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Síntese, caracterização e emprego de Polímeros Molecularmente Impressos na extração de fármacos em amostras humanas de plasma e urinaSANTOS, Mariane Gonçalves 02 December 2015 (has links)
A análise de compostos orgânicos em matrizes complexas requer a aplicação de metodologias com boa seletividade e detectabilidade, que levem a resultados confiáveis. Baseando-se nesta demanda, a química analítica tem proposto soluções viáveis e inovadoras para tornar esses ensaios mais dinâmicos. Dentre elas podemos destacar as técnicas cromatográficas, a espectrometria de massas e os sistemas multidimensionais. Acompanhando este desenvolvimento, sorventes seletivos como os polímeros de impressão molecular (MIP), os materiais de acesso restrito (RAM), os polímeros de impressão molecular de acesso restrito revestidos com monômeros hidrofílicos (RAMIP) e os polímeros de impressão molecular de acesso restrito revestidos com monômeros hidrofílicos e albumina sérica bovina (RAMIP-BSA) vêm sendo adotados com sucesso no preparo de amostras. Neste contexto, essa tese de doutorado teve como objetivo sintetizar, caracterizar e avaliar as potencialidades do emprego de diferentes tipos de polímeros molecularmente impressos na extração fármacos em amostras biológicas, bem como associar estes materiais a técnicas de preparo de amostras online à cromatografia e/ou espectrometria de massas. O primeiro artigo trata de um estudo comparativo de polímeros de impressão molecular seletivos a beta- bloqueadores. Os polímeros foram sintetizados pelo método de precipitação utilizando ácido metacrílico como monômero funcional, hidróxi-etilmetacrilato e glicidil dimetacrilato, como comonômeros hidrofílicos, etilenoglicol dimetacrilato como agente de ligação cruzada, 2,2-azoisobutironitrila como iniciador radicalar e acetonitrila como solvente. Parte dos materiais obtidos foi revestida com BSA (albumina sérica bovina). Os polímeros foram caracterizados e pode-se concluir que a maneira pela qual a síntese dos materiais é conduzida influencia na forma e tamanho de partículas e que a adição de co-monômeros hidrofílicos, bem como o revestimento com BSA não altera a estrutura química dos mesmos. Os estudos de adsorsão mostraram que os polímeros alcançam o equilíbrio de adsorção em 60 min, que o revestimento com BSA não altera o perfil de adsorção dos mesmos, que é evidente a diferença de adsorção entre polímeros impressos e não impressos e que o modelo que melhor se adequa, a fim de descrever o perfil de adsorção, é o modelo de Langmuir. O RAMIP foi o polímero que melhor adsorveu os beta-bloqueadores, comparado à MIP, MIP-BSA (polímero molecularmente impresso revestido com BSA) e RAMIP-BSA, sendo esta a razão pela qual ele foi escolhido para o desenvolvimento da metodologia que é trazida no segundo artigo, no qual beta-bloqueadores são analizados em urina para monitoramento de doping. No método desenvolvido, uma pré-coluna de HPLC vazia foi preenchida com RAMIP e utilizada para a montagem de um sistema Column Switching acoplado à espectrometria de massas. As fases móveis utilizadas foram tampão formiato de amônio 10 mmol L-¹, como fase de carregamento e recondicionamento e uma solução ácido fórmico 0,01% - metanol (v/v) na proporção 30:70 (v/v) como fase de eluição e lavagem; ambas a uma vazão de 0,4 mL min-¹. O sistema foi utilizado para a extração online e simultânea de oxprenolol (1,0-75,0 µg L-¹), atenolol, propranolol, nadolol, pindolol, labetalol e metoprolol (todos na faixa de 3,0-50,0 µg L-¹), em amostras de urina. O coeficiente de correlação foi superior a 0,99 para todos os analitos. O método foi otimizado, validado e apresentou todos os parâmetros em conformidade com o que exigido pela legislação. No terceiro artigo um RAMIP seletivo a antidepressivos tricíclicos foi sintetizado pelo método in bulk, usando amitriptilina como molécula modelo, ácido metacrílico como monómero funcional e glicidilmetacrilato como co-monômero hidrofílico. Posteriormente, foi realizada a abertura do anel epóxido e o polímero foi recoberto com BSA. Uma pré-coluna de HPLC foi preenchida com RAMIP-BSA e foi acoplada a um detector de ultravioleta/visível e a um espectrômetro de massas. Foram usadas água como fase de carregamento e recondicionamento e uma solução aquosa de ácido acético a 0,01% (v/v) - acetonitrila 30:70 (v/v) como fase de eluição. O sistema foi utilizado para a extracção online e identificação/quantificação de nortriptilina, desipramina, amitriptilina, imipramina, clomipramina (faixa de 15,0 a 500,0 µg L-¹), simultaneamente, a partir de amostras de plasma. O coeficiente de correlação foi superior a 0,99 para todos os analitos. Os valores de desvio padrão relativo variaram de 1,34% a 19,13% para precisão intra-dias e de 1,32% a 19,77% para precisão inter-dias. Os valores de erro relativo variaram de -19,15% a 19,51% para exatidão intra-dias e -9,04% a 16,22% para exatidão inter-dias. / Analysis of organic compounds in complex matrices requires the application of methods with good selectivity and detectability, to lead reliable results. Based on this demand, analytical chemistry has proposed viable and innovative solutions to make these tests more dynamic. Among them, we can highlight the chromatographic techniques, mass spectrometry and multidimensional systems. Following this development, selective sorbents such as molecularly imprinting polymers (MIPs), restricted access materials (RAM), restricted access molecularly imprinting polymers obtained by covering the surface with hidrofilic comonomers (RAMIP) and restricted access molecularly imprinting polymers obtained by covering the surface with hidrofilic comonomers and bovine serum albumin (RAMIP-BSA), have been successfully used in sample preparation. In this context, this PhD thesis aimed to synthesize, characterize and evaluate the different types of molecularly imprinted polymers potentialities for drugs extraction from biological samples and associate these materials with online sample preparation techniques, combined to chromatography and/or mass spectrometry. In paper one we proposed a comparative study of different molecularly imprinted polymers selective to beta-blockers. The polymers were synthesized by precipitation method using methacrylic acid as functional monomer, hydroxy-ethyl methacrylate and glycidyl dimethacrylate, as hydrophilic co-monomer, ethylene glycol dimethacrylate as crosslinking agent, 2,2-azoisobutironitrile as radical initiator and acetonitrile as solvent. One part of the obtained materials was coated with BSA (bovine serum albumin). The polymers were characterized and it was possible to conclude that the synthesis procedure influences the size and shape of particles and that hydrophilic co-monomer addition as well as coating with BSA do not alter the chemical recognition ability of the material. The difference between imprinted and non-imprinted polymers’ adsorption was evident (suggesting that imprinted polymers have a better capacity to bind the template than the non-imprinted ones). The Langmuir model presents the best fit to describe the materials’ adsorption profile. The polymer covered with hydrophilic monomers presented the best adsorption for the template in an aqueous medium, probably due to a hydrophilic layer on its surface. We also concluded that an association of the hydrophilic monomers with the BSA coating is important to obtain materials with