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Estudo dos metabólitos secundários de Scutia buxifolia e suas atividades biológicas / Study of the secondary metabolites of Scutia buxifolia and its biological activitiesMaldaner, Graciela 16 April 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / In this work, four new neutral cycle peptide , scutianenes W (210), X (211), Y (212) and Z (213), have been isolated from Scutia buxifolia Reiss (Rhamnaceae) , along with seven know compounds, four cylopeptide alkaloids, scutianine B (99), scutianine C (100), scutianine D
(101), and scutianine E (102), two triterpenoids , ursolic acid (215) and betulic acid (216), and two steroids, β-sitosterol (214) and β-sitosterol glycoside (217). The structures of compounds isolated were established by various spectroscopic techniques, including 1H and 13C NMR,
COSY, NOESY, DEPT, HMQC and HMBC experiments, and comparison with authentic samples. Scutianenes W, X and Y are three diastereoisomeric compounds, with a 3-
hydroxileucine as a β-hydroxiamino acid unit, which is connected to the styryl fragment via an ether bridge, and a β-phenylserine as a common ring-bonded amino acid. Attached to the amino group of the 3-hydroxiamino acid unit is a side chain trans CO-CH=CH-PH. In its turn,
scutianene Z (213) has a phenylserine as the β-hydroxiamino acid unit, isoleucine as a common
ring-bonded amino acid and the same side chain trans CO-CH=CH-PH. The stereochemistry of the four new compounds was established from coupling constants between H3/H4 and H-7/H-28, and by differences in chemical shifts of CH-3, CH-4, CH-7 and CH-28, on the 1H and 13C NMR spectra. The absolute stereochemistry of the diastereoisomeric scutianenes X (211) and Y (212), were confirmed by X-ray diffraction analysis of its O-acetyl derivatives. In addition, extracts and compounds isolated were evaluated for its antimicrobial activity against Gram-positive and
Gram-negative bacteria and yeasts, and for its Acetylcholinesterase inhibitory activity. / Neste trabalho, quatro novos ciclopeptídeos neutros foram isolados de Scutia buxifolia Reiss (Rhamnaceae), scutianenos W (210), X (211), Y (212) e Z (213), juntamente com
sete compostos conhecidos, quatro alcalóides ciclopeptídicos, scutianina B (99), scutianina C (100), scutianina D (101) e scutianina (102), dois triterpenos, ácido ursólico (215) e acido
betulínico (216) e dois esteróides β-sitosterol (214) e β-sitosterol glicosilado. As estruturas dos compostos isolados foram determinados por várias técnicas espectroscópicas, incluindo experimentos RMN 1H e 13C, COSY, NOESY, DEPT, HMQC e HMBC, e por comparação com amostras autênticas. Scutianenos W, X e Y são três compostos diastereoisoméricos, tendo a com 3-hidroxileucina como a unidade de �-hidroxiaminoácido, que está ligado ao fragmento
estirilamina através de uma ligação fenol- éter, e uma unidade β-fenilserina como sendo o β- aminoácido do macrociclo. Ligado ao grupo amino temos uma unidade da cadeia lateral [-COCH = CHPh]. Por sua vez, o scutianeno Z (213) possui uma fenilserina como unidade de β- hidroxiaminoácido, isoleucina como um aminoácido ligado ao macrociclo, ligado ao grupo amino temos uma unidade da cadeia lateral [-CO-CH = CHPh]. A estereoquímica dos quatro novos compostos foi estabelecida a partir de constantes de acoplamento entre H3/H4 e H-7/H-28, e pelas diferenças de deslocamentos químicos do CH-3, CH-4, CH-7 e CH-28, nos espectros de
RMN de 1H e 13C. A estereoquímica absoluta dos scutianenos diastereoisoméricos X (211) e Y (212), foram confirmados por análise de difração de raios-X de seus derivados O-acetil. Além
disso, extratos e todos os compostos isolados foram avaliados para atividade antimicrobiana frente a bactérias Gram-positivas e gram-negativas e leveduras, e determinada a atividade de inibição da acetilcolinesterase.
