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Investigação de estafilococos coagulase positiva resistentes à meticilina em manipuladores de alimentos em hospitais públicos do município de Salvador- BAFerreira, Jeane dos Santos 20 July 2012 (has links)
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DISSERTAÇÃO JEANE FERREIRA.pdf: 1053637 bytes, checksum: f515521b58854fd65370804343403ff4 (MD5) / RESUMO
O objetivo desse estudo foi avaliar o nível de conhecimento, atitudes e práticas
dos manipuladores de alimentos em segurança alimentar; investigar a presença
de estafilococos coagulase positiva resistentes à meticilina em mãos e em fossas
nasais dos manipuladores; e avaliar o uso de antissépticos no controle da
contaminação. O estudo desenvolveu-se em duas etapas: a primeira, através de
entrevistas com o uso de um questionário auto-aplicável com 237 manipuladores
e a segunda, através investigação da presença de estafilococos coagulase
positiva resistentes à meticilina nas mãos e nas fossas nasais de 140
manipuladores. Este estudo está estruturado em três capítulos: o primeiro
apresenta uma revisão bibliográfica com os assuntos pertinentes à pesquisa, o
segundo a avaliação do nível de conhecimento, atitudes e práticas dos
manipuladores em segurança alimentar e o terceiro a investigação da presença
de estafilococos coagulase positiva resistentes a meticilina nas mãos e fossas
nasais dos manipuladores e a avaliação in vitro para verificar a susceptibilidade
das cepas isoladas aos antissépticos: álcool gel 70%, iodóforo 10% e clorexidina
2%. Os resultados demonstraram baixo nível de conhecimento para a maioria dos
participantes (65,8%), apesar de 92,8% afirmarem que participaram de
treinamento anterior. Em relação às atitudes e as práticas, o percentual de
acertos foram de 98,3% e 73,4%, respectivamente. Foram desenvolvidos três
modelos com as variáveis independentes onde se observou que a escolaridade
interferiu no nível de conhecimento dos manipuladores de alimentos, mas não o
treinamento. Na investigação de estafilococos coagulase positiva resistentes a
meticilina nas mãos e fossas nasais, embora 100% dos manipuladores
afirmassem que higienizavam suas mãos nas etapas do preparo e distribuição
dos alimentos, encontrou-se 50% de amostras positivas para a presença do
microrganismo, e destas 28,6% foram positivas para a presença de estafilococos
coagulase positiva resistentes à meticilina (MRSA). Os isolados de MRSA
apresentaram maior sensibilidade a clorexidina 2% em comparação com os
outros antissépticos. Assim, pode-se concluir que o nível de conhecimento dos
manipuladores em segurança alimentar é deficitário, sendo necessário reavaliar
as formas de treinamento dos manipuladores de alimentos. Ainda, o uso dos
antissépticos na lavagem das mãos com clorexidina 2% poderá evitar a
contaminação das dietas hospitalares. Entretanto, apenas o uso de bons
antissépticos não resolverá o problema se essa prática for negligenciada pelos
manipuladores, ou os recursos necessários para condução da mesma não forem
oferecidos pelos hospitais. / ABSTRACT
The aim of this study was to evaluate the knowledge level, attitudes and practices
of food handlers; investigate the presence of methicillin-resistant coagulase
positive staphylococci in the hands and nares of handlers and to evaluate the use
of antiseptics in the control of contamination. The study was carried out in two
steps: first, through interviews with the use of a self-administered questionnaire
with 237 handlers, and the second step, to investigate the presence of methicillinresistant
coagulase positive staphylococci in the hands and in the nares of 140
handlers. This study is structured into three chapters: The first presents a literature
review with matters relevant to the research, the second, an article on assessing
the level of knowledge, attitudes and practices of food handlers and the third, an
article investigating the presence of methicillin-resistant coagulase positive
staphylococci (MRSA) in the hands and nares of food handlers and also the in
vitro tests to check the sensitivity of these strains to antiseptics, alcohol gel 70%,
iodine 10% and chlorhexidine 2%, commonly used for hand hygiene. The results
showed low level of knowledge for most participants (65.8%), although 92.8% said
they participated in training. Regarding the attitudes and practices, the percentage
of correct answers were 98.3% and 73.4%, respectively. Three models were
developed with the independent variables and were observed that education level
interfered with the knowledge of food handlers. In the investigating of the presence
of MRSA in the hands and nares, although 100% of the foodhandlers had
informed that they sanitized their hands on the preparation and distribution of
foods, we found 50% of the samples with coagulase positive staphylococci and
28.6% with MRSA. The MRSA strains were more sensitive to chlorhexidine 2% in
comparison with other antiseptics. Thus, it can be concluded that the level of
knowledge of food handlers in food safety is low, so it is necessary to reevaluate
the ways of training of food handlers. In other side, the use of antiseptics in hand
washing is essential to avoid contamination of hospital preparations. However,
only the use of good antiseptics will not be sufficient if this practice is neglected by
the foodhandlers, or if the hospitals do not provide the resources needed to
conduct the practice.
