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Análise química e biológica em alcalóides do gênero hippeastrum (amarylidaceae) / Chemical and biological analysis of alkaloids from the genus Hippeastrum (AMARYLLIDACEAE)

Andrade, Jean Paulo de January 2007 (has links)
A pesquisa de substâncias biologicamente ativas, advinda principalmente de plantas, tem levado a descoberta de moléculas clinicamente benéficas. A família Amaryllidaceae é conhecida por sintetizar alcalóides biologicamente ativos, principalmente do grupo tetraisoquinolínico. Estudos têm demonstrado que a atividade biológica destes vegetais está relacionada com a presença deste grupo de metabólitos secundários. No Rio Grande do Sul, é encontrado o gênero Hippeastrum, pertencente a família Amaryllidaceae. Neste trabalho, realizou-se a investigação preliminar de alcalóides dos extratos de Hippeastrum papilio, coletada na região serrana do estado. Foram isoladas 12 substâncias, nas quais 9 apresentam carcaterísticas químicas de alcalóides de Amaryllidaceae. Estudos preliminares de CLAE-EM e CG-EM apontam para a existência de alcalóides de núcleos licorina e haemantamina, além de núcleo galantamina, em menor quantidade. Estas análises também mostram a possibilidade de estruturas inéditas. Os extratos enriquecidos em alcalóides de Hippeastrum papilio demonstraram uma grande capacidade de inibição da enzima acetilcolinesterase, pelo método da bioutografia em cromatoplaca. Além disso, foi realizada a análise comportamental do alcalóide montanina, previamente isolada de Hippeastrum vittatum Este alcalóide foi avaliado na tarefa de reconhecimento de objeto, com administração intrahipocampal, testado 24 horas pós-treino (memória de longa duração). Obteve-se curva dose-resposta para o alcalóide, com dose pró-cognitiva estatisticamente significante de 1μg/μl. Esta mesma dose foi avaliada na mesma tarefa para obtenção de curva temporal. Montanina demonstrou atividade pró-cognitiva na mesma tarefa e testada 24 horas pós-treino, em administração imediatamente pós-treino, 180 minutos pós-treino, mas não em 360 min pós-treino. O alcalóide montanina também foi avaliado quanto ao perfil de inibição da enzima acetilcolinesterase, utilizando método de ultravioleta. Obteve-se inibição da enzima em concentrações de 10 μM, 100 μM e 1 mM. Os resultados obtidos neste trabalho apontam para a necessidade de continuação da investigação química de Hippeastrum papilio, motivada pelo grande potencial de inibição da enzima acetilcolinesterase e por possibilidade de isolamento de estruturas inéditas. Além disso, foi confirmado um grande potencial pró-cognitivo do alcalóide montanina, demonstrado comportamentalmente, além de inibir a enzima acetilcolinesterase, atividade esta necessária e importante para que uma substância seja candidata à terapia da Doença de Alzheimer. / A search for biologically active substances in plants has led to the discovery of clinically beneficial molecules. The family Amaryllidaceae is known to synthesize biologically active alkaloids, principally of the tetraisoquinolinic group. Studies have shown that the biological activity of these plants is due to the presence of these secondary metabolites. The Hippeastrum genus, belonging to the Amaryllidaceae family, is found in Rio Grande do Sul. A preliminary investigation of alkaloids from extracts of Hippeastrum papilio, collected in the mountain region of the Rio Grande do Sul was done in this work. Twelve substances were isolated, in which nine have chemical profile of Amaryllidaceae alkaloids. Preliminary studies with HPLC-MS and GC-MS showed the existence of lycorine and haemantamine type alkaloids, as well as galantamine type alkaloids in a lower quantity. These analysis also showed a possibile presence of unknown structures. The extracts, enriched in alkaloids of Hippeastrum papilio, demonstrated a great ability to inhibit the acetylcholinesterase enzyme by a rapid thin layer chromatography bioautographic method. Furthermore, it was done a behavior analysis of montanine, previously isolated from Hippeastrum vittatum This alkaloid was evaluated in recognition object task with intrahippocampal administration and tested for 24 hours postrainig (long term memory). There was found a doseeffect curve of montanine with cognitive-enhanced dose at 1μg/μl. This dose was evaluated in the same task for temporal-curve. Montanine showed procognitive activity in immediately postraining administration and 180 minutes postraining but not with 360 min postraining in the same task. The acetylcholinesterase inhibition profile of montanine alkaloid was also evaluated by a ultraviolet method. The enzyme was inhibited in concentrations of 10 μM, 100 μM and 1 mM of montanine. The results obtained in the present study show a need for further chemical investigation on Hippeastrum papilio due to its large potential for inhibition of the acetylcholinesterase and isolation of potentially new structures. Moreover, these results confirm the great pro-cognitive potential of montanine, behaviorally demonstrated, as well as its ability to inhibit the acetylcholinesterase enzime, which makes the alkaloid a candidate substance for the treatment of Alzheimer's Disease.
