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Caracterização morfológica e molecular de genótipos de tomateiro do banco ativo de germoplasma da UTFPR - Pato Branco / Morphological and molecular characterization of tomato genotypes of the active germoplasm bank of UTFPR - Pato BrancoKutz, Talita Slota 02 February 2018 (has links)
No melhoramento de plantas, a variabilidade é fundamental na escolha dos genitores. Em contrapartida, quando comparado a outras espécies do gênero Solanum, o tomateiro dispõe de uma base genética estreita. Atualmente, na região sudoeste do Paraná há carência de cultivares de tomateiro de polinização aberta adaptadas a região e ao cultivo agroecológico. Desse modo, o objetivo deste trabalho foi caracterizar a variabilidade morfológica e molecular de genótipos de tomateiro de polinização aberta do BAGT da UTFPR – Pato Branco. O experimento foi conduzido na Área Experimental da UTFPR – Câmpus de Pato Branco, em delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. A caracterização morfológica foi realizada em 17 genótipos, a partir de 41 descritores quantitativos e qualitativos de fruto e planta, avaliação de doenças e pragas e análises físicoquímicas de frutos. A variabilidade molecular foi analisada por meio de 20 iniciadores SSR em 19 genótipos de tomateiro. Os dados obtidos foram submetidos a diferentes análises multivariadas. Na caracterização da qualidade de fruto, 76,44% da variabilidade encontrada foi composta pelos descritores cromáticos b* (44,43%) e L*(7,21%), diâmetro da cicatriz do pedicelo (16,78%), número de lóculos (8,02%) e comprimento do fruto (8,02%). A dissimilaridade média morfológica geral entre os genótipos foi considerada baixa, os valores encontrados para os agrupamentos baseados nos caracteres quantitativos de planta foram de 0,34, 0,32 para os de frutos e para os caracteres gerais de 0,33. Dez dos 20 iniciadores que apresentaram bandas visíveis tiveram PIC superior à 0,58. A similaridade média obtida a partir dos fragmentos polimórficos amplificados através de 20 iniciadores SSR foi de 0,72. O genótipo comercial GA é morfologicamente e geneticamente semelhante ao genótipo UTFPR_046. O UTFPR_016 e UTFPR_029 apresentaram 90% de similaridade genética e ficaram alocados no mesmo agrupamento em todas as análises morfológicas, indicando alto grau de parentesco entre esses materiais. Os genótipos de fruto amarelo-alaranjado, UTFPR_008 e UTFPR_015, são morfologicamente semelhantes, no entanto, geneticamente são 41% divergentes. A dissimilaridade média morfológica (0,33) foi muito próxima da molecular (0,28). As análises morfológicas e moleculares permitiram identificar agrupamentos com características de interesse e a existência ou não da duplicidade no BAGT da UTFPR – Pato Branco. Os resultados deste trabalho contribuíram para a formação e caracterização do BAGT da UTFPR – Pato Branco e podem auxiliar no melhoramento genético de variedades de tomateiro de polinização aberta para o cultivo agroecológico na região sudoeste do Paraná. / In plant breeding, variability is critical in choosing the parents. In contrast, when compared to other species of the genus Solanum, the tomato has a narrow genetic base. Currently, in the southwestern region of Paraná there is a lack of openpollinated tomato cultivars adapted to the region and agroecological cultivation. Thus, the objective of this work was to characterize the morphological and molecular variability of the open – pollinated tomato genotypes of BAGT UTFPR – Pato Branco. The experiment was conducted in the Experimental Area of UTFPR – Pato Branco Campus, in a randomized block design, with four replications. The morphological characterization was performed in 17 genotypes, from 41 quantitative and qualitative descriptors of fruit and plant, evaluation of diseases and pests and physical-chemical analyzes of fruits. The molecular variability was analyzed by means of 20 SSR primers in 19 tomato genotypes. The data were submitted to different multivariate analyzes. In the characterization of fruit quality, 76.44% of the variability was composed by the chromatic descriptors b * (44.43%) and L * (7.21%), pedicel scar diameter (16.78%), number of loci (8.02%) and fruit length (8.02%). The general morphological average dissimilarity among the genotypes was considered low, the values found for the groupings based on the quantitative plant characters were 0.34, 0.32 for the fruits and for the general characters 0.33. Ten of the 20 primers that showed visible bands had PIC above 0.58. The average similarity obtained from polymorphic fragments amplified through SSR primers was 0.72. The commercial GA genotype is morphologically and genetically similar to the UTFPR_046 genotype. UTFPR_016 and UTFPR_029 presented 90% genetic similarity and were allocated in the same cluster in all morphological analyzes, indicating a high degree of kinship among these materials. The yellow-orange fruit genotypes, UTFPR_008 and UTFPR_015, are morphologically similar, however, genetically they are 41% divergent. The mean morphological dissimilarity (0.33) was very close to the molecular (0.28). Morphological and molecular analyzes allowed the identification of clusters with characteristics of interest and the existence or not of duplicity in BAGT UTFPR – Pato Branco. The results of this work contributed to the formation and characterization of UTFPR – Pato Branco BAGT and may help in the genetic improvement of open pollinated tomato varieties for agroecological cultivation in the southwestern region of Paraná.
