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Estudio bioquímico del veneno del escorpión Tityus sp. (aff. T. silvestris Pocock, 1897)Tincopa Marca, Luz Rosalina January 2007 (has links)
Se ha estudiado el veneno del escorpión Tityus sp. (aff. T. silvestris Pocock, 1897) habiéndose determinado que contiene 47,6% de proteína. Las proteínas del veneno fueron separadas a partir de 12,9 mg de veneno, mediante cromatografía de intercambio catiónico en CM Sephadex C-25, con buffer acetato de amonio 0,05 M pH 7,0 a temperatura ambiente y a un flujo de 11 mL/h. El perfil cromatográfico mostró la presencia de siete picos proteicos y por PAGE-SDS se diferenciaron por lo menos cinco bandas proteicas en el veneno crudo.
Los ensayos de toxicidad han permitido identificar tres toxinas que afectan a Mus musculus y que se encuentran asociadas a los picos IV, V y VII; y asimismo se ha detectado toxicidad sobre Gryllus sp., la cual está asociada a los picos IV, V, VI y VII.
Entre las actividades enzimáticas se ha determinado la presencia de actividad proteolítica sobre azocoll y caseína relacionada al pico I. También se ha encontrado actividad de hialuronidasa en el pico IV con una actividad específica de 205,6 μg/min/mg. Finalmente tanto en el veneno crudo como en las fracciones colectadas no se ha encontrado actividad de fosfolipasa, anticoagulante ni hemolítica. / This research has shown that 47,6% of Tityus sp. (aff. T. silvestris Pocock, 1897) venom consists of protein. The venom proteins were separated from 12,9 mg of venom using cationic exchange chromatography in CM Sephadex C-25 with a 0,05 M ammonium acetate buffer pH 7,0 at room temperature and 11 mL/h flow. The chromatography profiles show seven peaks of proteins and by PAGE-SDS, five protein bands were distinguished in the crude venom.
The toxicity assays allowed the identification of three toxins that affect Mus musculus which were associated to peaks IV, V and VII. Toxic proteins to Gryllus sp. were also found associated to peaks IV, V, VI and VII.
Through the enzymatic activity, the presence of proteolytic activity was found related to the first peak, which has activity over azocoll and casein. Hyaluronidase activity has also been found in the peak IV with a specific activity 205,6 μg/min/mg. However, the crude venom and collected fractions did not show any phospholipase, anticoagulant, nor hemolytic activity.
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Estudos das alteraÃÃes renais e vasculares induzidos pelo veneno e fraÃÃes isoladas de abelha Apis mellifera. / Studies of renal and vascular changes induced by the venom and fractions isolated from bee Apis mellifera.Paulo Cesar Pereira de Sousa 25 July 2012 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / The increase in accidents involving Africanized bees in Brazil and throughout Latin America in recent decades has become the object of surveillance by the health authorities, because of accidents with hundreds of bees to be associated with frames of poisoning. The venom of the honeybee Apis mellifera is a mixture of toxic peptides with various local and systemic actions. The objective of this study was to evaluate the renal and vascular changes promoted by the whole venom of the bee A. mellifera and its fractions PLA2 and melittin. Male Wistar rats (250-300g) whose kidneys were isolated and perfused with Krebs-Henseleit solution containing modified 6g% bovine albumin previously dialyzed. The evaluation of the vascular effects of the venom of Apis mellifera in pots was carried out using conductance tests ring of isolated rat aorta. The results showed that the whole venom of A. mellifera and the complexed fraction (PLA2+melittin) promoted significant changes in all renal parameters studied, producing an increase in renal perfusion pressure (PP), renal vascular resistance (RVR), urinary flow (FU) and the glomerular filtration rate (GFR), all these changes were seen at concentrations of 3μg/mL and 10μg/mL. However, the lower concentration (1μg/mL) had no effect on the evaluated parameters. It was observed a significant reduction in the percentage of tubular transport of sodium (Na+), potassium (K+) and chloride (Cl-), suggesting that the whole venom and the fraction complexed (PLA2+melittin) engaged on the renal tubular injury. Were also observed in protein deposition in the renal tubules histological focal regions with necrosis/apoptosis, and was found reduced the viability of the MDCK cells and an increased of the enzyme lactate dehydrogenase (LDH), whose concentration dependent cytotoxic effect with a value IC50 47.84μg/mL. In this sense, the results suggest that the renal lesions were necrosis in the tested conditions. It had been shown in the protocol of aortic ring an increase in contractility. In conclusion, the whole venom and the fraction complexed (PLA2+melittin) of bee Apis mellifera caused nephrotoxicity, suggesting a direct action on cell death in renal tubule cells by necrosis. The contractile effect of bee venom involves the opening of calcium channels operated by voltage and suggest a role of alpha adrenergic receptors via activation of phospholipase C. This finding confirms the results found in the isolated rat kidney and there was an increase in pressure due to renal perfussÃo possible vasoconstriction of the vessels supplying the kidney. Studies of the venom and its fractions in different systems provide a greater understanding of the pathophysiology and an elucidation of the mechanisms observed. Thus, it