• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 74
  • Tagged with
  • 74
  • 74
  • 49
  • 44
  • 29
  • 24
  • 21
  • 18
  • 18
  • 17
  • 17
  • 17
  • 14
  • 13
  • 12
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Acompanhante terapêutico : caracterização da prática profissional na perspectiva da Análise do Comportamento /

Marco, Mariana Nunes da Costa. January 2011 (has links)
Orientador: Sandra Leal Calais / Banca: Denis Roberto Zamignani / Banca: Kester Carrara / Resumo: O Acompanhamento Terapêutico (AT) é tema recente nas discussões da Psicologia. É um tipo de atuação clínica que nasceu dos movimentos político-ideológicos da antipsiquiatria, os quais ocorreram na década de 50 na Europa e EUA e em 1960 na América Latina. Boa parte da literatura tenta construir um perfil para o acompanhamente terapêuticom a partir do seu surgimento e contexto histórico, entretanto o conceito ainda não chegou a um consenso científico e apesar de existirem alguns fatores característicos para a conceituação do AT, sua prática diversificada dificulta a identificação das variáveis e consequentemente da construção de um conceito definitivo. A controvérsia se mantém e sua caracterização tem sido baseada em aspectos como a formação profissional, função na equipe, referencial teórico adotado e o trabalho desempenhado. Este trabalho teve como objetivo principal a caracterização de acompanhantes terapêuticos sob a perspectiva da Análise do Comportamento. Para tanto, se fez uso de descrições do trabalho deste profissional considerando tempo de atuação, inserção na área, formação básica e específica, tipos de casos atendidos e locais da atuação, além de expor as desvantagens e vantagens relatadas na prática clínica. Foram participantes desta pesquisa treze Acompanhantes Terapêuticos atuantes na cidade de São Paulo, os quais foram submetidos a uma entrevista semi-estruturada. Os resultados foram analisadas em quatro dimensões de análise e estas desmembradas em categorias e itens. Pode-se observar diante dos dados das entrevistas que o perfil do at está em constante mudança e que caracterizá-los implica observação de muitas variáveis. De acordo com a literatura, as condições fundamentais para a realização desse trabalho são o conhecimento teórico sólido, as habilidades pessoais de traquejo social e a disponibilidade de tempo... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Therapeutic Accompaniment (TA) is a recent theme in discussions of psychology. It is a kind of clinical practice that was born in a political-ideological movement of antipsychiatry, which occurred in the 50 at Europe and USA and 1960 at Latin America. Most of researches tries to built a profile for TA from the beginning of this historical context but the concept has not yet reached a scientific consensus. Although there are some characteristics for the concept of TA, the TA's diverse practice makes difficult to identify these variables and consequently the construction of a concept ended. The controversy remains and its characterization has been based on aspects such as vocational training, role in the team, adopted theoretical reference and the work performed. The main purpose of this study was to characterize therapeutic companions (tc) under the perspective of behavior analysis. For this was used this professional job descriptions, considering given time for practical, the insertion in the area, basic and specific training, types of case seen and places for the practice, beyond the expose of difficulties and benefits reported in clinical practice. Thriteen Therapeutic Comapanions participated of this research. They were from the city of São Paulo and submitted to a semi-structured interview. The results were analyzed in four dimensions of analysis and unfolded in categories. With the interview data it's possible to observe that the TA's profile is constantly changing and that characterizing them implies the observation of many variables. Corroborating the literature, the basic conditions to do this work are the solid theoretical knowledge, personal social skills and available time. These aspects were repeatedly said by participants and analyzed in this study. Although there are many similarities with the traditional therapeutists, the tc has its peculiarities, especially the setting... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
12

Acompanhamento terapêutico sob o enfoque da psicoterapia corporal: uma clínica em construção. / Acompañamiento terapéutico bajo el enfoque de la psicoterapia corporal: una clínica en construcción

