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Sinais e sintomas da disfunção autônoma em indivíduos disfônicos / Signs and symptoms of the autonomic dysfunction in patients with dysphoniaPark, Kelly [UNIFESP] 28 January 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009-01-28 / Objetivo: O objetivo do presente estudo é verificar a ocorrência de sinais e sintomas da disfunção do sistema nervoso autônomo em indivíduos com disfonia comportamental e comparar os resultados com indivíduos sem queixa vocal. Métodos: Participaram da pesquisa 128 sujeitos adultos, categorizados em 2 grupos, de acordo com a presença de disfonia comportamental (grupo disfonia, 61 participantes) e voz saudável (grupo controle, 67 participantes). O grupo com disfonia comportamental foi composto por 43 indivíduos do sexo feminino e 18 do sexo masculino, com idades entre 14 e 66 anos de idade; o grupo com voz saudável foi composto por 45 mulheres e 22 homens, com idade entre 15 e 74 anos. Foi aplicado o Protocolo de Disfunção Autônoma (Demmink – Geertman, Dejonckere, 2002) contendo 46 questões, distribuídas da seguinte forma: 22 relacionadas ao sistema nervoso autônomo e sem relação direta com a voz, 16 relacionadas tanto ao sistema nervoso autônomo como à voz, 6 questões não-relevantes e 2 questões de confiabilidade. Resultados: Houve maior ocorrência de sinais de alterações neurovegetativas no grupo com disfonia comportamental, principalmente nas questões relacionadas à voz (oito de 16 questões), sendo as de maior ocorrência: pigarros constantes (86,9%, N=53, p<0,001), necessidade de engolir constantemente (68,9%, N=42, p<0,001), cansaço ao falar (67,2%, N=41, p<0,001) e dor de garganta (65,6%, N=40, p<0,011). Quanto aos sintomas neurovegetativos sem relação direta com a voz, os indivíduos do grupo com disfonia comportamental apresentaram maior ocorrência de três dos 22 sintomas: gases (85,2%, N=52, p<0,001), presença de zumbido (59%, N=36, p=0,002) e engolir ar (57,4%, N=35, p=0,003). Finalmente, quanto às questões consideradas não-relevantes, os grupos comportaram-se de forma semelhante para todas elas. As questões de confiabilidade foram excluídas por problema em sua formulação. Conclusão: Indivíduos com disfonia comportamental apresentam maior ocorrência de sintomas neurovegetativos em geral, particularmente daqueles que têm relação direta com a voz, indicando maior labilidade do sistema nervoso autônomo. / Purpose: The objective of this study is the occurrence of signs and symptoms of dysfunction of the autonomic nervous system in patients with behavioral dysphonia and compare the results with individuals without vocal complaints. Methods: A search of 128 adult subjects, categorized into 2 groups according to the presence of behavioral dysphonia (dysphonic group, 61 participants) and healthy voice (control group, 67 participants). The group with behavioral dysphonia was composed by 43 subjects were female and 18 male, aged between 14 and 66 years old, the healthy group with voice was composed of 45 women and 22 men, aged between 15 and 74 years. We applied the protocol of autonomic dysfunction (Demmink - Geertman & Dejonckere, 2002) containing 46 questions, distributed as follows: 22 related to the autonomic nervous system and no direct relationship with the voice, 16 related to both the autonomic nervous system and the voice, 6 points and 2 non-relevant questions of reliability. Results: There was a higher incidence of neurovegetative signs of changes in the group with behavioral dysphonia, especially in matters related to the voice (eight of 16 questions), and the higher occurrence of: frequent throat clearing (86.9%, N = 53, p <0001) , need to constantly swallowing (68.9%, N = 42, p <0001),fatigability when speaking (67.2%, N = 41, p <0001) and sore throat (65.6%, N = 40 , p <0011). As for symptoms neurovegetative without direct relationship with the voice, the individuals in the group with behavioral dysphonia had higher occurrence of three of the 22 symptoms: puffiness (85.2%, N = 52, p <0001), tinnitus (59%, N = 36, p = 0002) and aerophagia (57.4%, N = 35, p = 0003). Finally, on issues considered non-relevant, the groups behaved in a manner similar to them all. The consistency questions were excluded because of reliability problems in its formulation. Conclusion: individuals with behavioral dysphonia have a higher incidence of behavioral symptoms neurovegetative in general, particularly those who have direct relationship with the voice, indicating a greater lability of the autonomic nervous system. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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TERAPIA VOCAL DE BASE E SONS NASAIS: EFEITOS SOBRE DISFONIAS HIPERCINÉTICAS / VOCAL THERAPY OF BASE AND NASAL SOUNDS: EFFECTS ON HYPERKINETIC DISPHONYAndrade, Simone Rattay 06 August 2007 (has links)
The proposal of the present study aimed to verify the effects of a speech therapy program that included the use of vocal orientation, adaptation of the breathing function and the technique of nasal sounds. It was investigated three individuals female with otolaryngological diagnosis of edema in the arytenoids area, small nodule in the right vocal fold, medium-subsequent rift and hemorrhagic points in both vocal folds; nodule in the left vocal fold and rift in the medium third; larynx without alterations; respectively. Otolaryngologists first examined people completely (ears, nose and throat), being also accomplished the videolaryngoscopy exam, for the visualization of the larynx s conditions and structures. After that, they were sent to the audiologic exam, in order to discard any hearing disorder. Later, the individuals without any hearing alterations were sent to individual speech therapy evaluations, in a private clinic, before the beginning of the treatment. Anamnesis, orofacial exam, corporal evaluation, and vocal evaluation were accomplished. During the treatment, they received orientations of vocal tract anatomy and physiology, voice cares, including therapy of water ingestion, breathing and posture aspects, besides of nasal sounds technique. The orientations and exercises done in the speech therapy sessions (with approximate time of 30 minutes), were also accomplished at home by the patients for more