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O foco informacional e a ordem dos complementos verbaisSandmann, Ludmila Corrêa 31 August 2012 (has links)
Resumo: O objetivo desta dissertação é analisar, com base na Teoria Gerativa, a relação entre foco informacional e ordem de complementos verbais de sentenças com verbos ditransitivos. As línguas de estudo são o português brasileiro (PB) e o alemão. Em sentido amplo, o foco é definido como sendo a parte da sentença que veicula a informação não-pressuposta. O foco informacional é identificado por meio de perguntas-wh. É importante o estudo da relação entre foco e prosódia: o acento principal da sentença sempre recai sobre um elemento do constituinte focalizado. Esse acento depende das regras de acentuação de uma língua. Consideramos que a Regra de Acento Nuclear, que atribui o acento ao constituinte situado mais à direita na sentença, é válida para o alemão e para o PB. Propomos que para a aplicação efetiva da NSR são necessárias mais duas noções: a de desacentuação e a de invisibilidade métrica, apresentadas por Zubizarreta (1998). Por meio dessas noções é possível atribuir o acento de foco a um elemento que não esteja situado na posição mais à direita na sentença. A base teórica para a análise dos dados do alemão e do português é a sintaxe da focalização. A proposta de Rizzi (1997) trata da expansão do sistema CP e a proposta de Belletti (2002) trata da expansão da área interna a IP. As duas propostas são aplicadas a sentenças do alemão e do PB. Resultados da Teoria da Otimalidade apontam para uma explicação da variação da ordem em termos de uma relação menos estreita entre sintaxe e prosódia.
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A inserção e os tempos verbais no Português falado /Fernandes, Maria Alice de Mello. January 2006 (has links)
Orientador: Odette Gertrudes Luiza Altmann de Souza Campos / Banca: Rosane de Andrade Berlinck / Banca: Beatriz Nunes de Oliveira Longo / Banca: Ingedore Grunfeld Villaça Koch / Banca: Gladis Maria Barcelos de Almeida / Resumo: Esta tese aborda o estudo da inserção - uma das estratégias do Português falado - e o uso dos tempos verbais com base nos princípios teóricos da Lingüística na visão da Lingüística Textual e da Semântica. Para a investigação analisaram-se excertos do corpus, constituído por inquéritos do Projeto de Estudo da Norma Lingüística Urbana Culta de São Paulo, do Atlas Lingüístico de Mato Grosso do Sul e do Projeto Filologia Bandeirante e Português Popular do Brasil, ambos de São Paulo, com informantes de sexo diferente, além de faixa etária e escolaridade variadas. Foram analisados, nesses excertos, a natureza e as funções do fenômeno da inserção, o uso dos tempos verbais nos diferentes tipos de inserções, a relação entre o uso dos tempos verbais nas inserções e nos segmentos anteriores e posteriores a elas, além da relação entre o uso dos tempos verbais e a atitude comunicativa e a perspectiva comunicativa, além do relevo, quando pertencentes ao mundo narrado. A partir dos dados obtidos, em análise qualitativa, verificou-se que existem variações quanto às transições verbais nos diferentes estados e entre informantes e que a inserção não interrompe a seqüência textual; pelo contrário, contribui para a coerência, o que justifica a maior freqüência das funções explicativas e de comentário. Observou-se, ainda, que o uso dos tempos verbais, tanto no caso das transições homogêneas como nas heterogêneas está sempre subordinado ao discurso e o discurso aos temas desenvolvidos, e ambos às características sociais de seus falantes. / Abstract: This dissertation studies insertion- one of the strategies of spoken Portuguese- and the use of verbal tenses, based on the theoretical principles of Linguistics from the perspective of Textual Linguistics and Semantics. For this research, some excerpts of the "corpora" were analyzed which were established by exploration of the Cult Urban Linguistic Pattern of São Paulo, of Mato Grosso do Sul Linguistics Atlas and the Bandeirante Project of Philology and Popular Portuguese of Brazil, from São Paulo State, with the informants belonging to different genders, diverse age groups and education level. In order to proceed with this researched, the nature and functions of insertion