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Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) por Pseudomonas aeruginosa em Unidade de Terapia Intensiva (UTI): aspectos epidemiológicos e moleculares de amostras produtoras de metalo-β-lactamases

Rodrigues, Dayane Otero 25 February 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The incidence of infections caused by multidrug-resistant Pseudomonas aeruginosa producing metallo-β-lactamase is increasing, especially in critically ill patients. The objective of this study was to evaluate the incidence of ventilator associated-pneumonia (VAP) caused by P.aeruginosa producing metallo-β-lactamase (MBL-PA) or non-MBL-PA in patients admitted at a adult intensive care unit (ICU) of a Uberlândia Federal University Hospital Clinic, looking epidemiologic and molecular aspects. A cohort study was performed including 93 patients with VAP caused by P.aeruginosa from January/2004 to November/2006. The collection of the tract respiratory superior secretions was made by the swab-rinse sampling method and of the endotracheal aspirate when for suspicion of VAP. In total, 40 (43%) patients had VAP by MBL-PA and 53 (57%) by non-MBL-PA. The study was approved by the Ethical Committee of the University. The results of univariate analysis of risk factors for MBL-PA VAP showed that the ASIS score, clinical condition in admission, prior hospitalization, prolonged stay in the ICU, prolonged time of mechanical ventilation, exposure of carbapenems, fluorquinolones and use of three or more antibiotics were risk factors for VAP by MBL-PA. After logistic regression the following risk factors continued significant: prior hospitalization and prolonged time of mechanical ventilation. Additionally, the mortality was also independently associated with MBL-PA VAP. During the study period we identified 40 (43%) isolates of P.aeruginosa presumptive MBL producers according to the disk approximation tests and of the 59% of the AmpC phenotype. Resistance to β-lactam and non-β-lactam agents was significantly higher among MBL-PA isolates with the 82,5% of this multidrug-resistant. Only 18,8% (3/16) of MBLproducing strains were positive for the blaSPM-1 gene. To determine the genomic diversity of P.aeruginosa multidrug-resistant 20 isolates were analysed by macrorestriction profile analysis following PFGE. That showed of polyclonal Pseudomonas aeruginosa (16 genotypes). Altogether the detection of horizontal dissemination was observed in three patients (Clone A), two (Genotype C) and more two patients (Genotype E). The two epidemic MBL-PA isolates from the outbreak in 2003 presented macrorestriction profiles different from the endemic MBL-PA. The presence of MBL-PA in our unit indicates problems in nosocomial infection control practice, likely associated with low adherence to hand hygiene and especially in the abusive use of antibiotics. / A incidência de infecções causadas por Pseudomonas aeruginosa multiresistente produtora de metalo-β-lactamase está aumentando mundialmente, especialmente em pacientes críticos. O objetivo deste estudo foi determinar a incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) por Pseudomonas aeruginosa produtora ou não de metalo-β- lactamases em pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de adultos do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), caracterizando aspectos epidemiológicos, dentre os quais fatores de risco dos pacientes, e moleculares das amostras. Foi realizado um estudo de coorte incluindo 93 pacientes com PAV por Pseudomonas aeruginosa no período de janeiro/2004 a novembro/2006. Foram realizadas coletas de secreção de orofaringe das primeiras 48 horas de internação, depois em quatro dias, e a seguir semanalmente, e de aspirado endotraqueal quando da indicação clínica da pneumonia. No estudo epidemiológico, 40 (43 %) pacientes tiveram PAV por P.aeruginosa produtora de metalo-β-lactamase (PA-MBL) e 53 (57 %) PAV por não-PAMBL, com os seguintes fatores de risco significativos (p≤0,05) associados com PAV por PA-MBL: escore ASIS, diagnóstico clínico na admissão, hospitalização prévia, estada prolongada na UTI, uso prolongado de ventilação mecânica (VM), uso de carbapenemas, fluorquinolonas e de três ou mais antibióticos, na análise univariada; e, confirmados como independentes por análise multivariada apenas hospitalização prévia e tempo mais longo de VM. Adicionalmente, a taxa de mortalidade foi significantemente maior no grupo de PAV por PA-MBL, tanto na análise univariada quanto na regressão logística. Quarenta (43 %) amostras de P.aeruginosa foram identificadas como produtoras de MBL pelo teste fenotípico de sinergismo com duplo-disco e a maioria (59 %) comportou-se como do fenótipo AmpC. A resistência aos agentes β-lactâmicos assim como aos demais antibióticos foi significantemente maior entre as amostras de PA-MBL, detectando-se a presença de multiresistência na maioria (82,5%) daquelas MBL positivas. O gene blaSPM-1 foi detectado em apenas três (18,8%) das 16 amostras do fenótipo MBL testadas. O estudo de epidemiologia molecular através da técnica de PFGE revelou a ocorrência de uma policlonalidade (16 genótipos em 20 amostras), com evidência de transmissão cruzada em três pacientes (clone A), dois (genótipo C) e outros dois pacientes (genótipo E) e de similaridade entre amostras recuperadas de dois pacientes colonizados e posteriormente infectados. As duas amostras associadas ao surto responsável pela emergência das PAMBL em nosso hospital, diferiram das amostras de PA-MBL recuperadas em condições endêmicas no nosso estudo. A presença destas amostras representa uma grave ameaça aos pacientes, exigindo uma revisão quanto a uma política do uso mais racional de antibióticos e na implementação de programas de controle e prevenção de infecções hospitalares mais efetivos. / Doutor em Imunologia e Parasitologia Aplicadas
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Pneumonia associada à ventilação mecânica: Impacto da resistência bacteriana, dos erros de prescrição e descalonamento de antimicrobianos na mortalidade

Oliveira, Ana Carolina Souza 31 March 2015 (has links)