higher capacity of macromolecule exclusion. In paper two, the RAMIP selective to oxprenolol was chosen as sorbent in a online method for beta blockers analyses from human urine for doping monitoring. A column filled with RAMIP was coupled to an LC-MS/MS instrument under the multidimensional configuration, with 10.0 mmol L−¹ ammonium formate buffer (pH 5.0) as the loading and reconditioning mobile phase and a 0.01% formic acid aqueous solution – methanol (30:70 v/v) as the elution mobile phase. The system was used for on-line extraction and quantization of oxprenolol (from 1.0 to 75.0 μg L−¹), atenolol, propranolol, nadolol, pindolol, labetalol and metoprolol (all from 3.0 to 50 μg L−¹) simultaneously, from urine samples. The correlation coefficient was higher than 0.99 for all the analytes. Suitable precision and accuracy were obtained. In paper three a RAMIP, selective to tricyclic antidepressant, was synthesized by the in bulk method. Amitriptyline was used as template molecule, methacrylic acid as the functional monomer and glycidyl methacrylate as hydrophilic co-monomer. Afterwards the epoxide ring opening was made and the polymer was covered with BSA. A column filled with RAMIP-BSA was coupled to an MS/MS instrument under the multidimensional configuration, with water as the loading and reconditioning mobile phase and a 0.01% acetic acid aqueous solution - acetonitrile at 30:70 as the elution mobile phase. The system was used for online extraction and quantization of nortriptyline, desipramine, amitriptyline, imipramine and clomipramine, simultaneously, from plasma samples. The correlation coefficient was higher than 0.99 for all the analytes. The RSD (relative standard deviation) values ranged from 1.34% to 19.13% for intra assay precision and 1.32% to 19.77% for inter assay precision. The E% (relative error) values ranged from -19.15% to 19.51% for intra assay accuracy and from -9.04% to 16.22% for inter assay accuracy. / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIG
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Efeitos dos hormônios tireoidianos sobre a regulação da expressão de proteínas envolvidas com a lipólise no tecido adiposo branco subcutâneo e visceral. / Effects of thyroid hormones on the regulation of the expression of proteins involved on lipolysis in subcutaneous and visceral white adipose tissue.Silva, Mariana de França Oliveira da 21 August 2015 (has links)
Os hormônios tireoidianos (HT) executam um papel lipolítico importante no Tecido Adiposo Branco (TAB), sendo este efeito mediado por meio do aumento da expressão de receptores beta adrenérgicos na membrana do adipócito, o que aumenta a sensibilidade deste tecido as catecolaminas. Sabe-se que os principais efetores da ação lipolítica nesse tecido são a lipase hormônio sensível (LHS) e a lipase dos triglicerídeos dos adipócitos (ATGL), as quais hidrolisam os triglicerídeos em ácidos graxos e glicerol. Além disso, outros componentes estão envolvidos na atividade lipolítica, como as perilipinas, proteínas estas que envolvem a gota de gordura, formando uma barreira contra a ação da LHS e ATGL, de modo que precisam ser fosforiladas para que a LHS e ATGL possam exercer seu efeito lipolítico. Considerando: (a) a importância do tecido adiposo na homeostase energética e como fonte de citocinas, as quais estão relacionadas com a sensibilidade tecidual à insulina; (b) que a função e o metabolismo do tecido adiposo variam com a sua distribuição regional, e (c) que as ações lipolíticas dos HT, importantes reguladores da homeostase energética, têm sido muito pouco exploradas, pretendemos investigar, em ratos, (i) se os HT interferem na expressão da LHS, ATGL, perilipina A e dos receptores beta3 adrenérgicos no tecido adiposo branco, e (ii) se essas ações diferem nos distintos depósitos de gordura, o que poderia ampliar o campo de conhecimento sobre os efeitos lipolíticos destes hormônios e a nossa compreensão sobre a contribuição deles nas complicações associadas à obesidade e suas co-morbidades. / Thyroid hormones (TH) play an important lipolytic role in white adipose tissue (WAT). This effect is mediated by increased expression of beta-adrenergic receptors on adipocytes membrane, which increases the sensitivity of that tissue to catecholamines. It is known that the main effectors of the lipolytic action in WAT enzymatic activity, especially: hormone sensitive lipase (HSL) and adipose triglyceride lipase (ATGL), which hydrolyze triglycerides into fatty acids and glycerol. In addition, other components are involved in the lipolytic activity, such as perilipin. These proteins support the fat droplet, forming a protective barrier against HSL and ATGL action. Considering: (a) the importance of adipose tissue in energy homeostasis and as a source of cytokines which are related to insulin tissue sensitivity; (b) function and metabolism of adipose tissue vary with their regional distribution; and (c) lipolytic actions of HT, important regulators of energy homeostasis, have been little explored, we investigated in rats with hypothyroidism and submitted to T3 treatment: (i) TH effects on the expression of hormone sensitive lipase (HSL), adipose triglyceride lipase (ATGL),perilipin A and beta-3 adrenergic receptors in WAT, and (ii) if this action are different on subcutaneous and visceral fat depot. This study has increased our understanding about the contribution of these hormones on WAT metabolism and metabolic disease as obesity.
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Contribuição dos receptores \'beta\'2-adrenérgicos na função e dinâmica mitocondriais da musculatura esquelética em resposta ao exercício físico aeróbico / Role of \'beta\'2-adrenoceptors in skeletal muscle mitochondrial function and dynamics in response to aerobic exerciseVoltarelli, Vanessa Azevedo 23 September 2016 (has links)
Os efeitos benéficos do exercício físico aeróbico (EFA) frente à prevenção e ao tratamento de doenças ocorrem por meio de adaptações agudas e crônicas em diversos tecidos e sistemas orgânicos, dentre os quais o tecido muscular esquelético assume papel de destaque. Considerando que a musculatura esquelética é rica em mitocôndrias, não surpreende o fato de que o aumento da capacidade e potência aeróbicas induzido pelo EFA ocorra principalmente em função das adaptações mitocondriais. Contudo, os mecanismos moleculares envolvidos nessas adaptações mitocondriais induzidas pelo EFA não são completamente compreendidos. Considerando-se que a atividade nervosa simpática aumenta consideravelmente durante a realização de uma sessão de EFA, parte das respostas mitocondriais ao EFA poderia ser mediada pela ativação dos receptores \'beta\'-adrenérgicos (\'beta\'-AR) na musculatura esquelética, representados predominantemente pelo subtipo \'beta\'2 (~ 90%). Com isso, na primeira parte do presente estudo, testou-se a hipótese de que a sinalização \'beta\'2-AR contribuiria para as respostas de função e dinâmica mitocondriais induzidas pela ativação adrenérgica aguda na musculatura esquelética. Para isso, o agonista \'beta\'-AR não seletivo isoproterenol foi administrado na presença ou ausência do antagonista \'beta\'2-AR específico, ICI 118,551, tanto em miotúbulos diferenciados a partir da linhagem de células C2C12 como em camundongos da cepa FVB. Os dados demonstraram que a ativação \'beta\'-AR aumentou significativamente a respiração mitocondrial em miotúbulos e em fibras musculares