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Polimorfismo genéticos nos genes das ficolinas-1 e 2 em crianças e adolescentes com Diabetes Mellitus tipo 1ANJOS, Zilma Pereira dos 04 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-04 / Ficolinas são moléculas de reconhecimento do sistema complemento capazes de promover
opsonização, fagocitose e destruição de patógenos mediado pela ativação da via das lectinas.
Polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) nos genes FCN1 e FCN2, que codificam as
ficolinas 1 e 2, têm sido relacionadas com a susceptibilidade a doenças infecciosas e autoimunes.
Nosso estudo teve como objetivo investigar a associação funcional dos
polimorfismos de base única (SNPs) ou tagSNPs entre FCN1 e FCN2 e o desenvolvimento de
diabetes mellitus tipo 1 (DM1). Dois SNPs no gene FCN1, rs2989727 e rs1071583 e três no
FCN2, rs17514136, rs3124954 e rs7851696 foram estudados em 204 crianças e adolescentes
com diagnóstico de DM1 e 193 indivíduos saudáveis do Nordeste do Brasil. Não encontramos
associações diretas com o desenvolvimento do DM1 ou com a insurgência de doenças
relacionadas com DM1, como doença celíaca (DC) e tireoidite autoimune (AIDT). No
entanto, o genótipo T / T (rs1071583) da FCN1 foi associado com uma idade precoce quando
do diagnóstico DM1 em comparação com C / C ou genótipos C / T (p = 0,02), em torno de
dois anos de diferença. Assim, se a hipótese de que o genótipo T / T (rs1071583) não está
diretamente envolvido nas etapas iniciais de DM1 início, mas, após o gatilho induzir DM1, os
indivíduos com este genótipo podem aumentar / acelerar a resposta autoimune contra células
– do pâncreas. Apesar dos nossos resultados indicarem importância de FCN1 no contexto
do DM1, estudos adicionais de réplicas devem ser realizados para esclarecer o papel da
ficolina no DM1. / Ficolins are innate immune proteins able to activate the complement system by the lectin
pathway. Single nucleotide polymorphisms (SNPs) of FCN1 and FCN2 genes, encoding for
ficolin 1 and 2, have been related with susceptibility to infectious and autoimmune diseases.
Our study aims at investigating the association between FCN1 and FCN2 functional of single
nucleotide polymorphisms (SNPs) or tagSNPs and the development of type 1 diabetes
mellitus (T1D). Two SNPs at FCN1, rs2989727 and rs1071583 and three at FCN2,
rs17514136, rs3124954 and rs7851696 were studied in 204 children diagnosed with T1D and
193 healthy individuals all from the Brazilian Northeast. No direct associations were found
with the T1D onset or with the insurgence of T1D related celiac disease (CD) and
autoimmune thyroiditis (AIDT). However, the genotype T/T (rs1071583) of FCN1 was
associated with an early age at T1D diagnosis compared with C/C or C/T genotypes (p =
0.02), around two years of difference Thus, we hypothesize that the T/T genotype
(rs1071583) is not directly involved in the initial steps of T1D onset, but, after the trigger
inducing T1D, individuals carrying this genotype could increase/accelerate the pancreatic
autoimmune response. Despite our results indicate some importance of FCN1 in the context
of T1D, additional replica studies should be performed to clarify the role of ficolins in T1D.
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Avaliação de duas diferentes concentrações de glicoproteína mielínica de oligodendrócitos no modelo de encefalomielite autoimune experimentalDias, Alyria Teixeira 01 March 2012 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-06-27T18:12:44Z
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Previous issue date: 2012-03-01 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune que acomete o sistema nervoso
central (SNC) promovendo inflamação, desmielinização e subsequente
comprometimento neurológico. A encefalomielite autoimune experimental (EAE) é o
modelo animal mais amplamente utilizado para o estudo da EM, podendo ser
induzida por uma grande diversidade de protocolos. Porém, o resultado da doença
pode ser diferente em cada modelo, dependendo das características genéticas dos
animais utilizados, da fonte e concentração do material antigênico e do modo de
aplicação do antígeno, refletindo, em parte, a heterogeneidade encontrada nas
diversas formas clínicas da EM. Portanto, devido à diversidade de modelos de
indução de EAE, vários fatores relacionados à resposta imunológica, permanecem
pouco conhecidos. O presente trabalho buscou avaliar a diferença entre duas
concentrações antigênicas, utilizadas na indução, sobre o desenvolvimento clínico
da EAE e em diversos parâmetros da resposta imunológica. Para isto, a EAE foi
induzida em camundongos da linhagem C57BL/6, utilizando-se a glicoproteína
mielínica de oligodendrócitos (MOG35-55), em duas concentrações diferentes (100 ou
300 μg do peptídeo MOG35-55) e mantendo-se as concentrações de Mycobacterium
tuberculosis (4 mg/mL) e toxina pertussis (300 ng) constantes. Foi então
acompanhado o curso clínico da doença, nos dois protocolos utilizados, durante um
período de 58 dias. Além disso, parâmetros da resposta imunológica, como
avaliação do infiltrado celular no cérebro e dosagem de citocinas e quimiocinas no
SNC e linfonodos inguinais foram acompanhados no 7°, 10°, 14°, 21° e 58° dias
