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Efeitos do adoçante dietético (aspartame) e da sacarose no peso corporal e na ingestão calórica de ratos wistar

Reis, Cíntia January 2010 (has links)
A substituição da sacarose por adoçantes artificiais (ADs) com o objetivo de controle do peso corporal não é consenso entre os pesquisadores. Nos últimos anos, o uso de ADs, como o aspartame, tem sido associado ao aumento da sensação de fome e/ou da ingestão alimentar. Para determinar se o uso do aspartame ou da sacarose pode ter efeito sobre o peso corporal e a ingestão calórica foram realizados dois experimentos. No primeiro, ratos adultos machos Wistar (n=16) com peso inicial médio de 200-300g foram distribuídos em quatro grupos (n=4/grupo) e receberam ração e água ad libitum além das seguintes dietas: C1 (controle - ração e água ad libitum); C2 (controle iogurte – 30mL/dia de iogurte natural puro); Sacarose (30mL/dia de iogurte com sacarose 20%) e Aspartame (30mL/dia de iogurte com aspartame 0,4%). Os animais foram acompanhados durante 12 semanas na fase de intervenção e mais 9 semanas a fim de estudar possível reversibilidade do ganho de peso. O controle semanal do peso; e, o controle diário da ingestão da dieta e da ração realizou-se através de balança de precisão. O aspartame promoveu maior ganho de peso que a sacarose (9ª e 10ª semana) (p<.05) e que C1 (1ª-10ª semana) (p<.05). A sacarose teve menor consumo de ração que C1 e C2 (p<.05) e menor velocidade de ganho de peso (p=.03) comparado a C2. A fim de aumentar o poder do estudo foi realizado um segundo experimento (n=40) com exposição às dietas durante 12 semanas. O aspartame promoveu maior ganho de peso, consumo calórico total, de ração comparado à sacarose, e foi semelhante a C2. O grupo sacarose consumiu menos ração que o grupo aspartame, C1 e C2(p<.05). Os animais que não consumiram 70% da dieta foram excluídos. Para a análise dos dados foi utilizada ANOVA one way e o teste complementar de Fisher (p<.05). Os resultados indicam que há efeitos significativos da sacarose e do aspartame sobre o peso corporal e a ingestão calórica. Enquanto que o aspartame se comportou de maneira semelhante a C2, a sacarose pareceu fornecer maior saciedade, levando a menor consumo calórico e menor ganho de peso corporal. Outros estudos são necessários para esclarecer os mecanismos metabólicos e/ou hipotalâmicos envolvidos no efeito da sacarose.
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Efeitos do adoçante dietético (aspartame) e da sacarose no peso corporal e na ingestão calórica de ratos wistar

Reis, Cíntia January 2010 (has links)
A substituição da sacarose por adoçantes artificiais (ADs) com o objetivo de controle do peso corporal não é consenso entre os pesquisadores. Nos últimos anos, o uso de ADs, como o aspartame, tem sido associado ao aumento da sensação de fome e/ou da ingestão alimentar. Para determinar se o uso do aspartame ou da sacarose pode ter efeito sobre o peso corporal e a ingestão calórica foram realizados dois experimentos. No primeiro, ratos adultos machos Wistar (n=16) com peso inicial médio de 200-300g foram distribuídos em quatro grupos (n=4/grupo) e receberam ração e água ad libitum além das seguintes dietas: C1 (controle - ração e água ad libitum); C2 (controle iogurte – 30mL/dia de iogurte natural puro); Sacarose (30mL/dia de iogurte com sacarose 20%) e Aspartame (30mL/dia de iogurte com aspartame 0,4%). Os animais foram acompanhados durante 12 semanas na fase de intervenção e mais 9 semanas a fim de estudar possível reversibilidade do ganho de peso. O controle semanal do peso; e, o controle diário da ingestão da dieta e da ração realizou-se através de balança de precisão. O aspartame promoveu maior ganho de peso que a sacarose (9ª e 10ª semana) (p<.05) e que C1 (1ª-10ª semana) (p<.05). A sacarose teve menor consumo de ração que C1 e C2 (p<.05) e menor velocidade de ganho de peso (p=.03) comparado a C2. A fim de aumentar o poder do estudo foi realizado um segundo experimento (n=40) com exposição às dietas durante 12 semanas. O aspartame promoveu maior ganho de peso, consumo calórico total, de ração comparado à sacarose, e foi semelhante a C2. O grupo sacarose consumiu menos ração que o grupo aspartame, C1 e C2(p<.05). Os animais que não consumiram 70% da dieta foram excluídos. Para a análise dos dados foi utilizada ANOVA one way e o teste complementar de Fisher (p<.05). Os resultados indicam que há efeitos significativos da sacarose e do aspartame sobre o peso corporal e a ingestão calórica. Enquanto que o aspartame se comportou de maneira semelhante a C2, a sacarose pareceu fornecer maior saciedade, levando a menor consumo calórico e menor ganho de peso corporal. Outros estudos são necessários para esclarecer os mecanismos metabólicos e/ou hipotalâmicos envolvidos no efeito da sacarose.