four days, once a day, for four months, in a total of sixteen sessions. After that, they were revalued to identify possible changes in the laryngeal and vocal aspects. The vocal data before and later accomplishment of the therapeutic program were submitted to the acoustics analyses, accomplished with the use of the Multi Dimensional Voice Program of Kay Elemetrics program, and perceptive-hearing accomplished by three judges (three speech therapy specialist in voice). The analysis of the results evidenced that the nasal sound, ally to the base therapy, propitiated: edema disappearance and of hemorrhagic points; decrease of medium-subsequent vocal rifts and nodules; better vibration of the mucous wave of the vocal folds; postural adaptation and kind of breathing; better breathing, speech and articulation coordination; better resonant focus, voice type, and loudness; pitch and fundamental frequency discreetly more acute; decrease of the noise and of the vocal instability. We came to the conclusion that the speech therapy base (breathing and posture orientation and adaptation), with emphasis in nasal sounds technique, promoted a positive effect on the structures of the vocal folds and on the vocal quality as a whole. / A proposta do presente estudo visou verificar os efeitos de um programa fonoterapêutico que incluiu a utilização da orientação vocal, da adequação da função respiratória e da técnica de sons nasais em três indivíduos do sexo feminino com diagnóstico otorrinolaringológico de edema na região aritenóide, pequeno nódulo na prega vocal direita, fenda médio-posterior e pontos hemorrágicos em ambas pregas vocais; nódulo na prega vocal esquerda e fenda no terço médio; laringe sem alterações; respectivamente. Primeiramente, os indivíduos foram examinados por médicos otorrinolaringologistas de forma completa (ouvidos, nariz e garganta), sendo também realizado o exame de videolaringoscopia, para a visualização das condições e estruturas da laringe. Após, foram encaminhados para o exame audiológico, a fim de descartar qualquer alteração auditiva. Posteriormente, os indivíduos sem alterações auditivas foram encaminhados para as avaliações fonoaudiológicas, individualmente, em consultório particular, antes do início do tratamento. Foram realizados anamnese, exame orofacial, avaliação corporal, e avaliação vocal. No tratamento, receberam orientações sobre anatomofisiologia do aparelho fonador, cuidados com a voz, incluindo a hidratoterapia, aspectos sobre respiração e postura, além da técnica de sons nasais. As orientações e exercícios trabalhados nas sessões fonoaudiológicas (com tempo aproximado de 30 minutos), foram realizados também no domicílio pelo sujeito por mais quatro dias da semana, uma vez ao dia, durante quatro meses, num total de dezesseis sessões. Após, os sujeitos foram reavaliados para identificar possíveis mudanças nos aspectos vocais e laríngeos. Os dados vocais pré e pós-realização do programa terapêutico foram submetidos às análises acústica, realizada com a utilização do programa Multi Dimensional Voice Program da Kay Elemetrics, e perceptivo-auditiva realizada por três juízes (três fonoaudiólogas especialistas em voz). A análise dos resultados evidenciou que o som nasal, aliado à terapia de base, propiciou: desaparecimento de edema e de pontos hemorrágicos; diminuição de fendas vocais médio-posteriores e nódulos; melhora da vibração da onda mucosa das pregas vocais; adequação postural e do tipo respiratório; melhora da coordenação pneumofonoarticulatória; melhora do foco ressonantal, do tipo de voz, e da loudness; pitch e freqüência fundamental discretamente mais agudos; diminuição do ruído e da instabilidade vocais. Concluiu-se que, neste estudo, a fonoterapia de base (orientação e adequação da respiração e da postura), com ênfase na técnica de sons nasais, promoveu um efeito positivo sobre as estruturas das pregas vocais e sobre a qualidade vocal como um todo.
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TERAPIA INTENSIVA COM FINGER KAZOO EM PROFESSORAS DISFÔNICAS COM E SEM AFECÇÕES LARÍNGEAS ENSAIO CLÍNICO CONTROLADO E RANDOMIZADOChristmann, Mara Keli 23 November 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Aim: verifying acoustic vocal, auditory-perceptive, videolaryngostroboscopic, aerodynamic measures, vocal sensations, quality of life and symptoms of anxiety and depression in dysphonic teachers of two groups before and after a brief and intensive therapy program with finger kazoo technique, comparing to their control groups, and comparing the study groups between themselves. Methods: Blinded randomized and controlled clinical trial. We carried out vocal acoustic analysis, perceptual analysis (by three speech therapists) and videolaryngostroboscopy analysis (by three otolaryngologists), evaluations of maximum phonation, of sound pressure level and were applied questionnaires in two study groups (one without structural alteration of the vocal folds, involving 15 subjects, and other with structural alteration of the vocal folds, in which nine subjects participated), before and after the therapy, and in two control groups (without structural alteration of the vocal folds involving nine subjects and structural alteration of the vocal folds involving eight subjects) who did not undergo therapy, but performed the evaluations in the same periods. Results: significant reduction in harmonic-noise ratio in the study group with alteration after therapy. When the study group without alteration is compared with its control group, we notice a significant decrease in jitter, shimmer and voiceless segments in favor of the study group. A significant reduction in dysphonia, hoarseness, breathiness and tension levels was verified, as well as a lower incidence of triangular slit - level II - and higher amplitude of vibration of the vocal folds in the study group with alteration. Besides there was a significant reduction in the maximum phonation time of /e/ in the study group without alteration and a significant reduction of the maximum sound pressure level in the study group with alteration. The Vocal Tract Discomfort Scale, the Profile of Participation in Voice Activity and the Vocal Symptoms Scale showed significant improvement in both study groups, with greater results