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Educação infantil popular : possibilidades a partir da Ciranda Infantil do MST / Popular early childhood education : possibilities through the Landless Workers Movement's Ciranda InfantilFreitas, Fábio Accardo de, 1986- 27 August 2018 (has links)
Orientador: Ana Lúcia Goulart de Faria / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-27T13:50:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo central analisar a prática educativa com as crianças Sem Terrinha realizada na Ciranda Infantil do pré-assentamento Elizabeth Teixeira do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a partir do questionamento se esta pode ser compreendida como uma proposta de Educação Infantil Popular. A pesquisa de mestrado teve como base de análise a participação do pesquisador como educador infantil na Ciranda Infantil do pré-assentamento, no desafio de ser pesquisador e pesquisado ao mesmo tempo, onde sujeito e objeto se encontram, e de problematizar e refletir sobre a prática educativa realizada, a partir dos pressupostos teóricos da Sociologia da Infância, Pedagogia da Educação Infantil e da Educação Popular. A análise da prática educativa a partir dos relatos do coletivo de extensão Universidade Popular, utilizados como fonte da pesquisa, foi central no processo de criação de procedimentos metodológicos dialéticos de falar com, para e sobre as crianças que possibilita a inversão do olhar adultocêntrico (ROSEMBERG, 1976) do pesquisador para a recriação de uma prática "criançocêntrica". Os relatos trouxeram o protagonismo das crianças apresentando-as como produtoras de culturas infantis (FERNANDES, 2004; CORSARO, 2011) o que possibilitou observá-las produzindo conhecimento, entre elas e entre elas e as educadoras e educadores, e caracterizar, assim, a Ciranda Infantil como um espaço de produção de culturas infantis. Nessa perspectiva, a pesquisa preocupou-se em apresentar as condições estruturais (QVORTRUP, 2010) que configuram a experiência de infância das crianças Sem Terrinha naquele pré-assentamento, assim como compreender o formato, a organização e a dinâmica da Ciranda Infantil e a maneira pela qual se constituiu, especificamente, a proposta de educação infantil analisada. A experiência da Ciranda Infantil situa-se dentro da trajetória histórica da Educação Popular brasileira, uma vez que se relaciona com as experiências passadas de Educação Popular apresentadas nesta pesquisa. No entanto, podemos considerar que suas práticas foram reinventadas a partir do contexto, das condições materiais atuais e das especificidades da educação com crianças. Os elementos apresentados nos três capítulos desta dissertação permitiram compreender a Ciranda Infantil do MST como uma proposta de Educação Infantil Popular, pois ela se insere na trajetória da Educação Popular como uma educação vinculada aos interesses da classe trabalhadora no interior da luta de classes; está vinculada a um movimento social organizado que visa a emancipação dos sujeitos e um outro projeto de sociedade; se apresenta como espaço de encontro do coletivo infantil e como espaço de produção de culturas infantis e; reconhece as crianças como sujeitos da história, produtoras de culturas infantis e protagonistas na luta pela terra / Abstract: This dissertation has as a main purpose to analyse the educational practice with "Sem Terrinha" children held in the "Ciranda Infantil" in the Landless Rural Workers Movement (MST) pre-settlement Elizabeth Teixeira, starting from the questioning if it can be understood as a proposal for Popular Early Childhood Education. This master's research had as a basis of analysis the researcher's participation as a childhood educator in the "Ciranda Infantil" of the pre-settlement, in the challenge of being the researcher and the researched at the same time, in the place of encounter of subject and object, questioning and thinking about the educational practices, having as a starting point the theoretical assumptions of Sociology of Childhood, Early Childhood Education Pedagogy proposaland Popular Education. The analysis of the educational practice from the reports of the university extension group Collective "Popular University", used as sources of research, was essential to the process of creating the dialectical methodological procedures of speaking with, to and about the children, which allows the reversing of the researcher's adult-centric perspective (ROSEMBERG, 1976) in order to recreate a "child-centric" practice. The reports brought up the children's protagonism, presenting them as childhood culture producers (FERNANDES, 2004; CORSARO, 2011), which made it possible to observe them producing knowledgment among them and between them and the educators, and feature, therefore, the "Ciranda Infantil" as a place of childhood culture production. Following this line of thought, the research had the concern of presenting the structural conditions (QVORTRUP, 2010) that shape the childhood experience of the "Sem Terrinha" children in that particular pre-settlement, as well as understand the format, the organization and the dynamics of the "Ciranda Infantil" and the way by which the analysed childhood educational proposal specifically constituted itself. The experience of "Ciranda Infantil" is inserted in the historic path of brazilian Popular Education, since it relates itself with past Popular Education experiences presented here in this research. However, we can acknowledge that it's practices were reinvented up from the context, the present material conditions and the specificities of childhood education. The elements presented in the three chapters of this dissertation permitted understanding the "Ciranda Infantil" of the MST as a Popular Early Childhood Education proposal, for it is placed inside the history of Popular Education as an education attached to the interests of the working class within class struggle; it is attached to an organized social movement that aims at the emancipation of subjects and another society project; presents itself as a place of encounter of the children's collective and as a place of culture production and; recognizes children as subjects of history, childhood culture producers and protagonists in the struggle for land / Mestrado / Ciencias Sociais na Educação / Mestre em Educação