phenomenon, the use of verbal tenses in the different types of insertion, the relationship between the use of verbal tenses in those insertions as well as in preceding and following insertions, in addition to the relationship between the use of the verbal tenses and the communicative attitude and communicative perspective beyond the relevance, when part of the narrated world. From the obtained data, in qualitative analysis, it was possible to verify that there are variations as to the verbal transitions in those mentioned States (Mato Grosso do Sul and São Paulo) and also among informants and that insertion does not interrupt the textual sequence, yet, quite on the contrary, it contributes for the coherence, which justifies the major frequency of explainable functions and comments. It was also observed that the use of verbal tenses, both in the case of homogeneous and heterogeneous transitions, have always been subordinated to discourse, which is also subordinated to the developed themes and both to the social characteristics of the speakers. / Doutor
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Dative alternation: a syntacic and semantic phenomenonFritsch, Fernanda Serpa January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Among studies of verb transitivity, the study of ditransitive verbs can be found. These verbs are those which have two internal arguments, a fact which has raised a number of questions and challenges concerning their syntactic structure. One of these challenges is related to a variation in structure known as Dative Alternation. Such an alternation seems to be restricted only to some languages; it occurs in English, but apparently cannot be found in Romance languages of which Portuguese is an example. There is, however, a change in meaning caused by the alternation in the languages where it can be found; in English, for instance, the structure known as dative (V NP PP) is associated with a motion meaning, while its alternate, known as double-object variant, or DOC (V NP NP), is associated with a meaning of possession. This fact raises a question as to how languages which do not present Dative Alternation convey such meanings. In studying the structure of ditransitive verbs in Portuguese in search of an answer, it is possible to observe that there is an alternation in structure, even if it does not seem to follow the same pattern as Dative Alternation does in English, since the internal arguments in Portuguese may switch in order, but the recipient argument does not lose its preposition; in one dialect, though, there is the possibility of an order such as V NP NP occurring, but its meaning is not related to possession; it seems to cause only a change in focus between the theme and the recipient. The structures for ditransitive verbs both in Portuguese and in English call for a syntactic explanation, and two theories which might be used in order to provide this explanation are Chomsky’s Government and Binding Theory (GB) and Pollard and Sag’s Head-driven Phrase Structure Grammar (HPSG). The first is the most widely adopted and followed theory among those in the generative model, while the latter has been developed more recently, based on a bigger concept of lexicon, differing from simply a list of entries. Both theories, however, seem to fail in explaining ditransitive verbs and the semantic differences arising from the alternation of their syntactical structures. GB, following a binary branching approach, presents difficulties to justify how a verb can select two internal arguments. Suggesting that the accusative and dative arguments establish two different sorts of relation with the verb. HPSG, on the other hand, is not fastened to the number of arguments a verb may select, defending that both datives and accusatives are sisters in the argument structure. / Entre os estudos a respeito da transitividade verbal, está o estudo de verbos bitransitivos. Estes são os verbos que possuem dois argumentos internos, fato que gera questionamentos e desafios a respeito de sua estrutura sintática. Um de tais desafios está relacionado à variação em estrutura conhecida como Alternância Dativa. Esta alternância parece estar restrita a apenas algumas línguas; ela ocorre na língua inglesa, mas, aparentemente, não