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Utilização de resíduos alcalinos de indústrias de celulose na correção da acidez do solo

Teixeira, João Ribeiro January 2003 (has links)
O descarte no solo é uma alternativa viável de disposição final e aproveitamento agrícola de vários resíduos industriais. Com o objetivo geral de avaliar os efeitos do resíduo alcalino “dregs+grits” (DG) como corretivo de acidez e em atributos de solo, plantas e água de percolação, foram conduzidos dois experimentos em vasos, a céu aberto. No primeiro experimento, em vasos de 2 L de um Latossolo Vermelho distrófico (camada de 0-20 cm), avaliaram-se as frações granulométricas do DG (< 0,30; 0,30-0,84; 0,84–2,00; >2,00 mm) e o DG integral, em doses baseadas no valor de neutralização (VN); DG integral com base no índice PRNT; mistura de CaCO3+MgCO3 e testemunha sem correção. No segundo experimento, em colunas de PVC, contendo as camadas de 0-20 e 20-50 cm de três solos (Latossolo Vermelho distrófico, Argissolo Vermelho distrófico arênico e Argissolo Vermelho distrófico típico), foram avaliadas doses de DG de 0, 0,5; 1,0 e 2,0 vezes a necessidade de calagem para atingir pH 6,0 para cada solo, além de CaCO3+MgCO3 e dose DG 1,0 sem adubação. No primeiro experimento, após 180 dias, todas as frações proporcionaram valores de pH superiores a 6,0, com reação mais rápida das frações mais finas e maior efeito residual das frações mais grossas. O índice PRNT se mostrou inadequado para definição de doses do resíduo, sendo o VN mais apropriado No segundo experimento, os efeitos imediatos e residuais sobre atributos relacionados à acidez do solo, avaliados até 240 dias, aumentaram com as doses do resíduo, com resposta dependente do tipo de solo. A concentração de Na+, mesmo com a dose 2,0 DG, não afetou a estrutura física dos solos, enquanto os teores de metais pesados no solo, plantas e águas de percolação não apresentaram diferenças entre os tratamentos. O resíduo DG pode ser usado como corretivo de acidez do solo, não apresentando efeitos significativos em atributos de solo, planta e água relacionados à qualidade ambiental.
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Utilização de resíduos alcalinos de indústrias de celulose na correção da acidez do solo

Teixeira, João Ribeiro January 2003 (has links)
O descarte no solo é uma alternativa viável de disposição final e aproveitamento agrícola de vários resíduos industriais. Com o objetivo geral de avaliar os efeitos do resíduo alcalino “dregs+grits” (DG) como corretivo de acidez e em atributos de solo, plantas e água de percolação, foram conduzidos dois experimentos em vasos, a céu aberto. No primeiro experimento, em vasos de 2 L de um Latossolo Vermelho distrófico (camada de 0-20 cm), avaliaram-se as frações granulométricas do DG (< 0,30; 0,30-0,84; 0,84–2,00; >2,00 mm) e o DG integral, em doses baseadas no valor de neutralização (VN); DG integral com base no índice PRNT; mistura de CaCO3+MgCO3 e testemunha sem correção. No segundo experimento, em colunas de PVC, contendo as camadas de 0-20 e 20-50 cm de três solos (Latossolo Vermelho distrófico, Argissolo Vermelho distrófico arênico e Argissolo Vermelho distrófico típico), foram avaliadas doses de DG de 0, 0,5; 1,0 e 2,0 vezes a necessidade de calagem para atingir pH 6,0 para cada solo, além de CaCO3+MgCO3 e dose DG 1,0 sem adubação. No primeiro experimento, após 180 dias, todas as frações proporcionaram valores de pH superiores a 6,0, com reação mais rápida das frações mais finas e maior efeito residual das frações mais grossas. O índice PRNT se mostrou inadequado para definição de doses do resíduo, sendo o VN mais apropriado No segundo experimento, os efeitos imediatos e residuais sobre atributos relacionados à acidez do solo, avaliados até 240 dias, aumentaram com as doses do resíduo, com resposta dependente do tipo de solo. A concentração de Na+, mesmo com a dose 2,0 DG, não afetou a estrutura física dos solos, enquanto os teores de metais pesados no solo, plantas e águas de percolação não apresentaram diferenças entre os tratamentos. O resíduo DG pode ser usado como corretivo de acidez do solo, não apresentando efeitos significativos em atributos de solo, planta e água relacionados à qualidade ambiental.
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Efeito prebiótico de xilo-oligossacarídeos produzidos a partir da hemicelulose de bagaço de cana-de-açúcar utilizando extração alcalina e hidrólise de xilanases fúngicas / Prebiotic effects of xylo-oligosaccharides produced by hemicellulose from sugarcane bagasse using alkaline extraction and hydrolysis with fungal xylanases

Figueiredo, Franciane Cristina de [UNESP] 07 April 2016 (has links)
Submitted by FRANCIANE CRISTINA DE FIGUEIREDO null (francf_4@hotmail.com) on 2016-05-09T18:39:20Z No. of bitstreams: 1 Efeito prebiótico de xilo-oligossacarídeos produzidos a partir da hemicelulose do bagaço de cana-de-açúcar utilizando extração alcalina e hidrólise de xilanases fúngicas.pdf: 1560444 bytes, checksum: 8ceefe052a8a84e57864dcbc36d1e6d0 (MD5) / Approved for entry into archive by Felipe Augusto Arakaki (arakaki@reitoria.unesp.br) on 2016-05-12T19:20:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 figueiredo_fc_me_rcla.pdf: 1560444 bytes, checksum: 8ceefe052a8a84e57864dcbc36d1e6d0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-12T19:20:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 figueiredo_fc_me_rcla.pdf: 1560444 bytes, checksum: 8ceefe052a8a84e57864dcbc36d1e6d0 (MD5) Previous issue date: 2016-04-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Os xilo-oligossacarídeos (XOs) e fruto-oligossacarídeos (FOs) apresentam atividades prebióticas, favorecendo a melhora nas funções intestinais, ação imunológica, antimicrobiana e outros benefícios à saúde. A produção dos XOs pode ser realizada pela utilização de materiais lignocelulósicos (MLCs). O objetivo deste trabalho foi aperfeiçoar a extração de hemicelulose a partir do bagaço de cana-de-açúcar, além de comparar a produção de XOs com xilanases de Trichoderma reesei QM 9414 e Aspergilus fumigatus M51. Foram feitos testes de digestibilidade “in vitro” e também de fermentação “in vitro” com bactérias probióticas e patogênicas para avaliar o potencial prebiótico de XOs produzidos por tratamento alcalino e compará-los com XOs e FOs comerciais. Os pré-tratamentos alcalinos desenvolvidos com 10% de KOH a 70ºC (tratamento 1) e com 5% de KOH a 121ºC (tratamento 3) se mostraram similares ao método que utiliza 24% de KOH a 35ºC (método ZD) para extração de hemicelulose, porém são mais simplificados e econômicos. O tratamento 1 apresentou redução de 54,1% de KOH e 1,98% de etanol e o tratamento 3 reduziu em 76,2% o KOH e 40,9% o etanol. Estes três experimentos de extração de hemicelulose foram selecionados para os testes de hidrólise enzimática com xilanases dos fungos T. reesei e A. fumigatus para produção de XOs. A hidrólise com enzimas de T. reesei se mostrou mais vantajosa apenas para produção de xilose (54,9%) em 24 horas, utilizando-se hemicelulose produzida pelo tratamento número 3. Testes com enzimas de A. fumigatus apresentaram melhor rendimento de XOs (27,1%) em 24 horas e menor rendimento de xilose (19,6%), com hemicelulose do tratamento 1 (XOs LABI). Experimentos de fermentação “in vitro” demonstraram a capacidade de Lactobacillus e Bifidobacterium fermentarem XOs e FOs comerciais, destacando-se a preferência de B. breve e L. brevis por XOs comercial, enquanto B. lactis e L. acidophilus demonstraram preferência por FOs comercial. B. longum