can lead to the discovery of pharmacological tools and bioprospecting in the components present in the venom. / O aumento dos acidentes envolvendo abelhas africanizadas no Brasil e em toda a AmÃrica, nas Ãltimas dÃcadas, passou a ser objeto de vigilÃncia das autoridades sanitÃrias, devido ao fato dos acidentes com centenas de abelhas estarem associadas a quadros de envenenamento. O veneno da abelha Apis mellifera à uma mistura de peptÃdeos tÃxicos com diversas aÃÃes locais e sistÃmicas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar as alteraÃÃes renais e vasculares promovidas pelo veneno total da abelha A. mellifera e de suas fraÃÃes PLA2 e melitina. Foram utilizados ratos Wistar machos (250-300g), cujos rins foram isolados e perfundidos com soluÃÃo de Krebs-Henseleit modificado contendo 6g% de albumina bovina previamente dialisada. A avaliaÃÃo dos efeitos vasculares do veneno de Apis mellifera em vasos de condutÃncia foi realizada atravÃs dos ensaios em anel de aorta isolado de rato. Os resultados encontrados demonstraram que o veneno total de A. mellifera e da fraÃÃo complexada (PLA2 + melitina) promoveram alteraÃÃes significativas em todos os parÃmetros renais estudados, produzindo um aumento na pressÃo de perfusÃo renal (PP), na resistÃncia vascular renal (RVR), no fluxo urinÃrio (FU) e no ritmo de filtraÃÃo glomerular (RFG), todas essas alteraÃÃes foram verificadas nas concentraÃÃes de 3Âg/mL e 10Âg/mL. PorÃm, a menor concentraÃÃo (1Âg/mL) nÃo apresentou efeito nos parÃmetros avaliados. Foi verificada uma reduÃÃo significativa no percentual de transporte tubular de sÃdio (Na+), potÃssio (K+) e cloreto (Cl-), sugerindo que o veneno total e a fraÃÃo complexada (PLA2 + melitina) exerÃam injÃria sobre os tÃbulos renais. TambÃm foram observadas depÃsito de proteÃnas nos tÃbulos renais nas anÃlises histolÃgicas com regiÃes focais de necrose/apoptose, bem como foi constatada reduÃÃo da viabilidade das cÃlulas MDCK e do aumento da enzima lactato desidrogenase (LDH), cujo efeito citotÃxico dependente de concentraÃÃo com um valor de IC50 47.84Âg/mL. Nesse sentido, os resultados sugerem que as lesÃes renais foram por necrose nas condiÃÃes testadas. Foi demonstrado no protocolo de anel de aorta um aumento na contratilidade. Em conclusÃo, o veneno total e a fraÃÃo complexada (PLA2 + melitina) da abelha Apis mellifera causaram nefrotoxicidade, sugestivo de uma aÃÃo direta com morte celular em cÃlulas do tÃbulo renal por necrose. O efeito contrÃtil do veneno de abelha envolve a abertura de canais de cÃlcio operados por voltagem e sugerem a participaÃÃo dos receptores alfa adrenÃrgicos via ativaÃÃo da enzima fosfolipase C. Esse achado corrobora com os resultados encontrados em rim isolado de rato, verificando-se um aumento da pressÃo de perfusÃo renal devido a uma possÃvel vasoconstricÃÃo dos vasos que irrigam o rim. Os estudos do veneno e suas fraÃÃes em diferentes sistemas propiciam um maior conhecimento da fisiopatologia e uma elucidaÃÃo dos mecanismos observados. Desta forma, pode levar à descoberta e bioprospecÃÃo de ferramentas farmacolÃgicas em componentes presentes no veneno.
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Estudio bioquímico del veneno del escorpión Tityus sp. (aff. T. silvestris Pocock, 1897)Tincopa Marca, Luz Rosalinda January 2007 (has links)
Se ha estudiado el veneno del escorpión Tityus sp. (aff. T. silvestris Pocock, 1897) habiéndose determinado que contiene 47,6% de proteína. Las proteínas del veneno fueron separadas a partir de 12,9 mg de veneno, mediante cromatografía de intercambio catiónico en CM Sephadex C-25, con buffer acetato de amonio 0,05 M pH 7,0 a temperatura ambiente y a un flujo de 11 mL/h. El perfil cromatográfico mostró la presencia de siete picos proteicos y por PAGE-SDS se diferenciaron por lo menos cinco bandas proteicas en el veneno crudo. Los ensayos de toxicidad han permitido identificar tres toxinas que afectan a Mus musculus y que se encuentran asociadas a los picos IV, V y VII; y asimismo se ha detectado toxicidad sobre Gryllus sp., la cual está asociada a los picos IV, V, VI y VII. Entre las actividades enzimáticas se ha determinado la presencia de actividad proteolítica sobre azocoll y caseína relacionada al pico I. También se ha encontrado actividad de hialuronidasa en el pico IV con una actividad específica de 205,6 μg/min/mg. Finalmente tanto en el veneno crudo como en las fracciones colectadas no se ha encontrado actividad de fosfolipasa, anticoagulante ni hemolítica. / This research has shown that 47,6% of Tityus sp. (aff. T. silvestris Pocock, 1897) venom consists of protein. The venom proteins were separated from 12,9 mg of venom using cationic exchange chromatography in CM Sephadex C-25 with a 0,05 M ammonium acetate buffer pH 7,0 at room temperature and 11 mL/h flow. The chromatography profiles show seven peaks of proteins and by PAGE-SDS, five protein bands were distinguished in the crude venom. The toxicity assays allowed the identification of three toxins that affect Mus musculus which were associated to peaks IV, V and VII. Toxic proteins to Gryllus sp. were also found associated to peaks IV, V, VI and VII. Through the enzymatic activity, the presence of proteolytic activity was found related to the first peak, which has activity over azocoll and casein. Hyaluronidase activity has also been found in the peak IV with a specific activity 205,6 μg/min/mg. However, the crude venom and collected fractions did not show any phospholipase, anticoagulant, nor hemolytic activity.