Pitiá, Ana Celeste de Araujo 15 July 2002 (has links)
Este trabalho propõe pensar a clínica do Acompanhamento Terapêutico (AT) como uma prática de atendimento que se realiza pela ação concreta de se acompanhar o sujeito em dificuldade, com vistas a se atingir o objetivo terapêutico de romper seu isolamento e exclusão do convívio social. Os clientes podem ser portadores de transtornos ou deficiências mentais, ou outras condições que demandem esse tipo de atendimento. É uma clínica que se dá fora dos espaços tradicionais de tratamento: hospitais, consultórios e clínicas, servindo de apoio a esses serviços. Sua especificidade se estabelece quando se realiza nos espaços públicos, conforme a necessidade, seja no local de trabalho, ou na residência, ou mesmo em shoppings, parques, centros comunitários, museus, escolas, ou pelas ruas do bairro. É a chamada clínica da cidade, em que acompanhante terapêutico (at) e acompanhado (cliente) percorrem os espaços comunitários possíveis no alcance do objetivo da ressocialização, processando o vínculo terapêutico que se estabelece na relação entre ambos. Uma característica dessa prática é a possibilidade de ser referenciada teoricamente, por múltiplos olhares. Neste trabalho, o enfoque da psicoterapia corporal será utilizado para análise dos atendimentos, mediante o conceito da auto-regulação. O AT será descrito, retrospectivamente, a partir de uma breve trajetória histórica dos modelos de atendimento em saúde mental, para depois ser visto em sua própria gênese, chegando até os dias de hoje, em que ainda se constrói rumo a um melhor delineamento de sua prática, que é originária do processo que vem se configurando toda a assistência em saúde mental desde o advento da Reforma Psiquiátrica. Como objeto deste estudo apresento a questão: de que maneira pode ser praticada a clínica do Acompanhamento Terapêutico, em seu processo de construção, tendo em vista o enfoque da psicoterapia corporal, objetivando a auto-regulação social do cliente acompanhado? O objetivo é poder contribuir para a ampliação do campo de reflexão sobre a prática clínica do AT, abrindo espaço para outras discussões e novas possibilidades da ação profissional da enfermagem e para a área de saúde como um todo. A estratégia metodológica utilizada foi o estudo de caso clínico de quatro (4) acompanhamentos, encaminhados por diferentes profissionais, a partir da necessidade de clientes que demandavam atendimento em AT. Os dados foram coletados através de um roteiro das observações dos acompanhamentos (ROA), o diário de campo e as intervenções realizadas. A análise dos dados indica convergências que sinalizam a posição de “ponte" que o acompanhante terapêutico pode ocupar em meio às intervenções, entre o cliente e os profissionais que intervinham no tratamento. Resultados favoráveis foram observados na relação entre o cliente e a família, bem como na disposição para o retorno ao trabalho, fator desencadeador de angústia, em alguns casos. O movimento é parte integrante dessa clínica extra-muros e apareceu, principalmente, configurado pelo ato de acompanhar, corporalmente, o portador do sofrimento psíquico. O ato de acompanhar já guarda, em si, uma dimensão corporal e se estabelece na condução dos atendimentos, a partir dos corpos do acompanhante e do acompanhado, dispostos lado a lado no contexto vivo da interação que instaura a clínica do AT. A auto-regulação social dos acompanhados pode ser vista e considerada, a partir do resgate de suas potencialidades no manejo dos desafios da vida cotidiana e da retomada de suas relações no trabalho e na família. / Este trabajo tiene como propuesta pensar en la clínica del Acompañamiento Terapéutico (AT) como una práctica de atención que se realiza por la acción concreta de acompañar al sujeto en dificultad, con vistas a alcanzar el objetivo terapéutico de romper su aislamiento y exclusión de la convivencia social. Los clientes pueden ser portadores de trastornos o minusvalidez psíquica, u otras condiciones que soliciten ese tipo de atención. Es una clínica que se pasa fuera de sus locales tradicionales de tratamiento: hospitales, consultorios y clínicas, que sirve de soporte a esos servicios. Su especificidad se establece cuando se realiza en los locales públicos, según la necesidad, sea en el ambiente de trabajo, o en el domicilio particular, o incluso en centros comerciales, parques, centros comunitarios, museos, escuelas, o por las calles del barrio. Es la llamada clínica de la ciudad, en el que el acompañante terapéutico (at) y el acompañado (cliente) recorren los espacios comunitarios posibles en el alcance del objetivo de la resocialización, procesando el vínculo terapéutico que se establece en la relación entre ambos. Una característica de esa práctica es la posibilidad de ser referenciada teoricamente, por múltiples miradas. En este trabajo, el enfoque de la psicoterapia corporal será utilizado para análisis de los atendimientos, mediante el concepto de la auto-regulación. Originária del proceso que viene configurándose toda la asistencia en salud mental desde el advenimiento de la Reforma Psiquiátrica, el AT será descrito, retrospectivamente, a partir de una breve trayectória histórica de los modelos de atendimiento en salud mental, para después ser visto en su propia génesis, llegando hasta hoy, en el que todavía se construye rumbo a una mejor delineación de su práctica. Como objetivo de este estudio presento la cuestión: ¿de que manera puede ser practicada la clínica del Acompañamiento Terapéutico, en su proceso de construcción, teniendo en cuenta el enfoque de la psicoterapia corporal, objetivando la auto-regulación social del cliente acompañado? El objetivo es poder contribuir para la ampliación del campo de reflexión sobre la práctica clínica del AT, abriendo espacio para otras discusiones y nuevas posibilidades de acción profesional de enfermería y para la area de salud como un todo. La estrategia metodológica utilizada fue el estudio de caso clínico de cuatro (4) acompañamientos, encaminados por diferentes profesionales, a partir de la necesidad de clientes que solicitaban atendimiento en AT. Los datos fueron colectados por medio de un guión de las observaciones de los acompañamientos (GOA), el diario de campo y las intervenciones realizadas. El análisis de los datos indica convergencias que señalan la posición de “puente" que el acompañante terapéutico puede ocupar en medio a las intervenciones, entre el cliente y los profesionales que intervenían en el tratamiento. Resultados favorables fueron observados en la relación entre el cliente y su familia, así como en la disposición para el regreso al trabajo, elemento desencadenante de la angustia, en algunos casos. El movimiento es parte constituyente de esa clínica extra-muros y apareció, principalmente, configurado por el acto de acompañar, corporalmente, el portador del sufrimiento psíquico. el acto de acompañar ya trae en sí una dimensión corporal y se establece en la conducción de los atendimientos, a partir de los cuerpos del acompañante y del acompañado, dispuestos lado a lado en el contexto vivo de la interacción que instaura la clínica del AT. La auto-regulación social de los acompañados puede ser vista y considerada, a partir de la recuperación de sus potencialidades en el manejo de los desafios de la vida cotidiana y de la reanudación de sus relaciones en el trabajo y en la familia.
13