após a indução. Observou-se que embora não tenha ocorrido diferença significativa
entre os grupos de animais imunizados em relação à pontuação do escore clínico,
ocorreram diferenças importantes entre estes dois protocolos no que diz respeito ao
perfil de citocinas, quimiocinas e infiltrado celular no cérebro. O aumento das
citocinas pró-inflamatórias e quimiocinas no SNC ocorreu de forma precoce no grupo
imunizado com 100 μg do peptídeo MOG35-55, que também exibiu infiltrado celular
precoce e mais intenso do que o grupo imunizado com 300 μg do peptídeo MOG35-
55. Além disso, o nível das quimiocinas CCL5 e CCL20 e das citocinas de perfil Th1 e
Th17 foram, de forma geral, mais elevados no grupo imunizado com 100 μg do
peptídeo MOG35-55. Os resultados sugerem que somente a variação na concentração
antigênica do MOG35-55, no momento da indução, não é capaz de induzir diferentes
cursos clínicos de EAE e que a concentração mais elevada do antígeno (300 μg do
peptídeo MOG35-55) parece promover algum mecanismo regulador ou de tolerância,
que deve ser melhor estudado. / Multiple sclerosis (MS) is an inflammatory autoimmune disease of central nervous
system (CNS) that causes demyelination and neurological deficit. The experimental
autoimmune encephalomyelitis (EAE) is the most common model for study this
disease. The EAE can be induced by different protocols and the score of the disease
is related to the genetic background of the animals, the concentration of antigen and
the way of induction, reproducing the heterogeneity of the MS. Thus, due to the
diversity of EAE induction, different factors related to immune response are still
unclear. The aim of this study was evaluate the difference between two antigen
concentrations in the development of EAE and the parameters of immune response.
The EAE was induced in C57BL/6 female mice with the myelin oligodendrocyte
glycoprotein (MOG35-55) in two different concentrations (100 or 300μg of MOG35-55),
but keeping the same concentrations of Mycobacterium tuberculosis (4 mg/mL) and
pertussis toxin (300 ng). The disease clinical signs were followed until the 58th day
after induction in both protocols, and the immunological parameters, such as cellular
infiltrate at brain and levels of cytokines and chemokines at CNS and lymph nodes,
were evaluated at 7th, 10th, 14th, 21st and 58th days post induction. In relation to the
clinical score, were not observed significant differences between the different
protocols, however the cytokines, chemokines and cellular infiltrate profile at brain
showed interesting results. The release of Th1 and Th17 cytokines and the CCL5
and CCL20 chemokines at CNS occurred early and more intense at 100μg MOG35-55
group, in accordance with the earlier and intense cellular infiltrate than 300μg MOG35-
55 group. In conclusion, the results suggest that only the differences in the MOG35-55
concentration at induction, is not capable of induce different clinical signs of EAE and
that the 300 μg of MOG35-55 seems to promote a regulatory or tolerance mechanism
that deserves further studies.
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Estudo da expressão da proteína AIRE (autoimmune regulator) e dos componentes da via de sinalização Notch em timos humanos. / Expression of AIRE (autoimmune regulator) and Notch components in human thymus.Flavia Afonso Lima 26 January 2011 (has links)
O timo é o órgão linfóide primário responsável pelo estabelecimento inicial de um repertório funcional de células T. A via de sinalização Notch é essencial para o desenvolvimento de células T a partir de células-tronco hematopoiéticas, e a distribuição de seus receptores e ligantes no timo humano ainda é desconhecida. A expressão de AIRE é crucial para a seleção de um repertório de receptores de linfócitos T (TCR) sem autorreatividade. Neste estudo, analisamos o padrão de expressão de AIRE e a distribuição de Notch em timos pacientes com cardiopatias congênitas, parte dos quais com síndrome de Down. Descrevemos a localização intratímica e os tipos celulares capazes de expressar os diferentes receptores e ligantes Notch. A expressão de AIRE em células epiteliais medulares foi significantemente reduzida em timos de crianças com síndrome de Down, deficiência esta que pode explicar a alta incidência de doenças autoimunes nesta cromossomopatia. / The thymus is a primary lymphoid organ which is essential for the initial establishment of a functional repertoire of T cells. Notch signaling is crucial for T-cell lineage development from hematopoietic stem cells; however, distribution of Notch ligands and receptors in human thymus is still unknown. AIRE is crucial for the selection of a T-cell-receptor (TCR) repertoire purged of self-reactive specificities. In this study, we analyzed the expression patterns of AIRE and Notch in human thymuses from children with congenital cardiopathies that undergo heart surgery, part of whom with Down syndrome. We described the intra-thymic localization and the cell types that express Notch receptors and ligands. AIRE expression in medullary epithelial cells is significantly decreased in Down syndrome patients. This deficiency could explain higher incidence of autoimmune disease in Down syndrome.