cresceu tanto nos XOs e FOs comerciais e B. animalis não cresceu em nenhum oligossacarídeo comercial. Salmonella enterica em 4 horas não cresceu quando os oligossacarídeos estavam presentes, diferentes dos meios com outras fontes de carboidratos, comprovando-se a seletividade destes prebióticos por linhagens probióticas. Os XOs LABI não foram capazes de estimular o crescimento da maioria das bactérias probióticas, embora tenham inibido o crescimento de S. enterica e resistido à ação de enzimas digestivas. Estes dados indicam a provável ação prebiótica dos XOs LABI e a necessidade de purificação do produto para eliminar possíveis resíduos da extração, os quais inibem fortemente o crescimento dos micro-organismos estudados. / The xylo-oligosaccharides (XOs) and fructo-oligosaccharides (FOs) have prebiotic activities, improving bowel function, immunological and antimicrobial activity and other health benefits. XOs production can be accomplished by the use of lignocellulosic materials (LCMs). The goal of this work was to improve the hemicellulose extraction from sugarcane bagasse and to compare the XOs production using xylanases from Trichoderma reesei QM 9414 and Aspergillus fumigatus M51. We performed "in vitro" digestibility tests and also "in vitro" fermentation with probiotic and pathogenic bacteria to evaluate the prebiotic potential of XOs produced by alkali treatment and compared it with commercial XOs and FOs. Alkaline pretreatments developed with 10% KOH at 70° C (treatment 1) and 5% KOH at 121° C (treatment 3) were similar to the method using 24% KOH at 35° C (ZD method) for hemicellulose extraction, but they were more simplified and economical. Treatment 1 presented a reduction of 54.1% KOH and 1.98% ethanol and treatment 3 reduced KOH in 76.2% and ethanol in 40.9%. These three hemicellulose extraction experiments were selected for XOs production in the enzymatic hydrolysis tests with fungal xylanases of T. reesei and A. fumigatus. Hydrolysis with T. reesei enzymes proved advantageous only for xylose production (54.9%) at 24 hours, using hemicellulose produced by treatment number 3. Testing with A. fumigatus enzymes showed better XOs production (27.1%) at 24 hours and lower release of xylose (19.6%), using hemicellulose obtained by treatment 1 (XOs LABI). Fermentation experiments "in vitro" showed the ability of Lactobacillus and Bifidobacterium to ferment commercial XOs and FOs, emphasizing the preference of L. brevis and B. breve for commercial XOs while B. lactis and L. acidophilus demonstrated preference for commercial FOs. B. longum grew in both XOs and commercial FOs and B. animalis did not grow in any commercial oligosaccharide. Regarding the cultivation of Salmonella enterica, in four hours there was no growth where oligosaccharides were present, opposed to medium with other sources of carbohydrate, confirming the selectivity of this prebiotic by probiotic bacteria. XOs LABI were not able to stimulate the growth of most probiotic bacteria, although they inhibited the growth of S. enterica and resisted the digestives enzymes. These results indicate the probable prebiotic action of XOs LABI and the need of purification to eliminate possible residues from the extraction, which strongly inhibit the growth of the microorganisms studied.
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Estudo da influência dos aditivos manitol, EDTA e NTA no processo de eletrodeposição de zinco sobre aço 1010 e na morfologia dos eletrodepósitos / Study of the influence of additivies mannitol, EDTA and NTA in the zinc electrodeposition process on AISI 1010 steel and the morphology electrodeposits

Carvalho, Marcos Fernandes de 21 August 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:36:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2712.pdf: 1383334 bytes, checksum: 9f5aa252c42f1a120290e1e6599b5c68 (MD5) Previous issue date: 2009-08-21 / Universidade Federal de Minas Gerais / In this paper the effects of adding mannitol, EDTA or NTA to an alkaline deposition bath on the electrodeposition of zinc on to AISI 1010 steel substrate were evaluated. Voltammetric curves of 1010 steel in deposition bath with mannitol or EDTA additives showed similar profiles. However, for NTA it was different. These experiments indicated that the current density (j) of zinc electrodeposition increased due to hydrogen evolution reaction (HER) from H2O reduction occurring in parallel to this process. The voltammograms of 1010 steel substrate in deposition bath with and without mannitol or EDTA showed two regions c0 and c1, due to iron oxide reduction/HER/initial zinc bulk deposition and secondary zinc bulk deposition, respectively. These regions were called b0 and b1, as NTA was present in deposition bath. In the region c1, for deposition bath with and without mannitol or EDTA, the j was similar, suggesting that the area of zinc electrodeposit did not differ significantly, unlike the plating bath with NTA (region b1). From cyclic voltammograms with lowerlimit potential, can be seen that the initial zinc bulk deposition occurred at - 1.45 V in cathodic sweep to deposition bath with and without mannitol or EDTA and this potential was shifted 100 mV in the positive direction (- 1.35 V) in the presence of NTA. When the sweep was reversed at - 1.60 V all the deposition bath showed, in the anodic sweep, a zinc dissolution peak. The current efficiency (&#61542;e) was always lower than 100%, due to HER occurring in parallel to the zinc electrodeposition. It was verified that in the presence of NTA additive, higher values of &#61542;e (55.8%) was obtained and also, zinc electrodeposits were thicker (2.65 &#956;m) for charge density (qd) 10.0 C cm-2. For qd = 2.0 C cm-2, irrespective the additives, the values of &#61542;e and thickness (&#61540;) were comparable. The morphological studies of zinc electrodeposits showed that all the additives work as a brightener, since refining of the zinc grains. The EDX analysis showed that for qd = 2.0 C cm-2 the oxygen incorporation did not occur for 0.20 mol L- 1NTA or 0.20 mol L-1EDTA, but was below detection limit for the 0.20 mol L-1 mannitol. For qd = 10.0 C cm-2, it can be seen that as plating bath containing 0.20 mol L-1 EDTA the oxygen incorporation was hindered in the zinc electrodeposits. / Neste trabalho os efeitos dos aditivos manitol, EDTA ou NTA no banho alcalino para a deposição de zinco sobre substrato de aço 1010 foram estudados. Curvas voltamétricas sobre aço 1010 mostraram perfis semelhantes para os banhos de deposição com manitol ou EDTA, contudo, para o NTA este foi diferente. Tais experimentos indicaram que a densidade de corrente (j) da deposição de zinco aumentou devido a reação de desprendimento de hidrogênio (RDH), pela redução da H2O, ocorrendo em paralelo ao processo. Voltamogramas do substrato de aço 1010 no banho de deposição com e sem manitol ou EDTA mostraram duas regiões c0 e c1, relacionadas a redução de óxido de ferro, RDH e início da deposição maciça de zinco e deposição secundária maciça de zinco, respectivamente. Essas regiões foram chamadas b0 e b1, quando NTA estava presente. Na região c1, para os banhos de deposição com e sem manitol ou EDTA, a j foi similar, sugerindo que a área dos depósitos de zinco não diferiram significativamente, contrariamente ao banho com NTA (região b1). Dos voltamogramas cíclicos com vários potenciais limites, pode ser visto que o início da deposição maciça de zinco ocorreu em 1,45 V na varredura catódica para o banho de deposição com e sem manitol ou EDTA e este potencial foi deslocado de 100 mV na direção positiva (- 1,35 V) na presença de NTA. Quando a varredura foi revertida em 1,60 V os banhos de deposição apresentaram um pico de dissolução de zinco. A eficiência de corrente (fe) foi menor que 100% devido à RDH ocorrendo em paralelo à deposição de zinco. Observa-se que na presença de NTA maiores valores de fe (55,8%) foram obtidos e também, depósitos de zinco mais espessos (2,65 &#956;m) em densidade de carga (qd) 10,0 C cm-2. Para qd 2,0 C cm- 2, independente dos aditivos, os valores de fe e espessura (d) foram comparáveis. Os estudos morfológicos dos depósitos de zinco mostraram que todos os aditivos atuam como abrilhantadores, pois refinam os grãos de zinco. As análises de EDX mostraram que em qd 2,0 C cm-2 a incorporação de oxigênio não ocorreu para NTA ou EDTA 0,20 mol L-1, mas estava abaixo do limite de detecção para o manitol 0,20 mol L-1. Para qd 10,0 C cm-2 pode ser visto que nos banhos de deposição contendo EDTA 0,20 mol L-1 a incorporação de oxigênio foi dificultada nos depósitos de zinco.
