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Efeito da tansulosina e do nifedipino na eliminação de fragmentos após litotripsia extracorpórea por ondas de choque em pacientes com cálculos renais: estudo prospectivo, duplo-cego e randomizado / Effect of tamsulosin and nifedipine on the clearance of fragments after extracorporeal shock waves lithotripsy in patients with kidney stones - a prospective, double-blind and randomized studyFabio Carvalho Vicentini 18 March 2011 (has links)
Introdução: A litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LEOC) é o tratamento mais utilizado para cálculos renais de até 20 mm. O uso adjuvante de algumas drogas pode aumentar as taxas de sucesso do procedimento e diminuir a sua morbidade. Objetivos: Avaliar os efeitos da tansulosina e do nifedipino nas taxas de sucesso, nos episódios de dor e na velocidade de eliminação dos fragmentos após o tratamento de cálculos renais de 5 a 20 mm com uma única sessão de LEOC. Casuística e Métodos: Foram estudados prospectivamente 136 indivíduos portadores de cálculos renais entre 5 e 20 mm, submetidos à LEOC entre 2006 e 2009. Os pacientes foram divididos aleatoriamente em 3 grupos para receber diariamente tansulosina 0,4 mg, nifedipino retard 20mg ou placebo por até 30 dias da realização de LEOC. A analgesia foi feita com celecoxibe 200 mg. Os pacientes foram avaliados semanalmente por meio de radiografia de abdome. Foi definido como sucesso do tratamento a ausência de fragmentos maiores que 4 mm ao final de 30 dias. Os parâmetros avaliados foram: taxa de sucesso do tratamento, ocorrência de rua de cálculos, necessidade de analgésicos, intensidade de dor após a LEOC, tempo de eliminação de fragmentos, efeitos adversos da medicação e visitas ao Pronto Socorro. Resultados: Cento e onze pacientes completaram o estudo. Não houve diferenças demográficas entre os pacientes e nem em relação ao tamanho dos cálculos entre os grupos. As taxas de sucesso foram de 60,5% (23 de 38) no Grupo Tansulosina, 48,6% (17 de 35) no Grupo Nifedipino e 36,8% (14 de 38) no Grupo Placebo. (p=0,118) Entre os pacientes com cálculos de 10 a 20 mm, a taxa de sucesso foi significativamente maior nos Grupos Tansulosina (61,9%) e Nifedipino (60,0%) do que no Grupo Placebo (26,1%) (p=0,024), porém não foi significativa entre os cálculos de 5 a 9 mm (p=0,128). O Número Necessário para Tratar (NNT) da Tansulosina foi de 2,9 e o do Nifedipino foi de 3, considerando-se o uso para cálculos de 10 a 20 mm. Os pacientes que usaram nifedipino tiveram mais efeitos adversos do que os do Grupo Placebo (28,5 % x 2,6% respectivamente, p = 0,009), porém sem levar à interrupção do uso da drogas. Não houve diferença significativa entre os grupos Tansulosina x Nifedipino e Tansulosina x Placebo em relação aos efeitos adversos (p= 0,15 e p = 0,054, respectivamente). Não houve diferença entre os grupos com relação à intensidade da dor observada após o tratamento (p=0,28), ao número de comprimidos de Celecoxibe (p=0,39), ao tempo de eliminação dos fragmentos (p=0,6), à ocorrência de rua de cálculos (p=0,482) e ao número de vistas ao Pronto Socorro (p=0,175). Conclusões: O uso adjuvante de tansulosina ou de nifedipino após LEOC aumenta a taxa de sucesso para cálculos renais entre 10 e 20 mm, porém sem diminuir a intensidade da dor ou a necessidade de analgésicos após o tratamento, nem o tempo de eliminação dos fragmentos / Purpose: We evaluated the effects of the adjuvant use of tamsulosin and nifedipine after extracorporeal shock wave lithotripsy (SWL) for 5-20 mm kidney stones. Materials and Methods: We conducted a randomized double-blind trial involving 136 patients with radiopaque kidney stones between 2006 and 2009. Patients were divided into three groups to receive daily treatments of 0.4 mg tamsulosin, 20 mg nifedipine retard or placebo for up to 30 days after one session of SWL. The parameters assessed were success rate, analgesic requirements, pain intensity, time to clearance, adverse effects and occurrence of Steinstrasse. Results: The success rate was 60.5% (23 of 38) in the Tamsulosin group, 48.6% (17 of 35) in the Nifedipine group and 36.8% (14 of 38) in the Placebo group (p=0.118). For stones ranging from 10 to 20 mm, the success rates were significantly higher in the Tamsulosin (61.9%) and Nifedipine groups (60.0%) when compared with the Placebo group (26.1%) (p=0.024), but not for the 5-9 mm stones (p=0.128). The Number Needed to Treat was 2.9 for tamsulosin and 3 for nifedipine. Adverse events were more frequent in the Nifedipine than the Placebo Group (28.5% vs. 2.6%, respectively, p=0.009). There was no difference among groups with regard to stone and demographic characteristics, pain intensity, time to clearance and Steinstrasse. Conclusions: Adjuvant use of tamsulosin or nifedipine after SWL significantly increased the success rates for 10 to 20 mm renal stones and could be recommended. Both drugs had similar beneficial effects and adverse events
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Efeitos da associação entre treinamento físico e tratamento farmacológico com -bloqueadores sobre a cardiomiopatia induzida por hiperatividade simpática em camundongos / Effects of the association between exercise training and - blockers in a genetic model of sympathetic hyperactivity induced heart failure in miceAndréa Somolanji Vanzelli 08 December 2009 (has links)
Adicionalmente às alterações estruturais e funcionais observadas na insuficiência cardíaca (IC), as alterações na dinâmica do Ca2+ intracelular apresentam uma relação negativa com a contratilidade e função cardíaca. Para evitar a progressão da IC, o tratamento desta síndrome, conta atualmente com intervenções multifatoriais, incluindo a terapia farmacológica, com destaque aos -bloqueadores, e a terapia não medicamentosa incluindo o treinamento físico aeróbico, que quando realizado em intensidade adequada melhora a tolerância ao esforço e a qualidade de vida do portador de insuficiência cardíaca. É bem conhecido que os -bloqueadores melhoram a função cardíaca e dinâmica do Ca2+ intracelular na IC, além de minimizar a remodelação cardíaca, no entanto, ainda existem controvérsias sobre qual o melhor -bloqueador a ser utilizado e seus efeitos específicos na regulação de Ca2+ intracelular. Quanto aos efeitos do treinamento físico aeróbico na IC, seu efeito é reconhecido na melhora da tolerância aos esforços e qualidade de vida do paciente, o que é atribuído principalmente, a ganhos vasculares e músculos-esqueléticos. Em relação à função cardíaca, em trabalho anterior do nosso laboratório, o treinamento físico aeróbico melhorou a função cardíaca associado à melhora nos transientes de cálcio