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Adesão, proliferação e migração de células de astrocitoma humano U-87 em fibronectina, laminina e colágeno IV e a expressão e organização de vimentina e GFAP

Garcez, Ricardo Castilho January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências / Made available in DSpace on 2012-10-22T04:59:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 226277.pdf: 2569024 bytes, checksum: 6e94ffdc7c0ece32ed5bc18dbb06b81b (MD5) / O microambiente extracelular é capaz de modular a organização e expressão dos filamentos intermediários (vimentina, GFAP) durante os processos de adesão, proliferação, migração e diferenciação celular. A elucidação destes mecanismos é de relevante importância no estudo da biologia de células normais e tumorais. O presente trabalho visa compreender o envolvimento do microambiente na modulação da expressão e organização de vimentina e GFAP durante a adesão, proliferação e migração celular na linhagem de astrocitoma humano U-87. Sobre fibronectina (FN) e colágeno do tipo IV (Col IV) foi observada uma rápida adesão das células U-87, acompanhado por um padrão morfológico composto predominantemente por adesões fibrilares. Sobre laminina (LN) e controle o padrão de adesão foi do tipo focal, com células aderindo muito lentamente. As matrizes de FN e Col IV foram abeis em estimular proliferação e migração celular, estes fenômenos foram acompanhados de aumento na expressão de vimentina e redução na expressão de GFAP. Sobre a matriz de LN foram observadas baixa proliferação e migração, estes eventos foram associados a discretas modificações na expressão de vimentina e GFAP. A vimentina apresenta-se por todo citoplasma e processos celulares como redes bem definidas, sendo mais densa nas regiões mais distais destes processos. A marcação para GFAP apresenta-se um pouco difusa mais concentrada em regiões onde ocorreriam possíveis pontos de adesão focal. As variações do ambiente extracelular foram capazes de modular eventos como adesão, proliferação e migração. Esta modulação foi acompanhada por alterações na expressão dos filamentos intermediários de Vimentina e GFAP em células U-87.
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Estudo imuno-histoquímico das alterações moleculares nos tumores astrocíticos : vias tumorigênicas e indicadores de resistência / Immunohistochemical study of the molecular alterations in the astrocytic tumors : tumorigenic pathways and resistance markers

Faria, Mário Henrique Girão January 2005 (has links)
FARIA, Mário Henrique Girão. Estudo imuno-histoquímico das alterações moleculres nos tumores astrocíticos. 2005. 189 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2005. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-05-04T13:43:21Z No. of bitstreams: 1 2005_dis_mhgfaria.pdf: 4561909 bytes, checksum: d47b84a9e2307613e2b10b73798332d1 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-05-04T16:11:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2005_dis_mhgfaria.pdf: 4561909 bytes, checksum: d47b84a9e2307613e2b10b73798332d1 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-05-04T16:11:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2005_dis_mhgfaria.pdf: 4561909 bytes, checksum: d47b84a9e2307613e2b10b73798332d1 (MD5) Previous issue date: 2005 / The present study aimed to evaluate the expression of genes involved in the tumorigenic process and in the chemoresistance mechanisms of the astrocytic tumors. A clinical and epidemiological analysis, histopathological evaluation and immunohistochemical study of the proteins Ki-67, c-Myc, GFAP, p53, p21WAF1/CIP1, p27KIP1, Bcl-2, Bax, EGFR, erbB-2, p21Ras, MGMT, GSTπ, TS and TopoIIα using streptoavidin-biotin-peroxidase method were performed in 55 different graduations of astrocytomas (WHO) (13 grade I, 14 grade II, 7 grade III, 21 grade IV) and 05 samples of non-tumoral tissue (control group). The distribution by age, sex and tumoral localization of astrocytomas patients in Fortaleza reproduced, in a general way, the worldwide trends. The histopathological findings evaluated with semiquantitative criteria confirmed the classification parameters for astrocytomas established by WHO. The stain for Ki-67 antigen increased as according to astrocytic tumors progression; its detection in more than 8.0% of the tumoral cells distinguished Astrocytomas Grade IV, labeled index between 1.5 and 8.0% differentiated Astrocytomas Grade III and values below 1.5% discriminated low-grade tumors (I and II). The TopoIIα and c-Myc (nuclear) expression demonstrated association with cellular proliferation in astrocytomas, however not in a exclusive way. The c-Myc protein cytoplasmic positive index was bigger among high-grade tumors (71.43%), with maximum expression scores in Astrocytomas Grade IV (LI mean=15.57; H mean=24.42). In general, 76.9% of the Astrocytomas Grade IV tumoral cells revealed moderate positive index for GFAP. The positive index and expression scores for p53 and p27KIP1 (nuclear and cytoplasmic) proteins showed a tendency to increase with the astrocytic tumors progression, while the p21WAF1/CIP1 tumor suppressor detection demonstrated opposite orientation (except in grade IV). The percentage of Bcl-2 and Bax positive tumors increased in accordance with histological grade of astrocytomas, with general positive index of 43.26% and 24.67%, respectively. Bcl-2 staining scores demonstrated propensity to addition according to tumoral evolution, while the scores for Bax was similar in all graduations. The erbB2 protein expression was evidenced only between Astrocytomas Grade IV (positive index=14.28%), while the overexpression of EGFR protein was distinguished in grade I and IV astrocytic tumors, with respectively 46.15% and 61.90% of positive cases. p21Ras protein detection was preponderant in Astrocytomas Grade II (positive index=37.71%), being absent in high-grade tumors (III and IV). The EGFR overexpression and p53 mutation configured mutually exclusive events in astrocytomas tumorigenesis, as well as p21Ras protein and ErbB receptors family overexpression. High positive index for enzymes MGMT, GSTπ and TS was evidenced in astrocytic tumors. MGMT expression scores were high and constant among different histological categories, including non-tumoral specimens (LI mean = 69.43). GSTπ scores demonstrated tendency to reduction in accordance with malignant evolution of astrocytomas, while the values for TS reached higher levels on Astrocytomas Grade IV (H mean=63.33). TopoIIα positive index demonstrated inclination to augment in agreement with the progression of astrocytic tumors, whereas the staining scores had been similar in grade II, III and IV