Encontros e desencontros: considerações sobre o lugar da família na clínica do acompanhamento terapêutico / Convergences and Divergences: Considerations about the Role of the Family during Therapeutic Follow-Up

Oliveira, Camila Machado de 17 August 2018 (has links)
A presente pesquisa busca apresentar considerações sobre as diferentes formas de participação da família na clínica do Acompanhamento Terapêutico (AT). São as peculiaridades desse setting que tornam necessárias as reflexões sobre a família nesta modalidade clínica. A natureza da relação que se configura entre acompanhante-acompanhado é de extrema intimidade, viabilizada pelo número maior de horas, assim como pelo acompanhamento que ocorre no cotidiano do paciente. Tais especificidades trazem em seu bojo a presença familiar enquanto tema a ser considerado. Observam-se quatro formas de presença familiar neste enquadre de atendimento, a saber: 1) no próprio contato com a família, nos atendimentos realizados em consultório; 2) na presença dos familiares durante os acompanhamentos, quando realizados em ambiente domiciliar e extra-domiciliar; 3) na fala do paciente sobre a própria família, e por fim; 4) nas questões apresentadas pelos pacientes durante os atendimentos. Procura-se, através de narrativas literárias sintéticas de casos clínicos, considerar aspectos da relação at-família / famíliaacompanhado na clínica do Acompanhamento Terapêutico. A metodologia é orientada pelo pensamento clínico de Donald. W. Winnicott, pediatra e psicanalista inglês, e do professor Dr. Gilberto Safra, psicanalista brasileiro contemporâneo / The present study discusses considerations about the different forms of family participation during therapeutic follow-up. The peculiarities of this setting make it necessary to reflect on the family in this clinical modality. The nature of the relationship established between companions and those being accompanied is extremely intimate and made possible by the greater number of hours, as well as by the accompaniment that occurs in the daily life of the patients. Such specificities represent the presence of the family as an issue to be taken into consideration. There are four forms of family presence within this context, namely: (1) the contact with the family during the consultations at the doctor\'s office; (2) the presence of family members during followups performed at home or out-of-home settings; (3) patients\' statements about their families; and (4) the questions raised by the patients during medical visits. Synthetic literature narratives of clinical cases were assessed to consider aspects of the relationships \"therapist-family\" and \"family-patient\" during therapeutic follow-up. The methodology was based on Donald W. Winnicott\'s clinical thinking, an English pediatrician and psychoanalyst, and Dr. Gilberto Safra, a contemporary Brazilian psychoanalyst
14

A experiência de \'sentir com\' (Einfühlung) no acompanhamento terapêutico: a clínica do acontecimento / The experience of Einfühlung in the therapeutic accompaniment: the event clinic

