox ya que se obtuvo un valor de 46% de reactividad cruzada en tanto que los venenos de Bothrops pictus y Bothrops barnetti tuvieron valores de 41% y 37% respectivamente; se encontró además que los venenos de Crotalus durissus (12%) y Lachesis muta (19%) tuvieron una baja reactividad cruzada con el veneno en estudio. / Ofidism as a health problem in Perú requires to be attended either optimizing commercial antivenom potency and developing news technologist on this. Production of specific avian immunoglobulin Y is an alternative in relationship IgG horse antibodies, which is the main point of this research. Laying Light Brow Leghorn chickens were immunizated with 500 µg of Bothrops atrox snake venom emulsificated with Complete Freund’s adjuvant, and the IgY antibodies production was evaluated with the double immunodiffusion method. The avian antibodies were isolated from egg yolk which contained high level of specific IgY, calculated by ELISA method. Using caprylic acid negative precipitation and ammonium sulfate positive precipitation, mass antibodies recovery was 8,5 ± 1,35 mg/ml of yolk and after step on sepharosa 4B-venom affinity chromatographic, specific IgY recovery was 8,3% . The avian antivenom had a ED50: 575 µL antivenom/mg of venom and potency was 1,74 mg of venom/ml of avian antivenom. In addition, the crossing reactivity assays showed that Bothrops brazili venom share more common epitope with Bothrops atrox venom with a value of 46% of crossing reactivity whilest the Bothrops pictus and Bothrops barnetti venoms had values of 41% and 37% respectly; in contrast the venoms of Crotalus durissus (12%) and Lachesis muta (19%) had low crossing reactivity with Bothrops atrox venom.
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Avaliação da resposta imune relacionada a ação dos venenos das serpentes Bothrops erythromelas e Crotalus durissus cascavella / Evaluation of the Immune Response Associated to Poison Action of Snakes Bothrops erythromelas and Crotalus durissus cascavellaLuna, Karla Patrícia de Oliveira January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Acidentes causados por serpentes, especialmente nos países tropicais e subtropicais, ainda constituem grave problema de saúde pública. Este estudo objetivou avaliar aspectos da resposta imune em vítimas de envenenamento por Bothrops erythromelas (jararaca) antes e após tratamento soroterápico. Além disso, em cultura de esplenócitos de camundongos BALB/c foram determinadas citotoxicidade, produção de óxido nítrico, de citocinas (IL-10, IFN-gama, IL-2, IL-6) e a viabilidade celular na presença do veneno de B. erythromelas. Os aspectos clínicos e epidemiológicos de pacientes picados por B. erythromelas e a resposta imune humoral dos mesmos foram avaliados antes, 12 e 24 horas após soroterapia. IFN-gama, IL-10 e óxido nítrico foram quantificados em sobrenadantes de culturas desses pacientes, além de marcadores de superfície celular. Níveis séricos de quimiocinas e citocinas também foram avaliados. Em cultura de esplenócitos, assim como em sobrenadantes de cultura de pacientes acometidos por envenenamento botrópico, o veneno de B. erythromelas induziu uma resposta imunomoduladora através de citocinas (IFN-gama e IL-6) e produção de óxido nítrico, apresentando um perfil pró-inflamatório. No soro de pacientes foi identificada uma proteína de 38 kDa, sugerindo um marcador no envenenamento por essa espécie. A clínica e a epidemiologia dos acidentes por B. erythromelas mostram aspectos similares aos acidentes ofídicos ocorridos no Brasil. A variação nos marcadores de superfície celular observados pode estar relacionada a aspectos que vão da quantidade inoculada de veneno ao tratamento do paciente. Os niveis séricos de citocinas Th1/Th2, além de quimiocinas mostraram um perfil semelhante para todos os tipos de envenenamento humano. Portanto, o presente estudo permitiu compreender os aspectos relacionados à evolução clínica de pacientes acometidos por envenenamento por B. erythromelas na região Nordeste
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Alterações locais induzidas pela secreção tóxicas de Philodryas patagoniensis (Girard, 1857) (Serpentes: Colubridae) / Local alterations induced by the toxic secretion of Philodryas patagoniensis (Serpentes: Colubridae)Priscila Hess Lopes 17 June 2008 (has links)
O veneno de Philodryas patagoniensis ocasiona lesões locais importantes e similares as que ocorrem nos acidentes botrópicos. Os mecanismos envolvidos nas ações locais deste veneno são pouco conhecidos. Este estudo tem como objetivo investigar as ações locais morfológicas e inflamatórias do veneno de Philodryas patagoniensis e os mecanismos envolvidos no desenvolvimento da dor e edema, por meio de modulação farmacológica. O teor protéico total do veneno foi de 70-75% de proteínas. A análise eletroforética (SDS-PAGE 7,5-17,5%) apresentou bandas protéicas com pesos moleculares entre 62 e 14 kDa, sendo quatro majoritárias em 62, 48, 35 e 30 kDa. O edema mensurado por pletismografia foi máximo 30 min após a inoculação (53,33 ± 1,43 %), regredindo a partir da 6º hora, mostrou-se dose-dependente sendo a dose mínima edematogênica de 0,82µg e inibido em 45% por EDTA. A atividade nociceptiva foi avaliada pelo tempo (em segundos) em que os animais lambiam ou mordiam a pata injetada, e os resultados mostraram que tal atividade é dose-dependente, sendo significativamente diferente do controle e independente de metaloproteinases, uma vez que não foi inibida pelo EDTA. Através da modulação farmacológica foi possível observar que a dor causada pelo veneno foi inibida pela Indometacina, Cyproheptadina e Tramal, indicando que a mediação é por opióides, prostaglandinas e serotonina. A ação foi potencializada pelo Captopril, sugerindo a possível participação de cininas, bem como pelo L-NAME (10mg/kg). Dexametasona, Prometazina, Arcoxia, Celebra e L-NAME (50mg/kg) não interferiram nesta atividade. O edema foi inibido pela Dexametasona e Indometacina e, portanto, mediado por prostaglandinas e