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Efeitos do adoçante dietético (aspartame) e da sacarose no peso corporal e na ingestão calórica de ratos wistar

Reis, Cíntia January 2010 (has links)
A substituição da sacarose por adoçantes artificiais (ADs) com o objetivo de controle do peso corporal não é consenso entre os pesquisadores. Nos últimos anos, o uso de ADs, como o aspartame, tem sido associado ao aumento da sensação de fome e/ou da ingestão alimentar. Para determinar se o uso do aspartame ou da sacarose pode ter efeito sobre o peso corporal e a ingestão calórica foram realizados dois experimentos. No primeiro, ratos adultos machos Wistar (n=16) com peso inicial médio de 200-300g foram distribuídos em quatro grupos (n=4/grupo) e receberam ração e água ad libitum além das seguintes dietas: C1 (controle - ração e água ad libitum); C2 (controle iogurte – 30mL/dia de iogurte natural puro); Sacarose (30mL/dia de iogurte com sacarose 20%) e Aspartame (30mL/dia de iogurte com aspartame 0,4%). Os animais foram acompanhados durante 12 semanas na fase de intervenção e mais 9 semanas a fim de estudar possível reversibilidade do ganho de peso. O controle semanal do peso; e, o controle diário da ingestão da dieta e da ração realizou-se através de balança de precisão. O aspartame promoveu maior ganho de peso que a sacarose (9ª e 10ª semana) (p<.05) e que C1 (1ª-10ª semana) (p<.05). A sacarose teve menor consumo de ração que C1 e C2 (p<.05) e menor velocidade de ganho de peso (p=.03) comparado a C2. A fim de aumentar o poder do estudo foi realizado um segundo experimento (n=40) com exposição às dietas durante 12 semanas. O aspartame promoveu maior ganho de peso, consumo calórico total, de ração comparado à sacarose, e foi semelhante a C2. O grupo sacarose consumiu menos ração que o grupo aspartame, C1 e C2(p<.05). Os animais que não consumiram 70% da dieta foram excluídos. Para a análise dos dados foi utilizada ANOVA one way e o teste complementar de Fisher (p<.05). Os resultados indicam que há efeitos significativos da sacarose e do aspartame sobre o peso corporal e a ingestão calórica. Enquanto que o aspartame se comportou de maneira semelhante a C2, a sacarose pareceu fornecer maior saciedade, levando a menor consumo calórico e menor ganho de peso corporal. Outros estudos são necessários para esclarecer os mecanismos metabólicos e/ou hipotalâmicos envolvidos no efeito da sacarose.