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Aislamiento y caracterización parcial de una toxina (Be1) del veneno de Brachistosternus ehrenbergii (Gervais, 1841) "escorpión de los arenales"Ramos Tocto, Catherina January 2005 (has links)
Del veneno del escorpión Brachistosternus ehrenbergii, se ha aislado una toxina específica para ratones. La toxina denominada Be1 fue purificada mediante cromatografía de intercambio catiónico, en CM-Sephadex C-25 (16 x 1,1 cm) con buffer acetato de amonio 0,05 M a pH 7, y se caracteriza por ser una proteína básica que constituye el 8,1 % de la proteína total del veneno. La pureza de la toxina fue evaluada por electroforesis en condiciones nativas, de acuerdo al método de Reisfeld, y en condiciones denaturantes por el método de Schägger y von Jagow, determinándose que la toxina es de una sola cadena polipeptídica de 6,3 kDa. La toxina al ser inoculada en ratones albinos adultos; vía intraperitoneal (62 µg) produce la aparición de algunos signos locales como hipersecreción salival seguido por cuadros de afección respiratoria, arrastre de las patas posteriores, hasta causar la muerte. Vía intramuscular (7,6 µg), Be1 produce parálisis temporal de la extremidad inoculada. La toxina no tiene actividad de fosfolipasa, proteasa, acetilcolinesterasa ni actividad inhibidora de acetilcolinesterasa. / From Brachistosternus ehrenbergii scorpion venom a specific toxin to mice has been isolated. The toxin denominated Be1 was purificated by means of cationic exchange chromatography on CM-Sephadex C-25 column (16 x 1,1 cm) with ammonium acetate buffer 0,05 M at pH 7, and it characterizes to be a basic protein that constitute 8,1 % of venom total protein. Toxin purity was evaluated by electrophoresis in natives conditions, according to Reisfeld-method, and denaturants conditions by the Schägger-and-von Jagow-method, the toxin is a single chain polypeptide of 6,3 kDa has been determined. The toxin to be inoculated on albino mice; intraperitoneal way (62 mg of Be1) produces some local signals as salival hipersecretion followed by respiratory affection, drags hind feet until death. Intramuscular way (7,6 mg) produces temporal paralysis of the inoculated limb. The toxin has neither phospholipase, nor protease, nor acetylcholinesterase nor acetylcholinesterase inhibitor activity.
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Estudo interlaboratorial para o estabelecimento do veneno botrópico e do soro antibotrópico de referência nacional / Interlaboratory study for the establishment of bothrops venom and antivenom national referenceLucas, Elizabeth Porto Reis January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde / A segurança e a eficácia da imunoterapia antienvenenamento ofídico estão intimamente relacionadas à pureza e a uma cuidadosa determinação da potência do soro (atividade biológica). A metodologia atualmente utilizada apresenta importantes limitações, as quais este trabalho objetiva contribuir. A mesma é adotada como oficial pela Farmacopéia Brasileira, tendo sido preconizada em 1996 pela Portaria nº 174/MS. Observações preliminares deste estudo identificaram, principalmente, um alto índice de invalidação de ensaios e uma baixa repetibilidade e reprodutibilidade, representado por diferenças significativas no ensaio de potência nos resultados obtidos pelo INCQS e pelos laboratórios produtores, enfatizando a necessidade de aperfeiçoar a metodologia analítica para a determinação da potência do soro antibotrópico. De acordo com as recomendações do “Workshop on the Standardization and Control of Antivenoms”, coordenado pela “Quality Assurance and Safety of Biologicals Unit” da OMS em 2001, o estabelecimento de venenos e antivenenos de referência é essencial para a padronização destes ensaios e para permitir a comparação lote a lote, assim como a comparação entre laboratórios. Neste trabalho, apresentamos os resultados de um estudo interlaboratorial para o estabelecimento de veneno e antiveneno botrópico de referência, visando o aperfeiçoamento do controle da qualidade dos soros antibotrópicos, com ênfase na metodologia analítica para a determinação da potência, com a participação de todos os laboratórios brasileiros produtores de soro antibotrópico. Este estudo foi realizado em duas etapas. A primeira compreendeu a reavaliação da potência do lote nº 05 do Veneno Botrópico de Referência BRA/BOT/05, a avaliação da potência do candidato a Soro Antibotrópico de Referência Nacional BRA/ANTIBOT/01, e a avaliação da aplicabilidade de um controle da dose desafio de veneno referente a cinco vezes o valor de dose letal média (5 DL50). A segunda etapa compreenderá a comparação da metodologia de determinação da potência do Soro Antibotrópico pela determinação da Dose Efetiva Média – DE50 (Potência Absoluta) com a metodologia da Potência Relativa frente ao Soro Antibotrópico de Referência, através da determinação da potência de amostras codificadas. Esta monografia, entretanto irá tratar apenas do estabelecimento do veneno e antiveneno de