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Utilização de resíduos alcalinos de indústrias de celulose na correção da acidez do solo

Teixeira, João Ribeiro January 2003 (has links)
O descarte no solo é uma alternativa viável de disposição final e aproveitamento agrícola de vários resíduos industriais. Com o objetivo geral de avaliar os efeitos do resíduo alcalino “dregs+grits” (DG) como corretivo de acidez e em atributos de solo, plantas e água de percolação, foram conduzidos dois experimentos em vasos, a céu aberto. No primeiro experimento, em vasos de 2 L de um Latossolo Vermelho distrófico (camada de 0-20 cm), avaliaram-se as frações granulométricas do DG (< 0,30; 0,30-0,84; 0,84–2,00; >2,00 mm) e o DG integral, em doses baseadas no valor de neutralização (VN); DG integral com base no índice PRNT; mistura de CaCO3+MgCO3 e testemunha sem correção. No segundo experimento, em colunas de PVC, contendo as camadas de 0-20 e 20-50 cm de três solos (Latossolo Vermelho distrófico, Argissolo Vermelho distrófico arênico e Argissolo Vermelho distrófico típico), foram avaliadas doses de DG de 0, 0,5; 1,0 e 2,0 vezes a necessidade de calagem para atingir pH 6,0 para cada solo, além de CaCO3+MgCO3 e dose DG 1,0 sem adubação. No primeiro experimento, após 180 dias, todas as frações proporcionaram valores de pH superiores a 6,0, com reação mais rápida das frações mais finas e maior efeito residual das frações mais grossas. O índice PRNT se mostrou inadequado para definição de doses do resíduo, sendo o VN mais apropriado No segundo experimento, os efeitos imediatos e residuais sobre atributos relacionados à acidez do solo, avaliados até 240 dias, aumentaram com as doses do resíduo, com resposta dependente do tipo de solo. A concentração de Na+, mesmo com a dose 2,0 DG, não afetou a estrutura física dos solos, enquanto os teores de metais pesados no solo, plantas e águas de percolação não apresentaram diferenças entre os tratamentos. O resíduo DG pode ser usado como corretivo de acidez do solo, não apresentando efeitos significativos em atributos de solo, planta e água relacionados à qualidade ambiental.
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Estudo do comportamento em fadiga da liga Ti30Ta após tratamento alcalino e térmico: aplicações biomédicas / Study of fatigue behavior of Ti30Ta alloy after alkaline and heat treatment: biomedical applications

Silva, Kerolene Barboza da [UNESP] 01 August 2017 (has links)
Submitted by Kerolene Barboza da Silva null (kerolene.barboza@gmail.com) on 2017-08-31T17:34:00Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Kerolene Barboza da Silva.pdf: 2059319 bytes, checksum: bf04b9b8bef053ca161ff152aa1e7550 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-09-01T14:32:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 silva_kb_me_guara.pdf: 2059319 bytes, checksum: bf04b9b8bef053ca161ff152aa1e7550 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-01T14:32:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 silva_kb_me_guara.pdf: 2059319 bytes, checksum: bf04b9b8bef053ca161ff152aa1e7550 (MD5) Previous issue date: 2017-08-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Titânio e suas ligas são considerados muito importantes na área médica devido a sua excelente biocompatibilidade e propriedades mecânicas. Nos últimos anos as superfícies dos implantes têm sido estudadas com o objetivo de melhorar suas respostas ósseas, levando há uma tendência de provocar alterações superficiais a fim de acelerar o processo de osseointegração. O tratamento alcalino e térmico é um método típico de modificação da superfície responsável pelo surgimento de uma camada microporosa de óxidos bioativos. No entanto, é importante lembrar que os implantes trabalham sob a ação de carregamentos mecânicos complexos e que, em várias situações, é bastante comum a ocorrência de falhas por fadiga. Visto que, a superfície do implante está sujeita a maiores solicitações que qualquer outra parte, suas características são muito importantes. O objetivo principal da presente pesquisa é estudar a influência da alteração de superfície, por meio da realização do tratamento alcalino e térmico, no comportamento em fadiga da liga Ti30Ta. O trabalho foi iniciado com a fusão dos elementos da liga em forno a arco voltaico em atmosfera de argônio, seguido de tratamento térmico e forjamento rotativo. Para o estudo de fadiga foram confeccionados corpos de provas padrão. A modificação da superfície foi realizada por meio do tratamento alcalino empregando-se solução de NaOH 1,5 M e tratamento térmico. Posteriormente, os corpos de prova foram ensaiados em fadiga. A caracterização utilizou técnicas de microscopia óptica, microscopia eletrônica de varredura, difração de raios X, rugosidade e ângulo de contato. Os resultados obtidos sugerem que a modificação da superfície, dentro das condições realizadas neste estudo, não influenciou no desempenho mecânico da liga Ti30Ta. / Titanium and its alloys are considered very important in the medical area because their excellent biocompatibility and mechanical properties. In recent years surfaces implant have been studied with the goal of improving their bone answers, leading to a tendency to cause superficial changes through the action of chemicals products in order to accelerate the osseointegration process. Alkaline and heat treatment is a typical method of surface modification by surface deposition of bioactive oxides with a porous surface. However it is important to remember that the implants work under the action of complex mechanical loads and the occurrence of failures due to fatigue is quite common in many situations. Since the surface implant is subject to greater demands than any other part, its characteristics are very important. The main goal of this research is to study the influence of modification surface on the fatigue behavior of the Ti30Ta alloy. This work was started with the experimental alloy obtained by melting of the elements in a voltaic arc furnace, heat treatment and cold work. For the fatigue study were prepared specimens. The surface modification was carried out by alkaline treatment using NaOH solution 1,5 M and heat treatment. Later, the specimens were tested in fatigue. The characterization was performed using optical microscopy, scanning electron microscopy, X - ray diffraction, roughness and contact angle. The results obtained suggested that surface modification didn’t affected the Ti30Ta alloy mechanical performance.