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Multifuncionalidade e etnoecologia dos quintais de agricultores tradicionais da baixada cuiabana : agrobiodiversidade e segurança alimentarAmaral, Cleomara Nunes do January 2014 (has links)
Diante das recentes modificações impostas pelo avanço da fronteira agrícola sobre o rural do estado de Mato Grosso, a Baixada Cuiabana se constitui em um território onde convivem processos de urbanização, de expansão da agricultura mecanizada e de agricultura tradicional. Estas novas dinâmicas implementadas, desde a década de 1970, levaram a transformações nos modos de vida dos agricultores tradicionais, tais como a procura por empregos não agrícolas por jovens e adultos do gênero masculino, diminuição do manejo das roças e implementação de farinheiras de mandioca comunitárias. Neste contexto, os quintais se tornam os últimos espaços de manejo da agrobiodiversidade. O objetivo desta tese é analisar a multifuncionalidade dos quintais manejados por agricultores tradicionais, especialmente quanto ao seu papel para a conservação da agrobiodiversidade, segurança alimentar e manutenção dos modos de vida. Foram visitados 90 quintais do município de Jangada para a coleta de dados socioeconômicos, etnoecológicos, de consumo alimentar e produção dos quintais para autoconsumo e venda de excedentes. O quintal está intimamente associado à cultura e tradição cuiabana, sendo o espaço de manejo da mulher agricultora que desempenha um papel central nos modos de vida das famílias cuiabanas. Destacam-se as festas religiosas, as benzeções, a fabricação tradicional da farinha, as quais fortalecem os modos de vida. A produção para o autoconsumo proporciona aos agricultores uma complementação da renda familiar, e para muitos significa a única fonte de frutas, verduras e legumes, o que garante ao menos parcialmente a segurança alimentar das famílias. Os quintais tradicionais de Jangada mantém reservatórios de agrobiodiversidade, representada por 136 etnoespécies, entre nativas e exóticas, com variedades agrícolas locais e comerciais, que conjuntamente com os espaços de roça e do cerrado compõem uma matriz permeável à rica fauna silvestre que circula localmente. A partir das múltiplas funções exercidas pelos quintais sugere-se a implementação de programas de fomento aos quintais, organização das mulheres e incentivos à permanência dos jovens no rural como forma de fortalecer os modos de vida dos agricultores tradicionais cuiabanos. / About the recent changes imposed by the advance of agricultural frontier on Mato Grosso state, the Baixada Cuiabana constitutes a territory where living processes of urbanization, expansion of mechanized agriculture and traditional agriculture. These new dynamics implemented since the 1970s have led to changes in lifestyles of traditional farmers, such as the demand for non-agricultural jobs to youth and adult males, decreased management of the gardens and implementation of community farinheiras. In this context, the yards become the latest management areas agrobiodiversity. The objective of this thesis is to analyze the multi-functionality of the homegardens handled by traditional farmers, especially about its role on biodiversity preservation, food security and maintenance of livelihoods. Were visited 90 yards of Jangada municipality to collect socioeconomic data, ethno-ecological, food consumption and production of homegardens for consumption and sale of surplus. The homegardens is closely linked to culture and tradition cuiabana, and the management space of women farmers that plays a central role in the livelihoods of cuiabanas families. There are the religious festivals, the benzeções, the traditional manufacture of flour, which strengthen livelihoods. The production for self offers farmers a supplement family income, and for many means the only source of fruits and vegetables, which guarantees at least partially to household food security. Traditional homegardens raft keeps agricultural biodiversity reservoirs, represented by 136 ethnospecies between native and exotic, with local commercial and agricultural varieties, which together with the spaces of fields and cerrado comprise a permeable matrix to the rich wildlife circulating locally. From the multiple functions carried out by homegardens suggest the implementation of incentive programs, women organization and incentives to young people stay in rural as a way to strengthen the livelihoods of traditional cuiabanos farmers.