Ventilator-associated pneumonia (VAP) is the most prevalent nosocomial infection in intensive care unit (ICU), associated with high mortality rate (14-70%). The objective of this study is evaluate the factors that influence the death of patients with VAP, especially bacterial resistance, prescription errors and de-escalation of antibiotics. Was developed a retrospective study in adult ICU of the Federal University of Uberlândia, which included 120 patients with VAP. We used the chi-square test for qualitative variables, the Student t test for quantitative variables and multiple logistic regression to determine the predictors of mortality.Was identified high mortality of VAP (35%), with a high rate of antimicrobial resistance. The de-escalation of antibiotics and the presence of resistant bacteria had no effect on mortality. The more frequent error prescription of antibiotics was the delay in the start of antibiotic (64.4%). Among the antibiotic prescription errors, patients using incorrect attack dose died 4 times more (P = 0.031) and who did not correction by renal function died 3 times more (P = 0.000). The multiple logistic regression analysis found that the incorrect adjustment for renal function was the only factor that interfered in mortality (1,803-42,531, R² de 0,469). In conclusion, antibiotic prescription errors influenced mortality of patients with VAP, stressing that adequate treatment of VAP is still a challenge that deserves to be continually reassessed, so that the expected clínical response to therapy be guaranteed. / A pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV), é a infecção nosocomial mais prevalente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), associada a elevada taxa mortalidade (14-70%). O objetivo do estudo foi avaliar os fatores que influenciam o óbito dos pacientes com PAV, com destaque para à resistência bacteriana, descalonamento e erros de prescrição de antibióticos. Foi realizado estudo retrospectivo realizado na UTI de adultos da Universidade Federal de Uberlândia, em que foram incluídos 120 casos de PAV. Utilizou-se o teste do qui-quadrado para análise das variáveis qualitativas, o teste t de Student para variáveis quantitativas e a regressão logística múltipla para determinar os preditores de mortalidade. Foi identificado elevada mortalidade por PAV de 35% com alta taxa de resistência antimicrobiana. O descalonamento de antibióticos e a presença de bactérias resistentes não influenciaram na mortalidade. O principal erro de prescrição de antibióticos foi o atraso no inicio do antibiótico (66,6%). Dentre os erros de prescrição de antibióticos, os pacientes que utilizaram dose de ataque incorreta morreram 4 vezes mais (P=0,031) e os que não ajustaram pela função renal morreram 3 vezes mais (P=0,000). A análise de regressão logística múltipla constatou que o ajuste incorreto pela função renal foi o único fator que interferiu na mortalidade (1,803-42,531, R² de 0,469) . Em conclusão, os erros de prescrição de antibióticos influenciaram na mortalidade de pacientes com PAV, reforçando que tratamento adequado da PAV ainda é um desafio que merece ser continuamente reavaliado, para que a resposta clínica esperada com a terapêutica seja garantida. / Mestre em Ciências da Saúde
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Ocorrência de Acinetobacter baumannii resistente aos carbapenêmicos em pneumonias associadas a ventilação mecânica em uma unidade de terapia intensiva de adultos mista de um hospital universitário brasileiro: fatores de risco e prognóstico

Guimarães, Munick Paula 22 February 2011 (has links)
Mestre em Imunologia e Parasitologia Aplicadas / Acinetobacter baumannii emergiu como um dos patógenos hospitalares mais importantes em UTIs nos últimos anos devido principalmente a sua maior resistência aos antimicrobianos. Os fatores de risco associados a PAV por A. baumannii variam de acordo com a unidade e há controvérsias sobre sua virulência e mortalidade atribuída. O objetivo deste estudo foi avaliar os fatores de risco e a mortalidade hospitalar no prazo de 30 dias em pacientes com PAV por A. baumannii bem como diferenças quanto a essa mortalidade hospitalar e o uso de terapêutica adequada ou inadequada em pacientes com PAV por A. baumannii multirresistente versus não-multirresistente. Um estudo de pacientes com PAV por A. baumannii (casos) versus pacientes em uso de ventilação mecânica sem PAV (controles) quanto aos fatores de risco e evolução, foi realizado na UTI de adultos, mista, do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia no período de 09/2008 a 08/2009. O hospital de Clínicas é de ensino e assistência terciária e sua UTI tem 15 leitos. O diagnóstico de PAV foi por critérios clínicos, radiológicos e microbiológicos com contagem &#8805;106 UFC/mL. A identificação das amostras foi feito com o Kit BD BBL Crystal Nonenteric e o antibiograma por difusão de disco seguindo as orientações do CLSI. Os resultados foram submetidos a análise univariada e multivariada e a investigação foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da UFU. As PAVs foram usualmente tardias (90,0%), com A. baumannii como o segundo agente etiológico mais frequente (25,7%) seguindo a Pseudomonas aeruginosa (32,5%). Os fatores de riscos significantes associados à infecções por este microrganismo na análise univariada foram: gênero masculino (p= 0,0144; OR= 4,814), diagnóstico clínico na admissão (p= 0,0129. OR=0,239), diagnóstico cirúrgico na admissão (p= 0,0321, OR= 4.607) ventilação mecânica &#8805; 7 dias (p= 0,0315, OR= 5,939), tempo de internação na UTI &#8805; 20 dias (p=0,0002, OR= 9,578), uso prévio de antibióticos (p=0,0006, OR=6,333) e uso prévio de carbapenêmicos (p< 0,0001, OR=10,250), persistindo como fatores independentes na análise multivariada uso prévio de carbapenêmicos (p=0,0249, OR= 6,280) e tempo de internação na UTI &#8805; 20 dias (p=0,0148, OR= 7,427). A. baumannii foi responsável por cerca de um quarto das PAVs, com o uso prévio de carbapenêmicos e internação na UTI &#8805; 20 dias comportandose como fatores de risco independentes. Embora a mortalidade hospitalar nas PAVs por este microrganismo não fosse diferente do grupo controle, elas foram causadas na sua maioria (87,5%) por amostras multiresistentes em pacientes em uso de terapêutica antibiótica empírica incorreta (87,5%).