é encontrada em línguas românicas, como o português. Existe, no entanto, uma mudança de significado que é resultado desta alternância nas línguas em que é encontrada; em inglês, por exemplo, a estrutura conhecida como dativa (V NP PP) está associada a um significado de movimento, enquanto a outra estrutura, conhecida como variante de duplo objeto, ou DOC (V NP NP), está associada a um significado de posse. Este fato dá margem a perguntas a respeito de como as línguas que não apresentam a Alternância Dativa expressam estes significados. Ao estudar a estrutura de verbos bitransitivos em português, em busca de uma resposta, é possível observar que existe uma alternância em estrutura, que não segue os mesmos padrões da Alternância Dativa em inglês, já que os argumentos internos em português podem alternar em ordem, mas o argumento recipiente não perde sua preposição; em um dialeto, no entanto, existe a possibilidade de uma ordem tal como V NP NP, porém, sem um significado de posse, aparentemente causando apenas mudança de foco entre o tema e o recipiente. As estruturas dos verbos bitransitivos, tanto em português quanto em inglês, precisam de uma explicação sintática, e duas teorias que podem ser usadas para formular essa explicação são a teoria da Regência e Ligação de Chomsky (GB), e a Head-driven Phrase Structure Grammar (HPSG), de Pollard e Sag. A primeira é a teoria mais adotada e seguida dentro do modelo gerativista, enquanto a última tem desenvolvimento recente, baseando-se em um conceito ampliado do léxico, como mais do que apenas uma lista de entradas. Contudo, ambas as teorias parecem não dar conta de explicar os verbos bitransitivos e as diferenças semânticas geradas pela alternância de suas estruturas sintáticas. GB, defendendo uma estrutura de ramificações binárias, tem dificuldade em explicar como um verbo pode selecionar dois argumentos internos, sugerindo que os argumentos acusativo e dativo dos bitransitivos estabelecem diferentes relações com o verbo. HPSG, por outro lado, não se prende ao número de argumentos, e defende que ambos dativo e acusativo são “sisters” na estrutura argumental.
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Médias e ergativasCambrussi, Morgana Fabiola January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística / Made available in DSpace on 2012-10-23T14:45:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
238060.pdf: 628661 bytes, checksum: 820cd5c1e0329e174300e3d295c8fed7 (MD5) / O que se apresenta neste trabalho é a descrição de construções médias e de construções ergativas, através do estudo do caráter polissêmico de certos verbos do português que figuram nas duas alternâncias (os quais são também formadores de construções transitivas) e através da análise das principais características apontadas pela bibliografia como diferenciadoras dessas construções. Primeiramente, realiza-se a exposição de estudos específicos sobre o tema construções médias x construções ergativas. Em especial, há a apresentação do que desenvolveram os autores Fagan (1988), Keyser & Roeper (1984) e Rodrigues (1998) acerca das características de cada uma dessas construções. Ao contrário da bibliografia selecionada nesta pesquisa, o que a análise das propriedades tidas como diferenciadoras entre as duas construções revela é que há, para ambas, o mesmo processo de formação lexicalmente previsto na matriz dos verbos envolvidos nessas construções. Com base na Teoria do Léxico Gerativo, representa-se a alternância média/transitiva e a alternância ergativa/transitiva a partir da não especificação da estrutura de eventos dos verbos formadores destas construções. A alternância média/ergativa, por não ser capturada pela matriz lexical do verbo, suscitou um estudo semântico-composicional centrado na análise das seguintes características: genericidade (para tema e para agente implícito), interpretação de propriedade intrínseca para o tema em posição de sujeito, restrição a ocorrer com modificador e no tempo verbal presente, para construções médias; a presença da categoria aspecto verbal em ambas as construções. A conclusão a que se chegou indica que não há alternância entre duas construções distintas, trata-se, na verdade, de duas construções ergativas, uma ergativa pura, outra, ergativa genérica.