isoladas do músculo tibial anterior de camundongos, e que tal resposta foi dependente da ativação dos receptores \'beta\'2-AR via eixo proteína Gαs-AMPc-PKA. Em relação à dinâmica mitocondrial, os dados obtidos demonstraram que a ativação dos receptores \'beta\'2-AR aumentou a fusão mitocondrial na musculatura esquelética, e que esta resposta estava associada a um aumento da proteína de fusão Mfn1. Na segunda parte do presente estudo, testou-se a hipótese de que a ativação \'beta\'2-AR contribuiria para as respostas mitocondriais agudas induzidas pelo EFA na musculatura esquelética. Para isso, camundongos FVB foram submetidos a uma sessão de EFA em esteira rolante com e sem o bloqueio dos receptores \'beta\'2-AR com o antagonista ICI 118,551, e parâmetros de função e dinâmica mitocondriais foram avaliados. O EFA foi capaz de aumentar a respiração máxima mitocondrial em fibras musculares isoladas, e este efeito foi parcialmente prevenido pelo bloqueio dos receptores \'beta\'2-AR. Além disso, assim como observado com o tratamento com isoproterenol, o EFA promoveu aumento da fusão mitocondrial na musculatura esquelética, sendo que a ativação \'beta\'2-AR estava associada a essa resposta, porém em uma menor magnitude em relação aos efeitos observados com o estímulo farmacológico. Assim como observado no tratamento com isoproterenol, a expressão de Mfn1 foi aumentada pela sessão de EFA, a qual não foi atenuada pelo bloqueio dos receptores \'beta\'2-AR com ICI 118,551. Dessa forma, a partir dos resultados obtidos no presente estudo, pode-se concluir que os receptores \'beta\'2-AR têm papel importante no metabolismo muscular esquelético, modulando a função e a dinâmica mitocondriais. Essa resposta é evidente mediante ativação direta via agonistas \'beta\'-AR no músculo esquelético, no entanto, os receptores \'beta\'2-AR modulam parcialmente as respostas mitocondriais em resposta à uma sessão de EFA / The beneficial effects of aerobic exercise (AE) for prevention and treatment of diseases are due to acute and chronic adaptations in several organ systems, including skeletal muscle, one of the main tissues involved in these adaptations. Since skeletal muscle contains high amounts of mitochondria, the increased aerobic capacity induced by AE occurs mainly due to mitochondrial adaptations. However, the molecular mechanisms underlying skeletal muscle mitochondrial adaptations induced by AE are not fully understood. One of the mechanisms by which these mitochondrial adaptations may occur is sympathetic activation mediated by \'beta\'2-adrenergic receptors (\'beta\'-AR) in skeletal muscle, predominantly represented by \'beta\'2 subtype (~90%). Considering that sympathetic activity increases during AE, \'beta\'2-AR signaling might be involved in skeletal muscle mitochondrial adaptations in response to AE. Thus, in the first part of this study, we tested the hypothesis that acute \'beta\'2-AR activation contributes to mitochondrial function and dynamics adaptations in skeletal muscle. For this, both differentiated C2C12 myotubes and FVB mice were treated with the nonselective \'beta\'-AR agonist isoproterenol in the presence or absence of the specific \'beta\'2-AR antagonist, ICI 118,551. The data showed that β-AR activation significantly increased mitochondrial respiration in myotubes and muscle fiber bundles isolated from mice tibialis anterior, and that this response was dependent on \'beta\'2-AR receptors activation via protein G\' alpha\'s-cAMP-PKA signaling cascade. Regarding mitochondrial dynamics, the data showed that \'beta\'2-AR receptor activation increased mitochondrial fusion in skeletal muscle and that this response was associated to an increase in Mfn1. In the second part of this study, we tested the hypothesis that \'beta\'2-AR activation would contribute to acute mitochondrial responses induced by AE in skeletal muscle. For this, FVB mice underwent one session of AE on a treadmill with and without \'beta\'2-AR receptor blockade with ICI 118,551, and parameters of mitochondrial function and dynamics were evaluated. AE was able to increase maximal mitochondrial respiration in isolated muscle fibers, and this effect was partially prevented by blocking \'beta\'2-AR receptors. Furthermore, as observed with isoproterenol treatment, AE increased mitochondrial fusion in skeletal muscle. \'beta\'2-AR activation was associated with this response, but in a smaller magnitude compared to the effects observed with pharmacological stimulation. As observed with the isoproterenol treatment, Mfn1 expression was increased by AE, which was not attenuated by blocking \'beta\'2-AR receptors with ICI 118,551. Therefore, one can conclude that \'beta\'2-AR receptors play an important role in skeletal muscle metabolism, modulating mitochondrial function and dynamics. This response is evident by direct activation through \'beta\'-AR agonists in skeletal muscle, however, \'beta\'2-AR receptors partially modulate mitochondrial responses induced by AE
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Expressão/funcionalidade de vias noradrenérgicas ascendentes ao hipotálamo: efeitos da desnervação sino-aórtica e do treinamento aeróbio. / Expression/activity of ascending noradrenergic pathways to the hypothalamus: effects of sinoaortic denervation and aerobic training.Carla Rocha dos Santos 25 November 2013 (has links)
Há evidências que o treinamento induz alterações plásticas e funcionais na alça suprabulbar do controle autonômico cardiovascular, mediados pelos barorreceptores arteriais. O presente estudo objetivou verificar os efeitos da desnervação sino-aórtica associada ou não ao treinamento (T) na expressão de neurônios noradrenérgicos, ocitocinérgicos e vasopressinérgicos, assim como o efeito temporal induzido pelo T. Foi possível constatar que o T aumenta a expressão de dopamina beta-hidroxilase e ocitocina, sem alteração a expressão de vasopressina, e que essas alterações neuropeptídicas precedem ao surgimento das alterações benéficas induzidas pelo T como o aumento da sensibilidade barorreflexa e bradicardia de repouso. Foi possível observar que a desnervação sino-aórtica bloqueia todos esses efeitos benéficos induzidos pelo T, diminuindo a expressão de dopamina beta hidroxilase, vasopressina e ocitocina no PVN. Contudo, esses dados sugerem que a via aferente Noradrenérgica, via barorreceptor, é essencial para ajustes benéficos cardiovasculares. / There is evidence aerobic training (T) determines plastic and functional changes in the suprabulbar modulatory loop of the cardiovascular autonomic control, many of them mediated by arterial baroreceptors. The present study aim to investigate the effects of sinoaortic denervation associated or not to T on noradrenergics, oxitocinergics, vasopressinergics neurons expression, as temporal effects induced by T. It was possible find augment on dopamine beta-hydroxilase and oxytocin expression, without changes on vasopressin expression, and that neuropeptidergic changes preceding appearance of beneficial training-induced, as well the increases baroreflex sensitivity and resting bradycardia. Data also indicate that sinoaortic denervation blocks all of these effects training-induced, decreases of dopamine beta-hidroxylase, vasopressin and oxytocin on the PVN. Therefore, those data suggests that noradrenergic afferents driven by barorreceptors are essencial to trigger beneficial training-induced cardiovascular adjustments.