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Uso de adoçantes e alimentos dietéticos por pessoas diabéticas / Use of sweeteners and diet food by diabetic people

Sousa, Gisele de 31 July 2006 (has links)
O impacto do diabetes mellitus como sério problema de saúde pública está no fato de que a maioria das complicações crônicas inerentes a doença é incapacitante para a realização das atividades diárias e produtivas, compromete a qualidade de vida e é onerosa para o sistema de saúde. A terapia nutricional é parte fundamental do cuidado do diabetes e tem como principal alvo manter a glicemia mais próxima possível do valor normal, balanceando dieta, medicamentos e exercício físico. É comum o uso de adoçantes dietéticos em substituição ao açúcar por pessoas com diabetes, pois possuem alto poder adoçante conferindo ao alimento pouca ou nenhuma caloria. O presente estudo tem como objetivo investigar o uso de adoçantes e alimentos dietéticos por pessoas diabéticas cadastradas em um Serviço de Medicina Preventiva ? SEMPRE do interior do Estado de São Paulo. Para tanto, os dados foram obtidos por meio de um questionário composto de variáveis sócio-demográficas, variáveis relacionadas à doença e referentes ao consumo de adoçantes e alimentos dietéticos. Os dados foram registrados em planilhas construídas no MS Excel e a análise estatística foi realizada através do programa SPSS. A coleta de dados ocorreu nos meses de novembro e dezembro de 2005. Participaram do estudo 65 pessoas diabéticas, sendo 57 (87,7%) do tipo 2 e 5 (7,7%) do tipo 1. Respondem aos objetivos específicos deste estudo os seguintes resultados: houve predomínio de usuários do sexo feminino, idosos, casados, com ensino superior completo e renda familiar elevada. O tempo de diagnóstico médio foi de 13,9 anos. Quanto ao conhecimento acerca da doença, as respostas mais freqüentes foram: diabetes como excesso de açúcar no sangue e defeito do pâncreas para produzir quantidade adequada de insulina. Constatou-se consumo maior de aspartame em relação a outros edulcorantes. O fator que mais influenciou os usuários na escolha do adoçante foi o sabor. Verificou-se que os diabéticos deste estudo controlam a quantidade de seu adoçante no momento do uso. O refrigerante dietético é o produto dietético mais consumido pelos entrevistados, seguido pela gelatina. Alguns fatores que interferem no uso de adoçantes e alimentos dietéticos para esta população são: informações incorretas a respeito de tais produtos, preferência pelo sabor doce e a desconfiança e custo elevado dos alimentos dietéticos industrializados. Conclui-se que são necessários maiores esclarecimentos às pessoas diabéticas quanto ao uso de adoçantes e alimentos dietéticos, através de informações nutricionais mais completas nos rótulos destes produtos e por intermédio da orientação por parte dos profissionais de saúde que acompanham essas pessoas. / The diabetic mellitus impact as a serious problem to the public health is in fact that the disease major chronic complication is the incapability to realize daily and productive activity, compromise the life quality and is costly to the health-system. The nutritional therapy is a fundamental part of diabetic care and has as a main target to keep the glicemia closer as possible to the normal value, balancing diet, medicine and physical activity. It is common use diet sweeteners as a replacement for sugar by diabetic persons, since they have a high sweetening level giving the food little or no calorie. The present study has a aim to check the use of diet sweeteners and diet foods by diabetics registered in the Serviço de Medicina Preventiva (Preventative Medicine Service) ? SEMPRE, in the countryside of São Paulo State. In order to achieve this, data were obtained by means of a questionnaire consisting of socio-demographic variables, variables related to the disorder and referring to the consumption of diet sweeteners and food. The data was registered in MS Excel worksheets and the statistical analysis was performed using the SPSS software. The gathering of said data took place between November and December of the year of 2005. Sixty five diabetic patients took part in the study, 57 (87,7%) being of type 2 and 5 (7,7%) being of type 1. The following results respond to the specific goals of this study: there was a predominance of female users, elderly, married, with completed college education courses and high familiar income. The average time of diagnosis was 13,9 years. As far as knowledge about the disorder was concerned, the most frequent answers were diabetes as an excess of sugar in the blood; and the pancreas failing to produce the adequate amount of insulin. A higher consumption of aspartame was found, compared to other sweeteners. Users were most influenced by taste when choosing a sweetener. It was verified that the diabetics participating in this study control the amount of sweetener consumption when using it. The diet soft drink is the most consumed diet product, followed by jelly. Some factors that interfere with the use of sweeteners in this population are: incorrect information about such products, a preference to sweet tastes and the distrust and expensive cost of manufactured diet products. It is concluded that better clarification is necessary to diabetics when it comes to the use of diet sweeteners and food, by means of more throughout nutritional information on the labels of such products and through health professionals caring for these people.
