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Growth factors in ovarian cancer

Sowter, Heidi Michelle January 1999 (has links)
No description available.
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PAX8: a sensitive and specific marker to identify cancer cells of ovarian origin for patients prior to neoadjuvant chemotherapy

Wang, Yue, Wang, Yiying, Li, Jie, Yuan, Zeng, Yuan, Bingbing, Zhang, Tingguo, Cragun, Janiel, Kong, Beihua, Zheng, Wenxin January 2013 (has links)
BACKGROUND:Neoadjuvant chemotherapy followed by cytoreduction surgery has been used where an accurate cytologic or pathologic diagnosis is usually required before the initiation of neoadjuvant chemotherapy. However, it is difficult to make definitive diagnosis of presence of cancer cells, particularly gynecologic versus non-gynecologic origin, from those ascites specimens due to the absence of specific biomarkers of gynecologic cancers. In the present study, we evaluated if, in addition to the routine morphologic diagnosis, the biomarker PAX8 could be useful in recognition of ovarian epithelial cancer cells prior to the neoadjuvant chemotherapy.METHODS:Two hundred and two cytology specimens including 120 pretreatment ovarian cancer samples, 60 benign controls, and 22 malignant non-gynecologic cases were studied. All cytology slides were morphologically reviewed in a blinded fashion without knowing corresponding pathology diagnosis, if present. A total of 168 cytology specimens with a cell block were stained with PAX8 and Calretinin. These included patients with potential for ovarian cancer neoadjuvant chemotherapy (n=96), metastatic cancers (n=22), and benign controls (n=50).RESULTS:Among the 96 ascitic samples prior to neoadjuvant chemotherapy, 76 (79%) showing morphologic features consistent with cancers of ovarian primary were all PAX+/Calretinin-. The remaining 20 (21%) cases were positive for adenocarcinoma, but morphologically unable to be further classified. Among the 22 metastatic cancers into the pelvis, one case with PAX8+/Calretinin- represented a renal cell carcinoma and the remaining 21 PAX8-/Calretinin- metastatic cancers were either breast metastasis (n=4) and the metastasis from gastrointestinal tract (n=17). Among the 50 benign control pelvic washing cases, 5 PAX8+/Calretinin-cases represented endosalpingiosis (n=4) and endometriosis (n=1), 25 PAX8-/Calretinin+cases showed reactive mesothelial cells, and the remaining 20 specimens with PAX8-/Calretinin- phenotype typically contained inflammatory or blood cells without noticeable diagnostic epithelia.CONCLUSIONS:PAX8 identifies all Mullerian derived benign or malignant epithelia. When combining with Calretinin, PAX8 is a sensitive marker to diagnose the carcinomas of ovarian origin, which will be ideal to be used for those patients with a possible advanced ovarian cancer prior to receiving neoadjuvant chemotherapy.
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Pesquisa etiológica da Miopatia Dorsal Cranial em frangos de corte

Zimermann, Francielli Cordeiro January 2011 (has links)
A indústria avícola brasileira representa uma atividade econômica muito importante para o país. Recentemente, uma lesão muscular localizada cranialmente no dorso de frangos de corte, vem causando grandes perdas econômicas devido à condenação de carcaças. Machos de linhagens pesadas, com as maiores médias de peso e idade de abate apresentam as maiores freqüências de condenação devido à referida lesão. As lesões são caracterizadas por amarelamento e inchaço da pele que recobre o músculo lesado. Após abertura da pele, pode-se notar edema subcutâneo, hemorragia muscular superficial, palidez, aderência, aumento da espessura e consistência envolvendo sempre o músculo anterior latissimus dorsi. Histologicamente a lesão é polifásica e inclui variação no tamanho e partição das fibras (splitting), degeneração hialina, necrose, regeneração e intensa fibrose com presença de adipócitos e infiltrado linfohistiocitário. A etiologia desta miopatia é desconhecida e não há publicações detalhadas a respeito na literatura consultada. Os objetivos do presente trabalho foram detectar a etiologia da miopatia dorsal cranial através da realização de alguns experimentos, bem como, verificar se a lesão apresenta um potencial risco à saúde pública Para atender esses objetivos foram conduzidos experimentos de avaliação da associação entre a miopatia dorsal cranial e a síndrome ascítica; de ausência de inclusão de vitamina E e selênio na dieta de frangos de corte na tentativa de reproduzir a lesão; quantificação de vitamina E (alfa tocoferol) e selênio em músculos lesados e músculos normais; avaliação do papel do exercício na indução da miopatia dorsal cranial bem como sua associação com a miopatia peitoral profunda e também foram realizadas pesquisas de bactérias de interesse em saúde pública em músculos com lesão. Não há risco de intoxicação através do consumo do músculo Anterior latissimus dorsi lesado ou normal em relação às bactérias Sthaphylococcus aureus, Escherichia coli, Salmonella enteritidis Enteritidis, Listeria monocytogenes, Pasteurella multocida, Yersinia enterocolitica, Campylobacter coli e Campylobacter jejuni subsp. jejuni. Os níveis médios de alfa tocoferol e selênio nos músculos anterior latissimus dorsi lesados ou normais são compatíveis com os níveis de carcaças usualmente suplementadas. Músculos com lesão apresentaram níveis mais elevados de selênio do que músculos sem lesão. Pode-se constatar também, a ausência de associações entre a miopatia dorsal cranial e a síndrome ascítica, bem como, à miopatia peitoral profunda. O protocolo de exercício que induziu à frequências altas (96,9%) de miopatia peitoral profunda não reproduziu à miopatia dorsal cranial. A causa ou as causas da miopatia dorsal cranial não puderam ser esclarecidas com base nos experimentos realizados, porém os mesmos permitem concluir que e a ingestão de baixos níveis de vitamina E não está envolvida na etiologia desta miopatia. / The Brazilian poultry industry is a very important economic activity to this country. Recently, a dorsal cranial muscular lesion has been occurring in increasing frequency in broilers causing heavy economic losses due to downgrading of carcasses. Males of heavy strains with higher average weight at slaughter had the highest frequency of downgrading due to this lesion. Gross lesions are characterized by yellowish discoloration of the skin and swelling on the dorsal cranial region. When the skin is sectioned, subcutaneous edema, muscular superficial hemorrhage, pallor, adherence, increased thickness and density involving always the anterior latissimus dorsi muscle are seen. Microscopical features include a polyphasic lesion with size variation and fiber splitting, hyaline, necrotic, regenerating fibers and extensive fibrosis and adipose tissue. Lymphohistiocytic infiltration is seen. The etiology of this myopathy is unknown and no detailed report is available in the world literature. The aims of this study were to detect the etiology of the dorsal cranial myopathy by some experiments, as well as to verify if this lesion may pose a potential public health risk. One experiment was designed to assess the association between dorsal cranial myopathy and ascitic syndrome; other experiment attempt to reproduce the lesion with the lack of inclusion of vitamin