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Plantas medicinais em atenção primária veterinária : atividade antimicrobiana frente a bactérias relacionadas com mastite bovina e a dermatófitos.Schuch, Luiz Filipe Damé January 2008 (has links)
As plantas medicinais são utilizadas pelo homem desde os primórdios da humanidade. O conhecimento com relação a sua identificação e uso estabelecido pelo processo de experimentação, acertos e erros, é um patrimônio cultural dos povos. Com base nos princípios estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde, o resgate destes conhecimentos está sendo valorizado, através das etnociências. As práticas tradicionais em veterinária seguem o mesmo caminho. O novo paradigma para a produção agropecuária, trazido pela agroecologia, integra os conhecimentos tradicionais e aqueles ditos “modernos” para a moldagem de uma agricultura social, cultural, econômica e ecologicamente sustentável. Com base nesses parâmetros, este trabalho teve por objetivo avaliar plantas medicinais indicadas para uso como anti-séptico/desinfetante em situações-problema em produção animal, mais especificamente, em mastite bovina e dermatofitose, por uma comunidade agrícola. A coleta de informações referente ao uso das plantas foi realizada junto a COOPAVA, Cooperativa de Agricultores Assentados da reforma agrária, localizada no Município de Piratini, RS, utilizando método participativo, na moldagem de um planejamento de produção de leite em transição agroecológica. As plantas selecionadas foram Baccharis trimera, Bidens pilosa, Eucalyptus sp., Polygonum hydropiper e Tagetes minuta. Utilizaram-se extratos hidroalcoólicos (EHA) e decoctos (DEC) das plantas selecionadas – soluções desinfetantes - para avaliar: atividade antibacteriana frente a microrganismos causadores de mastite, utilizando o método da microdiluição serial em placas para estabelecer atividade inibidora e inativadora dos extratos; concentração inibitória mínima para dermatófitos de interesse em saúde animal e humana; e a cinética de inativação de microrganismos relacionados a mastite bovina pelas soluções desinfetantes. Essas soluções desinfetantes foram confrontadas com 25 amostras bacterianas, sendo nove Staphylococcus coagulase positiva, sete Staphylococcus coagulase negativa, oito Streptococcus spp. e uma Pseudomonas aeruginosa. Todos os extratos avaliados apresentaram ação antibacteriana. O EHA de Eucalyptus foi o que apresentou maior atividade inibidora bacteriana no conjunto do experimento. Quanto à inativação, o EHA de Eucalyptus, o EHA B. trimera e o DEC T. minuta apresentaram os melhores resultados, inclusive atuando frente a P. aeruginosa, embora em concentração mais alta do que frente às outras bactérias (p<0,05). Obteve-se atividade antifúngica de todos os EHA frente a todos os isolados avaliados, variando a CIM de 5,5% para EHA de T. minuta a 19,5% para EHA de B. trimera. Os decoctos de B. trimera e P. hydropiper foram os únicos ativos contra esses fungos. Os três EHA testados quanto a tempo de inativação tiveram bom desempenho frente a bactérias Gram positivas, com eficácia semelhante ao controle clorexidina a 0,18% (p>0,05) frente a S. agalactiae, com e sem a presença de matéria orgânica e, com exceção do EHA de B. trimera, frente a S. aureus sem matéria orgânica. Os decoctos tiveram desempenho inferior, apresentando bom desempenho somente frente a S. agalactiae. O desinfetante controle foi o mais eficaz quando confrontado com P. aeruginosa. Todas as soluções desinfetantes foram sensíveis à matéria orgânica. Pode-se concluir que as plantas medicinais com indicativo anti-séptico/desinfetante podem ser úteis em sistemas de produção agroecológicos, em situações-problema relacionadas aos agentes testados. / Since these ancient times, the succeeding civilization all over the world had used medicinal plants, in human and animal healthcare. The knowledge about it has evolutioned through trial and error methods and it’s the cultural patrimony of the peoples. In consonance to the WHO strategies, the identification and valorization this knowledge is on, by the ethno sciences. Agroecology is the new paradigm that it focuses on a systemic vision to integrate of the traditional and non-traditional practices. Two can complement one another to achieve a cultural, economic, ecologic and social sustainable livestock health care delivery system. This purpose of the present study was to evaluable “in vitro” activity of medicinal plants used to disinfectant/antiseptic in practice livestock to bovine mastitis and dermatophytes disease. The informants were familiar agriculturist on the agrarian reform seatment, on Piratini city, RS, as previous report, using participatory approaches. The five medicinal plants were selectioned: Baccharis trimera, Bidens pilosa, Eucalyptus sp., Polygonum hydropiper and Tagetes minuta. Antibacterial activity (bacteriostatic or bactericidal) of the hidroalchoolic (EHA) or decoction (DEC) extracts were determined through the serial dilution method in the multiple tube system in the microplate against 25 contagious bovine mastitis bacterial – nine Staphylococcus coagulase positive, seven Staphylococcus coagulase negative, eight Streptococcus spp and a P. aeruginosa. Minimal Inhibitory Concentration for six samples of dermatophytes was determined by dilution methods in the microplates. To test antibacterial kinetic, EHA and DEC of B. trimera, Eucalyptus and T. minuta were confronted to S. aureus, S. agalactiae and P. aeruginosa in different times and with or without organic load, included chlorhexidine 0.18% by control. All extracts were antibacterial. EHA from leaves of Eucalyptus sp. was the most bacteriostatic effective, and the same extract plus EHA B. trimera and DEC T. minuta were the best bactericidal. P. aeruginosa was more resistant that Gram positive bacterial (p<0.05). All EHA inhibited all dermatophytes valued. MIC was between 5.5% to EHA T. minuta and 19.5% to EHA B. trimera. DEC B. trimera and P. hydropiper were effective. In the kinetics experiment, the three EHA exhibited a good activity against Gram positive organisms. It were as strong to control, in presence or absence to organic load against S. agalactiae, and excluded EHA B. trimera, against S. aureus without organic load. The DECs were fewer effective. It was acted against S. agalactiae only. Chlorexidine was the best against P. aeruginosa. All disinfection solutions were sensible to organic load. The conclusion were that medicinal plants used ethnoknowledge system can to improved livestock health in the agroecologic systems, related to the studied transmitted agents.