leucotrienos. Captopril, Tramal, Prometazina, L-NAME, Arcoxia e Celebra não foram capazes de interferir significativamente no edema. A injeção intramuscular de 30µg do veneno produziu efeitos de desorganização das fibrilas musculares, hemorragia interfibrilar, edema, infiltrado inflamatório e mionecrose dos tipos coagulativa e miolítica, as quais foram inibidas na presença de PMSF e 1-10Phenantrolina. Três, seis e 24 horas após a inoculação intra-muscular de 60µg de veneno, ocorreu um decréscimo gradativo de proteínas não-colágenas com leve redução em alguns componentes miofibrilares observados por SDS-PAGE. O infiltrado inflamatório induzido em cavidade peritoneal foi máximo três horas após a injeção e a contagem celular diferencial apresentou predominantemente leucócitos polimorfonucleares. A técnica de microscopia intravital direta demonstrou que a administração tópica de 0,1µg de veneno induziu distúrbios marcantes em vênulas pós-capilares, caracterizados por vasodilatação, lesões hemorrágicas distribuídas em focos (microsangramentos) e alterações nas interações leucócito-endotélio, tais como redução do número de leucócitos em rolling, aumento da adesão e indução da migração de células através da parede do endotélio. A inoculação subcutânea do veneno na bolsa escrotal de camundongos induziu efeitos típicos de inflamação aguda, com leucócitos migrados vistos a partir de uma hora após a inoculação, regredindo em 48 horas. O veneno age sobre mastócitos in vitro, causando degranulação e conseqüente liberação de histamina concentração dependente. Os resultados obtidos indicam o potencial inflamatório deste veneno e a cinética dos eventos sugere uma complexa sinergia de diversos efeitos, contribuindo para a severidade do quadro local nos envenenamentos. / The venom of Philodryas patagoniensis causes important and similar local lesions the ones that happen in the botropic accidents. The mechanisms involved in the local actions of this venom are little known. This study has as objective investigates the morphologic and inflammatory local actions of the venom of Philodryas patagoniensis and the mechanisms involved in the development of the pain and edema, through pharmacological modulation. The protein content of the venom was of 70-75%. The eletrophoretic analysis (SDS-PAGE 7,5-17,5%) it presented bands of protein with molecular weights between 62 and 14 kDa, being four majority in 62, 48, 35 and 30 kDa. The edema measured by pletismography, it was maximum 30 min after the inoculation (53,33 ± 1,43%), regressing starting from at 6th hour, it was shown dose-dependent, the edematogenic minimum dose was of 0,82µg and it was inhibited in 45% by EDTA. The nociceptive activity was evaluated by the time (in seconds) in that the animals licked or they bit the injected paw, and the results showed that such activity is dose-dependent, being significantly different from the control and independent of metaloproteinases, once it was not inhibited by EDTA. Through the pharmacological modulation it was possible to observe that the pain caused by the venom was inhibited by Indometacin, Cyproheptadine and Tramal, being mediated by opioids, prostaglandins and serotonin. It was potentiated by Captopril, suggesting the possible participation of kinins, as well as for L-NAME (10mg/kg). Dexamethasone, Prometazine, Arcoxia, Celebra and L-NAME (50mg/kg) didn\'t interfere in this activity. The edema was inhibited by Dexamethasone and Indometacin and, therefore, mediated for prostaglandins and leukotrienos. Captopril, Tramal, Prometazine, L-NAME, Arcoxia and Celebra were not capable to interfere significantly in the edema. The intramuscular injection of 30µg of the venom produced effects as disorganization of the muscular fibrils, hemorrhage, edema, inflammatory infiltrated and mionecrosis of the coagulative and miolitic types, which were inhibited in the presence of PMSF and 1-10Phenantrolina. Three, six and 24 hours after the intra-muscular inoculation of 60µg of venom, happened a gradual decrease of proteins no-colagen with light reduction in some miofibrilar components observed by SDS-PAGE (17,5%). The inflammatory infiltrated induced in cavity peritoneal was maximum three hours after the injection and the differential cellular counting presented polimorfonuclear leukocytes predominantly. The technique of intravital microscopy direct demonstrated that the topical administration of venom 0,1µg induced outstanding disturbances in post-capillary venules, characterized by vasodilatation, hemorrhagic lesions distributed in focuses (microbleedings) and alterations in the interactions leukocyte-endothelium, such as reduction of the number of leukocytes in rolling, increase of the adhesion and induction of the migration of cells through the wall of the endothelium. The subcutaneous inoculation of the venom in the scrotal bag of mice induced typical effects of sharp inflammation, with migrated leukocytes seen starting from one hour after the inoculation, regressing in 48 hours. The venom acts on mast cells in vitro, causing degranulating and consequent liberation of histamine concentration-dependent. The results obtained indicate the inflammatory potential of this venom and the kinetics of the events suggests a complex synergy of several effects, contributing to the severity of the local picture in the envenomings.
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Vías de absorción del veneno paralizante de moluscos en epitelios de yeyuno humanoPizarro Pizarro, Luciano A. January 2007 (has links)
Memoria para optar al Título Profesional de Médico Veterinario / El veneno paralizante de los moluscos (VPM), esta formado por más de 26 ficotoxinas de naturaleza no proteica, las cuales presentan un núcleo común que se denomina 3,4,6-trialquil-tetrahidropurina. Dentro de este grupo se encuentran las gonyaulatoxinas que a pesar de no ser las más toxicas del grupo, representan el 75-80% del total de toxinas descritas en las muestras de moluscos de las regiones XI y XII de nuestro país.