E and selenium in the diet of broiler chickens; other study was the quantification of vitamin E (alpha tocopherol) and selenium in injured and normal muscles; the evaluation of the role of exercise in inducing the dorsal cranial myopathy and its association with the deep pectoral myopathy; and microbiological studies were done to clarify if infectious agents are present in the affected muscles. There is no risk of poisoning through the consumption of the injured or normal anterior latissimus dorsi muscle in relation to the bacteria Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Salmonella enteritidis Enteritidis, Listeria monocytogenes, Pasteurella multocida, Yersinia enterocolitica, Campylobacter coli e Campylobacter jejuni subsp. jejuni. Average levels of alpha tocopherol and selenium in the damaged or normal anterior latissimus dorsi muscle are consistent with carcasses usually supplemented. Injured muscles showed higher levels of selenium than uninjured muscles. The absence of associations between dorsal cranial myopathy and ascitic syndrome, as well as the deep pectoral myopathy was observed. The exercise protocol that induced a high frequency (96.9%) of deep pectoral myopathy did not reproduce the dorsal cranial myopathy. The cause or causes of dorsal cranial myopathy could not be clarified based on these experiments, but is possible to conclude that low intake of vitamin E is not involved in the etiology of this myopathy.
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Pesquisa etiológica da Miopatia Dorsal Cranial em frangos de corte

Zimermann, Francielli Cordeiro January 2011 (has links)
A indústria avícola brasileira representa uma atividade econômica muito importante para o país. Recentemente, uma lesão muscular localizada cranialmente no dorso de frangos de corte, vem causando grandes perdas econômicas devido à condenação de carcaças. Machos de linhagens pesadas, com as maiores médias de peso e idade de abate apresentam as maiores freqüências de condenação devido à referida lesão. As lesões são caracterizadas por amarelamento e inchaço da pele que recobre o músculo lesado. Após abertura da pele, pode-se notar edema subcutâneo, hemorragia muscular superficial, palidez, aderência, aumento da espessura e consistência envolvendo sempre o músculo anterior latissimus dorsi. Histologicamente a lesão é polifásica e inclui variação no tamanho e partição das fibras (splitting), degeneração hialina, necrose, regeneração e intensa fibrose com presença de adipócitos e infiltrado linfohistiocitário. A etiologia desta miopatia é desconhecida e não há publicações detalhadas a respeito na literatura consultada. Os objetivos do presente trabalho foram detectar a etiologia da miopatia dorsal cranial através da realização de alguns experimentos, bem como, verificar se a lesão apresenta um potencial risco à saúde pública Para atender esses objetivos foram conduzidos experimentos de avaliação da associação entre a miopatia dorsal cranial e a síndrome ascítica; de ausência de inclusão de vitamina E e selênio na dieta de frangos de corte na tentativa de reproduzir a lesão; quantificação de vitamina E (alfa tocoferol) e selênio em músculos lesados e músculos normais; avaliação do papel do exercício na indução da miopatia dorsal cranial bem como sua associação com a miopatia peitoral profunda e também foram realizadas pesquisas de bactérias de interesse em saúde pública em músculos com lesão. Não há risco de intoxicação através do consumo do músculo Anterior latissimus dorsi lesado ou normal em relação às bactérias Sthaphylococcus aureus, Escherichia coli, Salmonella enteritidis Enteritidis, Listeria monocytogenes, Pasteurella multocida, Yersinia enterocolitica, Campylobacter coli e Campylobacter jejuni subsp. jejuni. Os níveis médios de alfa tocoferol e selênio nos músculos anterior latissimus dorsi lesados ou normais são compatíveis com os níveis de carcaças usualmente suplementadas. Músculos com lesão apresentaram níveis mais elevados de selênio do que músculos sem lesão. Pode-se constatar também, a ausência de associações entre a miopatia dorsal cranial e a síndrome ascítica, bem como, à miopatia peitoral profunda. O protocolo de exercício que induziu à frequências altas (96,9%) de miopatia peitoral profunda não reproduziu à miopatia dorsal cranial. A causa ou as causas da miopatia dorsal cranial não puderam ser esclarecidas com base nos experimentos realizados, porém os mesmos permitem concluir que e a ingestão de baixos níveis de vitamina E não está envolvida na etiologia desta miopatia. / The Brazilian poultry industry is a very important economic activity to this country. Recently, a dorsal cranial muscular lesion has been occurring in increasing frequency in broilers causing heavy economic losses due to downgrading of carcasses. Males of heavy strains with higher average weight at slaughter had the highest frequency of downgrading due to this lesion. Gross lesions are characterized by yellowish discoloration of the skin and swelling on the dorsal cranial region. When the skin is sectioned, subcutaneous edema, muscular superficial hemorrhage, pallor, adherence, increased thickness and density involving always the anterior latissimus dorsi muscle are seen. Microscopical features include a polyphasic lesion with size variation and fiber splitting, hyaline, necrotic, regenerating fibers and extensive fibrosis and adipose tissue. Lymphohistiocytic infiltration is seen. The etiology of this myopathy is unknown and no detailed report is available in the world literature. The aims of this study were to detect the etiology of the dorsal cranial myopathy by some experiments, as well as to verify if this lesion may pose a potential public health risk. One experiment was designed to assess the association between dorsal cranial myopathy and ascitic syndrome; other experiment attempt to reproduce the lesion with the lack of inclusion of vitamin E and selenium in the diet of broiler chickens; other study was the quantification of vitamin E (alpha tocopherol) and selenium in injured and normal muscles; the evaluation of the role of exercise in inducing the dorsal cranial myopathy and its association with the deep pectoral myopathy; and microbiological studies were done to clarify if infectious agents are present in the affected muscles. There is no risk of poisoning through the consumption of the injured or normal anterior latissimus dorsi muscle in relation to the bacteria Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Salmonella enteritidis Enteritidis, Listeria monocytogenes, Pasteurella multocida, Yersinia enterocolitica, Campylobacter coli e Campylobacter jejuni subsp. jejuni. Average levels of alpha tocopherol and selenium in the damaged or normal anterior latissimus dorsi muscle are consistent with carcasses usually supplemented. Injured muscles showed higher levels of selenium than uninjured muscles. The absence of associations between dorsal cranial myopathy and ascitic syndrome, as well as the deep pectoral myopathy was observed. The exercise protocol that induced a high frequency (96.9%) of deep pectoral myopathy did not reproduce the dorsal cranial myopathy. The cause or causes of dorsal cranial myopathy could not be clarified based on these experiments, but is possible to conclude that low intake of vitamin E is not involved in the etiology of this myopathy.