in the study group with alteration. The negative vocal sensations reduced significantly in the study group without alteration. In the Quality of Life and Voice Protocol, there were similar significant improvements in both study groups. Anxiety symptoms improved significantly in the study group with alteration and the symptoms of depression improved significantly in the control groups with and study group without alteration. Conclusion: The brief and intensive care with finger kazoo provided voice, glottal closure, amplitude of vibration of the vocal folds improvements, improvement in sensations, quality of life and symptoms of anxiety and depression in dysphonic teachers with and without structural alteration of the vocal folds. Besides it provided a reduction of hyperfunction. Improvements were most evident in teachers without without alteration of the vocal folds. / Objetivos: verificar medidas vocais acústicas, perceptivoauditivas, videolaringoestroboscópicas, aerodinâmicas, sensações vocais, qualidade de vida e sintomas de ansiedade e depressão em professoras disfônicas de dois grupos de estudo, um com e outro sem afecção laríngea estrutural, antes e após um programa de terapia breve e intensiva (TBI) com a técnica FK, comparando com dois grupos de controle, bem como comparar os grupos de estudo entre si. Métodos: ensaio clínico controlado e randomizado cego. Realizadas análise vocal acústica, perceptivoauditiva (por três fonoaudiólogos juízes), videolaringoestroboscópica (por três otorrinolaringologistas juízes), avaliações de tempos máximos de fonação, de nível de pressão sonora e aplicados questionários em dois grupos de estudo (um sem afecção laríngea estrutural em que participaram 15 professoras e outro com afecção laríngea estrutural em que participaram nove professoras), antes e após a terapia, e em dois grupos de controles (um sem afecção laríngea estrutural em que participaram nove professoras e outro com afecção laríngea estrutural em que participaram oito professoras), que não realizaram a terapia, mas realizaram as avaliações nos mesmos períodos. Resultados: redução significativa da proporção ruído-harmônico no grupo de estudo com afecção após a terapia. Na comparação entre o grupo de estudo sem afecção com o respectivo controle, redução significativa de medidas de jitter, shimmer e de segmentos surdos ou não sonorizados, em favor do grupo de estudo. Redução significativa do grau da disfonia, rouquidão, soprosidade e tensão, além de menor ocorrência de fenda triangular de grau II e maior amplitude de vibração das pregas vocais no grupo de estudo sem afecção. Redução significativa do tempo máximo de fonação de /e/ no grupo de estudo sem afecção e redução significativa do nível de pressão sonora máximo no grupo de estudo com afecção. A Escala de desconforto do Trato Vocal, o Perfil de Participação em Atividades Vocais e a Escala de Sintomas Vocais revelaram significativos benefícios nos dois grupos de estudo, com maior propriedade no grupo de estudo com afecção. As sensações vocais negativas reduziram significativamente no grupo estudo sem afecção. No protocolo Qualidade de Vida e Voz, houve benefícios significativos semelhantes nos dois grupos de estudo. Houve efeitos positivos sobre os sintomas de ansiedade no grupo de estudo com afecção e sobre os sintomas de depressão no grupo de controle com afecção e grupo de estudo sem afecção. Conclusão: A TBI com a técnica FK proporcionou benefícios na voz, fechamento glótico e amplitude de vibração da mucosa, efeitos positivos na autoavaliação vocal, qualidade de vida e sintomas de ansiedade e depressão nas professoras disfônicas dos dois grupos de estudo, com e sem afecção laríngea estrutural. Ainda, proporcionou redução do padrão hiperfuncional. Os ganhos foram mais evidentes nas professoras sem afecção laríngea estrutural de pregas vocais.
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Estratégias de enfrentamento na disfonia em diferentes modalidades terapêuticasAlmeida, Larissa Nadjara Alves 02 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / When diagnosed with dysphonia there are needed strategic cognitive and behavioral adjustments, in order to control the consequences of the change and the stress caused by the condition, called coping strategies. These are listed by the dysphonic individual to reduce the impact of vocal disorders, and assist them in seeking treatment. It is known that speech therapy is a treatment with scientific evidence for rehabilitation of dysphonia, through different therapies, direct, indirect and eclectic approaches, and different modalities, individual and group therapy. The latter is currently described as effective in the treatment of dysphonia, in addition to promoting the sharing among participants and creating solutions to cope the health problem. This study aimed to verify the effectiveness of group therapy and individual, due to increased coping strategies in dysphonia. For this, an applied research was carried out, field, analytical and quantitative, approved by the Research Ethics Committee with Humans, of the CCS / UFPB. The study included 70 subjects divided into two groups, group therapy (TG) and individual treatment (IT), seeking speech therapy at the Clinical School of Speech Therapy of the Federal University of Paraíba (UFPB). We used the Vocal Screening Protocol (PTV) to collect personal data of the participants and the Coping Strategies Protocol in dysphonia (PEED), with their scores: Total (T), Focus on Problem (FP) and Focus on Emotion (FE) for information on how they face dysphonia. Student's t test and Chi-square association - descriptive and inferential statistical analysis was performed through the software R. The results showed that overall TG and TI were homogenous, since most of patients were women (73%; n=27 and 72,7%, n=24), non-voice professionals (64,9%, n=24 and 75,8%; n=49), who had slit glottal or lesion in the membranous portion of the vocal fold (64,8%; n=24) and (48,5%; n=16). Participants of TG and TI initially used an average of 54,32 (±16,78) and 55,45 (±19,60) coping strategies to dysphonia, respectively. Group treatment in the PEED scores improved, achieved total gain of 7,59 (±19,00), 4,21 (±7,99) improvement in the focus on the problem and gain of 