referência. Os resultados obtidos permitiram a avaliação das precisões intraensaios, interensaios e interlaboratorial, a freqüência de ensaios inválidos assim como as diferentes interpretações dos laboratórios, INCQS e produtores nacionais à monografia do Soro Antibotrópico da Farmacopéia Brasileira. / Safety and efficacy of antivenom immunotherapy are closely related with purity and an accurate potency determination (biological activity) of the antivenom. The murine lethality assay, still in use, present several limitations and is not a fully validated methodology. Preliminary data shows a high incidence of invalid assays and a low repeatability and reproducibility of potency assays, evidenced by significant differences between INCQS and manufacturers, indicating the need for improvement of the analytical methodology. According to the recommendations of the “Workshop on the Standardization and Control of Antivenoms”, sponsored by the Quality Assurance and Safety of Biologicals Unit of WHO at 2001, the establishment of local venom reference preparations and standard antivenom preparations are essential to standardize these assays and to allow batch to batch comparisons as well as comparisons between different laboratories. In this work, we present the results of an interlaboratorial study - with the participation of all Brazilian manufacturers - for the establishment of the lot 05 of the Brazilian Bothropic Reference Venom and lot 01 of the Brazilian Reference Antivenom, looking forward the improvement of quality control of Bothrops antivenom. This study was done in two steps. The first one consisted in the potency evaluation of the lot 05 of the Brazilian Bothropic Reference Venom, the potency evaluation of the lot 01 of the Brazilian Bothropic Reference Antivenom and the evaluation of the use of a control of the challenge dose of five times the median lethal dose (5 LD50). The second step consisted on the comparison between the absolute and the relative (parallel line assay) potency evaluation of commercial Bothrops antivenom, using the Brazilian Bothropic Reference Antivenom, in a blind assay. This monograph will focus only in the establishment of Brazilian Reference Bothropic Venom and Antivenom. These results allowed us to evaluate the intra-assay; inter-assay and inter-laboratorial precision, the incidence of invalid assays, and showed that each laboratory interpret differently the Bothrops Antivenom monograph of Brazilian Pharmacopoeia.
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Transcritoma da glândula venenífera da serpente Bothrops neuwiedi: montagem, anotação e identificação de proteínas de interesse farmacológicoAlvarenga, Valéria Gonçalves January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / Os componentes de venenos de serpentes são importantes ferramentas para a pesquisa científica, desenvolvimento de drogas, e para o diagnóstico de várias doenças. Descrevemos a montagem de novo e análise do transcritoma da glândula de veneno de uma serpente amplamente distribuída no Brasil a Bothrops neuwiedi. Com base em 9.500.000 sequências identificamos várias sequências inteiras codificantes de toxinas. A mais abundante expressão foi de transcritos de metaloproteinases de veneno de serpentes (SVMPs), que apresentou o maior percentual de sequências mapeadas em um transcriptoma de referência (34,40 %), seguido por lectinas tipo C (25,20 %), fosfolipases A2 (14,20%) e serino-proteinases (7,51 %). Devido à importância fisiopatológica no envenenamento e seu potencial uso como um modelo para o desenvolvimento biotecnológico de fármacos, as SVMPs tornaram-se o principal alvo deste estudo, para o qual realizamos análises filogenéticas com o objetivo de contribuir para uma melhor compreensão da biodiversidade e dos mecanismos moleculares subjacentes a evolução destas proteínas, e também contribuir para a descoberta de novos compostos com potencial ação terapêutica / The snake venom’s components are sources of drug and physiological research tools for diagnosis of several diseases. We describe the de novo assembly and analysis of the venom-gland transcriptome of a widly distributed snake in Brazil (Bothrops neuwiedi). Based on 9.500.000 reads of quality-filtered, we identified several full-length toxin-coding sequences. The most highly expressed group of toxin was the SVMPs (snake venom metalloproteinase), which accounted for the highest percentage of reads to the reference transcriptome (34.40%), followed by C-type lectins (25.20%), phospholipases A2 (14.20%) and serine proteinases (7.51%). Due to pathophysiological importance in the poisoning and its potential use as a model for biotechnology development, the snake venom metalloproteinases (SVMP) became the main target in this study. Therefore we performed phylogenetic analyzes of the SVMPs in order to contribute to a better understanding of the biodiversity of these proteins underlying molecular and evolutionary mechanisms, and contribute to the discovery of new compounds with have potential in therapeutics.