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Potencial metastático e reconhecimento da E-selectina em culturas e em tecidos colonizados pelo tumor ascítico de Ehrlich / Metastatic potencial and recognition of E-selectin in cultures and in tissues colonized by the Ehrlich ascitic tumor

Oliveira, Ana Paula Adry de 03 February 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-26T13:46:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 6062546 bytes, checksum: 89becf9f70310d9f17ce56006e3de46e (MD5) Previous issue date: 2005-02-03 / The ojective of this study was to evaluate the involvement of the adhesion molecule E-selectin in the process of metastasis of the Ehrlich ascitic tumor (EAT) and to clarify some aspects related to the invasive potential, inflammation and cellular adhesion. BALB/c mice were inoculated with 2 x 106 of the Ehrlich ascitic tumor cells by intramuscular or endovenous route, and also subcutaneous in the footpad. 15 and 30 days after inoculation the mice, they were euthanasied for histological analysis. Indirect immunoperoxidase for detection of E-selectin in tissues with metastasis was used. The control groups were constituted by animals free from the Ehrlich ascitic tumor. The results demonstrated that the E-selectin is not main molecule involved in the migration of the cells in the different periods studied (15 and 30 day). However, in vitro test, there is an intense adhesion of cells of this tumor in the activated endotelial cells by plasm containing pro-inflammatory cytokine. Ascitic liquid of the animals inoculated intraperitoneally with 2,5 x 106 cells of the tumor was collected in different stages of the tumoral development day 5, 7, 8, 10, 11, 12 and 14. However it was not capable to activate endotelial cells, showing that this tumor is not unleash in inflammatory reaction and maybe, this aspect can be a mechanism of defense of the host against the tumoral dissemination. / O presente trabalho objetivou avaliar o envolvimento da molécula de adesão Eselectina no processo de metastatização do tumor ascítico de Ehrlich (TAE), com o intuido de esclarecer alguns aspectos relacionados ao potencial invasivo, inflamação e adesão celular. Para tanto, camundongos BALB/c foram inoculados com 2 x 106 células do tumor ascítico de Ehrlich pelas vias intramuscular, intravenosa, e também subcutânea no coxim plantar. Decorridos 15 e 30 dias da inoculação, os camundongos foram eutanasiados para análise histológica, e de imunohistoquímica pelo método da imunoperoxidase indireta para detecção da molécula E-selectina em tecidos com metástases. Os grupos controle foram constituídos de animais não portadores do tumor ascítico de Ehrlich. Os resultados obtidos demonstraram que a E-selectina não é a principal molécula envolvida na migração das células do tumor nos períodos estudados (15 e 30 dias). Entretanto, mostrou através de testes in vitro, que há uma adesão intensa de células deste tumor a células endoteliais ativadas com plasma contendo citocinas pró-inflamatórias. Líquido ascítico de animais inoculados intraperitonealmente com 2,5 x 106 células do tumor foi coletado em diferentes períodos da evolução tumoral (5o, 7o, 8o, 10o, 11o, 12o e 14o dias). Porém, ele não foi capaz de ativar células endoteliais, mostrando que este tumor não desencadeia uma reação inflamatória intensa, isso leva a crer que este pode ser um mecanismo de defesa do hospedeiro contra a disseminação tumoral.