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Plantas medicinais em atenção primária veterinária : atividade antimicrobiana frente a bactérias relacionadas com mastite bovina e a dermatófitos.Schuch, Luiz Filipe Damé January 2008 (has links)
As plantas medicinais são utilizadas pelo homem desde os primórdios da humanidade. O conhecimento com relação a sua identificação e uso estabelecido pelo processo de experimentação, acertos e erros, é um patrimônio cultural dos povos. Com base nos princípios estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde, o resgate destes conhecimentos está sendo valorizado, através das etnociências. As práticas tradicionais em veterinária seguem o mesmo caminho. O novo paradigma para a produção agropecuária, trazido pela agroecologia, integra os conhecimentos tradicionais e aqueles ditos “modernos” para a moldagem de uma agricultura social, cultural, econômica e ecologicamente sustentável. Com base nesses parâmetros, este trabalho teve por objetivo avaliar plantas medicinais indicadas para uso como anti-séptico/desinfetante em situações-problema em produção animal, mais especificamente, em mastite bovina e dermatofitose, por uma comunidade agrícola. A coleta de informações referente ao uso das plantas foi realizada junto a COOPAVA, Cooperativa de Agricultores Assentados da reforma agrária, localizada no Município de Piratini, RS, utilizando método participativo, na moldagem de um planejamento de produção de leite em transição agroecológica. As plantas selecionadas foram Baccharis trimera, Bidens pilosa, Eucalyptus sp., Polygonum hydropiper e Tagetes minuta. Utilizaram-se extratos hidroalcoólicos (EHA) e decoctos (DEC) das plantas selecionadas – soluções desinfetantes - para avaliar: atividade antibacteriana frente a microrganismos causadores de mastite, utilizando o método da microdiluição serial em placas para estabelecer atividade inibidora e inativadora dos extratos; concentração inibitória mínima para dermatófitos de interesse em saúde animal e humana; e a cinética de inativação de microrganismos relacionados a mastite bovina pelas soluções desinfetantes. Essas soluções desinfetantes foram confrontadas com 25 amostras bacterianas, sendo nove Staphylococcus coagulase positiva, sete Staphylococcus coagulase negativa, oito Streptococcus spp. e uma Pseudomonas aeruginosa. Todos os extratos avaliados apresentaram ação antibacteriana. O EHA de Eucalyptus foi o que apresentou maior atividade inibidora bacteriana no conjunto do experimento. Quanto à inativação, o EHA de Eucalyptus, o EHA B. trimera e o DEC T. minuta apresentaram os melhores resultados, inclusive atuando frente a P. aeruginosa, embora em concentração mais alta do que frente às outras bactérias (p<0,05). Obteve-se atividade antifúngica de todos os EHA frente a todos os isolados avaliados, variando a CIM de 5,5% para EHA de T. minuta a 19,5% para EHA de B. trimera. Os decoctos de B. trimera e P. hydropiper foram os únicos ativos contra esses fungos. Os três EHA testados quanto a tempo de inativação tiveram bom desempenho frente a bactérias Gram positivas, com eficácia semelhante ao controle clorexidina a 0,18% (p>0,05) frente a S. agalactiae, com e sem a presença de matéria orgânica e, com exceção do EHA de B. trimera, frente a S. aureus sem matéria orgânica. Os decoctos tiveram desempenho inferior, apresentando bom desempenho somente frente a S. agalactiae. O desinfetante controle foi o mais eficaz quando confrontado com P. aeruginosa. Todas as soluções desinfetantes foram sensíveis à matéria orgânica. Pode-se concluir que as plantas medicinais com indicativo anti-séptico/desinfetante podem ser úteis em sistemas de produção agroecológicos, em situações-problema relacionadas aos agentes testados. / Since these ancient times, the succeeding civilization all over the world had used medicinal plants, in human and animal healthcare. The knowledge about it has evolutioned through trial and error methods and it’s the cultural patrimony of the peoples. In consonance to the WHO strategies, the identification and valorization this knowledge is on, by the ethno sciences. Agroecology is the new paradigm that it focuses on a systemic vision to integrate of the traditional and non-traditional practices. Two can complement one another to achieve a cultural, economic, ecologic and social sustainable livestock health care delivery system. This purpose of the present study was to evaluable “in vitro” activity of medicinal plants used to disinfectant/antiseptic in practice livestock to bovine mastitis and dermatophytes disease. The informants were familiar agriculturist on the agrarian reform seatment, on Piratini city, RS, as previous report, using participatory approaches. The five medicinal plants were selectioned: Baccharis trimera, Bidens pilosa, Eucalyptus sp., Polygonum hydropiper and Tagetes minuta. Antibacterial activity (bacteriostatic or bactericidal) of the hidroalchoolic (EHA) or decoction (DEC) extracts were determined through the serial dilution method in the multiple tube system in the microplate against 25 contagious bovine mastitis bacterial – nine Staphylococcus coagulase positive, seven Staphylococcus coagulase negative, eight Streptococcus spp and a P. aeruginosa. Minimal Inhibitory Concentration for six samples