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Investigação do efeito do alcalóide boldina sobre a proliferação de linhagens de glioma humano e de rato

Gerhardt, Daniéli January 2008 (has links)
Os gliomas malignos, tumores que normalmente originam-se de células da linhagem astrocítica, são os mais comuns e devastadores tumores primários do sistema nervoso central. O Glioblastoma multiforme (GBM) é a classe mais freqüente e uma das formas mais agressivas de câncer. Como conseqüência, a sobrevivência após o diagnóstico é geralmente de menos de um ano. Desta maneira, novas estratégias terapêuticas se fazem necessárias. Durante as últimas décadas, estudos sobre compostos naturais têm tido sucesso no que diz respeito à pesquisa de agentes anti-câncer, sendo que os alcalóides aporfinóides representam uma categoria com grande potencial. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da boldina, um alcalóide aporfinóide do Peumus boldus, em linhagens de glioma, e investigar os possíveis mecanismos de ação envolvidos com este efeito. A boldina foi capaz de diminuir o percentual de células das linhagens U138-MG, U87-MG e C6. Neste estudo, observamos células necróticas após tratamento na linhagem C6. O mesmo efeito não foi observado para baixas concentrações do tratamento nas linhagens U138-MG e U87-MG. A exposição à boldina por 24 h não causou ativação das caspases 3 e 9, executoras-chave da apoptose, ou clivagem do substrato PARP. De acordo com a análise do ciclo celular, boldina induziu parada na fase G2/M. O índice mitótico também demonstrou redução no número de mitoses. O tratamento com boldina não causou dano no DNA das células U138-MG e não afetou células normais (fatias organotípicas de hipocampo de ratos) com a mesma extensão que afetou as células tumorais. De acordo com estes resultados, sugerimos que a boldina pode ser um novo composto para o desenvolvimento de estratégias anticâncer. / Malignant gliomas, tumors that usually arise from cells of astrocytic lineage, are the most common and devastating primary tumors of the central nervous system. Glioblastoma multiforme (GBM) is the most frequent class and one of the most aggressive forms of cancer. As a consequence, survival after diagnosis is normally just less than 1 year. In this manner, new therapeutic strategies are urgently needed. During the last decades, works on natural compounds have been particularly successful in the field of anticancer drug research, and the aporphines alkaloids represent an interesting, potencially useful category of this agents. Thus, the aim of this study was to evaluate the effect of boldine, an aporphine alkaloid of Peumus boldus, in glioma cell lines, and investigate the possible mechanisms involved in this effect. Boldine was capable to decrease the percentage of cells in U138-MG, U87-MG and C6 glioma lineages. In this study we observed necrotic cells in C6 lineage after treatment. The same effect was not seen in low concentrations of treatment in U138-MG and U87-MG lineages. The exposure to boldine for 24 h did not result in increase of the activation of caspase-3 and caspase-9, key executioners in apoptosis. No increase in cleavage of the downstream substrate PARP was observed. According to cell cycle analysis, boldine appeared to induce G2/M arrest in U138-MG cells. Mitotic index also showed a reduction in the percentage of cells in mitosis. The treatment with boldine did not caused DNA damage in U138-MG cells and did not affect normal cells (rat organotypic hippocampal slices) to the extent that it affects tumor cells. According to these results, we suggest that boldine could be a new compound to the development of anticancer therapies.
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Investigação do efeito neuroprotetor do alcalóide boldina sobre a morte celular induzida pela privação de oxigênio e glicose em culturas organotípicas de hipocampo de rato

Comiran, Ricardo Argenta January 2009 (has links)
A isquemia cerebral está entre as principais causas de mortalidade e morbidade em países industrializados e, apesar dos estudos constantes, ainda não existe um tratamento eficaz. Nesse estudo, investigamos o efeito neuroprotetor da boldina, um alcalóide presente nas folhas e casca de Peumus boldus Molina, sobre os danos causados pela isquemia cerebral. Para isso, foi utilizado um modelo in vitro de privação de oxigênio e glicose (POG) em culturas organotípicas de hipocampo de rato. Nossos resultados demonstraram que o tratamento com boldina nas concentrações de 120 µM e 250 µM diminuiu significativamente a morte celular induzida pela POG de 36% para 20 e 11%, respectivamente. A boldina não apresentou efeito tóxico em condições basais em nenhuma das concentrações testadas. O efeito neuroprotetor da boldina ocorreu apenas quando ela estava presente durante o período de POG, não havendo diferença quando ela foi utilizada somente durante o período de 24 horas de recuperação. O tratamento com boldina durante a POG foi capaz de induzir ativação microglial observada 24 horas após o tratamento através da marcação com isolectina B4. Ela também causou um aumento considerável na produção de espécies reativas, o que pode ser causa ou conseqüência da ativação da microglia. Não foram observadas diferenças na fosforilação das proteínas Akt e GSK-3ß 24 horas após o tratamento e, portanto, alterações nessas proteínas não parecem estar envolvidas com a neuroproteção causada pela boldina. Em conjunto, os resultados sugerem um efeito neuroprotetor promissor da boldina contra os danos causados pela POG, sendo que os mecanismos que desencadeiam esse efeito devem ser melhor elucidados. / Ischemic stroke is among the major causes of mortality and morbidity in industrialized countries and, in spite of