El propósito de esta memoria fue purificar las toxinas necesarias para la realización de los experimentos y describir con ellas los mecanismos involucrados en la permeabilidad intestinal de las gonyaulatoxinas y. Para este propósito, las toxinas usadas en este estudio fueron extraídas de choritos (Mytilus chilensis) contaminados, provenientes de la XI Región. El grupo mayoritario de contaminantes está constituido por Gonyaulatoxinas. La permeabilidad de las gonyaulatoxinas a través del epitelio intestinal y su efecto sobre la resistencia transepitelial fueron investigados en segmentos extraídos de yeyuno humano. Los segmentos aislados de la mucosa fueron montados en una cámara Ussing y los experimentos fueron realizados bajo condiciones controladas de voltaje. Los cationes orgánicos de gonyaulatoxinas fueron aplicados en el lado apical y las muestras fueron extraídas del lado basolateral.
Los resultados demuestran que los epímeros de GTX 2/3 atraviesan el intestino por una vía paracelular y dentro de los límites de resolución de la técnica usada, no se encontró evidencia de ningún otro mecanismo de transporte involucrado en el proceso. Se desarrollo un modelo, según el cual las uniones estrechas experimentan un cambio dependiente del tiempo y concentración de la toxina, mientras que la resistencia transepitelial demuestra una disminución modesta / Fundación de estudios Biomédicos Avanzados.
Facultad de Medicina. Proyecto 265
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Aislamiento y propiedades de una Insecto Toxina del Veneno del Escorpión Centruroides Margaritatus Gervais, 1841 (Scorpiones: Buthidae)Velásquez Ramos, Luz Dora January 2005 (has links)
En el presente trabajo se ha aislado y caracterizado parcialmente una insecto toxina del veneno del escorpión Centruroides margaritatus. La separación se hizo utilizando una columna de CM Sephadex C-25 con buffer acetato de amonio 0,05 M a pH 7,0. La insecto toxina aislada es de naturaleza básica y por PAGE-SDS muestra dos bandas proteicas de 6.6 y 5,2 kDa. Además no posee ctividad proteolítica ni fosfolipásica. Por otro lado, al evaluar su toxicidad en insectos, resultó ser letal a Schistocerca piceifrons peruviana, Grillus sp. y Periplaneta americana en dosis de 1, 2 y 4 mg de proteína, respectivamente. Este es el primer aislamiento y caracterización bioquímica de una insecto toxina de veneno de escorpión en el Perú / In this work an insect toxin scorpion was isolated and partially characterized from the venom of Centruroides margaritatus. It was isolated using ion exchange CM Sephadex C-25 column chromatography with 0,05M ammonium acetate buffer at pH 7,0. The isolated insect toxin is a basic protein and by PAGE-SDS showed two protein bands of 6.6 and 5,2 kDa. In addition has no proteolytic and phospholipase activity. The toxicity activity showed that is highly toxic in insects. Schistoocerca piceifrons peruviana, Grillus sp. and Periplaneta americana was killed with 1, 2 and 4 mg of protein, respectively. This is the first isolation and biochemical characterization of an insect toxin from scorpion venom in Perú.
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Potencial antimicrobiano e antiparasitário do veneno da Dinoponera quadriceps / Antimicrobial and antiparasitic potential of Dinoponera quadriceps VENOMLima, Danya Bandeira January 2014 (has links)
LIMA, Danya Bandeira. Potencial antimicrobiano e antiparasitário do veneno da Dinoponera quadriceps. 2014. 88 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-06-03T14:04:15Z
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Previous issue date: 2014 / Animal toxins can be a source of molecular models for the design of new drugs. This study investigated the antimicrobial and trypanocidal potential from Dinoponera quadriceps ant venom (DqV) aiming to discover therapeutic value substances. We conducted the microdilution test, where it was determined the minimum inhibitory concentration (MIC) and Minimum Lethal Concentration (MLC) over Staphylococcus aureus ATCC 6538P , Escherichia coli ATCC 10536 , Pseudomonas aeruginosa ATCC 9027 , Salmonella subsp cholearaesuis choleraesuis serotype choleraesuis ATCC 10708 and Candida albicans ATCC 10231 strains and two microbial strains of Methicillin Resistant Staphylococcus aureus (MRSA), S. aureus ATCC 33591 and S. aureus CCBH 5330. MIC and MLC of DqV were respectively 6.25 µg/mL and 12.5 µg/mL for S. aureus ATCC 6538P, 3.12 µg/mL and 3.12 µg/mL for E. coli, 12.5 µg/mL and 12.5 µg/mL for P. aeruginosa, 12.5 µg/mL and 25 µg/mL for S. choleraesuis, 25 µg/mL and 50 µg/mL for C. albicans, 12.5 µg/mL and 50 µg/mL for S. aureus CCBH 5330 and 100 µg/mL and 100 µg/mL for S. aureus ATCC 33591. Mechanism of action experiments were performed for the strain of S. aureus ATCC 6538P methicillin-susceptible (MSSA), that changes in the permeability of the bacterial membrane of S. aureus treated with bacteriostatic and bactericidal concentrations of DqV was observed by the crystal violet assay and release of genetic material assay. A lowest MIC was observed when alkaline pH broth was used (7,5-9,0). Complete bacterial growth inhibition was observed after 4 h of incubation with the MLC of DqV. Bacterial morphology was analyzed by atomic force microscopy after exposure of bacteria to the CIM and CIM /2 of DqV for 4 hours, showing membrane damage. In antiparasitic assays, we determined the cytotoxic effects of the venom on epimastigote and trypomastigote forms of the Y strain of Trypanosoma