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Fatores de risco para infecções hospitalares em crianças críticas / Risk factors for nosocomial infections in critical children

Mirza Rocha Figueiredo 25 April 2007 (has links)
O objetivo desta tese foi avaliar a influências da exposição a diversos fatores de risco e ocorrência de infecção hospitalar (IH) e examinar fatores de risco relacionados às pneumonias associadas ao uso de ventilador mecânico (PAV) em crianças críticas. Usamos os métodos de estudo prospectivo envolvendo uma coorte de 268 crianças menores de três anos, realizado em unidade de pacientes graves, de janeiro de 1997 e setembro de 2000. Aplicou-se técnica de regressão de Poisson para estimar razões de risco e estratégia de abordagem hierárquica para identificar fatores de risco associados à IH. Apenas para 179 crianças críticas que usaram ventilador mecânico, aplicou-se a regressão de Cox para estimar razões de risco e identificar fatores de risco associados à PAV. Os resultados apresentaram 74 infecções hospitalares diagnosticadas no total, com taxa de incidência de 48,1 IH por 1000 pacientes-dia. Foi determinante para ocorrência de infecção hospitalar, idade superior a dois anos (Razão de Risco) [RR]: 2,66; intervalo de confiança [IC]: 95%: 1,46-4,58), uso de sonda vesical (RR: 2,92; IC 95%: 1,47-5,80), uso de nutrição parenteral (RR: 1,90; IC 95%: 1,15-3,13), realização de broncoscopia (RR: 1,84; IC 95%: 1,03-3,27), tempo de exposição ao cateter vascular central (RR: 2,36; IC 95%: 1,18-4,71) e ao ventilador mecânico (RR: 1,72; IC 95%: 0,94-3,15). Observou-se PAV em 29 crianças (16,3%), com taxa de incidência de 29,3 casos por 1000 dias de ventilação mecânica (IC 95%: 20,34-42,11), dos quais 50% dos eventos ocorreram até o quinto dia de ventilação. A taxa de risco diária aumentou até um máximo de 2,3%, observada no 7 dia de ventilação, e reduziu a partir daí. Foram fatores de risco para PAV na análise multivariada hierarquizada, idade acima de 1 ano (RR: 3,49; IC 95%; 1,64-7,45), cirurgia do aparelho digestivo (RR: 5,05; IC 95%; 2,17-11,78) e nutrição parenteral (RR: 2,68; IC 95%: 1,24-5,8). /exposição a antibióticos antes da internação conferiu proteção (RR: 0,29; IC 95%: 0,13-0,66). Concluímos que os resultados encontrados neste estudo indicam que a influência do tempo de exposição é determinante para a ocorrência de infecções hospitalares e está associado aos processos de cuidados do paciente crítico. Políticas institucionais direcionadas ao controles e prevenção das IH devem fazer de estratégias fundamentais para a qualidade da assistência e segurança do paciente internado. Vigilância de Saúde Pública e componentes longitudinais de estudo de fatores de risco para infecções hospitalares e para pneumonias associadas ao ventilador podem ajudar avaliar prognósticos e planejar e testar medidas preventivas, concentrando-se esforços na primeira semana de ventilação. / The objective of this thesis is evaluate the influence of exposure to some risk factors and the occurrence of nosocomial infections (NI) and to examine risk factors for ventilator-associated pneumonia (VAP) in critically ill children. We use the prospective study was carried out on 268 children less than three years old, at a pediatric intensive care unit, from January 1997 to September 2000. Poisson regression and hierarchized multivariate analysis were performed to estimate incidence rate ratios and to identify risk factors associated to nosocomial infections. To 178 children only, who were ventilated, Cox regression was performed to estimate hazards ration and to identify risk factors for VAP. Our results were 74 nosocomial infections were diagnosed, and the overall incidence of NI cases was 48.1 per 1000 patient-days. The final model showed as predictors of nosocomial infections were age over two (incidence rate ratio [IRR]: 2.66, confidence interval [CI] 95%:1.46- 4.58), urinary tract catheter (IRR: 2.92; CI 95%: 1.47-5.8), parenteral nutrition use (IRR: 1.90; CI 95%: 1.15-3.13), bronchoscope use (IRR: 1.84; CI 95%: 1.03-3.27), central catheters exposure time (IRR: 1,72; CI 95%: 0.94-3.15), 29 childrem (16.3%) developed VAP and the overall incidence was 29.3 per 1000 ventilator-days (OC 95%: 29.34-42.11); 50% of all cases had happened until day 5 of ventilator. The daily hazard risk increased to 2.2% at day 7, and decreased after that. Risk factors of VAP in hierarchized multivariate analysis were age over one (hazards ratio [HR]: 3.49; IC 95%: 1.64-7.45), digestive surgery (HR: 5.05; CI 95%: 2.17-11.78), parenteral nutrition (HR: 2.68; IC 95% 1.24-5.80). Exposure to antibiotics conferred protection (HR: 0.29; IC 95%: 0.13-0.65). Our conclusion is: the results suggest that the influence of the exposure time is determinant of nosocomial infections occurrence, and it is healthcare associated in critically ill patients. Institutional politics might be aimed at prevention and control activities, as strategy to promote healthcare quality and patient safety. Public health surveillance and longitudinal studies of risk factors for ventilator-associated pneumonias can help to assess prognosis, and devise and test preventive strategies, and efforts might be concentrated on the first week of ventilation assistance.
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Avaliação dos eventos adversos associados à ventilação mecânica como indicador de qualidade assistencial / Ventilator-associated event - as a quality indicator among intensive care units

Maria Claudia Stockler de Almeida 13 November 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O critério de vigilância de Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV) utilizado pelo Centers for Disease Control and Prevention (CDC) até 2013 era baseado em achados radiográficos e sinais e sintomas clínicos considerados subjetivos, inespecíficos e com pouca relação com achados histopatológicos. A partir de janeiro de 2013 o CDC definiu novos critérios de vigilância: Evento Associado à Ventilação Mecânica (EAV) mecânica como o objetivo de avaliar complicações infecciosas e não infecciosas associadas à ventilação mecânica baseado em critérios objetivos e com maior reprodutibilidade. OBJETIVO: Determinar a incidência de EAV e sua associação com tempo de ventilação mecânica, tempo de internação na UTI, tempo de internação hospitalar e mortalidade. Comparar os achados de EAV com PAV. METODOLOGIA: Estudo de coorte prospectivo - série temporal de casos - realizado em uma UTI cirúrgica de 18 leitos, no período de 1 de agosto de 2014 a 31 de Agosto de 2015 - Hospital das Clinicas - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. RESULTADOS: Foram incluídos no estudo 138 pacientes com idade >- 18 anos submetidos à VM por um período >- 48h, os quais corresponderam a 151 episódios de VM. No período, a incidência de EAV foi de 5 (3,3%; 2,4 per 1.000 VM-d), de CAVI (Complicação Infecciosa Associada à Ventilação Mecânica) foi de 3 (2,0%; 1,5 per 1.000 VM-d) e de PPAV (Possível Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica) foi de 3 (2,0%; 1,5 per 1.000 VM-d). A incidência de PAV por diagnóstico