3,64 (±13,38) in focus on emotion. When compared the average scores of PEED domains pre and post-therapy, it was observed significant improvement in TG in T scores (p=0,03) and FP (p=0,02) demonstrated its effectiveness in relation to coping dysphonia. TI did not show significant improvement. In addition, women (74,1%; n=20) had a higher gain in relation to coping than men (30,0%; n=3) in the TG. Individuals with behavioral dysphonia group had higher post-therapy gain, glottis (75,0%; n=9) and lesion in the membranous vocal folds (58,3%; n=7), and these post-therapy recent improved only in relation to the focus on the issue. In TG, the gender variable influences the total score (p=0,014) and laryngeal diagnosis in the score focus on emotion (p=0,038). Thus, it is concluded that group therapy is effective in helping patients to increase the coping strategies in dysphonia. Sex and laryngeal diagnosis influence the gain for voice group post-therapy coping strategies. Women with behavioral dysphonia are the people most benefited by group therapy. / Quando diagnosticada uma disfonia, são necessários ajustes cognitivos e comportamentais estratégicos, a fim de controlar as consequências da alteração e o estresse causado pela condição, chamados de estratégias de enfrentamento. Essas estratégias são elencadas pelo indivíduo disfônico para reduzir os impactos da alteração vocal, e os auxiliarna busca por tratamento. Sabe-se que a fonoterapia é um tratamento com evidências científicaspara reabilitaçãodas disfonias, através de diferentes abordagens terapêuticas, direta, indireta e eclética, e diferentes modalidades, terapia individual e de grupo. Esta última atualmente é descrita como efetiva no tratamento da disfonia, além de favorecer o compartilhamento entre os participantes e a criação de soluções para enfrentar o problema de saúde. Este trabalho teve como objetivo verificar a efetividade da terapia de grupo e individual frente ao aumento de estratégias de enfrentamento na disfonia. Para isto, realizou-se um estudo de intervenção, de campo, analítico e quantitativo, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos do CCS/UFPB. Participaram do estudo 70 sujeitos, divididos em dois grupos, terapia de grupo (TG) e terapia individual (TI), que procuram o atendimento fonoaudiológico na Clínica Escola de Fonoaudiologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).Utilizou-se o Protocolo de Triagem Vocal (PTV) para coletar dados pessoais dos participantes e o Protocolo de Estratégias de Enfrentamento na Disfonia (PEED), com seus escores Total (T), Foco no Problema (FP) e Foco na Emoção (FE) para obter informações sobre como os participantes enfrentavam a disfonia. Foi realizada análise estatística descritiva e inferencial, a partir do Teste T de Student e associação qui-quadrado, através do software R. Os resultados mostraram que no geral TG e TI eram homogêneos, pois maioria dos participantes eram do sexo demininon=27 (73%) e n=24 (72,7%), não profissionais da voz n=24 (64,9%) e n=49 (75,8%), que apresentavam fenda glótica ou lesão na porção membranosa de prega vocal n=24 (64,8%) e n=16 (48,5%). Os participantes de TG e TI apresentaram inicialmente uma média de 54,32 (±16,78) e 55,45 (±19,60) estratégias de enfrentamento à disfonia, respectivamente. O tratamento em grupo se destacou em relação ao aumento dos escores do PEED, apresentando ganho total de 7,59 (±19,00), 4,21 (±7,99) de melhora no foco no problema e ganho de 3,64 (±13,38) no foco na emoção. Quando comparadas as médias dos escores dos domínios do PEED pré e pós terapia, percebeu-se melhora significante no TG, nos escores T (p=0,03) e FP (p=0,02) demonstrando sua efetividade em relação ao enfrentamento. A TI não apresentou melhora significativa. Além disso, as mulheres apresentaram maior ganho em relação ao enfrentamento que os homens, principalmente no TG. Indivíduos com disfonia comportamental obtiveram mais ganho pós terapia do que os com disfonia orgânica, sendo que pacientes com lesão na porção membranosa de pregas vocais focaram melhoraram apenas em relação ao foco no problema. Na TG, a variável sexo influencia o escore total (p=0,014) e o diagnóstico laríngeo no escore foco na emoção (p=0,038). Assim, conclui-se que a terapia de grupo mostrou-se efetiva para auxiliar o paciente a aumentar as estratégias de enfrentamento na disfonia. O sexo e o diagnóstico laríngeo influenciam no ganho em estratégias de enfrentamento pós terapia de grupo para voz. Mulheres com disfonia comportamental foram as mais beneficiada pela terapia de grupo.
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Prevalência e fatores associados aos distúrbios vocais na população de adultos do município de João Pessoa-PBBandeira, Rafael Nóbrega 04 February 2016 (has links)
Submitted by Viviane Lima da Cunha (viviane@biblioteca.ufpb.br) on 2017-07-06T13:21:53Z
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Previous issue date: 2016-02-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Voice disorders may be associated with inappropriate or abusive vocal behavior and, when present, are characterized by hearing and/or sensory symptoms, resulting of the exposure to environmental, organizational and/or personal risk factors. When the prevalence of these disorders in the Brazilian population are wondered, imprecise data is observed by the fact that those researches didn’t used probabilistic sampling procedures for the sample size composition. The purpose of this study is to estimate the prevalence of voice disorders in the adult’s population from the city of João Pessoa – PB, as using a decision model that helps to explain which risk factors are more associate to this disorder. To this achievement, we used a random stratified sampling, where each layer corresponded to one of the five sanitary districts of the city. This way, a minimal sample of 384 volunteers was stipulated. The data collection were realized on 15 family health units and the volunteers were asked to read and, if they agreed, to sign a free and informed agreement term. Then, the participants orally answered to the adapted Vocal Screening Protocol, that had the objective of realize a self-assessment of vocal complaints and vocal satisfaction grade, as verify the frequency of hearing and sensory