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Petrologia do magmatismo tardi-brasiliano no Maci?o S?o Jos? de Campestre(RN/PB), com ?nfase no Pl?ton Alcalino Caxexa

Nascimento, Marcos Antonio Leite do 24 March 2000 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-13T17:08:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MarcosALNMestrado_ate cap4.pdf: 3022789 bytes, checksum: 8fd6ae233ea511af90c572bdfc91da52 (MD5) Previous issue date: 2000-03-24 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / The area studied is located on the north-easternmost portion of the Borborema Province, on the so-called S?o Jos? de Campestre Massif, States of RN and PB, Northeast Brazil. Field relations and petrographic, geochemical and isotope data permitted the separation of five suites of plutonic rocks: alkali-feldspar granite (Caxexa Pluton), which constitutes the main subject of this dissertation, amphibole-biotite granite (Cabe?udo Pluton), biotite microgranite, gabbronorite to monzonite (Basic to Intermediate Suite) and aluminous granitoid. The Caxexa Pluton is laterally associated to the Rem?gio Pocinhos Shear Zone, with its emplacement along the mylonitic contact between the gneissic basement and the micashists. This pluton corresponds to a syntectonic intrusion elongated in the N-S direction, with about 50 km2 of outcropping surface. It is composed exclusively of alkali-feldspar granites, having clinopyroxene (aegirine-augite and hedenbergite), andradite-rich garnet, sphene and magnetite. It is classified geochemically as high silica rocks (>70 % wt), metaluminous to slightly peraluminous (normative corindon < 1%), with high total alkalis (>10% wt), Sr, iron number (#Fe=90-98) and agpaitic index (0.86-1.00), and positive europium anomaly. The Cabe?udo Pluton is composed of porphyritic rocks, commonly containing basic to intermediate magmatic enclaves often with mingling and mixing textures. Petrographically, it presents k-feldspar and plagioclase phenocrysts as the essential minerals, besides the accessories amphibole, biotite, sphene and magnetite. It is metaluminous and shows characteristics transitional between the calc-alkaline and alkaline series (or monzonitic subalkaline). Its REE content is greater than those ones of the Caxexa Pluton and biotite microgranite, and all spectra have negative europium anomalies. The biotite microgranites occur mainly on the central and eastern portion of the mapped area, as dykes and sheets with decimetric thickness, hosted principally in orthogneisses and micashists. Their field relationships as regards the Caxexa and Cabe?udo plutons suggested that they are late-tectonic intrusions. They are typically biotite granites, having also sphene, amphibole, allanite, opaques and zircon in the accessory assemblage. Geochemically they can be distinguished from the porphyritic types because the biotite microgranites are more evolved, peraluminous, and have more fractionated REE spectra. The Basic to Intermediate rocks form a volumetrically expressive elliptical, kilometric scale body on the Southeast, as well as sheets in micashists. They are classified as gabbronorites to monzonites, with the two pyroxenes and biotite, besides subordinated amounts of amphibole, sphene, ilmenite and allanite. These rocks do not show a well-defined geochemical trend, however they may possibly represent a monzonitic (shoshonitic) series. Their REE spectra have negative europium anomalies and REE contents greater than the other suites. The aluminous granitoids are volumetrically restricted, and have been observed in close association with migmatised micashists bordering the gabbronorite pluton. They are composed of almandine-rich garnet, andalusite, biotite and muscovite, and are akin to the peraluminous suites. Rb-Sr (whole rock) and Sm-Nd (whole-rock and mineral) isotopes furnished a minimum estimate of the crystallization (578?14 Ma) and the final resetting age of the Rb-Sr system (536?4 Ma) in the Caxexa Pluton. The aluminous granitoid has a Sm-Nd garnet age similar to that one of the Caxexa Pluton, that is 574?67 Ma. The strong interaction of shear bands and pegmatite dykes favoured the opening of the Rb-Sr system for the Caxexa Pluton and biotite microgranite. The amphibole-plagioclase geothermometer and the Al-in amphibole geobarometer indicate minimum conditions of 560?C and 7 kbar for the Cabe?udo Pluton, 730?C and 6 kbar for the microgranite and 743?C and 5 kbar for the basic to intermediate suite. The Zr saturation geothermometer reveals temperatures of respectively 855?C, 812?C and 957?C for those suites, whereas the Caxexa Pluton shows temperatures of around 757?C. The Caxexa, Cabe?udo and microgranites suites crystallized under high fO2 (presence of magnetite). On the other hand, the occurrence of ilmenite suggests less oxidant conditions in the basic to intermediate suite. Field relations demonstrate the intrusive character of the granitoids into a tectonically relatively stable continental crust. This is corroborated by petrographic and geochemical data, which suggest a late- or post-collisional tectonic context. It follows that the generation and emplacement of those granitoid suites is related to the latest events of the Brasiliano orogeny. Finally, the relationships between eNd (600 Ma), TDM (Nd) and initial Sr isotope ratio (ISr) do not permit to define the precise sources of the granitoids. Nevertheless, trace element modelling and isotopic comparisons suggest the participation of the metasomatised mantle in the generation of these suites, probably modified by different degrees of crustal contamination. In this way, a metasomatised mantle would not be a particular characteristic of the Neoproterozoic lithosphere, but a remarkable feature of this portion of the Borborema Province since Archaean and Paleoproterozoic times. / A ?rea estudada