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Caracterização da porção glicídica de BJ46a, um inibidor de metaloproteinases de venenos de serpentesBastos, Viviane de Almeida January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2016-01-13 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / O envenenamento por serpentes é uma condição de saúde negligenciada que registra altas taxas anuais de mortalidade e morbidade. A administração do soro antiofídico, quando apropriada, é eficaz na neutralização dos efeitos sistêmicos do envenenamento, mas novas abordagens terapêuticas são necessárias para a redução dos índices de morbidade. A resistência natural da serpente Bothrops jararaca ao seu próprio veneno é atribuída parcialmente à presença de uma glicoproteína sérica, BJ46a, que atua como um inibidor natural de metaloproteinases de venenos de serpentes (SVMP). O objetivo principal do trabalho foi caracterizar a porção glicídica de BJ46a e sua relevância para a atividade biológica do inibidor. As análises demonstraram que a porção glicídica de BJ46a é composta primariamente por N-glicosilações complexas e sialiladas, ancoradas nas posições Asn76, Asn185, Asn263 and Asn274. Após incubação prolongada (72h) de BJ46a com exoglicosidases e PNGase F, foi possível remover substancialmente a parte glicídica do inibidor
BJ46a extensivamente desglicosilada foi capaz de interagir com a metaloproteinase jararagina (SVMP de classe P-III) e inibir efetivamente sua atividade proteolítica sobre azocaseína. Além disso, também analisamos a interação de BJ46a com diferentes metaloproteinases isoladas de venenos de serpentes. O inibidor foi capaz de interagir com as SVMP (classe P-I) BaP1, atroxlisina-I e leucurolisina-a, inibindo sua atividade fibrinogenolítica. O entendimento estrutural da inibição de metaloproteinases por BJ46a pode levar ao desenho racional de peptídeos inibitórios que venham a ser utilizados tanto na terapia antiofídica quanto em outras patologias / Snake bite en
venoming is a neglected health condition
that inflicts high rates of
mortality and morbidity every
year. The antivenom treatment, when properly
administered, is effective in ne
utralizing the systemic effects
but new approaches are
needed to address the issue of morbidity. The resistance of the venomous snake
Bothrops jararaca
against its own venom is pa
rtly attributed to a serum glycoprotei
n,
BJ46a
,
that acts as a natural snake venom metalloproteinase inhibitor. Our main
goal was to characterize the glycan moiety of BJ46a and its releva
nce to its
biological activity. The analyses have shown that the glyc
an portion of BJ46a is
composed primarily by sialylated, complex
-
type N
-
glycans attached in the positions
Asn76, Asn185, Asn263 and Asn274. Substantial glycan removal from BJ46a in
native conditions was attained by prolonged incubation (72h) with exoglycos
idases
and PNGase F. Extensively deglycosylated BJ46a was able to interact with the class
PIII metalloproteinase jararhagin and effectively inhibit its proteolytic activity upon
azocasein.
Also, we
analyzed
the interaction of BJ46a with different
metallop
roteinases isolated from snake venoms. The inhibitor was able to interact
with the
class P
-
I
metalloproteinases BaP1, atroxlysin
-
I
and leucurolysin
-
a
inhibiting
their fibrinogenolytic
activities.
The understanding of the structural requirements for
the met
alloproteinase inhibition by BJ46a could lead to the rational design
of
synthetic peptides that
could be used in
antiophidic therapy as well in other
pathologies
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Estudo das atividades das cabenegrinas A-I e A-II frente aos efeitos hematológicos e histológicos induzidos pelo veneno total e frações da serpente Bothrops neuwiedi em camundongos Swiss / Study of the activities of cabenegrinas A-I and A-II compared to the histological and hematological effects induced by the venom and fractions of the snake Bothrops neuwiedi in Swiss miceArruda, Alcínia Braga de Lima January 2011 (has links)
ARRUDA, Alcinia Braga de Lima. Estudo das atividades das cabenegrinas A-I e A-II frente aos efeitos hematológicos e histológicos induzidos pelo veneno total e frações da serpente Bothrops neuwiedi em camundongos Swiss. 2011. 167 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-05-24T12:03:50Z
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Previous issue date: 2011 / The venom of the Bothrops neuwiedi provokes an action mainly of the hemorrhagic, proteolytic and coagulant type. When inoculated, the venom cause primarily a local action, and secondarily a systemic action. The systemic effects of poisoning include changes in various systems such as hematological, cardiovascular, liver, urinary, respiratory, immune, digestive and nervous. The mechanisms that cause the changes are complex and the various toxic components of the venom may act directly or indirectly on the cells. This study aimed first to investigate possible histological and hematological caused by the whole venom and by the phospholipase A2 and lectin C fractions from Bothrops neuwiedi snake, at 2, 4, 8, 16 and 24 hours intervals in mice, and then evaluate the cabenegrins A-I and A-II in the neutralization of the biological activities of the snake whole venom, analyzing its anti-ophidian potential for possible complementation of serum therapy. We studied the actions of the whole venom and of the phospholipase A2 and lectin C fractions on the hematological system, evaluating the hemogram, the