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Desenvolvimento de anti-hTNFα terapêutico. / Development of therapeutic anti-hTNFα.Luchese, Mateus Dalcin 01 February 2016 (has links)
O objetivo do projeto foi desenvolver linhagens celulares para um anticorpo terapêutico anti-hTNFα e comprovar sua funcionalidade. Os genes anti-hTNFα foram clonados em células CHO para seleção da população estável mista, demonstrando expressão de anticorpo com reconhecimento de hTNFα em estrutura tridimensional. A população de transfectantes de maior produtividade específica foi escolhida para geração de linhagem monoclonal utilizando a tecnologia robótica ClonePix FL. Não houve diferença estatística entre o anti-hTNFα purificado e o produto de referência na cinética de ligação ao TNFα e reconhecimento diferencial por FcγRs em ensaios por SPR O ensaio de atividade funcional mostrou que o anti-TNFα desenvolvido pôde neutralizar a citotoxicidade induzida em células L929 e inibir a expressão de ELAM-1 em HUVEC. Os resultados finais permitiram identificar os três melhores clones, estáveis por 60 gerações. A comparabilidade entre o anti-TNFα desenvolvido e a referência permite admiti-lo como não inferior, um dos requisitos para o desenvolvimento de biossimilar. / The aim of the project was to develop a therapeutic anti-hTNFα antibody and evaluate its functionality. The anti-hTNFα synthezised genes were cloned into CHO cells and stable pools were selected, producing antibodies able to hTNFα three-dimensional structure recognition. The stable pools displaying higher antibody yields were the source for the generation of monoclonal lineage by ClonePix FL robotic technology. The clones selection proceeded using different criteria as cell density, specific productivity, fed-batch performance, kinetics measured by surface plasmonic resonance, hTNFα binding through ELISA, western-blotting and SPR, FcγRs binding by SPR. Besides, a small number of clones was tested in functional assays by the impairment of cytotoxicity of hTNFα over L929 cells and the inhibition of ELAM-1 expression by HUVEC. The long term stability testing allowed to finally select 3 top clones, not inferior to adalimumab reference by the above criteria.
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Reconstituição imunológica após transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e esclerose múltipla / Immune reconstitution after autologous hematopoietic stem cell transplantation in type 1 diabetes and multiple sclerosis patients.Arruda, Lucas Coelho Marliére 16 August 2013 (has links)
Ensaios clinicos tem demonstrado que a imunossupressao em altas doses (IAD) seguida de transplante autologo de celulas tronco hematopoeticas (TACTH) e capaz de suprimir a atividade inflamatoria em pacientes com doencas autoimunes (DAIs) e induzir remissoes clinicas prolongadas nesses pacientes, porem os mecanismos de acao do TACTH ainda nao estao bem esclarecidos. O racional dessa terapia baseia-se na eliminacao das celulas autorreativas pela IAD e na reconstituicao de um sistema imunologico novo e tolerante apos o transplante a partir dos precursores hematopoeticos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a reconstituicao imunologica em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1, N=21) e pacientes com esclerose multipla (EM, N=37) sequencialmente apos o TACTH, e correlacionar os dados imunologicos com a resposta clinica dos pacientes ao transplante. Os pacientes com EM e DM1 foram divididos em dois grupos com base na resposta clinica apos o transplante: respondedores (EM-R; N=22) e nao-respondedores (EM-NR; N=15); livres de insulina por periodo maior ou igual a 3 anos (DM13 anos; N=11) e livres de insulina por periodo menor que 3 anos (DM1<3 anos; n=10); e acompanhados clinica e imunofenotipicamente por seis anos. Em relacao ao periodo pre-transplante, todos os grupos de pacientes com DM1 e EM apresentaram: 1, diminuicao do numero absoluto de celulas T CD3+ praticamente em todos os periodos pos-transplante avaliados, indicando uma intensa linfopenia decorrente da IAD; 2, aumento acentuado do numero de linfocitos T CD8+ e a diminuicao dos linfocitos T CD4+, resultando na inversao da razao CD4:CD8 durante todo o seguimento pos-transplante avaliado; 3, aumento significativo no primeiro ano apos o transplante das subpopulacoes de celulas T CD8+ de memoria central CD27+CD45RO+ e memoria efetora CD27- CD45RO+; 4, normalizacao dos numeros de linfocitos T CD4+ e CD8+ naive CD27+CD45RO- somente cinco anos apos o transplante, enquanto o numero de celulas T CD4+CD45RA+CD31+ recem- emigrantes do timo manteve-se abaixo dos valores pre-transplante durante todo o periodo avaliado, demonstrando que durante os seis anos de seguimento apos a IAD/TACTH predominaram mecanismos timo-independentes de reconstituicao imunologica; 5, normalizacao dos numeros de