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Finistère du Front Populaire, lutte pour l'hégémonie et logique de blocs / Finistère of the Popular Front, struggle for hegemony and logic of blocsSénéchal, Jean-Paul 13 November 2015 (has links)
Cette recherche a pour objet l’analyse de l’impact d’un événement d’importance, le Front populaire, sur un département, le Finistère, essentiellement rural et fortement marqué par la question religieuse.Les affrontements y sont nombreux pendant toute la période de l’entre-deux-guerres. Un puissant syndicalisme agricole s’y développe en s’appuyant sur une vie économique qui repose essentiellement sur le monde rural. Il cherche à filtrer les influences extérieures, y compris celles de la hiérarchie catholique, et à assurer son ascendant sur la société par le biais du corporatisme. En face, la société urbaine, qui a certes des velléités hégémoniques, vit ses propres antagonismes, entre un mouvement ouvrier en mutation et une élite qui durcit ses positions devant les manifestations d’émancipation du salariat. La pénétration des idées sociales est faible dans les campagnes, au regard des populations concernées. L’Église catholique, au travers d’un appareil militant bien implanté, cherche à conforter son emprise sur l’ensemble de la société. La crise radicalise les positions des uns et des autres. Les affrontements s’intensifient pendant la période nous utilisons les outils d’analyse sur les mouvements sociaux pour mesurer les capacités de mobilisation des acteurs, en croisant les sources afin de confronter les attitudes. Nous cherchons à voir comment se côtoient le monde urbain et le monde rural et comment cette situation apparente de blocs n’est pas perturbée par un troisième acteur, le bloc clérical .La lutte pour l’hégémonie se joue non seulement sur le terrain politique mais également dans le domaine social. / This research aims to analyze the impact of a significant event, the popular front on a department, Finistère, largely rural and heavily influenced by the religious question. Clashes are numerous throughout the period of the interwar period. A powerful agricultural union developed there based on an economy based mainly on rural areas. It seeks to filter out external influences, including those oft he Catholic hierarchy, and to ensure its influence over society through corporatism. Face, urban society, which certainly hegemonic ambitions, lives its own contradictions between a workers’ movementand changing an elite that hardens his positions before the emancipation of the wage protests. Penetration of social ideas is weak in the countryside, in view of the populations concerned. The Catholic Church, through a well-established militant unit, seeking to consolidate its grip on the whole of society, the crisis radicalizes the positions of each other. Fighting intensifies during the period. We use the analytical tools on social movements to measure the actors mobilization capacities, crossing sources to confront attitudes. We look to see how rub the urban and rural areas and if this apparent position of blocks is not disturbed by a third actor, the clerical bloc. The struggle for hegemony is played not only in the political field but also in the social field.
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A luta e a lida: estudo do controle social do MST nos acampamentos e assentamentos de reforma agrária / The struggle and the work: study of social control of the MST in the encampments and agrarian reform settlements.Cardoso, Franciele Silva 03 August 2012 (has links)
A presente tese de doutorado tem por objetivo aferir junto a um grupo estruturado (em acampamento e projeto de assentamento) de trabalhadores rurais acampados ou assentados ligados ao MST (Movimento dos trabalhadores rurais sem terra) que reivindicam o acesso a terra e ao trabalho através da efetivação da reforma agrária quais são as estratégias de controle social implementadas nesses grupamentos. Tal investigação, eminentemente interdisciplinar, foi realizada em duas esferas distintas: primeiramente, se ancorou, em termos teóricos próprios da criminologia, da sociologia, da geografia e da antropologia, as principais categorias e conceitos intrínsecos ao objeto da pesquisa (i. a questão agrária; ii. a trajetória do Movimento dos trabalhadores rurais sem terra; iii. a definição de grupos enquanto espaços de sociabilidade; iv. o controle social; v. a teoria criminológica do conflito, com ênfase na perspectiva criminológica crítica1; vi. A sociologia da conflitualidade e vii. o processo de marginalização/interação sociais). Num segundo momento, efetiva-se o estudo de caso propriamente dito, quando, a partir da ida a campo (acampamento e projeto de assentamento rural localizados na região do Pontal do Paranapanema, no Estado de São Paulo) traça um estudo das trajetórias de militantes do MST e assentados rurais por meio de entrevistas semiestruturadas, para, assim, desvendar as estratégias de controle social e os seus reflexos no indivíduo a ele submetido, na interação entre o próprio grupo e, finalmente, na sua inserção na sociedade. A revisão da literatura especializada aplicável ao objeto de estudo demonstrou que os conflitos agrários que até hoje são muito latentes no Brasil têm suas raízes num modelo de ocupação do espaço rural absolutamente concentrado, com a permanência do latifúndio que, quando não é improdutivo, tem por parte do poder público generoso apoio econômico e político, o que não se verifica nas mesmas proporções nos assentamentos de reforma agrária. Nesse cenário de injustiça fundiária, ganha espaço na sociedade brasileira o MST, movimento social que pauta as reivindicações em torno da questão agrária, organizando os seus militantes nos acampamentos no momento de luta pelo acesso a terra e, em relação aos assentados quem lida na terra buscando, principalmente em relação aos poderes públicos, a sua viabilidade econômica através de medidas pelo menos iguais às que são concedidas ao agronegócio