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Mortalidade bruta e atribuível às infecções hospitalares causadas pela bactéria Acinetobacter baumannii resistente a antimicrobianos carbapenêmicos : uma revisão sistemática e metanálise de estudos observacionais

Cauduro, Lessandra Loss Nicoláo January 2015 (has links)
Introdução: O Acinetobacter spp. é um cocobacilo gram-negativo de grande importância nas infecções hospitalares, especialmente em pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI); podendo levar a um aumento na morbidade e mortalidade desses pacientes. Há evidências sustentando associação entre infecção por Acinetobacter baumannii e aumento das taxas de mortalidade bruta e atribuível. Contudo, o papel desse agente como causa direta de mortalidade ainda não está suficientemente caracterizado. Dentre os fatores relacionados com o aumento da mortalidade estão: gravidade do paciente, infecção relacionada à A. baumannii multirresistente, tratamento com antimicrobiano inadequado, tempo de hospitalização com alta permanência, choque séptico e imunossupressão. Objetivos: Estimar a mortalidade bruta e atribuível às infecções hospitalares causadas pelo Acinetobacter baumannii resistente a antimicrobianos carbapenêmicos (CRAB) por meio de revisão sistemática e metanálise de estudos observacionais. Métodos: Foi desenvolvida uma revisão sistemática e metanálise de estudos observacionais publicados nas bases de dados: MEDLINE/Pubmed, CENTRAL/Cochrane Library, EMBASE/Elsevier, SCOPUS/Elsevier, Web of Science/Thomson Reuters e LILACS/BVS, para estimar a mortalidade bruta e atribuível à infecção hospitalar causada pela bactéria A. baumannii resistente a antimicrobianos carbapenêmicos em pacientes adultos e pediátricos internados em unidades de tratamento intensivo e nãointensivo. Os estudos incluídos caracterizaram fatores preditores de mortalidade associada à infecção por CRAB, comparando com pacientes infectados por A. baumannii sensível a carbapenêmicos (CSAB). Primeiramente, foi estimado um modelo de efeitos aleatórios para a medida agregada de mortalidade atribuível não ajustado a fim de avaliar a contribuição direta das infecções na morte. Na sequência, foram avaliados descritivamente os principais aspectos metodológicos necessários aos estudos observacionais, para a análise dos fatores de risco relacionados a mortalidade atribuível em pacientes infectados por CRAB, por meio de instrumento elaborado conforme recomendações internacionais - ORION, TREND, STROBE e CONSORT. Resultados: Com base nos 29 estudos incluídos na metanálise, observou-se um risco atribuível aumentado na mortalidade bruta em pacientes com infecção por CRAB comparativamente aos pacientes com infecção por CSAB (RA = 0,19 (IC95% = 0,14-0,24) com elevada heterogeneidade (I2 = 66,4%, p-valor < 0,001). Como fontes de heterogeneidade investigou-se o tempo de internação, sítio de infecção, gravidade da doença e uso de terapia inapropriada. Entre os estudos que avaliaram exclusivamente pacientes com bacteremia, o risco de mortalidade atribuível foi maior (RA = 0,27; IC95% = 0,19-0,34). Utilizando-se metarregressão foi observada relação linear positiva entre o risco atribuível de mortalidade e a diferença da média padronizada do escore de APACHE II. Para a investigação da presença de risco de viés e confundimento avaliou-se descritivamente os principais aspectos metodológicos necessários aos estudos observacionais que identificam os fatores de risco associados com a mortalidade atribuível em pacientes com infecções por CRAB. Observou-se nesta revisão que os estudos estão sujeitos a confundimento, incluindo a forma inadequada do ajuste para fatores de confusão de variáveis importantes (ex.: seleção de grupo controle, exposição prévia aos antimicrobianos, mensuração do tempo em risco e a gravidade), além da grande heterogeneidade entre os estudos, devido aos desenhos, unidades de análise e abordagens na medida de exposição e desfecho, tornando difícil a comparação e a sumarização das informações. Conclusões: Os dados dessa revisão sistemática fornecem evidências que a mortalidade atribuível relacionada à presença de infecção por CRAB é maior que em pacientes com infecção por CSAB. Contudo, a investigação da mortalidade atribuível apresenta muitas limitações e ainda não é conclusiva em razão da adequação do desenho do estudo aos seus objetivos; definições de medidas de exposição e desfecho; métricas utilizadas na aferição dos resultados; seleção de grupo controle e fatores de confusão. A consciência de todos esses elementos para a interpretação epidemiológica é vital na análise da mortalidade bruta e atribuível. / Introduction: Acinetobacter spp. is a gram-negative coccobacillus of great importance in hospital infections, especially in patients in intensive care units (ICUs); may lead to an increase in morbidity and mortality of these patients. There is evidence supporting association between infection by Acinetobacter baumannii and the increase in crude and attributable mortality rates. However, the role of this agent as a direct cause of death is not sufficiently characterized yet. Among the factors related to the increase of mortality are: severity of the patient, infection related to A. baumannii multidrug-resistant, inappropriate antimicrobial treatment, hospital stay with high permanence, septic shock and immunosuppression. Objectives: To estimate the crude and attributable mortality to hospital-acquired infections caused by carbapenem-resistant Acinetobacter baumannii through systematic review and meta-analysis of observational studies. Methods: A systematic review and metaanalysis of observational studies published in the databases has been developed: MEDLINE/PubMed, CENTRAL/Cochrane Library, EMBASE/Elsevier, SCOPUS/Elsevier, Web of Science/Thomson Reuters and LILACS/BVS to estimate the crude and attributable mortality to hospital infection caused by the bacterium carbapenem-resistant A. baumannii (CRAB) in adult and pediatric patients in intensive and non-intensive care units. The studies included characterized predictors of mortality associated to infection with CRAB, compared to patients infected with carbapenem-susceptible A. baumannii (CSAB). First, a random effects model was estimated for the aggregate measure of non-adjusted attributable mortality in order to assess the direct contribution of infections in death. Following were descriptively assessed the main methodological aspects necessary to observational studies for the evaluation of risk factors related to attributable mortality in patients infected with carbapenem-resistant A. baumannii through instrument designed according to international recommendations - ORION, TREND, STROBE and CONSORT. Results: Through the 29 studies included in the meta-analysis, there was an increased attributable risk in the crude mortality in patients with infections by CRAB compared to patients with infections by CSAB (RA = 0.19 (95% CI = 0.14 to 0.24) with high heterogeneity (I2 = 66.4%, p <0.001). As sources of heterogeneity, it was investigated the length of stay, the site of infection, disease severity and use of inappropriate therapy. Among the studies that evaluated only patients with bacteremia, the risk of attributable mortality was higher (RA = 0.27; 95% CI = 0.19 to 0.34). Using meta-regression was observed a positive linear relationship between the attributable mortality risk and the standardized mean difference of APACHE II score. For investigating the presence of bias and confounding risk was evaluated descriptively the main methodological aspects necessary to observational studies evaluating the risk factors associated with attributable mortality in patients with infections caused by carbapenem-resistant A. baumannii. It was observed in this review that these studies are subject to pitfalls, including the inappropriate mode for adjustment for confounding factors of important variables (eg.: control group selection, previous exposure to antimicrobials, measurement of time in risk and gravity); besides the great heterogeneity between studies due the drawings, units of analysis and approaches to the extent of exposure and outcome, making it difficult comparison and summarization of information. Conclusions: The data of this systematic review provide evidence that attributable mortality related to the presence of infection by CRAB is higher than in patients with infection by CSAB. However, the investigation of attributable mortality has many limitations and is not conclusive yet because of the design adequacy of the study to their goals, definitions of exposure and outcome measures, metrics used in measuring results, control group selection and confounding factors. The awareness of all these elements is vital in analyzing the crude and attributable mortality.