do miócito cardíaco. Como tanto o treinamento físico como os -bloqueadores apresentaram seus respectivos efeitos positivos, mas diferenciados, na presente tese estudou-se o efeito associado do treinamento físico ao tratamento com -bloqueadores sobre a função cardíaca e o fluxo de cálcio no cardiomiócito. Além disso, comparou-se qual -bloqueador (metoprolol ou carvedilol) seria mais efetivo na associação com o treinamento físico. Dividimos nossa amostra em 6 grupos, todos com IC. Dentre eles, 3 foram mantidos sedentários; salina (S), metoprolol (M) e carvedilol (C) e 3 foram treinados; treinados (T), treinados e tratados com metoprolol (MT) e treinados e tratados com carvedilol (CT). Verificamos que apenas os camundongos com IC treinados melhoraram a tolerância ao esforço, medida por teste máximo em esteira rolante, o que não foi observado no tratamento farmacológico isoladamente. Quanto à função cardíaca, observamos uma melhora da função nos grupos que realizaram treinamento físico ou foram tratados com metoprolol ou carvedilol isoladamente. Nos grupos que associaram as terapias farmacológicas e nãofarmacológica, observamos uma melhora da função apenas no grupo treinado carvedilol associada a um aumento da expressão da SERCA 2, proteína esta, envolvida na recaptação do Ca2+ para o reticulo sarcoplasmático, e, portanto, relacionada ao relaxamento da bomba cardíaca, apesar de não se observar aumento no pico do transiente de cálcio em cardiomiócitos isolados. Em conjunto, os resultados sugerem uma associação preferencial entre o treinamento físico e o carvedilol o que pode trazer implicações clínicas futuras importantes para o tratamento da IC. / In heart failure (HF), structural and functional alterations in myocardium are often paralleled by, defects in intracellular Ca2+ transients.. Within therapeutical strategies for heart failure, it is worth mentioning -blockers and aerobic exercise training. It is known that -blockers improve cardiac function and Ca2+ handling in heart failure. Indeed, -blockers present cardiac antiremodeling effects, but there are many controversies concerning which - blocker is more efficient in HF treatment and which would be its specific effects in Ca2+ regulation. In relation to aerobic exercise training effects in HF, it is important to highlight its positive effects in exercise tolerance and life quality improvement associated with vascular and skeletal muscle gains. We also observed previously that exercise training improves cardiac function associated with improved calcium transients in cardiac myocytes. Taking into consideration the positive impact of both exercise training and -blockers, presently we studied the associative effect of exercise training and -blockers on cardiac function and Ca2+ handling in cardiomyocytes in sympathetic hyperactivity induced HF in mice. We further compared which -blocker (metoprolol or carvedilol) would be more effective to be associated with exercise training. HF mice were assigned into 6 different groups, being 3 of them sedentary: saline (S), metoprolol (M) and carvedilol (C) and 3 exercisetrained: trained (T), trained and treated with metoprolol (MT), and trained and treated with carvedilol (CT). We observed that only HF mice exercise-trained improved exercise tolerance evaluated by maximum exercise test on a treadmill, which was not observed in -blocker treatment alone. Both exercise training and -blockers improved cardiac function evaluated by echocardiography, respectively. When exercise training was associated with -blockers, only HF mice exercise-trained and carvedilol-treated improved cardiac function associated with increased expression of SERCA 2 protein levels, which is involved in sarcoplasmic Ca2+ reuptake and cardiac relaxation. This response was not paralleled by changes in peak Ca2+ transients in isolated cardiac myocytes. Our results provide evidence for a superior effect of exercise training associated with carvedilol for improving cardiac function in HF mice.
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Efeitos da infusão intravenosa de metaloproteinase-2 da matriz recombinante humana (rhMMP-2) em respostas ß-adrenérgicas = Effects of intravenous infusion of recombinant human matrix metalloproteinase-2 (rhMMP-2) in ß-adrenergic responses / Effects of intravenous infusion of recombinant human matrix metalloproteinase-2 (rhMMP-2) in ß-adrenergic responsesFerraz, Karina Coutinho, 1986- 21 August 2018 (has links)
Orientador: José Eduardo Tanus dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T15:51:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Evidências clínicas e experimentais indicam o envolvimento de metaloproteinases da matriz extracelular (MMPs) na patogênese de diversas doenças, incluindo as doenças cardiovasculares. Particularmente, alterações na atividade da MMP-2 parecem desempenhar um importante papel na hipertensão, na insuficiência cardíaca e em outras alterações do sistema cardiovascular. Diversos estudos mostram vários alvos não relacionados à matriz extracelular para a MMP-2, incluindo proteínas intracelulares e mediadores vasoativos. Adicionalmente, diversos trabalhos indicam o envolvimento desta enzima na clivagem proteolítica de receptores ?1- e ?2-adrenérgicos. Embora alguns estudos tenham sugerido que a MMP-2 possa afetar o tônus vascular e prejudicar a função dos ?-adrenoreceptores, nenhum estudo prévio examinou os efeitos hemodinâmicos agudos desta enzima. Nós verificamos os efeitos da MMP-2 recombinante humana (rhMMP-2), administrada por via intravenosa (i.v.), a carneiros anestesiados sob condições basais e durante estimulação ?-adrenérgica com dobutamina. Vinte e seis carneiros machos anestesiados foram utilizados em dois protocolos experimentais. Primeiramente, rhMMP-2 (220 ng.kg-1.min-1 durante 60 min) ou salina foi infundida e nenhuma alteração hemodinâmica foi encontrada. No segundo protocolo, infundiu-se dobutamina (5 ?g.kg-1.min-1, i.v., durante 180 min) ou salina em carneiros que haviam recebido a mesma infusão descrita acima de rhMMP-2 ou salina precedida pelo tratamento com doxiciclina (10 mg.kg-1, i.v., durante 15 min) ou salina. Os níveis plasmáticos e cardíacos de MMP-2 foram avaliados por zimografia e a atividade gelatinolítica foi analisada por espectrofluorimetria. Nós observamos que, enquanto a infusão de rhMMP-2 não aumentou os níveis plasmáticos e cardíacos de MMP-2, produziu um aumento na atividade gelatinolítica do coração, e a doxiciclina preveniu este efeito. A dobutamina reduziu o índice de resistência vascular sistêmico (IRVS) e aumentou o índice cardíaco (IC) e a dP/dtmax no ventrículo esquerdo. Entretanto, a co-infusão de rhMMP-2 e dobutamina foi associada com uma menor redução no IRVS e com menores aumentos no IC e na dP/dtmax induzidos pela dobutamina. O pré-tratamento com doxiciclina impediu estas alterações induzidas pela rhMMP-2 na resposta à dobutamina. Adicionalmente, verificou-se que a rhMMP-2 reduziu a formação de AMP cíclico em cardiomiócitos e que os inibidores de MMPs doxiciclina e ONO-4817 impediram esta redução. Nossos resultados mostram que a rhMMP-2, sob condições basais, não exerce efeitos hemodinâmicos em carneiros. Entretanto, a rhMMP-2, sob estimulação cardíaca, prejudica a resposta cardiovascular induzida pela ativação de receptores ?