several studies, no efficient treatment is available to the patients. In this work, we investigated the neuroprotective effect of boldine, an alkaloid present in leaves and bark of Peumus boldus Molina, against the damage caused by an in vitro lesion that mimics ischemic stroke. For these experiments, we used an in vitro model of oxygen and glucose deprivation (OGD) in rat organotypic hippocampal slice cultures. Our results showed that the treatment with boldine in the concentrations of 120 µM and 250 µM caused a significant reduction in cellular death after OGD from 36%, observed in OGDvehicle exposed cultures, to 20% and 11%, respectively. Boldine was not cytotoxic in basal conditions in any of the tested concentrations. The neuroprotective effect of boldine was observed when it was present during the period of OGD, showing no difference when it was used only during the recovery period of 24 hours. To elucidate a possible mechanism by which boldine exerts its neuroprotective effect we investigated the microglial activation, production of reactive species and the phosphorylation of Akt and GSK-3b proteins involved in PI3K cell signaling pathway. Our results showed that, when used during the OGD period, boldine 250 µM induced a marked microglial activation, as shown by isolectin B4 binding, increased reactive species production, as shown by DCF-DA oxidation and had no effect on Akt and GSK-3ß phosphorylation. Taken together, the results presented here suggest a promising neuroprotective effect of boldine against the damage caused by OGD, but the mechanism of action of this compound must be better elucidated.
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Desenvolvimento e validação de metodologia analítica para identificação e quantificação de alcaloides minoritários em amostras de cocaína por cromatografia gasosa com detector de ionização de chama (CG-DIC)

Silva, Dina Raquel da 06 July 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Química, Programa de Pós-Graduação em Tecnologia Química e Biológica, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-09-01T16:53:58Z No. of bitstreams: 1 2016_DinaRaqueldaSilva.pdf: 2085052 bytes, checksum: 97f2019cf49ea64be8afc6e8a948e4eb (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-09-16T21:15:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_DinaRaqueldaSilva.pdf: 2085052 bytes, checksum: 97f2019cf49ea64be8afc6e8a948e4eb (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-16T21:15:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_DinaRaqueldaSilva.pdf: 2085052 bytes, checksum: 97f2019cf49ea64be8afc6e8a948e4eb (MD5) / A cocaína é uma das drogas mais usadas em todo o mundo e seu uso indiscriminado tem se tornado um grande problema de magnitude mundial. O uso abusivo da droga tem impulsionado estudos científicos sobre sua caracterização química. A análise dos alcaloides minoritários da cocaína pode ser utilizada para estabelecer conexões entre amostras de diferentes apreensões e, dessa forma, desempenhar um papel importante na obtenção de dados relacionadas ao perfil químico da droga. O estabelecimento de métodos analíticos para análises de drogas de abuso é uma tarefa de grande importância nos serviços de química forense, que os utilizam tanto para produção de provas materiais quanto na obtenção de dados de inteligência. Este trabalho apresenta o desenvolvimento e a validação de método para a identificação e quantificação de alcaloides minoritários em amostras de cocaína provenientes de apreensões policiais, utilizando cromatografia gasosa com detector de ionização em chama (CG-DIC), após etapa de derivatização com solução de N-metil-N-TMS-trifluoroacetamida / Piridina (MSTFA/Py). Para assegurar que o método analítico de fato é adequado para o propósito para o qual foi desenvolvido, foi realizado o processo de validação conforme normatizado no sistema de gestão da qualidade do laboratório de química forense da Polícia Federal. O método mostra coeficientes de determinação acima de 0,999 para todos os analitos e seletividade satisfatória, por não apresentar coeluição significativa entre alcaloides minoritários. Apresentou precisão satisfatória, com coeficiente de variação (CV%) inferior a 5% tanto na análise no CG-DIC como do método analítico. Para a precisão intermediária, os valores de CV% ficaram abaixo de 10%. O método também se mostrou robusto diante das variações aplicadas em diversos parâmetros analíticos e apresentou boa exatidão. Para verificar a confiabilidade do método analítico foram aplicados testes estatísticos para verificar a existência de dados discrepantes para cada nível de concentração, homogeneidade das variâncias dos resíduos de regressão, significância da regressão e desvio da linearidade na faixa de trabalho. O método se mostrou capaz identificar e quantificar simultaneamente dez alcaloides minoritários em amostras de cocaína: anidroecgonina metil éster, anidroecgonina, metilecgonina, tropacocaína, norcocaína, N-formilcocaína, trimetoxicocaína, ecgonina, benzoilecgonina e trans-cinamoilcocaína. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Cocaine is one of the most used drug over the world and its indiscriminate use has become a worldwide problem of huge magnitude. The abuse of the drug of abuse has been propelling several scientific studies about cocaine chemical characterization. The cocaine minor alkaloids analysis can be used to stablish connections among samples from different seizures and can play an important role in the data acquisition related to the drug chemical profile. The establishment of analytical methods to drug analysis is an important task to the forensic chemistry services, which makes use of them to both obtain evidences and intelligence data. This work presents the development and validation of a methodology to identify and quantitate minor alkaloids in cocaine samples seized by the police, using gas chromatography with flame inducted detector (GC-FID), after a derivatization step using N-Trimethylsilyl-N-methyl trifluoroacetamide/Pyridine (MSTFA/Py) solution. To assure that the analytical method is indeed suited to the purpose it was developed, a validation process was conducted following the normative of the quality management system of the Federal Police forensic chemistry laboratory. The method presents determination coefficients above 0.999 to all analytes and satisfactory selectivity, since there is no coelultion between minor alkaloids. The precision was considered adequate, with coefficient of variation (CV%) below 5% both to the GC-FID analysis and analytical method. To the intermediate precision the CV% are below 10%. The method is also rugged face to analytical parameter variations and also showed good accuracy. To verify the analytical method reliability, there were applied statistical tests to verify the occurrence of discrepant data to each level of concentration, variance homogeneity of the regression residues, significance of the regression and shift of the linearity within the working range. The method proves to be capable to identify and quantitate ten minor alkaloids at the same time in cocaine samples: anhydroecgonine methyl ester, anhydroecgonine, methylecgonine, tropacocaine, norcocaine, N-formylcocaine, trimethoxycocaine, ecgonine, benzoylecgonine and trans-cinnamoylcocaine.
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Estudo fitoquímico dos frutos de Senna spectabilis e análise comparativa do perfil alcaloídico de S. spectabilis e Cassia leptophylla

Pivatto, Marcos [UNESP] 01 December 2005 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:11Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2005-12-01Bitstream added on 2014-06-13T19:58:51Z : No. of bitstreams: 1 pivatto_m_me_araiq.pdf: 4500291 bytes, checksum: 41c36cab9b65c53f1fe92528b346a70e (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O presente trabalho objetivou o estudo fitoquímico dos frutos de Senna spectabilis e o estudo comparativo do perfil alcaloídico entre S. spectabilis e Cassia leptophylla, outra espécie vegetal relatada como fonte de alcalóides piperidínicos. O estudo fitoquímico dos frutos de S. spectabilis forneceu 4 alcalóides piperidínicos: cassina (1), 3-O-acetil-cassina (20), 3-O-feruloil-cassina (18) e um estereoisômero da cassina (19), cujas configurações, ralativa e absoluta, ainda não foram determinadas. Dentre estes, somente a cassina (1) já era conhecida e foi isolada, em nosso grupo de pesquisa, como o alcalóide majoritário das flores da mesma espécie. Estes alcalóides foram avaliados quanto às atividades seqüestradora de radicais livres (DPPH) e inibidora da enzima acetilcolinesterase. As substâncias 1, 2 e 4 apresentaram forte atividade anticolinesterásica, com concentração inibitória mínima semelhante à galantamina, utilizada como padrão positivo. Quanto à atividade seqüestradora de radicais livres, o único que apresentou leve estabilização do radical foi o derivado feruloil piperidínico (18), quando comparado com a rutina, utilizada como padrão positivo. Entretanto, a maior concentração do alcalóide não atingiu a concentração inibitória de 50% (IC50), observada para a rutina. O estudo do perfil químico entre as espécies S. spectabilis e C. leptophylla foi inicialmente baseado em experimentos comparativos de cromatografia em camada delgada e ressonância magnética nuclear de hidrogênio. Os resultados obtidos demonstraram que somente os extratos das flores e frutos de S. spectabilis apresentavam substâncias alcaloídicas como metabólitos detectáveis. Por outro lado, a análise por espectrometria de massas permitiu evidenciar metabólitos alcaloídicos piperidínicos em ambas as espécies estudadas, levando-nos a concluir sobre a importância desta técnica na bioprospecção de metabólitos minoritários. / The present work aimed the phytochemical study of the fruits of Senna spectabilis and a comparative analysis of the alkaloid profile between S. spectabilis and Cassia leptophylla, another species reported as a source of piperidine alkaloids. The phytochemical study of the fruits of S. spectabilis furnished 4 piperidine alkaloids: cassine (1), 3-O-acetyl-cassine (20), 3-O-feruloyl-cassine (18) and a stereoisomer of cassine (19), whose absolute and relative configurations were not stablished yet. Among these, only cassine (1) was already known and it had been previously isolated as the major alkaloid of the flowers in the same species. These alkaloids were evaluated for their potential as free radical scavengers towards DPPH and acetylcholinesterase inhibitors. Substances 1, 2 and 4 showed strong activity in inhibition of acetylcholinesterase, with a minimum inhibitory concentration similar to galantamina, used as a reference compound. In the free radical scavenger assay, compound 18 was the only active, showing a slightly radical stabilization, when compared with the rutina, used as a reference compound. However, the largest concentration of the alkaloid didn't reach the inhibitory concentration for 50% (IC50), obtained by rutina. The chemical profile study between S. spectabilis and C. leptophylla species was initially based on comparative experiments using thin layer chromatography, and proton nuclear magnetic resonance. The results indicated that alkaloidal metabolites were present only in the S.spectabilis extracts. On the other hand, analysis by tandem mass spectrometry revealed the presence of piperidine alkaloids in both species, leading us to conclude the relevance of this technique in bioprospecting of minority metabolites.