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Mecanismos adrenérgicos no núcleo retrotrapezóide no controle respiratório. / Adrenergic mechanisms in the retrotrapezoid nucleus in breathing control.Luiz Marcelo Oliveira Santos 13 November 2015 (has links)
O núcleo retrotrapezóide (RTN) é uma região bulbar envolvida na respiração. Estudos prévios mostraram a presença de varicosidades catecolaminérgicas na região do RTN. O objetivo deste estudo foi investigar a fonte de catecolaminas e os efeitos promovidos pela ativação dos receptores adrenérgicos no RTN. Uma densa projeção neuronal do grupamento A7 para o RTN foi revelada usando o traçador retrógrado Fluorogold. Foi registrada a atividade eletromiográfica do diafragma (DiaEMG) e do abdominal (AbdEMG) de ratos Wistar anestesiados. A injeção de noradrenalina promoveu uma inibição da DiaEMG, sem alterar a AbdEMG; este efeito foi atenuado pela injeção prévia de ioimbina e não foi afetado pela injeção de prazosina e propranolol no RTN. A injeção de fenilefrina no RTN aumentou a DiaEMG e gerou AbdEMG; estes efeitos foram bloqueados por injeções prévias de prazosina no RTN. Os resultados deste estudo suportam a ideia de que o RTN recebe projeções adrenérgicas da ponte que modula a atividade dos neurônios do RTN por meio da ativação dos receptores adrenérgicos α -1 e α- 2. / The retrotrapezoid nucleus (RTN) is a medulla region involved in breathing. Previous studies showed the presence of catecholaminergic varicosities in the RTN region. The aim of this study was to investigate the source of cathecolamines and the effects produced by the activation of adrenergic receptors in the RTN. A dense neuronal projection from A7 to RTN was revealed using retrograde tracer FluorGold. In anaesthetized male Wistar rats, diaphragm (DiaEMG) and abdominal (AbdEMG) muscle activities were recorded. Injection of noradrenaline produced an inhibition of DiaEMG, but did not change AbdEMG; These effects was attenuated by pre-injection of yohimbine and were not affect by injection of prazosin and propranolol into the RTN. Injection of phenilephrine into the RTN increased DiaEMG and was also able to generate AbdEMG; these responses were eliminated by pre-injections of into the RTN. These results support the idea that RTN has pontine adrenergic inputs that modulate RTN neurons activity through activation of α - 1 and - α -2 adrenergic receptors.
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Efeitos das injeções de agonistas e antagonistas adrenérgicos no núcleo mediano da rafe sobre comportamentos relacionados à ansiedade e ingestão de alimento em ratosMansur, Samira Schultz 25 October 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T16:33:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
290831.pdf: 751410 bytes, checksum: 04fd3d97a64387aaca1f4bec847709dd (MD5) / Este estudo investigou a participação de receptores adrenérgicos .1, .2 e ß2 do núcleo mediano da rafe (MR) de ratos saciados no controle dos comportamentos relacionados à ansiedade e ingestão de alimento, a fim de estabelecer uma associação funcional entre eles. O agonista adrenérgico-.1 fenilefrina (FEN) (0, 0,2, 2, 6, 20 nmol) foi injetado no MR ou no núcleo pontino (Pn); o agonista adrenérgico-.2 clonidina (CLO) foi injetado no MR (0, 0,2, 2, 6, 20 nmol), no Pn (0,2 e 20 nmol) ou na formação reticular mesencefálica (FRm) (0,2 e 20 nmol); o agonista adrenérgico-ß2 terbutalina (TER) (0, 0,2, 2, 6, 20 nmol) foi injetado no MR ou no Pn. O antagonista adrenérgico-.1 prazosin (PRA, 40 nmol) ou veículo foram injetados no MR 15 min antes do tratamento com FEN (0,2 nmol); o antagonista adrenérgico-.2 ioimbina (YOH, 40 nmol) foi administrado 15 min antes da CLO (0,2 nmol e 20 nmol) ou veículo. Os animais foram colocados no labirinto em cruz elevado (LCE) para avaliação de variáveis espaço-temporais e etológicas. Na sequência, os comportamentos ingestivos e não-ingestivos foram registrados durante 30 min e a quantidade de ração e água consumida foram mensuradas. Tanto no LCE quanto na caixa de registro alimentar, todas as doses de FEN injetadas no MR diminuíram a freqüência de exibição da avaliação de risco (AR), um parâmetro etológico indicador de ansiólise; as variáveis espaço-temporais permaneceram inalteradas. Não houve alteração de comportamentos relacionados à ansiedade após o tratamento com FEN no Pn. O tratamento prévio com PRA no MR bloqueou o efeito ansiolítico da FEN. A dose mais alta de CLO injetada no MR aumentou a frequência de AR, um efeito ansiogênico; resultado similar foi observado após a injeção da mesma dose da droga no Pn e na FRm. O tratamento prévio com YOH no MR bloqueou o efeito ansiogênico da CLO. Todas as doses de TER injetadas no MR e no Pn diminuíram a frequência de AR, aumentaram a % do tempo de permanência nos braços abertos e aumentaram o número de entradas nos braços abertos do LCE, indicando efeito ansiolítico. A ingestão de alimento não foi afetada pela injeção de FEN no MR ou no Pn. O tratamento isolado com PRA no MR causou hiperfagia, acompanhada por redução na latência para iniciar a alimentação, aumento na duração, bem como aumento na frequência da resposta de alimentação. A maior dose de CLO também causou hiperfagia acompanhada por redução na latência para iniciar a alimentação e aumento na freqüência desta resposta quando injetada no MR, mas não no Pn ou na FRm. O tratamento prévio com YOH no MR bloqueou o efeito ingestivo da CLO. A ingestão de alimento não foi afetada após a injeção de TER no MR e no Pn. Os resultados indicam que: 1) a ativação de receptores adrenérgicos-a1 do MR têm efeito ansiolítico, enquanto a ativação de receptores adrenérgicos-a2 deste núcleo causa ansiogênese, sendo que estas respostas comportamentais parecem ser mediadas, respectivamente, pelo aumento e diminuição da liberação de 5-HT do MR; 2) no animal saciado há uma influência adrenérgica mediada por receptores adrenérgicos-a1 do MR, que ativa tonicamente um circuito inibitório, possivelmente neurônios serotonérgicos deste núcleo, e impede o comportamento ingestivo; 3) a ativação de receptores adrenérgicos-ß2 do MR têm efeito ansiolítico, sem alterar o comportamento de ingestão de alimento; 4) os comportamentos de ansiedade e ingestivos controlados por circuitos adrenérgicos do MR operam por vias neurais independentes.