Possani, Tania 14 March 2011 (has links)
O presente trabalho tem como campo de investigação experiências clínicas da pesquisadora como acompanhante terapêutica (at). Pela apresentação destas, busca descrever o fenômeno da empatia ou sentir com (Einfühlung) experiência de vivenciar o outro. Aquilo que inicialmente aparece na reflexão clínica como contratransferência ou identificação projetiva conceitos da psicanálise começa a ganhar contornos distintos e exigir uma nova compreensão para aquilo que se apresenta como base para Acontecimentos terapêuticos. Tais Acontecimentos fundam possibilidades de ser e constituem pessoa e comunicação, gerados numa relação cuja base é a empatia. Assim, esse percurso clínico e investigativo caminha para a apropriação de fundamentos éticos revelados pelas experiências empáticas. O método utilizado neste trabalho é a hermenêutica e o referencial teórico clínico é a psicanálise, onde a faculdade de sentir com aparece originariamente na obra de Ferenczi, ganha corpo na obra de Winnicott e aparece como ética na obra de Gilberto Safra. Além da psicanálise, há o diálogo com as formulações de Edith Stein, cuja pesquisa fenomenológica sobre a estrutura da pessoa humana e sobre a empatia contempla a complexidade do fenômeno estudado, sem restringi-lo à dimensão psíquica ou física. Através da apresentação das vivências empáticas na clínica, a pesquisadora percorre os aspectos que se mostraram mais originários para compreensão da empatia: o corpo, a comunicação, a estética, a alma. Por fim, busca reunir os sentidos apreendidos pela vivência e reflexão da empatia em duas experiências fundamentais: experiência de mutualidade e de solitude. Assim, a investigação dos fundamentos da experiência de sentir com acaba por revelar aspectos fundamentais do encontro terapêutico e possibilita a apropriação de uma ética clínica ao acompanhamento terapêutico (AT). A posição de acompanhante é condição para a empatia, que por sua vez é condição para a ética clínica geral. Dessa forma, o AT revela-se como base para clínica do Acontecimento / This study shows an investigation based on our clinical practice as therapeutic companion. Taking some clinical experiences into account, we intend to describe the empathy phenomenon (Einfühlung) i.e. the experience of foreign consciousness in the therapeutic accompaniment. In this work, the well-known psychoanalytic concepts of counter transference and projective identification, seen from a slightly distinct point of view, claim to a different interpretation to the basis of therapeutic Events. Such Events inaugurate possibilities of being, constituting person and communication both generated in an empathy-based relationship. Having said that, this clinical and investigative journey leads us to the use of ethical issues formerly revealed by empathy experiences. In this work, hermeneutics was used as the methodological reference and psychoanalysis as the clinical theoretical basis, where the faculty of Einfühlung firstly appears in the work of Ferenczi, gets matured in Winnicotts, and appears like ethics in Safras. Besides psychoanalysis, Edith Steins investigations are also taken into account, whose phenomenological research related to the empathy and to the structure of the human being , considering the complexity of such phenomenon, does not reduce it to a psychological or biological dimension. Throughout our empathically clinical experiences, the originate aspects found in the process of empathy were: the body, the communication, the esthetics, the soul, and two fundamental intersubjective experiences: mutuality experience and solitude. The investigation of the core elements involved in the experience of empathy reveals fundamental aspects of the therapeutic meeting and provides the appropriation of a clinical ethics to the therapeutic accompaniment. The role of the companion is to achieve empathy, condition for clinical ethics. Through this process, the therapeutic accompaniment reveals itself as basis for the clinic Event
15

Acompanhamento terapêutico: caminhos clínicos, políticos e sociais para a consolidação da reforma psiquiátrica brasileira / Therapeutic accompaniment: clinical, political and social paths for the brazilian psychiatric reform

Marinho, Débora Margarete 29 June 2009 (has links)
O Acompanhamento Terapêutico (AT) é um dispositivo que tem caráter transetorial em seu fazer porque pode atravessar ou compor com os espaços interdisciplinares e intersetoriais, como o Centro de Atenção Psicossocial, uma infinidade de projetos construídos coletivamente para ampliar os sentidos da vida de um sujeito. A partir dessa premissa, esta pesquisa define como objeto de estudo o AT como dispositivo de intervenção na vida de uma usuária de um serviço público de saúde mental e as interferências operadas por este dispositivo na sua vida em relação com o corpo social. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que utiliza o Estudo de Caso como procedimento metodológico para apreensão e compreensão dos dados empíricos. Para isso, o estudo se propõe a enfrentar as questões: o AT produz transformação real na vida dos sujeitos? Que tipo de transformações opera no interno do campo transferencial, no serviço e na rede de cuidados? Sustenta-se por si só ou depende da rede ampliada pelos serviços territoriais? A origem do AT se dá em instituições privadas e só timidamente é transposta para os serviços da rede pública de atenção à saúde. Essa transposição não se dá de forma instituída e sua oficialização como dispositivo em saúde mental sofre percalços, como constatado com o desaparecimento do termo acompanhamento terapêutico e do financiamento do procedimento na legislação vigente e que constava na Portaria SNAS n.° 189 de 19 de novembro de 1991. Essa anulação do AT das políticas públicas é defendida, nesta pesquisa, como uma contradição em relação às diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) e da própria Reforma Psiquiátrica, que orientam ações territoriais, intersetoriais, articulação de rede de serviços e articulação de recursos do território para a atenção em saúde mental. O resultado é a inacessibilidade do dispositivo AT aos que dele se beneficiariam, como foi comprovado no caso em análise. O cenário do estudo destaca-se por acionar este dispositivo e construir em conjunto com as acompanhantes terapêuticas envolvidas uma trajetória de enriquecimento e acesso a novas territorialidades para a K. Entretanto, o estudo questiona porquê os trabalhadores dos serviços de saúde mental não assumem para si a função potencializadora do AT e sua conseqüente legitimação na esfera pública e coletiva, o palco de ações e conexões de redes, propiciadoras de produção de vida. Este estudo sustenta que o AT é, no campo da saúde mental, um dispositivo que vem se sofisticando no decorrer de seu processo histórico com o questionamento de sua função estritamente clínica e se propõe a enfrentar os desafios para a retomada do diálogo e conexão do seu fazer com as políticas públicas / Therapeutic Accompaniment (TA) is a device of a cross sector nature because it can interact with interdisciplinary and intersected areas, like the Social and Psychic Help Center (Centro de Atenção Psicossocial), \'crossing or being a component of an infinity of collectively built projects that can broaden the meaning of life of a subject. Starting from that premise, this research defines TA as the study object that acts as a device of intervention in the life of a woman who uses mental health public services and the interferences resulted from this device in her life related to her social interactions. It is a qualitative research that uses the Case Study as a methodological procedure for collection and comprehension of empirical data. Therefore, this study proposes to face the following questions: Does TA produces real changes in the lives of its subjects? What types of changes are produced in the internal transferential field, services offered and the care network? Is it self-sustainable or does it depend on an amplified network by territorial services? TA origins takes place in private institutions and only very timidly is used by public health services. The use in public services doesn\'t take place in an established form and its officialization in health care is not easy. It was found that the term therapeutic accompaniment and its financing procedures disappeared from the current legislation. It used to be part of the SNAS Bill number 189 of November 19th of 1991 (Portaria SNAS n°189 de 19 de novembro de 1991). This TA annulment of public policies is viewed on this research as not only a contradiction of the Brazilian Heath Care Program (Sistema Único de Saúde SUS) but also of the Psychiatric Reform, that suggests territorial actions, cross sectoring, articulation of networking services and articulation of territorial resources for mental health management. The result is the inaccessibility of the TA device to the ones that could benefit from it as it was proved on the case study analyzed. The study scenario differentiates itself because it triggers this device and builds, with the therapeutic companion, an enriching path and offers accessibility to new territories to the K. However, this paper questions why workers of public mental health system do not take the transforming responsibility of TA and its consequent legitimization in public and collective sphere, the stage of actions and connections of network, which are auspicious for a more broaden meaning of life. This paper sustains that TA is, in the field of public mental health, a device that is becoming more sophisticated through its historical process with the questioning of its strictly clinical mission and its willingness to face the challenges to restart dialogue and to establish a connection with public policies
16