cruzi. In epimastigotes, cytotoxicity was evaluated at 24 and 48 h, finding IC50 of 28.32 µg/mL and 20.67 µg/mL, respectively. The mechanism of cell death was assessed by flow cytometry and revealed the presence of necrotic and apoptotic involvement in the cytotoxic effect of DqV over epimastigote form, in addition, the appearance of double labeled cells with PI and Annexin V-FITC, indicating the occurrence of late apoptosis. Cytotoxicity was evaluated over trypomastigote finding an IC50 of 1.978 µg/mL and over RAW 264.7 cells finding an IC50 of 32.44 µg/mL. The venom showed antibacterial activity against S. aureus MSSA and MRSA, P. aeruginosa, S. choleraesuis, E. coli and C. albicans, suggesting membrane damage in S. aureus ATCC 6538P. Additionally, showed cytotoxic potential on epimastigote and tripomastigote forms of Y strain of T. cruzi. / As toxinas animais podem ser fonte de modelos moleculares para o desenho de novos fármacos. Este trabalho objetivou estudar o potencial antimicrobiano e tripanocida do veneno da formiga Dinoponera quadriceps (VDq) visando à descoberta de substância de valor terapêutico. Foi realizado o ensaio de microdiluição em caldo, onde foi determinado a Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Letal Mínima (CLM) das cepas Staphylococcus aureus ATCC 6538P, Escherichia coli ATCC 10536, Pseudomonas aeruginosa ATCC 9027, Salmonella cholearaesuis subsp. choleraesuis sorotipo choleraesuis ATCC 10708 e Candida albicans ATCC 10231 e duas cepas Staphylococcus aureus Meticilina Resistente (MRSA), S. aureus ATCC 33591 e S. aureus CCBH 5330. CIM e CLM de VDq foram respectivamente 6,25 µg/mL e 12,5 µg/mL para S. aureus ATCC 6538P, 3,12 µg/mL e 3,12 µg/mL para E. coli, 12,5 µg/mL e 12,5 µg/mL para P. aeruginosa, 12,5 µg/mL e 25 µg/mL para S. choleraesuis, 25 µg/mL e 50 µg/mL para C. albicans, 12,5 µg/mL e 50 µg/mL para S. aureus CCBH 5330 e 100 µg/mL e 100 µg/mL para S. aureus ATCC 33591. Em seguida foram realizados experimentos de mecanismo de ação para a cepa de S. aureus ATCC 6538P Sensível à Meticilina (MSSA), onde se verificou alteração na permeabilidade da membrana bacteriana de S. aureus tratado com concentrações bacteriostáticas e bactericidas de VDq através do ensaio do cristal violeta e do ensaio de liberação de material genético. Uma menor CIM foi encontrada quando pHs alcalinos foram utilizados no teste (7,5-9,0). Uma completa inibição de crescimento foi observada após 4 h de incubação com CLM de VDq. A morfologia bacteriana foi avaliada por microscopia de força atômica após exposição da bactéria à CIM e CIM/2 de VDq durante 4 h, mostrando o dano de membrana. Nos ensaios antiparasitários, foram observados os efeitos citotóxicos do veneno sobre formas epimastigotas e tripomastigotas da cepa Y de Trypanosoma cruzi. Nas formas epimastigotas, a citotoxicidade foi avaliada em 24 e 48 h, com IC50 de 28,32 µg/mL e IC50= 20,67 µg/mL, respectivamente. O mecanismo de morte celular foi avaliado por citometria de fluxo e revelou envolvimento necrótico e apoptótico no efeito do VDq sobre formas epimastigotas, além do aparecimento de células marcadas duplamente com PI e anexina V-FITC, indicando a ocorrência de apoptose tardia. A citotoxicidade foi avaliada sobre formas tripomastigotas encontrando uma IC50 de 1,978 µg/mL e sobre células RAW 264.7 uma IC50 de 32,44 µg/mL. O veneno apresentou atividade antimicrobiana sobre S. aureus MSSA e MRSA, P. aeruginosa, S. choleraesuis, E. coli e C. albicans, sugerindo lise de membrana em S. aureus ATCC 6538P. Adicionalmente, apresentou potencial citotóxico sobre as formas epimastigota e tripomastigorta de cepa Y de T. cruzi.
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Efeitos renais e mecanismos de morte celular promovidos pelo veneno da serpente Bothropoides pauloensis / Renal effects and mechanisms of cell death promoted by snake venom Bothropoides pauloensisMarinho, Aline Diogo January 2013 (has links)
MARINHO, Aline Diogo. Efeitos renais e mecanismos de morte celular promovidos pelo veneno da serpente Bothropoides pauloensis. 2013. 100 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-06-20T16:18:04Z
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Previous issue date: 2013 / According to the Ministry of Health of Brazil, Bothrops are the main involved in snakebites in the country and acute kidney injury is a serious complication of poisoning by these snakes. In this work, we investigated the renal effects of total venom Bothropoidespauloensis (VBP) in isolated rat kidney system and in cultured renal tubular cell line MDCK (Madin - Darby Canine Kidney). For perfusion of isolated kidney Wistar rats were used weighing 250- 300g, whose kidneys were surgically excised and perfused with Krebs- Henseleit solution containing 6% w/v pre-dialysed bovine serum albumin. The effects of VBp (n = 3μg/mL and 10 mg/mL; n=6) was investigated. Reduction was observedin perfusion pressure (PP) at a concentration of 10μg/mL at 90 and 120 min. Renal vascular resistance (RVR) also decreased the concentration of 10μg/mL at 90 and 120 minutes and at a concentration of 3 mg/mL at 120 min. The urinary flow (FU) decreased at 90 and 120 minutes in both concentrations, no significant difference between the concentrations at the time of 120min. The glomerular filtration rate (GFR) was reduced to 60 minutes in both concentrations and remained decreased until the end of the experiment, no significant difference between the concentrations in the time of 60min. The percentage of