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Vias de sinalização endotelial α2, AT1, e AT2 sobre a reatividade da aorta de ratos após consumo de etanol e exposição ao estresse, isoladamente e em associaçãoBaptista, Rafaela de Fátima Ferreira [UNESP] 27 February 2014 (has links) (PDF)
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000830123.pdf: 3340415 bytes, checksum: 6ff6732f5faa2204891e545e0e18bd75 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: o estresse e o consumo de etanol são importantes fatores de risco cardiovascular. Objetivos: avaliar os efeitos da exposição ao estresse e do consumo de etanol, isoladamente e em associação sobre a pressão arterial e a reatividade da aorta torácica in vitro. Métodos: ratos Wistar machos adultos (8- 10 por grupo) foram separados em grupos: controle, etanol (20% de etanol na água de beber por 6 semanas), estresse (contenção 1h/dia 5 dias/semana durante 6 semanas) e etanol/estresse (ambos procedimentos em associação). A pressão arterial sistólica caudal (PAS), a concentração plasmática de corticosterona e a capacidade antioxidante do plasma foram avaliadas. Curvas concentração-efeito à noradrenalina na ausência ou presença de ioimbina (bloqueador-α2), L-NAME (inibidor da sintase do óxido nítrico), ou indometacina (inibidor da ciclooxigenase); à fenilefrina; e à angiotensina II na ausência e presença de losartan (bloqueador-AT1), PD123-319 (bloqueador-AT2), L-NAME, ou indometacina foram obtidas em anéis de aortas intactas e desnudadas de endotélio. Concentração efetiva 50% (CE50) e resposta máxima (RM) foram comparadas entre os grupos utilizando MANOVA/Tukey. P < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados: a exposição ao estresse, isoladamente e em associação ao consumo de etanol aumentou a PAS. Estresse ou estresse em associação aumentou as RM à noradrenalina em aortas intactas. Esta hiperreatividade foi abolida pela remoção do endotélio e pela presença de indometacina ou ioimbina, mas não foi alterada pela presença de L-NAME. Por sua vez, o consumo de etanol isoladamente não alterou a reatividade à noradrenalina. As respostas à fenilefrina em aortas com e sem endotélio e à noradrenalina em aortas sem endotélio permaneceram inalteradas independentemente do protocolo. Etanol e estresse, isoladamente e em associação, não alteraram a reatividade da aorta ... / Introduction: stress and ethanol consumption are important cardiovascular risk factors. Objectives: to evaluate the effects of stress exposure and ethanol consumption, alone and in association on blood pressure and thoracic aorta reactivity in vitro. Methods: Wistar adult male rats (8-10 per group) were separated into groups: control, ethanol (20% ethanol in their drinking water for 6 weeks), stress (restraint 1h/day 5 days/week for 6 weeks) ethanol/stress (both procedures in association). Caudal systolic blood pressure (SBP), plasma corticosterone and plasma antioxidant capacity were evaluated. Concentrationeffect curves to noradrenaline in the absence or presence of yohimbine (α2- blocker), L-NAME (inhibitor of nitric oxide synthase) or indomethacin (cyclooxygenase inhibitor); phenylephrine; and angiotensin II in the absence and presence of losartan (AT1-blocker), PD123-319 (AT2-blocker), L-NAME or indomethacin were obtained from the intact and denuded-endothelium aortas. 50% effective concentration (EC50) and maximum response (MR) were compared between groups using MANOVA/Tukey. P < 0.05 was considered statistically significant. Results: exposure to stress, alone and in association with ethanol consumption increased SBP. Stress and stress in association increased the MR to noradrenaline in intact aortas. This hyperreactivity was abolished by both removal of the endothelium and the presence of indomethacin or yohimbine, but was not changed by the presence of L-NAME. In turn, the consumption of ethanol alone did not alter the reactivity to noradrenaline. Responses to phenylephrine in aortas with and without endothelium and to noradrenaline in aortas without endothelium remained unchanged regardless of protocol. Ethanol and stress, alone and in association, did not alter the reactivity of intact aorta to angiotensin II. PD123-319 decreased MR to angiotensin II in intact rat aortas of ethanol and ethanol/stress groups compared to the ...
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Caracterização de osteoblastos diferenciados de células-tronco mesenquimais da medula óssea de ratos espontâneamente hipertensos (SHR)Cursino, Natalia Manrique [UNESP] 26 August 2014 (has links) (PDF)
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000829196.pdf: 397092 bytes, checksum: ae8c06f67bfaa9d589934981c550dd81 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A hipertensão arterial representa um fator de risco sistêmico para várias doenças incluindo redução da massa óssea por aumentar a reabsorção e diminuir a formação óssea. Considerando que a formação óssea é resultante da atividade de osteoblastos, o objetivo deste estudo foi avaliar as características fenotípicas e genotípicas de células osteoblásticas diferenciadas de CTMs (células-tronco mesenquimais) de SHR. A partir de medulas ósseas de fêmures de SHR, CTMs foram obtidas por adesão ao plástico de cultura de células e diferenciadas em osteoblastos por cultura em meio osteogênico até que atingissem a subconfluência. Em seguida, as células foram subcultivadas na densidade de 2x104 células/poço em placas de 24 poços. Células obtidas de Wistar foram utilizadas como controle. Para a avaliação das respostas celulares foram realizados ensaios de proliferação celular, atividade de fosfatase alcalina (ALP), formação de matriz mineralizada e expressão gênica dos marcadores osteoblástico: 1) runt-related transcription fator 2 (RUNX2), 2) Osterix (OSX), 3) Fosfatase alcalina (ALP), 4) Proteína óssea morfogenética 2 (BMP2); 5) Sialoproteína óssea (BSP), 6) Osteocalcina (OC), 7) Osteopontina (OPN), 8) e Colágeno (COL), além dos receptores β1 e β2 adrenérgicos. Os dados foram comparados pelo teste ANOVA seguido do teste de Tukey, e o nível de significância adotado foi de 5% (p≤0,05). Células osteoblásticas de SHR apresentaram alterações no fenótipo osteoblástico, exibindo, em todos os períodos avaliados, menor proliferação celular, atividade de ALP e formação de matriz mineralizada. A expressão gênica de todos os marcadores ósseos também foi menor em SHR quando comparado com Wistar na maioria dos períodos avaliados. A expressão gênica do receptor β2 adrenérgico foi maior em SHR em todos os períodos avaliados e não foi detectada... / Hypertension is a systemic risk factor for several diseases including reduction of bone mass by increasing bone resorption and reducing bone formation. Considering that bone formation results from osteoblast activity, the aim of this study was to assess the phenotypic and genotypic characteristics of osteoblastic cells differentiated from MSCs of SHR. Bone marrow was harvested from SHR femurs and MSCs were selected by adherence to plastic cell culture and differentiated into osteoblasts by culturing in osteogenic medium until subconfluence. Then, the cells were subcultured at a density of 2x104 cells / well in 24 well plates. Cells from Wistar rats were used as control. Cells responses were evaluated by assaying proliferation, alkaline phosphatase activity (ALP), mineralized matrix formation and the gene expression of the osteoblastic markers: runt-related 1) runt-related transcription fator 2 (RUNX2), 2) Osterix (OSX) 3) Alkaline phosphatase (ALP), 4) Bone morphogenetic protein 2 (BMP2); 5) Bone sialoprotein (BSP), 6) Osteocalcin (OC), 7) Osteopontin (OPN), 8) and Collagen type 1 alpha (COL), in addition to the gene expression of β1 and β2 adrenergic receptors. Data were compared by ANOVA followed by Tukey test and the level of significance was 5% (p ≤ 0.05). SHR derived osteoblasts showed changes in osteoblastic phenotype, exhibiting in all periods reduced cell proliferation, ALP activity and mineralized matrix formation. The gene expression of all bone markers was also lower in SHR compared with Wistar in many periods. The gene expression of the β2 adrenergic receptor was greater in SHR in all periods and it was not detected the expression of β1receptor either in SHR or Wistar. Based on these results, we conclude that osteoblasts differentiated from SHR MSCs exhibit reduced or delayed in the differentiation process. We also suggest...