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Alcalóides azafenantrenos isolados de Anaxagorea dolichocarpa Sprague & Sandwith (ANNONACEAE) / Azaphenanthrenes alkaloids isolated from Anaxagorea dolichocarpa Sprague & Sandwith (ANNONACEAE)Lúcio, Ana Silvia Suassuna Carneiro 23 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Annonaceae family consists of approximately 135 genus and 2500 species distributed by tropical and subtropical regions of the world. In Brazil, the Annonaceae family comprises 26 genus, among these we find the genus Anaxagorea, with about 26 species distributed in Central America and South America. Among this species, Anaxagorea dolichocarpa Sprague & Sandwith is the Neotropical Annonaceae most common and well distributed. This work describes the results of phytochemical study of Anaxagorea dolichocarpa Sprague & Sandwith. The plant material was subjected to extraction processes, and partition chromatography for isolation of chemical constituents. The chemical structures was determined by spectroscopic methods, such as: Infrared, 1H and 13C Nuclear Magnetic Resonance, mass spectrometry and comparisons with literature. Of the hexane extract were isolated two alkaloids azaphenanthrenes: eupolauramine, described for the first time in the Annonaceae family and imbiline 1, described for the first time in the genus Anaxagorea. From the chloroform extract was isolated the alkaloid azaphenanthrene sampangine, described for the first time in the genus Anaxagorea. The results of this work contributed to the phytochemical study of Anaxagorea dolichocarpa Sprague & Sandwith to known chemotaxonomy of the genus Anaxagorea and the Annonaceae family. / A família Annonaceae é constituída por aproximadamente 135 gêneros e 2500 espécies distribuídas principalmente pelas regiões tropicais e subtropicais do globo terrestre. No Brasil, a família Annonaceae compreende 26 gêneros, dentre esses, encontramos o gênero Anaxagorea, possuindo cerca de 26 espécies distribuídas na América Central e América do Sul. Entre as espécies, Anaxagorea dolichocarpa Sprague & Sandwith é a espécie neotropical de Annonaceae mais comum e bem distribuída. O presente trabalho descreve os resultados do estudo fitoquímico de Anaxagorea dolichocarpa Sprague & Sandwith. O material botânico foi submetido a processos de extração, partição e cromatografia para isolamento dos constituintes químicos. A estrutura química dos mesmos foi determinada por métodos espectroscópicos de Infravermelho e Ressonância Magnética Nuclear de 1H e 13C uni e bidimensionais, espectrometria de massas e comparações com modelos da literatura. Da fase hexânica foram isolados dois alcalóides azafenantrenos: eupolauramina, descrito pela primeira vez na família Annonaceae e imbilina 1, descrito pela primeira vez no gênero Anaxagorea. Da fase clorofórmica foi isolado o alcalóide azafenantreno sampangina, descrito pela primeira vez no gênero Anaxagorea. Os resultados obtidos nesse trabalho contribuíram para o estudo fitoquímico de Anaxagorea dolichocarpa Sprague & Sandwith e para o conhecimento quimiotaxonômico do gênero Anaxagorea e da família Annonaceae.
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Síntese de derivados piridínicos inspirados na (-)-espectalina na busca de hits para doenças negligenciadas /Prates, João Lucas Bruno. January 2017 (has links)
Orientador: Vanderlan da Silva Bolzani / Coorientador : Marilia Valli / Banca: Nivaldo Boralle / Banca: Amanda Danuello Pivatto / Resumo: Na presente pesquisa foram sintetizados vários derivados piridínicos objetivando a descoberta de constituintes com atividade antiparasitária potencial. Estes compostos foram planejados a partir do alcaloide (-)-espectalina isolado de Senna spectabilis (Fabaceae), empregando alguns processos usuais da química medicinal como a simplificação molecular, isosterismo clássico e funcional. Deste procedimento experimental, foram sintetizados 18 substâncias, sendo todas obtidas por meio de reações simples, a partir de compostos comerciais. Das substâncias sintéticas produzidas, 14 foram submetidas à avaliação para atividade em Trypanosoma cruzi, visando potenciais antichagásicos, e em Leishmania infantum para identificar potenciais leishmanicidas. Os compostos testados mostraram-se inativos na inibição destes protozoários. Contudo, dois análogos (48 e 52) apresentaram atividade inibitória das cepas de Plasmodium falciparum, com CI50 = 5,0 µM e índice de seletividade bastante interessante (IS >50). / Abstract: In the present research, several pyridine derivatives were synthesized aiming at the discovery of new constituents with potential antiparasitic activity. All compounds were planned from the (-)-spectaline alkaloid isolated from Senna spectabilis (Fabaceae), employing some