nacional. Ainda que a capacidade de mobilização do MST seja constantemente apontada como declinante, o que se observou no acampamento e assentamento estudados foi uma presença marcante desse movimento no contexto local, não só em relação aos acampados e assentados, mas também nas interações sociais desses personagens no espaço sócio-político local. (1 A classificação macrocriminológica aqui adotada distinção entre criminologia do consenso e criminologia do conflito é de SHECAIRA, Sérgio Salomão, na obra Criminologia, p. 137 e 138). / This doctoral thesis aims to measure along with a structured group (in camps and settlement projects) rural workers camps or settlements related to the MST (Movement of landless rural workers) who claim access to land and labor through the realization of land reform which are the social control strategies implemented in these groups. This research, interdisciplinary eminently, was conducted in two distinct spheres: first, if anchored in theoretical terms themselves of criminology, sociology, geography and anthropology, the main categories and concepts intrinsic to the object of research (i. the agrarian question; ii. the path of movement of landless rural workers; iii. the definition of groups as spaces of sociability; iv. social control; v. Criminological theory of conflict2, with emphasis critical criminological perspective; vi. the sociology of conflict and vii. the process of marginalization/social interaction). Secondly, effective to the case study itself, when, from a field trip (camping and design of rural settlement located in the region of Pontal do Paranapanema, in São Paulo) outlines a study of the trajectories of militants MST and rural settlers through semistructured interviews, in order thereby to reveal the strategies of social control and its impact on the individual referred to it in the interaction between the group itself, and finally, in their integration into society. The review of the literature applicable to the object of study has shown that the agrarian conflicts that are still very dormant in Brazil have their roots in a model of occupation of the land absolutely concentrated, with the permanence of large estates which, if not counterproductive, is part of the generous government economic and political support, which is not the case in the same proportions in agrarian reform settlements. In this scenario of injustice land, gaining ground in Brazilians society, the MST, social movement that claims staff around the land issue, organizing its militants in the camps at the time of struggle for land and in relation to the settlers those who deal in the land seeking especially in relation to public authorities, their economic viability through measures at least equal to those granted to agribusiness. Although the ability to mobilize the MST is consistently identified as declining, which was observed in the camp and settlement studied was a strong presence in the local context of this movement, not only in relation to the camps and settlements, but also in social interactions of these characters in the socio-political location. (2 The macrocriminological classification adopted here distinction between criminology consensus and criminology conflict is SHECAIRA, Sergio Salomão. Criminology, p. 137 and 138).
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"Prá soletrar a Liberdade ": as propostas educacionais do monvimento Zapatista no México e dos Sem-terras no Brasil na década de 90Mendes, Clécio Ferreira 04 November 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-11-04 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / ABSTRACT
The purpose of this study is to analyse the educational concepts of Landless Rural Workers Movement (MST), in Brazil, and of Zapatist Army of National Liberation, in Mexico. Our goal is to verify convergent and divergent aspects among their speeches which are the basis of their educational practices. We intend to analyse how the educational proposal of these movements express the revindications of the rural population which historically, struggle for the land.
As to the Zapatist case, their historical revindications are based on the common appropriation of the land, being common also the decisions regarding production and distribution. In the case of MST, proposals aiming the organization of cooperatives and the communization of production and distribution are found even in the field of education.
Both movements have educational projects which reflect ideologies defended by them and, in their struggles, they display the contradictions of capitalist system. Such contradictions become more intense due to the advancement of neoliberal policies and direct the fight of both movements against neoliberalism and its consequences. It is therefore necessary to understand neoliberalism in Latin America not only as an economic trend but also as a kind of dictatorship which marginalizes and restrain the social struggles and movements.
This study intends to rescue educational projects, while expression of their historicity, that is, while ideological representation of people who are deprived of socially produced goods. One of the main reflections derived from these movements is related to the way social movements act, creating new paths which are followed by new social movements facing old dilemmas. / O objetivo desta dissertação é analisar as concepções educacionais e verificar os aspectos de convergência e divergência entre os discursos que fundamentam as práticas educacionais do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), no Brasil e do Exército Zapatista de Libertação Nacional, no México. Nosso interesse reside em analisar como as propostas pedagógicas destes movimentos expressam as reivindicações da população do campo que historicamente lutam pela terra.
No caso zapatista, suas reivindicações históricas vão no sentido de uma apropriação coletiva da terra, assim como são coletivas as decisões relativas à produção e à distribuição. No caso do MST, observa-se, inclusive no campo educacional, propostas visando à organização de cooperativas, assim como à coletivização da produção e da distribuição.