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Nefrotoxicidade de polimixinas : fatores de risco e comparação entre polimixina B e colistina

Rigatto, Maria Helena da Silva Pitombeira January 2015 (has links)
Base teórica: As polimixinas, polimixina B e polimixina E (também denominada colistina), são antibióticos usados como opção de última linha no tratamento de infecções por bacilos Gram negativos multirresistentes. Apesar de serem drogas antigas, suas propriedades nefrotóxicas ainda são pobremente entendidas. Toxicidade direta aos túbulos renais proximais levando à necrose tubular e dano oxidativo estão envolvidos no mecanismo fisiopatológico da nefrotoxicidade por esta classe de drogas. Uso de maior dose total foi implicada em maior nefrotoxicidade, no entanto a relação entre dose recebida e peso do paciente, controlado para outras variáveis confundidoras ainda precisa ser clarificada. Além disso, diferenças farmacocinéticas entre polimixina B e a colistina impedem o extrapolamento de dados entre estas drogas, sendo importante a avaliação de desfecho clínico e nefrotoxicidade de cada uma e a comparação entre elas. Objetivo: Avaliar comparativamente a nefrotoxicidade (através de critério de RIFLE) e mortalidade em 30 dias em pacientes tratados com polimixina B e colistina. Métodos: Estudo de coorte prospectivo, multicêntrico com coleta consecutiva de dados. Critérios de inclusão: pacientes ≥ 18 anos em uso de polimixina B ou colistina. Critérios de exclusão: uso de polimixina B por período ≤48 horas, segundo uso de polimixina B, diálise no início do tratamento ou DCE ≤ 10ml/min nos pacientes avaliados para nefrotoxicidade. Fatores potencialmente relacionados à nefrotoxicidade ou a mortalidade em 30 dias como: variáveis demográficas (idade, sexo), variáveis individuais (peso, comorbidades, escore de Charlson), fatores de gravidade (escore APACHE, internação em UTI, ventilação mecânica, uso de vasopressor), fatores relacionados à nefrotoxicidade (outras drogas nefrotóxicas e uso de contraste endovenoso), dose de polimixina utilizada (total, média diária e em mg/kg/dia), associação de drogas e características da infecção ( sítio e isolado microbiológico) foram avaliadas em análise bivariada. Variáveis com P≤0.2 foram incluídas uma a uma, em ordem crescente, em modelo de regressão de COX. Variáveis com P< 0.1 permaneceram no modelo final. Resultados: Quatrocentos e dez pacientes foram incluídos na coorte de polimixina B. Nefrotoxicidade ocorreu em 189 (46.1%) pacientes. Dose de polimixina B ≥150mg/dia foi fator de risco independente para nefrotoxicidade: adjusted Hazard Ratio (HR) 1.95, IC 95% 1.31-2.89, P=0,01. Peso e idade também foram associados de forma independente com nefrotoxicidade. A probabilidade de desenvolver nefrotoxicidade aumentou significativamente com doses entre 150-199mg/dia, independente do peso do pacientes, sem aumento significativo com doses maiores. Nefrotoxidade foi relacionada à maior mortalidade em 30 dias, embora não tenha atingido significância estatística (aHR 1,35, IC 95% 0,99-1,85, P=0,06), enquanto dose ≥150mg/dia não aumentou o risco de mortalidade apesar de sua associação com nefrotoxicidade. Na avaliação de mortalidade foram avaliados apenas pacientes internados em UTI e com infecção microbiologicamente confirmada. Cento e nove pacientes foram incluídos: 47 (43.1%) tratados com polimixina B combinada com outro antibiótico e 62 (56.8%) com polimixina B em monoterapia. A mortalidade geral em 30 dias foi 56.9% (62 pacientes): 32,3% (20 de 47) e 67,7% (42 de 62), P=0,02, nos grupos de terapia combinada e monoterapia, respectivamente. Terapia combinada foi associada de forma independente à menor mortalidade em 30 dias (HR, 0,38; IC 95% 0,21-0,68; P=0,001). Maior escore APACHE foi fator de risco independente para mortalidade em 30 dias. Oitenta e um pacientes foram incluídos na coorte de colistina e foram pareados com 162 pacientes do grupo de polymyxin B, de acordo com a DCE (±25ml/min). A incidência falência renal foi de 23,5%: 38.3% no grupo da colistina e 16.1% no grupo da polimixina B, P<0,001 e ocorreu independente da DCE de base. Na análise multivariada, terapia com colistina foi fator de risco independente para falência renal (HR, 2,96, IC95%, 1,68- 5,22, P<0,001), assim como internação em UTI, maior peso e idade . Pacientes que desenvolveram falência renal morreram mais (50,9%, 29/57) do que os que não a desenvolveram (29.0%, 54/186), P=0,004; mas a mortalidade em 30 dias não diferiu entre os grupos: 30.9% e 35.8%, P=0,53, nos pacientes em uso de colistina e polimixina B, respectivamente. Conclusão: A dose média diária de