astrocytomas (LI mean=27.71). The results obtained by current investigation indicated Ki-67 antigen as the best cell proliferation marker. The p53 mutation configured an initial and relevant event in astrocytomas, as well as potential indicative of tumor progression. p21WAF1/CIP1 tumor suppressor detection represented important resource for deduction of functional situation of p53 gene, while the p27KIP1 functional activation was not compromised by astrocytomas tumorigenic process. Astrocitomas Bcl-2/Bax ratio denoted increasing of cellular survival orientation in accordance with malignant evolution of these tumors. p21Ras protein overexpression was distinguished as a grade II typical molecular event and a virtual marker of tumor not-progression. c-Myc protein cytoplasmic accumulation configured initial and significant phenomenon in astrocytomas tumorigenesis, being a direct reflex of the nuclear expression of c-myc gene and the tumoral malignance. The combined analysis of the investigated molecular markers confirmed p53 gene mutation as the main tumorigenic pathway of astrocytomas, even though EGFR overexpression has been the predominant alteration in grade IV tumors and the c-myc gene expression has represented a distinct and alternative molecular pathway to different tumor graduations. The remarkable presence of MGMT, GSTπ and TS enzymes configured virtual indication of chemoresistance for many antineoplastic agents, while the high expression of TopoIIα revealed this enzyme as a potential therapeutic target in the astrocytic tumors. / O presente estudo objetivou avaliar a expressão de genes envolvidos no processo tumorigênico e nos mecanismos de quimiorresistência dos tumores astrocíticos. Procedeu-se análise clínico-epidemiológica, avaliação histopatológica e estudo imuno-histoquímico das proteínas Ki-67, c-Myc, GFAP, p53, p21WAF1/CIP1, p27KIP1, Bcl-2, Bax, EGFR, erbB-2, p21Ras, MGMT, GSTπ, TS e TopoIIα pelo método da estreptoavidina-biotina-peroxidase em 55 astrocitomas de diferentes gradações (OMS) (13 grau I, 14 grau II, 7 grau III e 21 grau IV) e 05 amostras de tecido cerebral não-tumoral (grupo controle). A distribuição por idade, por sexo e pela localização tumoral dos portadores dessas neoplasias reproduziu, de um modo geral, as tendências mundiais. Os achados histopatológicos avaliados segundo critérios semiquantitativos confirmaram os parâmetros de classificação dos astrocitomas estabelecidos pela OMS. A marcação para o antígeno Ki-67 aumentou conforme a progressão dos tumores astrocíticos, sendo que sua detecção em mais de 8,0% das células tumorais distinguiu os Astrocitomas Grau IV, índices entre 1,5 e 8,0% diferenciaram os Astrocitomas Grau III e valores abaixo de 1,5% discriminaram os tumores de baixo grau (I e II). A expressão das proteínas TopoIIα e c-Myc (nuclear) demonstraram associação com a proliferação celular nos astrocitomas, todavia de maneira não exclusiva. A positividade citoplasmática para proteína c-Myc foi maior entre os tumores de alto grau (71,43%), com escores de expressão máximos nos Astrocitomas Grau IV (LI médio=15,57; H médio=24,42). Em média, 76,9% das células tumorais dos Astrocitomas Grau IV manifestaram moderada positividade para GFAP. A positividade e os escores de marcação para as proteínas p53 e p27KIP1 (nuclear e citoplasmática) demonstraram tendência de aumento conforme a progressão dos tumores astrocíticos, enquanto a detecção do p21WAF1/CIP1 mostrou orientação oposta (exceto no grau IV). A porcentagem de tumores positivos para Bcl-2 e Bax aumentou conforme a gradação dos astrocitomas, com positividade geral de 43,26% e 24,67%, respectivamente. Os escores de marcação para Bcl-2 demonstraram propensão ao acréscimo segundo a evolução tumoral, enquanto os índices para Bax foram semelhantes nas diversas graduações. A expressão da proteína erbB2 foi evidenciada apenas entre os Astrocitomas Grau IV (positividade=14,28%), enquanto a superexpressão da proteína EGFR destacou-se nos tumores astrocíticos dos graus I e IV, com respectivamente 46,15% e 61,90% de casos positivos. A detecção da proteína p21Ras foi preponderante entre os Astrocitomas Grau II (positividade=37,71%), estando ausente nos tumores de alto grau (III e IV). A superexpressão do EGFR e a mutação do p53 configuraram eventos mutuamente exclusivos nos astrocitomas, assim como a superexpressão da proteína p21Ras e dos receptores da família ErbB. Constatou-se elevada positividade para as enzimas GSTπ, TS e MGMT nos tumores astrocíticos. Os índices de expressão da MGMT mostraram-se elevados e constantes entre as diferentes categorias histológicas, incluindo os espécimes não-tumorais (LI médio=69,43). Os escores para GSTπ demonstraram tendência à redução de acordo com evolução maligna dos astrocitomas, enquanto os índices para TS atingiram níveis mais elevados entre os Astrocitomas Grau IV (H médio=63,33). A positividade para enzima TopoIIα apresentou propensão ao aumento conforme a progressão dos tumores astrocíticos, ao passo que os escores de marcação foram semelhantes nos astrocitomas dos graus II, III e IV (LI médio=27,71). Os resultados obtidos pela corrente investigação apontaram o antígeno Ki-67 como o melhor marcador de proliferação celular nos tumores astrocíticos. A mutação do p53 configurou evento inicial, relevante e potencialmente indicador de progressão tumoral nos astrocitomas. A detecção do supressor tumoral p21WAF1/CIP1 representou importante recurso para a dedução da situação funcional do gene p53, enquanto a ativação funcional do p27KIP1 não foi comprometida pelo processo tumorigênico nos astrocitomas. A relação Bcl-2/Bax nos astrocitomas revelou a crescente orientação à sobrevida celular conforme a evolução maligna desses tumores. A superexpressão da proteína p21Ras destacou-se como um evento molecular típico do grau II e virtual indicador de não-progressão tumoral. O acúmulo citoplasmático da proteína c-Myc configurou fenômeno inicial e significante na tumorigênese dos astrocitomas, sendo reflexo direto da expressão nuclear do gene c-myc e da malignidade tumoral. A análise conjunta dos marcadores moleculares investigados confirmou a mutação do gene p53 como a principal via tumorigênica dos astrocitomas, ainda que a superexpressão do EGFR tenha sido a alteração predominante nos tumores do grau IV e a expressão do gene c-myc tenha representado uma via molecular distinta e alternativa às demais nas diferentes graduações tumorais. A marcante presença das enzimas MGMT, GSTπ e TS configurou virtual indicação de quimiorresistência para diversos agentes antineoplásicos, enquanto a elevada expressão da TopoIIα revelou esta enzima como potencial alvo terapêutico nos tumores astrocíticos.