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Efeitos dos hormônios tireoidianos sobre a regulação da expressão de proteínas envolvidas com a lipólise no tecido adiposo branco subcutâneo e visceral. / Effects of thyroid hormones on the regulation of the expression of proteins involved on lipolysis in subcutaneous and visceral white adipose tissue.Mariana de França Oliveira da Silva 21 August 2015 (has links)
Os hormônios tireoidianos (HT) executam um papel lipolítico importante no Tecido Adiposo Branco (TAB), sendo este efeito mediado por meio do aumento da expressão de receptores beta adrenérgicos na membrana do adipócito, o que aumenta a sensibilidade deste tecido as catecolaminas. Sabe-se que os principais efetores da ação lipolítica nesse tecido são a lipase hormônio sensível (LHS) e a lipase dos triglicerídeos dos adipócitos (ATGL), as quais hidrolisam os triglicerídeos em ácidos graxos e glicerol. Além disso, outros componentes estão envolvidos na atividade lipolítica, como as perilipinas, proteínas estas que envolvem a gota de gordura, formando uma barreira contra a ação da LHS e ATGL, de modo que precisam ser fosforiladas para que a LHS e ATGL possam exercer seu efeito lipolítico. Considerando: (a) a importância do tecido adiposo na homeostase energética e como fonte de citocinas, as quais estão relacionadas com a sensibilidade tecidual à insulina; (b) que a função e o metabolismo do tecido adiposo variam com a sua distribuição regional, e (c) que as ações lipolíticas dos HT, importantes reguladores da homeostase energética, têm sido muito pouco exploradas, pretendemos investigar, em ratos, (i) se os HT interferem na expressão da LHS, ATGL, perilipina A e dos receptores beta3 adrenérgicos no tecido adiposo branco, e (ii) se essas ações diferem nos distintos depósitos de gordura, o que poderia ampliar o campo de conhecimento sobre os efeitos lipolíticos destes hormônios e a nossa compreensão sobre a contribuição deles nas complicações associadas à obesidade e suas co-morbidades. / Thyroid hormones (TH) play an important lipolytic role in white adipose tissue (WAT). This effect is mediated by increased expression of beta-adrenergic receptors on adipocytes membrane, which increases the sensitivity of that tissue to catecholamines. It is known that the main effectors of the lipolytic action in WAT enzymatic activity, especially: hormone sensitive lipase (HSL) and adipose triglyceride lipase (ATGL), which hydrolyze triglycerides into fatty acids and glycerol. In addition, other components are involved in the lipolytic activity, such as perilipin. These proteins support the fat droplet, forming a protective barrier against HSL and ATGL action. Considering: (a) the importance of adipose tissue in energy homeostasis and as a source of cytokines which are related to insulin tissue sensitivity; (b) function and metabolism of adipose tissue vary with their regional distribution; and (c) lipolytic actions of HT, important regulators of energy homeostasis, have been little explored, we investigated in rats with hypothyroidism and submitted to T3 treatment: (i) TH effects on the expression of hormone sensitive lipase (HSL), adipose triglyceride lipase (ATGL),perilipin A and beta-3 adrenergic receptors in WAT, and (ii) if this action are different on subcutaneous and visceral fat depot. This study has increased our understanding about the contribution of these hormones on WAT metabolism and metabolic disease as obesity.
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Efeitos da injeção de moxonidina no controle da ingestão de sódio e regulação cardiovascular.Oliveira, Lisandra Brandino de 28 February 2003 (has links)
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90.pdf: 4644249 bytes, checksum: ebe3343d757ad085f8a5f1446b042caa (MD5)
Previous issue date: 2003-02-28 / Universidade Federal de Minas Gerais / Deficit of water and sodium in the body is detected by receptors located in different parts of the body. These receptors or hormones signalize to specific areas in the brain that control renal responses and water and sodium intake. Among these areas are: organum vasculosum of the lamina terminalis (OVLT),
subfornical organ (SFO), anteroventral third ventricle (AV3V) region, hypothalamus, amygdala, septal area (SA), nucleus of the solitary tract (NTS), area postrema (AP) and lateral parabrachial nucleus (LPBN). Besides the
regulation of fluid and electrolytic balance, these areas are also involved in cardiovascular control. Angiotensin II (ANG II) is a peptide that induces water and sodium ingestion and participates in cardiovascular regulation. Other neurotransmitters, like serotonin, cholecystokinin and atrial natriuretic peptide, can inhibit water and sodium intake. Another important inhibitory mechanism for water and
sodium intake is related to central α2-adrenergic/imidazoline receptors. Central
injection of the anti-hypertensive drugs, moxonidine and clonidine (α2-adrenergic/imidazoline receptor agonists), reduces water and sodium intake in different protocols (water dehydration, 24 h sodium depletion and administration of ANG II). So, the goals of this study were: a) to study the effects of moxonidine injected into the cerebral ventricles (lateral ventricle - LV and 4th ventricle - 4th V), amygdaloid complex, central
nucleus of amygdala (CNA), basal nucleus of amygdala (BNA) and lateral hypothalamus (LH) on 0.3 M NaCl intake induced by sodium depletion
(treatment combining subcutaneous injection of furosemide + sodium deficient food for 24 h);
b) to test the effects of moxonidine injected into LV, 4th V and LH on the pressor response produced by the injection of ANG II and carbachol
(cholinergic agonist) into the LV; c) to investigate the participation of α2-adrenergic receptors on the effects of moxonidine, injected into LV, on sodium depletion-induced 0.3 M
NaCl intake and ANG II-induced pressor response;
d) using imunohistochemical technique, to detect c-fos protein in forebrain areas after moxonidine injection into LV in normovolemic rats, sodium depleted rats or rats that were treated with central injection of ANG II.