polimixina B é diretamente relacionada ao risco de nefrotoxicidade, independente do peso do paciente. Mortalidade em 30 dias tendeu a ser maior em quem desenvolveu nefrotoxicidade. O uso de terapia combinada com polimixina B mostrou ser protetor para mortalidade em 30 dias. Colistina mostrou estar associada ao maior desenvolvimento de falência renal quando comparada à polimixina B. / Background: Polymyxins, polymyxin B and polymyxin E (also called colistin), are last line resort therapies to treat multi-resistant Gram negative bacteria. Despite the fact that they are old antibiotics, their nephrotoxicity properties are still poorly understood. Direct proximal renal tubular toxicity leading to tubular necrosis and oxidative damage are involved in the physiopathologic mechanism of injury by these drugs. Higher doses were implicated in nephrotoxicity, however the relation between dose and weight, controlled for confounding variables, still need to be clarified. Moreover, pharmacokinetic diferences between polymyxin B and colistin avoid direct extrapolation of data between these drugs. It is then important to evaluate clinical outcomes and nephrotoxicity of each of these drugs and to compare its results. Objective: To compare nephrotoxicity (using RIFLE score) and 30-day mortality in patients treated with colistin and polymyxin B. Methods: We performed a multicenter prospective cohort study with consecutive data collection. Inclusion criteria: patients ≥ 18 years old receiving polymyxin B or colistin. Exclusion criteria: polymyxin use for ≤48 hours, having received polymyxin before, dyalisis or GFR≤ 10ml/min in the beginning of therapy in patients evaluated for nephrotoxicity. Factors potentially related to nephrotoxicity or 30-day mortality such as: demographic data (age, gender), individual characteristics (weight, comorbidities, Charlson score), disease severity factors (APACHE score, ICU admission, mechanical ventilation, use of vasoactive drugs, nephrotoxicity related factors ( other nephrotoxic drugs and use of nephrotoxic contrast), polymyxin dose (total dose, average daily dose, mg/kg/day dose), combined therapy and infection characteristics (site of infection, microbiologic isolates) were evaluated in bivariate analysis. Variables with P≤0.2 were included one by one, in a COX regression model. Variables with P< 0.1 remained in the final model. Results: Four-hundred and ten patients were included. AKI occurred in 189 (46.1%) patients. Polymyxin B dose ≥150mg/day was a risk factor for AKI: adjusted Hazard Ratio (HR) 1.95, 95% CI 1.31-2.89, P=0.01. Higher weight and age were also independently associated with AKI. The probability of developing AKI significantly increases with doses between 150-199mg/day, regardless the patients’ weight, with no significant increase with higher doses. AKI was barely associated with increased risk for 30-day mortality (adjusted HR 1.35, 95% CI 0.99-1.85, P=0.06), while ≥150mg/day did not increase this risk despite its association with AKI. On mortality evaluation, a total of 109 patients were included: 47 (43.1%) treated with polymyxin B in combination and 62 (56.8%) with polymyxin B in monotherapy. The overall 30-day mortality was 56.9% (62 patients): 32.3% (20 of 47) and 67.7% (42 of 62), p=0.02, in combination and monotherapy groups, respectively. Combination therapy was independently associated with lower 30-day mortality (Hazard Ratio, 0.38; 95%CI 0.21-0.68; p=0.001), along with a higher APACHE score. Eighty one patients in colistin group were matched to 162 in polymyxin B group, according to baseline creatinine clearance (±25ml/min). . The incidence of renal failure was 23.5%: 38.3% in CMS and 16.1% in polymyxin B group, P<0.001, regardless the baseline creatinine clearance of patients. In multivariate analysis, CMS therapy was an independent risk factor for renal failure (Hazard Ration, 2.96, 95%Confidence Interval, 1.68-5.22, P<0.001), along with intensive care unit admission, higher weight and older age. Patients who developed renal failure presented higher 30-mortality rates (50.9%, 29/57 patients) than those who did not present renal failure (29.0%, 54/186), P=0.004; but CMS (30.9%) and polymyxin B (35.8%) treated patients had similar 30-day mortality, P=0.53. Conclusion: Median daily dose of polymyxin B therapy was directly related to the risk of developing nephrotoxicity, regardless of patient’s weight. 30-day mortality was higher in patients who developed nephrotoxicity. Combined therapy with polymyxin B was protective to 30-day mortality. Colistin use was related to higher rates of renal failure when compared to polymyxin B.