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Estudo da diversidade genética e química de Uncaria tomentosa Willd. ex Roem. & Schult. e Uncaria guianensis Gmell. de populações naturais localizadas na Amazônia /

Honorio, Isabela Cristina Gomes, 1988. January 2016 (has links)
Orientador: Ana Maria Soares Pereira / Coorientador: Bianca Waléria Bertoni / Banca: Filipe Pereira Giardini Bonfim / Banca: Sonia Marli Zingaretti / Banca: Marcia Ortiz Mayo Marques / Banca: Juliana da Silva Coppede / Resumo: Uncaria tomentosa Willd. ex Roem. & Schult. e Uncaria guianensis Gmell. são plantas medicinais nativas da Amazônia, utilizadas na medicina tradicional com ação anti-inflamatória, sofrem pressão antrópica como o desmatamento e extrativismo predatório para uso e necessitam de cuidados em relação à conservação. U. tomentosa é uma das plantas medicinais que compõe a lista da relação nacional de medicamentos essenciais (RENAME) disponibilizada pelo Ministério da Saúde para os municípios brasileiros, através do Sistema Único de Saúde (SUS) e a U. guianensis apesar de não estar nesta lista apresenta também alcaloides oxindólicos pentacíclicos, como marcadores químicos, sendo utilizada popularmente como anti-inflamatória e sua ocorrência na natureza é maior quando comparada à U. tomentosa. Os objetivos desse trabalho foram avaliar a diversidade genética e química entre os indivíduos de U. tomentosa e U. guianensis por marcador molecular SRAP (Sequence-Related Amplifield Polymosphism) e quantificar os alcaloides oxindólicos pentacíclicos mitrafilina e isomitrafilina em folhas por HPLC. A coleta do material foi feita nos estados do Acre, Amazonas, Amapá e Pará. Para ambas as espécies foram coletadas oito populações, em municípios distintos com 20 indivíduos cada. A genotipagem de U. tomentosa foi realizada utilizando três combinações de primers e os fragmentos submetidos à eletroforese em gel de poliacrilamida. A genotipagem de U. guianensis foi realizada usando quatro combinações de primers e os fragmentos analisados no equipamento 4300 DNA Analyser LI-COR®. A quantificação dos alcaloides oxindólicos pentacíclicos mitrafilina e isomitrafilina foi realizada de acordo com método já descrito na literatura com algumas modificações. Nas populações avaliadas de U. tomentosa a variabilidade genética foi maior dentro (75%) das populações do que entre ... / Abstract: Uncaria tomentosa Willd. ex Roem. & Schult. and Uncaria guianensis Gmell. are medicinal plants natives from Amazonia state, used in the ocidental medicine for its anti-inflammatory effect, which are suffering from the actions of mankind by deforestation and predatory extraction, requesting care for their conservation. U. tomentosa is one of the medicinal plants that make up the national ratio of the list of essential drugs (RENAME) made available by the Ministry of Health to the municipalities through the Unified Health System (SUS) and U. guianensis although this is not list also features pentacyclic oxindole alkaloids, as markers, being popularly used as anti-inflammatory and its occurrence in nature is higher compared to U. tomentosa. The objectives of the present study were to evaluate the chemical and genetical diversity between individuals of U. tomentosa and U. guianensis by molecular marker SRAP (Sequence-Related Amplifield Polymosphism) and quantify pentacyclic oxindolic alkaloides mitraphylline and isomitraphylline in leaves via HPLC. Samples were collected in the states of Acre, Amazonas, Amapá and Pará. For both species, 20 samples were collected from each of the eight populations coming from different locations. The genotyping of U. tomentosa was realized by using the combination of three primers and the fractions submitted to an electrophoresis in acrylamide gel. The genotyping of U. guianensis was realized by using the combination of four primers and the fractions analyzed with a 4300 DNA Analyser LICOR®. The quantification of pentacyclic oxindole alkaloides mitraphylline and isomitraphylline were realized by using the existing method with some modifications. The U. tomentosa populations showed higher genetic variability inside the same population(75%) than between different populations (25%). The value of Fst was 0,246, showing that the populations are following the Island Model ... / Doutor
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Alterações hepáticas em cães intoxicados experimentalmente por sementes de Crotalaria spectabilis /

Bellodi, Carolina. January 2014 (has links)