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Uso de adoçantes e alimentos dietéticos por pessoas diabéticas / Use of sweeteners and diet food by diabetic people

Gisele de Sousa 31 July 2006 (has links)
O impacto do diabetes mellitus como sério problema de saúde pública está no fato de que a maioria das complicações crônicas inerentes a doença é incapacitante para a realização das atividades diárias e produtivas, compromete a qualidade de vida e é onerosa para o sistema de saúde. A terapia nutricional é parte fundamental do cuidado do diabetes e tem como principal alvo manter a glicemia mais próxima possível do valor normal, balanceando dieta, medicamentos e exercício físico. É comum o uso de adoçantes dietéticos em substituição ao açúcar por pessoas com diabetes, pois possuem alto poder adoçante conferindo ao alimento pouca ou nenhuma caloria. O presente estudo tem como objetivo investigar o uso de adoçantes e alimentos dietéticos por pessoas diabéticas cadastradas em um Serviço de Medicina Preventiva ? SEMPRE do interior do Estado de São Paulo. Para tanto, os dados foram obtidos por meio de um questionário composto de variáveis sócio-demográficas, variáveis relacionadas à doença e referentes ao consumo de adoçantes e alimentos dietéticos. Os dados foram registrados em planilhas construídas no MS Excel e a análise estatística foi realizada através do programa SPSS. A coleta de dados ocorreu nos meses de novembro e dezembro de 2005. Participaram do estudo 65 pessoas diabéticas, sendo 57 (87,7%) do tipo 2 e 5 (7,7%) do tipo 1. Respondem aos objetivos específicos deste estudo os seguintes resultados: houve predomínio de usuários do sexo feminino, idosos, casados, com ensino superior completo e renda familiar elevada. O tempo de diagnóstico médio foi de 13,9 anos. Quanto ao conhecimento acerca da doença, as respostas mais freqüentes foram: diabetes como excesso de açúcar no sangue e defeito do pâncreas para produzir quantidade adequada de insulina. Constatou-se consumo maior de aspartame em relação a outros edulcorantes. O fator que mais influenciou os usuários na escolha do adoçante foi o sabor. Verificou-se que os diabéticos deste estudo controlam a quantidade de seu adoçante no momento do uso. O refrigerante dietético é o produto dietético mais consumido pelos entrevistados, seguido pela gelatina. Alguns fatores que interferem no uso de adoçantes e alimentos dietéticos para esta população são: informações incorretas a respeito de tais produtos, preferência pelo sabor doce e a desconfiança e custo elevado dos alimentos dietéticos industrializados. Conclui-se que são necessários maiores esclarecimentos às pessoas diabéticas quanto ao uso de adoçantes e alimentos dietéticos, através de informações nutricionais mais completas nos rótulos destes produtos e por intermédio da orientação por parte dos profissionais de saúde que acompanham essas pessoas. / The diabetic mellitus impact as a serious problem to the public health is in fact that the disease major chronic complication is the incapability to realize daily and productive activity, compromise the life quality and is costly to the health-system. The nutritional therapy is a fundamental part of diabetic care and has as a main target to keep the glicemia closer as possible to the normal value, balancing diet, medicine and physical activity. It is common use diet sweeteners as a replacement for sugar by diabetic persons, since they have a high sweetening level giving the food little or no calorie. The present study has a aim to check the use of diet sweeteners and diet foods by diabetics registered in the Serviço de Medicina Preventiva (Preventative Medicine Service) ? SEMPRE, in the countryside of São Paulo State. In order to achieve this, data were obtained by means of a questionnaire consisting of socio-demographic variables, variables related to the disorder and referring to the consumption of diet sweeteners and food. The data was registered in MS Excel worksheets and the statistical analysis was performed using the SPSS software. The gathering of said data took place between November and December of the year of 2005. Sixty five diabetic patients took part in the study, 57 (87,7%) being of type 2 and 5 (7,7%) being of type 1. The following results respond to the specific goals of this study: there was a predominance of female users, elderly, married, with completed college education courses and high familiar income. The average time of diagnosis was 13,9 years. As far as knowledge about the disorder was concerned, the most frequent answers were diabetes as an excess of sugar in the blood; and the pancreas failing to produce the adequate amount of insulin. A higher consumption of aspartame was found, compared to other sweeteners. Users were most influenced by taste when choosing a sweetener. It was verified that the diabetics participating in this study control the amount of sweetener consumption when using it. The diet soft drink is the most consumed diet product, followed by jelly. Some factors that interfere with the use of sweeteners in this population are: incorrect information about such products, a preference to sweet tastes and the distrust and expensive cost of manufactured diet products. It is concluded that better clarification is necessary to diabetics when it comes to the use of diet sweeteners and food, by means of more throughout nutritional information on the labels of such products and through health professionals caring for these people.