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Percepção de agricultores e a agrobiodiversidade em quintais no Rio Grande do Sul : expressões da luta por autonomia camponesaMuniz, Mariana Francisca Arreguy January 2011 (has links)
Na trajetória da industrialização da agricultura, a partir de meados da década de 1960 no Brasil, os pequenos agricultores vêm sendo pressionados para aderirem às novas tecnologias e homogeneizar a prática agrícola segundo a necessidade da produção capitalista. A produção em larga escala tem deposto sobre sua insustentabilidade ambiental, social, econômica expondo a população rural a situações de vulnerabilidade que colocam em risco a soberania alimentar e a própria biodiversidade agrícola, uma vez que nos alimentamos de um número cada vez mais reduzido de espécies. Assim, o pequeno agricultor, com o seu modo camponês de fazer agricultura, resiste no espaço de produção buscando a sua crescente autonomia e do seu espaço sócio-produtivo, retroalimentando a base de recursos sociais e naturais, fundamentado no referencial desta pesquisa. O conhecimento que o agricultor adquire na interação com o ambiente no qual está o faz detentor de práticas específicas de acordo com o seu contexto, porém com estratégias comuns para a luta por autonomia. Nesta perspectiva, os quintais, como o espaço ao redor da casa com uma área não muito superior a um hectare e manejados com técnica simples, são agroecossistemas que incluem espécies alimentícias entre árvores, arbustos e produtos da horta, com criação de animais. Este lugar manejado com pouca ou nenhuma utilização de agroquímicos contribui com a segurança alimentar e nutricional das famílias e com a manutenção dos modos e meios de vida, além de incrementar a biodiversidade. Os saberes e práticas dos agricultores resultam na agrobiodiversidade que retroalimenta o agroecossitema do quintal, no qual expressam a luta constante por autonomia com diferentes ênfases. Integrando as noções de “ator” e “agência”, apresentadas pela Perspectiva Orientada ao Ator, consideramos que, através da prática cotidiana, os atores ampliam suas capacidades de ação e influenciam os processos de mudança social, materializando a condição camponesa através do modo camponês de fazer agricultura, demonstrando as possibilidades para um desenvolvimento rural sustentável. O arcabouço teórico define, ainda, a agrobiodiversidade e a percepção, com ênfase na construção do lugar, objetivando evidenciar as percepções dos atores sobre o seu quintal e a influência na agrobiodiversidade, bem como as funções sociais, econômicas e ambientais que surgem através da interação do agricultor com o lugar que cultiva e maneja, considerando o quintal como um espaço de expressão da luta por autonomia camponesa. Usando a observação participante como metodologia de pesquisa qualitativa, foram gravadas nove entrevistas semi-estruturadas com agricultores que manejam quintais, incluindo registros fotográficos e anotações em diário de campo em seis propriedades durante o ano de 2010. A análise do conteúdo das entrevistas resultou em 2 grupos perceptivos, 15 descritores de funções e 335 variedades de plantas citadas com, pelo menos, 17 usos diferentes. Nestas áreas, os atores apreendem os conhecimentos e os praticam, o que proporciona ao agricultor a segurança no lugar que constrói na medida em que se distancia da dependência externa e fortalece as capacidades internas, através da co-produção que retroalimenta a base de recursos, seja da unidade familiar, da comunidade local ou de uma região. / In the path of agricultural industrialization, since the mid-1960s Brazilian, small farmers are being pressed to adhere to new technologies and standardize the agricultural practices to meet the needs of capitalist production. The large-scale production has made statements on their environmental, social and economic unsustainability exposing rural people to situations of vulnerability, which threaten even food sovereignty and the agricultural biodiversity itself, as we feed ourselves with an increasingly reduced number of species. In this context, small farmers and their peasant‟s way of making agriculture, resist in the production space. This peasant‟s way is related to the growing autonomy of farmers and their social-productive space, feeding back the social and natural resources base, theoretically grounded in this research. The knowledge farmers acquire within the interaction with their own environment entitles them to specific practices according to their context, however with strategie common in the struggle for autonomy. In this perspective, the backyards, as those spaces around the house with a small area not much larger than one hectare, and managed by means of simple techniques, are agroecosystems including edible species, such as trees, shrubs and garden produce, where animal breeding is also usually present. This place cultivated and managed using few agrochemicals if any contributes to food and nutritional safety of families, to keep living ways and means, also enhancing natural biodiversity. Farmers‟ knowledge and practices result in the agrobiodiversity feeding the backyard agroecosystem, where farmers express the ongoing struggle for autonomy with different stresses. Integrating the concepts of "actor" and "agency" presented by the Actor-Oriented Perspective, we believe that through their daily practices, actors expand their action capacity, influencing social change processes, materializing the peasant‟s condition in their peasant‟s way of making agriculture, so demonstrating the possibilities for a rural and sustainable development. The theoretical grounds also define agrobiodiversity and perception, emphasizing the place construction, aiming at highlighting the actors‟ perceptions on their backyard and the influence on agrobiodiversity, as well as the social, economical, and environmental functions arising from the interaction between the farmers and the place they cultivate and manage, considering the backyard as a space of expression of the peasant‟s struggle for autonomy. Using participant observation as the qualitative methodology, nine semi-structured interviews with farmers who manage backyards were tape-recorded, including photographs and field journal notes at six properties during 2010. Interviews content analysis brought two perceptive groups, 15 function descriptors; 335 varieties of plants were mentioned having at least 17 different uses. In these areas, the actors get knowledge and put it in practice; thus farmers are provided with safety at the place they build, as they move away from the external dependency and strengthen the internal capacities through the co-production that feeds the family, the local community or the regional resources base.