myelogram and the splenogram, at different times. The hemogram was performed by the Sysmex-Roche blood cell counter model KX-21N; the myelogram was performed through the differential and morphological count of bone marrow cells using slides obtained after cytospin (using Cytological Centrifuge model Incibrás); and the splenogram, by quantifying and morphology of the cells in "imprint" of the spleen. After the hematological study, the kidneys, spleen, liver and heart were subjected to histological analysis. All studied parameters were analyzed by the ANOVA test and by the nonparametric Kruskal-Wallis exact test, with p<0.05. The results showed that main quantitative changes in the hematological cells, using the whole venom and the phospholipase A2 and lectin C fractions were: slight increase in erythrocytes and hematocrit, leukocytosis and thrombocytopenia, with repercussion in the peripheral blood; increase of erythroid and myeloid cells in myelogram and increase in myeloid cells in the splenogram. These changes were more evident two and four hours after the poisoning. The histological changes in the kidneys, spleen, liver and heart were characterized mainly by congestion, interstitial edema, hemorrhage, hydropicdegeneration and inflammatory process. When animals were treated with cabenegrins it was detected that these could not revert the quantitative changes of the spleen cells caused by the whole venom. However, all dilutions of cabenegrins AI and A-II were able to inhibit the thrombocytopenia and the increase of myeloid cells in the myelogram, and reverse all the histological changes found in all the studied organs. The treatment with cabenegrins also showed that the cabenegrins A-I (in the 2.5:1 dilution) and the cabenegrins A-II (in the 2.5:1 and 5:1 dilutions) neutralized the changes in the differential count, i.e., these cabenegrins decreased the number of segmented neutrophils, reflecting in the total number of neutrophils. These results suggest that the cabenegrins AI and A-II may be used in the future as an adjunctive treatment of treatment of snake accidents caused by Bothrops neuwiedi. / A serpente Bothrops neuwiedi possui veneno que tem ação principalmente do tipo pró-coagulante, hemorrágica e proteolítica. O veneno da Bothrops neuwiedi quando inoculado, possui ação primariamente local e secundariamente sistêmica. Os efeitos sistêmicos do envenenamento compreendem alterações em diferentes sistemas como: hematológico, cardiovascular, hepático, urinário, respiratório, imunológico, digestório e nervoso. Os mecanismos que ocasionam tais alterações são complexos e os vários componentes tóxicos dos venenos podem agir direta ou indiretamente nas células. Este trabalho teve como objetivo investigar as possíveis alterações hematológicas e histológicas induzidas pelo veneno total e pelas frações fosfolipase A2 e lectina C da serpente Bothrops neuwiedi, nos tempos 2, 4, 8, 16 e 24 horas em camundongos Swiss e avaliar as cabenegrinas A-I e A-II na neutralização das atividades biológicas do veneno total da serpente Bothrops neuwiedi analisando seu potencial antiofídico para possível complementação da soroterapia. Foram estudadas as ações do veneno total, fosfolipase A2 e lectina C sobre o sistema hematológico, avaliando o hemograma, mielograma e esplenograma em diferentes tempos. O hemograma foi realizado pelo contador de células sanguíneas Sysmex-Roche, modelo KX-21N, o mielograma através da contagem diferencial e morfológica das células da medula óssea através de lâminas obtidas após citocentrifugação (centrífuga citológica modelo Incibrás) e o esplenograma através da quantificação e morfologia das células em “imprint” do baço. Após o estudo hematológico, rins, baço, fígado e coração foram submetidos à análise histológica. Todos os parâmetros estudados foram analisados pelo teste de ANOVA e pelo teste não-paramétrico exato de Kruskal-Wallis, com p< 0,05. Os resultados mostraram que as principais alterações quantitativas nas células hematológicas com o uso do veneno total e as frações lectina C e fosfolipase A2 da serpente Bothops neuwiedi foram: discreto aumento do número de hemácias e no hematócrito, leucocitose e plaquetopenia no sangue periférico; aumento das células eritróides e mielóides no mielograma e aumento das células mielóides no esplenograma. Estas alterações foram mais evidentes nos tempo de duas e quatro horas após o envenenamento. As alterações histológicas no baço, rins, coração e fígado, caracterizaram-se principalmente, por congestão, edema intersticial, hemorragia, degeneração hidrópica e processo inflamatório. Quando os animais foram tratados com as cabenegrinas, foi verificado que estas não conseguiram reverter às alterações quantitativas das células no baço provocadas pelo veneno total. Porém, as cabenegrinas A-I e A-II em todas as diluições utilizadas foram capazes de inibir a plaquetopenia, reduzir o aumento da concentração de células mielóides no mielograma e reverter todas as alterações histológicas encontradas em todos os órgãos estudados. Também foi visto que a cabenegrina A-I na diluição 2,5:1 e as cabenegrinas A-II nas diluições 2,5:1 e 5:1 neutralizaram as alterações na contagem diferencial, ou seja, as referidas cabenegrinas diminuíram o número de neutrófilos segmentados, refletindo também no número de neutrófilos totais. Estes resultados sugerem que as cabenegrinas A-I e A-II poderão no futuro ser utilizadas como coadjuvantes no tratamento do acidente provocado pela serpente Bothrops neuwiedi.