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O uso do presente e do pretérito indefinido do espanhol por alunos brasileiros universitáriosNariño Rodriguez, Mónica January 2007 (has links)
Esta dissertação descrever o uso do Presente do Indicativo e do Pretérito Indefinido do Indicativo da Língua Espanhola por alunos brasileiros universitários aprendizes de espanhol como Língua Estrangeira. Pretendemos com este estudo contribuir para a reflexão de pesquisadores de Lingüística Aplicada e professores de Espanhol como língua estrangeira . O objetivo deste estudo é descrever o uso do Presente do Indicativo e do Pretérito Indefinido do Indicativo da Língua Espanhola por alunos brasileiros universitários aprendizes de espanhol como Língua Estrangeira e constatar que os aprendizes de espanhol como língua estrangeira trocam a primeira pessoa do singular pela terceira pessoa do singular e vice-versa nos tempos verbais acima indicados. Os verbos investigados na nossa pesquisa são: jugar, dar, poner, ir, tener, salir, hacer e decir. Assim nos baseamos nas teorias de Aquisição e Aprendizagem de Língua Estrangeira, focalizando nosso estudo na transferência, na interlíngua, na noção de fossilização e no estudo com foco na forma. Para tanto, descrevemos os tempos verbais que servem de base para nossa pesquisa. Nossas hipóteses iniciais eram que as referidas trocas aconteciam por influência da língua materna ou por transferência da terminação verbal do presente para o pretérito e que os equívocos diminuem à medida que aumenta o nível de proficiência dos aprendizes deste estudo. / Este trabajo describir el uso del Presente de Indicativo y del Préterito Indefinido de Indicativo de la Lengua Española por alumnos brasileños universitarios aprendientes de español como Lengua Extranjera. Pretendemos con este estudio contribuir para la reflexión de investigadores de Lingüística Aplicada y profesores de Español como lengua extranjera . El objetivo de este estudio es describir el uso del Presente de Indicativo y del Préterito Indefinido de Indicativo de la Lengua Española por alumnos brasileños universitarios aprendientes de español como Lengua Extranjera y constatar que los aprendiente de español como lengua extranjera cambian la primera persona del singular por la tercera persona del singular y viceversa en los tiempos verbales arriba indicados. Los verbos investigados en nuestro trabajo son: jugar, dar, poner, ir, tener, salir, hacer y decir. Para tanto nos basamos en las teorías de Adquisición y Aprendizaje de Lengua Extranjera, focalizando nuestro estudio en la transferencia, en la interlengua, en la noción de fosilización y en el estudio con foco hacia la forma. Por fin describiremos los tiempos verbales que sirven de base para nuestro estudio. Nuestras hipótesis iniciales eran que los referidos cambios ocurrían por influencia de la lengua materna o por transferencia de la terminación verbal del presente para el pretérito y que los equívocos disminuyen en la medida que aumenta el nivel de proficiencia de los aprendientes de este estudio.
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ANOTAÇÕES SOBRE A FILOSOFIA DA PSICOLOGIA EM LUDWIG WITTGENSTEINSILVA, F. M. E. 24 May 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-05-24 / Fundamentada nos escritos sobre a filosofia da psicologia, redigidos por Wittgenstein ao final da década de 40, o objetivo central desta pesquisa constituirá na análise do modo como Wittgenstein entende a significação dos conceitos psicológicos, bem como a relação desses com outros problemas a eles relacionados. Na primeira parte da pesquisa, serão ponderados preliminarmente os conceitos nos quais o filósofo se baseia para realizar suas considerações sobre a filosofia da psicologia. A atenção dada a esses conceitos se justifica na medida em que, sem os mesmos, o entendimento do modo como Wittgenstein trata as questões presentes em seus escritos sobre a filosofia da psicologia estaria comprometido. Uma vez destacadas as noções que circundam os escritos sobre a filosofia da psicologia de Wittgenstein, será avaliada então a crítica afirmada por ele à noção tradicional