convencional foi de 16 (10,6%; 7,8 per 1.000 VM-d). Tanto pacientes com diagnóstico de EAV ou PAV tiveram o indicador CPIS 6. Entre os 131 pacientes, a mediana e [Q1 - Q3] do indicador SAPS 3 foi de 59,5 [50 - 69] com a mediana e [Q1 - Q3] da probabilidade de óbito (América Latina) foi de 45,4% [24,3 - 68,9], a taxa de óbito foi de 57,8%. Não houve associação entre pacientes com diagnóstico de EAV quando comparados com não-EAV em relação ao tempo de internação hospitalar (15,0 [10 - 36] vs 16,5 [8 - 32]; p=0,81), tempo de permanência na UTI (15,0 [10 - 24] vs 11,0 [7 - 21]; p=0,25) ou óbito (80,0% vs 59,6%; p=0,65) e houve associação com o tempo de VM (15,0 [10 - 20] vs 6,0 [4 - 12]. Não houve associação entre pacientes com diagnóstico de PAV quando comparados com não-PAV em relação ao tempo de internação hospitalar (23,0 [10 - 49] vs 16,0 [8 - 31]; p=0,21), tempo de permanência na UTI (14,0 [10 - 23] vs 11,0 [7 - 21]; p=0,10) ou óbito (56,3% vs 60,7%; p=0,94) e houve associação com o tempo de VM (13,0 [8 - 18] vs 6,0 [4 - 11]; p=0,00). CONCLUSÃO: A vigilância de EAV leva menor tempo para ser realizada e é objetiva. A vigilância de PAV esta sujeita a interpretações subjetivas dos parâmetros do Rx de tórax e clínicos. Essas duas metodologias de vigilância detectam grupos distintos de pacientes. Novos estudos, com maior amostra e conduzidos em diferentes tipos de UTI precisam ser realizados para se determinar a acurácia do novo critério no nosso meio como um indicador de evento adverso nos pacientes submetidos à VM, sua importância como um indicador da melhoria nas praticas de prevenção e como comparador entre instituições / INTRODUCTION: Quality surveillance for mechanically ventilated patients prior to January 2013 only provided surveillance for ventilator-associated pneumonia (VAP). The conventional ventilator acquired pneumonia (VAP) definitions are based on radiologic and clinical signs and symptoms that are subjective and nonspecific and do not correlate with histopathologic findings of pneumonia. Therefore, in January 2013, the Centers for Disease Control and Prevention (CDC), released a new surveillance definition, \"ventilatorassociated event\" (VAE), to survey infectious and noninfectious complications, focusing surveillance on objective and reliable measurements. OBJECTIVE: To determine the incidence of the ventilator-associated events (VAEs) and its relation to days to extubation, days to ICU discharge, days to hospital discharge and mortality rate. And to compare VAEs findings to traditional ventilator-associated pneumonia (VAP) METHODS: This study was conducted in a postoperative ICU at a tertiary teaching hospital - São Paulo - Brazil. We prospectively collected the novel VAE (VAE Calculator Ver. 3.0) and radiographic, clinical and laboratory data to confirm traditional VAP, from August 1st 2014 to August 31st 2015. RESULTS: 138 patients, > 18 years, with MV longer than 2 calendar days were included, which corresponded to 151 episodes of MV. We found 5 (3.3%) VAEs (2.4 per 1,000 VD), 3 (2.0%) infection-related ventilator-associated complications (IVACs) which corresponded to 3 possible ventilator-associated pneumonia (PVAP) (1.5 per 1.000 VD) and 16 (10.6%) traditional VAPs (7.8 per 1,000 VD). Both VAEs and VAPs had the modified CPIS vs 6. The median [Q1 - Q3] SAPS 3 was 59.5 [50 - 69] and its median [Q1 - Q3] probability of death (customized for South America) rate was 45.4% [24.3 - 68.9]. VAEs compared to non-VAEs were not associated to days to ICU discharge (15 [10 - 24] vs 11 [7 - 21]; p=0.25), hospital discharge (15 [10 - 36] vs 16.5 [8 - 32]; p=0.81) or death (80% vs 59,6%; p=0.65), but were associated with days to extubation ( 15[10 - 20] vs 6 [4 - 12]; p=0.01) VAPs compered to non VAPs were not associated to days to ICU discharge (14 [10 - 23] vs 11 [7 - 21]; p=0.10), hospital discharge (23 [10 - 49] vs 16 [8 - 31]; p=0.21) or death (56.3% vs 60.7%; p=0.94) but they were associated with days to extubation (13 [8 - 18] vs 6 [4 - 11]; p=0.00). CONCLUSIONS: VAE surveillance is less time-consuming and objective. VAP surveillance is less accurate and prone to bias. They detect different subset of patients. Larger studies are needed to define VAE as marker of prevention practices of adverse events on MV patients, as an index of ICU quality on MV patients and its metrics for benchmarking in our setting
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Impacto da sedação intermitente ou interrupção diária da sedação em pacientes sob ventilação mecânica / Daily sedative interruption versus intermittent sedation in mechanically ventilated critically ill patients

Antonio Paulo Nassar Junior 22 September 2015 (has links)
Introdução: Interrupção diária da sedação e sedação intermitente são efetivas na redução do tempo de ventilação mecânica. No entanto, a superioridade de uma em relação à outra não foi ainda determinada. Nosso objetivo foi comparar a interrupção diária da sedação e a sedação intermitente quanto à duração da ventilação mecânica em uma unidade de terapia intensiva (UTI) com baixa densidade de pessoal de enfermagem. Métodos: Pacientes adultos com expectativa de permanecerem por mais de 24h em ventilação mecânica foram randomizados, em um centro único, à interrupção diária da infusão de sedativos e opioides ou à sedação intermitente. Em ambos os casos, o objetivo era manter os pacientes em nível de SAS (Sedation Agitation Scale) 3 ou 4, ou seja, os pacientes deveriam estar calmos ou serem facilmente despertos com estímulo verbal ou leve sacudida. O desfecho primário foi número de dias livres da ventilação mecânica em 28 dias. Os desfechos secundários foram mortalidade na UTI e hospitalar, incidência de delirium, carga de trabalho da enfermagem, extubação acidental e stress psicológico seis meses após a alta da UTI. Resultados: Foram incluídos 60 pacientes. Não houve diferenças quanto ao número de dias livres em 28 dias entre interrupção diária da sedação e sedação intermitente (mediana: 24 vs. 25 dias, P = 0,160). Também não houve diferenças quanto à mortalidade na UTI (40 vs. 23,3%, P = 0,165) ou hospitalar (43,3 vs. 30%, P = 0,284), incidência de delirium (30 vs. 40%, p = 0,472), extubação acidental (3,3 vs. 6,7%, P = 0,514) e stress psicológico seis meses após a alta da UTI. A carga de trabalho de enfermagem não foi diferente entre os dois grupos, mas reduziu-se no quinto dia de internação na UTI em comparação com o primeiro dia [Nurse Activity Score (NAS) no grupo sedação intermitente foi 54 no dia 1vs. 39 no dia 5, P < 0.001; NAS no grupo interrupção diária da sedação foi 53 no dia 1 vs. 38 no dia 5, P < 0.001]. As dosagens de fentanil e midazolam por paciente foram maiores no grupo interrupção diária da sedação. O volume corrente foi maior no grupo sedação intermitente durante os primeiros cinco dias de internação na UTI. Conclusões: Não houve diferenças quanto ao número de dias livres de ventilação mecânica em 28 dias entre os grupos. Sedação intermitente associou-se a um menor uso de sedativos e opioides / Introduction: Daily sedative interruption and intermittent sedation are effective in abbreviating the