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Polimixina B em comparação com outros antibióticos no tratamento da pneumonia e traqueobronquite associadas à ventilação mecânica causadas por Pseudomonas aeruginosa ou Acinetobacter baumannii

Rigatto, Maria Helena da Silva Pitombeira January 2011 (has links)
Um estudo de coorte prospectivo foi realizado com o objetivo de comparar a eficácia da polimixina B à de outros antibióticos. Foram estudados pacientes com pneumonia ou traqueobronquite associadas à ventilação mecânica causadas por Pseudomonas aeruginosa ou Acinetobacter baumannii. Critérios de inclusão para este estudo foram idade igual ou superior a dezoito anos e uso de terapia antimicrobiana apropriada por período igual ou superior a 48 horas. O desfecho primário avaliado foi mortalidade em 30 dias. Variáveis clínicas foram comparadas entre os pacientes que utilizaram polimixina B e os que utilizaram outras drogas. O modelo de regressão de Cox foi realizado. Um total de 67 episódios ocorridos em 63 pacientes foi analisado: 45(67,2%) foram tratados com polimixina B e 22 (32,8%) com comparadores. A maior parte dos comparadores (72,7%) era de beta-lactâmicos. A maioria dos episódios foi de pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV). As infecções foram causadas por P. aeruginosa em 28 casos (41,8%), por A. baumannii em 35 casos (52,2%) e por ambos em 4 casos (6%). A mortalidade geral em 30 dias foi de 44,8% (30 de 67): 53,3% (24 de 45) no grupo da polimixina B e 27,3% (6 de 22) no grupo dos comparadores (p=0,08). A taxa de mortalidade no grupo da polimixina e comparadores foi de 65,6 e 12,0 por 1000 pacientes-dia, respectivamente (p=0,02). A análise multivariada mostrou que o uso de polimixina B foi fator independente associado à mortalidade em 30 dias (Hazard Ratio ajustada, 4,3; Intervalo de Confiança de 95%, 1,39-13,03), após ajuste para tempo de internação hospitalar antes da infecção e aumento > 100% da creatinina em relação ao valor basal durante o tratamento. O escore APACHE II no inicio da infecção foi mantido no modelo final, embora não tenha atingido significância estatística, para ajuste de possível fator confundidor residual. Não houve diferenças significativas nos desfechos secundários, incluindo tempo de ventilação mecânica após terapia adequada, superinfecção e erradicação bacteriana nas secreções respiratórias. A terapia com polimixina B foi inferior comparada a outras drogas na pneumonia e traqueobronquite associadas à ventilação mecânica causadas por P. aeruginosa e A. baumannii. / To compare the efficacy of polymyxin B with other antimicrobials in the treatment of ventilator-associated pneumonia (VAP) and tracheobronchitis (VAT) by Pseudomonas aeruginosa or Acinetobacter baumannii, a prospective cohort study was performed. Patients who received appropriate therapy for ≥48h were analyzed. The primary outcome was 30-day mortality. A total of 67 episodes were analyzed: 45 (67.2%) treated with polymyxin B and 22 (32.8%) with comparators. Thirty-day mortality was 44.8%: 53.3% (24 of 45) in the polymyxin B group and 27.3% (6 of 22) in the comparator group, P=0.08. The mortality rates in the polymyxin B and comparator group were 65.6 and 12.0 per 1000-patients-day, respectively (P=0.02) Treatment with polymyxin B was independently associated with 30-day mortality in multivariate model, with similar results in the subgroup of patients with VAP, suggesting that this antibiotic may be inferior to other drugs in the treatment of VAP and VAT by these organisms.
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Nefrotoxicidade de polimixinas : fatores de risco e comparação entre polimixina B e colistina

Rigatto, Maria Helena da Silva Pitombeira January 2015 (has links)
Base teórica: As polimixinas, polimixina B e polimixina E (também denominada colistina), são antibióticos usados como opção de última linha no tratamento de infecções por bacilos Gram negativos multirresistentes. Apesar de serem drogas antigas, suas propriedades nefrotóxicas ainda são pobremente entendidas. Toxicidade direta aos túbulos renais proximais levando à necrose tubular e dano oxidativo estão envolvidos no mecanismo fisiopatológico da nefrotoxicidade por esta classe de drogas. Uso de maior dose total foi implicada em maior nefrotoxicidade, no entanto a relação entre dose recebida e peso do paciente, controlado para outras variáveis confundidoras ainda precisa ser clarificada. Além disso, diferenças farmacocinéticas entre polimixina B e a colistina impedem o extrapolamento de dados entre estas drogas, sendo importante a avaliação de desfecho clínico e nefrotoxicidade de cada uma e a comparação entre elas. Objetivo: Avaliar comparativamente a nefrotoxicidade (através de critério de RIFLE) e mortalidade em 30 dias em pacientes tratados com polimixina B e colistina. Métodos: Estudo de coorte prospectivo, multicêntrico com coleta consecutiva de dados. Critérios de inclusão: pacientes ≥ 18 anos em uso de polimixina B ou colistina. Critérios de exclusão: uso de polimixina B por período ≤48 horas, segundo uso de polimixina B, diálise no início do tratamento ou DCE ≤ 10ml/min nos pacientes avaliados para nefrotoxicidade. Fatores potencialmente relacionados à nefrotoxicidade ou a mortalidade em 30 dias como: variáveis demográficas (idade, sexo), variáveis individuais (peso, comorbidades, escore de Charlson), fatores de gravidade (escore APACHE, internação em UTI, ventilação mecânica, uso de vasopressor), fatores relacionados à nefrotoxicidade (outras drogas nefrotóxicas e uso de contraste endovenoso), dose de polimixina utilizada (total, média diária e em mg/kg/dia), associação de drogas e características da infecção ( sítio e isolado microbiológico) foram avaliadas em análise bivariada. Variáveis com P≤0.2 foram incluídas uma a uma, em ordem crescente, em modelo de regressão de COX. Variáveis com P< 0.1 permaneceram no modelo final. Resultados: Quatrocentos e dez pacientes foram incluídos na coorte de polimixina B. Nefrotoxicidade ocorreu em 189 (46.1%) pacientes. Dose de polimixina B ≥150mg/dia foi fator de risco independente para nefrotoxicidade: adjusted Hazard Ratio (HR) 1.95, IC 95% 1.31-2.89, P=0,01. Peso e idade também foram associados de forma independente com nefrotoxicidade. A probabilidade de desenvolver nefrotoxicidade aumentou significativamente com doses entre 150-199mg/dia, independente do peso do