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Percepção de agricultores e a agrobiodiversidade em quintais no Rio Grande do Sul : expressões da luta por autonomia camponesaMuniz, Mariana Francisca Arreguy January 2011 (has links)
Na trajetória da industrialização da agricultura, a partir de meados da década de 1960 no Brasil, os pequenos agricultores vêm sendo pressionados para aderirem às novas tecnologias e homogeneizar a prática agrícola segundo a necessidade da produção capitalista. A produção em larga escala tem deposto sobre sua insustentabilidade ambiental, social, econômica expondo a população rural a situações de vulnerabilidade que colocam em risco a soberania alimentar e a própria biodiversidade agrícola, uma vez que nos alimentamos de um número cada vez mais reduzido de espécies. Assim, o pequeno agricultor, com o seu modo camponês de fazer agricultura, resiste no espaço de produção buscando a sua crescente autonomia e do seu espaço sócio-produtivo, retroalimentando a base de recursos sociais e naturais, fundamentado no referencial desta pesquisa. O conhecimento que o agricultor adquire na interação com o ambiente no qual está o faz detentor de práticas específicas de acordo com o seu contexto, porém com estratégias comuns para a luta por autonomia. Nesta perspectiva, os quintais, como o espaço ao redor da casa com uma área não muito superior a um hectare e manejados com técnica simples, são agroecossistemas que incluem espécies alimentícias entre árvores, arbustos e produtos da horta, com criação de animais. Este lugar manejado com pouca ou nenhuma utilização de agroquímicos contribui com a segurança alimentar e nutricional das famílias e com a manutenção dos modos e meios de vida, além de incrementar a biodiversidade. Os saberes e práticas dos agricultores resultam na agrobiodiversidade que retroalimenta o agroecossitema do quintal, no qual expressam a luta constante por autonomia com diferentes ênfases. Integrando as noções de “ator” e “agência”, apresentadas pela Perspectiva Orientada ao Ator, consideramos que, através da prática cotidiana, os atores ampliam suas capacidades de ação e influenciam os processos de mudança social, materializando a condição camponesa através do modo camponês de fazer agricultura, demonstrando as possibilidades para um desenvolvimento rural sustentável. O arcabouço teórico define, ainda, a agrobiodiversidade e a percepção, com ênfase na construção do lugar, objetivando evidenciar as percepções dos atores sobre o seu quintal e a influência na agrobiodiversidade, bem como as funções sociais, econômicas e ambientais que surgem através da interação do agricultor com o lugar que cultiva e maneja, considerando o quintal como um espaço de expressão da luta por autonomia camponesa. Usando a observação participante como metodologia de pesquisa qualitativa, foram gravadas nove entrevistas semi-estruturadas com agricultores que manejam quintais, incluindo registros fotográficos e anotações em diário de campo em seis propriedades durante o ano de 2010. A análise do conteúdo das entrevistas resultou em 2 grupos perceptivos, 15 descritores de funções e 335 variedades de plantas citadas com, pelo menos, 17 usos diferentes. Nestas áreas, os atores apreendem os conhecimentos e os praticam, o que proporciona ao agricultor a segurança no lugar que constrói na medida em que se distancia da dependência externa e fortalece as capacidades internas, através da co-produção que retroalimenta a base de recursos, seja da unidade familiar, da comunidade local ou de uma região. / In the path of agricultural industrialization, since the mid-1960s Brazilian, small farmers are being pressed to adhere to new technologies and standardize the agricultural practices to meet the needs of capitalist production. The large-scale production has made statements on their environmental, social and economic unsustainability exposing rural people to situations of vulnerability, which threaten even food sovereignty and the agricultural biodiversity itself, as we feed ourselves with an increasingly reduced number of species. In this context, small farmers and their peasant‟s way of making agriculture, resist in the production space. This peasant‟s way is related to the growing autonomy of farmers and their social-productive space, feeding back the social and natural resources base, theoretically grounded in this research. The knowledge farmers acquire within the interaction with their own environment entitles them to specific practices according to their context, however with strategie common in the struggle for autonomy. In this perspective, the backyards, as those spaces around the house with a small area not much larger than one hectare, and managed by means of simple techniques, are agroecosystems including edible species, such as trees, shrubs and garden produce, where animal breeding is also usually present. This place cultivated and managed using few agrochemicals if any contributes to food and nutritional safety of families, to keep living ways and means, also enhancing natural biodiversity. Farmers‟ knowledge and practices result in the agrobiodiversity feeding the backyard agroecosystem, where farmers express the ongoing struggle for autonomy with different stresses. Integrating the concepts of "actor" and "agency" presented by the Actor-Oriented Perspective, we believe that through their daily practices, actors expand their action capacity, influencing social change processes, materializing the peasant‟s condition in their peasant‟s way of making agriculture, so demonstrating the possibilities for a rural and sustainable development. The theoretical grounds also define agrobiodiversity and perception, emphasizing the place construction, aiming at highlighting the actors‟ perceptions on their backyard and the influence on agrobiodiversity, as well as the social, economical, and environmental functions arising from the interaction between the farmers and the place they cultivate and manage, considering the backyard as a space of expression of the peasant‟s struggle for autonomy. Using participant observation as the qualitative methodology, nine semi-structured interviews with farmers who manage backyards were tape-recorded, including photographs and field journal notes at six properties during 2010. Interviews content analysis brought two perceptive groups, 15 function descriptors; 335 varieties of plants were mentioned having at least 17 different uses. In these areas, the actors get knowledge and put it in practice; thus farmers are provided with safety at the place they build, as they move away from the external dependency and strengthen the internal capacities through the co-production that feeds the family, the local community or the regional resources base.