of dermatophytes was determined by dilution methods in the microplates. To test antibacterial kinetic, EHA and DEC of B. trimera, Eucalyptus and T. minuta were confronted to S. aureus, S. agalactiae and P. aeruginosa in different times and with or without organic load, included chlorhexidine 0.18% by control. All extracts were antibacterial. EHA from leaves of Eucalyptus sp. was the most bacteriostatic effective, and the same extract plus EHA B. trimera and DEC T. minuta were the best bactericidal. P. aeruginosa was more resistant that Gram positive bacterial (p<0.05). All EHA inhibited all dermatophytes valued. MIC was between 5.5% to EHA T. minuta and 19.5% to EHA B. trimera. DEC B. trimera and P. hydropiper were effective. In the kinetics experiment, the three EHA exhibited a good activity against Gram positive organisms. It were as strong to control, in presence or absence to organic load against S. agalactiae, and excluded EHA B. trimera, against S. aureus without organic load. The DECs were fewer effective. It was acted against S. agalactiae only. Chlorexidine was the best against P. aeruginosa. All disinfection solutions were sensible to organic load. The conclusion were that medicinal plants used ethnoknowledge system can to improved livestock health in the agroecologic systems, related to the studied transmitted agents.
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Determinação da atividade antimicrobiana de duas técnicas de antissepsia cutânea utilizadas em doadores de sangue / Determination of antimicrobial activity of two skin disinfection technique used in blood donorsMarina Smidt Celere 24 March 2011 (has links)
No presente foi avaliado a atividade antimicrobiana de duas técnicas de antissepsia cutânea utilizadas rotineiramente em doadores de sangue em um serviço de Hemoterapia na cidade de Ribeirão Preto. Esse estudo teve como objetivo principal, estabelecer e comparar o percentual de redução microbiana em 50 doadores de sangue antes e após a aplicação de duas técnicas de antissepsia cutânea. Em cada braço do doador foi aplicado uma técnica de antissepsia, na primeira técnica utilizou-se o Polivinilpirrolidona-iodo (PVPI) degermante a 10% em movimentos de descida e subida por 30 segundos combinado com o PVPI a 10% em movimento circular único do centro para a periferia aplicados 30 segundos antes da punção venosa. Na segunda técnica foi utilizada solução de digluconato de clorexidina alcoólica a 0,5% em movimentos de descida e subida por 30 segundos e esperado secar por mais 30 segundos para a posterior punção venosa. Foram coletados swabs cutâneos no local da punção antes e após a aplicação de ambas as técnicas de antissepsia. Os swabs foram semeados em meio de cultura Ágar Sangue, Ágar Manitol Salgado e Ágar Mac Conkey e colocados em estufa à 37ºC por um período de 48 horas. Após esse período, foi realizada a contagem das colônias que cresceram nos meios de cultura. A técnica com PVPI a 10% obteve um percentual médio de redução microbiana de 98,57% no meio de cultura Ágar Sangue, 98,87% no meio de cultura Ágar Manitol Salgado e 100% no meio Mac Conkey. Já a técnica com clorexidina a 0,5% obteve percentual médio de redução microbiana de 94,38% no meio de cultura Ágar Sangue, 95,06% no meio Ágar Manitol Salgado e 100% no meio de cultura Mac Conkey. As análises estatísticas evidenciam que a técnica com PVPI a 10% obteve maior redução microbiana, sendo considerada, no presente estudo, mais eficaz que a Técnica com clorexidina a 0,5%. / In this study were evaluated the antimicrobial activity of two technique of skin antisepsis routinely used in blood donors in a transfusion service in the city of Ribeirão Preto. This study had as main objective, to determine and compare the percentage of bacterial reduction in 50 blood donors before and after application of two methods of skin antisepsis. In each arm of the donor was applied a technique of antisepsis, the first technique used the Polyvinylpyrrolidone-iodine (PVPI) degermant 10% in ascending and descending movements for 30 seconds combined with PVPI alcohol 10% in one circular motion from center to periphery applied 30 seconds prior to venipuncture. The second technique was used chlorhexidine gluconate solution 0.5% alcohol in ascending and descending movements for 30 seconds and waited for another 30 seconds to dry for later venipuncture. Skin swabs were collected at the puncture site before and after application of both techniques of antisepsis. The swabs were seeded in culture Blood Agar, Mannitol Salt Agar and MacConkey agar and placed in an oven at 37°C for a period of 48 hours. After this period, counts were performed in the colonies that grew in culture. The technique with PVPI 10% had an average rate of microbial reduction of 98.57% in the culture medium Blood Agar, 98.87% in the culture medium Mannitol Salt Agar and 100% in Mac Conkey medium. Since the technique with chlorhexidine 0.5% Total average percentage of bacterial reduction of 94.38% in the culture medium Blood Agar, 95.06% in the middle Salt Mannitol Agar and 100% in Mac Conkey medium. Statistical analysis showed that the technique with PVPI 10% was greater than bacterial reduction being considered in the present study, the most effective technique with chlorhexidine 0.5%.