-adrenérgicos / Abstract: Experimental and clinical evidence indicate the involvement of matrix metalloproteinases (MMPs) in the pathogenesis of many disease conditions, including cardiovascular diseases. Particularly, imbalanced MMP-2 activity apparently plays a critical role in hypertension, heart failure and in other alterations of the cardiovascular system. Various studies show many targets unrelated to the extracellular matrix for MMP-2, including intracellular proteins and vasoactive mediators. Additionally, recent studies indicate the involvement of this enzyme in proteolytic cleavage of 'beta'1- and 'beta'2-adrenoreceptors. Although some studies have suggested that MMP-2 may affect the vascular tone and impair 'beta'-adrenoreceptor function, no previous study has examined the acute hemodynamic effects of this enzyme. We examined the effects of recombinant human MMP-2 (rhMMP-2) administered intravenously (i.v.) to anesthetized lambs at baseline conditions and during ?-adrenergic stimulation with dobutamine. Twenty-six anesthetized male lambs were used in two study protocols. Firstly, rhMMP-2 (220 ng.kg-1.min-1 over 60 min) or vehicle was infused and no significant hemodynamic changes were found. In the second protocol, we infused dobutamine (5 ug.kg-1.min-1, i.v., over 180 min) or saline in lambs that had received the same rhMMP-2 infusion preceded by treatment with doxycycline (10 mg.kg-1, i.v., during 15 min) or saline. Plasma and cardiac MMP-2 levels were assessed by gelatin zymography and gelatinolytic activity was assessed by spectrofluorimetry. We found that, while the infusion of rhMMP-2 did not increase plasma and cardiac MMP-2 levels, it increased cardiac gelatinolytic activity, and doxycycline blunted this effect. Dobutamine decreased systemic vascular resistance index (SVRI) and increased the cardiac index (CI) and left ventricular dP/dtmax. However, co-infusion of rhMMP-2 and dobutamine was associated with lower dobutamine-induced decrease in SVRI and with lower dobutamine-induced increase in CI and dP/dtmax. Pre-treatment with doxyxycline blunted rhMMP-2-induced changes in dobutamine responses. Additionally, we found that rhMMP-2 decreased cyclic AMP levels in cardiomyocytes and that tne inhibitors of MMPs doxyxycline and ONO-4817 prevented this reduction. Our findings show that rhMMP-2, at baseline conditions, exerts no major hemodynamic effects in lambs. However, rhMMP-2, during cardiac stimulation, impairs the responses elicited by activation of 'beta'-adrenoreceptors / Doutorado / Farmacologia / Doutora em Farmacologia
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Efeito da ingestão aguda de gordura na resposta vasodilatadora muscular em portadores de polimorfismo nos receptores B2-adrenérgicos / Effect of acute fat intake on vascular reactivity response in individuals with polymorphism in the beta2- adrenoceptorsMarcia Maria Godoy Gowdak 31 May 2007 (has links)
Indivíduos portadores do glutamato na posição 27 do gene que codifica para o receptor beta2-adrenérgico têm resposta vasodilatadora muscular aumentada durante manobras fisiológicas. No entanto, o impacto do consumo agudo de gordura nessa resposta não é conhecido. Neste estudo, testou-se a hipótese de que o consumo gordura afetaria a resposta vasodilatadora aumentada destes indivíduos durante manobras fisiológicas. Vinte e cinco indivíduos saudáveis foram subdivididos em dois grupos: 11 homozigotos para o glutamato (Glu27Glu, 40+-3 anos; 65+-3kg) e 14 homozigotos para a glutamina (Gln27Gln, 40+-2 anos; 64+-2kg). O fluxo sangüíneo muscular foi medido por pletismografia de oclusão venosa. A resposta vasodilatadora muscular foi avaliada durante 3 minutos de exercício e estresse mental em jejum e 3 horas após consumo de 62 g de gordura. A condutância basal foi semelhante entre grupos (Glu27Glu=2,3+-0,1; Gln27Gln=2,2+-0,1; P=0,21). O aumento da condutância vascular durante exercício e durante o estresse mental foi maior no grupo Glu27Glu (0,73+-0,2 vs 0,22+-0,1; P=0,008 e 1,8?0,3 vs 1,2+-0,2; P=0,04, respectivamente). O consumo agudo de uma preparação rica em gordura eliminou esta diferença. A resposta de pressão arterial e freqüência cardíaca foi semelhante antes e após a ingestão de gordura. Os níveis de triglicérides, glicose e insulina foram semelhantes ao longo de todo período de estudo. O consumo agudo de gordura elimina a resposta aumentada do fluxo sangüíneo muscular durante manobras fisiológicas dos indivíduos portadores do genótipo Glu27Glu no receptorbeta2- adrenérgico. / Subjects who have glutamic acid at position 27 in gene encoding to beta2-adrenoceptor have increased muscle vasodilatory response during physiological maneuvers. However, the impact of a high-fat meal in this response is unknown. We tested the hypothesis that a high-fat meal would modify the increased muscle vascular reactivity during handgrip and mental stress in these subjects. Twenty-five healthy subjects were subdivided in two groups: 11 were homozygous to glutamic acid (Glu27Glu, 40?3 years; 65+-3kg) and 14 were homozygous to glutamine (Gln27Gln, 40+-2 years; 64+-2kg). Forearm blood flow was measured by venous occlusion pletysmography. Forearm blood flow was recorded for 3 minutes of handgrip and mental stress during fasting and three hours after 62g of fat consumption. Baseline forearm vascular conductance was similar between groups (Glu27Glu=2.3+-0.1; Gln27Gln=2.2+-0.1; P=0.21). Forearm vascular conductance during handgrip and mental stress was greater in the genotype Glu27Glu (0.73+-0.2 vs 0.22+-0.1; P=0.008 and 1.8+-0.3 vs 1.2+-0.2; P=0.04, respectively). Acute fat consumption eliminated the difference of vasodilatory response previously achieved. Blood pressure and heart rate response were similar before and after fat intake. Triglycerides, glucose and insulin levels were also similar between groups. We concluded that high-fat ingestion abolishes the augmented muscle blood flow responses during physiological maneuvers in individuals who are homozygous for the Glu27 allele of the beta2-adrenoceptor gene.