Consideramos que seus projetos educacionais refletem as ideologias destes dois movimentos, que expõem, em suas lutas, as contradições do sistema capitalista. Essas contradições se aprofundam conjuntamente com o avanço das políticas neoliberais, direcionando a luta dos movimentos contra essa tendência e suas conseqüências. Portanto, faz-se necessário, o entendimento do neoliberalismo na América Latina não somente como uma corrente econômica, mas também como uma forma de ditadura, que marginaliza e reprime as lutas e os movimentos sociais.
O trabalho se fundamenta no resgate dos preceitos educacionais enquanto expressões de sua historicidade, ou seja, enquanto representações ideológicas de pessoas excluídas do acesso aos bens produzidos socialmente. Uma das principais reflexões oriundas desses movimentos sociais é sobre as formas de atuação, criando os novos caminhos dos novos movimentos sociais frente aos velhos dilemas.
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BRASIL DE FATO: TRAJETÓRIA, CONTRADIÇÕES E PERSPECTIVAS DE UM JORNAL POPULAR ALTERNATIVOMoura, Ana Maria Straube de Assis 31 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-31 / Investigation on the left-wing weekly newspaper Brasil de Fato, built by a group of leaders of social movements and representatives of civil society organizations, journalists, lawyers, artists, politically identified and joint to discuss a proposal submitted by the Landless Rural Workers Movement. Brasil de Fato was launched in January 2003 with the prospect of becoming a mass vehicle and completed six years of existence resisting adversities. The central objective is to analyze the process of construction and consolidation of this popular alternative newspaper since its design. Its trajectory is recovered in order to understanding not only the difficulties of maintaining a project with this profile, but also to analyze the internal and external contradictions that caused the changes in its original proposal. The methodology used for this purpose was bibliography research, semi-structured interviews with leaders and analysis of content. It was concluded that while the newspaper has faced a series of adverse conditions that justify the failure of its original proposal, but the characteristics of a social movement newspaper was already present in Brasil de Fato since its formation, especially regarding Landless Movement's conceptions for the newspaper.(AU) / Pesquisa sobre o semanário de esquerda Brasil de Fato, construído por um coletivo de dirigentes de movimentos sociais e representantes de organizações da sociedade civil, jornalistas, advogados e artistas, identificados politicamente e reunidos a partir de uma proposta apresentada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Lançado em janeiro de 2003, com a perspectiva de se tornar um meio de comunicação de massas, completou seis anos de existência resistindo às adversidades. O objetivo central é analisar o processo de construção e consolidação deste jornal popular-alternativo desde a formulação de seu projeto. São resgatados os caminhos percorridos para compreender não só as dificuldades inerentes à manutenção de um projeto com este perfil, mas também para analisar as contradições internas e externas que causaram as transformações em sua proposta original. A metodologia utilizada para este fim consistiu em pesquisa bibliográfica, entrevistas semi-estruturadas com lideranças e análise de conteúdo. Concluiu-se que, apesar de o jornal ter enfrentado uma série de condições adversas que justificam o não cumprimento de sua proposta original, o caráter de jornal de movimentos sociais já estava presente no Brasil de Fato desde a sua formação, principalmente no que tange as concepções do MST para o jornal.(AU)
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Práticas organizativas do MST e relações de poder em acampamentos/assentamentos do estado de São PauloSilva, Luciana Henrique da 28 February 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-02-28 / Universidade Federal de Sao Carlos / This thesis aimed at analyzing the Landless Rural Workers Movement (MST) organizational practices and its power relationships within the State of São Paulo campsites and settlements. MST acquired a never before seen dimension among the history of other characters in the struggle for land, constantly broadening its claims alternatives, interventions and alliance network. In recent times, amidst the campaigns supported by the movement there are those against genetically modified foods and against AFTA. The movement s organization has been re-issued in MST s formation material for several years. What however replaces the same question? What are the movement s strategies and its forms of organization and staff selection? In what measure its members consciousness is built ? How members are indicated to determinate tasks or positions ? Those were some of the questions we put to ourselves. Data were collected through the reading of manuals, newspapers, magazines and other material produced by the movement; as well as through interviews with camped and settled families, with militants and with leaderships; nevertheless, through participant observation of several events, seminars and courses also organized by the movement. In a certain way, we could observe that MST politics longevity is mainly due to this organizational structure and to the professionalizing of its direction board, what guarantee its political authority, personified in its main leaderships. We shall add to that the fact that the movement finds itself nationally and internationally articulated in a network of support and political and, occasionally, economic background. Militants and directors are submitted to a series of principles and politic lines that provide unit to the movement, re-enforced in its formation material and courses. By means of the same mechanisms, tasks delegation and evaluation criteria are stipulated. Militant conduct is observed by other members and this is an indispensable factor for further indications to upper levels of complexity and responsibility tasks. We could observe that camped members attain themselves mobilized to activities because they believe it is a path to obtain land, once their place in the camping is due to the movement, and militants and directors mostly