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Efeitos biológicos induzidos pelo veneno total de Tityus serrulatus e suas frações TsTx-V, toxina gama e peptídeo natriurético / Biological effects induced by Tityus serrulatus crude venom and its toxins TsTx-V, gamma toxin and natriuretic peptideAlves, Renata de Sousa January 2008 (has links)
ALVES, Renata de Sousa. Efeitos biológicos induzidos pelo veneno total de Tityus serrulatus e suas frações TsTx-V, toxina gama e peptídeo natriurético. 2008. 188 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdde de Medicina, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-10-01T12:57:50Z
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Previous issue date: 2008 / The venom of Tityus serrulatus has a mixture of toxic and non toxic peptides presenting diverse systemic and local effects. The aim of this work was to investigate the cardiovascular and renal effects promoted by the crude venom of the scorpion Tityus serrulatus and its isolated components such as Tityus serrulatus toxin V (TsTx-V), Gamma Toxin and the newly isolated Natriuretic Peptide. The experiments of isolated perfused rat kidney, isolated mesenteric bed, arterial pressure and in vivo perfusion were performed using male Wistar rats weighing 250-300g. The assays with vas deferens were done using Swiss mice weighing 30-40g. The crude venom presented autonomic nervous system effects showed by the contraction of vas deferens. Adrenergic effects were demonstrated specially with the decrease of renal vascular resistance (RVRVTs = 7.51 ± 0.96 vs RVRPz = 5.51 ± 0.43 mmHg/mL.g-1.min-1*,*p<0.05) and renal perfusion pressure (PPVTs = 150.1 ± 18.40 vs PPPz = 118.1 ± 4.00 mmHg*,*p<0.05) induced by the crude venom after kidneys pre-treatment with prazosin. The venoms isolated components showed kidney addictional effects, where TsTx-V caused diuresis while Gamma Toxin increased perfusion pressure. We could also observe the presence of protein inside the tubules and in glomerular spaces after renal histopathologic evaluation in the groups treated with the isolated components. However, only Gamma Toxin promoted an increase of the mesenteric bed perfusion pressure. The Natriuretic Peptide (0.03 and 0.1µg/mL) increased renal perfusion pressure. In addition, the natriuretic peptide increased cyclic guanosine monophosphate (cGMP) urinary excretion, but reduced electrolytes reabsorption in a dependent-concentration manner. The crude venom and the natriuretic peptide increased the arterial blood pressure, but decreased the hematocrit values, evaluated after in vivo experiments. However, the natriuretic peptide increased urinary flow and heartbeat frequency. In vivo renal function was evaluated by the clearance of inulin. The scorpion crude venom decreased the clearance of inulin, but this parameter was increased after natriuretic peptide treatment. The renal cortex blood flux, estimated by the clearance of p-aminohippurate, was reduced after the crude venom treatment. In conclusion, we demonstrated that Tityus serrulatus venom induced renal hemodynamic effects that were blocked in vitro by prasozin. In vivo experiments showed how the crude venom and its isolated components act increasing arterial blood pressure, heartbeat frequency and altered renal function. / O veneno do escorpião Tityus serrulatus é uma mistura de peptídeos tóxicos e não tóxicos com diversas ações locais e sistêmicas. O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos cardiovasculares e renais induzidos pelo veneno total do escorpião T. serrulatus e de suas frações TsTx-V, Toxina γ e Natriurética. Foram utilizados ratos Wistar machos (250-300g) para os experimentos de perfusão de rim isolado, leito mesentérico, pressão arterial e perfusão in vivo. Para os ensaios de canal deferente foram utilizados camundongos Swiss (30-40g). O veneno de T. serrulatus apresentou efeito sobre o sistema nervoso autônomo observado através da contração do vaso deferente. O veneno total mostrou efeito adrenérgico demonstrado pela reversão dos seus efeitos renais após pré-tratamento dos rins com antagonista α-adrenérgico prazosin, especialmente sobre a resistência vascular renal (RVRVTs = 7,51 ± 0,96 vs RVRPz = 5,51 ± 0,43 mmHg/mL.g-1.min-1*,*p<0,05) e pressão de perfusão (PPVTs = 150,1 ± 18,40 vs PPPz = 118,1 ± 4,00 mmHg*,*p<0,05). As frações isoladas mostraram efeitos renais somatórios, haja visto que TsTx-V promoveu aumento da diurese e a Toxina γ causou efeitos pressóricos. Após avaliação histopatológica dos efeitos renais das frações isolados do veneno de T. serrulatus, observamos a presença de material protéico nos espaços urinários glomerulares e nos túbulos. Entretanto, no leito vascular mesentérico, somente a toxina γ mostrou-se ativa. Os efeitos renais induzidos pela fração natriurética (0,03 e 0,1µg/mL) revelaram aumento da pressão e, de maneira concentração-dependente, diminuição da reabsorção de eletrólitos e aumento da excreção urinária de guanosina monofosfato cíclico (GMPc). Nos experimentos in vivo, tanto o veneno total quanto a fração natriurética causaram aumento da pressão arterial média (PAM) e diminuição do hematócrito. Em adição, a fração natriurética causou ainda a elevação do fluxo urinário e da freqüência cardíaca. O clearance de inulina foi utilizado para a avaliação da função renal in vivo. O veneno total diminui significativamente o clearance da inulina, enquanto a fração natriurética causou elevação. O fluxo plasmático renal cortical, avaliado através do clearance de p-aminohipurato, foi reduzido por ação do veneno total de T. serrulatus. Em conclusão, o veneno de Tityus serrulatus promoveu efeitos hemodinâmicos renais que foram prontamente revertidos in vitro pelo prazosin. Os experimentos in vivo mostraram que o veneno de Tityus serrulatus induziu a elevação da pressão arterial média, taquicardia e alteração da função renal.