time on mechanical ventilation. Whether one is superior to the other has not yet been determined. Our aim was to compare daily interruption and intermittent sedation during the mechanical ventilation period in a low nurse staffing intensive care unit (ICU). Methods: Adult patients expected to need mechanical ventilation for more than 24 hours were randomly assigned, in a single center, either to daily interruption of continuous sedative and opioid infusion or to intermittent sedation. In both cases, our goal was to maintain a Sedation Agitation Scale (SAS) level of 3 or 4; that is patients should be calm, easily arousable or awakened with verbal stimuli or gentle shaking. Primary outcome was ventilator-free days in 28 days. Secondary outcomes were ICU and hospital mortality, incidence of delirium, nurse workload, self-extubation and psychological distress six months after ICU discharge. Results: A total of 60 patients were included. There were no differences in the ventilator-free days in 28 days between daily interruption and intermittent sedation (median: 24 versus 25 days, P = 0.160). There were also no differences in ICU mortality (40 versus 23.3%, P = 0.165), hospital mortality (43.3 versus 30%, P = 0.284), incidence of delirium (30 versus 40%, P = 0.472), self-extubation (3.3 versus 6.7%, P = 0.514), and psychological stress six months after ICU discharge. Also, the nurse workload was not different between groups, but it was reduced on day 5 compared to day 1 in both groups (Nurse Activity Score (NAS) in the intermittent sedation group was 54 on day 1versus 39 on day 5, P < 0.001; NAS in daily interruption group was 53 on day 1 versus 38 on day 5, P < 0.001). Fentanyl and midazolam total dosages per patient were higher in the daily interruption group. The tidal volume was higher in the intermittent sedation group during the first five days of ICU stay. Conclusions: There was no difference in the number of ventilator-free days in 28 days between both groups. Intermittent sedation was associated with lower sedative and opioid doses
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Efeitos hemodinâmicos de duas estratégias de ventilação mecânica protetora em um modelo suíno de Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo / Hemodynamic effects of two strategies of protective ventilation in porcine model of acute respiratory distress syndrome

Guilherme Buzon Gregores 15 April 2011 (has links)
A Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) cursa com insuficiência respiratória e necessidade de ventilação mecânica invasiva (VMI). A mortalidade desta síndrome é elevada, mas pode ser reduzida com o uso de estratégias protetoras de ventilação mecânica que usam baixo de volume corrente (VC), geralmente 6ml/Kg ou menos, para minimizar a lesão causada pelo ventilador. Algumas destas estratégias de ventilação protetora utilizam valores elevados de PEEP que podem produzir instabilidade hemodinâmica. O objetivo deste estudo foi comparar, em um modelo experimental suíno de SDRA, os efeitos hemodinâmicos causados por duas estratégias de ventilação mecânica protetora: uma que utiliza PEEP ajustado pela Tomografia de Impedância Elétrica (OLA) e a outra, a mais comumente utilizada na prática clínica (ARDSNET), em que a PEEP é ajustada através de uma tabela. Foram utilizados 17 animais após randomização (8 no grupo OLA; 9 no grupo ARDSNET) que foram ventilados por 42 horas. As variáveis foram analisadas utilizando ANOVA de medidas repetidas. Antes da radomização, os grupos não apresentavam diferenças nos parâmetros hemodinâmicos e respiratórios. Considerando o período de 42 horas de estudo: 1) o grupo OLA utilizou valores maiores de PEEP, obteve uma melhor oxigenação, mas com valores de PaCO2 mais elevado; não houve diferença entre os grupos para o platô de pressão, mas o delta de pressão foi menor no grupo OLA o que pode minimizar o risco de lesão pulmonar induzida pelo ventilador; 2) o grupo OLA apresentou valores de índice cardíaco (IC) menores durante o estudo, mas não houve um comprometimento aos órgãos alvos conforme pode ser constatado pelos valores normais do lactato arterial e pelos valores de saturação do sangue venoso misto maiores do que no grupo ARDSNET; 3) pela análise de regressão múltipla pode se observar que o aumento da PEEP esteve associado com aumento da pressão média de artéria pulmonar (PMAP), mas redução do IC e da pressão arterial média, enquanto que o aumento da PaCO2 esteve associado com um aumento da PMAP e do IC. Concluímos que uma estratégia ventilatória protetora para SDRA cujo ajuste de PEEP é guiado por TIE, quando comparada com outra estratégia protetora comumente utilizada na prática clínica por um período de 42 horas, determina uso de valores maiores de PEEP, o que melhora a oxigenação e minimiza o delta de pressão, mas causa redução do IC que não resulta em isquemia tecidual. / The Acute Respiratory Distress Syndrome (ARDS) is associated with respiratory failure and need for invasive mechanical ventilation (IMV). The mortality of this syndrome is high, but can be reduced with the use of protective strategies of mechanical ventilation using low tidal volume (VT), usually 6ml/Kg or less, to minimize the damage caused by the ventilator. Some of these strategies of protective ventilation use high levels of PEEP that can produce hemodynamic instability. The aim of this study was to compare, in an experimental pig model of ARDS, the hemodynamic effects caused by two strategies of protective ventilation: one strategy adjusts PEEP values using Electrical Impedance Tomography (EIT-OLA) and the other, the most commonly used in clinical practice (ARDSNET), in which PEEP is adjusted through a table. Seventeen animals were randomized (8 in OLA group; 9 in ARDSNET group) that were ventilated for 42 hours. The variables were analyzed using repeated measures ANOVA. Before randomization, the groups had no difference in hemodynamic and respiratory parameters. Considering the period of 42 hours of study: 1) OLA group used higher values of PEEP, had a better oxygenation but with higher values of PaCO2; there was no difference between groups for the plateau pressure, but the delta pressure was lower in OLA group which can minimize the risk for ventilator-induced lung injury; 2) the OLA group showed lower values of cardiac index (CI) during the study, but there was no damage to target organs as showed by normal blood lactate values and values of mixed venous blood saturation greater than in ARDSNET; 3) multiple regression analysis revealed that, increasing PEEP was associated with increasing in mean pulmonary artery pressure (MPAP), but reduction CI and mean arterial pressure, while increasing in PaCO2 was associated with an increase in MPAP and CI. We conclude that a protective ventilatory strategy for ARDS whose setting of PEEP is guided by EIT, when compared with other protective strategy commonly used in clinical practice for a period of 42 hours requires the use of higher values of PEEP, which improves oxygenation and minimizes delta pressure, but causes reduction of CI that does not result in tissue ischemia.