Andarilhos do bem: os caminhos do acompanhamento terapêutico / Walkers of goodness: the ways of the therapeutic accompaniment

Chauí-Berlinck, Luciana 20 April 2011 (has links)
Este trabalho, apoiado na estrategia metodologica da Analise Institucional do Discurso elaborado por Marlene Guirado, investiga o discurso dos acompanhantes terapeuticos (doravante ats) sobre sua pratica profissional, bem como alguns estudos escritos sobre esta mesma pratica. Nossa tese visa ampliar a discussao sobre espaco social ocupado pelo Acompanhamento Terapeutico como agente de saude. A analise das entrevistas revela a indeterminacao e amplitude do Acompanhamento Terapeutico e de seus atores e permite a abertura de variadas discussoes relevantes: a flexibilizacao dessa pratica, a identidade profissional do acompanhante, a profissionalizacao e a formacao em AT. De inicio fizemos um historico do Acompanhamento Terapeutico e analisamos parte da bibliografia existente sobre o tema. Em seguida, foram entrevistadas nove acompanhantes terapeuticas cujas formacoes de origem sao variadas e que estao ainda atuantes no campo do AT. Finalmente realizamos as analises das entrevistas e pudemos constatar os lugares assumidos pelas ats na cena institucional da pratica do Acompanhamento Terapeutico. Nossa tese pode, assim, sustentar que ha duas linhas mestras desenhando o AT e percorrendo o discurso dos ats: uma dessas linhas desenha a vocacao interdisciplinar do AT e a outra, a contradicao interna ao proprio discurso do AT, no qual a ausencia de fronteiras teoricas e delimitacao de tecnicas surge tanto como a possibilidade de ter forca instituinte, criativa, quanto determinante da limitacao do espaco de trabalho dos ats. Nossa pesquisa situa o AT no momento atual, buscando a compreensao deste momento pelas falas das ats e por isso na conclusao fazemos uma comparacao entre a situacao do Acompanhamento Terapeutico ontem (1995) e hoje (2008-2010) / Under the guidelines of Marlene Guirados methodology on the Institutional Analysis of Discourse, this work is a research about the Therapeutic Accompaniment (TA) practice as it is presented by the discourses of the therapeutic accompaniers (tas) and in some studies related to this practice. Our thesis intend to enlarge the discussion about the social space of the Therapeutic Accompaniment as an agent of Public Health. The analysis of those discourses shows the indetermination and large range of the Therapeutic Accompaniment and its actors and opens many relevant discussions such as the flexibilization of this practice, the professional identity of the accompaniers, the education and professionalization of the Therapeutic Accompaniment. We start with a historical presentation of the Therapeutic Accompaniment (TA) and an analysis of the bibliography concerning this subject matter. Next we have interviewed nine therapeutic accompaniers (tas) whose education and origins are different from one another. Finally we have analyzed these interviews in order to present and understand the institutional locus occupied by the therapeutic accompaniers. It is our thesis that there are two main lines drawing the AT and the ats discourses: the first one presents de interdisciplinary vocation of the AT while the other shows the internal contradiction between this interdisciplinary situation and the actual limitation of the works field of the therapeutic accompaniers. In the conclusion we made a comparison between the TAs situation in the past (1995) and nowadays (2008-2010)
17