linfocitos B CD19+ entre dois a tres meses pos-transplante. O grupo de pacientes com DM1 que obteve melhor resposta clinica apos o tratamento com IAD/TACTH (DM13anos) apresentou, em comparacao ao periodo pre-transplante, numero diminuido de celulas T CD3+ (linfopenia) em varios periodos pos-transplante, numero aumentado de celulas T CD8+CD28- supressoras no primeiro ano pos-transplante principalmente, numero diminuido de celulas T CD4+ de memoria efetora nos periodos 2 a 9 meses pos-transplante e numero aumentado de celulas T reguladoras CD4+CD25hiFOXP3+ pos-transplante. O grupo de pacientes com EM com melhor resposta clinica apos o tratamento com IAD/TACTH (EM-R) apresentou, em comparacao ao periodo pre-transplante, numero diminuido de celulas T CD3+ (linfopenia) em varios periodos pos-transplante e numeros aumentados de celulas T reguladoras CD4+CD25hiFOXP3+ e CD8+CD28- supressoras nos primeiros tres anos pos-transplante. Vale ressaltar que os pacientes com DM1 e EM que apresentaram melhor resposta clinica permaneceram linfopenicos por maiores periodos de tempo apos o transplante. Desse modo, esse estudo revelou que a resposta terapeutica dos pacientes com DM1 e EM ao TACTH depende de uma linfopenia persistente, alem do aumento de celulas T reguladoras e supressoras e diminuicao de celulas T CD4+ de memoria apos o transplante. / Clinical trials have shown that high-dose immunosuppression (HDI) followed by autologous hematopoietic stem cell transplantation (AHSCT) is able to suppress the inflammatory activity in patients with autoimmune diseases (AID) and induce prolonged clinical remissions in these patients, but the mechanisms of action of AHSCT are still not well understood. The rationale of this therapy is based on the elimination of autoreactive cells by HDI and on the reconstitution of a new tolerant immune system after transplantation from hematopoietic precursors. The aim of this study was to evaluate the immune reconstitution in patients with type 1 diabetes mellitus (T1D, N=21) and patients with multiple sclerosis (MS, N=37) sequentially after the AHSCT, and correlate the immunological data with the clinical response of these patients to the transplant. Patients with MS and T1D were divided into two groups based on clinical response following transplantation: response (MS-R, N=22) and non-response (MS-NR, N=15); insulin-free for a period longer or equal to 3 years (T1D3 years, n=11) and insulin-free for less than 3 years (T1D<3 years, n=10); and accompanied clinical and immunophenotypically by six years. Regarding the pre-transplant period, all groups of patients with T1D and MS showed: 1, decreased absolute number of CD3+ T cells in virtually all post-transplant periods evaluated, indicating an intense lymphopenia resulting from HDI; 2, sharp increase in the number of CD8+ T lymphocytes and decreased CD4+ T lymphocytes, resulting in inversion of CD4:CD8 ratio throughout the follow-up post-transplant evaluation; 3, a significant increase, in the first year after transplantation, of CD8+ T central memory CD27+CD45RO+ and effector memory CD27-CD45O+ cell subpopulations; 4, normalization of CD4+ and CD8+ T naive CD27+CD45RO- lymphocytes numbers only five years after transplantation, whereas the number of CD4+CD45RA+CD31+ T cells newly emigrants from the thymus remained below the values pre- transplant during the study period, showing that during the six years of follow-up after the HDI/AHSCT mechanisms thymus-independent immune reconstitution were predominant; 5, normalization of CD19+ B lymphocytes numbers in two to three months post-transplant. The group of patients with DM1 that had the best clinical response after treatment with IAD/AHSCT (T1D 3years) showed, in comparison with the pre-transplant period, decreased number of CD3+ T cells (lymphopenia) at various times after transplantation, increased CD8+CD28- suppressor T cells numbers in the first year post-transplant, decreased number of CD4+ effector memory in periods of 2 and 9 months post-transplant and increased number of CD4+CD25hiFOXP3+ regulatory T cells after transplantation. The group of MS patients with better clinical response after treatment with IAD/AHSCT (MS-R) showed, in comparison to the pre-transplant period, decreased number of CD3+ T cells (lymphopenia) at various times after transplantation and increased numbers of CD4+CD25hiFOXP3+ regulatory Tcell and CD8+CD28- suppressor in the first three years post- transplant. It is noteworthy that patients with T1D and MS which showed better clinical response remained lymphopenic for longer periods of time after transplantation. Thus, this study revealed that the therapeutic response of patients with T1D and MS depend on a AHSCT to persistent lymphopenia, and increased regulatory and suppressor T cells and decreased number of CD4+ effector memory after transplantation.