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Validação imunofenotipica e ultraestrutural da linhagem de glioma humano NG7

Schenka, André Almeida, 1976- 05 August 2018 (has links)
Orientador: Jose Vassallo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T04:55:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Schenka_AndreAlmeida_D.pdf: 18079229 bytes, checksum: 1a4e4ec904fda3a265e3105ba384546f (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: Uma nova linhagem de glioma humano, NG97, foi estabelecida por Grippo et al. em 2001 a partir de um astrocitoma grau III (OMS, 2000). Neste primeiro estudo, o cultivo da linhagem revelou a existência de duas subpopulações morfologicamente distintas: uma constituída por células fusiformes/dendríticas e outra, por células pequenas e redondas. A injeção de células NG97 em camundongos nude induziu a formação de um tumor agressivo caracterizado por atipia citológica intensa, proliferação vascular e necrose em pseudopaliçadas (achados sugestivos, mas não diagnósticos de glioblastoma multiforme). O objetivo do presente estudo foi caracterizar os aspectos imunofenotípicos e ultraestruturais desta linhagem celular, utilizando o tumor parental, as células em cultura e o xenotransplante, com o intuito de avaliar sua natureza glial e possíveis diferenciações divergentes. A comprovação de sua natureza glial é de fundamental importância para a caracterização e validação desta linhagem como um modelo de glioma. As células NG97 e o xenotransplante expressaram os principais marcadores neurogliais (GFAP, proteína S-100, NSE e Leu-7) e não apresentaram qualquer expressão aberrante de outros marcadores de histogênese. GFAP foi expressa de maneira similar no tumor parental e nas células em cultura, diminuindo significativamente no xenotransplante. A expressão de NSE era reduzida nas células NG97, em comparação ao tumor parental, sendo substancialmente recuperada no xenotransplante. Esta variabilidade de expressão de GFAP e NSE foi interpretada como um fenômeno de indiferenciação ou, alternativamente, como um fenômeno relacionado a uma possível seleção microambiental de subclones específicos. A proteína S-100 foi expressa de maneira semelhante nos três contextos de análise (tumor original, células de cultura e transplante). A análise ultraestrutural do xenotransplante revelou uma neoplasia altamente indiferenciada compatível com um glioblastoma. Não foram observadas diferenças imunofenotípicas ou ultraestruturais significativas entre as duas subpopulações morfologicamente distintas. Assim, nossos dados demonstram que as células NG97 constituem uma linhagem celular pura, comprometida com o fenótipo glial, que poderá ser útil como um modelo de glioma maligno em estudos direcionados a questões fisiopatológicas, diagnósticas e terapêuticas / Abstract: A human glioma cell line, NG97, was established by Grippo et al. in 2001 from tissue obtained from a grade III astrocytoma (WHO, 2000). In this first study, the cell line grew as two morphologically distinct subpopulations: dendritic/spindle cells and small round cells. The injection of NG97 cells into nude mice induced an aggressive tumor characterized by: severe cytological atypia, vascular proliferation and pseudopalisading necrosis (features which are suggestive but not conclusive for the diagnosis of glioblastoma multiforme). The purpose of the present study was to characterize the immunophenotype and ultrastructural aspects of this cell line, using the parental tumor, cultured cells and the xenotransplant, in order to assess its glial nature and possible divergent differentiation. Proof of glial differentiation is fundamental to the process of characterization and validation of this cell line as a glioma model. NG97 cells and xenotransplant expressed the main neuroglial markers (GFAP, S-100 protein, NSE and Leu-7) and showed no aberrant expression of other histogenetic markers. GFAP was similarly expressed in the parental tumor and in the cells in culture, but decreased in the xenotransplant. NSE expression was reduced in NG97 cells, but substantially recovered in the xenotransplant. This variability in expression of GFAP and NSE was interpreted as either a phenomenon of dedifferentiation or due to microenvironmental selection of specific subclones. S-100 was equally expressed in the three contexts. The xenotransplant¿s ultrastructural features were those of a highly undifferentiated tumor consistent with glioblastoma. No significant immunophenotypic or ultrastructural differences between the two morphologically distinct populations were found. Thus, our data demonstrate that NG97 cells constitute a pure glial-committed cell line, which may prove useful as a malignant glioma model in studies addressing pathophysiological, diagnostic and therapeutic issues / Doutorado / Anatomia Patologica / Doutor em Ciências Médicas
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Screening de polimorfismos e análise comparativa de alterações no número de copias do gene tp53 em gliomas

BRITO, José Reginaldo Nascimento 24 January 2012 (has links)
Submitted by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2012-08-08T13:09:03Z No. of bitstreams: 2 Dissertacao_ScreeningPolimorfismosAnalise.pdf: 2010288 bytes, checksum: 3b65b8b482f0b0dee0ead43e8e45bdf2 (MD5) license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva(arosa@ufpa.br) on 2012-08-08T13:09:58Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertacao_ScreeningPolimorfismosAnalise.pdf: 2010288 bytes, checksum: 3b65b8b482f0b0dee0ead43e8e45bdf2 (MD5) license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-08-08T13:09:58Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertacao_ScreeningPolimorfismosAnalise.pdf: 2010288 bytes, checksum: 3b65b8b482f0b0dee0ead43e8e45bdf2 (MD5) license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Previous issue date: 2012 / As neoplasias astrocitárias correspondem a cerca de (60%) dos tumores do sistema nervoso central, sendo que atingem principalmente adultos numa fase altamente produtiva da vida e com evoluções pouco satisfatórias apesar dos tratamentos disponíveis. Um melhor entendimento de sua biologia molecular se faz necessário na tentativa de compreender sua evolução e melhor planejar e tratamento, assim como na busca de novas terapias. Este trabalho teve como objetivo analisar modificações no gene TP53 com relação ao número de cópias e polimorfismos nos éxons de 4 a 11, considerados hotspots para mutações. Um total de 14 amostras de diferentes graus de malignidade foram analisadas por experimentos de FISH interfásico com sondas loco-específicas do gene TP53 e centroméricas para o cromossomo 17, e também pela técnica de SSCP para o screening de polimorfismos dos éxons 4-10. Foram comparados os resultados obtidos entre tumores de graus I e II (benignos) com aqueles de graus III e IV (malignos). Os resultados referentes às sondas loco-específicas (gene TP53 e centrômero do cromossomo 17) mostraram que a ocorrência de deleções ou amplificações, apesar de importantes estatisticamente em relação aos núcleos com número de marcações normais, não apresentou correlação com idade, sexo ou grau de malignação. Entretanto, as alterações foram encontradas com maior freqüência nos paciente portadores de astrocitomas de grau intermediário (III). A técnica de SSCP revelou polimorfismos nos éxons 5, 7 e 10, e apesar de não estarem associados à malignidade tumoral, os casos polimórficos corresponderam aos pacientes com menor sobrevida após tratamentos, sugerindo, uma associação entre mutações nesses éxons e uma maior agressividade tumoral. / Astrocytic neoplasms comprises around 60% of the Central Nervous System tumors, affecting mainly adults in a highly productive phase of life, and showing poor prognosis despite of the available treatments. A better knowledge of the molecular biology of this group of tumors is necessary to understand their evolution and to plan the treatment in a better way, as well as to develop new therapies. Hence, this study had the aim the analysis of modifications of gene TP53 related to changes in the number of copies and the presence of polimorphisms in exons 4 to 11, considered hotspots for mutations. A total of 14 samples of different malignant grades were analyzed by interphasic FISH using locus-specific probes for gene TP53 and centromeric for chromosome 17, and by SSCP for screening polymorphism in exons 4 to 11. The results were compared between tumors with grades I and II (benign) to those with grades III and IV (malign). The results concerning the locus specific probes (gene TP53 and centromere of chromosome 17) showed that the occurrence of deletions and amplifications were statistically important when compared to nuclei with normal copy number. However, these alterations were not related to the age, sex or malignancy. On the other hand, these alterations were found more frequently in patients with tumors with intermediate grades (III). SSCP experiments revealed polymorphisms in exons 5, 7 and 10, and although they were not realted to the malignancy of tumors, the samples with polymorphism corresponded to the patients with shorter survival after treatment, suggesting a relation between the mutations in these exons and higher aggressively tumors.