usual medicinal chemistry procedures, such as molecular simplification, classical and functional isosterism. From this experimental procedure, 18 compounds were synthesized, and all of these were obtained by means of simple reactions, from commercial compounds. Of the synthetic substances produced, 14 were evaluated for activity in Trypanosoma cruzi, aimed at the search for potential antichagasics, and against Leishmania infantum to identify potential leishmanicidal derivatives. All compounds tested were inactive to the inhibition of these protozoa. However, two analogues (48 and 52) showed inhibitory activity against Plasmodium falciparum strains, with IC50 = 5.0 μM and an interesting selectivity index (IS> 50). / Mestre
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Estudo químico dos alcalóides piridínicos encontrados em Senna multijuga /Francisco, Welington. January 2011 (has links)
Orientador: Vanderlan da Silva Bolzani / Banca: Jairo Kenupp Bastos / Banca: Patrícia Sartorelli / Resumo: O presente trabalho teve como objetivo o estudo químico da fração diclorometânica das folhas de Senna multijuga, visando o isolamento, purificação e elucidação estrutural de alcalóides piridínicos com potencial farmacológico. Inicialmente foi preparado o extrato hidroalcóolico das folhas, o qual foi submetido à partição líquido/líquido com hexano, diclorometano e acetato de etila. As quatro frações obtidas foram avaliadas por CCD, sendo a fração diclorometânica a de maior concentração alcaloídica. Essa fração foi submetida à extração ácido/base e a fração alcaloídica submetida à CCD preparativa de sílica, que foi desenvolvida com uma mistura dos solventes hexano:CHCl3:AcOEt (1,5:2:6,5), de onde foram isolados cinco alcalóides que apresentaram absorção na região do ultravioleta a 254 e 286 nm. Desta separação obteve-se dois alcalóides puros, 7'-multijuguinona (5), 12'-hidroxi-7'-multijuguinona (2), e os demais foram purificados por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE): 4'-multijuguinato de metila (3), 7'- multijuguinol (4a e 4b) e 12'-hidroxi-7'-multijuguinol (1a e 1b). Estas substâncias tiveram suas estruturas elucidadas pelo uso dos experimentos de Ressonância Magnética Nuclear (RMN) e Espectrometria de Massas com ionização por eletrospray (EM). A partir destas análises foi possível determinar a estrutura de sete substâncias, sendo todas inéditas na literatura. As substâncias apresentaram atividade anticolinesterásica moderada, o que justifica a importância de estudos com metabólitos secundários. Os pares 1a e 1b e 4a e 4b isolados apresentam isomeria que ainda não determinada. Pelas análises do perfil alcaloídico determinado no estudo sobre a espécie, pode-se constatar que os demais órgãos também acumulam alcalóides, porém, em concentrações diferentes, prevalencendo um ou dois deles. / Abstract: This present work deals with the chemical study of the dichloromethane fraction of the Senna multijuga leaves, aiming the isolation, purification and structural elucidation of the new bioactive pyridine alkaloids, which can be useful for further pharmacological evaluation. The leaves ethanol extract was subjected a liquid/liquid partitions with hexane, dichloromethane and ethyl acetate, resulting in four fractions, which were evaluated for TLC, being the dichloromethane the fraction with the highest concentration of alkaloids. This fraction was subjected to acid/basic extraction, and the alkaloidal fraction (1.42 g) was subjected to silica preparative TLC, and eluted with a solvent system: n-hexane:CHCl3:AcOEt (1.5:6.5:2), which were isolated five alkaloids. From this procedures were obtained alkaloids, 7'-multijuguinone (5), 12'-hydroxyl-7'- multijuguinone (2) and the resulting mixture was further purified by HPLC yielding methyl 4'-multijuguinate (3), 7'-multijuguinol (4a e 4b) and 12'-hydroxyl-7'- multijuguinol (1a e 1b). The structure of all alkaloids were determined by RMN and mass spectral data analysis resulting in seven new moderate acetylcholinesterase inhibitor derivatives. The alkaloids pairs, 1a;1b and 4a;4b, are isomeric mixtures, not identified yet. Through the alkaloid profile has been established after several data accumulated from this plant, it was observed that others organs also accumulate the same alkaloids, but in different concentration prevailing one or two alkaloids. / Mestre
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Perfil cromatográfico (fingerprinting) por LC-DAD-MS de espécies do gênero Erythrina : desenvolvimento e validação de método para controle de qualidade de drogas vegetais /Anhesine, Naira Buzzo. January 2018 (has links)