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Expressão de microRNAs circulantes relacionados ao diabetes tipo 1 autoimune / Expression of circulating microRNAs related to autoimmune type 1 diabetes (T1D)Santos, Aritania Sousa 03 May 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O diabetes tipo 1 autoimune (DM1A) está associado a alterações na imunidade inata e adaptativa. A agressão autoimune, órgão específica, determina a destruição das células beta do pâncreas e a deficiência da produção de insulina. O infiltrado inflamatório do tipo linfomononuclear, configurando a insulite, e a escassez ou a ausência das células ?, definem o quadro histológico do DM1A. Os autoanticorpos contra antígenos das células beta, que geralmente se desenvolvem na fase pré-clínica, conferem predisposição para DM1A. No entanto, é difícil definir quando e quais indivíduos progredirão para o diabetes manifesto, justificando a busca de outros biomarcadores que auxiliem nas indicações de tratamentos preventivos. Nesse contexto, sabe-se que os microRNAs (miRNAs), pequenos RNAs que atuam pós transcrição, desempenham papel crucial na regulação de genes, integrando fatores genéticos e ambientais e influenciando o funcionamento de órgãos e tecidos de maneira pontual ou sistêmica. OBJETIVOS: avaliar o envolvimento biológico e a relevância da expressão de miRNAs na resposta imunológica e na função das células ? na patogênese do DM1A. MÉTODOS: analisamos o perfil dos miRNAs séricos em 4 grupos, a saber: pacientes portadores de DM1A, até 6 meses do diagnóstico (DM1A recente), (n=30); pacientes portadores de DM1A com duração de 2-5 anos (DM1A 2-5)(n=26) e indivíduos com autoanticorpos pancreáticos positivos sem diabetes (AcP) (n=25), os quais foram comparados aos indivíduos controles saudáveis(n= 29). A expressão dos microRNAs foi obtida com ensaios individuais TaqMan® MicroRNA Assays 5x primers e TaqMan MicroRNA Human Array Card A, (Applied Biosystems- Forster City CA, USA) constituído por 377 alvos e 4 endógenos. Os dados de expressão foram analisados no Software Cloud, (Thermo Fisher Scientific) e no programa Limma (Linear Models for Microarray and RNA-Seq Data). RESULTADOS: Não houve diferença nas características demográficas, como idade, cor auto referida e sexo entre os grupos (p > 0,05). Pacientes portadores de DM1A (recente e com duração de 2-5 anos), diferiram do grupo controle pelos valores elevados de glicose, hemoglobina glicada, títulos de autoanticorpos pancreáticos, e menores de peptídeo C (p < 0,05) e foram semelhantes entre si. Os portadores de autoanticorpos (AcP) tinham características intermediárias entre os grupos: menores valores de HbA1c e de anticorpo anti-tirosina-fosfatase (anti-IA2) e maiores de peptídeo C em relação aos dois grupos com diabetes. Diferiram dos controles apenas pelos maiores títulos de anticorpo anti-insulina (IAA) e anti-descarboxilase do ácido glutâmico 65 (anti-GAD65). A frequência dos alelos HLA de risco para diabetes (-DR3 ou -DR4 e -DQ2 ou DQ-8) decresceu dos grupos DM1A recente e DM 2-5 para AcP e controles. Foram avaliados 135 miRNAs que estavam expressos em 20% ou mais das amostras dos quatro grupos analisados. Maior expressão foi observada em 13, 4 e 33 miRNAs dos grupos AcP, DM1A recente e DM1A 2-5 respectivamente e menor em 11, 7 e 31 miRNAs destes grupos. Destes, 4 miRNAs foram diferencialmente expressos nos grupos AcP, DM1A recente e DM1A 2-5 em relação ao grupo controle. Os miRNAs: miR -16, miR-195 e miR-454, relacionados com regeneração endócrina do pâncreas, efeito anti-inflamatório e resposta à injúria da célula ? estavam diminuídos nestes 3 grupos. O miR-200a, implicado em apoptose das células beta, estava aumentado nos grupos AcP e DM1A recente e diminuído nos pacientes com maior duração do diabetes (DM1A 2-5), possivelmente devido à escassez destas células. Outros 8 miRNAs apresentaram expressão diferente da do grupo controle em dois dos grupos avaliados, e tendência semelhante no terceiro grupo, sendo 4 deles elevados (miR-193a-5p, miR- 323-3p, miR-423-5p, e miR-92a) e 4, diminuídos (miR-191, miR-19a, miR- 376a, miR-590-5p) ou neutralidade no 3º grupo (miR-15b, miR-100, miR-181a e miR-483-5p) Resposta antagônica foi observada para o miR-25 e miR-485- 3p, diminuídos no grupo AcP e aumentados no DM1A 2- 5. Tais miRNAs estão relacionados com resposta imunológica, secreção de insulina, lesão de células ? e glicotoxicidade, à semelhança do observado para o miR-101-3p, validado por ensaios individuais numa casuística maior. CONCLUSÃO: nossos dados sugerem que miRNAs circulantes podem estar envolvidos na patogênese do DM1A / INTRODUCTION: Autoimmune type 1 diabetes (T1D) is associated with changes in innate and adaptive immunity. The organ-specific