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Pesquisa etiológica da Miopatia Dorsal Cranial em frangos de corte

Zimermann, Francielli Cordeiro January 2011 (has links)
A indústria avícola brasileira representa uma atividade econômica muito importante para o país. Recentemente, uma lesão muscular localizada cranialmente no dorso de frangos de corte, vem causando grandes perdas econômicas devido à condenação de carcaças. Machos de linhagens pesadas, com as maiores médias de peso e idade de abate apresentam as maiores freqüências de condenação devido à referida lesão. As lesões são caracterizadas por amarelamento e inchaço da pele que recobre o músculo lesado. Após abertura da pele, pode-se notar edema subcutâneo, hemorragia muscular superficial, palidez, aderência, aumento da espessura e consistência envolvendo sempre o músculo anterior latissimus dorsi. Histologicamente a lesão é polifásica e inclui variação no tamanho e partição das fibras (splitting), degeneração hialina, necrose, regeneração e intensa fibrose com presença de adipócitos e infiltrado linfohistiocitário. A etiologia desta miopatia é desconhecida e não há publicações detalhadas a respeito na literatura consultada. Os objetivos do presente trabalho foram detectar a etiologia da miopatia dorsal cranial através da realização de alguns experimentos, bem como, verificar se a lesão apresenta um potencial risco à saúde pública Para atender esses objetivos foram conduzidos experimentos de avaliação da associação entre a miopatia dorsal cranial e a síndrome ascítica; de ausência de inclusão de vitamina E e selênio na dieta de frangos de corte na tentativa de reproduzir a lesão; quantificação de vitamina E (alfa tocoferol) e selênio em músculos lesados e músculos normais; avaliação do papel do exercício na indução da miopatia dorsal cranial bem como sua associação com a miopatia peitoral profunda e também foram realizadas pesquisas de bactérias de interesse em saúde pública em músculos com lesão. Não há risco de intoxicação através do consumo do músculo Anterior latissimus dorsi lesado ou normal em relação às bactérias Sthaphylococcus aureus, Escherichia coli, Salmonella enteritidis Enteritidis, Listeria monocytogenes, Pasteurella multocida, Yersinia enterocolitica, Campylobacter coli e Campylobacter jejuni subsp. jejuni. Os níveis médios de alfa tocoferol e selênio nos músculos anterior latissimus dorsi lesados ou normais são compatíveis com os níveis de carcaças usualmente suplementadas. Músculos com lesão apresentaram níveis mais elevados de selênio do que músculos sem lesão. Pode-se constatar também, a ausência de associações entre a miopatia dorsal cranial e a síndrome ascítica, bem como, à miopatia peitoral profunda. O protocolo de exercício que induziu à frequências altas (96,9%) de miopatia peitoral profunda não reproduziu à miopatia dorsal cranial. A causa ou as causas da miopatia dorsal cranial não puderam ser esclarecidas com base nos experimentos realizados, porém os mesmos permitem concluir que e a ingestão de baixos níveis de vitamina E não está envolvida na etiologia desta miopatia. / The Brazilian poultry industry is a very important economic activity to this country. Recently, a dorsal cranial muscular lesion has been occurring in increasing frequency in broilers causing heavy economic losses due to downgrading of carcasses. Males of heavy strains with higher average weight at slaughter had the highest frequency of downgrading due to this lesion. Gross lesions are characterized by yellowish discoloration of the skin and swelling on the dorsal cranial region. When the skin is sectioned, subcutaneous edema, muscular superficial hemorrhage, pallor, adherence, increased thickness and density involving always the anterior latissimus dorsi muscle are seen. Microscopical features include a polyphasic lesion with size variation and fiber splitting, hyaline, necrotic, regenerating fibers and extensive fibrosis and adipose tissue. Lymphohistiocytic infiltration is seen. The etiology of this myopathy is unknown and no detailed report is available in the world literature. The aims of this study were to detect the etiology of the dorsal cranial myopathy by some experiments, as well as to verify if this lesion may pose a potential public health risk. One experiment was designed to assess the association between dorsal cranial myopathy and ascitic syndrome; other experiment attempt to reproduce the lesion with the lack of inclusion of vitamin E and selenium in the diet of broiler chickens; other study was the quantification of vitamin E (alpha tocopherol) and selenium in injured and normal muscles; the evaluation of the role of exercise in inducing the dorsal cranial myopathy and its association with the deep pectoral myopathy; and microbiological studies were done to clarify if infectious agents are present in the affected muscles. There is no risk of poisoning through the consumption of the injured or normal anterior latissimus dorsi muscle in relation to the bacteria Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Salmonella enteritidis Enteritidis, Listeria monocytogenes, Pasteurella multocida, Yersinia enterocolitica, Campylobacter coli e Campylobacter jejuni subsp. jejuni. Average levels of alpha tocopherol and selenium in the damaged or normal anterior latissimus dorsi muscle are consistent with carcasses usually supplemented. Injured muscles showed higher levels of selenium than uninjured muscles. The absence of associations between dorsal cranial myopathy and ascitic syndrome, as well as the deep pectoral myopathy was observed. The exercise protocol that induced a high frequency (96.9%) of deep pectoral myopathy did not reproduce the dorsal cranial myopathy. The cause or causes of dorsal cranial myopathy could not be clarified based on these experiments, but is possible to conclude that low intake of vitamin E is not involved in the etiology of this myopathy.