tubular sodium transport (%TNA+) was reduced by both concentrations in times of 60, 90 and 120 min, with no significant difference between the concentrations at time 60 min. The tubular transport of chloride (%TCl-) was also reduced to 60, 90 and 120 min. In both concentrations; the tubular potassium transport (%TK+) decreased at 60, 90 and 120 minutes at a concentration of 10μg/mL in a concentration of 3μg/mL reduced to 60 min, returning to near control at 90 and 120min values. No significant difference between the concentrations in the times of 60 and 90 min. The analysis showed the presence of significant morphological changes such as the accumulation of proteins plate level in the culture of MDCK cells, the VBP was able to reduce cell viability (IC50 = 7.5 g/ mL). Flow cytometry with Annexin V and propidium iodide showed that cell death occurred by apoptosis predominantly. VBP treatment ( 7.5 mg/ml) led to a significant depolarization of the mitochondrial membrane potential. We verified the generation of Reactive Oxygen Species. Morphological analysis of the cells showed features indicative of apoptosis. These results demonstrate that the venom of B. pauloensis altered all renal parameters evaluated in the kidney perfusion was cytotoxic to isolated and MDCK cell culture. / De acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, as serpentes do gênero Bothrops são as principais envolvidas nos acidentes ofídicos no país e a insuficiência renal aguda (IRA) é uma complicação grave dos envenenamentos por estas serpentes. Neste trabalho, foram investigados os efeitos renais do veneno total de Bothropoides pauloensis (VBp) em sistema de rim isolado de rato e em cultura de células tubulares renais da linhagem MDCK (Madin-Darby Canine Kidney). Para perfusão de rim isolado foram utilizados ratos Wistar pesando entre 250 e 300g, cujos rins foram excisados cirurgicamente e perfundidos com solução de Krebs-Henseleit contendo 6%p/v de albumina bovina previamente dialisada. Foram investigados os efeitos do VBp (3µg/mL e 10 µg/mL; n=6). Verificamos queda na pressão de perfusão (PP) na concentração de 10μg/mL aos 90 e 120 min. A resistência vascular renal (RVR) também diminuiu na concentração de 10μg/mL aos 90 e 120 minutos e na concentração de 3 μg/mL aos 120 min. O fluxo urinário (FU) diminuiu aos 90 e 120 minutos em ambas as concentrações, não apresentando diferença significativa entre as concentrações no tempo de 120min. O ritmo de filtração glomerular (RFG) apresentou uma redução aos 60 minutos em ambas as concentrações, mantendo-se diminuída até o final do experimento, não havendo diferença significativa entre as concentrações no tempo de 60min. O percentual de transporte tubular de sódio (%TNA+) foi reduzido em ambas as concentrações nos tempos de 60,90 e 120min, não apresentando diferença significativa entre as concentrações no tempo de 60 min; O transporte tubular de cloreto(%TCl-) também foi reduzido aos 60, 90 e 120min. Em ambas as concentrações; O transporte tubular de potássio (%TK+) diminuíram aos 60, 90 e 120 minutos na concentração de 10μg/mL, na concentração de 3μg/mL reduziu aos 60 min,retornando a valores próximos ao controle no tempo de 90 e 120min. Não havendo diferença significativa entre as concentrações nos tempos de 60 e 90 min. A análise mostrou a presença de alterações morfológicas significativas, como acúmulo de proteínas a nível tubular. Na cultura de células MDCK, o VBp foi capaz de diminuir a viabilidade celular (CI50= 7,5μg/mL). Citometria de fluxo com anexina V e iodeto de propídio mostrou que a morte celular ocorreu predominantemente por apoptose. Tratamento com VBp (7,5 μg / mL) levou a despolarização significativa do potencial de membrana mitocondrial. Verificamos a geração de Espécies Reativas de Oxigênio. A análise morfológica das células mostrou características indicativas de apoptose. Esses resultados demonstram que o veneno de B. pauloensis alterou todos os parâmetros renais avaliados na perfusão de rim isolado e foi citotóxico para cultura de células MDCK.
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Estudo do potencial terapêutico do veneno de Dinoponera quadriceps sobre modelos de convulsão in vivo e sobre astrócitos in vitro / Study of therapeutic potential of venom on dinoponera quadriceps seizure models in vivo and in vitro astrocytes onLopes, Kamila Soares January 2014 (has links)
LOPES, Kamila Soares. Estudo do potencial terapêutico do veneno de Dinoponera quadriceps sobre modelos de convulsão in vivo e sobre astrócitos in vitro. 2014. 81 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-06-24T11:35:52Z
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Previous issue date: 2014 / In last years, considerable efforts have been made to identify neuroactive and neuroprotective peptides derived from the venom of different natural species. In this work, were studied the activity of Dinoponera quadriceps native (DqV) and denatured (DqDV) venom on chemically induced seizures models in vivo and on in vitro cortical astrocytes viability. Male Swiss mice (28- 33g) were pretreated with DqV (0.1 or 0.5 mg/kg, e.v., n = 6-8), DqDV (0.5 or 2.0 mg/kg, i.p., n = 6-8) or DqDV (0.1 or 0.5 mg/kg, e.v., n = 6-8). 