localiza-se na extremidade nordeste da Prov?ncia Borborema, no denominado Maci?o S?o Jos? de Campestre (RN e PB). Rela??es de campo e dados petrogr?ficos, geoqu?micos e isot?picos permitem individualizar cinco su?tes distintas de rochas plut?nicas representados por: ?lcali-feldspato granito (Pl?ton Caxexa), que constitui o principal alvo desta disserta??o, anfib?lio-biotita granito (Pl?ton Cabe?udo), biotita microgranito, gabronorito a monzonito (Su?te B?sica a Intermedi?ria) e granit?ide aluminoso. O Pl?ton Caxexa est? lateralmente associado a Zona de Cisalhamento Rem?gio-Pocinhos, alojado ao longo da interface milon?tica entre o substrato gn?issico e os micaxistos. Este pl?ton corresponde a uma intrus?o sintect?nica alongada na dire??o N-S, com cerca de 50 km2 de superf?cie aflorante. Ele ? formado exclusivamente por ?lcali-feldspato granitos, tendo como minerais acess?rios clinopirox?nio (aegirina-augita e hedenbergita), granada (andradita), titanita e magnetita. Quimicamente, classificam-se como rochas alcalinas de alta s?lica (>70% em peso), metaluminosas a fracamente peraluminosas (cor?ndon normativo <1%), com altos valores de Na2O+K2O (>10%), Sr, raz?es de #Fe (90-98) e ?ndice agpa?tico (0,86-1,00), e anomalia positiva de Eu. O Pl?ton Cabe?udo comp?e-se de rochas com textura porfir?tica, comumente contendo enclaves magm?ticos de composi??o b?sica a intermedi?ria, mostrando fei??es do tipo mingling e mixing. Petrograficamente, ? constitu?do por fenocristais de k-feldspato e plagiocl?sio como minerais essenciais, al?m de anfib?lio, biotita, titanita e magnetita como acess?rios. Quimicamente, mostra caracter?sticas metaluminosas e afinidade com rochas transicionais c?lcio-alcalina e alcalina (subalcalina monzon?tica). Apresentam espectros de terras raras com anomalia negativa de Eu e conte?dos de terras raras leves e pesadas mais elevados do que as rochas do Pl?ton Caxexa e do microgranito. Os microgranitos ocorrem predominantemente na por??o centro-leste, sob a forma de diques e soleiras, com espessura decim?trica, alojados principalmente nas ortoderivadas e com menor freq??ncia nos micaxistos. Seu posicionamento tardio com rela??o ?s demais plut?nicas ? evidenciado atrav?s de diques encaixados em rochas dos pl?tons Caxexa e Cabe?udo. Petrograficamente, s?o biotita granitos, contendo tamb?m titanita, anfib?lio, allanita, opacos e zirc?o como minerais acess?rios. Quimicamente, diferem das rochas porfir?ticas, por serem peraluminosas, mais evolu?das, e terem espectros de terras raras mais fracionados. As rochas b?sicas a intermedi?rias ocorrem como um grande corpo el?ptico de dire??o NE-SW, na parte SE da ?rea, bem como soleiras em micaxistos. Modalmente, s?o gabronoritos a monzonitos, contendo os dois pirox?nios e biotita como minerais m?ficos mais freq?entes, al?m de anfib?lio, titanita, ilmenita e allanita. Essas rochas mostram um comportamento qu?mico que n?o se adequa nem ?s s?ries c?lcio-alcalinas t?picas, nem ?s alcalinas, podendo representar possivelmente uma s?rie monzon?tica (shoshon?tica). Os espectros de terras raras possuem anomalia negativa de Eu menos pronunciada e conte?dos de terras raras maiores do que nas outras su?tes. Os granit?ides aluminosos s?o volumetricamente restritos, sendo identificados atrav?s da forte migmatiza??o em micaxistos que bordejam a su?te b?sica a intermedi?ria, destacando-se alguns corpos na por??o sul da ?rea. Mineralogicamente, s?o identificados granada, andaluzita, biotita e muscovita, sendo a su?te de caracter?stica geoqu?mica peraluminosa. Dados isot?picos de Rb-Sr [rocha total (RT)] e Sm-Nd (RT + mineral) permitem estimar a idade m?nima de cristaliza??o (578?14 Ma) e a idade de fechamento final do sistema Rb-Sr (536?4 Ma) para o Pl?ton Caxexa. Os granit?ides aluminosos possuem idade Sm-Nd (rocha total + mineral) semelhante a do Pl?ton Caxexa, com valor de 574?67 Ma. A forte intera??o de bandas de cisalhamento e diques pegmat?ticos, facilitou a abertura do sistema Rb-Sr, impossibilitando a obten??o de idades geocronol?gicas para o Pl?ton Cabe?udo e o microgranito. Dados termobarom?tricos utilizando o geoterm?metro anfib?lio-plagiocl?sio e geobar?metro do Al em anfib?lio indicam condi??es m?nimas de 560?C e 7 kbar para o Pl?ton Cabe?udo, 730?C e 6 kbar para o microgranito e 743?C e 5 kbar para a su?te b?sica a intermedi?ria. O geoterm?metro de Zr mostra temperaturas mais elevadas, de 855?C, 812?C e 957?C, respectivamente, para aquelas su?tes, enquanto o Pl?ton Caxexa apresenta temperaturas da ordem de 757?C. Os pl?tons Caxexa, Cabe?udo e microgranito cristalizaram-se sob condi??es de alta fugacidade de oxig?nio (presen?a de magnetita). Por outro lado, a ocorr?ncia de ilmenita na su?te b?sica a intermedi?ria indica condi??es menos oxidantes para a sua evolu??o. Rela??es de campo demonstram o car?ter intrusivo dos granit?ides em uma crosta continental j? relativamente estabilizada. Isto ? comprovado por dados petrogr?ficos e geoqu?micos, que sugerem um contexto tect?nico tardi- ou p?s-colisional. Interpreta-se, da?, a gera??o e posicionamento das su?tes granit?ides durante os eventos tardios da orog?nese brasiliana. Finalmente, o confronte de eNd (600 Ma), TDM e raz?es isot?picas iniciais de estr?ncio (ISr) n?o permitem definir a(s) fonte(s) adequada(s) dentre as unidades crustais do substrato gn?issico atualmente aflorante no MSJC. Ensaios preliminares levando em conta a rela??o Rb/Sr vs. Sr deixam em aberto a possibilidade do manto metassomatisado (enriquecido em TRL, Ba, Sr, Zr) ter sido uma das fontes principais, contaminada em diferentes propor??es (menor na b?sica a intermedi?ria) por material da crosta continental. Desta forma, um manto enriquecido n?o seria uma particularidade da litosfera neoproteroz?ica, mas uma caracter?stica marcante da por??o nordeste da Prov?ncia Borborema desde o Arqueano e o Paleoproteroz?ico.