pacientes, sem aumento significativo com doses maiores. Nefrotoxidade foi relacionada à maior mortalidade em 30 dias, embora não tenha atingido significância estatística (aHR 1,35, IC 95% 0,99-1,85, P=0,06), enquanto dose ≥150mg/dia não aumentou o risco de mortalidade apesar de sua associação com nefrotoxicidade. Na avaliação de mortalidade foram avaliados apenas pacientes internados em UTI e com infecção microbiologicamente confirmada. Cento e nove pacientes foram incluídos: 47 (43.1%) tratados com polimixina B combinada com outro antibiótico e 62 (56.8%) com polimixina B em monoterapia. A mortalidade geral em 30 dias foi 56.9% (62 pacientes): 32,3% (20 de 47) e 67,7% (42 de 62), P=0,02, nos grupos de terapia combinada e monoterapia, respectivamente. Terapia combinada foi associada de forma independente à menor mortalidade em 30 dias (HR, 0,38; IC 95% 0,21-0,68; P=0,001). Maior escore APACHE foi fator de risco independente para mortalidade em 30 dias. Oitenta e um pacientes foram incluídos na coorte de colistina e foram pareados com 162 pacientes do grupo de polymyxin B, de acordo com a DCE (±25ml/min). A incidência falência renal foi de 23,5%: 38.3% no grupo da colistina e 16.1% no grupo da polimixina B, P<0,001 e ocorreu independente da DCE de base. Na análise multivariada, terapia com colistina foi fator de risco independente para falência renal (HR, 2,96, IC95%, 1,68- 5,22, P<0,001), assim como internação em UTI, maior peso e idade . Pacientes que desenvolveram falência renal morreram mais (50,9%, 29/57) do que os que não a desenvolveram (29.0%, 54/186), P=0,004; mas a mortalidade em 30 dias não diferiu entre os grupos: 30.9% e 35.8%, P=0,53, nos pacientes em uso de colistina e polimixina B, respectivamente. Conclusão: A dose média diária de polimixina B é diretamente relacionada ao risco de nefrotoxicidade, independente do peso do paciente. Mortalidade em 30 dias tendeu a ser maior em quem desenvolveu nefrotoxicidade. O uso de terapia combinada com polimixina B mostrou ser protetor para mortalidade em 30 dias. Colistina mostrou estar associada ao maior desenvolvimento de falência renal quando comparada à polimixina B. / Background: Polymyxins, polymyxin B and polymyxin E (also called colistin), are last line resort therapies to treat multi-resistant Gram negative bacteria. Despite the fact that they are old antibiotics, their nephrotoxicity properties are still poorly understood. Direct proximal renal tubular toxicity leading to tubular necrosis and oxidative damage are involved in the physiopathologic mechanism of injury by these drugs. Higher doses were implicated in nephrotoxicity, however the relation between dose and weight, controlled for confounding variables, still need to be clarified. Moreover, pharmacokinetic diferences between polymyxin B and colistin avoid direct extrapolation of data between these drugs. It is then important to evaluate clinical outcomes and nephrotoxicity of each of these drugs and to compare its results. Objective: To compare nephrotoxicity (using RIFLE score) and 30-day mortality in patients treated with colistin and polymyxin B. Methods: We performed a multicenter prospective cohort study with consecutive data collection. Inclusion criteria: patients ≥ 18 years old receiving polymyxin B or colistin. Exclusion criteria: polymyxin use for ≤48 hours, having received polymyxin before, dyalisis or GFR≤ 10ml/min in the beginning of therapy in patients evaluated for nephrotoxicity. Factors potentially related to nephrotoxicity or 30-day mortality such as: demographic data (age, gender), individual characteristics (weight, comorbidities, Charlson score), disease severity factors (APACHE score, ICU admission, mechanical ventilation, use of vasoactive drugs, nephrotoxicity related factors ( other nephrotoxic drugs and use of nephrotoxic contrast), polymyxin dose (total dose, average daily dose, mg/kg/day dose), combined therapy and infection characteristics (site of infection, microbiologic isolates) were evaluated in bivariate analysis. Variables with P≤0.2 were included one by one, in a COX regression model. Variables with P< 0.1 remained in the final model. Results: Four-hundred and ten patients were included. AKI occurred in 189 (46.1%) patients. Polymyxin B dose ≥150mg/day was a risk factor for AKI: adjusted Hazard Ratio (HR) 1.95, 95% CI 1.31-2.89, P=0.01. Higher weight and age were also independently associated with AKI. The probability of developing AKI significantly increases with doses between 150-199mg/day, regardless the patients’ weight, with no significant increase with higher doses. AKI was barely associated with increased risk for 30-day mortality (adjusted HR 1.35, 95% CI 0.99-1.85, P=0.06), while ≥150mg/day did not increase this risk despite its association with AKI. On mortality evaluation, a total of 109 patients were included: 47 (43.1%) treated with polymyxin B in combination and 62 (56.8%) with polymyxin B in monotherapy. The overall 30-day mortality was 56.9% (62 patients): 32.3% (20 of 47) and 67.7% (42 of 62), p=0.02, in combination and monotherapy groups, respectively. Combination therapy was independently associated with lower 30-day mortality (Hazard Ratio, 0.38; 95%CI 0.21-0.68; p=0.001), along with a higher APACHE score. Eighty one patients in colistin group were matched to 162 in polymyxin B group, according to baseline creatinine clearance (±25ml/min). . The incidence of renal failure was 23.5%: 38.3% in CMS and 16.1% in polymyxin B group, P<0.001, regardless the baseline creatinine clearance of patients. In multivariate analysis, CMS therapy was an independent risk factor for renal failure (Hazard Ration, 2.96, 95%Confidence Interval, 1.68-5.22, P<0.001), along with intensive care unit admission, higher weight and older age. Patients who developed renal failure presented higher 30-mortality rates (50.9%, 29/57 patients) than those who did not present renal failure (29.0%, 54/186), P=0.004; but CMS (30.9%) and polymyxin B (35.8%) treated patients had similar 30-day mortality, P=0.53. Conclusion: Median daily dose of polymyxin B therapy was directly related to the risk of developing nephrotoxicity, regardless of patient’s weight. 30-day mortality was higher in patients who developed nephrotoxicity. Combined therapy with polymyxin B was protective to 30-day mortality. Colistin use was related to higher rates of renal failure when compared to polymyxin B.