de significação por introspecção. Feito isso, abre-se então margem para o entendimento da crítica de Wittgenstein a tal modelo e, em seguida, para o estudo da solução dada pelo filósofo ao problema da significação dos termos mentais. Na segunda parte da pesquisa, será analisada a maneira como Wittgenstein propõe a ligação dos termos psicológicos com a experiência sensível. Para isso, será apresentada a crítica de Wittgenstein à concepção de mente enquanto cenário privado, concepção esta que propõe que apenas o indivíduo que sente uma determinada sensação tem acesso ao suposto objeto privado da experiência no qual o conceito da sensação estaria referenciado. Pontuada a crítica de Wittgenstein à mente enquanto cenário mental privado, no que se refere à significação dos termos psicológicos, parte-se então para outro problema ligado intimamente com dois conceitos psicológicos distintos, a saber, a questão do notar um aspecto (revelação do aspecto), questão essa que possui em seu fundamento uma confusão gramatical concernente aos conceitos de ver [sehen] e interpretar. Esse problema, presente em destaque nos escritos sobre a filosofia da psicologia de Wittgenstein, torna possível perceber como certos problemas referentes ao mental são, na verdade, confusões gramaticais oriundas do uso equivocado dos termos psicológicos, principalmente quando estes estão estabelecidos por uma compreensão unilateral da linguagem. Em resumo, após se ter considerado alguns dos principais pontos referentes aos escritos de Wittgenstein sobre a filosofia da psicologia, serão feitas considerações finais que levarão em conta o modo como o filósofo vê a relação entre mente e linguagem no que tange aos conceitos psicológicos. Serão ressaltados os principais apontamentos realizados na pesquisa e, após isso, será avaliado o modo como tais considerações serviram para indicar uma nova proposta de tratamento para problemas filosóficos tradicionais, a saber, um tratamento dado pela análise da linguagem.
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O Caráter Multifuncional de Verbos Volitivos do Português do Brasil em Gêneros JornalísticosBARONI, G. C. 31 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-31 / O funcionalismo contemporâneo é uma corrente de estudos lingüísticos que concebe a língua como um instrumento de interação social. Para os funcionalistas, a língua deve ser estudada a partir de situações comunicativas reais, orais ou escritas, tendo por base o seu uso pelos falantes. Fundamentada nessa teoria, esta dissertação destina-se à análise dos usos dos verbos volitivos querer, mandar, deixar, desejar, pedir e exigir em dois gêneros textuais do domínio discursivo jornalístico: o artigo de opinião e a entrevista, ambos da revista Veja. Entre os princípios centrais do funcionalismo, o da gramaticalização é o que norteia este trabalho. Concernente a esse princípio, está a proposta de Heine (1993) de que há diferentes estágios que caracterizam a trajetória de verbo pleno a marcador de Tempo, Aspecto e Modo (contínuo Verb-to-TAM) nas línguas. Esses estágios ao todo sete foram chamados pelo autor de Estágio A, Estágio B, e assim sucessivamente, até o Estágio G. Cada um deles possui diferentes características que podem apontar como o verbo tem sido usado pelos falantes. No início do contínuo, ou nos Estágios A e B, estão os verbos plenos. No final, ou nos Estágios F e G, estão o afixo ou a flexão. O auxiliar, por ser uma categoria intermediária, apresenta características de estágios intermediários entre o verbo pleno e a flexão. Assim, de acordo com essa proposta, analisamos os usos dos verbos volitivos querer, mandar, deixar, desejar, pedir e exigir e os classificamos em um dos sete estágios. A análise permite observar que um mesmo verbo pode apresentar usos distintos e, por essa razão, ser classificado em estágios distintos. É possível observar, ainda, que verbos de um mesmo grupo semântico (volitivo) estão em estágios diferentes do contínuo e, por esse motivo, exibem características diferentes de uso pelos falantes.
Palavras-chave: Funcionalismo lingüístico. Gramaticalização de verbos. Verbos volitivos.