Male Holtzman rats with a stainless steel guide-cannulas implanted into the cerebral ventricles: LV (volume of injection: 1-3 µl) and 4th V (volume of injection: 1 µl); unilaterally into LH (volume of injection: 0.5 µl) and bilaterally
into the amygdaloid complex (volume of injection: 1 µl), CNA (volume of injection: 0.2-0.4 µl) and BNA (volume of injection: 0.2-0.4 µl) were used. Moxonidine (20 nmol) injected into LV reduced sodium depletion-induced
0.3 M NaCl intake during all the period of the experiment (120 min), while moxonidine injected into 4th V, reduced 0.3 M NaCl intake only in the first 60 min. Bilateral injections of moxonidine (5, 10 and 20 nmol/1 µl) into amygdaloid complex and BNA (20 nmol/0.4 µl), but not into CNA, reduced sodium depletion-induced 0.3 M NaCl intake. Unilateral injection of moxonidine into LH did not change sodium depletion-induced 0.3 M NaCl intake. These results show that the activation of α2-adrenergic/imidazoline receptors produced by the
injection of moxonidine into LV, 4th V and amygdaloid complex (especially into the BNA), but not into LH and CNA, reduce hypertonic NaCl intake. To investigate the role of the α2-adrenergic receptors on the inhibitory
effect of moxonidine on 0.3 M NaCl intake, specific α2-adrenergic receptor antagonists, such as RX 821002, yohimbine and SKF 86466, were combined with moxonidine. The results show that icv injection of RX 821002 (40 and 80 nmol) and SKF 86466 (640 nmol) abolished the inhibitory effect of moxonidine (20 nmol) on 0.3 M NaCl intake during all the period of the experiment, while yohimbine (320 nmol) abolished the antinatriorexigenic effect of moxonidine
only in the last hour of the experiment (60 to 120 min). These results suggest the involvement of central α2-adrenergic receptors on the inhibitory effect of moxonidine on sodium depletion-induced 0.3 M NaCl intake. Besides, we
observed an increase on sodium depletion-induced 0.3 M NaCl intake following the treatment with RX 821002 (40 nmol) and yohimbine (320 nmol) alone, that suggests a possible tonic function to the central α2-adrenergic receptors on the
control of hypertonic NaCl intake. The injection of moxonidine alone (respectively, 20 and 80 nmol) into LH and VL did not change mean arterial pressure (MAP) and heart rate (HR), while moxonidine administered into 4th V produced hypotension and bradycardia. The
80 nmol dose of moxonidine injected into LV reduced the pressor response produced by central injections of ANG II (50 ng) and carbachol (4 nmol). Moxonidine (20 nmol) injected into LH and 4th V reduced the ANG II-induced pressor response, but not carbachol-induced pressor response. So, it was demonstrated that central injection of moxonidine reduces the pressor
responses produced by angiotensinergic (mainly) and cholinergic activation (in a minor degree). The injection of yohimbine (320 nmol) into the LV abolished the inhibitory effect of moxonidine (80 nmol), also injected into LV, on the
pressor response produced by icv injection of ANG II, suggesting that moxonidine acting through central α2-adrenergic receptors inhibits ANG IIinduced pressor response. The injection of moxonidine into LV in normovolemic and satiated rats induced the expression of c-fos protein in the following areas: OVLT, ipslateral lateral septal area (ipsLSA), ventral median preoptic nucleus (vMPN), paraventrivular nucleus (PVN) and supraoptic nucleus (SON). These areas are
involved in the fluid and electrolytic balance and cardiovascular regulation. ANG II injected into LV produced c-fos expression in the following areas: ipsLSA, dorsal median preoptic nucleus (dMPN), PVN and SHN and reduced cfos
expression in contLSA (contra lateral lateral septal area). Previous injection of moxonidine did not change the c-fos protein expression induced by central injection of ANG II. Separated treatments with moxonidine and ANG II produce c-fos expression in similar areas, so it is difficult to know which treatment is
responsible to c-fos protein expression observed after the combination of the two treatments. Maybe, moxonidine could be inhibiting the c-fos expression induced by ANG II and the c-fos expression noted after the combined treatment
could be produced only by moxonidine. In sodium depleted rats, icv injection of moxonidine induced an increase on c-fos expression in ipsLSA and dMPN, and a decrease in OVLT, suggesting that changes in the activity of these areas could be responsible to the inhibitory
effect of moxonidine on 0.3 M NaCl intake.
In summary, the results showed: a) moxonidine injected into LV, 4th V, amygdaloid complex and BNA, but not into LH and CNA, inhibits sodium depletion-induced 0.3 M NaCl intake; b) RX 821002, yohimbine and SKF 86466 (specific α2-adrenergic receptor antagonists) abolished the inhibitory effect of moxonidine on 0.3 M NaCl intake, suggesting that the inhibitory effect of moxonidine is mediated through α2-adrenergic receptors. RX 821002 and yohimbine increased sodium depletioninduced 0.3 M NaCl intake, suggesting a possible tonic role of α2-adrenergic
receptors on the inhibition of NaCl intake;
c) moxonidine injected into LV, 4th V and LH reduced the pressor response produced by central angiotensinergic activation, while moxonidine injected only into LV was able to reduce the pressor effect of carbachol. Therefore central
injection of moxonidine can inhibit mainly the ANG II-induced pressor response and only partially carbachol-induced pressor response. The reduction on ANG II-induced pressor response produced by moxonidine injected into LV was
abolished by the pre treatment with yohimbine, suggesting the involvement of central α2-adrenergic receptors on the inhibitory effect of moxonidine on the pressor response produced by angiotensinergic activation; d) in normovolemic and satiated rats, moxonidine injected into LV induced c-fos expression in several cerebral areas: OVLT, ipsLSA, vMPN, PVN and SON.
ANG II (50 ng) injected into LV increased c-fos expression in the following areas: ipsLSA, dMPN, PVN and SHN and reduced c-fos expression in contLSA. The icv injection of moxonidine did not change de c-fos expression induced by ANG II.
e) in sodium depleted animals, the icv injection of moxonidine induced an increase in c-fos expression in ipsLSA and dMPN and a reduction in OVLT, suggesting that changes in the activity of these areas could be responsible to the inhibitory effect of moxonidine on 0.3 M NaCl intake in this protocol. / Em situações em que a água e/ou sódio estão em falta no organismo, receptores localizados em diversas partes do organismo ou hormônios
produzidos sinalizam para algumas regiões específicas do cérebro, que uma vez ativadas, desencadeiam respostas renais e/ou o comportamento de busca pela água e sódio. Entre essas áreas destacam-se: o órgão vasculoso da
lâmina terminal (OVLT), o órgão subfornical (OSF), a região anteroventral do terceiro ventrículo (AV3V), o hipotálamo, a amígdala, a área septal (AS), o núcleo do trato solitário (NTS), a área postrema (AP) e o núcleo parabraquial lateral (NPBL). Além de participarem do controle do equilíbrio hidroeletrolítico, essas áreas também estão envolvidas com o controle cardiovascular.
A angiotensina II (ANG II) é um peptídeo que ativa a ingestão de água e de sódio, além de participar da regulação cardiovascular. Outros neurotransmissores podem inibir a ingestão de água e sódio, como serotonina, colecistocinina e peptídeo natriurético atrial. Um mecanismo inibitório da ingestão de água e de sódio também muito estudado está relacionado com receptores adrenérgicos α2 e imidazólicos centrais. A moxonidina, assim como a clonidina, agonistas de receptores adrenérgicos α2 e imidazólicos, são drogas anti-hipertensivas que administradas centralmente reduzem a ingestão de água
e de sódio induzida por diferentes protocolos (privação hídrica, depleção de sódio de 24 h, administração de ANG II). Portanto, foram objetivos deste trabalho:
a) estudar os efeitos da injeção de moxonidina nos ventrículos cerebrais (ventrículo lateral VL e 4º ventrículo 4º V), no complexo amigdalóide, no
núcleo central da amígdala (NCA), no núcleo basal da amígdala (NBA) e no hipotálamo lateral (HL) sobre a ingestão de NaCl 0,3 M induzida por depleção de sódio (tratamento com o diurético furosemide + dieta deficiente de sódio por 24 h);
b) verificar os efeitos da moxonidina injetada no VL, 4º V e HL sobre as respostas pressoras produzidas pela injeção de ANG II ou carbacol no VL;
c) investigar o papel dos receptores adrenérgicos α2 nos efeitos da moxonidina injetada no VL sobre a ingestão de NaCl 0,3 M induzida por 24 h de depleção de sódio e respostas pressoras produzidas pela ANG II injetada centralmente;
d) analisar a ativação de áreas prosencefálicas após a administração de moxonidina no VL em ratos normovolêmicos, depletados de sódio ou tratados
com ANG II centralmente com a utilização da marcação por imuno-histoquímica da proteína c-fos.
Para tanto, foram utilizados ratos com cânulas de aço inoxidável implantadas nos ventrículos cerebrais: VL (volume de injeção de 1 a 3 µl) e 4º
V (volume de injeção 1 µl); unilateralmente no HL (volume de injeção 0,5 µl); e bilateralmente no complexo amigdalóide (volume de injeção de 1 µl), NCA (volume de injeção de 0,2 - 0,4 µl) e NBA (volume de injeção de 0,2 - 0,4 µl).