30 minutes after the intraperitoneal pretreatment or ten minutes after intravenous pretreatment with the venom was induced seizures in all animals by the administration of pentylenetetrazole (80 mg/kg) pilocarpine (400 mg/kg) or strychnine (3.0 mg/kg). In behavioral analysis, we recorded the time to the first seizure and to death and the percentage of survival. To determine the parameters of oxidative stress was dissected three brain areas (prefrontal cortex, hippocampus and striatum) of animals used in behavioral analysis, in order to determine the degree of lipid peroxidation, by measuring the levels of malondialdehyde (MDA), and the content of nitrite. In in vitro assay, cell viability of cortical astrocytes was determined after treatment with different concentrations of DqV, PTZ and DqV + PTZ. The data were analyzed by ANOVA followed by a Student Newman-Keuls (for in vivo tests) or Bonferroni (for in vitro experiments) as post hoc tests. It was observed that the DqV had effect only on the PTZ model, both in behavioral analysis as for the determination of the oxidative parameters. Pretreatment with DqV significantly reduced the time until the occurrence of first seizure (0.1 mg/kg: 77.83 ± 5.27 compared to the 101.0 ± 3.31 seconds in the control group; 0.5 mg/kg: 74.43 ± 3.94 compared to the 101.0 ± 3.31 seconds in the control group), while DqDV caused an increase in the percentage of survival when pretreated by i.p. (0.5 mg/kg: 25% of survival compared with 0% in the control group, 2.0 mg/kg: 62.5% of survival compared with 0% in control group) and e.v (0.5 mg/kg: 28.57% of survival compared with 0% in control group). routes. In relation to the oxidative stress parameters, both pretreatments with DqV and with DqDV caused increases of MDA levels in all three brain areas analyzed. The nitrite content also increased after pretreatment with DqV in the three areas of the brain and after pretreatment with DqDV via e.v., only in the hippocampus. About cell viability assays, were observed that DqV was not able to change this parameter. The PTZ reduced the cell viability of astrocytes in a dose-dependent way, with an IC 50 (cytotoxicity index to 50% of the cell population under study) corresponding to 33.12 mM. The combined treatment of DqV (100 µg/mL) and PTZ (IC 50) also caused a reduction in cell viability. The results suggest that the DqV, probably, has both neurotoxic and neuroprotective components, and that the astrocytes should be the cells involved in the venom’s neurotoxicity. / Nos últimos anos, esforços consideráveis têm sido feitos no sentido de identificar peptídeos naturais neuroativos e neuroprotetores derivados do veneno de diferentes espécies animais. Nesse trabalho foi estudada a atividade do veneno de Dinoponera quadriceps nativo (vDq) e desnaturado (vdDq) em modelos animais de convulsão quimicamente induzidos in vivo e sobre a viabilidade de astrócitos corticais in vitro. Camundongos Swiss machos (28-33g) foram pré-tratados com o vDq (0,1 ou 0,5 mg/kg, e.v, n= 6-8), vdDq (0,5 ou 2,0 mg/kg, i.p., n= 6-8) ou com vdDq (0,1 ou 0,5 mg/kg, e.v., n= 6-8). Meia hora após o pré-tratamento intraperitoneal ou dez minutos após o pré-tratamento endovenoso com o veneno foi induzida a convulsão em todos os animais através da administração de pentilenotetrazol (80 mg/kg), pilocarpina (400 mg/kg,) ou estricnina (3,0 mg/kg). Na análise comportamental, foram registrados os tempos para ocorrência da primeira convulsão e morte e o percentual de sobrevida. Para determinação dos parâmetros de stress oxidativo foram utilizadas três áreas cerebrais (córtex pré-frontal, hipocampo e corpo estriado) de animais utilizados na análise comportamental, a fim de se determinar o grau de peroxidação lipídica, pela mensuração dos níveis de malondialdeído (MDA), e o conteúdo de nitrito. No ensaio in vitro, foi determinada a viabilidade celular de astrócitos corticais após o tratamento com diferentes concentrações de vDq, PTZ e vDq + PTZ. Os dados foram analisados por ANOVA e Student-Newman-Keuls como pós-teste, para os ensaios in vivo, e ANOVA seguido pelo pós-teste de Bonferroni, para as experimentações in vitro. Foi observado que o vDq apresentou efeito apenas no modelo de PTZ, tanto na análise comportamental quanto na determinação dos parâmetros oxidativos. O pré-tratamento com vDq reduziu significativamente o tempo para ocorrência da primeira convulsão (0,1 mg/kg: 77,83 ± 5,27 comparado com 101,0 ± 3,31 segundos no grupo controle; 0,5 mg/kg: 74,43 ± 3,94 comparado com 101,0 ± 3,31 segundos no grupo controle), enquanto que o vdDq causou aumento do percentual de sobrevida quando pré-tratado por via i.p. (0,5 mg/kg: 25% de sobrevida comparado com 0% no grupo controle; 2,0 mg/kg: 62,5% de sobrevida comparado com 0% no grupo controle) e e.v (0,5 mg/kg: 28,57% de sobrevida comparado com 0% no grupo controle). Em relação aos parâmetros de estresse oxidativo, tanto o pré-tratamento com o vDq quanto com o vdDq causaram aumentos dos níveis de MDA nas três áreas cerebrais analisadas. O conteúdo de nitrito também sofreu elevação após pré-tratamento com vDq, nas três áreas cerebrais, e após o pré-tratamento com vdDq, via e.v., apenas no hipocampo. Quanto aos ensaios de viabilidade celular, foi observado que o vDq, isoladamente, não foi capaz de alterar esse parâmetro. O PTZ causou redução da viabilidade de astrócitos de modo dose-dependente e com uma IC 50 (índice de citotoxicidade para 50% da população celular em estudo) correspondente a 33,12 mM. O tratamento combinado entre vDq (100 µg/mL) e PTZ (IC 50) também causou redução da viabilidade das células. Os resultados sugerem que o vDq possivelmente apresenta ambos componentes neurotóxicos e neuroprotetores, e os astrócitos devem ser uma das células envolvidas na neurotoxicidade do veneno.