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A transitividade de verbos de elocução à luz do Funcionalismo.TESCH, J. S. O. 28 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-28 / Esta dissertação aborda o fenômeno da transitividade em notas sociais, com vistas a entender melhor o comportamento de verbos de elocução comumente usados nesses textos. Para dar conta do estudo que pretendemos empreender, partimos das proposições tradicionais no que tange à transitividade, também consideramos as abordagens descritivas e elegemos como referencial teórico a perspectiva funcionalista da linguagem, dentro da qual encontra-se uma concepção de transitividade formulada por Hopper e Thompson (1980). Ao relacionar as referidas vertentes teóricas, percebemos a necessidade de ampliar, ou até atualizar, a maneira como a transitividade é concebida. Diante disso, a empreitada assumida por nós se justifica, pois propomos um estudo da transitividade para além do olhar normativo e objetivamos compreender melhor o funcionamento dos verbos de elocução e a transitividade das orações que os abrigam em um contexto de uso. O corpus elegido para este estudo foram as notas sociais publicadas na seção Planeta Pop, do caderno AT2, do jornal A Tribuna, que são pequenos textos noticiando alguma informação sobre a vida de pessoas famosas no meio artístico e de nacionalidade estrangeira, tendo os verbos de elocução como um componente essencial. A metodologia adotada foi a de observar, descrever e analisar o fenômeno eleito para nossa investigação. Dessa forma, após reunirmos os dados, visualizamos as ocorrências dos verbos de elocução, buscando descrever o ambiente em que se inserem para, então, aferirmos a transitividade das orações e demonstrarmos, por meio de alguns exemplos, a dinâmica de uso desses verbos e das orações em relação à transitividade. A pesquisa revelou um alto grau de transitividade nas cláusulas que formam as notas sociais e que os verbos de elocução não revelam um objeto sintático paciente, ou seja, que sofre a transferência da ação verbal, o que justifica o fato de, no que se refere aos Parâmetros de Transitividade de Hopper e Thompson (1980), não identificarmos, em nenhuma das orações analisadas, o afetamento e a individuação do objeto.
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Ensino e aprendizagem da língua materna no 1º e 2º grausBellaguarda, Marilda dos Reis 05 December 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1983. / Made available in DSpace on 2013-12-05T19:43:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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The processing of phrasal verbs by nonnative and native speakers of englishWisintainer, Danielle dos Santos January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:57:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / Abstract : The present study aims at investigating one aspect of the English language that presents challenges for English learners as a second or foreign language (L2), the so-called phrasal verbs. Considering its complex nature, this type of verb can be a difficult learning item because it engenders, at different levels, phonological, morphological, syntactic and semantic issues (Cappelle et al., 2010; Side, 1990; Yule, 1998). Although the literature records studies on learning and processing of phrasal verbs (e.g., Matlock & Heredia, 2002; Liao & Fukuya, 2004; Cappelle, Shtyrov & Pulvemüller, 2010), we still know very little about how native speakers of Brazilian Portuguese (BP), learners of English as L2, deal with the processing of this type of verb in the course of learning. The main objective of the present study is to investigate how phrasal verbs are processed online by advanced learners of English as L2 (native speakers of BP) and native speakers of English. With this in mind, twenty volunteers - 10 nonnative speakers of English (BP) and 10 native speakers of English (NE) - participated in an experiment in which it was verified, first, whether there were differences between the processing of phrasal verbs and lexical verbs (one-word verbs), and second, whether there were differences between figurative phrasal verbs and literal phrasal verbs. Participants were divided into two groups: (a) Experimental group (BP) and (b) Control group (NE). Data were collected with the following instruments: (1) a biographical questionnaire; (2) an online proficiency test; (3) a sentence processing task and finally (4) a phrasal verb posttest. The sentence processing task consisted of 128 sentences, divided into two lists, which contained one of four types of verbs mentioned above. The experimental group (BP) and the control group (NE) read the sentences while their eye movements