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Análises moleculares da região controle do DNA mitocondrial de astrocitomas na população paraense

COSTA JÚNIOR, Carlos Antonio da 06 June 2012 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2012-09-21T18:18:29Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_AnalisesMolecularesRegiao.pdf: 1463887 bytes, checksum: ca32f1226f6858f28c34cb8da6ba8fc2 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva(arosa@ufpa.br) on 2012-09-28T15:14:14Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_AnalisesMolecularesRegiao.pdf: 1463887 bytes, checksum: ca32f1226f6858f28c34cb8da6ba8fc2 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-09-28T15:14:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_AnalisesMolecularesRegiao.pdf: 1463887 bytes, checksum: ca32f1226f6858f28c34cb8da6ba8fc2 (MD5) Previous issue date: 2012 / O câncer do sistema nervoso central representa 2% de todas as neoplasias malignas na população mundial e 23% dos casos de câncer infantil. No Brasil, estimam-se 4.820 casos deste câncer em homens e 4.450 em mulheres para o ano de 2012. Os gliomas são tumores do sistema nervoso central formados a partir de células da glia e somam mais de 70% do tumores cerebrais. A propriedade mais importante dos gliomas é sua capacidade de evasão imunológica. Idade, etnia, gênero e ocupação podem ser considerados fatores de risco para o surgimento de gliomas, e são duas vezes mais frequentes em afro-americanos. O astrocitoma é o tumor glial mais frequente, constituindo cerca de 75% dos casos de gliomas. Estes tumores são classificados em quatro graus, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. O DNA mitocondrial está relacionado com o desenvolvimento e a progressão de vários tipos de tumores. A mitocôndria é responsável pelo balanço energético celular e está envolvida no disparo da apoptose em resposta ao estresse oxidativo. Mutações na D-LOOP podem alterar a taxa de replicação do DNA e aumentar o risco do desenvolvimento do câncer. Neste estudo foram analisadas 29 amostras de astrocitoma classificados de acordo com a OMS. Nossos dados sugerem que os astrocitomas de baixo grau podem estar relacionados à herança genética, tornando portadores de alguns polimorfismos ou mutações específicas, mais suscetíveis ao risco de desenvolver a doença, e os de alto grau podem estar relacionados à exposição prolongada aos agentes carginógenos. Foram identificados polimorfismos e mutações onde alguns apresentaram relação com o risco do desenvolvimento de astrocitomas e com a progressão da doença. A inserção de dois ou mais nucleotídeos nas regiões de microssatélites pode causar sua instabilidade e contribuir com o surgimento do câncer. A deleção no sítio 16132 pode ser um marcador para astrocitoma de alto grau, assim como a inserção de duas ou mais citosinas no sítio 16190 pode ser um marcador específico para astrocitomas. As mutações heteroplásmicas podem ser determinantes para o surgimento e/ou progressão de astrocitomas de alto grau. / The central nervous system cancer represents 2% of all malignancies in the world population and 23% of cases of childhood cancer. In Brazil, an estimated 4,820 cases of cancer in men and women in 4450 to the year 2012. Gliomas are tumors of the central nervous system formed from glial cells, making up over 70% of brain tumors. The most important property of gliomas is the ability of immune evasion. Age, ethnicity, gender and occupation may be considered risk factors for the development of gliomas, and are twice as common in African-Americans. The astrocytoma is the most common glial tumor, constituting about 75% of cases of gliomas. These tumors are classified into four levels according to the World Health Organization. Mitochondrial DNA is related to the development and progression of various types of tumors. Mitochondrion is responsible for cellular energy balance and is involved in triggering apoptosis responding to oxidative stress. Mutations in DLOOP can change DNA replication rates and increase the developing cancer risk. We analyzed 29 samples astrocytoma classified according to the WHO. Our data suggest that low-grade astrocytomas may be related to genetic inheritance, making some patients with specific mutations or polymorphisms more susceptible to the risk of developing the disease, and high grade may be related to prolonged exposure to carcinogenics. Polymorphisms and mutations have been identified which correlate with some risk of developing astrocytomas and disease progression. The insertion of two or more nucleotides at microsatellite regions may cause instability and contribute to the cancer onset. Deletion at the site 16132 may be a high-grade astrocytoma marker, as well as insertion of two or more cytosines to the site 16190 can be an astrocytoma specific marker. Heteroplasmy may be decisive for the emergence and / or progression of high-grade astrocytomas.
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Neoplasias intracranianas em cães: avaliação imuno-histoquímica de marcadores de proliferação celular e expressão de p53 / Intracranial neoplasia in dogs: immunohistochemistry evaluation of cellular proliferation markers and p53 expression

Violin, Kalan Bastos 26 August 2009 (has links)
O estudo das alterações neoplásicas do sistema nervoso (SN) de cães apresenta enorme desafio devido suas particularidades, entre as espécies de animais domésticos o cão Canis familiares é o que apresenta a maior ocorrência destes neoplasmas. O desenvolvimento deste trabalho visa estabelecer o estudo anátomopatológico, molecular e epidemiológico em neurooncologia veterinária, avaliando pela técnica de imuno-histoquímica marcadores da proliferação celular PCNA e Ki-67, expressão da proteína p53 e marcadores de diferenciação celular. Foram utilizados neste estudo 18 animais, da espécie canina, que deram entrada ao Serviço de Patologia vinculado ao Hospital veterinário (HOVET) e ao Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, e que tiveram diagnóstico de neoplasia intracraniana primária confirmado, entre eles (8) meningiomas e (3) astrocitomas. Não houve predileção sexual e a idade média do aparecimento tumoral foi de 9 anos. O valor médio do índice proliferativo (IP) de meningiomas benignos para PCNA é 4,8% e Ki-67 é 2,8%, no astrocitoma fibrilar o valor do IP é para PCNA 1% e Ki-67 1%, no astrocitoma anaplásico o valor do IP é para PCNA 10% e Ki-67 5% e no xantoastrocitoma pleomórfico o valor do IP é para PCNA 20% e Ki-67 4%.Não foi detectada alterações em p53 e o IP foi útil para definir o comportamento tumoral benigno ou maligno e dois tipos tumorais que não haviam sido descritos em cães: xantoastrocitoma pleomórfico e tumor de parênquima pineal de diferenciação intermediária puderam ser diagnosticados graças ao conjunto de informações coletadas, morfologia celular, marcadores de diferenciação celular e índice proliferativo. / The study of neoplastic alterations of dogs nervous system (NS) presents huge challenges due their particularities, between domestic animals species the dog Canis familiars presents the highest of these neoplasms. The development of this research aims to establish the anatomical-pathological, molecular and epidemiology study in veterinary neuro-oncology, evaluating by Immunohistochemistry technique markers of cell proliferation PCNA and Ki-67, expression of p53 protein and markers of cell differentiation. In this study were used 18 animals, dogs, which had entry at the Pathology Service of the Veterinary Hospital (HOVET) and at the Department of pathology from Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia of University of São Paulo, which had confirmed diagnose of primary intracranial neoplasia, among them (8) meningiomas and (3) astrocytomas. There wasn\'t sexual preference and the mean age of tumor manifestation was 9 years old. The mean value of labelling index (LI) of benign meningiomas for PCNA is 4,8% and Ki-67 is 2,8%, in fibrillary astrocytoma the mean value of LI is 1% for PCNA and 1% for Ki-67, in anaplastic astrocytoma the mean value of LI is 10% for PCNA and 5% for Ki-67 and in pleomorphic xanthoastrocytoma the mean value of LI is 20% for PCNA and 4% for Ki-67. The p53 alterations wasn\'t detected and the LI was useful to set the benign or malign tumor behavior and two tumor types which had not been described in dogs: pleomorphic xanthoastrocytoma and pineal parenchymal tumour of intermediate differentiation could be diagnosed through the set of information collected, cell morphology, markers of cell differentiation and labelling index.