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Efeitos da associação entre treinamento físico e tratamento farmacológico com -bloqueadores sobre a cardiomiopatia induzida por hiperatividade simpática em camundongos / Effects of the association between exercise training and - blockers in a genetic model of sympathetic hyperactivity induced heart failure in miceVanzelli, Andréa Somolanji 08 December 2009 (has links)
Adicionalmente às alterações estruturais e funcionais observadas na insuficiência cardíaca (IC), as alterações na dinâmica do Ca2+ intracelular apresentam uma relação negativa com a contratilidade e função cardíaca. Para evitar a progressão da IC, o tratamento desta síndrome, conta atualmente com intervenções multifatoriais, incluindo a terapia farmacológica, com destaque aos -bloqueadores, e a terapia não medicamentosa incluindo o treinamento físico aeróbico, que quando realizado em intensidade adequada melhora a tolerância ao esforço e a qualidade de vida do portador de insuficiência cardíaca. É bem conhecido que os -bloqueadores melhoram a função cardíaca e dinâmica do Ca2+ intracelular na IC, além de minimizar a remodelação cardíaca, no entanto, ainda existem controvérsias sobre qual o melhor -bloqueador a ser utilizado e seus efeitos específicos na regulação de Ca2+ intracelular. Quanto aos efeitos do treinamento físico aeróbico na IC, seu efeito é reconhecido na melhora da tolerância aos esforços e qualidade de vida do paciente, o que é atribuído principalmente, a ganhos vasculares e músculos-esqueléticos. Em relação à função cardíaca, em trabalho anterior do nosso laboratório, o treinamento físico aeróbico melhorou a função cardíaca associado à melhora nos transientes de cálcio do miócito cardíaco. Como tanto o treinamento físico como os -bloqueadores apresentaram seus respectivos efeitos positivos, mas diferenciados, na presente tese estudou-se o efeito associado do treinamento físico ao tratamento com -bloqueadores sobre a função cardíaca e o fluxo de cálcio no cardiomiócito. Além disso, comparou-se qual -bloqueador (metoprolol ou carvedilol) seria mais efetivo na associação com o treinamento físico. Dividimos nossa amostra em 6 grupos, todos com IC. Dentre eles, 3 foram mantidos sedentários; salina (S), metoprolol (M) e carvedilol (C) e 3 foram treinados; treinados (T), treinados e tratados com metoprolol (MT) e treinados e tratados com carvedilol (CT). Verificamos que apenas os camundongos com IC treinados melhoraram a tolerância ao esforço, medida por teste máximo em esteira rolante, o que não foi observado no tratamento farmacológico isoladamente. Quanto à função cardíaca, observamos uma melhora da função nos grupos que realizaram treinamento físico ou foram tratados com metoprolol ou carvedilol isoladamente. Nos grupos que associaram as terapias farmacológicas e nãofarmacológica, observamos uma melhora da função apenas no grupo treinado carvedilol associada a um aumento da expressão da SERCA 2, proteína esta, envolvida na recaptação do Ca2+ para o reticulo sarcoplasmático, e, portanto, relacionada ao relaxamento da bomba cardíaca, apesar de não se observar aumento no pico do transiente de cálcio em cardiomiócitos isolados. Em conjunto, os resultados sugerem uma associação preferencial entre o treinamento físico e o carvedilol o que pode trazer implicações clínicas futuras importantes para o tratamento da IC. / In heart failure (HF), structural and functional alterations in myocardium are often paralleled by, defects in intracellular Ca2+ transients.. Within therapeutical strategies for heart failure, it is worth mentioning -blockers and aerobic exercise training. It is known that -blockers improve cardiac function and Ca2+ handling in heart failure. Indeed, -blockers present cardiac antiremodeling effects, but there are many controversies concerning which - blocker is more efficient in HF treatment and which would be its specific effects in Ca2+ regulation. In relation to aerobic exercise training effects in HF, it is important to highlight its positive effects in exercise tolerance and life quality improvement associated with vascular and skeletal muscle gains. We also observed previously that exercise training improves cardiac function associated with improved calcium transients in cardiac myocytes. Taking into consideration the positive impact of both exercise training and -blockers, presently we studied the associative effect of exercise training and -blockers on cardiac function and Ca2+ handling in cardiomyocytes in sympathetic hyperactivity induced HF in mice. We further compared which -blocker (metoprolol or carvedilol) would be more effective to be associated with exercise training. HF mice were assigned into 6 different groups, being 3 of them sedentary: saline (S), metoprolol (M) and carvedilol (C) and 3 exercisetrained: trained (T), trained and treated with metoprolol (MT), and trained and treated with carvedilol (CT). We observed that only HF mice exercise-trained improved exercise tolerance evaluated by maximum exercise test on a treadmill, which was not observed in -blocker treatment alone. Both exercise training and -blockers improved cardiac function evaluated by echocardiography, respectively. When exercise training was associated with -blockers, only HF mice exercise-trained and carvedilol-treated improved cardiac function associated with increased expression of SERCA 2 protein levels, which is involved in sarcoplasmic Ca2+ reuptake and cardiac relaxation. This response was not paralleled by changes in peak Ca2+ transients in isolated cardiac myocytes. Our results provide evidence for a superior effect of exercise training associated with carvedilol for improving cardiac function in HF mice.