Orientador: Rosemeri de Oliveira Vasconcelos / Banca: Mário Roberto Hatayde / Banca: Adriana Coelho de Souza / Banca: Pamela Rodrigues Reina Moreira / Banca: Daniel Cortes Beretta / Resumo: A intoxicação por plantas invasoras de pastagens causa enormes prejuízos na pecuária brasileira, pois geralmente ocorre o consumo espontâneo da planta em pastagens de qualidade ruim, devido a seca, geada ou queimadas. Os animais também podem intoxicar-se acidentalmente, pela contaminação de grãos utilizados na dieta de animais de grande porte com sementes destas plantas. Plantas do gênero Crotalaria sp. possuem um princípio ativo que induz cirrose hepática em animais e suas sementes comumente misturam-se a grãos durante a colheita mecanizada. Existem várias pesquisas relacionando a proliferação das células estreladas hepáticas com fibrose hepática no homem. Nenhum estudo foi feito com animais de companhia relacionando a qualidade da ração oferecida aos mesmos e seus efeitos deletérios. Portanto, avaliar a susceptibilidade do cão como modelo experimental para um quadro de intoxicação por sementes de Crotalaria spectabilis, bem como, verificar se ocorre fibrose hepática e proliferação de células estreladas hepáticas em fígados de cães que receberam diferentes concentrações de sementes da planta (G1 - 0,2%, G2 - 0,4% e G3 - 0,6%), nos tempos zero (controle basal), T14 dias e T28 dias foram os objetivos deste estudo. As amostras de fígado foram colhidas por biopsia guiada por ultrassom, com os animais sob anestesia. A fibrose foi avaliada por métodos histoquímicos (Gordon e Sweet; Tricrômio de Masson e Picrosirius) e a densidade de células estreladas hepáticas foi avaliada por imuno-histoquímica. Os fígados de animais dos grupos G1 e G2 não apresentaram aumento de fibras reticulares ou de fibras colágenas em T14 e T28. No grupo G3 verificou-se discreta fibrose, predominantemente em T28. Conclui-se que na intoxicação experimental de cães por sementes de Crotalaria spectabilis ocorre uma proliferação de células estreladas hepáticas na fase inicial, seguida por ... / Abstract: The poisoning of pasture weeds cause huge losses in Brazilian cattle, usually occurs because the spontaneous ingestion of the plant in pastures of poor quality due to drought, frost or fire. Animals can also become contaminated accidentally by contamination of grain used in the diet of large animals. Plants of the genus Crotalaria sp. have an active ingredient that induces liver cirrhosis in animals and their seeds commonly blend the grains during mechanical harvesting. No study has been done with pets relating the quality of feed offered to them. The susceptibility of experimental dog model as a framework to poisoning Crotalaria spectabilis seeds, as well as to verify whether proliferation of hepatic fibrosis and hepatic stellate cells in the liver of dogs receiving different concentrations of plant seeds (G1 - 0, 2 % , G2 - 0.4 % and G3 - 0.6 % ) , in zero time (baseline control ), T14 days and T28 days were the goals of these studies . The liver samples were obtained by biopsy guided by ultrasound, with the animals under anesthesia. Fibrosis was evaluated by histochemical methods (Gordon and Sweet, Masson Trichrome and Picrosirius) and the density of hepatic stellate cells was evaluated by immunohistochemistry. The livers of animals in groups G1 and G2 showed no increase in reticulin or collagen fibers in T14 and T28. In G3 showed mild fibrosis, predominantly in T28. We conclude that the experimental poisoning of dogs by Crotalaria spectabilis seeds a proliferation of hepatic stellate cells in the initial phase occurs, followed by fibrosis and reduction in this cell population, confirming the role of these cells in repair of liver tissue / Doutor
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Análise química e biológica em alcalóides do gênero hippeastrum (amarylidaceae) / Chemical and biological analysis of alkaloids from the genus Hippeastrum (AMARYLLIDACEAE)

Andrade, Jean Paulo de January 2007 (has links)
A pesquisa de substâncias biologicamente ativas, advinda principalmente de plantas, tem levado a descoberta de moléculas clinicamente benéficas. A família Amaryllidaceae é conhecida por sintetizar alcalóides biologicamente ativos, principalmente do grupo tetraisoquinolínico. Estudos têm demonstrado que a atividade biológica destes vegetais está relacionada com a presença deste grupo de metabólitos secundários. No Rio Grande do Sul, é encontrado o gênero Hippeastrum, pertencente a família Amaryllidaceae. Neste trabalho, realizou-se a investigação preliminar de alcalóides dos extratos de Hippeastrum papilio, coletada na região serrana do estado. Foram isoladas 12 substâncias, nas quais 9 apresentam carcaterísticas químicas de alcalóides de Amaryllidaceae. Estudos preliminares de CLAE-EM e CG-EM apontam para a existência de alcalóides de núcleos licorina e haemantamina, além de núcleo galantamina, em menor quantidade. Estas análises também mostram a possibilidade de estruturas inéditas. Os extratos enriquecidos em alcalóides de Hippeastrum papilio demonstraram uma grande capacidade de inibição da enzima acetilcolinesterase, pelo método da bioutografia em cromatoplaca. Além disso, foi realizada a análise comportamental do alcalóide montanina, previamente isolada de Hippeastrum vittatum Este alcalóide foi avaliado na tarefa de reconhecimento de objeto, com administração intrahipocampal, testado 24 horas pós-treino (memória de longa duração). Obteve-se curva dose-resposta para o alcalóide, com dose pró-cognitiva estatisticamente significante de 1μg/μl. Esta mesma dose foi avaliada na mesma tarefa para obtenção de curva temporal. Montanina demonstrou atividade pró-cognitiva na mesma tarefa e testada 24 horas pós-treino, em administração imediatamente pós-treino, 180 minutos pós-treino, mas não em 360 min pós-treino. O alcalóide montanina também foi avaliado quanto ao perfil de inibição da enzima