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Gélification ionique de la pectine pour l’encapsulation d’antiseptiques buccaux : études physico-chimiques et formulation / Pectin ionic gelation for encapsulation of buccal antiseptics : physico-chemical studies and formulationLascol, Manon 12 December 2016 (has links)
L'objectif de cette thèse a été de développer une forme galénique pour l'administration locale d'antiseptiques dans le traitement de lésions buccales. De par la présence de la salive et des mécanismes de déglutition et de mastication, le temps de séjour des principes actifs dans la cavité buccale est court ce qui conduit à une faible efficacité thérapeutique locale. Ainsi, l'encapsulation de principes actifs dans des microparticules mucoadhésives à base de pectine a été envisagée. Deux antiseptiques couramment utilisés dans le traitement des lésions buccales ont été retenus : la chlorhexidine (CX) et l'hexétidine (HX). Le procédé utilisé pour l'encapsulation de l'HX consiste en la gélification ionique de pectine contenue dans la phase aqueuse d'une émulsion double L/H/L par l'ajout de Ca2+. L'influence des paramètres de procédé et de formulation sur l'efficacité d'encapsulation de l'actif a été étudiée à l'aide d'un plan d'expériences. Dans le cas de la CX, les essais préliminaires ont mis en évidence des interactions entre l'actif et la pectine conduisant à la gélification du polymère sans utilisation d'ions Ca2+. Des études physicochimiques ont donc été réalisées afin d'investiguer ces interactions et de comparer le mécanisme de gélification observé à celui de la gélification ionique de la pectine par les ions Ca2+. Des mécanismes de gélification similaires ont été observés pour ces deux cations divalents avec de plus fortes interactions entre la pectine et la CX. Puis des microparticules de pectine et CX ont été développées par prilling sans ajout d'ions. L'influence de l'ajout de Zn2+ dans la formulation sur les propriétés des microparticules a finalement été étudiée / The aim of this project was to develop a dosage form for antiseptics local administration in order to treat buccal injuries. Due to the presence of saliva in association with swallowing and chewing, actives substances have a short retention time in the buccal cavity and thus a low therapeutic efficacy. To resolve this problem, the encapsulation of active agents in pectin mucoadhesive microparticles was studied. For this purpose, two widely used antiseptics have been selected: chlorhexidine and hexetidine. Hexetidine encapsulation was obtained by performing calcium-induced ionic gelation of the pectin aqueous solution involved in a double emulsion L/H/L. The influence of both process and formulation parameters on encapsulation efficiency were studied by using an experimental design. In the case of chlorhexidine, preliminary experiments highlighted interactions between the active substance and pectin leading to polymer gelation without the use of additional Ca2+ dications. Hence, pectin/chlorhexidine interactions were investigated by several physico-chemical studies and the corresponding gelation mechanism was compared to that of the well-known pectin ionic gelation induced by Ca2+ ions. Similar binding processes were observed for both divalent ions, though stronger interactions were observed with chlorhexidine. Pectin/chlorhexidine microparticles were then developed by prilling (vibrational jet technique) without additional Ca2+ ions. Finally, the influence of zinc dications addition in the formulation on the microparticle properties (size, encapsulation efficiency, drug release kinetics) was evaluated
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Implants formés in-situ pour le traitement des poches parodontales : évaluation in-vitro et in-vivo / In-situ forming implants for periodontal pockets treatment : in vitro and in vivo evaluationAgossa, Kevimy 27 November 2018 (has links)
La frequence elevee et les consequences considerables des maladies parodontales sur la qualite de vie orale et la sante generale font de ces pathologies une preoccupation de sante publique. Le developpement de traitements innovants est un moteur essentiel du progres dans la prise en charge de ces maladies. Ce travail s’interesse a l’utilisation d’agents antimicrobiens (non-antibiotiques) et anti-inflammatoires comme adjuvants au debridement mecanique des poches parodontales. Il est consacre a la mise au point et a l’optimisation d’une forme galenique appelee implant forme in-situ (IFIS), a base de polymeres biocompatibles et resorbables, concue pour le traitement des poches parodontales. Ce dispositif est injecte dans la lesion ou il libere de facon prolongee une combinaison d’antiseptique (chlorhexidine) et d’anti-inflammatoire (ibuprofene). Nos resultats montrent (i) in-vitro la superiorite de l’IFIS en termes de proprietes mecaniques et antimicrobiennes sur des systemes actuellement commercialises pour le meme usage et (ii) in-vivo, chez