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Petrologia dos granit?ides brasilianos associados ? zona de cisalhamento Rem?gio-Pocinhos(PB)

Nascimento, Rielva Solimairy Campelo do 14 May 1998 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-13T17:08:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RielvaSCN.pdf: 3363359 bytes, checksum: 71cc2b344ad3105f66f630bfecb08e76 (MD5) Previous issue date: 1998-05-14 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / The Brasiliano Cycle in the Serid? Belt (NE Brazil) is regarded mostly as a crustal reworking event, characterized by transcurrent or transpressional shear zones which operated under high temperature and low pressure conditions. In the eastern domain of this belt- the so-called S?o Jos? de Campestre Massif (SJCM), a transtensional deformation regime is evidenced by extensional components or structures associated to the strikeslip shear zones. The emplacement of the Neoproterozoic Brasiliano granitoids is strongly controled by these discontinuities. Located in the southern border of the SJCM, the Rem?gio-Pocinhos shear zone (RPSZ) displays, in its northern half, top to the SW extensional movement which progressively grade, towards its southern half, to a dextral strike-slip kinematics, defining a negative semi-flower structure. This shear zone is overprinted upon allocthonous metasediments of the Serid? Group and an older gneiss-migmatite complex, both of which containing metamorphic parageneses from high amphibolite to granulite facies (the latter restricted to the strike-slip zone), defining the peak conditions of deformation. Several granitoid plutons are found along this structure, emplaced coeval with the shearing event. Individually, such bodies do not exceed 30 km2 in outcropping area and are essentially parallel to the trend of the shear zone. Petrographic, textural and geochemical data allow to recognize five different granitoid suites along the RPSZ: porphyritic granites (Serra da Boa Vista and Janda?ra), alkaline granites (Serra do Algod?o and Serra do Boqueir?o) and medium to coarse-grained granites (Olivedos) as major plutons, while microgranite and aluminous leucogranite sheets occur as minor intrusions. The porphyritic granites are surrounded by metasediments and present sigmoidal or en cornue shapes parallel to the trend of the RPSZ, corroborating the dextral kinematics. Basic to intermediate igneous enclaves are commonly associated to these bodies, frequently displaying mingling textures with the host granitoids. Compositionally these plutons are made up by titanite-biotite monzogranites bearing amphibole and magnetite; they are peraluminous and show affinities to the monzonitic, subalkaline series. Peraluminous, ilmenite-bearing biotite monzogranites and titanite-biotite monzogranites correspond, respectivally, to the Olivedos pluton and the microgranites. The Olivedos body is hosted by metasediments, while the microgranites intrude the gneiss-migmatite complex. Being highly evolved rocks, samples from these granites plot in the crustal melt fields in discrimination diagrams. Nevertheless, their subtle alignment also looks consistent with a monzonitic, subalkaline affinity. These chemical parameters make them closer to the I-type granites. Alkaline, clearly syntectonic granites are also recognized along the RPSZ. The Serra do Algod?o and Serra do Boqueir?o bodies display elongated shapes parallel to the mylonite belt which runs between the northern, extensional domain and the southern strike-slip zone. The Serra do Algod?o pluton shows a characteristic isoclinal fold shape structure. Compositionally they encompass aegirine-augite alkali-feldspar granites and quartz-bearing alkaline syenite bearing garnet (andradite) and magnetite plus ilmenite as opaque phases. These rocks vary from meta to peraluminous, being correlated to the A-type granites. Aluminous leucogranites bearing biotite + muscovite ? sillimanite ? garnet (S-type granites) are frequent but not volumetrically important along the RPSZ. These sheet-like bodies may be folded or boudinaged, representing partial melts extracted from the metasediments during the shear zone development. Whole-rock Rb-Sr isotope studies point to a minimum 554&#56256;&#56434;10 Ma age for the crystalization of the porphyritic granites. The alkaline granites and the Olivedos granite produced ca. 530 Ma isochrons which look too young; such values probably represent the closure of the Rb-Sr radiometric clock after crystallization and deformation of the plutons, at least 575 Ma ago (Souza et al. 1998). The porphyritic and the alkaline granites crystallized under high oxygen fugacity conditions, as shown by the presence of both magnetite and hematite in these rocks. The presence of ilmenite in the Olivedos pluton suggests less oxidizing conditions. Amphibole and amphibole-plagioclase thermobarometers point to minimum conditions, around 750?C and 6 Kbars, for the crystallization of the porphyritic granites. The zirconium geothermometer indicates higher temperatures, in the order of 800?C, for the porphyritic granites, and 780?C for the Olivedos pluton. Such values agree with the thermobarometric data optained for the country rocks (5,7 Kbar and 765?C; Souza et al. 1998). The geochemical and isotope data set point to a lower crustal source for the porphyritic and the alkaline granites. Granulite facies quartz diorite to tonalite gneisses, belonging or akin to the gneiss-migmatite complex, probably dominate in the source regions. In the case of the alkaline rocks, subordinate contributions of mantle material may be present either as a mixing magma or as a previously added component to the source region. Tonalite to granodiorite gneisses, with some metasedimentary contribution, may be envisaged for the Olivedos granite. The diversity of granitoid rocks along the RPSZ is explained by its lithospheric dimension, allowing magma extraction at different levels, from the middle to lower crust down to the mantle. The presence of basic to intermediate enclaves, associated to the porphyritic granites, confirm the participation of mantle components in the magma extraction system along the RPSZ. This mega-structure is part of the network of Brasiliano-age shear zones, activated by continental collision and terrane welding processes at the end of the Neoproterozoic / O Ciclo Brasiliano na Faixa Serid? (NE do Brasil) ? considerado principalmete como um evento de retrabalhamento crustal atrav?s de zonas de cisalhamento transcorrentes ou transpressionais operando sob condi??es de alta temperatura e baixa press?o. Na por??o oriental desta faixa, mais especificamente no Maci?o S?o Jos? de Campestre (MSJC), a deforma??o em regime transtracional ? caracterizada atrav?s de um componente ou estruturas extensionais associadas aos cisalhamentos transcorrentes. O alojamento dos corpos granit?ides brasilianos ? controlado fortemente por essas descontinuidades. Localizada