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Caracterização epidemiológica e molecular de isolados de Acinetobacter baumannii resistentes aos carbapenêmicos na cidade de Porto Alegre

Martins, Andreza Francisco January 2010 (has links)
Acinetobacter baumannii é um patógeno oportunista envolvido em um amplo espectro de infecções hospitalares, incluindo bacteremia, meningite secundária e infecção do trato urinário, mas sua maior prevalência é como agente de pneumonia hospitalar, particularmente pneumonia associada à ventilação mecânica em pacientes internados em unidades de terapia intensiva. Os antimicrobianos carbapenêmicos são normalmente os tratamentos de escolha dessas infecções, principalmente a partir do advento da emergência de resistência a outros antimicrobianos -lactâmicos, aminoglicosídeos e fluoroquinolonas. A resistência específica aos carbapenêmicos pode estar relacionada à perda de porinas, mas de forma mais significativa, à produção de -lactamases da classe B (metalo--lactamases- MBL) e da classe D (OXA-carbapenemases) Em Porto Alegre, uma cidade com 1,4 milhões de habitantes e 7223 leitos situados em 25 hospitais, o primeiro caso de A. baumannii resistente aos carbapenêmicos (CRAb) foi identificado somente em 2004. A partir de julho de 2007 o Departamento de Saúde Local instituiu uma notificação obrigatória de casos de infecção/colonização. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar as características epidemiológicas e moleculares dos isolados de Acinetobacter baumannii resistentes aos carbapenêmicos coletados na cidade de Porto Alegre entre 2007 e 2008. Dezoito hospitais notificaram 1260 casos de colonização/infecção por CRAb entre julho de 2007 e dezembro de 2008, sendo 609 casos considerados como infecção. A maioria (61,8%) dos pacientes era do sexo masculino e tinha mais de 50 anos (66,5%). Foi constatado que 85,2%, 85,3% e 72,4% dos pacientes foram submetidos ao uso de cateter venoso central, sonda vesical e ventilação mecânica, respectivamente. Carbapenemases do tipo MBL e OXA foram pesquisadas em 584 isolados coletados entre julho de 2007 e julho de 2008 de pacientes infectados/colonizados em 5 diferentes hospitais. O gene blaOXA-23 foi identificado em 95% dos isolados e nenhum isolado foi positivo para MBL na reação de PCR com os primers utilizados (IMP-1, VIM-2 e SPM-1). Para avaliar a relação genética entre os isolados de CRAb dos diferentes hospitais, 240 isolados de pacientes admitidos nas UTIs de cinco hospitais entre julho de 2007 e julho de 2008 foram analisados através dos métodos de REP-PCR e PFGE. Oito grupos clonais majoritários foram obtidos e foi constatada a disseminação de 3 grupos clonais distintos em todos os hospitais, evidenciando a disseminação inter-institucional. Além disso, com o uso da técnica de PFGE foi possível constatar a similaridade genética entre isolados recuperados do ambiente, de equipamentos de RX, das mãos de profissionais da saúde e de materiais clínicos de pacientes, evidenciando a importância do ambiente na disseminação de CRAb. / The species of Acinetobacter, particularly Acinetobacter baumannii, are involved in a wide spectrum of infections, including bacteremia, secondary meningitis and urinary tract infection, nevertheless its prevalence is higher as an agent of nosocomial pneumonia, particularly pneumonia associated with mechanical ventilation in hospitalized patients in intensive care units. The carbapenem antibiotics are usually the treatment of choice for Acinetobacter infections, since the advent of the emergence of resistance to other antimicrobials -lactams, aminoglycosides and fluoroquinolones. The resistance to carbapenems may be related to the loss of porins, but more significantly, the production of -lactamases of class B (metallo--lactamase- MBL) and class D (OXA-type carbapenemases). In Porto Alegre, a city with 1,4 million and 7223 beds located in 25 hospitals, the first case of A. baumannii resistant to carbapenems (CRAb) was identified only in 2004. Since July 2007 the Department of Health Local determined that all cases of infection/colonization by CRAb shoud be informed. Thus, the objective of this study was to evaluate the epidemiological and molecular characteristics of isolates of Acinetobacter sp. resistant to carbapenems collected in the city of Porto Alegre in 2007 and 2008. Eighteen hospitals reported 1260 cases of colonization / infection by CRAb between July 2007 and December 2008, with 609 cases considered to infection. Most patients (61.8%) were men and (66.5%) were more 50 years old range. It was showed that 85.2%, 85.3% and 72.4% of patients used central venous catheter, urinary catheter and they were submitted to mechanical ventilation, respectively. MBL and OXA carbapenemases were investigated in 584 isolates from 7 different hospitals collected between July 2007 and July 2008 from patients infected / colonized. The blaOXA-23 gene was identified in 95% of the isolates but none isolate were positive for MBL by PCR with primers used (IMP-1, VIM-2 and SPM-1). To assess the genetic relationship among isolates of CRAb the different hospitals, 240 isolates from patients admitted to ICUs of five hospitals between July 2007 and July 2008 were analyzed using the methods of REP-PCR and PFGE. Eight majority clonal groups were obtained and it was found the spread of 3 clonal groups distinct in all hospitals, showing the spread of inter-institutional. Furthermore, using the technique of PFGE, we determined the genetic similarity among isolates recovered from the environment, equipment RX, the hands of health professionals and clinical materials of patients, indicating the importance of environment in the spread of CRAb.
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Avaliação do impacto de uma intervenção restritiva do emprego de antimicrobianos para o controle de infecção hospitalar em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensva

Dalla Costa, Francisco Ivori January 2001 (has links)
Medidas restritivas de controle de antimicrobianos têm sido propostas para controlar surtos epidêmicos de infecção por germes multirresistentes em hospitais, mas são escassas as publicações a respeito de sua eficácia. Em um estudo quaseexperimental com controles históricos, avaliou-se a efetividade de uma intervenção restritiva ao uso de antimicrobianos para controlar a emergência de germes multirresistentes em uma unidade de cuidados intensivos (UTI) de um hospital geral. Os Serviços de Controle de Infecção e Comissão de Medicamentos restringiu o uso de drogas antimicrobianas em pacientes hospitalizados na UTI a não mais que dois agentes simultaneamente, exceto em casos autorizados por aqueles serviços. A incidência de eventos clínicos e bacteriológicos foi comparada entre o ano que precedeu a intervenção e o ano que a seguiu. No total, 225 pacientes com idade igual ou maior de 15 anos , com infecção, internados na UTI por pelo menos 48 horas, foram estudados no ano precedente a intervenção e 263 no ano seguinte a ela. No ano seguinte à intervenção, um percentual menor de pacientes foi tratado simultaneamente com mais de dois antimicrobianos, mas não houve modificação no número total de antimicrobianos prescritos, na duração e no custo do tratamento. Mortalidade e tempo de internação foram similares nos dois períodos de observação. O número de culturas positivas aumentou depois da intervenção, tanto para germes Gram positivos, quanto para germes Gram negativos, principalmente devido ao aumento do número de isolados do trato respiratório. A maioria