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Multifuncionalidade e etnoecologia dos quintais de agricultores tradicionais da baixada cuiabana : agrobiodiversidade e segurança alimentarAmaral, Cleomara Nunes do January 2014 (has links)
Diante das recentes modificações impostas pelo avanço da fronteira agrícola sobre o rural do estado de Mato Grosso, a Baixada Cuiabana se constitui em um território onde convivem processos de urbanização, de expansão da agricultura mecanizada e de agricultura tradicional. Estas novas dinâmicas implementadas, desde a década de 1970, levaram a transformações nos modos de vida dos agricultores tradicionais, tais como a procura por empregos não agrícolas por jovens e adultos do gênero masculino, diminuição do manejo das roças e implementação de farinheiras de mandioca comunitárias. Neste contexto, os quintais se tornam os últimos espaços de manejo da agrobiodiversidade. O objetivo desta tese é analisar a multifuncionalidade dos quintais manejados por agricultores tradicionais, especialmente quanto ao seu papel para a conservação da agrobiodiversidade, segurança alimentar e manutenção dos modos de vida. Foram visitados 90 quintais do município de Jangada para a coleta de dados socioeconômicos, etnoecológicos, de consumo alimentar e produção dos quintais para autoconsumo e venda de excedentes. O quintal está intimamente associado à cultura e tradição cuiabana, sendo o espaço de manejo da mulher agricultora que desempenha um papel central nos modos de vida das famílias cuiabanas. Destacam-se as festas religiosas, as benzeções, a fabricação tradicional da farinha, as quais fortalecem os modos de vida. A produção para o autoconsumo proporciona aos agricultores uma complementação da renda familiar, e para muitos significa a única fonte de frutas, verduras e legumes, o que garante ao menos parcialmente a segurança alimentar das famílias. Os quintais tradicionais de Jangada mantém reservatórios de agrobiodiversidade, representada por 136 etnoespécies, entre nativas e exóticas, com variedades agrícolas locais e comerciais, que conjuntamente com os espaços de roça e do cerrado compõem uma matriz permeável à rica fauna silvestre que circula localmente. A partir das múltiplas funções exercidas pelos quintais sugere-se a implementação de programas de fomento aos quintais, organização das mulheres e incentivos à permanência dos jovens no rural como forma de fortalecer os modos de vida dos agricultores tradicionais cuiabanos. / About the recent changes imposed by the advance of agricultural frontier on Mato Grosso state, the Baixada Cuiabana constitutes a territory where living processes of urbanization, expansion of mechanized agriculture and traditional agriculture. These new dynamics implemented since the 1970s have led to changes in lifestyles of traditional farmers, such as the demand for non-agricultural jobs to youth and adult males, decreased management of the gardens and implementation of community farinheiras. In this context, the yards become the latest management areas agrobiodiversity. The objective of this thesis is to analyze the multi-functionality of the homegardens handled by traditional farmers, especially about its role on biodiversity preservation, food security and maintenance of livelihoods. Were visited 90 yards of Jangada municipality to collect socioeconomic data, ethno-ecological, food consumption and production of homegardens for consumption and sale of surplus. The homegardens is closely linked to culture and tradition cuiabana, and the management space of women farmers that plays a central role in the livelihoods of cuiabanas families. There are the religious festivals, the benzeções, the traditional manufacture of flour, which strengthen livelihoods. The production for self offers farmers a supplement family income, and for many means the only source of fruits and vegetables, which guarantees at least partially to household food security. Traditional homegardens raft keeps agricultural biodiversity reservoirs, represented by 136 ethnospecies between native and exotic, with local commercial and agricultural varieties, which together with the spaces of fields and cerrado comprise a permeable matrix to the rich wildlife circulating locally. From the multiple functions carried out by homegardens suggest the implementation of incentive programs, women organization and incentives to young people stay in rural as a way to strengthen the livelihoods of traditional cuiabanos farmers.