na borda sul do MSJC, a Zona de Cisalhamento Rem?gio-Pocinhos (ZCRP) apresenta, na sua por??o norte, movimentos extensionais com topo para SW, que gradam progressivamente a movimento transcorrentes dextrais a sul, definindo uma geometria em meia-flor negativa. Esta estrutura est? implantada sobre metassedimentos al?ctones do Grupo Serid? e um substrato gn?issico-migmat?tico mais antigo, que mostram parag?neses metam?rficas indicativas de condi??es do f?cies anfibolito a granulito (este ?ltimo restrito ao setor transcorrente), durante a atua??o dos cisalhamentos. Acompanhando esta estrutura??o s?o encontrados diversos pl?tons granit?ides com alojamento sincr?nico ao cisalhamentos. Esses corpos n?o ultrapassam 30 km2 de ?rea aflorante e apresentam-se alongados segundo o trend NE da ZCRP. Os dados petrogr?ficos/texturais e geoqu?micos permitiram a divis?o das rochas granit?ides da ZCRP em cinco unidades distintas, representadas por: granitos porfir?ticos (Serra da Boa Vista e Janda?ra), granitos alcalinos (Serra do Algod?o e Serra do Boqueir?o) e granito de textura m?dia a grossa (Olivedos), compondo os corpos de maior expressividade na ?rea, e por sheets de microgranitos e leucogranitos aluminosos Os granitos porfir?ticos encontram-se alojados nos metassedimentos, apresentando formas sigmoidais e en cornue paralelas ao trend da ZCRP, indicando uma cinem?tica dextral. Associados a estes corpos s?o comuns a presen?a de encraves magm?ticos de composi??o b?sica a intermedi?ria, que freq?entemente desenvolvem textura do tipo mingling com os granit?ides hospedeiros. Composionalmente s?o constitu?dos por titanita-biotita monzogranitos com anfib?lio e magnetita, com car?ter peraluminoso e afinidade com as rochas da s?rie subalcalina monzon?tica. Biotita monzogranitos com ilmenita e titanita-biotita monzogranitos, peraluminosos, representam, respectivamente, o pl?ton de Olivedos e os microgranitos. O corpo de Olivedos est? alojado nos metassedimentos, e os microgranitos seccionam o substrato gn?issico-migmat?tico. Por tratar-se de rochas extremamente evolu?das, as amostras desses corpos plotam, nos diagramas discriminantes de s?ries, nos campos dos granitos de fus?o crustal, todavia com um alinhamento tamb?m sugerindo uma afinidade subalcalina monzon?tica. Suas caracter?sticas qu?micas os aproximam dos granitos tipo I. Granitos de afinidade alcalina, claramente sin-tect?nicos, s?o tamb?m reconhecidos na ZCRP. Os corpos de Serra do Algod?o e Serra do Boqueir?o apresentam forma alongadas, paralelas ao cisalhamento que limita o setor extensional, a norte, do setor transcorrente, a sul, sendo que o corpo de Serra do Algod?o apresenta uma estrutura em antiforme isoclinal. Composicionalmente englobam aegirina-augita ?lcali-feldspato granitos e quartzo ?lcali-sienito com granada (andradita), e magnetita + hematita como opacos. S?o rochas variando de meta a peraluminosas, correlacionadas aos granitos tipo A. De ocorr?ncia volum?trica restrita na ZCRP s?o ainda encontrados leucogranitos aluminosos com biotita + muscovita &#56256;&#56434; silimanita &#56256;&#56434; granada (tipo S), truncando os micaxistos e o complexo gn?issico-migmat?tico. Estes corpos podem estar dobrados e boudinados, e s?o considerados como produto da fus?o parcial dos metassedimentos, concomitante ? atua??o da ZCRP. Estudos isot?picos pelo m?todo Rb-Sr em rocha total indicam uma idade m?nima de 554 Ma para a cristaliza??o dos granitos porfir?ticos. Os granitos alcalinos e o granito de Olivedos fornecem idades isocr?nicas ca. 530 Ma; este valor, muito jovem, representa a idade de fechamento do sistema Rb-Sr ap?s a cristaliza??o e deforma??o dos corpos, ocorrido a pelo menos 575 Ma (Souza et al. 1998). Os granitos alcalinos e porfir?ticos cristalizaram-se sob condi??es de alta fugacidade de oxig?nio, que ? marcado pela presen?a de magnetita e hematita nestas rochas. A presen?a de ilmenita no pl?ton de Olivedos reflete condi??es menos oxidantes. Termobarometria de anfib?lio e anfib?lio-plagiocl?sio fornece condi??es m?nimas de 750?C e 6 Kbar para a cristaliza??o das rochas porfir?ticas. O geoterm?metro do zirc?nio indica temperaturas mais elevadas, na ordem de 800?C, para os corpos porfir?ticos, e 780?C para Olivedos. Estes dados s?o concordantes com dados termobarom?tricos das encaixantes (5,7 kbar e 765?C; Souza et al. 1998). O conjunto de dados gequ?micos e isot?picos aponta para uma fonte na crosta inferior para as rochas porfir?ticas e os granitos alcalinos. Provavelmente dominam na fonte os gnaisses de composi??o quartzo dior?tico a tonal?tico, em f?cies granulito, do complexo gn?issico-migmat?tico ou equivalentes. No caso das rochas alcalinas, pode ter havido a participa??o, em percentagen subordinada, de material mant?lico mesclado ao magma ou presente na fonte. Para o granito de Olivedos, ortognaisses de composi??o tonal?tica a granodior?tica, com alguma contribui??o metassedimentar, pode ser especulada. A diversidade de rochas gran?ticas na ZCRP ? atribu?da ? sua dimens?o litosf?rica, a qual permitiu a extra??o de magmas a partir de diferentes n?veis na crosta m?dia-inferior at? o manto. A presen?a de rochas de composi??o b?sica-intermediaria, associadas aos corpos porfir?ticos, confirmam a participa??o de componentes mant?licos no sistema de extra??o de magmas ao longo da ZCRP. Essa megaestrutura comp?e a rede de cisalhamentos brasilianos, ativada por processo de colis?o continental e colagem de terrenos ao final do Neoproteroz?ico
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Petrogênese e geocronologia das intrusões alcalinas de Morro Redondo, Mendanha e Morro de São João: caracterização do magmatismo alcalino no Estado do Rio de Janeiro e implicações geodinâmicas / Petrogenesis and geochronology of Morro Redondo, Mendanha and Morro São João alkaline complexes: characterization of alkaline magmatism in Rio de Janeiro State and geodynamic implications

Carlos Eduardo Miranda Mota 21 December 2012 (has links)