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Efeito da associação entre hipertensão arterial e diabetes na expressão do Slc2a4/GLUT4 no músculo esquelético, provável participação do sistema nervoso autonômo simpático <font face=\"Symbol\">b-adrenérgico. / The effect of hypertension and diabetes association on Slc2a4/GLUT4 expression, possible <font face=\"Symbol\">b-adrenergic sympathectic nervous system participation.Wagner, Ana Bárbara Teixeira Alves 14 September 2012 (has links)
Investigamos como a atividade simpática atua na expressão do Slc2a4/GLUT4 em músculo esquelético de ratos normotensos (Wistar) e espontâneamente hipertensos (SHR) diabéticos, tratados com salina, insulina, propranolol e propranolol+insulina. A insulina reduziu a glicemia, glicosúria e volume urinário, aumentou o peso e a expressão do Slc2a4 no sóleo, porém diminuiu a expressão do Slc2a4 no EDL. O propranolol reduziu a pressão caudal dos SHR, não alterou os parâmetros metabólicos, aumentou a expressão do Slc2a4 no EDL, mas reduziu no sóleo somente dos normotensos. O propranolol+insulina mostrou que em sóleo o efeito da insulina foi preponderante, entretanto, no EDL o propranolol atenuou o efeito da insulina. A expressão do Slc2a4 foi maior nos hipertensos (sóleo e EDL), sendo parcialmente acompanhada pela expressão da proteína, com algumas alterações pós-transcricionais ou por Tnfa. Portanto, o comprometimento da expressão do Slc2a4 induzido pelo diabetes é menor em SHR, provavelmente devido à hiper-atividade simpática presente no músculo esquelético. / We investigated the participation of sympathetic activity in the regulation of Slc2a4/GLUT4 expression in skeletal muscle of diabetic Wistar and spontaneously hypertensive (SHR) rats, treated with saline, insulin, propranolol and propranolol+insulin. Insulin reduced glycemia, urinary volume and glucose, and increased body weight and Slc2a4 expression in soleus, but decreased it in EDL. Propranolol reduced arterial blood pressure in SHR, and did not alter the metabolic parameters, increased the mRNA expression in EDL, but reduced it in soleus of normotensive rats. Propranolol+insulin showed that in soleus the effect of insulin was preponderant, whereas in EDL propranolol attenuated the insulin effect. The Slc2a4 expression was higher in SHR (soleus, EDL), and it was similar to the protein expression, with some discrepancies, indicating post-transcription regulation, or Tnfa-related alteration. In conclusion, the impairment in Slc2a4 expression during diabetes is limited in SHR, probably because their high sympathetic activity in skeletal muscle.
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Interação do sistema nervoso simpático com o hormônio tireoideano na regulação da massa e metabolismo ósseos. / Interaction of the sympathetic nervous system with thyroid hormone in the regulation of bone mass and metabolism.Fonseca, Tatiana de Lourdes 29 July 2009 (has links)
Sabe-se que a ativação do Sistema Nervoso Simpático (SNS) induz osteopenia via adrenoceptores b2 (b2-AR). Para investigar se o hormônio tireoideano (HT) interage com o SNS para regular a massa óssea, estudamos o efeito do HT em associação com isoproterenol ou propranolol (agonista e antagonista b-adrenérgicos) e avaliamos o efeito do HT em camundongos com elevado tônus simpático, devido à dupla inativação gênica do a2A-AR e a2C-AR (a2A/a2C-AR-/-), autorreceptores que inibem a liberação de noradrenalina. Vimos que esses animais apresentam um fenótipo de alta massa óssea, apesar do elevado tônus simpático e de intacta sinalização b2-adrenérgica, sugerindo que o a2A-AR e/ou a2C-AR, além do b2-AR, possam mediar ações do SNS no osso. O propranolol limitou e o isoproterenol acentuou os efeitos deletérios do HT no esqueleto, já os animais a2A/a2C-AR-/- apresentaram resistência à osteopenia induzida pela tireotoxicose, o que sugere que há interação entre SNS e o HT para regular a massa óssea, e que esta depende tanto do b2-AR como do a2A- e/ou a2C-AR. / It is known that the sympathetic nervous system (SNS) activation induces ostepenia, via b2-adrenoceptors (b2AR). To investigate if thyroid hormone (TH) interacts with the SNS to regulate bone mass, we studied the effect of TH in association with isoproterenol or propranolol (b-adrenergic agonist and antagonist) and evaluated the effect of TH in mice with a chronic elevated sympathetic tone, due to double disruption of a2A-AR and a2C-AR (a2a/a2c-AR-/-), autoreceptors that inhibit noradrenalin release. We showed that KO mice present a high bone mass phenotype in spite of an elevated sympathetic tone and of intact b2-adrenergic signaling, which suggests that a2A- and/or a2C-AR, besides b2-AR, may also mediate the SNS actions in the bone. Propranolol limited and isoproterenol accentuated the deleterious effects of TH in the skeleton, while a2A/a2C-AR-/- mice presented resistance to the T3-induced osteopenia, which suggest that there is an interaction between the SNS and TH to regulate bone mass, and that it is dependent on b2-AR and a2A-AR and/or a2C-AR signaling.