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Investigação da atividade antitumoral in vitro e in vivo da Eugenia dysenterica DC. (MYRTACEAE) / Investigation of antitumor activity in vitro and in vivo Eugenia dysenterica DC. (MYRTACEAE)

ANDRADE, Wanessa Machado 30 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T16:11:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao - Wanessa Machado Andrade - 2011.pdf: 1952980 bytes, checksum: e95aa49d2fb71af8883a1b476f7d219a (MD5) Previous issue date: 2011-08-30 / Na busca por novos agentes antineoplásicos os produtos de origem natural têm um papel de destaque, uma vez que cerca de 25% dos fármacos prescritos no mundo são obtidos de plantas e aproximadamente 49% dos fármacos desenvolvidos nas últimas três década foram obtidos a partir de produtos naturais. Eugenia dysenterica DC. pertence à família Myrtaceae e é conhecida p pula mente c m cagaita , sendo empiricamente utilizada no Brasil para o tratamento de distúrbios gastrointestinais e diabetes. Neste trabalho foram investigados a citotoxicidade e os mecanismos de indução de apoptose do extrato padronizado hidroalcóolico das folhas da E. dysenterica DC. sobre células leucêmicas HL60 e K562, atividade antitumoral in vivo em camundongos com tumor ascítico de Ehrlich (TAE), bem como a atuação do extrato frente a células basais, como fibroblastos e eritrócitos, além do perfil de toxicidade oral aguda em camundongos. Os estudos de citotoxicidade foram realizados por meio dos ensaios de exclusão do azul de tripano e redução do tetrazólio (MTT). Os mecanismos de indução de apoptose celular foram investigados por microscopia de luz e de fluorescência e por citometria de fluxo. A investigação do potencial antitumoral in vivo foi feito através da curva de sobrevida utilizando camundongos portadores do TAE tratados com diferentes doses do extrato padronizado hidroalcóolico das folhas da E. dysenterica DC. Os ensaios de segurança foram realizados pelo método de incorporação do corante vermelho neutro em células 3T3 (fibroblastos de camundongos), potencial hemolítico utilizando sangue de carneiro e toxicidade oral aguda de acordo com o guia OECD 423 T xicidade O al Aguda de Classe , 2001. Os dados foram analisados pelo teste t de Student e curva de Kaplan Meier para a análise da curva de sobrevida. As médias foram consideradas estatisticamente significativas quando P < 0,05. O extrato da E. dysenterica DC. foi citotóxico para as células leucêmicas HL60 e K562. A análise morfológica das células K562 indicou que o tratamento com o extrato hidroacóolico da planta induziu morte celular por apoptose. A apoptose foi constatada também pelo aumento na geração de espécies reativas de oxigênio, pela redução do potencial de membrana mitocondrial, pela externalização da fosfatidilserina, pela saída de citocromo c da mitocôndria, pela modulação de Bax/Bcl2, pela eduçã de NF&#1178;B e pela ativação das caspases 3 e 8. O extrato da planta também apresentou citotoxicidade concentração-dependente frente às células basais 3T3, porém essa citotoxicidade foi cerca de 7 e 2 vezes menor que para as células leucêmicas HL60 e K562, respectivamente. O extrato não provocou hemólise e nem causou toxicidade nos camundongos tratados com a dose de 2000 mg/Kg, apresentando toxicidade classe 5. A partir da análise dos resultados foi possível concluir que o extrato padronizado hidroalcóolico das folhas da E. dysenterica DC. apresenta atividade citotóxica e indutora de apoptose em células K562 e HL60, atividade antitumoral in vivo em camundongos com TAE, além de apresentar perfil de segurança in vitro e in vivo.
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Análise dos fatores de risco para peritonite bacteriana espontânea em pacientes cirróticos e do perfil da flora infectante com o uso de antibióticos profiláticos / Analysis of risk factors for spontaneous bacterial peritonitis in cirrhotic patients and the ascitic fluid microbiology with use of prophylactic antibiotics

Sposeto, Valdinélia Bomfim Barban 28 May 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A realização de procedimentos invasivos e o comprometimento da função hepática têm sido apontados como importantes fatores predisponentes à peritonite bacteriana primária (PBE) em pacientes cirróticos. Apesar das bactérias gram-negativas ainda serem os agentes mais freqüentemente isolados, a incidência de infecção por bactérias gram positivas tem aumentado. OBJETIVOS: Analisar os fatores de risco para PBE em pacientes cirróticos e relacionar o perfil da flora infectante do líquido ascítico com o uso de antibióticos. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de resultados de 1.114 paracenteses realizadas em 348 pacientes no período de 2005 a 2007 no Departamento de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Foram definidos dois grupos: com e sem PBE, segundo resultado da leucometria do líquido ascítico. Os seguintes fatores foram analisados: aspartato aminotransferase (AST); alanina aminotransferase (ALT); bilirrubinas totais; INR; creatinina; uso do propranolol e sua resposta hemodinâmica; antecedente de hemorragia digestiva alta; choque hipovolêmico; tratamento endoscópico de varizes de esôfago; sondagem vesical; cateteres intravenosos; gravidade da doença hepática (escores de Child-Pugh, MELD e MELD-Na); infecções associadas e o perfil da flora infectante, segundo o uso de antibióticos. RESULTADOS: 852 paracenteses em 303 pacientes foram incluídas. A etiologia mais freqüente da cirrose hepática foi hepatite crônica C (25,4%), seguida por álcool (24,1%). O diagnóstico de PBE foi estabelecido em 82 (9,6%) paracenteses, 27 (33%) da forma clássica e 55 (67%) com cultura negativa. No grupo com PBE, observamos níveis mais elevados de bilirrubinas totais e INR (p<0,0001 e p= 0,0016, respectivamente). Não houve diferença entre os grupos, quanto ao uso de betabloqueadores e risco de PBE (32,9% versus 37,3%, p=0,533) e a resposta hemodinâmica ao propranolol (68,2% versus 70%, p=1,00), assim como em relação às seguintes variáveis: hemorragia