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Caracterização da atividade citotóxica da peçonha de Bothrops marmoratus e efeitos de uma PLA2-Lys49 isolada sobre células de adenocarcinoma cervical (Hela) : do transcriptoma ao proteoma / Characterization of cytotoxic activity from Bothrops marmoratus venom and effects of a LYS49-PLA2 isolated on adenocarcinoma cells cervical (Hela) : from transcriptome to proteome.Macêdo, Jéssica Kele Arruda 09 June 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Pós-Graduação em Biologia Molecular, 2015. / Submitted by Guimaraes Jacqueline (jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2015-11-11T14:31:12Z
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2015_JessicaKeleArrudaMacedo.pdf: 7042853 bytes, checksum: 2fd7157750744a04a33aedad26b23527 (MD5) / Introdução: A emergência contra a resistência de células tumorais às drogas quimioterápicas disponíveis no mercado faz com que o desenvolvimento de novos agentes seja de grande importância. As toxinas isoladas de venenos animais, incluindo serpentes, têm disso sujeitos de numerosos estudos devido ao seu potencial biotecnológico e aplicações médicas. Objetivos: Foram investigados os efeitos provocados pelo tratamento de diversas linhagens celulares com a peçonha bruta de B. marmoratus, bem como os efeitos de uma PLA2 cataliticamente inativa isolada (BmPLA2) sobre células HeLa. Métodos: A abordagem experimental para análise da peçonha bruta incluiu principalmente detecção da viabilidade celular e caracterização do tipo de morte celular por citometria de fluxo. Para análise das alterações transcriptômicas provocadas pelo tratamento com BmPLA2 por 2 h, 12 h ou 24 h RNA extraído foi analisado por microarranjo utilizando Affymetrix GeneChip® Human Gene 2.0 ST. As alterações proteômicas também foram analisadas por meio da descomplexação do lisado protéico utilizando SDS-PAGE, seguida por analise por LC / MS / MS.Resultados: A análise dos resultados permitiu a verificação de morte celular apoptótica causada pela peçonha bruta com IC50 de 5 µg/mL para HeLa, 2,5 µg/mL para B16F10 e 2,2 µg/mL para NIH/3T3. Por outro lado, o IC50 determinado para BmPLA2 foi de 8,7 µM. Os dados de transcriptômica e proteômica juntos, demonstraram as mudanças típicas associadas à apoptose bem como associadas a outras vias importantes como MAPK, adesão focal e autofagia, produzindo insights sobre os mecanismos que levam à morte celular. Conclusões: BmPLA2 induz morte de células tumorais via apoptose, mas pode por outro lado ativar mecanismos relacionados à resistência e sobrevida, sendo portanto necessário a confirmação dessas vias, bem como uma análise mais detalhada e a longo prazo para determinação efetiva do seu efeito. ____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: The emergence against tumor cell resistance to chemotherapy drugs available in the market makes the development of new agents of great importance. The toxins isolated from animals including snake venoms have been subject of numerous studies due to their potential on biotechnological and medical applications. Objectives: The effects caused by treatment of different cell lines with crude venom of B. marmoratus, as well as the effect of a catalytically inactive PLA2 isolated (BmPLA2) were investigated on HeLa cells. Methods: The experimental approach for analysis of crude venom included mainly detection of cell viability and characterization of cell death by flow cytometry. For analysis of transcriptomic changes caused by treatment with BmPLA2 for 2 h, 12 h and 24 h, extracted RNA was analyzed by microarray using Affymetrix GeneChip® Human Gene 2.0 ST. The proteomic alterations were also analyzed by decomplexation of protein lysate using SDS-PAGE followed by analysis by LC / MS / MS. Results: The results allowed the verification of apoptotic cell death caused by crude venom with IC50 of 5µg / ml to HeLa, 2.5 µg / ml for B16F10 and 2.2 µg / ml for NIH / 3T3. On the other hand, the IC50 for BmPLA2 was 8.7 µM. The transcriptomic and proteomic data together, showed typical changes associated with apoptosis and associated with other pathways such as MAPK, focal adhesion and autophagy, yielding insights into the mechanisms that lead to cell death. Conclusions: BmPLA2 induces tumor cell death via apoptosis but can on the other hand, elicit mechanisms related to the resilience and survival. It is still necessary to confirm these pathways, as well as perform some additional detailed analysis and long-term effective to determine their effect.
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