dos isolados foi Staphylococcus aureus dentre os Gram positivos e Acinetobacter sp dentre os germes Gram negativos. No ano seguinte à intervenção, a sensibilidade dos microorganismos Gram negativos para carbenicilina, ceftazidima e ceftriaxona aumentou, e para o imipenem diminuiu. A ausência de resposta dessa intervenção sobre desfechos clínicos pode ser em conseqüência da insuficiente aderência ou a sua relativa ineficácia. A melhora da sensibilidade microbiana de alguns germes, semaumento de custos ou a incidência de efeitos adversos, encoraja o uso de protocolos similares de restrição de drogas antimicrobianas para reduzir a taxa de resistência bacteriana na UTI. / Restrictive policies of the use of antimicrobial drugs have been proposed to prevent the occurrence of outbreaks of infection by multiresistant germs in hospitals, but assessments of their effectiveness have been scarcely reported. In a quasiexperimental study with historical controls, we evaluate the effectiveness of a policy of restriction in the use of antimicrobial drugs to control the emergence of multiresistant strains in an Intensive Care Unit of a general hospital. The Services of Infection Control and Intensive Care and of the Committee of Pharmacy restricted the use of antimicrobial drugs in patients hospitalized in the ICU a no more than two agents simultaneously, excepted in cases authorized by those Services. Clinical and bacteriological outcomes were compared in the year preceding the intervention with the year following the restriction. In the total, 225 patients with 15 years of age or more, with infection, hospitalized in the Intensive Care Unit for at least 48 hours, were studied in the year preceding the intervention and 263 in the year following it. In the year following the intervention fewer patients were treated simultaneously with more than two antimicrobial drugs, but the total number of drugs used, the duration of use and expenses with antimicrobial drugs did not change. Mortality rates and length of hospitalization in the Intensive Care Unit and in the Hospital were also similar in both periods of observation. The number of positive cultures increased after the intervention, both for Gram positive and Gram negative germs, mainly due to the increase of isolates from the respiratory tract. Most isolates were Staphylococcus aureus among Gram positive germs and Acinetobacter sp among Gram negative germs. In the year following the intervention the sensibility of Gram negative microorganisms to carbenecillin, ceftazidime and ceftriaxone increased and to imipenem decreased. The absence of efficacy of this intervention on clinical outcomes may be due to the insufficient adherence by the clinical staff it or to its inefficacy. The improvement in the antimicrobial sensitivity of some germs, without increasing in costs and in the incidence of adverse events, encourages the use of this or similar rules of restriction of antimicrobial drugs to reduce the resistance rates of bacterial strains in intensive care units.
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Caracterização fenotípica e molecular de Acinetobacter baumannii isolados de pacientes de UTIs de Goiânia, com relação à capacidade de formar biofilmes e resistência aos carbapenêmicos. / Phenotypic and molecular characterization of Acinetobacter baumannii isolated from ICU patients in Goiânia, with respect to the ability to form biofilms and carbapenem resistance.

Castilho, Suellen Rocha Araújo 21 February 2013 (has links)
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Another important characteristic is its capacity to regulate or to acquire antibiotic resistance, specifically through oxacilinases, encoded by the gene OXA, that presents potent hydrolytic activity against penicilinase-resistant penicillins. Until the moment, 250 types of OXA were already described. The expression of OXA genes can be increased in the presence of the insertion element ISAba1, which when located upstream of the gene, confer a selective advantage for the isolate when this depends on the efficient expression of a variety of resistance genes. In its absence, the resistance is usually expressed in the presence of two or more OXA genes. The capacity of biofilm formation and the presence of the genes blaPER-1, OXA-23, OXA-40, OXA- 51, OXA-58 and ISAba1 were investigated among 84 isolates from 64 patients of the Intensive Care Units of Goiânia. It was observed that 78.5% of the isolates formed biofilm, of which 23% presented the gene blaPER-1. The presence of OXA-51 gene was detected in all isolates, whereas 64.3% of the isolates had the OXA-23 gene and 24.0% of the isolates had the OXA-58 gene. The ISAba1 gene was detected upstream of the OXA-51, OXA-23 and OXA-58 genes in 33.3% (28/84), 92.6% (50/54) and 10.0% (2/20) of the isolates, respectively. None of the isolates studied presented the gene OXA-40. Of the 62 isolates resistant to imipenem and meropenem, 76.0% possessed the OXA-23 gene while 24.2% of the isolates possessed the OXA-58 gene. Of these isolates, 79.0% (49/62) presented the gene ISAba1. In the present study, the blaPER-1 gene presence was not associated with the biofilm formation, while the presence of OXA genes was related to resistance in Acinetobacter baumannii. / A espécie Acinetobacter baumannii é a representante mais importante do gênero, sendo considerado o patógeno de maior relevância, dentro do complexo A. baumannii – A. calcoaceticus, para as instituições de saúde mundialmente. Sua importância clínica tem aumentado nos últimos anos em parte devido a sua notável capacidade de aderência a superfícies devido a presença de estruturas como pili, produção de EPS (exopolissacarídeo) e presença de genes que favorecem a formação de biofilme, proporcionando maior adesão entre as células e consequente resistência aos antimicrobianos. Outro destaque é sua capacidade de regular ou adquirir resistência, em particular por meio das oxacilinases, codificadas pelo gene OXA, que apresentam atividade hidrolítica potente contra penicilinas resistentes às penicilinases. Até o momento, 250 tipos de OXA já foram descritas. A expressão de genes OXA pode ser aumentada na presença do elemento de inserção ISAba1, localizado à montante do gene, conferindo uma vantagem seletiva para o isolado quando este depende da expressão eficiente de uma variedade de genes de resistência a antibióticos. Na sua ausência, a resistência geralmente é expressa na presença de dois ou mais genes OXA. A capacidade de formar biofilme e a presença dos genes blaPER-1, OXA-23, OXA-40, OXA-51, OXA-58 e ISAba1 foram investigados em 84 isolados provenientes de 64 pacientes de UTIs de Goiânia. Observou-se que 78,5% dos isolados formaram biofilme, dos quais 23% apresentaram o gene blaPER-1. A presença do gene OXA-51 foi detectada em todos os isolados, enquanto que 64,3% dos isolados apresentavam o gene OXA-23, e em 24% dos isolados foi encontrado o gene OXA-58. O gene ISAba1 foi detectado à montante dos genes OXA-51, OXA-23 e OXA-58, em 33,3% (28/84), 92,6% (50/54) e 10% (2/20) dos isolados, respectivamente. Nenhum isolado estudado apresentou o gene OXA-40. Dos 62 isolados resistentes ao imipenem e meropenem, 76% dos isolados possuíam o gene OXA-23 enquanto que 24,2% possuíam o gene OXA-58. Dentre estes isolados, 79% (49/62) apresentaram a sequência de inserção ISAba1. No presente estudo, a presença do gene blaPER-1 não foi associada com a formação de biofilmes, enquanto que a presença de genes OXA estava relacionada à resistência em Acinetobacter baumannii.