Os modelos para a formação de plútons alcalinos da Província Alcalina do Sudeste Brasileiro ou Alinhamento Poços de Caldas-Cabo Frio associam a gênese destas rochas a grandes reativações ou a passagem de uma pluma mantélica, registrada pelo traço de um hot spot. O objetivo desta tese é, apresentar novos dados e interpretações para contribuir com a melhor elucidação e discussão destes modelos. Os estudos incluem mapeamento, petrografia, litogeoquímica, geoquímica isotópica de Sr, Nd e Pb e datação 40Ar/39Ar. As intrusões selecionadas correspondem ao Morro Redondo, Mendanha e Morro de São João, no Rio de Janeiro, localizados em posições distintas no alinhamento Poços de Caldas-Cabo Frio. A intrusão alcalina do Morro Redondo é composta majoritariamente de nefelina sienitos e sienitos com nefelina, com rara ocorrência de rochas máficas e é caracterizada por uma suíte alcalina sódica insaturada em sílica, de caráter metaluminosa a peralcalina. Esta intrusão foi datada em aproximadamente 74 Ma (idade-platô 40Ar/39Ar). A intrusão alcalina do Mendanha é composta por diversos tipos de rochas sieníticas, além de brechas e estruturas subvulcânicas, como rochas piroclásticas e diques e caracteriza-se por ser uma suíte alcalina sódica saturada em sílica, de caráter metaluminosa, diferente do que ocorre no Marapicu, este subsaturado em sílica. Esta intrusão apresentou duas idades-platô 40Ar/39Ar distintas de magmatismo: 64 Ma para as rochas do Mendanha e 54 Ma em dique de lamprófiro, registrando magmatismo policíclico. O Morro do Marapicu foi datado em aproximadamente 80 Ma. Já a intrusão alcalina do Morro de São João possui uma ampla variedade de litotipos saturados a subsaturados em sílica, tais como sienitos, álcali-sienitos e monzossienitos (alguns portadores de pseudoleucita), com variedades melanocráticas, tais como malignitos e fergustios. Estas rochas definem suas distintas suítes alcalinas subsaturadas em sílica: Uma de composição sódica e outra potássica. Há também uma suíte alcalina saturada em sílica, definida por gabros alcalinos e shonkinitos. A petrogênese destas intrusões corresponde ao modelo de cristalização fracionada, com assimilação de rochas encaixantes (AFC) como indicado pela alta variabilidade de razões isotópicas de estrôncio. No Morro de São João é sugerido o modelo de mistura magmática. Estas intrusões foram geradas a partir de magmas mantélicos enriquecidos, possivelmente associados à antiga zona de subducção relacionada ao orógeno Ribeira. Em razão das novas idades obtidas, o modelo de hot spot proposto fica prejudicado, visto que o Marapicu é de idade mais antiga das intrusões analisadas, o que era esperado para o Morro Redondo. Alguns modelos projetam plumas mantélicas com aproximadamente 1000 km de diâmetro, o que poderia explicar o Mendanha ser contemporâneo ao Morro de São João. As assinaturas isotópicas obtidas para as intrusões não se associam à assinatura isotópica de Trindade e, caso o modelo de plumas mantélicas seja o correto, a pluma que teria maior semelhança de assinatura isotópica é a pluma de Tristão da Cunha. / The models for formation of alkaline plutons of the Southeastern Brazil Alkaline Province or Poços de Caldas-Cabo Frio Magmatic Lineament, which genetic modeling associates crust reactivations or mantle plumes, with definition of a hot spot track. The objective of this work is to report new data and interpretations to contribute to a better understanding and discussion about the model of alkaline rock generation. The studies involved geological mapping, petrography, litogeochemistry, Sr-Nd-Pb isotopes and 40Ar/39Ar geochronology. The selected alkaline complexes are the Morro Redondo, Mendanha and Morro de São João, located at Rio de Janeiro State. These intrusions are well-distributed along the Poços de Caldas-Cabo Frio Magmatic Lineament. The Morro Redondo alkaline intrusion is composed mainly by nepheline syenites and nepheline-bearing syenites and mafic rocks are rare. It was defined as a sodic silica-undersaturated alkaline suite, with metaluminous to peralkaline characteristics. The intrusion was dated at 74 Ma (40Ar/39Ar plateau age). The Mendanha alkaline intrusion is compose by various types of syenitic rocks, breccias and subvulcanic structures, as pyroclastic rocks and dikes. It was defined by a sodic silica-saturated alkaline suite with metaluminous characterisics. The intrusion presented two distinct 40Ar/39Ar ages for the magmatism: 64 Ma for Mendanha rocks and 54 Ma to lamprophyre dike, which illustrates a polycyclic magmatism. The Morro do Marapicu 40Ar/39Ar age yielded 80 Ma. The Morro de São João alkaline intrusion has a large variety of silica-undersaturated to silica-saturated rocks, as syenites, alkali-syenites and monzosyenites (some pseudoleucite-bearing), with melanocratic varieties, as malignites and ferguites. These rocks defined distinct alkaline silica-undersaturated suggenting sodic and potassic types. There was found an alkaline silica-saturated suite, defined by alkaline gabbros and shonkinites. The petrogenesis of these intrusions corresponds to the fractional crystallization, with assimilation of host rocks, and the crustal contamination is indicated by high variability of Sr isotope ratios. For Morro de São João origin is suggested a K-Na bimodal magma. These intrusions were generated from enriched mantle-derived magmas, possible associated to ancient subduction zone of Ribeira orogen. In terms of the new 40Ar/39Ar data, the hot spot model is not plausible, because the Morro do Marapicu is older than the other studied intrusions. Some models projected mantle plumes with 1000 Km size, what may explain the reason for Mendanha and Morro de São João have the nearly the same age. The obtained isotopic signatures for these intrusions were not associated to Trindade signature and, if the mantle plumes model is correct, the plume that has the most similar signature is Tristão da Cunha.
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Sobre a preparação de um sistema para medida do efeito eletro-ótico em cristais e resultados obtidos, para centro \'F\' em alguns halogenetos alcalinos / About the preparation of a system for measuring the electro-optic effect in crystals and obtained results for F-center in some alkali halides

Jorge Feres Kfuri 24 June 1974 (has links)
A montagem de um sistema que permite a detecção de modulação no coeficiente de absorção ótica, devido ao campo elétrico aplicado, foi concluída. A máxima sensibilidade atingida foi de &#916 K / K = 1,5 x 10-6 com resolução em comprimento de onda de 3 nm. O efeito Stark de 2&#170 ordem, na freqüência dupla da do campo elétrico aplicado foi medido para o centro F em KCl e KBr e comparado com provisões teóricas. Os valores obtidos para o KCl coincidem com os de Chiarotti, o que confirma o bom funcionamento do sistema, e diferem dos valores calculados teoricamente. Essa diferença é atribuída à correção do campo local. Os valores obtidos experimentalmente para a variação relativa do coeficiente de absorção foram: para KCl: &#916K / K = 2,93 x 10-5 (78&#176 K) para KBr: &#916K / K = 2,85 x 10-5 (78&#176 K) / The assembly of a system which allows the detection of modulation in the coefficient of optical absorption, due to the applied electrical field, was completed. The maximum sensitivity achieve was &#916 K / K = 1,5 x 10-6, in wave length, of 3 nm. The Stark effect of second order, in the frequency twice as that of the applied electrical field was measured for the center F in KCl and KBr and compared with theoretical previsions. The values obtained for KCl coincide with those of Chiarotti\'s, which confirms the good functioning of the system, and differ from the values calculated theoretically. This difference in ascribed to the correction of the local field. for KCl: &#916K / K = 2,93 x 10-5 (78&#176 K) for KBr: &#916K / K = 2,85 x 10-5 (78&#176 K).

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