O acompanhamento terapêutico e as relações de objeto em pacientes-limites

Zilberleib, Carlota Maria Oswald Vieira 05 October 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:37:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carlota Maria Oswald Vieira Zilberleib.pdf: 628288 bytes, checksum: 614756f6af1e8bfab31fd24e2b7f1ded (MD5) Previous issue date: 2005-10-05 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / In this study, we intend to articulate the elements which comprehend the meta-psychological basis for the borderline functioning according to Andre Green vis-à-vis the in-home psychotherapeutic clinic by means of illustrating a case study, with specific focus geared towards certain dimensions of the object relations, namely the relations with the absolutely necessary object . Our interest in this study comes from the issues arisen in the in-home psychotherapeutic clinic based on diagnosed problematic and the specifics of the kind of framing. It comprehends a theory development around the primary defense mechanisms, which means, denying mechanisms Verdrangung, Verneinung, Verleugnung and Verwerfung -, created by Freud, and rethought by Andre Green, which he called Denying work . Such mechanisms would be in the principles of the borderline functioning process and would be constituted by the way in which the relations with the primary object were organized in the life history of the subject. According to this author, the object relations undertake an important role in therapeutic relation and from his theory of framing it seems possible to us to introduce the clinic modality of the in-home therapy. We believe that the borderline diagnostic matter and the setting of the in-home therapeutic clinic are similar specially when concerning the uncommon and surprising, altering the standardized norms of the listening as it imposes a rearrangement of the therapeutic pair / Neste estudo, pretendemos articular os elementos que compreendem as bases metapsicológicas do funcionamento borderline, segundo Andre Green, com a clínica do acompanhamento terapêutico, por meio da ilustração de um caso clínico, com um enfoque especial voltado para certas dimensões das relações de objeto, quais sejam, as relações com o objeto absolutamente necessário . Nosso interesse neste estudo parte dos impasses surgidos no atendimento clínico como acompanhante terapêutico, em função da problemática diagnóstica e da especificidade do tipo de enquadramento. Compreende um desenvolvimento teórico acerca dos mecanismos primários de defesa, ou seja, os mecanismos de negação Verdrangung, Verneinung, Verleugnung e Verwerfung - descritos por Freud, e repensados por Andre Green, aos quais denominou de trabalho do negativo. Tais mecanismos estariam nas bases do funcionamento borderline e se constituiriam a partir do modo como se organizaram as relações com o objeto primário na história de vida do sujeito. Para este autor, as relações de objeto assumem um importante papel na relação terapêutica, e a partir de sua teorização sobre o enquadramento, nos pareceu possível introduzir a modalidade clínica do acompanhamento terapêutico. Acreditamos que a questão diagnóstica borderline e o setting do acompanhamento terapêutico se assemelham justamente no que expressam de incomum e surpreendente, alterando as normas padronizadas de escuta ao impor um rearranjo da dupla terapêutica
18

A experiência de \'sentir com\' (Einfühlung) no acompanhamento terapêutico: a clínica do acontecimento / The experience of Einfühlung in the therapeutic accompaniment: the event clinic