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Neoplasias intracranianas em cães: avaliação imuno-histoquímica de marcadores de proliferação celular e expressão de p53 / Intracranial neoplasia in dogs: immunohistochemistry evaluation of cellular proliferation markers and p53 expression

Kalan Bastos Violin 26 August 2009 (has links)
O estudo das alterações neoplásicas do sistema nervoso (SN) de cães apresenta enorme desafio devido suas particularidades, entre as espécies de animais domésticos o cão Canis familiares é o que apresenta a maior ocorrência destes neoplasmas. O desenvolvimento deste trabalho visa estabelecer o estudo anátomopatológico, molecular e epidemiológico em neurooncologia veterinária, avaliando pela técnica de imuno-histoquímica marcadores da proliferação celular PCNA e Ki-67, expressão da proteína p53 e marcadores de diferenciação celular. Foram utilizados neste estudo 18 animais, da espécie canina, que deram entrada ao Serviço de Patologia vinculado ao Hospital veterinário (HOVET) e ao Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, e que tiveram diagnóstico de neoplasia intracraniana primária confirmado, entre eles (8) meningiomas e (3) astrocitomas. Não houve predileção sexual e a idade média do aparecimento tumoral foi de 9 anos. O valor médio do índice proliferativo (IP) de meningiomas benignos para PCNA é 4,8% e Ki-67 é 2,8%, no astrocitoma fibrilar o valor do IP é para PCNA 1% e Ki-67 1%, no astrocitoma anaplásico o valor do IP é para PCNA 10% e Ki-67 5% e no xantoastrocitoma pleomórfico o valor do IP é para PCNA 20% e Ki-67 4%.Não foi detectada alterações em p53 e o IP foi útil para definir o comportamento tumoral benigno ou maligno e dois tipos tumorais que não haviam sido descritos em cães: xantoastrocitoma pleomórfico e tumor de parênquima pineal de diferenciação intermediária puderam ser diagnosticados graças ao conjunto de informações coletadas, morfologia celular, marcadores de diferenciação celular e índice proliferativo. / The study of neoplastic alterations of dogs nervous system (NS) presents huge challenges due their particularities, between domestic animals species the dog Canis familiars presents the highest of these neoplasms. The development of this research aims to establish the anatomical-pathological, molecular and epidemiology study in veterinary neuro-oncology, evaluating by Immunohistochemistry technique markers of cell proliferation PCNA and Ki-67, expression of p53 protein and markers of cell differentiation. In this study were used 18 animals, dogs, which had entry at the Pathology Service of the Veterinary Hospital (HOVET) and at the Department of pathology from Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia of University of São Paulo, which had confirmed diagnose of primary intracranial neoplasia, among them (8) meningiomas and (3) astrocytomas. There wasn\'t sexual preference and the mean age of tumor manifestation was 9 years old. The mean value of labelling index (LI) of benign meningiomas for PCNA is 4,8% and Ki-67 is 2,8%, in fibrillary astrocytoma the mean value of LI is 1% for PCNA and 1% for Ki-67, in anaplastic astrocytoma the mean value of LI is 10% for PCNA and 5% for Ki-67 and in pleomorphic xanthoastrocytoma the mean value of LI is 20% for PCNA and 4% for Ki-67. The p53 alterations wasn\'t detected and the LI was useful to set the benign or malign tumor behavior and two tumor types which had not been described in dogs: pleomorphic xanthoastrocytoma and pineal parenchymal tumour of intermediate differentiation could be diagnosed through the set of information collected, cell morphology, markers of cell differentiation and labelling index.
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Caracterização fenotípica de esp12, uma nova linhagem de células tumorais de glioblastoma humano, e desenvolvimento de um modelo in vitro para avaliar a resistência de gliomas a quimioterápicos.

Lima, Rute Maria Ferreira January 2014 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2014-08-11T13:38:15Z No. of bitstreams: 1 Rute Maria Ferreira Lima. Caracterização... 2013.pdf: 5129350 bytes, checksum: c7d761267de05b2aa805d0323bc5f557 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-08-11T13:38:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rute Maria Ferreira Lima. Caracterização... 2013.pdf: 5129350 bytes, checksum: c7d761267de05b2aa805d0323bc5f557 (MD5) Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / O astrocitoma grau IV ou glioblastoma multiforme (GBM) é o mais maligno e com prognóstico ruim entre os gliomas. Esse prognóstico sombrio está associado, em parte, à quimiorresistência (QR). Ao lado disso, a classificação atual dos gliomas não consegue responder a heterogeneidade da resposta ao tratamento. Assim, parece existir subtipos de GBM com características distintas. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi caracterizar fenotipicamente uma nova linhagem, ESP12, e, desenvolver um modelo in vitro para a avaliação da QR. Amostras obtidas de glioma humano foram estudadas quanto aos achados característicos de malignidade e subtipadas quanto aos fenótipos proliferativo e pró-neural, imunohistoquimicamente. As culturas obtidas das amostras foram mantidas a 37 ºC em atmosfera com 5% de CO2. A caracterização de ESP12 incluiu: a) subtipagem por imunocitoquímica e por citometria de fluxo; b) investigação de um fenótipo de resistência, através da identificação de células CD133+ e de proteínas de resistência às múltiplas drogas, glicoproteína-P (Pgp) e MRP1; c) avaliação da cinética de crescimento, através da determinação do tempo de duplicação celular (TDPC); d) verificação da produção do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF); e) avaliação da viabilidade celular, através do teste com MTT, quando exposta a carmustina (BCNU), a vimblastina (VIM) e a temozolomida (TMZ). Por fim, investigamos a atividade quimiossensibilizante do 8-metoxipsoraleno (8-MOP) utilizando o modelo estabelecido. Foram obtidos 6 casos de GBM e 3 casos de gliomas de graduação III, pela Organização Mundial de Saúde, com idade média de 52,6  14,1 anos, a maioria homens. As manifestações clínicas mais frequentes foram crises convulsivas e cefaleia, e, a localização tumoral foi variada. Os achados de imagem se correlacionaram com os achados histoquímicos confirmando o diagnóstico. A sobrevida dos pacientes variou entre 11 dias e 24 meses, com mediana de 11,5 meses. As células formaram monocamadas e revelaram intenso pleomorfismo. A maior parte das amostras apresentou fenótipo proliferativo na imunohistoquímica. As proteínas que caracterizam os fenótipos pró-neural, proliferativo e mesenquimal foram detectadas tanto por imunohistoquímica quanto por imunocitoquímica, em ESP12. Quantitativamente, o