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Efeitos da exposição crônica a adoçantes artificiais durante a gestação sobre o desenvolvimento, metabolismo energético e parâmetros comportamentais de ratos na vida adulta

Toigo, Eduardo von Poser January 2015 (has links)
Ao longo das últimas décadas tem se verificado um aumento concomitante no consumo de adoçantes artificias e na epidemia da obesidade. Adicionalmente ao seu disseminado uso em bebidas dietéticas, os adoçantes artificias são utilizados em milhares de outros produtos, desde comidas congeladas, iogurtes até papinhas para bebês. Apesar de ser muito utilizado por pessoas que visam um estilo de vida mais saudável, vários estudos têm demonstrado que o consumo de adoçantes artificiais pode levar a ganho de peso e ao desenvolvimento de diversas alterações metabólicas enquadradas dentro da síndrome metabólica. Por outro lado, o número de estudos avaliando os efeitos do consumo materno de adoçantes artificiais não calóricos sobre o metabolismo dos filhotes ao longo de sua vida são quase inexistentes. Na primeira parte dessa tese verificamos que a exposição intrauterina a aspartame e sacarina, dois adoçantes artificiais não calóricos, interferiu no metabolismo dos animais quando adultos, sendo que o aspartame apresentou efeitos mais pronunciados. Demonstrou-se que os animais expostos ao aspartame durante o período pré-natal apresentaram um maior consumo de alimentos doces durante a idade adulta e que eles estavam mais suscetíveis a alterações metabólicas, apresentando níveis aumentados de glicose, LDL e triglicerídeos. Na segunda fase deste trabalho, verificou-se que os machos expostos ao aspartame apresentaram aumento nos níveis de leptina, um hormônio secretado por adipócitos e conhecidamente envolvido no controle do metabolismo energético. Concomitantemente, esses animais apresentaram uma diminuição em receptores hipotalâmicos envolvidos na via de sinalização da insulina. Os resultados encontrados nessa tese vão de encontro com a literatura, que também tem verificado efeitos mais expressivos dos adoçantes artificiais sobre os machos. Analisando-se em conjunto, os dados encontrados nessa tese sugerem que o consumo de adoçantes artificiais, especialmente o aspartame, durante a gravidez pode levar a efeitos deletérios ao filhote no longo prazo, sendo um fator de risco para o desenvolvimento de resistência à insulina e aumentando a susceptibilidade ao desenvolvimento de desordens metabólicas na idade adulta. / Over the past decades, the consumption of artificial sweeteners have grown alongside the obesity epidemic. In addition to its widespread use in diet drinks, artificial sweeteners are used in thousands of other products ranging from frozen foods, yogurt to baby food. Despite being widely used by those seeking a healthier lifestyle, several studies have shown that consumption of artificial sweeteners can lead to weight gain and development of several metabolic disorders classified in the metabolic syndrome spectrum. Nonetheless, the number of studies evaluating the effects of maternal consumption of non-caloric artificial sweeteners on the metabolism of offspring throughout his life are almost nonexistent. In the first part of this thesis we found that intrauterine exposure to aspartame and saccharin, two artificial non-caloric sweeteners, interfere with the metabolism of animals as adults, and the aspartame had more pronounced effects. The study showed that animals exposed to aspartame during prenatal period increased their intake of sweet foods during adulthood and that they were more susceptible to metabolic alterations, with elevated levels of glucose, triglycerides and LDL. In the second phase of this study, it was found that males exposed to aspartame showed increases in the plasma levels of leptin, a hormone secreted by adipocytes and known to be involved in the control of energy metabolism. Concomitantly, these animals showed a decrease in hypothalamic receptors involved in insulin signaling pathway. The result found in this thesis are in line with the literature that has also found that males are more sensitive to the effects of artificial sweeteners. Analyzing together, the data found in this thesis suggest that the consumption of artificial sweeteners, especially aspartame, during pregnancy can lead to deleterious effects on the puppy in the long run, being a risk factor for the development of insulin resistance and increasing the susceptibility to develop metabolic disorders in adulthood.