acetilcolinesterase, utilizando método de ultravioleta. Obteve-se inibição da enzima em concentrações de 10 μM, 100 μM e 1 mM. Os resultados obtidos neste trabalho apontam para a necessidade de continuação da investigação química de Hippeastrum papilio, motivada pelo grande potencial de inibição da enzima acetilcolinesterase e por possibilidade de isolamento de estruturas inéditas. Além disso, foi confirmado um grande potencial pró-cognitivo do alcalóide montanina, demonstrado comportamentalmente, além de inibir a enzima acetilcolinesterase, atividade esta necessária e importante para que uma substância seja candidata à terapia da Doença de Alzheimer. / A search for biologically active substances in plants has led to the discovery of clinically beneficial molecules. The family Amaryllidaceae is known to synthesize biologically active alkaloids, principally of the tetraisoquinolinic group. Studies have shown that the biological activity of these plants is due to the presence of these secondary metabolites. The Hippeastrum genus, belonging to the Amaryllidaceae family, is found in Rio Grande do Sul. A preliminary investigation of alkaloids from extracts of Hippeastrum papilio, collected in the mountain region of the Rio Grande do Sul was done in this work. Twelve substances were isolated, in which nine have chemical profile of Amaryllidaceae alkaloids. Preliminary studies with HPLC-MS and GC-MS showed the existence of lycorine and haemantamine type alkaloids, as well as galantamine type alkaloids in a lower quantity. These analysis also showed a possibile presence of unknown structures. The extracts, enriched in alkaloids of Hippeastrum papilio, demonstrated a great ability to inhibit the acetylcholinesterase enzyme by a rapid thin layer chromatography bioautographic method. Furthermore, it was done a behavior analysis of montanine, previously isolated from Hippeastrum vittatum This alkaloid was evaluated in recognition object task with intrahippocampal administration and tested for 24 hours postrainig (long term memory). There was found a doseeffect curve of montanine with cognitive-enhanced dose at 1μg/μl. This dose was evaluated in the same task for temporal-curve. Montanine showed procognitive activity in immediately postraining administration and 180 minutes postraining but not with 360 min postraining in the same task. The acetylcholinesterase inhibition profile of montanine alkaloid was also evaluated by a ultraviolet method. The enzyme was inhibited in concentrations of 10 μM, 100 μM and 1 mM of montanine. The results obtained in the present study show a need for further chemical investigation on Hippeastrum papilio due to its large potential for inhibition of the acetylcholinesterase and isolation of potentially new structures. Moreover, these results confirm the great pro-cognitive potential of montanine, behaviorally demonstrated, as well as its ability to inhibit the acetylcholinesterase enzime, which makes the alkaloid a candidate substance for the treatment of Alzheimer's Disease.
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Investigação do efeito do alcalóide boldina sobre a proliferação de linhagens de glioma humano e de rato

Gerhardt, Daniéli January 2008 (has links)
Os gliomas malignos, tumores que normalmente originam-se de células da linhagem astrocítica, são os mais comuns e devastadores tumores primários do sistema nervoso central. O Glioblastoma multiforme (GBM) é a classe mais freqüente e uma das formas mais agressivas de câncer. Como conseqüência, a sobrevivência após o diagnóstico é geralmente de menos de um ano. Desta maneira, novas estratégias terapêuticas se fazem necessárias. Durante as últimas décadas, estudos sobre compostos naturais têm tido sucesso no que diz respeito à pesquisa de agentes anti-câncer, sendo que os alcalóides aporfinóides representam uma categoria com grande potencial. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da boldina, um alcalóide aporfinóide do Peumus boldus, em linhagens de glioma, e investigar os possíveis mecanismos de ação envolvidos com este efeito. A boldina foi capaz de diminuir o percentual de células das linhagens U138-MG, U87-MG e C6. Neste estudo, observamos células necróticas após tratamento na linhagem C6. O mesmo efeito não foi observado para baixas concentrações do tratamento nas linhagens U138-MG e U87-MG. A exposição à boldina por 24 h não causou ativação das caspases 3 e 9, executoras-chave da apoptose, ou clivagem do substrato PARP. De acordo com a análise do ciclo celular, boldina induziu parada na fase G2/M. O índice mitótico também demonstrou redução no número de mitoses. O tratamento com boldina não causou dano no DNA das células U138-MG e não afetou células normais (fatias organotípicas de hipocampo de ratos) com a mesma extensão que afetou as células tumorais. De acordo com estes resultados, sugerimos que a boldina pode ser um novo composto para o desenvolvimento de estratégias anticâncer. / Malignant gliomas, tumors that usually arise from cells of astrocytic lineage, are the most common and devastating primary tumors of the central nervous system. Glioblastoma multiforme (GBM) is the most frequent class and one of the most aggressive forms of cancer. As a consequence, survival