Orientador: Alberto José Cavalheiro / Banca: Maysa Furlan / Banca: Carmen Lúcia Cardoso / Resumo: O gênero Erythrina (Fabaceae) é amplamente conhecido pela forte presença de alcaloides eritrínicos, os quais são uma classe de metabólitos secundários descritos como marcadores quimiotaxonômicos do gênero. Estes alcaloides também são responsáveis por uma série de atividades biológicas relacionadas ao tratamento de desordens como insônia, ansiedade, depressão e epilepsia, dentre outras ações no Sistema Nervoso Central, tornando as espécies deste gênero potenciais drogas vegetais para o desenvolvimento de fitoterápicos. A eficácia de tais medicamentos só é possível se houver controle de qualidade rigoroso de todo o processo produtivo para garantir segurança toxicológica e constância na ação terapêutica, os quais são requisitos fundamentais exigidos para os medicamentos modernos. Um dos meios utilizados para tal fim é o perfil cromatográfico (fingerprint), o qual é indicado pela Farmacopeia Chinesa como um método potencial e mais confiável para o controle de qualidade de misturas complexas, como plantas medicinais. Neste contexto, o intuito deste trabalho é desenvolver método por UPLC-DAD-MS para obtenção de perfil cromatográfico dos extratos hidroalcoolicos de três espécies de Erythrina: E. verna, E. falcata e E. dominguezii, amplamente citadas em compêndios de medicina popular. Por apresentarem mesmo nome popular, mulungu, o controle de qualidade das espécies deste gênero faz-se necessário já que apresentam composições químicas diferentes. A abordagem empregada neste trabalho ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The genus Erythrina (Fabaceae) is widely known for the strong presence of alkaloids, which are a class of secondary metabolites described as chemotaxonomic markers of the genus. These alkaloids are also responsible for a number of biological activities related to the treatment of disorders such as insomnia, anxiety, depression and epilepsy, among other actions in the Central Nervous System, making the species of this genus potential plant drugs for the development of herbal medicines. The efficacy of such drugs is only possible if there is strict quality control of the entire production process to ensure toxicological safety and consistency in therapeutic action, which are fundamental requirements for modern medicines. One of the means used for this purpose is the fingerprint, which is indicated by the Chinese Pharmacopoeia as a potential and more reliable method for quality control of complex mixtures, such as medicinal plants. In this context, the aim of this work is to develop a method by UPLC-DAD-MS to obtain a chromatographic profile of the hydroalcoholic extracts of three species of Erythrina: E. verna, E. falcata and E. dominguezii, widely cited in compendia of popular medicine. Because they present the same popular name, mulungu, the quality control of the species of this genus is necessary since they present different chemical compositions. The approach used in this work was the preparation of a representative and complex sample (MIX) containing the three species und... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Exposição de pacientes com síndrome de dor miofascial (SDM) à capsaicina : desenvolvimento de forma farmacêutica de uso tópico com possível ação analgésica /Motta, Valeria Romero Vieira da. January 2015 (has links)
Orientador: Guilherme Antonio Moreira de Barros / Banca: Norma Sueli Pinheiro Módolo / Banca: Manoell Lima de Menezes / Banca: Efigênia Queiroz de Santana / Banca: Francisco Otero Espinar / Resumo: Introdução e Objetivo: a síndrome de dor miofascial (SDM) é uma das causas mais comuns de dor musculoesquelética. Esta dor pode se originar em um único músculo e, eventualmente, pode envolver múltiplos músculos gerando padrões complexos e variáveis de sintomas dolorosos. Nesta pesquisa, utilizou-se a capsaicina em alta concentração, produto natural obtido da pimenta vermelha e que há muito é empregada para o alívio da dor, como alternativa ao tratamento da SDM. Assim, o objetivo deste estudo foi desenvolver e avaliar a possível ação analgésica de uma forma farmacêutica semi-sólida (creme) de capsaicina 8% em pacientes com síndrome de dor miofascial. Paralelamente avaliou-se a ocorrência de efeitos de intolerância cutânea relacionados ao emprego tópico da capsaicina, bem como as concentrações de capsaicina plasmática e finais, após 10 meses de manufatura, nas formulações. Material e Métodos: foram desenvolvidas as formulações Fc1 (fórmula creme base) e Fc2 (fórmula creme base + capsaicina 8%). As mesmas foram submetidas aos ensaios microbiológicos, físicos e químicos para avaliação da qualidade, conforme preconizado pela ANVISA. Este estudo prospectivo e randomizado foi desenvolvido no Serviço de Terapia Antálgica e Cuidados Paliativos (TACP) da Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP. Os 40 pacientes