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Implantação de protocolo de prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica : impacto do cuidado não farmacológico

Vieira, Débora Feijó Villas Boas January 2009 (has links)
Contextualização: Na última década, houve um grande crescimento de ações de melhoria da qualidade assistencial e de promoção da segurança do paciente, com objetivo de diminuir a ocorrência de desfechos preveníveis, como a pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM). Embora existam várias diretrizes clínicas, ainda não há evidências suficientes para um consenso quanto aos cuidados não farmacológicos de prevenção (CNFP) a serem implantados e sua contribuição na redução da PAVM. Objetivos: Avaliar o impacto da implantação de CNFP na ocorrência da PAVM. Métodos: O estudo foi realizado com pacientes adultos, submetidos à ventilação mecânica (VM) por mais de 48 horas, internados em centro de tratamento intensivo clínico e cirúrgico, de 34 leitos. No primeiro artigo, é descrito um quase experimento com controles históricos, realizado no período de setembro de 2004 (pré-intervenção -20 meses) a dezembro 2007 (pós-intervenção – 20 meses). Constou do experimento a implantação do protocolo de prevenção da PAVM, com cuidados não farmacológicos. No segundo artigo, é descrito um estudo de coorte prospectiva de pacientes submetidos à VM no período de junho de 2006 a julho de 2007. Entre as onze medidas preventivas que fazem parte da rotina de cuidados, foram escolhidas seis para serem examinadas na rotina assistencial de pacientes submetidos à VM: manutenção da cabeceira elevada (HOB) de 30º a 45º; manutenção do circuito de VM (CVM) sem condensação e sujidade; manutenção de trocadores de umidade e calor (HME); monitorização da pressão do balonete (PB) do tubo endotraqueal entre 18 mmHg a 25 mmHg; realização da higiene oral (HO) e realização fisioterapia respiratória (FR). Estabeleceu-se um ponto de corte de 80% para adesão aos cuidados de prevenção. Considerou-se o CNFP como adequado quando, durante a internação, o paciente foi observado em frequência, igual ou maior de 80%. Resultados: No primeiro estudo, foram diagnosticados 367 episódios de PAVM durante os 40 meses, em um total de 20285 dias de ventilação mecânica. A taxa de PAVM baixou em 28,7%, ou seja, de 20,6 casos por 1.000 dias de ventilação no período pré-intervenção para 16 casos por 1.000 dias de ventilação nos 20 meses seguintes à intervenção (P<0,001). Na análise de regressão segmentada verificou-se uma redução abruta de nível significativa do desfecho (t = -2,506; p= 0,017), mas não foi observado uma redução de tendência significativa do desfecho (t= -1,670; p= 0,104). No segundo estudo, a adesão aos seis CNFP foi aferida em 5.781 observações, em 541 internações de pacientes submetidos à ventilação mecânica, com 111 casos de PAVM. Nas internações em que os pacientes receberam cuidados adequados de prevenção, houve redução na ocorrência de PAVM de 61% para a FR (OR=0,39; IC95%= 0,18 a 0,84); 43% para a HOB (OR=0,57; IC95%= 0,31 a 0,99). Houve interação entre HO e PB, com uma redução da razão de chances de 56% para HO (OR=0,44; IC95%= 0,24 a 0,82) e 58% para PB (OR=0,42; IC95%= 0,21 a 0,85). Na ausência de um desses dois cuidados, o outro presente passa a ser fator de risco. Estimouse a fração de risco atribuível para não realização de FR, HO, monitorização PB e manutenção da HOB em frequência adequada, implicando a ocorrência de, respectivamente, 49% (IC95%= 13% a 65%), 29% (IC95%= 9% a 39%), 32% (IC95%= 8% a 44%) e 9% (IC95%= 0% a 13%) das PAVM. Conclusão: Os cuidados de prevenção da PAVM implantados mostraram-se medidas tecnologicamente simples, exequíveis em qualquer realidade e de baixo custo, possibilitando redução no desenvolvimento de PAVM e aumento na segurança do paciente. / Context: In the past decade there has been a large increase in the number of measures aimed at improving service quality and promoting patient safety. Most of these measures have been aimed at reducing the incidence of preventable iatrogenic morbidities such as ventilator-associated pneumonia (VAP). While related clinical guidelines do exist, there is still little evidence to indicate which of the many non-pharmacological preventive care (NPPC) measures provide the best protection against VAP. Objectives: To evaluate the impact of NPPC interventions on the incidence of VAP. Methods: The population represented in this study are adult, intensive care patients, admitted without pneumonia, which required mechanical ventilation (MV) for at least 48 hours. The 34 bed intensive care center clinic and surgical is part of a public, university hospital in Porto Alegre, Brazil. The first article describes a quasi-experimental study done during the 40 months between September, 2004 and December, 2007. Halfway through this period a non-pharmacological, VAP prevention protocol was introduced to the routine care intubated patients. As such the control group are those patient treated prior to introduction of the protocol and the experimental group, those patients treated after its introduction. The second article describes a prospective study of cohort of patients requiring mechanical ventilation between June, 2006 and July 2007. Of the 11 NPPC interventions that make up the protocol, 6 were selected for this study: maintaining the head-of-bed elevation between 30º and 45º (HOB), maintaining the mechanical ventilation circuit (MVC) clean and dry, maintaining the heat moisture exchange (HME) equipment; maintaining endotracheal tube cuff pressure (CP) between 18 and 25 mmHg, realizing oral hygiene (OH) and doing respiratory physiotherapy (RP). These interventions were audited, for each patient during their entire length of stay, to measure compliance with the protocol. For each non-pharmacological preventive intervention, any patient receiving ≥8O% of the recommended frequency of care was considered to have received that intervention. Results: During a total of 20285 days of MV, 367 cases of VAP were diagnosed. The incidence of VAP fell 28.7% (p<0.001), between the 20 month pre-intervention period (20.6 cases/1.000 MV days) and the 20 month post-intervention periods (16 cases/1.000 MV days). In the analysis of segmented regression there was a significant abrupt reduction in the level of outcome (t = - 2.506; p=0.017), but reduction of tendency of the outcome was not significant (t= - 1.670; p= 0.104). In the second study compliance with the 6 non-pharmacological preventive interventions was measure by means of 5.781 observations in 541 patients of whom 111 developed VAP. Patients that received ≥8O% of the recommended frequency of a specific intervention exhibited a reduction in the risk of developing VAP: 61% for RP (OR= 0.39; CI95%= 0.18 to 0.84); 43% for HOB (OR= 0.57; CI95%= 0.31 to 0.99); 56% for OH (OR= 0.44; CI95%= 0.24 to 0.82) and 58% for CP (OR= 0.42; CI95%= 0.21 to 0.85). OH and CP maintenance are interdependent. In the absence of the other intervention each goes from being protective to being a risk factor. The VAP risk attributable to non-compliance in each of RP, OH, CP and HOB is estimated to be: 49% (CI95%= 13% to 65%), 29% (CI95%= 9% to 39%), 32% (CI95%= 8% to 44%) and 9% (CI95%= 0% to 13%) respectively. Conclusion: NPPC interventions are technologically simple, low cost that, in combination, provide a patient security and substantial level of protection against VAP.