digestiva alta (6,1% versus 2,5%, p=0,074), escleroterapia endoscópica (2,4% versus 0,8%, p=0,178), sondagem vesical (4,9% versus 2,3%, p=0,138), cateterismo venoso (2,4% versus 1,7%, p= 0,649). O grupo com PBE apresentou maior percentual de pacientes Child C, 51% versus 37%, (p=0,022) e maior frequência de choque hipovolêmico 2,5% versus 0,3% (p=0,0484). Não houve diferença quanto às infecções associadas (p=1,00). No grupo com PBE, as bactérias gram-positivas foram isoladas em 55,6% e as gram-negativas em 44,4% (p=0,3848). Não houve relação entre a presença de infecção por gram positivos e o uso de quinolonas (p=1,00). O aumento de um ponto no escore MELD aumentou o risco de infecção em 1,059 vezes [IC 95% : 1,0266; 1,0930] ou 6%. Não houve diferença no risco de PBE quando analisamos faixas de valores do MELD. O aumento de um ponto no MELD-Na aumentou o risco de infecção em 1,0283 vezes [IC 95%: 1,0073; 1,0497] ou 2,8%. Entretanto, o aumento de um ponto de MELD-Na na faixa entre 6 e 15 aumentou a probabilidade de infecção em 1,3371vezes [IC 95%: 1,0230; 1,7476], entre 16 e 24 aumentou em 3,2371 vezes [IC 95%: 0,1958; 53,5291] e acima de 24 pontos em 14,2663 vezes [IC 95%: 1,2441; 163,5990]. CONCLUSÕES: Pacientes com PBE apresentaram níveis mais elevados das bilirrubinas e de INR, maior frequência de choque hipovolêmico e maior gravidade da cirrose hepática, avaliada pelos escores Child-Pugh, MELD e MELD-Na, sendo o declínio da função hepática, o principal fator de risco para desenvolvimento de PBE. O uso de betabloqueadores e a resposta hemodinâmica ao propranolol não foram associados à proteção contra PBE. O MELD-Na discriminou o risco de infecção em faixas de pontuação e de gravidade. Não houve diferença significante na frequência de infecção por bactérias gram positivas e gram negativas nos pacientes com PBE. Não observamos relação entre a frequência de infecção por gram positivos e uso de quinolonas / INTRODUCTION: Invasive procedures and the decline of the liver function have been considered predisposing factors for spontaneous bacterial peritonitis (SBP) in cirrhotic patients. In spite of the predominance of gram negative, the incidence of gram positive agents is increasing in literature. OBJETIVES: To analyze the risk factors for SBP in cirrhotic patients and to assess if there is increase in the frequency of infection by gram positive agents, according to the use of antibiotics. METHODS: In this retrospective study, the results of 1.114 paracentesis carried out in 348 patients from 2005 to 2007 in the Department of Gastroenterology of the University of São Paulo were enrolled. According to the result of ascitic fluid leucometry, two groups were formed: with and without SBP. The following factors were assessed: aspartate aminotransferase; alanine aminotransferase; bilirubin; INR; creatinine; use of propranolol and hemodynamic response; previous gastrointestinal hemorrhage; hypovolemic shock; endoscopic therapy of esophageal varices; vesical catheter, indwelling vascular catheter, severity of the underlying liver disease (scores Child-Pugh, MELD and MELD-Na); concurrent bacterial infections and the frequency of gram positive bacteria according to the use of antibiotics. RESULTS: 852 paracentesis performed in 303 patients were included. The most prevalent etiology of cirrhosis was hepatitis C virus infection (25.4%), followed by alcoholic (24.1%). The diagnosis of SBP was established in 82 (9.6%) paracentesis, 27 (33%) of them were classical SBP and 55 (67%) were negative-culture SBP. In the SBP group, we found higher levels of bilirubin and more enlarged INR (p<0.0001 e p= 0.0016, respectively). There was no difference between the groups regarding the risk of SBP and the use of betablockers (32.9% versus 37.3%, p=0.533) or hemodynamic response to propranolol therapy (68.2% versus 70%, p=1.00). The following parameters did not reach statistical significance: gastrointestinal bleeding (6.1% versus 2.5%, p=0.074), endoscopic sclerotherapy of varices (2.4% versus 0.8%, p=0.78), vesical catheters (4.9% versus 2.3%, p=0.138), vascular catheters (2.4% versus 1.7%, p= 0.649). The SBP group had a higher frequency of Child C status patients, 51% versus 37%, (p=0.022) and higher frequency of hypovolemic shock 2.5% versus 0.3% (p=0.0484). There was no difference in the frequency of SBP in patients with or without concurrent bacterial infections (p=1,00). In the SBP group, gram positive staining bacteria were found in 55.6% and gram negative in 44.4% (p=0.3848). We found no relationship between gram positive bacteria infection and the use of quinolones (p=1.00). Every single point increased in the MELD score increased the risk of SBP in 1.059 times [95% IC: 1.0266; 1.0930] or by 6%. There was no significant difference in the odds ratio for SBP according to the stratification of MELD values. Every single point increased in the MELD-Na increased the risk of infection in 1.0283 times [95% IC: 1.0073; 1.0497] or 2.8%. Nevertheless, every point increased in the MELDNa between 6 and 15 increased the probability of infection in 1.3371 times [95%] IC: 1.0230; 1.7476], between 16 and 24 in 3.2371 times [95% IC: 0.1958; 53.5291] and higher than 24 points in 14.2663 times [95% IC: 1.2441; 163.5990]. CONCLUSIONS: Patients with SBP had higher levels of bilirubin and INR, higher frequency of hypovolemic shock and more severe underlying liver cirrhosis, as assessed by the Child-Pugh score, MELD and MELD-Na, indicating that the decline of the liver function is the main risk factor for developing SBP in cirrhosis. The use of betablockers and the hemodynamic response to propranolol were not associated to protection against developing SBP. The odds ratios for developing SBP increased according to the stratification of MELD-Na values, but not according to MELD stratification. There was no significant difference in the frequency of gram positive and gram negative infections in patients with SBP. The use of quinolones was not associated with increased frequency of gram positive infections in this series .