participantes foram alocados em dois grupos, Fc1 e Fc2. Sempre em âmbito hospitalar, os cremes foram administrados topicamente, conforme o grupo, com o emprego prévio de anestésico local tópico por 50 minutos. Para tal, escolheu-se o pontogatilho (PG) que mais provocava desconforto e dor à palpação para a aplicação tópica das formulações na quantidade de 10 g em área delimitada de aproximadamente 24 mm e superficialmente a este ponto. Após 30 minutos da aplicação o produto foi retirado, tendo sido avaliados os parâmetros de tolerabilidade à pele. A dor foi quantificada imediatamente,... / Abstract: Background and Objective: myofascial pain syndrome (MPS) is one of the most common causes of musculoskeletal pain. This pain may originate in a single muscle and eventually may involve multiple muscles generating complex patterns and variable painful symptoms. In this study capsaicin, a natural product obtained from red pepper, was formulated in a high concentration. Capsaicin, which has long been used for the management of pain, was tested as an alternative to the management of the MPS. The objective of this study was to develop and evaluate the potential analgesic action of a semi-solid formulation (cream) containing capsaicin 8% on myofascial pain syndrome patients. At the same time we evaluated the occurrence of cutaneous side effects related to the topic use of capsaicin, as well as the plasma capsaicin concentrations result of its use. Also the residual capsaicin concentration was tested in the formulations after 10 months of manufacturing. Methods: two formulations were developed: Fc1 (based cream formula) and Fc2 (cream formula base + capsaicin 8%). The formulations were submitted to microbiological tests, physical and chemical quality evaluation, as recommended by ANVISA. This prospective, randomized study was conducted in Pain Management and Palliative Care Service (TACP), Botucatu, Botucatu Medical School, UNESP. The 40 participating patients were assigned into two groups, Fc1 and Fc2. The clinical tests were carried out at the hospital; the creams were administered topically, as per assigned group, with the prior use of topical local anesthetic for 50 minutes. The trigger point (PG) that aroused more discomfort and pain on palpation was chosen for topical application of the formulations (10 g) in an enclosed area of about 24 mm and above this point. After 30 minutes the product was removed and parameters of the skin tolerability were evaluated. The pain was measured immediately before and during application of the ... / Doutor
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Atividade anti-trichomonas vaginalis de alcaloides de amaryllidaceae e análogos de poliaminas : análise química, semi-síntese e investigação do mecanismo de açãoGiordani, Raquel Brandt January 2010 (has links)
A família Amaryllidaceae é reconhecida como fonte de compostos bioativos, sendo o isolamento e elucidação estrutural de seus alcaloides, aliado às avaliações farmacológicas, um tema importante. Estudos mostram que o mecanismo de ação da citotoxicidade desses alcaloides é seletivo e depende da linhagem celular. Trichomonas vaginalis é um protozoário parasita que causa a tricomonose, a doença sexualmente transmissível de origem não viral mais comum no mundo. Além de ser considerado um importante organismo patogênico, suas características bioquímicas peculiares, como a ausência de mitocôndrias, torna o tricomonas um adequado modelo para estudos de vias metabólicas de morte celular. A atividade anti-T. vaginalis dos alcaloides de Amaryllidaceae licorina e candimina, assim como o potencial citotóxico de diaminas sintéticas, foram investigados. Estudos de semi-síntese com a licorina também foram desenvolvidos. Nossos resultados mostraram que a licorina e candimina induzem importantes alterações na ultraestrutura dos parasitos e nenhum marcador morfológico clássico de apoptose, como corpos apoptóticos, foi observado. Além disso, nem a fragmentação do DNA genômico nem a exposição de resíduos de fosfatidilserina foram detectadas. Por outro lado, ambos os alcaloides atrasaram o ciclo celular do parasito e inibiram a atividade das enzimas NTPDase e ecto-5`- nucleotidase, importantes na manutenção da relação parasito/hospedeiro. O alcaloide pró-apoptótico licorina e a candimina induziram morte celular no parasito amitocondriado T. vaginalis por um mecanismo de ação que não cumpre as características morfológicas de apoptose. Entretanto, similaridades com a morte celular denominada paraptose foram observadas: intensa vacuolização citoplasmática periférica aliada à integridade nuclear. Considerando que a citotoxicidade dos alcaloides pode ser considerada moderada (250 μM), derivados de poliaminas foram escolhidos para desenvolver estudos de