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Avaliação do consumo de oxigênio e do gasto energético durante o teste de respiração espontânea / Evaluation of oxygen consumption and resting energy expenditure during spontaneous breathing test

Alessandra Fabiane Lago 08 December 2014 (has links)
Introdução: O desmame ventilatório é definido como o processo de liberação do suporte ventilatório e como avaliação dessa fase é conduzido o Teste de Respiração Espontânea (TRE). Um dos mais utilizados modos de TRE é a Pressão Positiva Contínua em Vias Aéreas (CPAP), a qual se aplica uma pressão positiva contínua tanto na inspiração quanto na expiração. Contudo, junto com os modos ventilatórios pode ser utilizado a Compensação Automática do Tubo (ATC) cujo objetivo é compensar a resistência imposta pelo tubo endotraqueal. Objetivos: O principal objetivo deste estudo foi comparar o Consumo de Oxigênio (VO2) a o Gasto Energético (GE) pela calorimetria indireta (CI) durante o TRE em CPAP com e sem a ATC. Métodos: O estudo foi randomizado, controlado tipo cross-over com quarenta pacientes em nove leitos de um Centro de Terapia Intensiva de um hospital terciário universitário (Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo, Brasil). Os participantes foram alocados aleatoriamente no grupo 1, no qual era iniciado o TRE em CPAP em uso da ATC e posteriormente em CPAP sem o uso da ATC, ou no grupo 2, no qual era iniciado o TRE em CPAP sem a ATC e em seguida CPAP com a utilização da ATC. Resultados: Cinco pacientes foram excluídos depois da randomização por falha durante o TRE. Dos trinta e cinco restantes a maioria foi do sexo masculino (51%). A média de idade foi de 61,4 ± 16,1 anos. A diferença de VO2 entre os TREs com ATC e sem ATC foi de -1,6 mL.Kg-1.min-1; p=0,23 e intervalo de confiança de 95%: (-4,36; 1,07). Em relação ao GE a diferença foi de -5,4 kcal/d-1; p=0,5 e intervalo de confiança de 95%: (-21,67; 10,79) durante a comparação dos TREs em CPAP com e sem ATC. Conclusão: Não foram observadas diferenças quando se comparou os valores relacionados ao VO2 e GE durante o TRE com e sem ATC. / Introduction: Weaning from mechanical ventilation is defined as the process of release of ventilatory support and how the evaluation of this phase is conducted in the spontaneous breathing test (SBT). One of the most used modes of SBT is the Continuous Positive Airway Pressure (CPAP)which applies a continuous positive pressure in both inspiration and expiration. However, together with the mechanical ventilation modes it can be used the Automatic Tube Compensation (ATC) which compensates the resistance imposed by the endotracheal tube. Objectives: The main goal of this study was to compare the Oxygen Consumption (VO2) and Resting Energy Expenditure (REE) by indirect calorimetry (IC) during the SBT in CPAP with and without ATC. Methods: The study was a prospective randomized, controlled crossover trial, that enrolled 40 patients, in a 9-bed Intensive Care Unit of a tertiary University Hospital. (Clinics Hospital of Ribeirão Preto Medical School, University of São Paulo, Brazil). Participants were randomly allocated in Group 1, in which it was started the SBT in CPAP with ATC and later on CPAP without ATC, or in Group 2, which was started the SBT on CPAP without ATC and then CPAP with ATC.Results: Five patients were excluded after randomization for failure of the SBT. The thirty-five remaining patients were most male (51%). The mean age of the sample was 61.4 ± 16.1 years. The difference of VO2 between the SBT with ATC and no ATC obtained a value of -1.6 mL.Kg-1.min-1; p = 0.23 and 95% confidence interval: (-4.36; 1.07). To analyze the difference of REE between the SBT with ATC and no ATC, it was obtained an estimated value of -5.4 kcal/d-1, p = 0.5 and 95% and confidence interval (-21.67; 10.79). Conclusions: There were no differences in the comparison of VO2 and REE during the SBT with and without ATC.