detain the territory, the forms and strategies of organization domain. In settlements there is a smaller political participation. It is common to find settlers concerned only to their families and their allotments care, and not actively participating in the movement s activities. Families show themselves reluctant to militant intervention, choosing rather to constitute affinity groups in order to solve their community problems. In other hand, those social relations can not be understood as separated or distant from social dynamics itself, what ends up producing arrangements and re-arrangements of organizational structures, new inventions within organization forms and new subjects. From established relationships emerge new though marginal or submersed relationships that allow us to allude to new experiences of social transformation. / Este trabalho teve como objetivo principal analisar as práticas organizativas do MST e as relações de poder em acampamentos/assentamentos no estado de São Paulo. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra adquiriu dimensão nunca, anteriormente, alcançada pelos outros personagens da luta pela terra, ampliando constantemente seus leques de reivindicações e intervenções e a rede de alianças. Atualmente, dentre as campanhas para as quais o movimento dá apoio, encontram-se as lutas contra os alimentos geneticamente modificados e contra a ALCA. A organização do movimento tem sido tema das suas cartilhas durante vários anos. O que faz com que esta questão sempre esteja presente? Quais são as estratégias e as formas de organização e a seleção de seus quadros? Em que medida se constrói a consciência de seus integrantes? Como se dão as indicações para a ocupação de determinadas tarefas ou de cargos ? Estas foram algumas das questões que nos propusemos a responder. Os dados foram coletados por meio da leitura das cartilhas, jornais, revistas e outros documentos do movimento, além da realização de entrevistas com as famílias acampadas ou assentadas, com militantes e com lideranças e também através da observação participante em diversos eventos, reuniões, seminários e cursos organizados pelo movimento. Pudemos observar que, em certa medida, a sua longevidade no plano político se deve a esta estrutura organizativa e a profissionalização dos seus quadros de direção, que lhe garantem a autoridade política, personificada em suas principais lideranças. Acresce-se a isto, o fato de que o movimento encontra-se articulado nacional e internacionalmente por redes que lhes dão apoio e sustentação política e, por vezes, econômica. Os militantes/dirigentes estão submetidos a uma série de princípios e linhas políticas que garantem a unidade do movimento, que estão contidas nas cartilhas de formação do movimento e são transmitidas nos cursos de formação. Por meio destes mecanismos são estipulados também os critérios de delegação e avaliação das tarefas. A conduta do militante é observada pelos demais membros e é um fator indispensável para sua indicação em tarefas de maior nível de complexidade e responsabilidade. Observamos que os acampados se mantêm mobilizados em torno das atividades do movimento, pois acreditam ser um meio para conquistar a terra, já que é por meio do movimento que estão no acampamento, e que são os militantes/dirigentes que detém, na maioria das vezes, o domínio do território e das formas e estratégias de organização. No assentamento, há uma menor participação política. É comum os assentados se restringirem aos cuidados com a família e o lote e não participarem, ativamente, das atividades do movimento. As famílias se mostram mais resistentes às intervenções da militância, preferindo constituir grupos de afinidade para resolverem alguns problemas da comunidade. Por outro lado, estas relações sociais não podem ser entendidas como estanques e distanciadas da própria dinâmica social, que acaba por produzir arranjos e rearranjos nas estruturas organizativas, novas invenções nas formas de organização e novos sujeitos. Das relações estabelecidas, emergem novas relações ainda marginais ou submersas que permitem aludir para novas experiências de transformação social.
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A luta e a lida: estudo do controle social do MST nos acampamentos e assentamentos de reforma agrária / The struggle and the work: study of social control of the MST in the encampments and agrarian reform settlements.Franciele Silva Cardoso 03 August 2012 (has links)
A presente tese de doutorado tem por objetivo aferir junto a um grupo estruturado (em acampamento e projeto de assentamento) de trabalhadores rurais acampados ou assentados ligados ao MST (Movimento dos trabalhadores rurais sem terra) que reivindicam o acesso a terra e ao trabalho através da efetivação da reforma agrária quais são as estratégias de controle social implementadas nesses grupamentos. Tal investigação, eminentemente interdisciplinar, foi realizada em duas esferas distintas: primeiramente, se ancorou, em termos teóricos próprios da criminologia, da sociologia, da geografia e da antropologia, as principais categorias e conceitos intrínsecos ao objeto da pesquisa (i. a questão agrária; ii. a trajetória do Movimento dos trabalhadores rurais sem terra; iii. a definição de grupos enquanto espaços de sociabilidade; iv. o controle social; v. a teoria criminológica do conflito, com ênfase na perspectiva criminológica crítica1; vi. A sociologia da conflitualidade e vii. o processo de marginalização/interação sociais). Num segundo momento, efetiva-se o estudo de caso propriamente dito, quando, a partir da ida a campo (acampamento e projeto de assentamento rural localizados na região do Pontal do Paranapanema, no Estado de São Paulo) traça um estudo das trajetórias de militantes do MST e assentados rurais por meio de entrevistas semiestruturadas, para, assim, desvendar as estratégias de controle social e os seus reflexos no indivíduo a ele submetido, na interação entre o próprio grupo e, finalmente, na sua inserção na sociedade. A revisão da literatura especializada aplicável ao objeto de estudo demonstrou que os conflitos agrários que até hoje são muito latentes no Brasil têm suas raízes num modelo de ocupação do espaço rural absolutamente concentrado, com a permanência do latifúndio que, quando não é improdutivo, tem por parte do poder público