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Efeito do metoprolol na reversão da disfunção cardíaca em cirróticos não alcoólicos. Estudo randomizado / Effect of metoprolol on cardiac dysfunction in patients with non alcoholic cirrhosis: a randomized trialSilvestre, Odilson Marcos 17 December 2014 (has links)
Introdução: A disfunção cardíaca relacionada à cirrose acomete pacientes com insuficiência hepática avançada e pode estar associada a complicações como a síndrome hepatorrenal. Diferente do que ocorre na insuficiência cardíaca, em que o tratamento farmacológico com betabloqueadores é reconhecidamente eficaz em reverter o remodelamento cardíaco e aumentar a sobrevida, ainda não foi testada nenhuma modalidade terapêutica que possa bloquear o efeito remodelador e a progressão da disfunção cardíaca nos pacientes com cirrose. Formulamos a hipótese que o uso de betabloqueador poderia ter efeito benéfico sobre as alterações cardíacas morfológicas e funcionais observadas em pacientes com cirrose. Objetivos: O objetivo primário foi avaliar a eficácia do metoprolol na reversão da disfunção cardíaca em pacientes com cirrose não alcoólica. Os objetivos secundários compreenderam: reversão das alterações ecocardiográficas, biomarcadores da ativação neuro-humoral, eletrofisiológicas, eventos clínicos e efeitos adversos. Avaliou-se também o impacto da resposta inotrópica anormal no prognóstico da cirrose. Material e métodos: Conduzimos um estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, fase II, com análise \"por intenção de tratar\". Os critérios de inclusão foram cirrose de etiologia não alcoólica, escore MELD entre 10 e 20 pontos e idade entre 18 e 60 anos. Os critérios de exclusão foram doença cardiovascular prévia, doenças sistêmicas com acometimento cardíaco e contraindicação ao uso de betabloqueadores. No momento da inclusão e após 180 dias de tratamento, realizamos avaliação clínica, dosagem de biomarcadores (noradrenalina, troponina, peptídeo natriurético tipo B e atividade da renina plasmática), mensuração indireta da atividade simpática (ECG dinâmico de 24 horas) e ecocardiograma sob estresse com dobutamina. A disfunção cardíaca foi caracterizada pela resposta inotrópica anormal ao eco-estresse (incremento do débito cardíaco <= 30% após o estresse em relação ao basal, medido pela integral velocidadetempo na via de saída do ventrículo esquerdo). O desfecho primário foi definido como o aumento >=30% da resposta inotrópica ao estresse. Os eventos clínicos avaliados como desfecho foram: ascite, síndrome hepatorrenal, encefalopatia, infecções, hemorragia digestiva varicosa, internações e mortalidade. Considerando a possibilidade de erro alfa de 0,05, erro beta de 0,2 e diferença de proporções na melhora da VTI ( >= de 30%) entre os grupos, o tamanho amostral foi estimado em 72 pacientes. O protocolo foi aprovado pela Comissão de ética institucional e registrado na base de dados internacional ClinicalTrials.gov (NCT01676285, acrônimo \"Cardiac Remodeling in cirrhosis - CARE cirrhosis\"). Resultados: No período de junho de 2011 a dezembro de 2013, 478 pacientes com cirrose foram prospectivamente avaliados e 190 preencheram os critérios de elegibilidade, sendo incluídos 125 pacientes. Desses, 78 (62%) apresentaram resposta inotrópica anormal ao estresse farmacológico. Os demais 47 (38%) pacientes com resposta inotrópica normal foram seguidos sem intervenção farmacológica. Os pacientes com resposta anormal foram randomizados para receber tratamento (succinato de metoprolol, n=41 ou placebo, n=37). Três (7,3%) dos pacientes no grupo metoprolol e 9 (24,3%) no grupo placebo apresentaram normalização da resposta inotrópica ao estresse, diferença não estatisticamente significante (p=0,057). Não houve diferença entre os grupos metoprolol e placebo em relação à reversão das alterações ecocardiográficas, laboratoriais e eletrofisiológicas. Não houve diferença quanto aos desfechos clínicos isolados ou combinados na comparação entre metoprolol e placebo: síndrome hepatorrenal n=1 (2,4%) versus n=0, p=0,99; ascite n= 4 (12%) versus n=2 (5,4%), p=0,27; infecções bacterianas n= 2 (4,8%) versus n=2 (5,4%), p=0,94; encefalopatia hepática n= 5 (12,1%) versus n=6 (16.2%), p=0,59, hemorragia varicosa n=0 em ambos os grupos; internações n=6 (14,6%) versus n=8 (21,6%), p=0,45; morte n=5 (12,1%) versus n= 2 (5,4%), p=0,94; respectivamente. Não houve diferença entre metoprolol e placebo em relação ao surgimento de efeitos adversos n=4 (9,7%) versus n=6 (16,2%), respectivamente, p=0,5. Os pacientes no grupo com resposta inotrópica anormal apresentaram maiores taxas de desfechos combinados (26 (33,3%) versus 8 (17,0%), p=0,03) em relação àqueles com resposta inotrópica normal. Conclusão: embora seguro, o metoprolol não foi eficaz na reversão da disfunção cardíaca em pacientes com cirrose não alcoólica. Não houve benefício na terapia com metoprolol em relação aos desfechos ecocardiográficos, laboratoriais, eletrofisiológicos e clínicos, incluindo mortalidade. Os pacientes com resposta inotrópica normal tiveram melhor evolução em relação àqueles com resposta inotrópica anormal / Background: Cardiac dysfunction is found in patients with end-stage liver disease and is implicated in complications such as hepatorenal syndrome. Unlike heart failure, in which beta-blockers are admittedly effective in reversing cardiac remodeling and improving survival, the effect of beta-blockade on the cardiac dysfunction of patients with cirrhotic cardiomyopathy is unknown. We hypothesized that beta-blockers could have a beneficial effect on the morphological and the functional cardiac changes seen in patients with cirrhosis. Aim: To assess the efficacy of metoprolol in the reversal of the cardiac dysfunction in patients with non-alcoholic cirrhosis. Methods: We conducted a prospective, randomized, double-blind, placebocontrolled, with an \"intention to treat\" analysis, phase II study. Inclusion criteria were cirrhosis of non-alcoholic etiology, MELD score between 10 and 20 points and age between 18 and 60 years old. Exclusion criteria were previous cardiovascular disease, systemic diseases with cardiac involvement and contraindications to beta-blockers. Clinical assessment, measurements of biomarkers (norepinephrine, troponin, B-type natriuretic peptide and plasma renin activity), 24-hours Holter and stress echocardiography with dobutamine were performed at inclusion and after 180 days of treatment. Cardiac dysfunction was defined by an abnormal inotropic response to stress echo (an increasing in cardiac output <= 30% during peak stress in relation to baseline values, as measured by the left ventricular outflow tract velocity-time integral). Primary end-point was an increase of 30% in the inotropic response. The frequency of ascites, hepatorenal syndrome, encephalopathy, bacterial infections, variceal bleeding, hospitalization and mortality were also assessed. Considering an alpha error of 0.05, a beta error of 0.2, a difference between proportions of improvement of VTI between the groups of 20%, and an anticipated dropout rate of 10%, the sample size was estimated in 72 patients. The protocol was approved by the institutional ethics board and registered in the database ClinicalTrials.gov (NCT01676285 acronym \"Cardiac Remodeling in cirrhosis - cirrhosis CARE\"). Results: From June 2011 to December 2013, 478 patients with cirrhosis were prospectively evaluated. 