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Efeitos da exposição crônica a adoçantes artificiais durante a gestação sobre o desenvolvimento, metabolismo energético e parâmetros comportamentais de ratos na vida adulta

Toigo, Eduardo von Poser January 2015 (has links)
Ao longo das últimas décadas tem se verificado um aumento concomitante no consumo de adoçantes artificias e na epidemia da obesidade. Adicionalmente ao seu disseminado uso em bebidas dietéticas, os adoçantes artificias são utilizados em milhares de outros produtos, desde comidas congeladas, iogurtes até papinhas para bebês. Apesar de ser muito utilizado por pessoas que visam um estilo de vida mais saudável, vários estudos têm demonstrado que o consumo de adoçantes artificiais pode levar a ganho de peso e ao desenvolvimento de diversas alterações metabólicas enquadradas dentro da síndrome metabólica. Por outro lado, o número de estudos avaliando os efeitos do consumo materno de adoçantes artificiais não calóricos sobre o metabolismo dos filhotes ao longo de sua vida são quase inexistentes. Na primeira parte dessa tese verificamos que a exposição intrauterina a aspartame e sacarina, dois adoçantes artificiais não calóricos, interferiu no metabolismo dos animais quando adultos, sendo que o aspartame apresentou efeitos mais pronunciados. Demonstrou-se que os animais expostos ao aspartame durante o período pré-natal apresentaram um maior consumo de alimentos doces durante a idade adulta e que eles estavam mais suscetíveis a alterações metabólicas, apresentando níveis aumentados de glicose, LDL e triglicerídeos. Na segunda fase deste trabalho, verificou-se que os machos expostos ao aspartame apresentaram aumento nos níveis de leptina, um hormônio secretado por adipócitos e conhecidamente envolvido no controle do metabolismo energético. Concomitantemente, esses animais apresentaram uma diminuição em receptores hipotalâmicos envolvidos na via de sinalização da insulina. Os resultados encontrados nessa tese vão de encontro com a literatura, que também tem verificado efeitos mais expressivos dos adoçantes artificiais sobre os machos. Analisando-se em conjunto, os dados encontrados nessa tese sugerem que o consumo de adoçantes artificiais, especialmente o aspartame, durante a gravidez pode levar a efeitos deletérios ao filhote no longo prazo, sendo um fator de risco para o desenvolvimento de resistência à insulina e aumentando a susceptibilidade ao desenvolvimento de desordens metabólicas na idade adulta. / Over the past decades, the consumption of artificial sweeteners have grown alongside the obesity epidemic. In addition to its widespread use in diet drinks, artificial sweeteners are used in thousands of other products ranging from frozen foods, yogurt to baby food. Despite being widely used by those seeking a healthier lifestyle, several studies have shown that consumption of artificial sweeteners can lead to weight gain and development of several metabolic disorders classified in the metabolic syndrome spectrum. Nonetheless, the number of studies evaluating the effects of maternal consumption of non-caloric artificial sweeteners on the metabolism of offspring throughout his life are almost nonexistent. In the first part of this thesis we found that intrauterine exposure to aspartame and saccharin, two artificial non-caloric sweeteners, interfere with the metabolism of animals as adults, and the aspartame had more pronounced effects. The study showed that animals exposed to aspartame during prenatal period increased their intake of sweet foods during adulthood and that they were more susceptible to metabolic alterations, with elevated levels of glucose, triglycerides and LDL. In the second phase of this study, it was found that males exposed to aspartame showed increases in the plasma levels of leptin, a hormone secreted by adipocytes and known to be involved in the control of energy metabolism. Concomitantly, these animals showed a decrease in hypothalamic receptors involved in insulin signaling pathway. The result found in this thesis are in line with the literature that has also found that males are more sensitive to the effects of artificial sweeteners. Analyzing together, the data found in this thesis suggest that the consumption of artificial sweeteners, especially aspartame, during pregnancy can lead to deleterious effects on the puppy in the long run, being a risk factor for the development of insulin resistance and increasing the susceptibility to develop metabolic disorders in adulthood.