generoso apoio econômico e político, o que não se verifica nas mesmas proporções nos assentamentos de reforma agrária. Nesse cenário de injustiça fundiária, ganha espaço na sociedade brasileira o MST, movimento social que pauta as reivindicações em torno da questão agrária, organizando os seus militantes nos acampamentos no momento de luta pelo acesso a terra e, em relação aos assentados quem lida na terra buscando, principalmente em relação aos poderes públicos, a sua viabilidade econômica através de medidas pelo menos iguais às que são concedidas ao agronegócio nacional. Ainda que a capacidade de mobilização do MST seja constantemente apontada como declinante, o que se observou no acampamento e assentamento estudados foi uma presença marcante desse movimento no contexto local, não só em relação aos acampados e assentados, mas também nas interações sociais desses personagens no espaço sócio-político local. (1 A classificação macrocriminológica aqui adotada distinção entre criminologia do consenso e criminologia do conflito é de SHECAIRA, Sérgio Salomão, na obra Criminologia, p. 137 e 138). / This doctoral thesis aims to measure along with a structured group (in camps and settlement projects) rural workers camps or settlements related to the MST (Movement of landless rural workers) who claim access to land and labor through the realization of land reform which are the social control strategies implemented in these groups. This research, interdisciplinary eminently, was conducted in two distinct spheres: first, if anchored in theoretical terms themselves of criminology, sociology, geography and anthropology, the main categories and concepts intrinsic to the object of research (i. the agrarian question; ii. the path of movement of landless rural workers; iii. the definition of groups as spaces of sociability; iv. social control; v. Criminological theory of conflict2, with emphasis critical criminological perspective; vi. the sociology of conflict and vii. the process of marginalization/social interaction). Secondly, effective to the case study itself, when, from a field trip (camping and design of rural settlement located in the region of Pontal do Paranapanema, in São Paulo) outlines a study of the trajectories of militants MST and rural settlers through semistructured interviews, in order thereby to reveal the strategies of social control and its impact on the individual referred to it in the interaction between the group itself, and finally, in their integration into society. The review of the literature applicable to the object of study has shown that the agrarian conflicts that are still very dormant in Brazil have their roots in a model of occupation of the land absolutely concentrated, with the permanence of large estates which, if not counterproductive, is part of the generous government economic and political support, which is not the case in the same proportions in agrarian reform settlements. In this scenario of injustice land, gaining ground in Brazilians society, the MST, social movement that claims staff around the land issue, organizing its militants in the camps at the time of struggle for land and in relation to the settlers those who deal in the land seeking especially in relation to public authorities, their economic viability through measures at least equal to those granted to agribusiness. Although the ability to mobilize the MST is consistently identified as declining, which was observed in the camp and settlement studied was a strong presence in the local context of this movement, not only in relation to the camps and settlements, but also in social interactions of these characters in the socio-political location. (2 The macrocriminological classification adopted here distinction between criminology consensus and criminology conflict is SHECAIRA, Sergio Salomão. Criminology, p. 137 and 138).
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COOPERATIVISMO NOS PROCESSOS DE ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E ECONÔMICA DOS TRABALHADORES NA LUTA CONTRA A EXPROPRIAÇÃO CAPITALISTA NO CAMPO: a resistência do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra no Maranhão / COOPERATIVE IN THE PROCESSES OF POLITICAL AND ECONOMIC ORGANIZATION OF THE WORKERS IN THE FIGHT AGAINST CAPITALIST EXPROPRIATION IN THE FIELD: the resistance of the Landless Rural Workers Movement in MaranhãoTORREÃO, Marlene Corrêa 27 May 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-05-27 / This is a study on cooperativism in the current economic and political organization of workers, having as reference the resistance waged by the MST in Maranhão. The historical background of the study is disclosed, presenting the cooperativism as a contradictory tool on the workers struggling process, to the extent that its determinants present two perspectives: one used in the free market idealistic proposals presenting a political and ideological dimension that meet capitalist interests, being currently updated in the processes of flexibilization work; the other, expresses an alternative of resistance and struggle of the workers, which might be an important tool in the context of social struggles, if it is consciously constituted. A historical recovery of cooperativism, is also carried out, as one of the models of agricultural cooperation organized by the MST since the 1980s, when there was an intense worsening of the agrarian question due to the advancement of capitalism in the countryside. The study considers the cooperativism as a major instrument of political and economic organization for farmers, even though in Maranhão this initiative has shown weakness in relation to the economic return to the cooperative members. The main limits pointed out by the leaders in the production sector of the movement, have been: technical and managerial difficulties, lack of production technologies, as well as little support given by the State through public policies that generally follow the logic of the current agricultural policy, allowing the landowner to be the major beneficiary of public funds. The study identifies that somehow, politically, the cooperativism has contributed to the process of resistance within the MST, provided that it has led to the formation of new concepts about the organization of production and labor relations, even though this