l’animal, un effet positif de l’IFIS sur la cicatrisation parodontale. Cette etude valide l’usage d’IFIS a base d’acide Poly(D,L-lactique-co-glycolique) (PLGA) comme support de liberation controlee de principes actifs dans la poche parodontale. Elle montre egalement que la combinaison d’un antiseptique et d’un anti-inflammatoire au sein du meme systeme de liberation locale pourrait ameliorer le traitement des parodontites tout en limitant le recours aux antibiotiques. / Periodontal diseases are highly prevalent oral conditions which strongly impact the oral quality of life and general health. Progress in the management of periodontal diseases depends, at least partly, on the development of novative and effective periodontal treatments. This work is concerned with the use of non-antibiotic antimicrobials and antiinflammatory drugs as adjunctive periodontal therapy. The aim was to develop a novel polymer-based, biocompatible and resorbable local drug delivery system (in-situ forming implants -ISFI-), which could be injected into periodontal pockets and control the delivery of both an antiseptic (chlorhexidine) and an anti-inflammatory agent (Ibuprofen). The physical key properties and antimicrobial activity of the proposed implants were very promising in vitro suggesting an improvement as compared to currently marketed drug delivery systems for periodontitis treatment. In vivo results are consistent with the latters, showing a positive effect of ISFI on periodontal wound healing in an experimental mice model of periodontitis. Data from this study support Poly(D,L-lactic-co-glycolic) acid (PLGA) as an attractive formulation for local drug-delivery into periodontal pockets. Our results further suggest that the local delivery of both an antiseptic and an anti-inflammatory drug is a promising adjunctive treatment of periodontitis. This should additionnaly reduce the use of systemic antibiotics in periodontal treatment and contribute to the combat against the development of bacterial resistances.
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Isolamento, identificação e suscetibilidade in vitro de leveduras isoladas da cavidade oral de fêmeas caninas / Isolation, identification and in vitro susceptibility test of yeasts from oral cavity of female canineSANTIN, Rosema 26 February 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-02-26 / The aims of this study was the oral cavity evaluation of females stray dogs from
Pelotas-RS, as well as yeast isolation and identification from three different areas of
this cavity, comparison of two technique of sample collection (swabs and curettes)
and test the in vitro susceptibility of isolated yeasts against common oral antiseptics
used in pets. Fifty-nine randomized animals were included in the study. All of them
were SRD, without age defined and from Pelotas-RS. They were divided in three
groups of ages by the evaluation of dental arc, and were examined to determine the
cranial morphology, presence of dental plaque, tooth fractures, malocclusion,
halitosis and gingival bleeding. Measure of periodontal groove depth was also done.
Samples were collected from three areas, gingival mucosa, dental biofilm and
periodontal grooves, with different collection techniques: swab, curettes, millimeter
periodontal probe and cellulose polymers membranes. In vitro susceptibility tests by
microdilution methods was done with 15 of those yeasts against A product (0,12%
chlorhexidine gluconate, 0,12% benzalkonium chloride and 0,10% chlorophila
extract) and B product (0,2% benzalkonium chloride, 1% propolis and 0,5%
peppermint arome). It was also evaluated chemical principles of products in
separated, as chlorhexidine gluconate, benzalkonium chloride and propolis. Tooth
fractures was observed in higher proportion at animals with six or more years old
(p=0,0030). Dogs younger than 2 years old had lower rate of dental plaques than the
others groups (p=0,0000). The association of positive areas of yeast isolation with
age, tooth fracture, dental plaque, halitosis, gingival bleeding or malocclusion was
not statistically significant. Sixty-one yeasts were isolated, characterized by M.
pachydermatis (50,82%), Rhodotorula spp. (13,11%), C. albicans (4,92%), C.
catenulata (3,28%), C. famata (1,64%), C. guilliermondii (1,64%), C. parapsilosis
(1,64%), C. intermedia (1,64%), T. asahii (13,11%), T. mucoide (1,64%) and C.
albidus (6,56%), from 30 (50,85%) animals. Yeasts growing inhibition was observed
in all products tested and in all concentrations of them, with exception of propolis that
did not show activity against yeasts. In conclusion, at oral cavity exam of female
dogs, the mainly alterations found were dental plaques, tooth fractures and
malocclusion. Isolated yeasts are normal habitants from the three different areas of
oral cavity studied, without resulting in clinical signs. In relation to the techniques, it
was not found difference between swab and curettes for oral sample collection.