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Caracterização morfológica, etnografia e potencialidade para uso ornamental de variedades crioulas de abóboras do Rio Grande do Sul. / Morfological characterization, ethnography and potentials for ornamental use of Cucurbita landraces cultivated in Rio Grande do Sul State.Fischer, Síntia Zitzke 24 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-24 / Family farmers in Rio Grande do Sul State, Brazil, grow several landraces of squashes and pumpkins, integrated in their production systems, which represent a wide genetic and cultural heritage. These farmers are responsible by their own selections of fruit according to their preferences: pumpkins for consumption in food, to prepare specific dishes, or ornamental pumpkins. These landraces have great variability in color, shape and texture of fruit, which can be exploited as a decorative element. This thesis aims to contribute to the knowledge of pumpkins ornamental landraces cultivated by farmers in Rio Grande do Sul State. The data were presented and discussed in four articles. Accessions of pumpkins ornamental landraces from the Cucurbitaceae Active Germplasm Bank of Embrapa Temperate Agriculture were identified and presented in the Article 1. The accessions were grown and fruits were morphologically characterized. This characterization revealed a great genetic diversity. After identification of accessions with the possibility for ornamental use, interviews were conducted with farmers donors of these accessions in order to make a survey of popular knowledge associated with use and cultivation of these landraces. This ethnobotanical survey, discussed in Article 2, showed that farmers have a relationship of affection with the varieties grown by them. The acceptance of ornamental pumpkins by consumers and their perception of the aesthetic attributes was discussed in the Article 3. Such information is important since it allows access the market preference with respect to various attributes (in this case, shape, color and texture of fruit), and thus direct future selections in breeding programs. Information about the cultivation of ornamental pumpkins are also fundamental to the market, both for those who will produce to market or for own consumption. The presentation of possibilities to use ornamental pumpkins, likewise, it is important to
entice the consumer. Thus, in the Article 4, the management for the cultivation of ornamental pumpkins and various possibilities of use (during cultivation of the plant, beautifying the garden, and for fruits after harvestingt, used in different decorations) was described. / Os agricultores familiares do Rio Grande do Sul cultivam diversas variedades crioulas de abóboras, integradas aos seus sistemas de produção, que representam um vasto patrimônio genético e também cultural. Estes agricultores realizam suas próprias seleções de frutos de acordo com suas preferências, seja de abóboras destinadas ao consumo na alimentação, para o preparo de pratos específicos, como de abóboras ornamentais. Estas variedades crioulas apresentam grande variabilidade para cor, formato e textura de frutos, os quais podem ser explorados como elemento decorativo. Esta tese se propõe a contribuir para o conhecimento das variedades crioulas de abóboras ornamentais em cultivo pelos agricultores familiares na região Sul do Rio Grande do Sul. Os dados obtidos foram apresentados e discutidos em quatro artigos. Acessos de variedades crioulas de abóbora com possibilidade de uso ornamental que integram o acervo do Banco Ativo de Germoplasma de Cucurbitáceas da Embrapa Clima Temperado foram identificados e apresentados no artigo 1. Os acessos foram cultivados e os frutos foram caracterizados morfologicamente. Esta caracterização evidenciou a grande diversidade genética existente. Após a identificação dos acessos com possibilidade de uso ornamental, foram feitas entrevistas com os agricultores doadores destes acessos, a fim de fazer um levantamento do conhecimento popular associado ao uso e cultivo destas variedades crioulas. Este levantamento etnobotânico, discutido no artigo 2, demonstrou que os agricultores possuem uma relação de afetividade com as variedades por eles cultivadas. A aceitação das abóboras ornamentais pelos consumidores e sua percepção quanto aos atributos estéticos é discutida no artigo 3. Esse tipo de informação é importante, uma vez que permite acessar a preferência do mercado com relação a vários atributos (no caso, formato, cor e textura de frutos), e assim direcionar futuras seleções em programas de melhoramento genético. Informações a respeito do cultivo de abóboras ornamentais também são
fundamentais para o mercado, seja para quem irá produzir para comercializar ou para consumo próprio. A apresentação das possibilidades de uso das abóboras ornamentais, da mesma forma, é importante para motivar o consumidor. Assim, no artigo 4, são descritos o manejo para o cultivo das abóboras ornamentais e várias possibilidades de uso, tanto da planta durante o cultivo, embelezando o jardim, quanto do fruto após colhido, usado em diferentes decorações.