symptoms and environmental, organizational and personal risk factors. The cutoff point of 16 or more points in the total score of the Vocal Symptoms Scale (VoiSS) was used to determine which of the subjects had a vocal disorder. In positive case, the volunteers were asked to the recording of the /e/ sustained vowel and 1 to 10 counting for further hearing-perceptual evaluation. To determine which of the risk factors were more associated to the upshot “present a vocal disorder by the VoiSS”, a decision model based on logistic regression was used. We verified in our study, the prevalence of 19,8% of voice disorders in the adult’s population from the city of João Pessoa – PB, according to the total score of the Vocal Symptoms Scale. The prevalence of self-referred voice complaints was 16,9%. The more frequent complaints were hoarseness, wrongly speaking, voice failure and stuttering. Individuals with vocal complaints by the VoiSS has smaller satisfaction grade with the own voice, in relation to the others. The population with voice problems according to the VoiSS, has mild to moderate vocal deviation in the parameters of general grade, roughness and breathiness. The most frequent hearing and sensory vocal symptoms were respectively, voice failure and cervical pain. Participants with vocal problems, by the VoiSS, has more vocal symptoms than the others. The most frequent environmental, organizational and personal risk factors were, respectively, dust and/or mold, excessive vocal demand and talking a lot. Vocal risk factors are more common on people with voice problems according to the VoiSS. The decision model based on logistical regression defined that the risk factors more associated to the upshot “present a vocal disorder by the VoiSS” are: stressfully environment, inadequate equipment, irritative products, intense social life, family history of dysphonia, emotional and respiratory problems. / Os distúrbios vocais podem estar associados ao comportamento vocal inadequado ou abusivo e, quando presentes, são caracterizados por sintomas vocais auditivos e/ou sensoriais, decorrentes da exposição a fatores de risco ambientais, organizacionais e/ou pessoais. Quando se aborda a prevalência destes distúrbios na população brasileira, observam-se dados imprecisos pelo fato de que as pesquisas existentes não utilizaram um processo de amostragem probabilística para a composição do tamanho de amostra. Assim, o objetivo deste estudo foi estimar a prevalência dos distúrbios vocais na população de adultos do município de João Pessoa – PB, bem como utilizar um modelo de decisão que ajude a explicar quais os fatores de risco estão mais associados com este distúrbio. Para isto, utilizou-se uma amostragem probabilística por estratificação, onde cada estrato correspondeu a um dos cinco distritos sanitários do município. Dessa forma, uma amostra mínima de 384 voluntários foi estipulada. A coleta de dados foi realizada em 15 unidades de saúde da família e os voluntários foram solicitados a ler e caso concordassem, assinar um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Em seguida, respondiam oralmente ao Protocolo de Triagem Vocal adaptado, que tinha como objetivo realizar uma autoavaliação de queixas e do grau de satisfação com a voz e verificar apresença frequência de sintomas vocais auditivos e sensoriais e a exposição a fatores de risco ambientais, organizacionais e pessoais. O ponto de corte de 16 ou mais pontos do escore total da Escala de Sintomas Vocais foi utilizada para determinar quais dos indivíduos apresentava distúrbios vocais, em caso positivo o voluntário era convidado a gravação da emissão sustentada da vogal /e/ e contagem de 1 a 10 para posterior análise perceptivo-auditiva. Para determinar quais fatores de risco estavam mais associados com o desfecho “apresentar distúrbio vocal de acordo a ESV”, utilizou-se um modelo de decisão baseado em regressão logística. Verificamos em nosso estudo, a prevalência de 19,8% de distúrbios da voz na população de adultos do município de João Pessoa – PB, de acordo com o escore total da Escala de Sintomas Vocais. A prevalência de queixas vocais autorreferidas nesta população é de 16,9%. As queixas mais frequentes foram rouquidão, falar errado, falhas na voz e gagueira. Indivíduos com problemas vocais a partir da ESV possuem menor grau de satisfação com a própria voz em relação aos demais. A população com problema de voz a partir da ESV apresentam desvio vocal de grau leve a moderado nos parâmetros grau geral, rugosidade e soprosidade. Os sintomas vocais auditivo e sensorial mais prevalentes, são respectivamente falhas na voz e dor cervical. Participantes com problemas vocais apresentam mais sintomas vocais que os demais. Os fatores de risco ambientais, organizacionais e pessoais mais prevalentes são respectivamente, poeira e/ou mofo, demanda vocal excessiva e falar muito. Todos os fatores de risco foram mais frequentes em participantes com problemas na voz através da ESV. O modelo de decisão baseado em regressão logística utilizado define que os fatores de risco mais associados com o desfecho “apresentar distúrbio vocal de acordo a ESV” são: ambiente estressante, equipamento inadequado, produtos irritativos, vida social intensa, histórico familiar de disfonia, problemas emocionais e problemas respiratórios.
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Fatores de risco e epidemiologia dos distúrbios da comunicação em crianças de cinco anos de idade da coorte de nascimento de 2005 em Aracaju-SE / Communication disorders risk factor and epidemiology in children belonging to live births cohort in 2005 in Aracaju-SESales, Neuza Josina 02 August 2013 (has links)