semi-síntese com a licorina e aperfeiçoar a atividade do alcalóide. Poliaminas são moléculas catiônicas de estruturas simples, essenciais para a diferenciação celular e regulação do ciclo celular. Neste trabalho demonstrou-se a síntese e avaliação da atividade anti-T. vaginalis de uma série de derivados de diaminas, dos quais N-hexadecil-1,4-butanodiamina apresentou CIM igual a 2,5 μg/ml, duas vezes mais ativo em comparação ao metronidazol, utilizado como composto de referência. A hibridização molecular da licorina com as diaminas foi prejudicada pela instabilidade da licorina mesilada, intermediário chave para prosseguir a rota sintética. No entanto, seis derivados inéditos da licorina, todos ésteres, aromáticos ou alifáticos, foram sintetizados. / Amaryllidaceae family has proven to be plentiful sources for therapeutic agents. Hence, the isolation, biology and chemistry of the Amaryllidaceae alkaloids make an important subject. Investigations on cytotoxic mechanisms of these alkaloids indicate a promising selective cell-type-dependent cytotoxicity. Trichomonas vaginalis is a parasite that causes trichomonosis, the number one non-viral sexually-transmitted disease in the world. However, whilst T. vaginalis is a prime pathogenic target, its lack of mitochondria makes it a suitable biochemical model to study cell death-related mechanisms. Anti-T. vaginalis activity of lycorine and candimine alkaloids were investigated, as well as the cytotoxic potential of diamine analogs. Finally, studies on lycorine semi-synthesis were developed. Our results showed that, after lycorine and candimine treatment, no hallmark suggestive of apoptosis were observed, such as apoptotic bodies, but instead several important ultrastructural alterations, assessed by electronic microscopy. Additionally, DNA fragmentation and membrane phosphatidylserine exposure were not detected. Analysis showed that lycorine and candimine arrested T. vaginalis cell cycle and inhibited the NTPDase and ecto-5`- nucleotidase activities, important enzymes on parasite/host relationship. The proapoptotic alkaloid, lycorine, and the lactone alkaloid, candimine, caused cell death in the amitochondriate T. vaginalis by a mechanism of action that fails to completely fulfill the criteria for apoptosis. However, some similarities were observed to paraptotic cell death, like intense cytoplasmic periferic vacuolization and nuclear integrity. Since the cytotoxic potential of the alkaloids was moderated (250 μM), the polyamines analogs were chosen to investigate the anti-T. vaginalis activity and to develop semi-synthesis studies with lycorine in order to improve the alkaloid cytotoxicity. Polyamines are simple structured aliphatic amines essential for cell proliferation and differentiation and it has been shown that interfering with their function or biosynthesis the cellular growth can be blocked. Our results showed the synthesis of a series of diamine derivatives, and N-hexadecil-1,4-butanediamine was found to be the most active compound in vitro against T. vaginalis with MIC of 2.5 μg/mL, twice more active in comparison to the reference drug metronidazole. The molecular hybridization of lycorine with diamines was impaired by the unsuccessful synthesis of the lycorine mesilate, a key intermediary on the synthetic route. However, six new lycorine ester derivatives were synthesized.
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Estudo químico e farmacológico em hippeastrum morelianum lem. e hippeastrum santacatarina (Traub) Dutilh : duas espécies de amaryllidaceaeGiordani, Raquel Brandt January 2007 (has links)
Os produtos naturais têm se destacado ao longo dos anos como princípios ativos eficazes e muitos deles são utilizados até hoje no tratamento de certas doenças. Considerando as informações advindas da medicina popular, o vasto potencial terapêutico de alcalóides e a quimiotaxonomia dos vegetais, a família Amaryllidaceae se candidata a celeiro de novas moléculas bioativas. Verifica-se que os compostos alcaloídicos isolados a partir desta família apresentam atividades biológicas bem reportadas, tais como, antitumoral, antiviral, antimalárica, antiinflamatória e anticolinesterásica. Assim, o objetivo deste trabalho foi o isolamento de alcalóides a partir de Hippeastrum morelianum Lem. e Hippeastrum santacatarina (Traub) Dutilh, além da investigação das atividades antioxidante, anticolinesterásica e antimicrobiana dos produtos isolados, bem como dos extratos obtidos. O material de ambos vegetais foi separado em bulbos, raízes e folhas e submetido à extração ácido-base, clássica para alcalóides.Com auxílio de métodos cromatográficos a partir de H. morelianum foram isolados doze produtos, com destaque para o alcalóide candimina (110 mg) sendo este trabalho a fonte