A injeção de moxonidina (20 nmol) no VL promoveu a redução da ingestão de NaCl 0,3 M induzida por 24 h de depleção de sódio durante todo o
experimento, enquanto que moxonidina injetada no 4º V reduziu a ingestão de NaCl 0,3 M apenas nos 60 min de experimento. Injeções bilaterais de
moxonidina no complexo amigdalóide (5, 10 e 20 nmol/1 µl) e no NBA (20 nmol/0,4 µl) reduziram a ingestão de NaCl 0,3 M, enquanto que injeções
bilaterais dessa droga no NCA não alteraram a ingestão de NaCl 0,3 M no protocolo utilizado. Moxonidina (20 nmol/0,5 µl) injetada unilateralmente no HL não afetou a ingestão de NaCl 0,3 M induzida por depleção de sódio. Esses
resultados mostram que a inibição da ingestão de NaCl hipertônico decorre da ativação de receptores adrenérgicos α2/imidazólicos produzida pela injeção de moxonidina no VL, 4º V e complexo amigdalóide (em especial no NBA), mas não no HL e NCA.
Para se aprofundar no estudo do papel dos receptores adrenérgicos α2 no efeito inibitório da moxonidina na ingestão de NaCl 0,3 M foram utilizados diferentes antagonistas específicos de receptores adrenérgicos α2, como o RX 821002, ioimbina e SKF 86466 em associação com a moxonidina. Os resultados mostraram que a injeção icv de RX 821002 (40 e 80 nmol) e SKF
86466 (640 nmol) aboliram o efeito inibitório da moxonidina (20 nmol) sobre a ingestão de NaCl 0,3 M durante todo o período experimental, enquanto, a
ioimbina (320 nmol) aboliu o efeito antinatriorexigênico da moxonidina apenas
nos períodos finais do experimento (60 e 120 min). Esses dados demonstram o envolvimento dos receptores adrenérgicos α2 centrais no papel inibitório da moxonidina sobre a ingestão de NaCl 0,3 M induzida por depleção de sódio. Além disso, foi observado um aumento da ingestão de NaCl 0,3 M após o tratamento apenas com os antagonistas RX 821002 (40 nmol) e ioimbina (320 nmol), sugerindo um possível papel tônico dos receptores adrenérgicos α2 centrais no controle da ingestão de NaCl hipertônico. Apenas a administração de moxonidina (respectivamente, 20 e 80 nmol)
no HL e VL não promoveu alterações na pressão arterial média (PAM) e na frequência cardíaca (FC). Por outro lado, quando administrada no 4º V, a
moxonidina (20 nmol) promoveu hipotensão e bradicardia. A administração de moxonidina no VL na dose de 80 nmol reduziu as respostas pressoras
produzidas pela injeção central de ANG II (50 ng) e de carbacol (4 nmol). Moxonidina (20 nmol) injetada no HL e no 4º V reduziu as respostas pressoras
produzidas pela injeção central de ANG II, mas não as do carbacol. Assim, demonstrou-se que a injeção central de moxonidina inibe respostas pressoras produzidas pela ativação angiotensinérgica (principalmente) e colinérgica (em
menor grau). A administração de ioimbina (320 nmol) no VL aboliu o efeito inibitório da moxonidina (80 nmol) no VL sobre a resposta pressora à ANG II
icv, sugerindo que a moxonidina atuaria em receptores adrenérgicos α2 centrais inibindo a resposta pressora à ANG II. Em animais normovolêmicos e saciados, a injeção de moxonidina no VL promoveu a expressão da proteína c-fos nas seguintes áreas: OVLT, área
septal lateral ipsilateral (ASLips), núcleo preóptico mediano ventral (NPMv), núcleo paraventricular (NPV) e núcleo supaóptico (NSO), que são estruturas envolvidas no controle do equilíbrio hidroeletrolítico e regulação cardiovascular.
O tratamento com ANG II (50 ng) icv aumentou a expressão de c-fos nas seguintes áreas: ASLips, núcleo preóptico mediano dorsal (NPMd), NPV e
núcleo septo-hipotalâmico (NSH) e reduziu a expressão de c-fos na ASLcont (área septal lateral contralateral). O tratamento prévio com moxonidina não alterou a expressão de c-fos produzida pela ANG II central. Como os dois tratamentos isoladamente aumentam a expressão de c-fos em áreas cerebrais semelhantes, é difícil saber qual tratamento é o responsável pela expressão de
c-fos após a combinação dos dois tratamentos. Talvez, a moxonidina esteja inibindo a expressão de c-fos desencadeada pela ANG II e a expressão de cfos que se observa após os dois tratamentos seja efeito apenas da moxonidina. Em animais depletados de sódio, verificou-se que houve aumento da marcação para c-fos no NPMd e na ASLips e redução no OVLT após a injeção
de moxonidina, sugerindo que modificação na atividade dessas áreas possa estar relacionada ao efeito inibitório da moxonidina sobre a ingestão de NaCl 0,3 M. Em resumo, os resultados mostraram que: a) injeção de moxonidina no VL, 4º V, complexo amigdalóide e NBA, mas não no HL e NCA, inibe a ingestão de NaCl 0,3 M induzida pelo protocolo de depleção de sódio;
b) RX 821002, ioimbina e SKF 86466, antagonistas específicos de receptores adrenérgicos α2, aboliram o efeito inibitório da moxonidina sobre a ingestão de
NaCl 0,3 M, sugerindo que este efeito inibitório da moxonidina seria mediado pelos receptores adrenérgicos α2 centrais. RX 821002 (40 nmol) e ioimbina (320 nmol) aumentaram a ingestão de NaCl 0,3 M induzida pela depleção de sódio, sugerindo um possível papel tônico dos receptores adrenérgicos α2 centrais na inibição da ingestão de NaCl; c) moxonidina injetada no VL, 4º V e HL reduziu as respostas pressoras decorrente da ativação angiotensinérgica central, enquanto que somente a dose de 80 nmol de moxonidina injetada no VL foi capaz de reduzir o efeito pressor do carbacol (4 nmol), mostrando que a injeção central de moxonidina é capaz de inibir principalmente a resposta pressora da ANG II (50 ng) e em
menor grau, o efeito pressor do carbacol. A redução do efeito pressor da ANG II promovido pela injeção de moxonidina (80 nmol) no VL foi abolido pela injeção icv de ioimbina (320 nmol), sugerindo uma participação dos receptores adrenérgicos α2 centrais no efeito inibitório da moxonidina sobre a resposta pressora produzida pela ativação angiotensinérgica; d) em ratos normovolêmicos e saciados, a injeção de moxonidina (20 nmol) no
VL promoveu expressão da proteína c-fos em várias áreas cerebrais: OVLT, ASLips, NPMv, NPV e NSO. A injeção de ANG II (50 ng) no VL aumentou a
expressão de c-fos na ASLips, NPMd, NPV e NSH e reduziu na ASLcont. A injeção icv de moxonidina não alterou a expressão de c-fos produzida pela
associação veículo + ANG II. e) em animais depletados de sódio, a injeção icv de moxonidina (20 nmol) aumentou a marcação para a proteína c-fos na ASLips e NPMd e reduziu no OVLT, sugerindo que modificação na atividade dessas áreas possa ser responsável pelo efeito inibitório da moxonidina sobre a ingestão de NaCl 0,3 M.
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