Yeast isolation was higher in female dogs that show halitosis. Oral antiseptics tested, as well as chlorhexidine gluconate and benzalkonium chloride were effective against
yeasts isolated from canine oral cavity in all dilution tested. Propolis, at the conditions
and dilutions tested, is not recommended as an oral antiseptic against yeast. / Objetivou-se avaliar a cavidade oral de fêmeas caninas errantes de Pelotas-RS,
isolar e identificar leveduras de três sítios desta cavidade, comparar duas técnicas
de colheita da mucosa gengival (swab e cureta) e testar a suscetibilidade in vitro
destas leveduras frente a anti-sépticos orais utilizados na rotina odontológica de
pequenos animais e seus princípios ativos. Foram avaliadas 59 fêmeas caninas,
errantes, SRD, provenientes de Pelotas/RS. Os animais foram selecionados
aleatoriamente, e distribuídos em três grupos de idade conforme avaliação da
arcada dentária. Estes foram avaliados quanto à conformidade cranial, presença de
cálculo dentário, fraturas dentárias, maloclusão, halitose, sangramento gengival e
mensuração da profundidade de sulco peridontal. As amostras foram obtidas da
mucosa gengival, biofilme dental e sulco periodontal, com diferentes formas de
coletas: swab, cureta, sonda periodontal milimetrada e ponta de membrana em éster
de celulose. O teste de suscetibilidade in vitro foi realizado pela técnica de
microdiluição em caldo testando o produto A (0,12% de gluconato de clorexidina,
0,12% de cloreto de benzalcônio e 0,10% de extrato de clorofila) e, o produto B
(0,2% de cloreto de benzalcônio, 1% de tintura de própolis e 0,5% de aroma hortelãpimenta)
frente a 15 leveduras isoladas. Também foram avaliados os princípios
ativos gluconato de clorexidina, cloreto de benzalcônio e tintura de própolis
isoladamente. As fraturas dentárias foram mais frequentes nos animais com seis
anos ou mais (p=0,0030). Nos cães com até dois anos a presença de cálculo
dentário aresentou-se com menor frequência (p=0,0000) em relação aos outros dois
grupos. Na relação entre o número de locais de isolamento com idade, conformidade
cranial, presença de fratura, cálculo dentário, halitose, sangramento gengival e
maloclusão não foi encontrada diferença estatisticamente significativa. Foram
isoladas 61 leveduras, M. pachydermatis (50,82%), Rhodotorula spp. (13,11%), C.
albicans (4,92%), C. catenulata (3,28%), C. famata (1,64%), C. guilliermondii
(1,64%), C. parapsilosis (1,64%), C. intermedia (1,64%), T. asahii (13,11%), T.
mucoide (1,64%) e C. albidus (6,56%) distribuídas em 30 (50,85%) animais. Foi
observada inibição do crescimento de todas as leveduras, em todos os produtos, em
todas as concentrações, com exceção da tintura de própolis que não demonstrou
ação nenhuma nas concentrações testadas. Sendo assim, na avaliação da cavidade
oral das fêmeas caninas predominaram presença de cálculo dentário, fraturas
dentárias e maloclusões. As leveduras isoladas fazem parte da microbiota dos diferentes sítios da cavidade oral das fêmeas caninas estudadas, estando
presentes sem causar alterações. O isolamento de leveduras foi maior naquelas
fêmeas que tinham halitose. Não houve diferença entre as técnicas utilizadas (swab
ou cureta) para colheita de material da mucosa gengival. Os anti-sépticos orais e os
compostos gluconato de clorexidina e o cloreto de benzalcônio foram eficazes frente
às leveduras isoladas da cavidade oral de fêmeas caninas em todas as
concentrações testadas, inclusive nas abaixo da recomendada para uso. Nas
condições estudadas, a tintura de própolis não é recomendada para utilização como
anti-séptico oral frente às leveduras nas concentrações estudadas.
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Pesquisa de fungos com potencial patogênico em ambientes e equipamentos de uso veterinário e avaliação da desinfecção hospitalar / Pesquisa de fungos com potencial patogênico em ambientes e equipamentos de uso veterinário e avaliação da desinfecção hospitalarMATTEI, Antonella Souza 23 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-02-23 / The aim of this study was isolate filamentous fungi and yeast from veterinary clinics, pet shop and veterinary hospital in Pelotas city/RS and do in vitro test of disinfectants/antiseptics used for clean these places. Surfaces samples were collected from the veterinary hospital before and after the disinfection of the doctor s room, surgery room, internation room and UTI. Samples were collect using contact plates containing agar Sabouraud dextrose added of chloramphenicol, which were incubate at 32ºC during five days. After that, the in vitro susceptibility test against sodium hipoclorite, benzalkonium chloride, chlorhexidine-cetrimide and chlorine-phenol derivate was done. Samples from the pet shop, veterinary room and clinics were collected with brush and blade of shearing machine with swabs and cultured in plates containing Sabouraud dextrose agar added of chloramphenicol and olive-oil and Mycosel® agar, incubated at 25º and 32ºC, for 15 days. In the hospital environment, the filamentous and yeast colonies (CFU/ cm2) was higher in the internation room, showing fungal contamination before disinfection, while the surgical room was the less contaminated. The surfaces studied showed that the stall was the most contaminated before the disinfection, while the trough had a lower contamination. Filamentous fungi grew