autoimmune aggression determines the destruction of beta-cells in the pancreas and the deficient insulin production. The inflammatory infiltration of the lymphomononuclear type, configuring the insulite, and the scarcity or the absence of the beta cells, define the histological picture of T1D. Autoantibodies against beta-cell antigens, which usually develop in the preclinical phase, confer predisposition to T1D. However, it is difficult to define when and which individuals will progress to overt diabetes, justifying the search for other biomarkers that could be indicative of preventive treatments. In this context, it is known that the microRNAs (miRNAs) - small RNAs that act post transcription - play a crucial role in regulating genes and in integrating genetic and environmental factors, influencing the function of organs and tissues in a punctual or systemic way. OBJECTIVES: to evaluate the biological involvement and relevance of miRNA expression in the immune response and ?-cell function in the pathogenesis of T1D. METHODS: we analyzed the profile of serum miRNAs of 4 groups, namely: patients with T1D up to 6 months after diagnosis (recent T1D), (n = 30); patients with T1D lasting 2-5 years (T1D 2- 5) (n = 26) and individuals expressing pancreatic autoantibodies without diabetes (AbP) (n = 25), which were compared to healthy controls (n = 29). Expression of the microRNAs was obtained with individual assays TaqMan® MicroRNA Assays 5x primers and TaqMan MicroRNA Human Array Card A (Applied Biosystems-Forster City CA, USA), consisting of 377 targets and 4 endogenous. The expression data was analyzed in the Cloud Software (Thermo Fisher Scientific) and Limma (Linear Models for Microarray and RNASeq Data) program. RESULTS: There was no difference in demographic characteristics, such as age, self-reported color, and sex among groups (p > 0.05). Patients with T1D (both recent and 2-5 years), similar to each other, differed from the control group by high glucose, glycated hemoglobin levels, pancreatic autoantibody titers, and lower C peptide values (p < 0.05) . Pancreatic autoantibodies (AbP) carriers had intermediate characteristics among the groups: lower HbA1c and anti-tyrosine phosphatase antibody (anti- IA2) values and higher C-peptide levels than the two groups with diabetes. They differed from controls only by the higher titers of anti-insulin (IAA) and anti-decarboxylase of glutamic acid 65 (anti-GAD65) autoantibodies. The frequency of high risk HLA alleles for diabetes (-DR3 or -DR4 and -DQ2 or DQ- 8) decreased from the recent T1D and T1D 2-5 groups to the AbP and controls. We evaluated 135 miRNAs that were expressed in 20% or more of the samples from the four groups analyzed. Higher expression was observed in 13, 4 and 33 miRNAs of the Abp, recent T1D and T1D 2-5 groups respectively and lower in 11, 7 and 31 miRNAs of these groups. Of these, 4 miRNAs were differentially expressed in the AbP, recent T1D and T1D 2-5 groups in relation to the control group.The miRNAs: miR -16, miR-195 and miR-454, related to endocrine regeneration of the pancreas, anti-inflammatory effect and response to beta-cell injury were decreased in these 3 groups. miR-200a, implicated in beta-cell apoptosis, was increased in the recent and decreased AbP and T1D groups in patients with longer duration of diabetes (T1D 2-5y), possibly due to the shortage of these cells. Another eight miRNAs showed different expression of the control group in two of the evaluated groups, and a similar trend in the third group, four of them high (miR-193a-5p, miR-323-3p, miR-423-5p, and miR- 92a ) and four, decreased (miR-191, miR-19a, miR-376a, miR-590-5p) or neutrality in the 3rd group (miR-15b, miR-100, miR-181a and miR-483-5p) was observed for miR-25 and miR-485-3p, decreased in the AbP group and increased in T1D 2-5y. Such miRNAs are related to immune response, insulin secretion, ?-cell damage and glycotoxicity, similar to that observed for the miR- 101-3p, validated by individual trials in a larger cohort. CONCLUSION Our data suggests that circulating miRNAs may be involved in the pathogenesis of T1D
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Avaliação da frequência de linfócitos B reguladores produtores de IL-10 (B10) em pacientes com Imunodeficiência Comum Variável (ICV) / Evaluation of IL-10-producing regulatory B cells in patients with Common Variable Immunodeficiency (CVID)Barsotti, Nathália Silveira 03 December 2015 (has links)