strategy is posed in a contradictory way. / Trata-se de um estudo sobre o cooperativismo nos processos de organização política e econômica dos trabalhadores na atualidade, tendo como referência a resistência empreendida pelo MST no Maranhão. Expõem-se os fundamentos históricos do estudo, apresentando o cooperativismo como instrumento contraditório no processo de luta dos trabalhadores, na medida em que seus determinantes imprimem-lhe duas perspectivas: uma utilizada nas propostas idealistas de livre mercado apresentando uma dimensão político-ideológica que atende aos interesses capitalistas, sendo hoje reatualizada nos processos de flexibilização do trabalho; e a outra, expressa uma alternativa de resistência e luta dos trabalhadores, que se constituí de forma consciente, pode ser um importante instrumento no contexto das lutas sociais. Faz-se uma recuperação histórica do cooperativismo como uma das modalidades de cooperação agrícola organizada pelo MST desde a década de 1980, no momento de intenso agravamento da questão agrária em face ao avanço do capitalismo no campo. Considera o cooperativismo como importante instrumento de organização política e econômica para os camponeses, ainda que no Maranhão, tal iniciativa apresente fragilidade em relação ao retorno econômico para os cooperados. Os principais limites apontados por líderes do setor de produção do movimento, tem sido: dificuldade técnica e de gestão, ausência de tecnologias de produção, além do pouco incentivo dado pelo Estado, através das políticas públicas que seguem em geral à lógica da política agrícola vigente, permitindo ao latifundiário ser o grande beneficiário dos recursos públicos. O estudo identifica que no plano político, de alguma maneira, o cooperativismo contribui no processo de resistência no interior do MST, na medida em que provoca a formação de novas concepções em torno da organização da produção e das relações de trabalho, mesmo que esta estratégia se manifeste de forma contraditória.
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A aposta na esperança: identidades culturais e sociais nas revistas Sem Terra e Chiapas / Betting on Hope: cultural and social identities in (the magazines) Sem Terra and Chiapas.Lilian Crepaldi de Oliveira 16 April 2009 (has links)
Esta pesquisa tem por objetivo compreender como as revistas especializadas Sem Terra e Chiapas representam as identidades e as culturas de dois movimentos sociais da América Latina: Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (Brasil) e Exército Zapatista de Libertação Nacional (México). Para tanto, analisaram-se dez reportagens e artigos dessas publicações numa perspectiva qualitativa e comparada, utilizando como ferramentas de interpretação a análise de conteúdo e os conceitos de identidade e cultura de Néstor García Canclini. A partir das análises, percebe-se a ênfase em manifestações culturais populares e tradicionais, que representariam a verdadeira essência de comunidades camponesas ou indígenas. Entretanto, conclui-se que a identidade é construída socialmente e constantemente reinterpretada pelo próprio grupo e por aqueles que o observam. O jornalismo dessas revistas especializadas auxilia na construção de representações sociais, imaginários e memórias, uma vez que as mensagens culturais estão articuladas a outras esferas da realidade social. É por meio da cultura que o ser humano elabora as representações sobre os outros, sobre o mundo e sobre si mesmo. / This research examines how the specialized magazines Sem Terra and Chiapas represent the identities and the cultures of two Latin-American social movements: Brazil´s Landless Workers Movement (Brazil) and Zapatista Army of National Liberation (Mexico). To achieve this goal, ten pieces of news and articles of these magazines have been analysed on a qualitative and comparative perspective, adopting as interpretation tools the contents analyses and the concepts of identity and culture by Néstor García Canclini. As analyses point out, emphasis is laid on popular and traditional cultural manifestations, which would represent the true essence of country or Indian communities. Identity, however, is socially constructed and often reinterpreted by the group or observers. Journalism as it is exercised by these specialized magazines helps in the construction of social representations, imagery and memories, because the cultural messages are related to other aspects of social reality. Through culture humans elaborate representations about the others, the world and themselves.
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Tasa-arvoa tanssilattialla:käsityöväen sivistysseurat 1840-luvulta 1870-luvun alkuunRehumäki, P. (Pekka) 01 October 2008 (has links)
Abstract
My objective in this dissertation is to clarify the early organization of the Finnish working class into cultural societies. The model was taken from Sweden. In the present study, the early history of the workers’ societies is followed from the mid 1840s to the beginning of the 1870’s. In Finland the newspapers published short accounts of these cultural societies. The founding of a cultural society was suggested in Turku already in 1856, but the 1860’s became the decade of the Finnish cultural societies. Turku Cultural Society (1861–1870), the Workers’ Singing Society in Helsinki (1857–1870) and the Oulu Cultural Society (1866–1873) were the largest ones. The cultural societies in Finland can thus be seen as a later branch of a broader Swedish cultural society movement. This was noticed already in the mid 1870’s.
Cultural societies were among the first organizations of the masses. The societies formed libraries and newspaper reading rooms, made possible choir and drama clubs, and organised popular lectures. At the end of the program there was a dance. The central purpose of the meetings was to bring the gentry and the common people closer together. Although the activities were led by the gentry, cultural societies were all born and developed from the artisans through their own active role. In the concluding age of the guilds, the artisan youth especially needed new types of societies in place of their guilds. The percentage of women members was noticeable. In Helsinki women made up one half of the membership and in Turku the percentage of women rose in some years to be two thirds of the membership.