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Aux origines de la diversité de la patate douce (Ipomoea batatas) : une enquête phylogéographique en Amérique tropicale (aire d’origine) et en Océanie (aire d’introduction) / Unravelling the origins of the diversity of sweet potato (Ipomoea batatas (L.) Lam.)Roullier, Caroline 17 December 2012 (has links)
Au travers d'une approche de génétique des populations et de phylogéographie, basée sur la comparaison des patrons de diversité chloroplastiques et nucléaires, cette étude s'attache à retracer les processus qui ont façonné la diversité de la patate douce depuis sa domestication en Amérique tropicale jusqu'à son introduction et sa diffusion en Océanie. Dans un premier temps, cette étude s'intéresse à l'histoire de la domestication et à l'identification de l'origine botanique et géographique de la patate douce dans son aire d'origine - l'Amérique tropicale. La patate douce est un taxon hexaploïde pour lequel les différents contributeurs sauvages n'ont pas encore été clairement identifiés. Deux hypothèses sont classiquement invoquées: 1) une origine autopolyploide à partir d'un taxon sauvage diploide I. tridida et 2) une origine allopolyploide ayant impliqué l'hybridation de deux espèces distinctes I. trifida et I. triloba. Nos résultats génétiques viennent corroborer le scénario auto-polyploïde. Néanmoins, contrairement à ce qui était avancé auparavant, I. trifida ne peut être considérée comme l'ancêtre sauvage de la patate douce. Des formes sauvages de I. batatas existent, populations à partir desquelles les formes cultivées ont été domestiquées. Par ailleurs, nous révélons l'existence de deux lignées chloroplastiques distinctes au sein des cultivars de patate douce, ce qui laisse penser que plusieurs parents sauvages, différenciés génétiquement mais probablement conspécifiques, sont impliqués dans la formation du génome de I. batatas. Deux scénarios (non exclusifs) peuvent alors être envisagés: i) I. batatas résulte de l'hybridation de plusieurs lignées distinctes (conspécifiques ou proches); ii) I. batatas est un complexe autopolyploïde avec une origine multiple. La caractérisation génétique des cultivars de patate douce met en lumière l'existence de deux groupes génétiques différenciés et géographiquement structurés: l'un correspond aux variétés d'Amérique centrale et caribéenne et l'autre aux variétés de la région du Pérou et de l'Equateur. Ce patron de diversité suggère fortement une domestication multi-locale - en Amérique centrale et en Amérique du Sud - et renforce l'hypothèse d'une origine autopolyploïde multiple dans ces deux régions. Dans un deuxième temps, notre étude nous conduit en Océanie, une aire d'introduction de la patate douce. La distribution de la patate douce dans le Pacifique s'explique par une (des) introduction(s) pré-historique(s) en Polynésie en provenance d'Amérique du Sud (par les polynésiens eux-mêmes) et des introductions historiques dans le Pacifique Ouest, en provenance du Mexique et des Caraïbes. Il s'agit là d'une hypothèse élaborée par des linguistes, ethnobotanistes et archéologues, mais qui à ce jour manquait de preuves génétiques. En combinant un échantillonnage de variétés traditionnelles contemporaines et des spécimens d'herbiers datant du 18ième au début du 20ième siècle, nous avons pu retracer l'évolution temporelle et spatiale de la diversité dans le Pacifique. Nous montrons que les variétés de patate douce présentes jusqu'au début du 20ième siècle en Polynésie ont clairement une signature génétique sud-américaine, c'est-à-dire qu'elles dérivent directement des variétés de la région Pérou-Equateur. Ainsi nos données génétiques apportent une preuve supplémentaire à l'existence d'au moins une connexion préhistorique entre la Polynésie et l'Amérique du Sud. A l'Ouest du Pacifique, les cultivars de patate douce ont une origine principalement centraméricaine. Nous montrons également qu'il y a eu un remaniement de la base génétique au fil des nouvelles introductions, effaçant progressivement la signature des introductions d'origine. En revanche, les phénotypes reconnus par les cultivateurs et les noms associés - c'est-à-dire les déterminants « culturels » des variétés - ont probablement été maintenus. La patate douce est essentiellement propagée par voie clonale par les cultivateurs. / Following a population genetics and phylogeography approach, based on the comparison of chloroplastic and nuclear diversity patterns, this study aims at describing the processes which built sweet potato diversity from its domestication in tropical America to its introduction and diffusion into Oceania. We first studied the history of sweet potato domestication and identified its botanic and geographic origin in the area from which it originates - tropical America. Sweet potato is a hexaploid taxa of which the wild parents still remain to be identified. Two hypothesis are classically refered to: 1) an autopolyploid origin deriving from a wild diploid I. tridida and 2) an allopolyploid origin implying the hybridization between I. trifida et I. triloba. Our genetic results corroborate the autopolyploid scenario. However, in contrast to what was previously anticipated, I. trifida cannot be considered the wild ancestor of sweet potato. Wild forms of I. batatas do exist, these are populations from which cultivated forms were domesticated. In addition, we highlighted the existence of two distinct chloroplastic lineages within sweet potato cultivars, suggesting that several wild parents, genetically differenciated but probably conspecifics are involved in the formation of the I. batatas genome.Two scenari (non exclusive) are to be envisaged: i) I. batatas would result from the hybridization of several independent lines (conspecific or near); ii) I. batatas is an autoploid complex with multiple origin. The genetic characterization of sweet potato cultivars highlight the existence of two genetically differentiated and geographically structured groups: one includes central american and caribbean varieties while the other is made of varieties from Peru and Equador region. This diversity pattern is strongly suggestive of multilocal domestication events - in Central America and in South America - and strengthens the hypothesis of a multiple autopolyloid origin in these two regions.Next, we investigated Oceania as area of introduction of sweet potato. The sweet potato distribution in the Pacific can be explained by pre-historic introductions in Polynesia originating from South America (brought by Polynesians), and historical introductions in West-Pacific originating from Mexico and the Caribbean islands.This is a hypothesis originally proposed by linguists, ethnobotanists and archeologists, but which was lacking until now of genetic proves. Combining the sampling of contemporary traditional varieties and herbarium specimens dating from the 18th to the early 20st century, we were able to refine the temporal and spatial evolution of sweet potato diversity in the Pacific. We demonstrate that sweet potato varieties present until the early 20th century in Polynesia clearly harbor a south-american genetic signature, indicating that they directly derive from varieties found in the Peru-Ecuador area. Thus our genetic data provide an additional prove to the existence of at least one prehistoric connection between Polynesia and South America. On the west side of Pacific, sweet potato cultivars mainly display a central-american origin. We also demonstrate that a reshuffling of the genetic base happened in line with the occurrence of new introductions, progressively erasing the signature of original introductions. In contrast, phenotypes and associated names known by farmers, i.e. cultural determinants of these varieties - were probably maintained over time. Sweet potato is essentially propagated clonally by farmers. However, it also maintained active sexual reproduction. Our genetic data demonstrate that the impressive numbers of cultivars found nowadays in Oceania mainly derive from independent recombination events and from the local selection of true-seed plants. In some regions, this diversification process even lead to the emergence of secondary diversity centers, as exemplified by New Guinea highlands.