pioneira dos dados espectroscópicos completos deste alcalóide, bem como das primeiras avaliações farmacológicas do mesmo. A partir de H. santacatarina foram isolados três produtos, com destaque para a licorina (100 mg). Todos os extratos avaliados, de ambos vegetais, mostraram potenciais efeitos antioxidante (10 mg/ml) e anticolinesterásico (0,1 mg/ml), porém não antimicrobiano. Quanto aos produtos isolados destaca-se a atividade antioxidante da licorina, verificada pelo método da inativação do radical 2,2-difenil-1-picrilidrazila (DPPH), com IC50: 112,4 μg/ml. Entretanto, no screening de atividade anticolinesterásica todos os isolados de H. morelianum, exceto o produto A12, apresentaram resultado positivo com 5 μg de amostra. Para H. santacatarina, a licorina, assim como os isolados B2 e B3, demonstraram atividade anticolinesterásica, também com 5 μg de amostra. Finalmente, não foi detectada atividade antimicrobiana para licorina e candimina, alcalóides majoritários em suas plantas de origem, até 0,5 mg/ml. / Natural products have been employed over the years as active compounds, and many of them are currently used in the treatment of certain diseases. Considering the information stemming from the popular medicine, the vast therapeutic potential of alkaloids and quimiotaxonomy of plants, the family Amaryllidaceae is known as the source of new bioactive molecules. The alkaloids isolated from this family have many biological activities, such as antitumor, antiviral, antiplasmodial, antiinflammatory and analgesic. Considering the potential pharmacological activity, the aim of this work was to isolate alkaloids from Hippeastrum morelianum Lem. and Hippeastrum santacatarina (Traub) Dutilh. In addition, we investigated the antioxidant, antimicrobial and anticolinesterasic activities of the isolated products and of the extracts. The material of both plants was separated into bulbs, roots and leaves (the last one only from H. morelianum), and it was extracted through the acid-basic method, classical to alkaloids. By chromatographic methods, twelve products were isolated from H. morelianum, with emphasis for the candimine alkaloid (110 mg). Importantly, this is the first report on the complete spectroscopic data and the former evaluations of this alkaloid. Sequentially, tree products were obtained from H. santacatarina, with emphasis on the licorine alkaloid (100 mg). All extracts evaluated, in both plants, demonstrated antioxidant (10 mg/ml) and anticolinesterasic (0,1 mg/ml) potentials, although not antimicrobial. Taking in account the isolated products, it is of interest the antioxidant activity of licorine, revealed by the DPPH (2,2-diphenyl-1-picrylhydrazyl) method, with IC50: 112,4 μg/ml. On the other hand, all isolates of H. morelianum showed anticolinesterasic activity, except the product A12, at 5 μg. For H. santacatarina, licorine, as well as isolates B2 and B2 showed anticolinesterasic activity, too at 5 μg. Finally, it was not detected antimicrobial activity for the alkaloids licorine and candimine at 0,5 mg/ml or less.
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Perfil antipsicótico de alstonina : ação em modelos de sintomas negativos, alterações em aminas biogênicas e efeitos adversos em camundongos / Antipsychotic profile of alstonine : action in animal models of negative symptoms, alterations in biogenic amines and side effects in mice.Linck, Viviane de Moura January 2008 (has links)
A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico grave, caracterizado por distúrbios do pensamento, prejuízo da lógica, alterações cognitivas e emocionais, e/ou isolamento social. Apesar da introdução de novos antipsicóticos, um grupo considerável de pacientes ainda é refratário aos tratamentos disponíveis. Além disso, a alta incidência de efeitos adversos leva à baixa adesão ao tratamento em esquizofrênicos. O desenvolvimento de tratamentos mais eficazes e com menor incidência de efeitos adversos, que aumentem a adesão ao tratamento e melhorem a qualidade de vida destes pacientes, é assim altamente desejável. Em uma expedição etnofarmacológica entre os Igbo na Nigéria identificou-se uma preparação a base de plantas usada no tratamento de pacientes com distúrbios mentais. O alcalóide indólico alstonina é o componente majoritário desta preparação, e possui um claro perfil comportamental de antipsicótico atípico em modelos animais de sintomas positivos, com aparentes vantagens em relação à clozapina. Este trabalho teve o objetivo principal de dar continuidade à caracterização de alstonina como fármaco antipsicótico. Demonstramos que este alcalóide aumenta a interação social e previne o déficit de interação social induzido por MK801 em camundongos, sugerindo utilidade da alstonina no manejo de sintomas negativos da