Tania Possani 14 March 2011 (has links)
O presente trabalho tem como campo de investigação experiências clínicas da pesquisadora como acompanhante terapêutica (at). Pela apresentação destas, busca descrever o fenômeno da empatia ou sentir com (Einfühlung) experiência de vivenciar o outro. Aquilo que inicialmente aparece na reflexão clínica como contratransferência ou identificação projetiva conceitos da psicanálise começa a ganhar contornos distintos e exigir uma nova compreensão para aquilo que se apresenta como base para Acontecimentos terapêuticos. Tais Acontecimentos fundam possibilidades de ser e constituem pessoa e comunicação, gerados numa relação cuja base é a empatia. Assim, esse percurso clínico e investigativo caminha para a apropriação de fundamentos éticos revelados pelas experiências empáticas. O método utilizado neste trabalho é a hermenêutica e o referencial teórico clínico é a psicanálise, onde a faculdade de sentir com aparece originariamente na obra de Ferenczi, ganha corpo na obra de Winnicott e aparece como ética na obra de Gilberto Safra. Além da psicanálise, há o diálogo com as formulações de Edith Stein, cuja pesquisa fenomenológica sobre a estrutura da pessoa humana e sobre a empatia contempla a complexidade do fenômeno estudado, sem restringi-lo à dimensão psíquica ou física. Através da apresentação das vivências empáticas na clínica, a pesquisadora percorre os aspectos que se mostraram mais originários para compreensão da empatia: o corpo, a comunicação, a estética, a alma. Por fim, busca reunir os sentidos apreendidos pela vivência e reflexão da empatia em duas experiências fundamentais: experiência de mutualidade e de solitude. Assim, a investigação dos fundamentos da experiência de sentir com acaba por revelar aspectos fundamentais do encontro terapêutico e possibilita a apropriação de uma ética clínica ao acompanhamento terapêutico (AT). A posição de acompanhante é condição para a empatia, que por sua vez é condição para a ética clínica geral. Dessa forma, o AT revela-se como base para clínica do Acontecimento / This study shows an investigation based on our clinical practice as therapeutic companion. Taking some clinical experiences into account, we intend to describe the empathy phenomenon (Einfühlung) i.e. the experience of foreign consciousness in the therapeutic accompaniment. In this work, the well-known psychoanalytic concepts of counter transference and projective identification, seen from a slightly distinct point of view, claim to a different interpretation to the basis of therapeutic Events. Such Events inaugurate possibilities of being, constituting person and communication both generated in an empathy-based relationship. Having said that, this clinical and investigative journey leads us to the use of ethical issues formerly revealed by empathy experiences. In this work, hermeneutics was used as the methodological reference and psychoanalysis as the clinical theoretical basis, where the faculty of Einfühlung firstly appears in the work of Ferenczi, gets matured in Winnicotts, and appears like ethics in Safras. Besides psychoanalysis, Edith Steins investigations are also taken into account, whose phenomenological research related to the empathy and to the structure of the human being , considering the complexity of such phenomenon, does not reduce it to a psychological or biological dimension. Throughout our empathically clinical experiences, the originate aspects found in the process of empathy were: the body, the communication, the esthetics, the soul, and two fundamental intersubjective experiences: mutuality experience and solitude. The investigation of the core elements involved in the experience of empathy reveals fundamental aspects of the therapeutic meeting and provides the appropriation of a clinical ethics to the therapeutic accompaniment. The role of the companion is to achieve empathy, condition for clinical ethics. Through this process, the therapeutic accompaniment reveals itself as basis for the clinic Event
19

O acompanhamento terapêutico na assistência e reabilitação psicossocial do portador de transtorno mental / Therapeutic continuity in health care and psychosocial rehabilitation of mental disorder patients

Carniel, Aline Cristina Dadalte 30 June 2008 (has links)
A reforma psiquiátrica possibilitou transformações na assistência à saúde mental e o acompanhamento terapêutico (AT), como modalidade de assistência e reabilitação psicossocial do portador de transtorno mental, faz parte dessas transformações. Desde então, o acompanhante terapêutico vem ampliando seus conceitos e fundamentando suas bases teóricas, sendo sua prática cada vez mais aceita por diferentes profissionais e valorizada por preencher as lacunas deixadas pelos tratamentos psiquiátricos tradicionais, principalmente depois que as portas dos manicômios, que enclausuravam o referido portador de transtorno mental e as maneiras adequadas de assisti-lo e reabilitá-lo, foram definitivamente abertas. O objetivo do presente estudo foi investigar a contribuição do AT no processo de assistência e reabilitação psicossocial de um portador de transtorno mental assistido em um Centro de Atenção Psicossocial e escolhido com a ajuda de sua equipe multiprofissional. Para isso, foram estabelecidos 16 encontros de AT, os quais foram desenvolvidos em diferentes locais, observados, e seus conteúdos registrados após cada encontro, sintetizados e analisados, segundo o método qualitativo. Os resultados mostraram contribuição muito positiva do AT na assistência e reabilitação psicossocial do portador de transtorno mental, tais como: resgate de sua autoestima; retomada de realização de atividades que fazia anteriormente ao início dos sintomas de seu transtorno mental; motivação para novamente buscar o lazer e conviver de forma mais saudável no seu meio familiar e social; criação de momentos de confronto de seu estado mental com a realidade, possibilitando modificações no comportamento e melhoria da qualidade de vida. Assim sendo, foi possível considerar que o AT constitui-se em mais uma modalidade terapêutica contribuindo para a assistência e reabilitação psicossocial do portador de transtorno mental e pode ser incluído nos planos terapêuticos dos serviços de assistência à saúde mental, pois se trata de modalidade terapêutica não tradicional, totalmente inserida no contexto da reforma psiquiátrica, que tem como princípio básico a mudança no foco da assistência aos portadores de transtornos mentais. / The psychiatric reform made it possible for transformations to take place in mental health care and therapeutic continuity (TC), as a health care modality and psychosocial rehabilitation of individuals with mental disorders. Since then, therapeutic continuity has broadened its concepts and founded its theoretical bases. Hence, its practice has become increasingly acknowledged by different professionals and valued for the fact it fills the gaps that were left from traditional psychiatric treatments, mainly after the doors to asylums, which used to keep mentally ill individuals cloistered, were completely open and appropriate forms of looking after these patients and rehabilitate them were implemented. The purpose of the present study was to investigate the contribution of TC over the health care process and psychosocial rehabilitation of an individual with mental disorders seen at a Psychosocial Care Center, and chosen with the help of its multiprofessional team. To do this, 16 TC appointments were scheduled, which were carried out at different locations. These meetings were observed and their contents were recorded, summarized, and analyzed according to the qualitative method. The results showed that TC has a very positive contribution in the health care and psychosocial rehabilitation of mental disorder patients, with actions such as: recovering selfesteem, going back to activities the patient did before his mental disorder symptoms appeared, motivation to once again become involved in leisure activities and lead a healthier life among his family and social environment, creating moments of confrontation between his mental condition and reality, which made it possible to change his behavior and improve his quality of life. Thus, it is understood that TC is another therapeutic modality that contributes with the psychosocial rehabilitation of patients with mental disorders. Furthermore, it can be included in the therapeutic plans of mental health care services, since it is a untraditional therapeutic modality totally inserted in the context of psychiatric reform, whose main principle is to change the focus of health care services to individuals with mental disorders.
20