Children Communication Disorders (CCD) are correlated to multifactorial causes, which interfere on the children´s interaction with the environment. Objectives: To study the relationship between biological, socio demographic and economic, interactional-affective and functional factors with the CCD: speech, voice, orofacial motricity and stomatognathic functions; to determine the prevalence and identify CCD risk and protection factors at five years of age. Method: a cross-sectional study with children belonging to the 2005 live birth cohort from Aracaju-SE. Data collection was done at 141 public and private institutions within Aracaju districts, after taking written authorization from relatives responsible for the children. Validated protocols were used to speech analysis (TERDAF) and orofacial motricity and stomatognathic functions (AMIOFE). The visual-analogical scale (CAPE-V) scores measured voice deviant general level (GGDVDM). Expert speech-language pathologist interviewed the responsible for the children and evaluated them. Univariated and multivariated data analysis were used. Results: 371 children were studied, from both sex and age average of 5.12 years old. Regarding biological factors, 108 (29%) children were born by cesarean sections. Anthropometric measures were taken at birth and 17 (4%) children were low weight. Regarding socio-demographic-economic factors, 126 (34.5%) lived on north area receiving up to three minimum wages as familiar income. Concerning interactional-affective factors, only 23 (6%) mothers take direct care of their children, 338 (91%) children were breast fed, being 244 (66%) longer than three months and 207 (56%) children were cared by employed caregivers. Regarding functional factors, 173 (48%) children said their first words before one year old and 197 (52%) between one and two years of age; 229 (62%) were restless; 110 (30%) presented attention difficulties and 46 (12%) depended on their caregivers to their everyday activities. During sleeping 124 (34%) children were restless, 135 (37%) presented sialorrhea and 114 (31%) snored. The prevalence of CCD was 76.5%, being 65.8% presenting phonological disorder (PD), 26.4% presenting discreet to moderate voice deviant general level (GGDVDM) and 15.4% with mild orofacial motricity dysfunction (DMO). Sixteen phonological processes (PP) of moderated severity were identified and were not expected for this age. The DMO average score was lower on subjects born by cesarean section, presenting inappropriate weight and with relation to the marital situation. The GGDVDM was higher in 47 (34%) children with preponderant quiet temper. The DMO and the GGDVDM showed some difference regarding familiar income. On the multivariated analysis, the protective factor of children´s communication was normal childbirth. The risk factor was preponderant quiet temper and more than four dwellings at residence. Conclusion: there was high prevalence of CCD related to speech, voice and orofacial motricity, with multifactorial etiology. Normal delivery (biological variable) was a protective factor, and the socio-demographic-economic factors such as more than four persons per house and preponderant quiet temper represent greater risk. Surveillance multidisciplinary intervention actions directed to the children and their families may minimize social educational difficulties and promote well-being and quality life in different life periods. / Os distúrbios da comunicação infantil (DCI) estão correlacionados a fatores multifatoriais de origem diversa, os quais interferem na interação da criança com o ambiente em que se insere. Objetivos: avaliar a relação dos fatores biológicos, sociodemográfico-econômicos, interacional-afetivos e funcionais com os DCI: fala, voz, motricidade orofacial e funções estomatognáticas; determinar a prevalência e identificar fatores de risco e de proteção dos DCI aos cinco anos de idade. Método: estudo transversal, realizado com crianças pertencentes à Coorte de nascidos vivos no ano de 2005, de Aracaju-SE. Após assinatura de autorização pelos responsáveis, a coleta dos dados ocorreu em 141 instituições públicas e privadas distribuídas pelos bairros de Aracaju. Utilizaram-se protocolos validados para a análise da fala (TERDAF) e da motricidade orofacial e funções estomatognáticas (AMIOFE). A escala analógico-visual (CAPE-V) com escores mensurou o grau geral do desvio da voz. Após entrevista com os responsáveis, fonoaudiólogas treinadas realizaram as avaliações. Foi utilizada análise uni e multivariada na análise dos dados. Resultados: foram estudadas 371 crianças, de ambos os gêneros e média de 5,12 anos de idade. Assim, 108 (29%) crianças nasceram de parto cesárea e 94 (25%) peso inadequado. Como fatores sociodemográfico-econômicos, 126 (34,5%) residiam na zona norte e 323 (87%) tinham renda familiar de até três salários mínimos. Quanto aos fatores interacional-afetivos, apenas 23 (6%) das mães cuidavam diretamente dos filhos, 348 (94%) crianças eram cuidadas por outras pessoas que não os pais e 338 (91%) crianças recebiam amamentação materna, sendo 244 (66%) por mais de três meses. Quanto aos fatores funcionais, as primeiras palavras foram emitidas antes de um ano por 173 (48%) crianças e por 197 (52%) entre 1-2 anos de idade, 229 (62%) tinham temperamento agitado, 110 (30%) possuíam dificuldade de atenção e 46 (12%) eram dependentes do cuidador em atividades diárias. Durante o sono, 124 (34%) eram agitadas, 135 (37%) apresentavam sialorreia e 114 (31%) roncavam. A prevalência dos DCI ocorreu em 76,5% das crianças, 65,8% com transtorno fonológico, 26,4% com grau geral do desvio da voz discreto-moderado e 15,4% com disfunção da motricidade orofacial grau leve (DMO). Foram identificados dezesseis processos fonológicos de gravidade moderada e não mais esperados para esta idade. A média do escore da DMO foi menor nos nascidos de parto cesárea, peso inadequado e em função da situação conjugal. O grau geral do desvio da voz foi maior em 47 (34%) das crianças com temperamento calmo preponderante. A DMO e o grau geral do desvio de voz mostraram diferença quanto à renda familiar. Na análise multivariada, o fator protetor da comunicação infantil foi o parto normal (p=0,05). O fator de risco identificado foi o temperamento calmo preponderante (p=0,033) e mais de quatro moradores na residência (p=0,012). Conclusão: houve alta prevalência de DCI relacionado à fala, à voz, à motricidade orofacial e funções estomatognáticas correlacionada a fatores multifatoriais. O parto normal foi o fator protetor e ter mais de quatro moradores na residência e temperamento calmo preponderante foram fatores de risco para distúrbios da comunicação. Ações de vigilância com intervenção transdisciplinar com as crianças e suas famílias podem minimizar dificuldades socioeducacionais e promover bem-estar e qualidade de vida nos seus diversos ciclos.