after diagnosis is normally just less than 1 year. In this manner, new therapeutic strategies are urgently needed. During the last decades, works on natural compounds have been particularly successful in the field of anticancer drug research, and the aporphines alkaloids represent an interesting, potencially useful category of this agents. Thus, the aim of this study was to evaluate the effect of boldine, an aporphine alkaloid of Peumus boldus, in glioma cell lines, and investigate the possible mechanisms involved in this effect. Boldine was capable to decrease the percentage of cells in U138-MG, U87-MG and C6 glioma lineages. In this study we observed necrotic cells in C6 lineage after treatment. The same effect was not seen in low concentrations of treatment in U138-MG and U87-MG lineages. The exposure to boldine for 24 h did not result in increase of the activation of caspase-3 and caspase-9, key executioners in apoptosis. No increase in cleavage of the downstream substrate PARP was observed. According to cell cycle analysis, boldine appeared to induce G2/M arrest in U138-MG cells. Mitotic index also showed a reduction in the percentage of cells in mitosis. The treatment with boldine did not caused DNA damage in U138-MG cells and did not affect normal cells (rat organotypic hippocampal slices) to the extent that it affects tumor cells. According to these results, we suggest that boldine could be a new compound to the development of anticancer therapies.
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Investigação do efeito neuroprotetor do alcalóide boldina sobre a morte celular induzida pela privação de oxigênio e glicose em culturas organotípicas de hipocampo de rato

Comiran, Ricardo Argenta January 2009 (has links)
A isquemia cerebral está entre as principais causas de mortalidade e morbidade em países industrializados e, apesar dos estudos constantes, ainda não existe um tratamento eficaz. Nesse estudo, investigamos o efeito neuroprotetor da boldina, um alcalóide presente nas folhas e casca de Peumus boldus Molina, sobre os danos causados pela isquemia cerebral. Para isso, foi utilizado um modelo in vitro de privação de oxigênio e glicose (POG) em culturas organotípicas de hipocampo de rato. Nossos resultados demonstraram que o tratamento com boldina nas concentrações de 120 µM e 250 µM diminuiu significativamente a morte celular induzida pela POG de 36% para 20 e 11%, respectivamente. A boldina não apresentou efeito tóxico em condições basais em nenhuma das concentrações testadas. O efeito neuroprotetor da boldina ocorreu apenas quando ela estava presente durante o período de POG, não havendo diferença quando ela foi utilizada somente durante o período de 24 horas de recuperação. O tratamento com boldina durante a POG foi capaz de induzir ativação microglial observada 24 horas após o tratamento através da marcação com isolectina B4. Ela também causou um aumento considerável na produção de espécies reativas, o que pode ser causa ou conseqüência da ativação da microglia. Não foram observadas diferenças na fosforilação das proteínas Akt e GSK-3ß 24 horas após o tratamento e, portanto, alterações nessas proteínas não parecem estar envolvidas com a neuroproteção causada pela boldina. Em conjunto, os resultados sugerem um efeito neuroprotetor promissor da boldina contra os danos causados pela POG, sendo que os mecanismos que desencadeiam esse efeito devem ser melhor elucidados. / Ischemic stroke is among the major causes of mortality and morbidity in industrialized countries and, in spite of several studies, no efficient treatment is available to the patients. In this work, we investigated the neuroprotective effect of boldine, an alkaloid present in leaves and bark of Peumus boldus Molina, against the damage caused by an in vitro lesion that mimics ischemic stroke. For these experiments, we used an in vitro model of oxygen and glucose deprivation (OGD) in rat organotypic hippocampal slice cultures. Our results showed that the treatment with boldine in the concentrations of 120 µM and 250 µM caused a significant reduction in cellular death after OGD from 36%, observed in OGDvehicle exposed cultures, to 20% and 11%, respectively. Boldine was not cytotoxic in basal conditions in any of the tested concentrations. The neuroprotective effect of boldine was observed when it was present during the period of OGD, showing no difference when it was used only during the recovery period of 24 hours. To elucidate a possible mechanism by which boldine exerts its neuroprotective effect we investigated the microglial activation, production of reactive species and the phosphorylation of Akt and GSK-3b proteins involved in PI3K cell signaling pathway. Our results showed that, when used during the OGD period, boldine 250 µM induced a marked microglial activation, as shown by isolectin B4 binding, increased reactive species production, as shown by DCF-DA oxidation and had no effect on Akt and GSK-3ß phosphorylation. Taken together, the results presented here suggest a promising neuroprotective effect of boldine against the damage caused by OGD, but the mechanism of action of this compound must be better elucidated.

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