fenótipo proliferativo foi mais evidente detectado por citometria de fluxo. Células CD133+ representaram menos que 1%. Além disso, 38,6% das células foram positivas para a Pgp. Não houve diferença entre a produção do VEGF por ESP12 quando comparada a outras linhagens de GBM já estabelecidas. O TDPC de ESP12 foi de 31 h. ESP12 se mostrou mais sensível do que outras linhagens de GBM já estabelecidas a BCNU, a VIM e a TMZ. Por fim, o 8-MOP mostrou atividade quimiossensibilizante significativa. / The astrocytoma grade IV also known as glioblastoma multiforme (GBM) is the most malignant and has a poor prognosis among gliomas. This poor prognosis is associated, in part, to chemoresistance (QR). Furthermore, the current classification of gliomas cannot answer the heterogeneity of treatment response. Therefore, it seems to exist GBM subtypes with distinct characteristics. The aim of this study was to characterize phenotypically a new cell line, ESP12, and to develop an in vitro model for the assessment of QR. Human glioma samples were studied by immunohistochemistry for the characteristic findings of malignancy and subtyped as to proliferative and proneural phenotypes. Primary cultures were obtained from samples and maintained at 37 °C in an atmosphere with 5% CO2. The characterization of ESP12 included: a) subtyping by immunocytochemistry and flow cytometry; b) investigation of a resistance phenotype by identifying CD133+ cells and the multidrug resistance proteins, P-glycoprotein (Pgp) and MRP1; c) evaluation of the growth kinetics, by determining the cell doubling time (TDPC); d) assaying of vascular endothelial growth factor (VEGF) production; e) the assessment of cell viability by the MTT test after exposure to carmustine (BCNU), vinblastine (VIM), and temozolomide (TMZ). Finally, we investigated the chemosensibilizing activity of 8-methoxypsoralen (8-MOP) using the established model. Six cases of GBM and 3 cases of grade III gliomas were obtained, with a mean age of 52.6  14.1 years, mostly men. The most common clinical manifestations were seizures and headache, and the tumor location was varied. Imaging findings were correlated with the histochemical findings confirming the diagnosis. The median survival was 11.5 months (range: 11 days to 24 months). The cells formed monolayers and showed intense pleomorphism. Most samples showed proliferative phenotype in immunohistochemistry. Proteins that characterize the proneural, proliferative and mesenchymal phenotypes were detected both by immunohistochemistry and by immunocytochemistry on ESP12. The proliferative phenotype was more quantitatively evident by flow cytometry. CD133+ cells represented less than 1%. Moreover, 38.6 % of cells were positive for Pgp. There was no difference between the production of VEGF between ESP12 and other GBM cell lines already established. The TDPC of ESP12 was 31 h. ESP12 was more sensitive than other cell lines already established of GBM to BCNU, TMZ and VIM. Finally, the 8-MOP showed significant chemosensibilizing activity.
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Immunohistochemical study of the molecular alterations in the astrocytic tumors: tumorigenic pathways and resistance markers / Estudo imuno-histoquÃmico das alteraÃÃes moleculares nos tumores astrocÃticos: vias tumorigÃnicas e indicadores de resistÃncia

MÃrio Henrique GirÃo Faria 03 June 2005 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / The present study aimed to evaluate the expression of genes involved in the tumorigenic process and in the chemoresistance mechanisms of the astrocytic tumors. A clinical and epidemiological analysis, histopathological evaluation and immunohistochemical study of the proteins Ki-67, c-Myc, GFAP, p53, p21WAF1/CIP1, p27KIP1, Bcl-2, Bax, EGFR, erbB-2, p21Ras, MGMT, GSTπ, TS and TopoIIα using streptoavidin-biotin-peroxidase method were performed in 55 different graduations of astrocytomas (WHO) (13 grade I, 14 grade II, 7 grade III, 21 grade IV) and 05 samples of non-tumoral tissue (control group). The distribution by age, sex and tumoral localization of astrocytomas patients in Fortaleza reproduced, in a general way, the worldwide trends. The histopathological findings evaluated with semiquantitative criteria confirmed the classification parameters for astrocytomas established by WHO. The stain for Ki-67 antigen increased as according to astrocytic tumors progression; its detection in more than 8.0% of the tumoral cells distinguished Astrocytomas Grade IV, labeled index between 1.5 and 8.0% differentiated Astrocytomas Grade III and values below 1.5% discriminated low-grade tumors (I and II). The TopoIIα and c-Myc (nuclear) expression demonstrated association with cellular proliferation in astrocytomas, however not in a exclusive way. The c-Myc protein cytoplasmic positive index was bigger among high-grade tumors (71.43%), with maximum expression scores in Astrocytomas Grade IV (LI mean=15.57; H mean=24.42). In general, 76.9% of the Astrocytomas Grade IV tumoral cells revealed moderate positive index for GFAP. The positive index and expression scores for p53 and p27KIP1 (nuclear and cytoplasmic) proteins showed a tendency to increase with the astrocytic tumors progression, while the p21WAF1/CIP1 tumor suppressor detection demonstrated opposite orientation (except in grade IV). The percentage of Bcl-2 and Bax positive tumors increased in accordance with histological grade of astrocytomas, with general positive index of 43.26% and 24.67%, respectively. Bcl-2 staining scores demonstrated propensity to addition according to tumoral evolution, while the scores for Bax was similar in all graduations. The erbB2 protein expression was evidenced only between Astrocytomas Grade IV (positive index=14.28%), while the overexpression of EGFR protein was distinguished in grade I and IV astrocytic tumors, with respectively 46.15% and 61.90% of positive cases. p21Ras protein detection was preponderant in Astrocytomas Grade II (positive index=37.71%), being absent in high-grade tumors (III and IV). The EGFR overexpression and p53 mutation configured mutually exclusive events in astrocytomas tumorigenesis, as well as p21Ras protein and ErbB receptors family overexpression. High positive index for enzymes MGMT, GSTπ and TS was evidenced in astrocytic tumors. MGMT expression scores were high and constant among different histological categories, including non-tumoral specimens (LI mean = 69.43). GSTπ scores demonstrated tendency to reduction in accordance with malignant evolution of astrocytomas, while the values for TS reached higher levels on Astrocytomas Grade IV (H mean=63.33). TopoIIα positive index demonstrated inclination to augment in agreement with the progression of astrocytic