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Efeitos da exposição crônica a adoçantes artificiais durante a gestação sobre o desenvolvimento, metabolismo energético e parâmetros comportamentais de ratos na vida adulta

Toigo, Eduardo von Poser January 2015 (has links)
Ao longo das últimas décadas tem se verificado um aumento concomitante no consumo de adoçantes artificias e na epidemia da obesidade. Adicionalmente ao seu disseminado uso em bebidas dietéticas, os adoçantes artificias são utilizados em milhares de outros produtos, desde comidas congeladas, iogurtes até papinhas para bebês. Apesar de ser muito utilizado por pessoas que visam um estilo de vida mais saudável, vários estudos têm demonstrado que o consumo de adoçantes artificiais pode levar a ganho de peso e ao desenvolvimento de diversas alterações metabólicas enquadradas dentro da síndrome metabólica. Por outro lado, o número de estudos avaliando os efeitos do consumo materno de adoçantes artificiais não calóricos sobre o metabolismo dos filhotes ao longo de sua vida são quase inexistentes. Na primeira parte dessa tese verificamos que a exposição intrauterina a aspartame e sacarina, dois adoçantes artificiais não calóricos, interferiu no metabolismo dos animais quando adultos, sendo que o aspartame apresentou efeitos mais pronunciados. Demonstrou-se que os animais expostos ao aspartame durante o período pré-natal apresentaram um maior consumo de alimentos doces durante a idade adulta e que eles estavam mais suscetíveis a alterações metabólicas, apresentando níveis aumentados de glicose, LDL e triglicerídeos. Na segunda fase deste trabalho, verificou-se que os machos expostos ao aspartame apresentaram aumento nos níveis de leptina, um hormônio secretado por adipócitos e conhecidamente envolvido no controle do metabolismo energético. Concomitantemente, esses animais apresentaram uma diminuição em receptores hipotalâmicos envolvidos na via de sinalização da insulina. Os resultados encontrados nessa tese vão de encontro com a literatura, que também tem verificado efeitos mais expressivos dos adoçantes artificiais sobre os machos. Analisando-se em conjunto, os dados encontrados nessa tese sugerem que o consumo de adoçantes artificiais, especialmente o aspartame, durante a gravidez pode levar a efeitos deletérios ao filhote no longo prazo, sendo um fator de risco para o desenvolvimento de resistência à insulina e aumentando a susceptibilidade ao desenvolvimento de desordens metabólicas na idade adulta. / Over the past decades, the consumption of artificial sweeteners have grown alongside the obesity epidemic. In addition to its widespread use in diet drinks, artificial sweeteners are used in thousands of other products ranging from frozen foods, yogurt to baby food. Despite being widely used by those seeking a healthier lifestyle, several studies have shown that consumption of artificial sweeteners can lead to weight gain and development of several metabolic disorders classified in the metabolic syndrome spectrum. Nonetheless, the number of studies evaluating the effects of maternal consumption of non-caloric artificial sweeteners on the metabolism of offspring throughout his life are almost nonexistent. In the first part of this thesis we found that intrauterine exposure to aspartame and saccharin, two artificial non-caloric sweeteners, interfere with the metabolism of animals as adults, and the aspartame had more pronounced effects. The study showed that animals exposed to aspartame during prenatal period increased their intake of sweet foods during adulthood and that they were more susceptible to metabolic alterations, with elevated levels of glucose, triglycerides and LDL. In the second phase of this study, it was found that males exposed to aspartame showed increases in the plasma levels of leptin, a hormone secreted by adipocytes and known to be involved in the control of energy metabolism. Concomitantly, these animals showed a decrease in hypothalamic receptors involved in insulin signaling pathway. The result found in this thesis are in line with the literature that has also found that males are more sensitive to the effects of artificial sweeteners. Analyzing together, the data found in this thesis suggest that the consumption of artificial sweeteners, especially aspartame, during pregnancy can lead to deleterious effects on the puppy in the long run, being a risk factor for the development of insulin resistance and increasing the susceptibility to develop metabolic disorders in adulthood.