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Venômica translacionalpotenciais contribuições para terapêutica antiveneno e bioprospecçãoNicolau, Carolina Alves January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Além de potencialmente letais, envenenamentos ofídicos frequentemente acarretam elevados índices de morbidade e são reconhecidos pela Organização Mundial da Saúde como uma condição negligenciada de saúde pública. Atualmente, um dos maiores problemas associados ao envenenamento por serpentes é a baixa eficácia dos soros antiofídicos em neutralizar os efeitos tóxicos locais (ex.: hemorragia e necrose). A seleção dos venenos que compõem o pool de imunização dos cavalos é uma etapa crucial na produção do soro antiofídico e um dos critérios utilizados é a classificação filogenética das serpentes. Neste contexto, com vistas à possível otimização do soro antiofídico produzido no Brasil, utilizamos a abordagem proteômica shotgun para caracterizar os venenos utilizados como antígenos na produção do soro antibotrópico produzido pelo Instituto Butantan. Outros dois venenos que não fazem parte do pool também foram analisados. Os resultados proteômicos deste trabalho indicaram que a classificação filogenética (baseada fundamentalmente em características morfológicas das serpentes e análises de DNA mitocondrial) não mostra boa correlação com a composição proteica dos venenos. Como os efeitos do envenenamento estão diretamente relacionados com os componentes proteicos, análises venômicas podem auxiliar na escolha do pool de imunização, aprimorando a eficácia do soro antiofídico. O emprego de inibidores toxinoespecíficos para administração local é uma possível alternativa na busca de terapias antiofídicas mais efetivas. Metalopeptidases (SVMP) são as principais responsáveis pela hemorragia local, sendo sintetizadas na forma de pró-enzimas. Acredita-se que o pró-domínio destas toxinas seja responsável pela modulação de sua atividade catalítica, através de um mecanismo conhecido por cysteine-switch
Utilizamos as abordagens de avaliação de formação de complexo em condições nativas e cross-linking aliado à espectrometria de massas de alta resolução, para mapearmos a região de interação entre o pró-dominio recombinante (PD-Jar) de jararagina (principal metalopeptidase do veneno de Bothrops jararaca) e diferentes metalopeptidases isoladas de venenos botrópicos. Os resultados mostraram que, em concentrações equimolares, PD-Jar foi capaz de interagir com as SVMP da classe PI (BaP1, atroxlisina-I e leucurolisina-a), porém, foi degradado por todas as SVMP estudadas. Desta forma, o uso de PD-Jar na terapia antiveneno pode não ser efetivo; entretanto, pode auxiliar na elucidação do mecanismo de ativação das SVMP. Por outro lado, ainda que os componentes dos venenos possam causar efeitos deletérios significativos, eles também podem apresentar valor terapêutico. Recentemente, observamos que o peptidoma do veneno de B. jararaca é significativamente mais complexo do que previamente descrito na literatura. Desta forma, utilizando genômica funcional aliada à abordagem connectivity map, triamos o peptidoma por possíveis novas atividades biológicas relevantes. Diversas atividades potenciais, tais como antimalárica, anti-inflamatória e imunossupressora foram detectadas e serão submetidas à etapa de validação complementar. Em resumo, o presente trabalho mostrou a necessidade de estudos venômicos apara aperfeiçoar a escolha do pool de imunização para a produção do soro antibotrópico, confirmou a interação entre PD-Jar e algumas SVMP-PI e foi mostrado, pela primeira vez, um peptidoma de serpentes significativamente diverso com potencial terapêutico. Esses resultados poderão contribuir para o aprimoramento da terapia antiofídica atual e para a prospecção por novos fármacos para o tratamento de diferentes patologias / Snakebite envenoming induces high levels of morbidity, besides its lethality potential and have been classified as a neglected health condition by the World Health Organization. Currently, the major issue associated to snakebite envenoming is the low efficacy of the antiophidic serum to neutralize the toxic local effects such as hemorrhage and necrosis. One of the most essential steps in antivenom production is the appropriate choice of venoms to compose the horses\2019 immunization pool, which takes into account the phylogenetic classification of snakes. Thus, aiming at improvements in the efficacy of antibothropic sera produced in Brazil, we used shotgun proteomics to characterize the venoms used as antigens for the antibothropic serum production by the Butantan Institute. We also analyzed two other venoms not used in the immunization pool. The proteomic results indicated that phylogenetic classification (based on morphological features and mitochondrial DNA analysis) does not display good correlation to snake venom composition. Considering that the envenoming effects are directly related to venom proteins, venomic analysis may contribute for a more rational design for immunization pool, improving the efficacy of the antiophidic serum. The local administration of toxin-specific inhibitors may represent a good alternative for development of more effective antiophidic therapies. Metallopeptidases (SVMPs), mainly responsible for the local hemorrhage, are synthesized as a pro-enzyme. It is believed that the prodomain of SVMPs is responsible for the modulation of their catalytic activity, through a mechanism known as cysteine-switch
Thus, we used complex formation assays in native conditions and with cross-linking allied to high resolution mass spectrometry, to map the interaction region between a recombinant prodomain (PD-Jar) from jararhagin (major class PIII SVMP from Bothrops jararaca venom), and different SVMPs isolated from bothropic venoms. The results indicated that PD-Jar is able to interact, in equimolar concentrations, with class P-I SVMPs (BaP1, atroxlysin-I and leucurolysin-a) but it was degraded by all SVMPs studied. Thus, PD-Jar may not be effective in antivenom therapy; however, it may contribute for the elucidation of the mechanism of activation of SVMPs. On the other hand, besides the dreadful effects of snake venom components, they display a therapeutic potential. Recently, we observed that the B. jararaca venom peptidome is far more complex than previously reported in the literature. Thus, using functional genomics associated to connectivity map approach, we screened for novel relevant activities in this peptidome. We identified different potential activities such as antimalarial, anti-inflammatory and immunosuppressive, which will be further validated through biological assays. In summary, in the present work we showed the importance to use venomic studies to improve the rational design for immunization pool for antibothropic serum production, we confirmed the interaction between PD-Jar and some SVMP-PI and we showed, for the first time, a significant diverse snake venom peptidome with therapeutic potential. Thus, these results may further contribute for improvements in the antiophidic therapy and for prospecting novel drugs to be applied to the treatment of different pathologies
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Ação tripanocida de um mastoparano de Polybia paulista e seu possível mecanismo de ação / Trypanocidal action : a mastoparan isolated from Polybia paulista and its possible mechanism actionVinhote, Juliana Freire Chagas January 2015 (has links)
VINHOTE, Juliana Freire Chagas. Ação tripanocida de um mastoparano de Polybia paulista e seu possível mecanismo de ação. 2015. 102 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-10-26T16:49:04Z
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Previous issue date: 2015 / Chagas disease, a neglect
ed disease, is a parasitic infection caused by
Trypanosoma cruzi (T. cruzi) and is endemic in several countries. In Brazil, only
benznidazole is used for treating the disease. In this context, the therapeutic potential
of toxins is increasingly gaining gro
und and stirring interest in the scientific
community. The poisons of invertebrates have become intriguing as a source of
bioactive substance. The mastoparan, the most widely described class of peptides
isolated from the venom of wasps, already shows diffe
rent biological activities. Thus,
isolated peptides have attracted scientific interest as a source of molecular model for
the possible development of new drug therapies. This study investigated the effect of
mastoparan peptide (MP) isolated from the venom
of a Polybia paulista wasp on the
Y strain of T. cruzi and its possible mechanism of action. Epimastigote forms of T.