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Kolistinbehandling mot karbapenemresistenta Acinetobacter baumannii. : Är kombinationsterapi mer effektiv än monoterapi och hur vanligt är det med nefrotoxicitet?

Olofsson, Sofia January 2020 (has links)
Antibiotikaresistens är ett allt större problem i vårt samhälle och är ett av våra största hälsohot idag. Karbapenemresistenta Acinetobacter baumannii (CRAB) är en av tre bakterier som är högst upp på Världshälsoorganisationens (WHO) lista över prioriterade patogener som de anser att det är akut läge att utveckla nya antibiotika mot. I väntan på nya antibiotika är det dock viktigt att befintliga antibiotika används på ett optimalt vis. A. baumannii är gramnegativa bakterier som har en hög kapacitet att utveckla resistens mot många av de antimikrobiella medel de kommer i kontakt med. Infektioner med CRAB drabbar främst redan svårt sjuka människor som vårdas på intensivvårdsavdelningar, därför kan mortaliteten vara så hög som 68 %. Andelen CRAB har ökat över hela världen och det är inte ovanligt med isolat som endast är känsliga för kolistin. Kolistin är ett gammalt antibiotikum som tillhör gruppen polymyxiner och började användas på 1950-talet men övergavs sedan nästan helt under några år på grund av rapporter om en hög grad av nefrotoxicitet. Kombinationsterapi där kolistin används tillsammans med ett annat antibiotikum har blivit allt vanligare men det råder oenighet angående om kombinationsbehandling verkligen är mer effektiv än kolistin som monoterapi. Syftet med denna litteraturstudie var att undersöka om kombinationsterapi med kolistin är mer effektiv än kolistin som monoterapi samt att se hur vanligt det är med nefrotoxicitet vid kolistinbehandling. Artiklar söktes i databasen PubMed där fyra randomiserade kontrollerade studier (randomized controlled trials, RCT) samt två retrospektiva observationsstudier hittades som jämförde just monoterapi med kombinationsterapi. Resultaten från studierna tyder inte på att kombinationsbehandling skulle vara bättre än monoterapi vad gäller mortalitet och klinisk respons då inga statistiskt signifikanta skillnader observerades för dessa utfall. Andelen dödsfall varierade mellan studierna och låg mellan 41 %-73 %. Däremot kan det vara en fördel med kombinationsterapi för mikrobiologisk respons då två av studierna uppvisade signifikanta skillnader gällande detta. Kombinationen kolistin och fosfomycin uppvisade en mikrobiologisk respons på 100 % jämfört med monoterapi på 81 % och kombinationen kolistin och rifampicin hade en mikrobiologisk respons på 61 % jämfört med monoterapi på 45 %. Nefrotoxicitet uppstod totalt i mellan 10 - 60 % av fallen men i de flesta studierna drabbades mellan 20 - 35 %. / Antibiotic resistance is one of the biggest threats to world health today. In 2017, the World Health Organization (WHO) published a list of pathogens for which it is important to develop new antibiotics against. Carbapenem resistant Acinetobacter baumannii (CRAB) where amongst the three bacterial species that were on the top of that list. While we are waiting for new antimicrobial drugs to be developed, it is important that we use those that are available in an optimal way. A. baumannii bacteria mostly cause nosocomial infections, though community outbreaks occur as well. Patients affected by A. baumannii infections are often very sick people treated at intensive care units (ICU:s) with the mortality rates reported to be as high as 68 %. A. baumannii spread in hospitals as they have an extreme ability to adhere and survive on surfaces for long periods of time, and they also colonize the hands of the caretakers. Besides being able to survive desiccation and disinfectants, they also have the ability to develop resistance against most known antibiotics. Some isolates have been reported to show resistance against all tested antibiotics, whereas many other isolates were only susceptible to colistin. Colistin is an antibiotic that belongs to a group of drugs called polymyxins that were discovered in the 1940s and were used during the 1950s to 70s. Colistin had later been abandoned due to high rates of nephrotoxicity. Colistin is a bactericidal antibiotic that acts through changing the permeability of the outer membrane of gram-negative bacteria which leads to leakage of cell content and cell death. Although there are no clinical trials that support it, combination therapy where colistin is administrated together with another antibiotic agent, has become common, and for many physicians it is now thought of as standard. The aim of this study was to investigate, if the combination therapy with colistin is more effective than colistin as monotherapy against CRAB infections, and to examine the occurrence of nephrotoxicity. The study was performed as a literature search where six reports were collected from the database PubMed for analysis. The studies showed no superiority for combination therapy when it comes to mortality rates and clinical outcomes. When it comes to microbiological eradication, combination therapy proved to be significantly better than monotherapy in two of the studies that examined combinations of colistin together with fosfomycin or rifampicin. Nephrotoxicity developed in 10–60 % of the cases but in most of the reports the rate of nephrotoxicity was over 20 %. Conclusions based on this study are that combination therapy is not clinically more effective than monotherapy with colistin and that nephrotoxicity is a common adverse event.
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Blue light-dependent sensing and regulation at two different temperatures in the human pathogen Acinetobacter baumannii

Squire, Mariah Shelby 14 July 2021 (has links)
No description available.
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Identifikace a charakterizace mikroorganismů s biodegradačním potenciálem pro sulfonamidy / Characterization of microorganisms with biodegradation potential for sulfonamides

Sedláček, Jan January 2019 (has links)
Sulfonamides are antibiotics that are frequently used both in human and veterinary medicine. The combinations of abundant use of these antibiotics and their natural resistance to decay leads often to long term persistence in the environment. This accumulation, especially in living organisms, may lead to subsequent toxicosis. Also, presence of these antibiotic in nature poses problems with regard to the spread of genes for antibiotic resistance between potential pathogens. These facts led to an increase interest in studying the sulfonamide biodegradation and subsequent sulfonamide removal from the environment. In this work it was possible to isolate and characterize the microorganism Acinetobacter sp. strain 49. This microorganism was able to biodegrade under right conditions sulfamethoxazole with 80 % efficiency. Sulfamethoxazole is one of the most commonly found sulfonamide in the nature.

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