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Diversity of Hymenoptera, Cultivated Plants and Management Practices in Home Garden Agroecosystems, Kyrgyz RepublicCurrey, Robin 06 November 2009 (has links)
Pollination-dependent fruit trees grown in home gardens play an important role in the agricultural based economy of Central Asian countries, yet little is known about the status of pollinator communities, the cultivated plant composition or the factors that influence management practices in Kyrgyz home garden agroecosystems. As agricultural systems are human created and managed, a logical approach to their study blends anthropological and ecological methods, an ethnoecological approach. Over three years, I investigated how species richness and abundance of Hymenoptera, cultivated plants, and home garden management were related using quantitative and qualitative methods in the Issyk-kul Man and Biosphere reserve. Structured surveys were undertaken with heads of households using a random sample stratified by village. Gardens were then mapped with participation of household members to inventory edible species in gardens, most of which are pollinator-dependent, and to compare home garden diversity as reported by respondents during interviews. Apple diversity was studied to the variety level to understand respondents’ classification system in the context of in situ agrobiodiversity conservation. Household members identified 52 edible plant species when mapping the garden, compared with 32 reported when interviewed. The proportion of plant species received from others through exchange and the number of plots cultivated significantly explained the variation in edible plant diversity among gardens. Insects were sampled in gardens and orchards to determine potential pollinator community composition and the effect of different management practices on Hymenoptera richness and abundance. I collected 756 Hymenoptera individuals (56 bee; 12 wasp species); 12 species were new records for Kyrgyzstan or within Kyrgyzstan. Economic pressures to intensify cultivation could impact management practices that currently promote diversity. A home garden development initiative was undertaken to study management practice improvement. Participants in the initiative had higher adoption rates than controls of management practices that improve long-term yield, ecological sustainability and stability of home gardens. Home gardens, as currently managed, support abundant and diverse pollinator communities and have high cultivated plant diversity with few differences in community composition between garden management types.
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The Fiction of Globally Important Biodiversity: The Production of Scale through the Global Environment Facility’s Biodiversity Policy and ProgrammingBarnes, Julia Clare 14 December 2010 (has links)
The gap observed between the rhetoric and reality of biodiversity conservation draws critical attention to the discourse of conservation and to claims that local and global interests can be balanced. In this work, I suggest that the spatial framing of organized biodiversity conservation inhibits attempts to produce such 'balance'. I examine the processes by which biodiversity conservation projects are brought into being through the discursive production of scale within the institutional framework of the Global Environment Facility (GEF). Using five case studies of projects proposed under the GEF’s operational program for agrobiodiversity, I analyze how the GEF brings actors and sites into relation and engages them in the reproduction of articulations of scale through the GEF project cycle. In so doing, I reveal how the mechanisms that structure conservation projects around global goals systematically undermine the claims of situated resource users and prevent questions of justice from being raised.
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The Fiction of Globally Important Biodiversity: The Production of Scale through the Global Environment Facility’s Biodiversity Policy and ProgrammingBarnes, Julia Clare 14 December 2010 (has links)
The gap observed between the rhetoric and reality of biodiversity conservation draws critical attention to the discourse of conservation and to claims that local and global interests can be balanced. In this work, I suggest that the spatial framing of organized biodiversity conservation inhibits attempts to produce such 'balance'. I examine the processes by which biodiversity conservation projects are brought into being through the discursive production of scale within the institutional framework of the Global Environment Facility (GEF). Using five case studies of projects proposed under the GEF’s operational program for agrobiodiversity, I analyze how the GEF brings actors and sites into relation and engages them in the reproduction of articulations of scale through the GEF project cycle. In so doing, I reveal how the mechanisms that structure conservation projects around global goals systematically undermine the claims of situated resource users and prevent questions of justice from being raised.
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