190 were eligible to participate in the study. From these, 125 met the inclusion criteria and 78 had abnormal inotropic response to pharmacological stress. These 78 patients, who comprise the present series, were randomly assigned to receive treatment (metoprolol succinate, n = 41 or placebo, n = 37). The remaining 47 (38%) patients with normal inotropic response were followed without pharmacological intervention. Three (7.3%) patients in the metoprolol group and 9 (24.3%) in the placebo group achieved normalization of the inotropic response to stress (p = 0.057). There was no difference between metoprolol or placebo with respect to the reversal of the echocardiographic, electrophysiological and laboratory changes. There was no difference in clinical outcomes between the groups: hepatorenal syndrome n = 1 (2.4%) versus n = 0, p = 0.99; ascites n = 4 (12%) versus n = 2 (5.4%), p = 0.27; bacterial infections n = 2 (4.8%) versus n = 2 (5.4%), p = 0.94; hepatic encephalopathy n = 5 (12.1%) versus n = 6 (16.2%), p = 0.59), variceal bleeding n = 0 in both groups; admissions n = 6 (14.6%) versus n=8 (21.6%), p = 0.45; death n=5 (12.1%) versus n=2 (5.4%), p = 0.94; for metoprolol and placebo, respectively. Adverse effects were similar in both groups: metoprolol n = 4 (9.7%) versus placebo n = 6 (16.2%), p = 0.5. Patients in the group with abnormal inotropic response showed higher rates of combined outcomes (26 (33.3%) versus 8 (17.0%), p = 0.03) compared to those with normal inotropic response. Conclusion: Although safe, metoprolol was not effective in reversing the cardiac dysfunction in patients with nonalcoholic cirrhosis. There was neither improvement in echocardiographic, laboratory, and electrophysiological parameters nor in clinical outcomes, including mortality. Abnormal inotropic response was associated with a higher incidence of clinical events
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Avaliação da resposta vasodilatadora em crianças obesas portadoras de polimorfismo dos receptores beta 2-adrenérgico / Evaluation the muscle vasodilatory responses in obese children with beta 2-adrenoceptorSilva, Alexandre Galvão da 28 August 2007 (has links)
A obesidade é um dos maiores fatores de risco para o desenvolvimento de comprometimentos cardiovasculares. Essas alterações também são encontradas em crianças. Recentemente, estudos citam prejuízos cardiovasculares em crianças obesas. Estudos prévios in vitro e in vivo, sugeriram que alguns polimorfismos para o receptor beta 2-adrenérgico podem afetar de forma distinta as respostas à estimulação adrenérgica, levando a diferentes modulações cardiovasculares e metabólicas. No presente estudo, nós avaliamos a pressão arterial média, fluxo sangüíneo muscular e condutância vascular em resposta a estresse mental e exercício em crianças obesas homozigotas para Arg16 e Gln27 (Arg16/Gln27), Gly16 e Gln27 (Gly16/Gln27), e Gly16 e Glu27 (Gly16/Glu27) no receptor beta 2-adrenérgico. Inicialmente, foram pré-selecionadas 110 crianças obesas voluntárias do Ambulatório de Endocrinologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Essas crianças foram genotipadas para os alelos Arg 16, Gly16, Glu27 e Gln27 do beta 2-adrenoreceptor. No estudo, foram detectadas 40 crianças obesas em homozigoze para os alelos 16 e 27 do receptor beta 2-adrenérgico. Vinte e três eram homozigotas para Arg16/Gln27, 7 para Gly16/Gln27 e 10 para Gly16/Glu27. Quando os três grupos foram comparados em condições basais, não houve diferenças nas variáveis antropométricas (idade, peso, IMC e Z-score), nos parâmetros metabólicos (glicemia, colesterol total, LDL - colesterol, HDL - colesterol, triglicérides, leptina, insulina, área de glicose e insulina e HOMA - IR) e nas variáveis hemodinâmicas (freqüência cardíaca, pressão arterial, fluxo sangüíneo muscular e condutância vascular). Durante o exercício, a resposta vasodilatadora foi maior nas crianças obesas homozigotas para Gly16 e Glu27 quando comparada às crianças obesas homozigotas para Gly16 e Gln27 e Arg16 e Gln27. Da mesma maneira, a resposta vasodilatadora ao estresse mental, foi maior nas crianças obesas homozigotas para Gly16 e Glu27 quando comparadas às crianças dos outros dois grupos. Pelos resultados, concluímos que a presença de homozigoze para Gly16 e Glu27 do receptor beta 2-adrenérgico favorece a melhor resposta vasodilatadora durante manobras fisiológicas. É razoável pensar que estas crianças estarão mais protegidas contra injúrias cardiovasculares. / Obesity is one major risk factor for development of vascular disorders. These alterations are also found in children, since recent studies reported vascular disorders in childhood obesity. Previous studies in vivo and in vitro, suggested that these variants of beta 2-adrenoceptors (ADRB2) may differently affect functional responses to adrenergic stimulation, leading to distinct modulations on cardiovascular and metabolic phenotypes. In the present investigation we report the mean blood pressure, forearm blood flow and forearm vascular conductance response during mental stress and exercise in obesity children who were homozygous for Arg16 and Gln27 (Arg16/Gln27), Gly16 and Gln27 (Gly16/Gln27), and Gly16 and Glu27 (Gly16/Glu27) of the beta 2-adrenoceptors. Initially, we screened one hundred and ten pre-selected obese children volunteers, from the Clinical Endocrinology Ambulatory Clinic of University of São Paulo. These children were genotyped for the Arg16, Gly16, Gln27, and Glu27 beta 2-adrenoceptor alleles. Forty subjects who were homozygous for the alleles 16 and 27 were involved in the study. Twentythree were homozygous for Arg16/Gln27, 7 for Gly16/Gln27, and 10 for Gly16/Glu27. When the three groups were compared, in basal conditions, there were no difference in terms of anthropometry (age, weight, height, BMI, Z-score), metabolic variables (glucose, cholesterol, LDL-cholesterol, HDLcholesterol, triglycerides, leptin, insulin, glucose area, insulin area and HOMA-IR) and hemodynamics variables (heart rate, blood pressure, forearm blood flow and forearm vascular conductance). During exercise, vasodilatory responsiveness was greater in obese children homozygous for Gly16 and Glu27 than in obese children homozygous for Gly 16 and Gln 27, and Arg 16 and Gln 27. Similarly, during mental stress vasodilatory responsiveness was greater in obese children homozygous for Gly 16 and Glu 27, than in obese children for Gly 16 and Gln 27, and Arg 16 and Gln 27. In conclusion, our results obtained in the obese children support the view that the homozygous for Gly16/Glu27 of the beta 2-adrenoceptor favors the greater vasodilatory response during physiological maneuvers; it is reasonable to think that they will be more protected against cardiovascular disorders.