in 88.9% (192/216) of samples before disinfection, within Aspergillus spp identified in 29.2% (56/192). While, yeasts were recovered in 11.1% (24/216) of samples; corresponding to Candida, Malassezia, Rhodotorula and Cryptococcus genus. After a disinfection, filamentous fungi growth occurred in 73.3%(143/195) of samples, within Aspergillus genus corresponded to 28.7%(41/143). The yeast fungi growth was found in 26.2%(51/195) of samples, and belong to Candida, Malassezia, Rhodotorula and Cryptococcus genus and 0.5% of dimorphic fungi, Sporothrix schenckii. Of these 150 samples through shearing instruments, the fungi growth was observed in 58 samples, within 58.6% (34/58) at blade of shearing machine and 41.4% (24/58) from brush. There, Candida (34.7%), Malassezia (47.5%), Trichosporon (2.5%) e Rhodotorula (15.3%) were the genus identified, noone dermatophytes was obtain. The range of minimum inhibitory concentration (MIC) and minimum fungicide concentration (MFC) of disinfectants/antiseptics against Aspergillus spp isolates were ≤ 1.25 to > 160 μl/mL and ≤ 1.25 to 80 μl/mL, respectively. Whereas, range of MIC and MFC of disinfectants/antiseptics against Candida, Cryptococcus, Trichosporon and Rhodotorula genus isolates were ≤ 1.25 to 40 μl/mL. In the veterinary hospital environment filamentous fungi and yeast are present. After disinfection a decrease in the fungal contamination occurs, but without statistically significant. About shearing instruments, the blade of shearing machine was the most contaminated part, with a predominance of Malassezia genus. The benzalkonium chloride, chlorhexidine-cetrimide and chlorine-phenol derivated were effective in the use concentration recommended by the manufacturer, while the sodium hypochlorite use concentration did not inhibit fungal growth of 56.1% of isolates tested. / O presente estudo teve como objetivo isolar fungos filamentosos e leveduriformes de clínicas e consultórios veterinários, pet shops e hospital veterinário da cidade de Pelotas/RS, bem como avaliar a eficácia in vitro dos desinfetantes/antissépticos utilizados na limpeza dos locais estudados. Foram realizadas coletas de superfície do hospital veterinário antes e após a desinfecção da sala do consultório, sala cirúrgica, internação e UTI, através de placas de contato contendo ágar Sabouraud acrescido de cloranfenicol, incubadas a 32ºC por cinco dias, para obtenção de unidades formadoras de colônias (UFC). Posteriormente, foi realizado o teste de suscetibilidade in vitro dos isolados fúngicos frente ao hipoclorito de sódio, cloreto de benzalcônio, clorexidina-cetrimida e derivado cloro-fenol. Em pet shops, consultórios e clínicas veterinárias também foram coletadas amostras de rascadeiras e lâminas da máquina de tosa através de swabs estéreis e impressão em placas contendo ágar Sabouraud acrescido de cloranfenicol e azeite de oliva e ágar Mycosel®, incubadas a 25º e 32ºC, por até 15 dias. No ambiente hospitalar, a contagem das UFC/cm2 filamentosas e leveduriformes foi maior na sala de internação antes da desinfecção, enquanto que, a sala cirúrgica foi a menos contaminada. A análise das superfícies demonstrou que a baia era a mais contaminada antes da desinfecção, enquanto que a calha apresentava menor contaminação. O crescimento de fungos filamentosos ocorreu em 88,9%(192/216) das amostras antes da desinfecção, identificado Aspergillus spp em 29,2%(56/192). Já o crescimento de fungos leveduriformes ocorreu em 11,1%(24/216) das amostras, com os gêneros Candida, Malassezia, Rhodotorula e Cryptococcus. Após a desinfecção houve crescimento de fungos filamentosos em 73,3%(143/195) das amostras, sendo identificado o gênero Aspergillus em 28,7%(41/143). O crescimento de fungos leveduriformes ocorreu em 26,2%(51/195) das amostras, pertencentes aos gêneros Candida, Malassezia, Rhodotorula e Cryptococcus e 0,5% foi o percentual de isolamento de fungo dimórfico, Sporothrix schenckii. Das 150 amostras obtidas dos instrumentos de tosa, o crescimento fúngico ocorreu em 58 amostras, sendo 58,6% (34/58) referentes à lâmina da máquina de tosa e 41,4% (24/58) a rascadeira. Foram identificados os gêneros Candida (34,7%), Malassezia (47,5%), Trichosporon (2,5%) e Rhodotorula (15,3%), porém não foram isolados dermatófitos. A concentração inibitória mínima (CIM) e concentração fungicida mínima (CFM) dos isolados de Aspergillus spp frente aos quatro desinfetantes/antissépticos variaram de ≤ 1,25 a > 160 μl/mL e ≤ 1,25 a 80 μl/mL, respectivamente. Enquanto que, tanto a CIM e CFM dos isolados dos gêneros Candida, Cryptococcus, Trichosporon e Rhodotorula frente aos quatro desinfetantes/antissépticos, variaram de ≤ 1,25 a 40 μl/mL. Os resultados obtidos permitem concluir que, no ambiente hospitalar veterinário estão presentes fungos filamentosos e leveduriformes e após a desinfecção houve redução da contaminação fúngica, porém não apresentando diferença estatística significativa; considerando os instrumentos de tosa, a lâmina da máquina de tosa foi a mais contaminada, com predominância do gênero Malassezia; a clorexidina-cetrimida, cloreto de benzalcônio e derivado de cloro-fenol foram eficazes na concentração de uso indicada pelo fabricante, enquanto que o hipoclorito de sódio na concentração de uso não inibiu o crescimento fúngico de 56,1% dos isolados testados.
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