were recorded. For both groups (BP and NE), the measures of total reading time and fixation count showed that figurative phrasal verbs demanded more attention than lexical verbs, that is, there is a greater cost in the processing of sentences containing figurative phrasal verbs than lexical verbs. The measure of first pass reading time showed that lexical verbs were read more slowly than literal phrasal verbs. Concerning the types of phrasal verbs, there was a greater cost in the processing of figurative phrasal verbs and literal phrasal verbs for the experimental group (BP) in relation to the control group (NE). The results showed that lexical verbs were processed significantly faster than figurative phrasal verbs by the BP group, which means that, lexical verbs are more salient than figurative phrasal verbs (Giora, 2003). When literal phrasal verbs are compared to figurative phrasal verbs, the results showed that both groups processed figurative phrasal verbs more slowly than literal phrasal verbs, but the difference is not statistically significant. By comparing the groups (native speakers of English and nonnative speakers of English), the results suggested that native speakers of English process figurative phrasal verbs significantly faster than nonnative speakers of English do.<br> / O presente estudo tem como objetivo investigar um aspecto da língua inglesa que apresenta desafios para os aprendizes de inglês como língua estrangeira ou segunda língua (L2), os assim chamados phrasal verbs. De natureza complexa, este tipo de verbo pode ser um item de difícil aprendizagem por engendrar, em diferentes níveis, questões fonológicas, morfológicas, sintáticas e semânticas (Cappelle et al., 2010; Side, 1990; Yule, 1998). Embora a literatura registre estudos sobre a aprendizagem e o processamento de phrasal verbs (e.g., Matlock & Heredia, 2002; Liao & Fukuya, 2004; Cappelle, Shtyrov & Pulvemüller, 2010), sabemos ainda muito pouco sobre como falantes nativos de português brasileiro, aprendizes de inglês como língua estrangeira, lidam com o processamento deste tipo de verbo no curso da aprendizagem. O principal objetivo do presente estudo é investigar como os phrasal verbs são processados em tempo real por aprendizes de inglês de nível avançado (falantes nativos de português brasileiro) e falantes nativos de inglês. Vinte voluntários - 10 falantes não nativos de inglês (BP) e 10 falantes nativos de inglês (NE) - participaram em um experimento no qual foi verificado, primeiro, se há diferenças entre o processamento de phrasal verbs e verbos lexicais (verbos de uma única palavra), e segundo, se há diferenças entre phrasal verbs figurativos e phrasal verbs literais. Os participantes foram divididos em dois grupos: (a) grupo experimental (BP) e (b) grupo controle (NE). Os dados foram coletados com os seguintes instrumentos: (1) um questionário biográfico; (2) um teste online de proficiência; (3) uma tarefa de processamento de sentença, e por fim (4) um pós-teste de phrasal verbs. A tarefa de processamento de sentença consistia em 128 sentenças, distribuídas em duas listas, as quais continham um dos quatro tipos de verbo mencionados anteriormente. O grupo experimental (BP) e o grupo controle (NE) leram as sentenças enquanto os movimentos dos olhos deles foram gravados. Para ambos os grupos (BP e NE), as medidas de tempo total de leitura e o número de fixações mostraram que os phrasal verbs figurativos exigem mais atenção do que os verbos lexicais, ou seja, houve um custo maior de processamento das sentenças que continham phrasal verbs figurativos do que verbos lexicais. A medida de primeira leitura mostrou que os verbos lexicais foram lidos mais devagar do que os phrasal verbs literais. No que diz respeito aos tipos de phrasal verbs, houve um grande custo de processamento de phrasal verbs figurativos e phrasal verbs literais para o grupo experimental (BP) em relação ao grupo controle (NE). Os resultados apontaram que os verbos lexicais foram processados significativamente mais rápido do que os phrasal verbs figurativos pelo grupo BP, o que significa que os verbos lexicais são mais salientes do que os phrasal verbs figurativos (Giora, 2003). Na comparação entre phrasal verbs literais e phrasal verbs figurativos, os resultados mostraram que os phrasal verbs figurativos foram processados mais devagar do que os phrasal verbs literais por ambos os grupos, mas a diferença não é estatisticamente significante. Comparando os grupos (falantes nativos e não nativos de inglês), os resultados sugeriram que os falantes nativos de inglês processam phrasal verbs figurativos significativamente mais rápido do que os não-nativos falantes de inglês.<br>
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