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O papel do betabloqueador na miocardiopatia chagásica experimental: avaliação morfo-funcional / The role of betablockade on experimental chagasic cardiomyopathy: morpho-functional evaluationPimentel, Walace de Souza 19 June 2008 (has links)
A doença de Chagas, descrita há quase 100 anos por Carlos Chagas, continua sendo um problema de saúde pública na América Latina, com 15 milhões de infectados e 28 milhões de indivíduos susceptíveis. Vários mecanismos fisiopatológicos foram propostos para a progressão da miocardiopatia chagásica crônica, entre eles a denervação simpática. O uso do betabloqueador na insuficiência cardíaca congestiva diminuiu morbidade e mortalidade. Entretanto, nenhum trabalho conclusivo incluiu a miocardiopatia chagásica como etiologia. OBJETIVO: Avaliar o papel do carvedilol na sobrevida e remodelamento miocárdico na miocardiopatia chagásica experimental. MATERIAL E MÉTODOS: Foram avaliados 55 Hamsters Sirius, divididos em grupo controle, grupo infectado com Trypanosoma cruzi com 105 formas tripomastigotas via intraperitoneal e grupo infectado, tratado inicialmente com carvedilol 10 mg/Kg/dia e após 6 meses com 15 mg/Kg/dia em dose única por gavagem. Foi analisado o peso do animal; os diâmetros ventriculares, função sistólica e diastólica obtidas pelo ecocardiograma; a freqüência cardíaca, a duração do QRS, a presença de extra-sístoles e o ritmo cardíaco usando o eletrocardiograma e a avaliação da mortalidade. Após 12 meses os animais sobreviventes foram sacrificados e realizada a quantificação da fração do volume de colágeno intersticial e perivascular no miocárdio. RESULTADO: A razão dos diâmetros diastólico e sistólico pelo tamanho da tíbia não mostrou diferenças estatísticas, apesar de maiores nos grupos infectados. A fração de encurtamento também não mostrou diferença estatística, apesar de menor nos grupos infectados. A fração do volume de colágeno do ventrículo esquerdo e perivascular mostrou maior acúmulo nos grupos infectado e carvedilol em relação ao controle de forma significativa (p<0,001), mas sem diferença nos grupos infectados tratados ou não. A mortalidade foi maior nos grupos infectado e carvedilol (p = 0,001) e não ocorreu diferença entre estes grupos após 12 meses. Na fase aguda (até 100 dias) o grupo carvedilol apresentou melhor sobrevida (p = 0,001) em relação ao infectado. CONCLUSÃO: O carvedilol não mostrou atenuação no remodelamento miocárdico e demonstrou benefício na mortalidade na fase aguda da doença nesse modelo de miocardiopatia chagásica crônica experimental. / Chagas\' disease was described 100 years ago by Carlos Chagas and nowadays it is a public health problem in Latin America yet. There are about 15 million infected people and another 28 million at risk to be infected. Several pathophysiologic mechanisms are suggested to be responsible for the progression of chronic Chagas\' cardiomyopathy. Among them the sympathetic denervation seems to be an important issue. The use of beta blockade regarding heart failure has been proving to improve morbidity and mortality. However, none of these papers included Chagas\' cardiomyopathy as etiology. OBJECTIVES: To evaluate the role of carvedilol upon survival and myocardial remodeling in a Chagas\' cardiomyopathy animal model. MATERIAL AND METHODS: 55 Hamsters Sirius were studied and divided into control group, intraperitoneously infected group with Trypanosoma cruzi and infected group treated with carvedilol 10 mg/Kg/day by gavage which was increased to 15 mg/Kg/day after 6 months. Ventricular diameters, systolic and diastolic left ventricular function were evaluated by 2D-echocardiogram. The heart rate, QRS lasting, premature ventricular complex and cardiac rhythm were analyzed by ECG. We evaluated clinical parameters as the case for body weight. The survival curve was also studied. After 12 months the survivors were sacrificed and the myocardial interstitial and perivascular collagen volume fraction were analyzed. RESULTS: The ratio of diastolic or systolic diameters over tibia length did not show statistical differences although it was larger on infected groups. The fractional shortening also did not show statistical differences although it was decreased on infected groups. The left ventricular collagen volume fraction at the interstitial and perivascular area showed a higher accumulation on infected groups compared to control (p<0.001) but no differences were observed between infected and carvedilol treated animals. The mortality was higher in the infected groups compared to control (p = 0.001) but no differences were observed between infected and carvedilol group during the total time of the experiment. However, when we divided in acute phase (until 100 days) the carvedilol significantly attenuated mortality compared to infected group (p = 0.001). CONCLUSION: Carvedilol did not show benefits regarding myocardial remodeling or total mortality and it did demonstrate a mortality reduction on acute phase of the disease in this experimental model of Chagas\' cardiomyopathy.
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