A Imunodeficiência Comum Variável (ICV) é a imunodeficiência primária sintomática mais comum em adultos. Pacientes ICV frequentemente apresentam diversas alterações de linfócitos B, número reduzido de células Treg e ativação imune crônica, bem como infecções recorrentes, alta incidência de doenças autoimunes e um risco aumentado de doenças malignas. Testamos a hipótese de que a frequência de células B10 estaria diminuída nos pacientes ICV, já que elas desempenham um importante papel no desenvolvimento de células Treg, no controle da ativação de células T e na autoimunidade. Para tanto, nós avaliamos a frequência de células B10 em pacientes ICV buscando correlacioná-la com as diferentes manifestações clínicas e imunológicas associadas à doença. Quarenta e dois (42) pacientes com diagnóstico de ICV e 17 indivíduos saudáveis foram convidados a participar do estudo. A partir das CMSP criopreservadas foram realizados testes de perfil de ativação celular, presença de células T reguladoras (Treg) e caracterização das células B10. Os níveis de sCD14 no plasma foram determinados por ELISA. A produção de IL-10 foi determinada por ELISA em sobrenadante de cultura de células B. Pacientes ICV apresentam frequência diminuída de células B CD24hiCD38hi produtoras de IL-10 em diferentes condições de cultura celular e frequência diminuída de células B CD24hiCD27+ em cultura celular estimulada por CpG+PIB. No entanto, a produção de IL-10 por células B não demonstrou diferença significativa entre pacientes ICV e controles. A frequência de células B10 não teve correlação com a presença de autoimunidade, ativação celular ou frequência de células Treg em pacientes ICV. Este trabalho sugere que pacientes ICV têm um comprometimento na subpopulação de células B reguladoras, mas que não está correlacionado com as características clínicas e imunológicas apresentadas por esses indivíduos / Common variable immunodeficiency (CVID) is the most prevalent symptomatic primary immunodeficiency in adults. CVID patients often present changes in the frequency and function of B lymphocytes, reduced number of Treg cells, chronic immune activation, recurrent infections, high incidence of autoimmunity and increased risk for malignancies. We hypothesized that the frequency of B10 cells would be diminished in CVID patients because these cells play an important role in the development of Treg cells and in the control of T cell activation and autoimmunity. Therefore, we evaluated the frequency of B10 cells in CVID patients and correlated it with the different clinical and immunological characteristics of this disease. Forty-two CVID patients and 17 healthy controls were recruited for this study. Cryopreserved PBMCs were used for analysis of T cell activation, frequency of Treg cells and characterization of B10 cells by flow cytometry. Plasma sCD14 levels were determined by ELISA. IL-10 production was determined in supernatant by ELISA after culture of B cells. We found that CVID patients presented a decreased frequency of IL-10-producing CD24hiCD38hi B cells in different cell culture conditions and decreased frequency of IL-10-producing CD24hiCD27+ B cells stimulated with CpG+PIB. However, the B cells secretion of IL-10 was similar between CVID patients and healthy controls. The frequency of B10 cells had no correlation with autoimmunity, immune activation and Treg cells in CVID patients. This work suggests that CVID patients have a compromised regulatory B cell compartment which is not correlated with clinical and immunological characteristics presented by these individuals
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Caracterização da resposta autoimune humoral e do perfil imuno-histopatológico das lesões cutâneas do couro cabeludo dos doentes de pênfigos foliáceo e vulgar / Characterization of the humoral and in situ autoantibody profile of scalp lesions in patients with pemphigus foliaceus and vulgarisMaragno, Luciana 20 September 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Pênfigo é um grupo de doenças bolhosas, autoimunes, intraepidérmicas, mediadas por autoanticorpos, sobretudo da classe IgG, direcionados a desmogleínas (Dsg) 1 e 3, caracterizadas pela acantólise, ou seja, perda de adesão entre os queratinócitos, sendo o pênfigo foliáceo (PF) e vulgar (PV) as principais formas. O acometimento do couro cabeludo nestes doentes é frequente e geralmente relacionado à evolução crônica e recalcitrante, apesar do tratamento instituído. OBJETIVOS: Caracterizar as subclasses de IgG circulantes e in situ em doentes com diagnóstico de pênfigo, foliáceo e vulgar, com acometimento de couro cabeludo e correlacionar esta forma de apresentação clínica com manifestações não usuais destas dermatoses. MÉTODOS: Trinta e oito doentes com diagnóstico de pênfigo foliáceo (n=20) e vulgar (n=18), com lesões no couro cabeludo foram incluídos neste estudo. Todos foram acompanhados no ambulatório de doenças bolhosas autoimunes do Hospital das Clínicas FMUSP, e submetidos a avaliação laboratorial: exame anátomo-patológico de