Reflexões sobre o potencial terapêutico dos encontros com crianças e adolescentes em situação de rua no centro da cidade de São Paulo / Considerations about the therapeutic potential of meetings with street children and street adolescents in downtown São Paulo

Ramos, Fernanda Quirino 25 May 2011 (has links)
A partir das experiências de educadores do Projeto Quixote, este estudo busca investigar se há ou não um potencial terapêutico nos encontros com crianças e adolescentes em situação de rua no centro da cidade de São Paulo. Para responder a tal questão utilizamos o método fenomenológico-clínico. Com o método fenomenológico buscou-se compreender a esfera intersubjetiva dos encontros entre os educadores e as crianças e, em seguida, realizou-se reflexões clínico-teóricas a partir do conceito de criatividade de Donald Winnicott e da perspectiva clínico-ontológica de Gilberto Safra. Os procedimentos utilizados para a coleta de dados foram: análise de diário de campo e análise de relatórios institucionais que contemplaram as experiências intersubjetivas. As reflexões sobre os encontros com estes meninos e meninas retratam e testemunham como eles vivem o dia-a-dia nas ruas do centro da cidade. Nota-se que estas crianças e adolescentes tentam interromper ciclos de abandono e violência vivenciados em seus contextos de origem e a chegada às ruas parece indicar a esperança de encontrarem relações significativas a partir das quais possam estabelecer uma relação pessoal e significativa com a vida. Discutiu-se a confiabilidade, a corporeidade, o brincar e o acompanhamento terapêutico das inserções das crianças na rede de proteção. As reflexões apontam que os educadores contribuem, essencialmente, oferecendo outras formas de se relacionar, a partir da oferta de uma presença disponível, que no contexto da saúde é terapêutica. O educador, sendo capaz de reconhecer cada acompanhado em sua singularidade e necessidades éticas fundamentais, favorece que estas crianças possam vir a se constituir e sentirem-se reais, podendo estabelecer uma relação pessoal com o mundo. Conclui-se que há possibilidades de estabelecer uma potencialidade terapêutica no encontro com estas crianças e adolescentes que circulam pelas ruas da cidade, no entanto para obter resultados satisfatórios dependerá não só das possibilidades das crianças se aproximarem e interagirem, mas também do acolhimento e hospitalidade dos profissionais que delas se aproximam. Assim, uma aliança poderá desenhar-se e estabelecer um potencial terapêutico; potencial como possibilidade de reconhecer o valor da intensidade vivida na aproximação, por meio da terapêutica de intervenção e do cuidado dos educadores / Based on the experiences of the educators from Projeto Quixote, this work intends to investigate whether there is a therapeutic potential in the meeting with street children and teenagers in downtown São Paulo. In order to answer such a question the phenomenological-clinical method was used. The phenomenological method was used in the understanding of the inter-subjective area present in the meetings between educators and children, followed by clinical-theoretical considerations on the basis of Donald Winnicotts concept of creativity together with the clinical-ontological perspective of Gilberto Safra. The procedures used to collecting the data were: the analysis of a field work diary and the analysis of the institutional reports dealing with inter-subjective experiences. The considerations about the meetings with these boys and girls are at the same time a portrait and a testimony on their daily way of living in downtown streets. We noticed that these children and teenagers try to interrupt the cycles of abandonment and violence experienced in their original environment and the arrival in the streets seems to indicate their hope in finding significant relations from which they may establish a personal and significant relation with life itself. We discussed reliability, corporeity, playing and the therapeutic accompaniment of the childrens insertion into the institutions of protection. The discussions reveal that the educators contribute essentially in offering other ways of relating by means of their presence and availability, which in the health context is therapeutic. The educator, being someone capable of considering each person accompanied in his/her singularity, and his/her fundamental ethical necessities, helps these childrens constitution as being and feeling real, enabling them to establish a personal relationship with the world. We conclude that there are possibilities to establish a therapeutic potential in the meetings with these children and teenagers that wander about the streets of the city. However the positive results depend not only on the childrens possibility of approaching and interacting, but also on the professionals hospitality. In this way, an alliance may happen and establish a therapeutic potential; potential as the possibility to recognize the value of the meeting intensity given by the therapeutics of the educatorsintervention and care

Page generated in 0.2175 seconds