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Self-reported voice symptoms and voice handicap during virtual teaching compared to face-to-face teaching : A survey-based study on Swedish teachers in high schools and institutions of higher educationAllebeck, Maria, Åberg, Olivia January 2022 (has links)
Purpose: Since the beginning of 2020, teachers all over the world have had to switch over to virtual teaching because of the COVID-19 pandemic. This change of teaching mode has unknown consequences on the vocal health of teachers. Therefore, the purpose of this study is to investigate teachers’ self-reported voice problems during virtual teaching compared to face-to-face teaching and how they are associated to perceived risk factors in the work environment. Method: Participants included 141 teachers in high schools and higher education in Sweden who responded to an internet-based survey. Information was collected about participants’ self-reported voice handicap using a translated version of the Voice Handicap Index-10 (VHI-10; Rosen et al., 2004). Information about self-reported VTD (Vocal Tract Discomfort) symptoms and dysphonia was collected in regard to both modes of teaching (virtual vs. face-to-face). The survey also included questions on risk factors related to vocal health. Results: Self-reported voice handicap and VTD symptoms were slightly lower during periods of virtual teaching compared to periods of face-to-face teaching. There was a lower frequency of dysphonia symptoms during virtual teaching compared to face-to-face teaching, however the difference was not statistically significant. In addition, 34% of teachers reported experiencing more voice problems when teaching face-to-face while 15% reported more voice problems when teaching virtually. The most reported VTD symptoms during both virtual and face to face teaching were having a dry and a tight throat. The dysphonia symptoms with the highest reported frequency were a tense voice and hoarseness in both modes of teaching. Risk factors associated with higher prevalence of voice symptoms and/or higher levels of voice handicap during virtual teaching were air quality and straining the voice while lecturing. In addition, experiencing more voice problems while teaching virtually was associated with feeling more stressed during virtual teaching. Conclusion: The results showed a slight decrease in voice symptoms and voice handicap during virtual teaching compared to face-to-face teaching. Although multifactorial, results suggest that a potential positive effect may be attributed to better air quality in the work environment and more favourable acoustic conditions preventing teachers from straining their voice. / Syfte: Sedan början av 2020 har lärare världen över behövt övergå till att undervisa på distans till följd av pandemin Covid-19. Det är ännu okänt vad denna förändring i undervisningsform har för konsekvenser gällande röstbesvär hos lärare. Syftet med denna studie är att undersöka lärares upplevda röstbesvär vid distansundervisning jämfört med klassrumsundervisning samt hur dessa kan kopplas till upplevda riskfaktorer i arbetsmiljön. Metod: 141 lärare på gymnasie- och högskolenivå i Sverige svarade på en digital enkät. Information om lärares upplevda rösthandikapp samlades in med hjälp av en översatt version av frågeformuläret VHI-10 (VHI-10; Rosen et al., 2004). Information om upplevda fysiska symptom i halsen, på engelska ”vocal tract discomfort” (VTD), samt dysfonisymptom samlades in för båda undervisningsformerna (distansundervisning och klassrumsundervisning). Enkäten innehöll även frågor om riskfaktorer relaterade till röstbesvär. Resultat: Förekomsten av upplevt rösthandikapp och VTD-symptom var något lägre under perioder av distansundervisning jämfört med perioder av undervisning i klassrum. En lägre frekvens av dysfonisymptom kunde ses vid distansundervisning, skillnaden var dock inte statistiskt signifikant. Därutöver svarade 34% av lärarna att de upplevde mer röstbesvär vid klassrumsundervisning jämfört med 15% som upplevde mer röstbesvär vid distansundervisning. De vanligaste VTD-symptomen vid både distansundervisning och klassrumsundervisning var torr och spänd hals. De dysfonisymptom som rapporterades med högst frekvens var spänd röst och heshet, i båda undervisningsformerna. De riskfaktorer som var associerade med en högre förekomst av röstsymptom och/eller högre nivåer av rösthandikapp vid distansundervisning var luftkvalitet och att anstränga rösten när man undervisar. Upplevelsen av att ha mer röstbesvär vid distansundervisning var associerat med att uppleva mer stress vid distansundervisning. Slutsats: Studiens resultat visar på en något minskad förekomst av röstsymptom och rösthandikapp vid distansundervisning jämfört med klassrumsundervisning. Även om många olika faktorer samverkar, så tyder resultaten på att bättre luftkvalitet på arbetsplatsen och mer gynnsamma akustiska förhållanden som medför mindre röstansträngning skulle kunna bidra till att lärare upplever mindre röstbesvär vid distansundervisning.
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Investigation of the Current Use and Efficacy of Integrative Treatment Methods for Voice DisordersOrozco, Meredith Lynn 01 May 2019 (has links)
No description available.
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Objective assessment of disordered connected speech / Evaluation objective des troubles de la voix dans la parole connectéeAlpan, Ali 07 February 2012 (has links)
Within the context of the assessment of laryngeal function, acoustic analysis has an important place because the speech signal may be recorded non-invasively and it forms the base on which the perceptual assessment of voice is founded. Given the limitations of perceptual ratings, one has investigated vocal cues of disordered voices that are clinically relevant, summarize properties of speech signals and report on a speaker's phonation in general and voice in particular. Ideally, the acoustic descriptors should also be correlates of auditory-perceptual ratings of voice. Generally speaking, the goal of acoustic analysis is to document quantitatively the degree of severity of a voice disorder and monitor the evolution of the voice of dysphonic speakers.<p><p><p>The first part of this thesis is devoted to the analysis of disordered connected speech. The aim is to investigate vocal cues that are clinically relevant and correlated with auditory-perceptual ratings. Two approaches are investigated. The variogram-based method in the temporal domain is addressed first. The second approach is in the cepstral domain. In particular, the first rahmonic amplitude is used as an acoustic cue to describe voice quality. A multi-dimensional approach combining temporal and spectral aspects is also investigated. The goal is to check whether acoustic cues in both domains report complementary information when predicting perceptual scores.<p><p><p>Both methods are tested first on a corpus of synthetic sound stimuli that has been obtained by means of a synthesizer of disordered voices. The purpose is to learn about the link between the signal properties (fixed by the synthesis parameters) and acoustic cues.<p>In this study, we had the opportunity to use two large natural speech corpora. One of them has been perceptually rated. <p><p><p>The final part of the text is devoted to the automatic classification of voice with regard to perceived voice quality. Many studies have proposed a binary (normal/pathological) classification of voice samples. An automatic categorization according to perceived degrees of hoarseness appears, however, to be more attractive to both clinicians and technologists and more likely to be clinically relevant. Indeed, one way to reduce inter-rater variability of an auditory-perceptual evaluation is to ask several experts to participate and then to average the perceptual scores. However, auditory-perceptual evaluation of a corpus by several judges is a very laborious, time-consuming and costly task. Making this perceptual evaluation task automatic is therefore desirable. <p>The aim of this study is to exploit the support vector machine classifier that has become, over the last years, a popular tool for classification, to carry out categorization of voices according to perceived degrees of hoarseness. / Doctorat en Sciences de l'ingénieur / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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Analyse de la parole continue en vue de la caractérisation des troubles de la voix: traitement du signal, indices acoustiques et évaluation perceptiveKacha, Abdellah 13 October 2006 (has links)