tumors, whereas the staining scores had been similar in grade II, III and IV astrocytomas (LI mean=27.71). The results obtained by current investigation indicated Ki-67 antigen as the best cell proliferation marker. The p53 mutation configured an initial and relevant event in astrocytomas, as well as potential indicative of tumor progression. p21WAF1/CIP1 tumor suppressor detection represented important resource for deduction of functional situation of p53 gene, while the p27KIP1 functional activation was not compromised by astrocytomas tumorigenic process. Astrocitomas Bcl-2/Bax ratio denoted increasing of cellular survival orientation in accordance with malignant evolution of these tumors. p21Ras protein overexpression was distinguished as a grade II typical molecular event and a virtual marker of tumor not-progression. c-Myc protein cytoplasmic accumulation configured initial and significant phenomenon in astrocytomas tumorigenesis, being a direct reflex of the nuclear expression of c-myc gene and the tumoral malignance. The combined analysis of the investigated molecular markers confirmed p53 gene mutation as the main tumorigenic pathway of astrocytomas, even though EGFR overexpression has been the predominant alteration in grade IV tumors and the c-myc gene expression has represented a distinct and alternative molecular pathway to different tumor graduations. The remarkable presence of MGMT, GSTπ and TS enzymes configured virtual indication of chemoresistance for many antineoplastic agents, while the high expression of TopoIIα revealed this enzyme as a potential therapeutic target in the astrocytic tumors. / O presente estudo objetivou avaliar a expressÃo de genes envolvidos no processo tumorigÃnico e nos mecanismos de quimiorresistÃncia dos tumores astrocÃticos. Procedeu-se anÃlise clÃnico-epidemiolÃgica, avaliaÃÃo histopatolÃgica e estudo imuno-histoquÃmico das proteÃnas Ki-67, c-Myc, GFAP, p53, p21WAF1/CIP1, p27KIP1, Bcl-2, Bax, EGFR, erbB-2, p21Ras, MGMT, GSTπ, TS e TopoIIα pelo mÃtodo da estreptoavidina-biotina-peroxidase em 55 astrocitomas de diferentes gradaÃÃes (OMS) (13 grau I, 14 grau II, 7 grau III e 21 grau IV) e 05 amostras de tecido cerebral nÃo-tumoral (grupo controle). A distribuiÃÃo por idade, por sexo e pela localizaÃÃo tumoral dos portadores dessas neoplasias reproduziu, de um modo geral, as tendÃncias mundiais. Os achados histopatolÃgicos avaliados segundo critÃrios semiquantitativos confirmaram os parÃmetros de classificaÃÃo dos astrocitomas estabelecidos pela OMS. A marcaÃÃo para o antÃgeno Ki-67 aumentou conforme a progressÃo dos tumores astrocÃticos, sendo que sua detecÃÃo em mais de 8,0% das cÃlulas tumorais distinguiu os Astrocitomas Grau IV, Ãndices entre 1,5 e 8,0% diferenciaram os Astrocitomas Grau III e valores abaixo de 1,5% discriminaram os tumores de baixo grau (I e II). A expressÃo das proteÃnas TopoIIα e c-Myc (nuclear) demonstraram associaÃÃo com a proliferaÃÃo celular nos astrocitomas, todavia de maneira nÃo exclusiva. A positividade citoplasmÃtica para proteÃna c-Myc foi maior entre os tumores de alto grau (71,43%), com escores de expressÃo mÃximos nos Astrocitomas Grau IV (LI mÃdio=15,57; H mÃdio=24,42). Em mÃdia, 76,9% das cÃlulas tumorais dos Astrocitomas Grau IV manifestaram moderada positividade para GFAP. A positividade e os escores de marcaÃÃo para as proteÃnas p53 e p27KIP1 (nuclear e citoplasmÃtica) demonstraram tendÃncia de aumento conforme a progressÃo dos tumores astrocÃticos, enquanto a detecÃÃo do p21WAF1/CIP1 mostrou orientaÃÃo oposta (exceto no grau IV). A porcentagem de tumores positivos para Bcl-2 e Bax aumentou conforme a gradaÃÃo dos astrocitomas, com positividade geral de 43,26% e 24,67%, respectivamente. Os escores de marcaÃÃo para Bcl-2 demonstraram propensÃo ao acrÃscimo segundo a evoluÃÃo tumoral, enquanto os Ãndices para Bax foram semelhantes nas diversas graduaÃÃes. A expressÃo da proteÃna erbB2 foi evidenciada apenas entre os Astrocitomas Grau IV (positividade=14,28%), enquanto a superexpressÃo da proteÃna EGFR destacou-se nos tumores astrocÃticos dos graus I e IV, com respectivamente 46,15% e 61,90% de casos positivos. A detecÃÃo da proteÃna p21Ras foi preponderante entre os Astrocitomas Grau II (positividade=37,71%), estando ausente nos tumores de alto grau (III e IV). A superexpressÃo do EGFR e a mutaÃÃo do p53 configuraram eventos mutuamente exclusivos nos astrocitomas, assim como a superexpressÃo da proteÃna p21Ras e dos receptores da famÃlia ErbB. Constatou-se elevada positividade para as enzimas GSTπ, TS e MGMT nos tumores astrocÃticos. Os Ãndices de expressÃo da MGMT mostraram-se elevados e constantes entre as diferentes categorias histolÃgicas, incluindo os espÃcimes nÃo-tumorais (LI mÃdio=69,43). Os escores para GSTπ demonstraram tendÃncia à reduÃÃo de acordo com evoluÃÃo maligna dos astrocitomas, enquanto os Ãndices para TS atingiram nÃveis mais elevados entre os Astrocitomas Grau IV (H mÃdio=63,33). A positividade para enzima TopoIIα apresentou propensÃo ao aumento conforme a progressÃo dos tumores astrocÃticos, ao passo que os escores de marcaÃÃo foram semelhantes nos astrocitomas dos graus II, III e IV (LI mÃdio=27,71). Os resultados obtidos pela corrente investigaÃÃo apontaram o antÃgeno Ki-67 como o melhor marcador de proliferaÃÃo celular nos tumores astrocÃticos. A mutaÃÃo do p53 configurou evento inicial, relevante e potencialmente indicador de progressÃo tumoral nos astrocitomas. A detecÃÃo do supressor tumoral p21WAF1/CIP1 representou importante recurso para a deduÃÃo da situaÃÃo funcional do gene p53, enquanto a ativaÃÃo funcional do p27KIP1 nÃo foi comprometida pelo processo tumorigÃnico nos astrocitomas. A relaÃÃo Bcl-2/Bax nos astrocitomas revelou a crescente orientaÃÃo à sobrevida celular conforme a evoluÃÃo maligna desses tumores. A superexpressÃo da proteÃna p21Ras destacou-se como um evento molecular tÃpico do grau II e virtual indicador de nÃo-progressÃo tumoral. O acÃmulo citoplasmÃtico da proteÃna c-Myc configurou fenÃmeno inicial e significante na tumorigÃnese dos astrocitomas, sendo reflexo direto da expressÃo nuclear do gene c-myc e da malignidade tumoral. A anÃlise conjunta dos marcadores moleculares investigados confirmou a mutaÃÃo do gene p53 como a principal via tumorigÃnica dos astrocitomas, ainda que a superexpressÃo do EGFR tenha sido a alteraÃÃo predominante nos tumores do grau IV e a expressÃo do gene c-myc tenha representado uma via molecular distinta e alternativa Ãs demais nas diferentes graduaÃÃes tumorais. A marcante presenÃa das enzimas MGMT, GSTπ e TS configurou virtual indicaÃÃo de quimiorresistÃncia para diversos agentes antineoplÃsicos, enquanto a elevada expressÃo da TopoIIα revelou esta enzima como potencial alvo terapÃutico nos tumores astrocÃticos.