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Detecção da abertura e colapso alveolar durante o ciclo ventilatório através da tomografia de impedância elétrica / Tidal recruitment detection by Electrical Impedance Tomography in an experimental model

Raquel Belmino de Souza 25 November 2011 (has links)
Introdução: A Abertura e fechamento alveolar a cada ciclo respiratório (TR) é mecanismo de lesão pulmonar associada à ventilação mecânica. É frequente, especialmente em pacientes com lesão pulmonar aguda/ sindrome do desconforto respiratório agudo, mas pode ocorrer em pulmões normais, devido à pressão expiratória final positiva (PEEP) insuficiente. A fração inspirada de oxigênio (FiO2) também pode ter um papel na modulação da lesão pulmonar: frações mais baixas, em situação de relação ventilação perfusão (V/Q) crítica, podem retardar o colapso alveolar. A Tomografia de Impedância Elétrica (TIE) é uma nova ferramenta de imagem não invasiva, à beira do leito, que reconstrói imagens transversas da resistividade dos tecidos torácicos, obtidas a partir de uma corrente elétrica injetada por eletrodos colocados circunferencialmente no tórax. Atualmente, o padrão ouro de detecção de TR é a tomografia computadorizada (TC), que utiliza radiação, transporte de pacientes para sua execução, exigindo manobras que podem ocasionar a instabilização dos pacientes. Hipótese deste estudo: é possível detectar e quantificar a ocorrência de TR com TIE. Métodos: 7 suinos traqueostomizados, sob sedação, bloqueio neuromuscular e ventilação mecânica, foram submetidos a manobra de recrutamento alveolar (MRA) em pressão controlada, com pressão platô=50 cmH2O, PEEP=35 cmH2O, aplicada por 2 minutos. Seguiu-se ventilação com volume controlado, posição supina, volume corrente (VT) = 10 ml/kg, fluxo 10l/min FR=10irpm, FiO2=100% e PEEP decremental (20-10-3cmH2O), em passos de 10 minutos. Ao final de cada passo, os animais foram submetidos a uma pressão positiva contínua sobre as vias aéreas em dois níveis, quando se procedeu à TC: pressão de platô (representando inspiração) e PEEP (expiração). Imagens de TIE foram adquiridas continuamente. Os animais foram submetidos à nova MRA, repetindo-se o protocolo em FiO2=40%. Após lesão pulmonar (lavagem pulmonar com SF 0,9% até atingir SpO2< 95%), os passos acima foram repetidos. Para detecção de TR pela TIE, dois métodos foram testados, um método original proposto por este estudo, baseado nas variações de complacência regional (pixel a pixel) ao longo do volume corrente (Método1) e um método descrito em estudo recente por Putensen et al. (Método2). Ambos foram comparados à TC. Resultados: Ocorreu colapso progressivo durante PEEP decremental, sempre maior na FiO2=100% (versus 40%) e após lesão (versus pré-lesão) para as PEEPs correspondentes. A análise de regressão linear, Métodos 1 e 2 para TR em relação à TC evidenciou; Método 1 - R²=0,578 e Método 2 - R²=0,409. As correlações foram melhores quando se considerou apenas as medidas a 100%: R²=0,756 (Método 1) e R2=0,646 (Método 2). Curva ROC; Método 1- área sob a curva: 0,86 e Método2 - 0,79. Regressão logística; Método1 superior ao Método2. Pela ANOVA avaliamos PEEP, lesão, FiO2 e P.Platô na detecção de TR pela TC e Método1..A principal difrerença foi não haver influência da FiO2 sobre TR, Método1 Conclusão: O Método 1 foi superior ao Método2 na detecção de TR, com sensibilidade e especificidade suficiente para se avaliar a utilização clínica. A detecção de TR pelo Método1, não foi influenciada pela FiO2, ao contrário da TC. Estes achados foram compatíveis com os resultados de mecânica pulmonar ( pressão de platô). Portanto, o Método1 foi mais sensível que a TC, pois foi capaz de detectar TR mesmo em situações de ventilação pouco acima do V/Q crítico nas situações de FiO2 de 40%, ao contrário da TC. A TIE não sofreu alterações como o efeito de volume parcial como a TC / Introduction: Cyclic opening and closure of alveolar units during the respiratory cycle, or tidal recruitment (TR), is a harmful mechanism of ventilation induced lung injury. It is frequent, especially in acute lung injury and acute respiratory distress syndrome patients, but can occur in normal lungs under mechanical ventilation, because of an insufficient PEEP. Oxygen concentration (FiO2) can modulate collapse and low FiO2 can delay it. Electrical Impedance tomography (EIT) is a noninvasive imaging tool that reconstructs a cross-sectional image of lungs regional resistivity using electrodes placed around the thorax. EIT is a useful imaging tool for regional ventilation monitoring, as proved by many studies. We hypothesized that is possible to detect and quantify the occurrence of TR by EIT. Seven pigs tracheostomized, sedated and using neuromuscular blockade were submitted to mechanical ventilation. A recruitment maneuver (RM) using plateau pressure = 50cmH2O and positive end expiratory pressure (PEEP) = 35cmH2O for 2 minutes was applied. After, animals were ventilated in volume controlled ventilation mode (VCV), with a tidal volume (Vt) =10ml/kg, inspiratory flow=10l/min, respiratory frequency=10irpm, FiO2=100%. Decremental PEEP (20-10-3cmH2O) steps were applied with 10 minutes intervals between them. Thoracic computed tomography (CT) images were done with a continuous positive airway pressure (CPAP) = Plateau pressure achieved in VCV and PEEP applied, simulating an inspiration and expiration respectively. EIT was acquired continuously during the protocol. RM was repeated and then protocol was repeated, using FiO2=40%. Lung injury was induced (with lung lavage - SF 0.9% until SpO2< 95%). After protocol was repeated including both FiO2. Two TR detectors were tested; an original imaging tool created by our group (Method 1) and a second imaging tool created in a recent study by Putensen. (Method 2). Both methods were compared to CT. Results: A progressive alveolar collapse during decremental PEEP was observed, always greater with FiO2=100% (versus FiO2=40%) and after lung injury (versus before lung injury). Linear regression analysis for Methods 1 and 2 showed for Method1 R2=0.578 and Method 2 R2=0,409. Correlations were better when FiO2=100% was considered individually; Method1 - R²=0,756 and Method2 - R²=0,646. ROC curve presented an area under the curve better for Method1 (0,86) related to Method2 (0,79). Logistic regression also showed better result for Method1. ANOVA was used to test influence of variables as PEEP, lung lesion, FiO2 and Plateau pressure on tidal recruitment. Method1 and CT were tested. The main difference between them was that Method 1 was not influenced by FiO2. Conclusion: Method 1 was superior than 2 for TR detection with sufficient specificity and sensibility for a trial on clinical application. Tidal recruitment detection by Method1 was not influenced by FiO2, but it was for CT, what was supported by results of lung mechanic (plateau pressure). Under lower FiO2 (40%) occurred an underestimation of TR by CT, once the change in ventilation occurs even in lower FiO2 which is not detected by CT. CT is also influenced by partial volume effect, what didn´t occurred with EIT

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