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Efeitos do ciclamato de sódio na placenta de ratas: estudo morfométrico.

Matos, Marcelo Alexandre de 24 May 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 marceloalexandrematos_dissert.pdf: 295732 bytes, checksum: b602897faf078224a99d93671326e504 (MD5) Previous issue date: 2006-05-24 / Objective: To evaluate the effects of sodium cyclamate on the rat placenta by its administration in the period of embryogenesis. Method: The sodium cyclamate was administered by intraperitoneal route in rats of the treated group at the dose of 60 mg/kg, from the tenth to fourteenth day of gestation, while the equivalent volume of saline solution was given to the control group, by the same route. On the twentieth day of pregnancy, 10 fetuses (5 from each group) were chosen at random for study. The technique of cariometry was utilized for evaluation of nuclear parameters of cells in deciduous and spongy layers, and of chorionic villi in the rat placenta. Results: The weights of treated fetuses and their placentas were less than those of the control group, while umbilical-cord length in the treated group was shorter than that in control fetuses. There were no alterations in the deciduous layer. In the placental spongy layer were found alterations of the following parameters: major diameter, mean diameter, perimeter, area, volume, the volume/area ratio and eccentricity. The altered parameters in chorionic villi were the following: mean diameter, perimeter, area, volume, the volume/area ratio. Conclusions: This study demonstrated placental alteration with the use of cyclamate by the pregnancy rat, and its repercussion in fetal weight and umbilical-cord length. / Objetivo: Avaliar os efeitos do ciclamato de sódio na placenta de ratas com sua administração no período da embriogênese. Método: Foi administrado por via intraperitoneal nas ratas do grupo tratado a dose de 60 mg / Kg de ciclamato de sódio, do décimo ao décimo quarto dia de gestação, e volume equivalente de solução salina no grupo controle, pela mesma via. No vigésimo dia de prenhez, 10 fetos (5 de cada grupo) foram escolhidos ao acaso para estudo. Foi utilizada a técnica de cariometria para avaliação dos parâmetros nucleares das células das camadas decídua, esponjosa e das vilosidades coriônicas da placenta de ratas. Resultados: O peso dos fetos tratados e de suas placentas foi menor que os do grupo controle, assim como o comprimento do cordão umbilical do grupo tratado foi mais curto que o dos fetos controles. Não houveram alterações na camada decídua. Na camada esponjosa placentária ocorreram alterações dos seguintes parâmetros: diâmetro maior, diâmetro médio, perímetro, área, volume, relação volume / área e excentricidade. Os parâmetros alterados nas vilosidades coriônicas foram os seguintes: diâmetro médio, perímetro, área, volume e relação volume / área. Conclusões: Este estudo demonstrou alteração placentária com o uso de ciclamato pela rata grávida, e sua repercussão no peso fetal e comprimento do cordão umbilical

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