esquizofrenia. Quanto ao mecanismo de ação, a avaliação do efeito de alstonina sobre as aminas biogênicas em córtex frontal e estriado de camundongos sugere que este alcalóide potencia a transmissão serotonérgica e aumenta o catabolismo intraneuronal de dopamina. Quanto aos possíveis efeitos adversos, dados preliminares mostram que alstonina não altera os níveis de prolactina, não induz ganho de peso corporal, mas impede a diminuição da glicemia induzida por jejum. Este trabalho confirma o perfil antipsicótico de alstonina bem como a possibilidade de um mecanismo de ação inovador. Os resultados justificam investimento em novos estudos, quer seja para o desenvolvimento de alstonina como fármaco, quer no sentido de trazer inovação farmacodinâmica tão necessária para avançar no tratamento da esquizofrenia. / Schizophrenia is a serious psychiatric illness, characterized by alterations in thought, deficits in logical thinking, changes in cognition and emotion, and/or social isolation. Despite the introduction of newer antipsychotic drugs, a sizable number of patients are still refractory to the available medication. Moreover, the high incidence of side effects determines the low adhesion of patients to treatments. The development of more efficacious treatments with lower incidence of side effects, ameliorating adhesion to treatment and improving patient’s quality of life is, therefore, sorely wanted. During an ethnopharmacological expedition among the Igbo in Nigeria, a plant based treatment to mentally ill patients was identified. The indole alkaloid alstonine is the major component of this remedy and shown to have a clear behavioral profile of an atypical antipsychotic in rodent models, apparently with advantages in comparison to clozapine. This study had the main purpose of continuing the characterization of alstonine as an antipsychotic drug. We show that this alkaloid increases social interaction and prevents MK801-induced social withdrawal in mice, pointing to its utility in managing negative symptoms of schizophrenia. Regarding its mechanism of action, the effects of alstonine on biogenic amines in mice frontal cortex and striatum suggest that it enhances serotonergic neurotransmission and increases the intra neuronal catabolism of dopamine. In relation to possible side effects, preliminary data suggest that alstonine does not affect prolactin levels, does not induce gains in body weight, but prevents the expected fasting-induced decrease in glucose levels. This study corroborates the antipsychotic profile of alstonine, as well as the possibility of an innovative mechanism of action. These results justify further studies either to develop alstonine as a medication, or to bring pharmacodynamic innovation so sorely needed to move forward in the treatment of schizophrenia.
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Alcalóides benzofenantridínicos e outros metabólitos do caule e frutos de zanthoxylum tingoassuiba st. hil.Silva, Cinara Vasconcelos da January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Este estudo teve por objetivo contribuir para caracterização da composição química do caule e frutos de Zanthoxylum tingoassuiba St. Hil., espécie popularmente conhecida como casca preciosa, tinguaciba e limão-bravo; e utilizada na medicina popular, como antiespasmódico, relaxante muscular, analgésico, diurético e antiinflamatório. Um espécime de Z. tingoassuiba foi coletado no distrito de Jaíba, município de Feira de Santana ? BA e submetido às técnicas de extração convencionais como partição líquido-líquido e cromatografia em colunas de sílica-gel, obtendo-se 14 substâncias dos extratos orgânicos. A partir dos extratos hexânico e metanólico do caule foram identificados: 2 alcalóides - norqueleritrina e arnotianamida, 1 lignana - sesamina e 4 terpenóides - lupeol, a-bisabolol, acetato de citronelila e espatulenol. A extração diclorometânica e metanólica dos frutos possibilitou a caracterização de 5 cumarinas -xanthotoxina, isopimpinelina, prenilumbeliferona, imperatorina e aurapteno, 1 protoalcalóide - n-metil-antranilato de metila e 2 esteróides - estigmasterol e b-sitosterol. As estruturas dos compostos isolados ou obtidos em mistura foram determinadas por ultravioleta, espectrometria de massas e RMN de 1H e 13C, comparados com dados da literatura. As cumarinas lineares e os alcalóides benzofenatridínicos são freqüentemente associados com as Rutaceae mais primitivas, as proto-Rutaceae (os gêneros Zanthoxylum, Phellodedron e Tetradium) e podem ser considerados marcadores quimiotaxônomicos deste grupo. O perfil químico da Zanthoxylum tingoassuiba estudada, portanto, se assemelha com outras espécies do gênero, bem como da família Rutaceae. / Salvador
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