L’analyse du signal de parole offre un moyen privilégié pour l’évaluation clinique de la qualité de la voix en vue d’un diagnostique et d’une documentation quantitative des pathologies du larynx. Une analyse acoustique présente plusieurs avantages. En plus du coût peu élevé du système d’évaluation, elle est simple à mettre en œuvre, présente un caractère non invasif et documente quantitativement le degré d’enrouement perçu par le clinicien.<p>L’objectif de l’analyse du signal acoustique est d’extraire des indices pertinents permettant de déterminer les caractéristiques de la voix afin de renseigner sur l’état du larynx du locuteur. Dans ce contexte, plusieurs indices acoustiques sont utilisés pour caractériser la parole produite par des locuteurs dysphoniques. Un nombre de ces indices reflète la déviation du signal de parole voisée par rapport à la périodicité parfaite. Les causes de ces dyspériodicités sont diverses :vibrations non modales des cordes vocales, bruit de modulation comprenant les variations cycle à cycle de la durée de cycle (jitter) et de l’amplitude (shimmer) dues aux perturbations externes, bruit additif dû à une turbulence excessive, etc.<p>Les indices acoustiques des dyspériodicités vocales sont souvent obtenus à partir de fragments stationnaires de voyelles soutenues. La raison en est que les voyelles sans attaques et déclins sont faciles à analyser parce que les hypothèses de cyclicité et de stationnarité utilisées par les méthodes d’analyse sont valables pour beaucoup de locuteurs. En effet, les voyelles soutenues peuvent être supposées avec une bonne précision comme produites en maintenant invariant dans le temps les caractéristiques de la source vocale, du conduit vocal et des articulateurs et, donc, les paramètres des perturbations et du bruit sont facilement calculés pour les voyelles soutenues.<p>La plupart des cliniciens considèrent la parole continue plus informative que les voyelles soutenues. Plusieurs arguments en faveur de l’analyse de la parole continue peuvent être avancés. La vibration des cordes vocales doit commuter continuellement pour donner lieu à l’apparition ou l’extinction du voisement, le voisement doit être maintenu alors que l’impédance supra-glottique change constamment, plus particulièrement durant les obstruents, et le larynx doit descendre et monter continuellement. Le larynx fonctionne donc dans des conditions non stationnaires et très variables. La parole continue contient donc les caractéristiques dynamiques de la source de la voix et du conduit vocal tels que l’attaque et le déclin et les variations dans la fréquence fondamentale et l’amplitude. De même, il semble que les locuteurs compensent moins pour leurs problèmes de voix lors de la production de la parole continue que lorsqu’ils produisent des voyelles soutenues.<p>Les méthodes de traitement du signal de parole pour la caractérisation des troubles de la voix sont basées sur les hypothèses de stationnarité et de périodicité locales qui conduisent à des approches heuristiques permettant de détecter et d’isoler les périodes fondamentales ou les harmoniques spectrales. Comme conséquence, des erreurs d’insertion ou d’omission se produisent souvent lors de l’analyse des signaux fortement perturbés. Ces erreurs biaisent numériquement les indices acoustiques. Les mesures objectives ne sont donc fiables que lorsque l’analyse est effectuée sur des voyelles soutenues produites par des locuteurs faiblement ou modérément enroués.<p>La précision des méthodes d’analyse dans le cadre de l’estimation des dyspériodicités vocales est une caractéristique fondamentale. En effet, les perturbations cycle à cycle des durées de cycle peuvent être inférieures à 1 % alors que les perturbations cycle à cycle de l’amplitude peuvent être inférieures à 10 %. Donc, les méthodes de traitement doivent être appliquées avec précaution vis à vis de la précision de mesure pour ne pas biaiser les valeurs numériques. Le bruit de quantification par exemple peut affecter la précision d’estimation s’il n’est pas pris en considération.<p>Cette thèse se focalise sur le développement de méthodes robustes d’analyse acoustiques du signal de parole continue en vue de la caractérisation des troubles de la voix, la définition et l’évaluation d’indices acoustiques pour quantifier les dyspériodicités vocales et le développement d’une méthode d’évaluation perceptive fiable permettant de mesurer et comparer les performances des différentes méthodes d’analyse développées.<p>Les méthodes développées sont de deux types :des méthodes d’analyse par bloc qui opèrent sur des trames de courte durée du signal et des méthodes adaptatives qui permettent d’analyser le signal à chaque échantillon en tenant compte de son caractère non stationnaire.<p>Deux indices acoustiques sont utilisés pour quantifier les dyspériodicités vocales dans le signal de parole. Le premier indice, utilisé conventionnellement dans le cadre de l’évaluation objective de la qualité de la voix, est le rapport signal à dyspériodicité global. La valeur numérique de l’indice global est principalement déterminée par les segments vocaliques et donc il peut masquer certains évènements locaux, notamment dans le cas de l’analyse de la parole continue. Le second indice proposé comme alternative à l’indice global est le rapport signal à dyspériodicité segmental. Il a pour objectif de donner une plus forte pondération aux segments bruités de faibles niveaux qui sont peu pondérés dans le calcul de l’indice global.<p>La méthode d’évaluation perceptive développée est basée sur la comparaison de paires de signaux. Elle permet d’obtenir des résultats fiables même lorsque l’évaluation est réalisée par des auditeurs naïfs n’ayant pas d’expérience dans l’évaluation de la qualité de la voix et permet une grande concordance inter-juges et intra-juges. Les performances de la méthode d’évaluation perceptive basée sur la comparaison de paires de signaux sont comparées à celles de la méthode conventionnelle utilisée en milieu clinique.<p>Les performances des différentes méthodes d’analyse et des indices acoustiques sont mesurées en les testant sur des corpus comprenant des voyelles soutenues et de la parole continue. Les stimuli sont produits par des locuteurs normophoniques et dysphoniques et comprennent une large gamme de pathologies.<p> / Doctorat en sciences appliquées / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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