The organization of the workers in Finland did not wait for the birth of a class conscious of its position. It broke through in a pre-industrial structure of artisans, grew into the 1860’s cultural societies and developed into the 1870’s industrial workers’ societies, temperance movements and volunteer fire brigades, popular lectures, reading rooms and public libraries. As the Wright Workers’ Movement began in the 1880’s, the cultural work was readily attached to the movement and seen as a clear part of its structural activities. / Tiivistelmä
Tehtäväni on tässä tutkimuksessa selvittää suomalaisen työväen varhaista järjestäytymistä sivistysseuroihin 1860-luvulla, ajalla ennen wrightiläisiä työväenseuroja. Tutkimuksen alkuosan keskeisenä sisältönä ovat ruotsalaiset sivistysseurat. Seuraan Ruotsin työväenseurojen varhaisinta historiaa 1840-luvun puolivälistä 1860-luvun alkuun. Painopiste on ajanjakson alkuvaiheissa ja erityisesti Tukholman sivistysseurassa. Suomessa seurattiin lehtien palstoilla vanhan emämaan tapahtumia, ja erityisesti turkulaiset sanomalehdet julkaisivat pieniä uutisia ruotsalaisista sivistysseuroista.
Ensimmäisen kerran sivistysseuran perustamista ehdotettiin Turussa vuonna 1856, mutta varsinaiset perustamistoimet pääsivät käyntiin vasta aivan seuraavan vuosikymmenen alkukuukausina. 1860-luvusta tulikin kolmen suuren suomalaisen sivistysseuran vuosikymmen. Turun Sivistysseura sai perustamisluvan viranomaisilta kesällä 1861 ja toimi vuoteen 1870 asti. Helsingissä oli jo 1850-luvulta alkaen toiminut Käsityöläisten lauluseura, joka vuonna 1864 muutti sääntönsä turkulaisten mallin mukaiseksi. Sekin oli toiminnassa vuoteen 1870. Kolmas suuri sivistysseura perustettiin vuonna 1866 Ouluun, ja se lopetti toimintansa vuonna 1873. Myös Oulun seura perustettiin käyttämällä Turun Sivistysseuran sääntöjä mallina. 1860-luvulla toimineet suomalaiset sivistysseurat eivät syntyneet erillisenä ja kotimaisena ilmiönä. Ne voidaan perustellusti nähdä myöhäisenä haarana laajempaa ruotsalaista sivistysseuraliikettä, jonka taustalta hahmottuu puolestaan koko eurooppalaisen työväenliikkeen varhaisin kausi. Ensimmäiset aikalaistarkkailijat kiinnittivät tähän vaikutushistoriaan huomiota jo 1870-luvun puolivälissä.
Sivistysseurat kuuluivat oloissamme ensimmäisiin joukkojärjestöihin, joiden toiminnassa oli mukana sekä yhteistä kansaa että säätyläistöä. Seurat perustivat jäsenilleen kirjastoja ja sanomalehtien lukusaleja, mahdollistivat kuoro- ja näytelmäharrastusta sekä järjestivät sivistäviä huvitilaisuuksia, joissa kuultiin kansantajuisia esitelmiä. Ohjelman päätteeksi tanssittiin. Kokousten keskeisenä tarkoituksena oli lähentää säätyläistöä ja kansaa toisiinsa, ja erityisesti tämän toivottiin toteutuvan säätyjen välisen tanssin kautta. Vaikka toiminta oli säätyläisvetoista, kaikki suomalaiset sivistysseurat olivat kuitenkin syntyneet alhaalta kasvavana toimintana, käsityöläisten oman aktiivisuuden kautta. Ammattikuntien lopettamiskaudella erityisesti käsityöläisnuoriso tarvitsi kiltojensa tilalle uudenlaisia yhdistyksiä. Mukaansa se tarvitsi johtamaan tottunutta säätyläistöä, joka sitten hankki ja säilytti seurojen määräysvallan itselleen. On suorastaan paradoksaalista, miten häikäilemättömin järjestöllisin toimin säätyläistö säilytti vallan itsellään seuroissa, jotka pyrkivät harmonisoimaan ja tasoittamaan yhteiskuntaluokkien välisiä eroja. Tästä huolimatta suomalaisissa sivistysseuroissa jäsenkunnan enemmistön muodostivat käsityöläistaustaiset työläiset. Myös naisten osuus jäsenistöstä oli huomattava. Helsingissä naisia oli puolet jäsenistä, ja Turussa naisten osuus kohosi joinakin vuosina jopa kahteen kolmannekseen.
Työväen järjestäytyminen ei meilläkään odottanut asemastaan tietoisen työväenluokan syntyä. Järjestäytyminen murtautui esiin esiteollisissa käsityöläisrakenteissa, kasvoi 1860-lukujen sivistysseuroissa ja kehittyi 1870-luvulla tehdastyöväen yhdistyksissä, raittiusseuroissa ja vapaapalokunnissa kansantajuisten luentojen, lukutupien ja kansankirjastojen myötävaikutuksella. Näin kehittyi vähitellen työväen sivistysseurojen kausi.
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