cruzi were grown, treated with various concentrations of MP, and incubated for 24,
48, and 72 hours. Trypomastigote forms of T. cruzi obta
ined by LLCMK2 cells
infected were subcultured, treated with various concentrations of MP, and incubated
for 24 hours. To investigate the involvement of reactive oxygen species (ROS) in the
mastoparan cytotoxic effect on T. cruzi epimastigotes, plates were
incubated with
IC50 of 24 MP; an analysis of fluorescence emission was performed via flow
cytometry after adding dichlorofluorescein (DCF). The mastoparan effect on the
mitochondrial membrane potential of epimastigotes was tested with rhodamine 123.
Cytot
oxicity was assessed on RAW 264.7 cells, and the viability of macrophages was
determined using the microculture tetrazolium (MTT) assay. In the study of molecular
docking, the three dimensional structure of the mastoparan was originally obtained
from the p
rimary sequence specific program. After analyzing the binding sites of the
peptide and T. cruzi glyceraldehyde 3
-
phosphate dehydrogenase (TcGAPDH)
enzyme, the crystal structure of the TcGAPDH
-
chalepina complex was used for
comparison. The mastoparan inhibi
ted the growth of T. cruzi epimastigotes, with an
IC50 of 102 μg/ml, 53.95 μg/ml, and 58.51 μg/ml for 24, 48, and 72 hours of
incubation, respectively. In the analysis of the ROS generation, there was a
significant increase in the relative fluorescence int
ensity compared to the control
group. The peptide change had the potential of mitochondrial membrane of the
parasite. For trypomastigotes, the IC50 was 8.83 μg/ml after 24 hours of incubation.
The cytotoxicity of mastoparan evaluated in macrophages did not
induce significant
cell death in the different concentrations studied. In the docking study, coupling
mastoparan was evidenced in TcGAPDH, showing different binding sites residue of
the enzyme's active center amino acids and comparing the similar position
occupied
by the molecule in TcGAPDH
-
chalepina. It follows that the mastoparan showed
trypanocidal activity involving the involvement of oxidative stress and changes in
membrane potential without displaying cytotoxic cells; the macrophages seem to
inhibit
TcGAPDH T. cruzi. Therefore, the mastoparan stands out as an important
bioactive molecule against parasites. / A doença de Chagas, considerada uma doença negligenciada, é uma infecção parasitária causada pelo Trypanosoma cruzi e endêmica em diversos países. No Brasil, apenas o Benzonidazol é usado para o tratamento da doença. Nesse contexto, o potencial terapêutico das toxinas vem cada vez mais conquistando espaço e despertando grandes interesses da comunidade científica. Os venenos de invertebrados têm apresentado grande interesse como fonte de substâncias bioativas. Os mastoparanos, a classe mais amplamente descrita de peptídeos isolados a partir da peçonha de vespas, ja evidenciaram diferentes atividades biológicas. Assim, os peptídeos isolados têm despertado interesse científico como fonte de modelos moleculares para o possível desenvolvimento de novas terapias farmacológicas. Este estudo investigou o efeito do peptideo mastoparano (MP) isolado do veneno da vespa Polybia paulista sobre cepa Y de Trypanosoma cruzi e seu possível mecanismo de ação. Formas epimastigotas de T. cruzi foram cultivadas, tratadas com diferentes concentrações de MP e incubadas durante 24, 48 e 72 horas. Formas tripomastigotas de T. cruzi obtidas através de infecção de células LLCMK2 foram subcultivadas, tratadas com diferentes concentrações de MP e incubadas durante 24 horas. Para investigar a participação das espécies reativas de oxigênio (ERO) no efeito citotóxico do mastoparano sobre formas epimastigotas de T.cruzi, placas foram incubadas com a CI50 de 24h de MP e a análise da emissão de fluorescência foi realizada em citometria de fluxo após adição de DCF. O efeito de mastoparano sobre o potencial de membrana mitocontrial das formas epimastigotas foi realizado pelo ensaio com rodamina 123. A citotoxicidade foi avaliada sobre celulas Raw 264.7 e a viabilidade dos macrófagos foi determinada utilizando o ensaio com MTT. No estudo de Docking molecular, obteve-se inicialmente a estrutura tridimensional do mastoparano a partir da sequência primária em programa específico. Após análise dos sítios de ligação entre peptídeo e enzima TcGAPDH, a estrutura cristalográfica do complexo TcGAPDH-chalepina foi utilizada para comparação. O mastoparano inibiu o crescimento das formas epimastigotas de T. cruzi, apresentando uma CI50 de 102 µg/mL, 53,95 µg/mL e 58,51 µg/mL para 24, 48 e 72 horas de incubação respectivamente. Na análise da produção de espécies reativas houve um aumento significativo na intensidade relativa de fluorescência, quando comparado ao grupo controle. O peptideo alterou o potencial da membrana mitocondrial do parasita. Para as formas tripomastigotas a CI50 foi 8,83 µg/mL após 24h de incubação. A citotoxidade do mastoparano avaliada em macrófagos não induziu morte celular significativa nas diferentes concentrações estudadas. No estudo de docking, foi evidenciado o acoplamento do mastoparano na TcGAPDH, demonstrando os diferentes sítios de ligação dos resíduos de aminoácidos do centro ativo da enzima e comparando a semelhança na posição ocupada pela molécula chalepina na TcGAPDH. Conclui-se que o mastoparano apresentou atividade tripanocida envolvendo a participação do estresse oxidativo e alteração do potencial de membrana sem apresentar citotóxica em células de macrófagos e parece inibir a TcGAPDH de T. cruzi. Portanto, o mastoparano se destaca como importante molécula bioativa contra os parasitas.
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