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Estudo imunoistoquímico da expressão de EGFR, p53, IDH-1 e MDM2 em glioblastomas e sua relação com prognóstico e resposta terapêutica / Immunohistochemical study of EGFR, p53, IDH-1 and MDM2 expression in glioblastomas and their relation to prognosis and therapeutic response

Montgomery, Richard Murdoch, 1977- 26 August 2018 (has links)
Orientadores: Fabio Rogerio, Roger Frigerio Castilho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T11:42:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Montgomery_RichardMurdoch_M.pdf: 6430086 bytes, checksum: b22d372909e0e103dfbe11071ef9ebd2 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Glioblastoma multiforme (GBM) é o tumor cerebral primário mais frequente. Cerca de 90% dos GBMs são classificados como primários. Tais lesões acometem principalmente idosos, têm rápida evolução e não apresentam evidências de lesão precursora. Por outro lado, GBMs secundários acometem indivíduos mais jovens e progridem lentamente a partir de astrocitoma difuso de menor grau. As alterações moleculares apresentadas pelos tumores astrocitários são várias e seu conhecimento é importante para o melhor entendimento da fisiopatogênese e possível aferição prognóstica. Neste trabalho, investigamos a prevalência de casos de GBM tratados no Hospital de Clínicas da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, entre janeiro de 2008 e dezembro de 2012, com informações clínico-radiológicas completas disponíveis (n=36), e descrevemos as características clínicas e histológicas. Ainda, classificamos a distribuição tecidual dos seguintes marcadores biológicos através de imunoistoquímica: forma selvagem do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR), formas mutantes da proteína p53 e isocitrato desidrogenase 1 (IDH-1) e a proteína murina 2 (MDM2). Correlacionamos achados morfológicos e imunoistoquímicos com dados da evolução clínica e resposta ao tratamento com cirurgia, quimioterapia com Temozolamida e radioterapia. Observamos que a localização predominante do tumor foi o lobo frontal, sendo cerca de 97% dos casos primários. Em média, o tempo livre de doença clinica ou sintomática foi de 7,56 meses e, o tempo livre de doença radiológica (TLDR), de 7,14 meses. A média do número de figuras de mitose / 10 campos de grande aumento foi 3,9. A correlação entre a sobrevida total e as classes de imunomarcação para p53, IDH-1, EGFR e MDM2 não foi significativa para nenhum dos marcadores. Observou-se relação estatisticamente significativa entre p53 e MDM-2 (p-valor=0,00) e entre EGFR e MDM2 (p-valor=0,04). Por outro lado, não foi detectada relação estatisticamente significativa entre p53 e EGFR (p-valor=0,09). Quanto a correlação entre classes de imunomarcação para p53, MDM2 e EGFR com a sobrevida clínica e com a radiológica, a única relação estatisticamente significativa foi entre p53 e sobrevida clínica (p-valor=0,02), sendo observado que quanto maior a classe de p53, menor a sobrevida clínica. Não houve relação significativa entre imunomarcação para IDH-1, EGFR, MDM2 e a sobrevida total clínica e radiológica. A correlação entre a expressão de MDM2 e do EGFR selvagem também foi positiva (p-valor=0,04). As correlações entre as sobrevidas clínica, radiológica e total foram significativas (p-valor < 0,0001) e positivas, ou seja, o aumento de uma sobrevida implica aumento de outra. As correlações do gênero com as sobrevidas clínica, radiológica e total não foram significativas, assim como a relação da marcação da p53, MDM2 e EGFR com número de mitose e extensão de ressecção tumoral. Quanto à correlação das sobrevidas clínica, radiológica e total com a localização do tumor e a idade, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas em nenhuma das sobrevidas. Nossos resultados clínicos e morfológicos refletem parcialmente alguns dados da literatura. Especificamente, o fato de termos detectado correlação significativa apenas entre a marcação para p53 e sobrevida clínica pode ser decorrente da limitada amostragem disponível para avaliação / Abstract: Glioblastoma (GBM) is the most common primary brain tumor. About 90 % of GBMs are classified as primary. Such lesions occur mostly in the elderly, evolve rapidly and show no evidence of precursor lesions. However, secondary GBMs affect younger individuals and progress slowly from lower grade diffuse astrocytomas. Molecular alterations in astrocytic tumors are diverse and their knowledge is important to understand the pathophysiology and prognosis of patients with GBM. Here we investigated the prevalence of GBM treated at the Hospital of the Faculty of Medical Sciences, State University of Campinas, from January 2008 to December 2012, with complete radiological and outcome information available (n = 36), and described the clinical and histopathological findings. Furthermore, we immunohistochemically classified the tissue distribution of four biomarkers: wild form of the epidermal growth factor receptor (EGFR), mutated forms of p53 protein and isocitrate dehydrogenase 1 (IDH-1) and murine protein 2 (MDM2). Morphological and immunohistochemical findings were correlated with data from the clinical course and response to treatment with surgery, chemotherapy and radiotherapy. We observed that the most common location of the tumor was the frontal lobe and about 97 % of cases were primary. On average, time free from clinical or symptomatic disease was 7.56 months and the free time of radiological disease (TLDR) was 7.14 months. The average number of mitotic figures/10 high power fields was 3.9. The correlation between overall survival and classes of p53, IDH- 1, MDM2 and EGFR immunostaining was not significant for any of the markers. There was a statistically significant relationship between p53 and MDM2 (p-value = 0.01) and between EGFR and MDM2 (p-value = 0.04). On the other hand, no significant relationship was detected between p53 and EGFR (p=0.09). Concerning the correlations between classes of immunostaining for p53, MDM2 and EGFR with clinical and radiological survival, the only significant relation was between p53 and clinical survival (p-value = 0.02), with the higher class of p53, the poorer the clinical survival. There was no significant relationship between immunostaining for IDH-1, EGFR, MDM2 and the total clinical and radiological survival. The correlation between the expression of MDM2 and wild type EGFR was also positive (p-value = 0.04). The correlations between clinical, radiological and overall survival were significant (p-value <0.0001) and positive, ie, an increase in one implies an increase in mean survival of another. The correlations of gender with clinical, radiological and overall survival were not significant, as the ratio of labeling of p53, MDM2 and EGFR with number of mitosis and extent of tumor resection. The correlations of clinical, radiological, and total survival with tumor location and age were not statistically significant. Our clinical and morphological results partially corroborate previous data by other authors. Specifically, we detected a significant correlation between staining for p53 and clinical survival only. The other correlations, expected to be positive but detected as negative, may be due to the limited sample available for analyses / Mestrado / Neurociencias / Mestre em Ciências

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