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Investigação da mielotoxicidade e do potencial indutor de morte celular de Synadenium umbellatum Pax. em células do tumor ascítico de Ehrlich / Investigation of myelotoxicity and potential inducer cell death of Synadenium umbellatum Pax. cell Ehrlich ascites tumor

MOTA, Mariana Flávia da 03 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T16:11:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 mariana mota.pdf: 5250493 bytes, checksum: f500835835d88733c77f12bd10fa8a80 (MD5) Previous issue date: 2010-03-03 / In search of new antineoplasic agents natural products have played an important role, given that about 40% of available medicines in current treatments have been developed from natural sources, 25% approximately of plants. Synadenium umbellatum belongs to Euphorbiaceae family and is popularly known as "cola-nota", "avelós," "milagrosa", "cancerola", and the latex is empirically used in Brazil for the treatment of cancer. Preliminary studies have shown that the crude extract of the leaves of S. umbellatum has significant antitumor and antiangiogenic activity in vivo. In this study, we investigated the cytotoxicity and the mechanisms of apoptosis induction of S. umbellatum in Ehrlich ascitic tumor (EAT) cells, and the myelotoxic potential of this plant. The cytotoxicity studies were carried out by trypan blue exclusion and reduction of tetrazolium (MTT) tests. The mechanisms of apoptosis induction were investigated by light and fluorescence microscopy, immunocytochemistry and flow cytometry. Investigation of the myelotoxic potential was performed by clonogenic assay of colony forming units of granulocyte-macrophage (CFU-GM). The data were analyzed by analysis of variance (ANOVA) and a posteriori Tukey test (myelotoxicity) and by t test for all other assays. The means were considered statistically significant when P < 0.05. S. umbellatum was cytotoxic to EAT cells and the morphological analysis of these cells indicated that the plant extract treatment induced cell death by apoptosis. Apoptosis was also observed by increase on reactive oxygen species generation and in the concentration of intracellular Ca2+, alterations in mitochondrial membrane potential, phosphatydylserine externalization and activation of caspases 3, 8, and 9. S. umbellatum presented myelotoxicity to normal bone marrow cells in a concentrationdependent fashion. However, this toxicity was 8-fold lower than to tumor cells. The presented data showed that S. umbellatum had cytotoxic activity to EAT cells and induced these cells to apoptosis. / Na busca de novos agentes antineoplásicos os produtos de origem natural têm desempenhado um papel de destaque, uma vez que cerca de 40% dos medicamentos disponíveis na terapêutica atual foram desenvolvidos de fontes naturais, sendo 25%, aproximadamente, de plantas. Synadenium umbellatum pertence à família Euphorbiaceae e é conhecido popularmente como cola-nota , avelós , milagrosa , cancerola , sendo o látex empiricamente utilizado no Brasil para o tratamento do câncer. Estudos preliminares demonstraram que o extrato bruto das folhas de S. umbellatum possui importante atividade antitumoral e antiangiogênica in vivo. Neste trabalho foram investigados a citotoxicidade e os mecanismos de indução de apoptose de S. umbellatum sobre células do Tumor Ascítico de Ehrlich (TAE), bem como o potencial mielotóxico da planta. Os estudos de citotoxicidade foram realizados por meio dos ensaios de exclusão do azul de tripano e redução do tetrazolium (MTT). Os mecanismos de indução de apoptose celular foram investigados por microscopia de luz e de fluorescência, imunocitoquímica e citometria de fluxo e a investigação do potencial mielotóxico foi feita por ensaio clonogênico de unidades formadoras de colônias de granulócitos e macrófagos (CFU-GM). Os dados foram analisados por Análise de Variância (ANOVA) e teste a posteriori de Tukey (mielotoxicidade) e teste de t para os demais ensaios. As médias foram consideradas estatisticamente significativas quando P < 0,05. S. umbellatum foi citotóxico para as células do TAE e a análise morfológica destas células indicou que o tratamento com o extrato da planta induziu morte celular por apoptose. A apoptose foi constatada também pelo aumento na geração de espécies de oxigênio reativas e da concentração de Ca2+ intracelular, pela alteração no potencial de membrana mitocondrial, pela externalização da fosfatidilserina e pela ativação das caspases 3, 8 e 9. Os dados obtidos permitiram concluir que S. umbellatum apresentou mielotoxicidade para células normais de medula óssea de forma concentraçãodependente. Porém, essa toxicidade foi 8 vezes menor que para as células tumorais. A partir da análise dos resultados foi possível concluir que S. umbellatum apresenta atividade citotóxica e indutora de apoptose em células de TAE.
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Análise dos fatores de risco para peritonite bacteriana espontânea em pacientes cirróticos e do perfil da flora infectante com o uso de antibióticos profiláticos / Analysis of risk factors for spontaneous bacterial peritonitis in cirrhotic patients and the ascitic fluid microbiology with use of prophylactic antibiotics

Valdinélia Bomfim Barban Sposeto 28 May 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: A realização de procedimentos invasivos e o comprometimento da função hepática têm sido apontados como importantes fatores predisponentes à peritonite bacteriana primária (PBE) em pacientes cirróticos. Apesar das bactérias gram-negativas ainda serem os agentes mais freqüentemente isolados, a incidência de infecção por bactérias gram positivas tem aumentado. OBJETIVOS: Analisar os fatores de risco para PBE em pacientes cirróticos e relacionar o perfil da flora infectante do líquido ascítico com o uso de antibióticos. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de resultados de 1.114 paracenteses realizadas em 348 pacientes no período de 2005 a 2007 no Departamento de Gastroenterologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Foram definidos dois grupos: com e sem PBE, segundo resultado da leucometria do líquido ascítico. Os seguintes fatores foram analisados: aspartato aminotransferase (AST); alanina aminotransferase (ALT); bilirrubinas totais; INR; creatinina; uso do propranolol e sua resposta hemodinâmica; antecedente de hemorragia digestiva alta; choque hipovolêmico; tratamento endoscópico de varizes de esôfago; sondagem vesical; cateteres intravenosos; gravidade da doença hepática (escores de Child-Pugh, MELD e MELD-Na); infecções associadas e o perfil da flora infectante, segundo o uso de antibióticos. RESULTADOS: 852 paracenteses em 303 pacientes foram incluídas. A etiologia mais freqüente da cirrose hepática foi hepatite crônica C (25,4%), seguida por álcool (24,1%). O diagnóstico de PBE foi estabelecido em 82 (9,6%) paracenteses, 27 (33%) da forma clássica e 55 (67%) com cultura negativa. No grupo com PBE, observamos níveis mais elevados de bilirrubinas totais e INR (p<0,0001 e p= 0,0016, respectivamente). Não houve diferença entre os grupos, quanto ao uso de betabloqueadores e risco de PBE (32,9% versus 37,3%, p=0,533) e a resposta hemodinâmica ao propranolol (68,2% versus 70%, p=1,00), assim como em relação às seguintes variáveis: hemorragia digestiva alta (6,1% versus 2,5%, p=0,074), escleroterapia endoscópica (2,4% versus 0,8%, p=0,178), sondagem vesical (4,9% versus 2,3%, p=0,138), cateterismo venoso (2,4% versus 1,7%, p= 0,649). O grupo com PBE apresentou maior percentual de pacientes Child C, 51% versus 37%, (p=0,022) e maior frequência de choque hipovolêmico 2,5% versus 0,3% (p=0,0484). Não houve diferença quanto às infecções associadas (p=1,00). No grupo com PBE, as bactérias gram-positivas foram isoladas em 55,6% e as gram-negativas em 44,4% (p=0,3848). Não houve relação entre a presença de infecção por gram positivos e o uso de quinolonas (p=1,00). O aumento de um ponto no escore MELD aumentou o risco de infecção em 1,059 vezes [IC 95% : 1,0266; 1,0930] ou 6%. Não houve diferença no risco de PBE quando analisamos faixas de valores do MELD. O aumento de um ponto no MELD-Na aumentou o risco de infecção em 1,0283 vezes [IC 95%: 1,0073; 1,0497] ou 2,8%. Entretanto, o aumento de um ponto de MELD-Na na faixa entre 6 e 15 aumentou a probabilidade de infecção em 1,3371vezes [IC 95%: 1,0230; 1,7476], entre 16 e 24 aumentou em 3,2371 vezes [IC 95%: 0,1958; 53,5291] e acima de 24 pontos em 14,2663 vezes [IC 95%: 1,2441; 163,5990]. CONCLUSÕES: Pacientes com PBE apresentaram níveis mais elevados das bilirrubinas e de INR, maior frequência de choque hipovolêmico e maior gravidade da cirrose hepática, avaliada pelos escores Child-Pugh, MELD e MELD-Na, sendo o declínio da função hepática, o principal fator de risco para desenvolvimento de PBE. O uso de betabloqueadores e a resposta hemodinâmica ao propranolol não foram associados à proteção contra PBE. O MELD-Na discriminou o risco de infecção em faixas de pontuação e de gravidade. Não houve diferença significante na frequência de infecção por bactérias gram positivas e gram negativas nos pacientes com PBE. Não observamos relação entre a frequência de infecção por gram positivos e uso de quinolonas / INTRODUCTION: Invasive procedures and the decline of the liver function have been considered predisposing factors for spontaneous bacterial peritonitis (SBP) in cirrhotic patients. In spite of the predominance of gram negative, the incidence of gram positive agents is increasing in literature. OBJETIVES: To analyze the risk factors for SBP in cirrhotic patients and to assess if there is increase in the frequency of infection by gram positive agents, according to the use of antibiotics. METHODS: In this retrospective study, the results of 1.114 paracentesis carried out in 348 patients from 2005 to 2007 in the Department of Gastroenterology of the University of São Paulo were enrolled. According to the result of ascitic fluid leucometry, two groups were formed: with and without SBP. The following factors were assessed: aspartate aminotransferase; alanine aminotransferase; bilirubin; INR; creatinine; use of propranolol and hemodynamic response; previous gastrointestinal hemorrhage; hypovolemic shock; endoscopic therapy of esophageal varices; vesical catheter, indwelling vascular catheter, severity of the underlying liver disease (scores Child-Pugh, MELD and MELD-Na); concurrent bacterial infections and the frequency of gram positive bacteria according to the use of antibiotics. RESULTS: 852 paracentesis performed in 303 patients were included. The most prevalent etiology of cirrhosis was hepatitis C virus infection (25.4%), followed by alcoholic (24.1%). The diagnosis of SBP was established in 82 (9.6%) paracentesis, 27 (33%) of them were classical SBP and 55 (67%) were negative-culture SBP. In the SBP group, we found higher levels of bilirubin and more enlarged INR (p<0.0001 e p= 0.0016, respectively). There was no difference between the groups regarding the risk of SBP and the use of betablockers (32.9% versus 37.3%, p=0.533) or hemodynamic response to propranolol therapy (68.2% versus 70%, p=1.00). The following parameters did not reach statistical significance: gastrointestinal bleeding (6.1% versus 2.5%, p=0.074), endoscopic sclerotherapy of varices (2.4% versus 0.8%, p=0.78), vesical catheters (4.9% versus 2.3%, p=0.138), vascular catheters (2.4% versus 1.7%, p= 0.649). The SBP group had a higher frequency of Child C status patients, 51% versus 37%, (p=0.022) and higher frequency of hypovolemic shock 2.5% versus 0.3% (p=0.0484). There was no difference in the frequency of SBP in patients with or without concurrent bacterial infections (p=1,00). In the SBP group, gram positive staining bacteria were found in 55.6% and gram negative in 44.4% (p=0.3848). We found no relationship between gram positive bacteria infection and the use of quinolones (p=1.00). Every single point increased in the MELD score increased the risk of SBP in 1.059 times [95% IC: 1.0266; 1.0930] or by 6%. There was no significant difference in the odds ratio for SBP according to the stratification of MELD values. Every single point increased in the MELD-Na increased the risk of infection in 1.0283 times [95% IC: 1.0073; 1.0497] or 2.8%. Nevertheless, every point increased in the MELDNa between 6 and 15 increased the probability of infection in 1.3371 times [95%] IC: 1.0230; 1.7476], between 16 and 24 in 3.2371 times [95% IC: 0.1958; 53.5291] and higher than 24 points in 14.2663 times [95% IC: 1.2441; 163.5990]. CONCLUSIONS: Patients with SBP had higher levels of bilirubin and INR, higher frequency of hypovolemic shock and more severe underlying liver cirrhosis, as assessed by the Child-Pugh score, MELD and MELD-Na, indicating that the decline of the liver function is the main risk factor for developing SBP in cirrhosis. The use of betablockers and the hemodynamic response to propranolol were not associated to protection against developing SBP. The odds ratios for developing SBP increased according to the stratification of MELD-Na values, but not according to MELD stratification. There was no significant difference in the frequency of gram positive and gram negative infections in patients with SBP. The use of quinolones was not associated with increased frequency of gram positive infections in this series .

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