lesão no couro cabeludo, imunofluorescência direta (IFD) de área perilesional, com IgG total e subclasses de IgG (IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4), imunofluorescência indireta (IFI), com IgG total e ELISA para Dsg 1 e 3. RESULTADOS: Grupo PF: Entre os doentes com PF (=20), dois apresentavam a forma clínica localizada e 18, a forma generalizada. Acantólise com clivagem subcórnea foi observada em 16 de 20 amostras. Na IFD, depósitos de IgG e C3, intercelulares, intraepidérmicos foram encontrados em 19 deles; entretanto, apenas sete entre os 20 apresentaram fluorescência nos folículos pilosos (FP) nas amostras estudadas. Considerando as subclasses de IgG, observou-se IgG4 isolada em 16 espécimes e, associada a IgG1, em sete. Fluorescência específica, às custas de IgG1 e IgG4 no FP foi detectada em 16 das 20 amostras. A IFI foi positiva para IgG total em 19 pacientes do grupo estudado, sendo a média dos títulos de 1:640. O ELISA foi positivo para Dsg-1 em 18 indivíduos, e um paciente apresentou reatividade contra Dsg-1 e -3. Grupo PV: Neste grupo, 16 doentes apresentavam acometimento mucocutâneo e apenas 2, lesões cutâneas exclusivas. Na histopatologia, acantólise com clivagem suprabasal foi observada em 17 das amostras estudadas. Todos os participantes deste grupo apresentaram depósitos de IgG e C3, intercelulares e intraepidérmicos na IFD com IgG total, sendo que em 11 esta fluorescência esteve também presente nos FP. No estudo das subclasses de IgG na IFD, 13 entre 18 doentes apresentaram deposição de IgG4 isolada e 5, do mesmo grupo, apresentaram IgG1 e IgG4, todos com fluorescência nos FP. A IFI foi positiva em todos os participantes do grupo PV, com titulação média de 1:160. Através do ELISA, observou-se reatividade para Dsg-1 e -3 em 12 doentes com PV, dois apresentaram anticorpos apenas contra Dsg-3 e quatro pacientes mostraram reatividade apenas contra Dsg-1. Por fim, o fenômeno de epitope spreading (ES) foi observado em quatro doentes acompanhados neste período: três evoluíram de PV para PF e apenas um se converteu de PF para PV. CONCLUSÕES: O acometimento do couro cabeludo no pênfigo esteve relacionado com evoluções longas da doença (média de 7 anos e 2 meses) e pode estar associado a achados clínicos não usuais, tais como paroníquia e lesões umbilicais. Depósitos de IgG1 e IgG4 intercelulares, intraepidérmicos em lesões de couro cabeludo foram os principais achados do estudo, e não apresentaram relação com a atividade da doença. A presença de anticorpos circulantes contra Dsg-1 e Dsg-3 também predominou neste grupo de pacientes; entretanto, novos antígenos poderão ser identificados / INTRODUCTION: Pemphigus is an intraepidermal blistering disease with IgG autoantibodies (mostly IgG4) against desmogleins (Dsg) 1 and 3, resulting in acantholysis. Pemphigus foliaceus (PF) and vulgaris (PV) are the main forms of this group of disease. Scalp involvement may occur and is recalcitrant to treatment. OBJECTIVES: 1) To characterize the circulating and in situ IgG profile of scalp lesions in patients with pemphigus foliaceus and vulgaris; 2) To correlate the scalp involvement with unusual clinical manifestations. METHODS: Thirty-eight adults diagnosed as pemphigus (PF=20, PV=18), with scalp involvement were assessed. Laboratory evaluation included histopathology (HP) of scalp lesions, direct immunofluorescence (DIF) IgG and subclasses, indirect immunofluorescence (IIF) with total IgG, and ELISA (Enzyme linked immunosorbent assay, Dsg-1 and Dsg-3). RESULTS: PF patients (n=20) were characterized as localized (2/20) and generalized (18/20). Laboratory findings showed: HP: subcorneal cleavage with acantholysis (16/20); DIF: IgG and C3 deposits, intraepidermal (19/20) and in hair follicle (7/20); DIF with subclasses: intraepidermal IgG4 (16/ 20), IgG1 and IgG4 (7/20), and IgG1 and/or IgG4 in hair follicle (16/20); IIF: IgG (19/20), median titre 1:640; ELISA: reactivity to Dsg-1 (18/20) and to Dsg-1 and Dsg-3 (1/20). PV patients (n=18) were characterized as mucocutaneous (16/18) and cutaneous (2/18). Laboratory findings detected: HP: suprabasilar cleavage with acantholysis (17/18); DIF: intraepidermal IgG and C3 deposits (18/18) and in hair follicle (11/18); DIF with subclasses: intraepidermal IgG4 (13/18), IgG1 and IgG4 (5/18), all with HF deposits; IIF: IgG (18/18), median titre 1:160; ELISA: reactivity to Dsg-1 (4/18), Dsg-3 (2/18) and to Dsg-1 and Dsg-3 (12/18). Epitope spreading (ES) was seen in 4 of 18 patients (PV to PF= 3 and PF to PV =1). CONCLUSIONS: Hair follicle involvement in pemphigus was related to long lasting disease (average of 7 years and 2 months) and may be associated with unusual clinical findings such as paronychia and umbilical lesions. In situ intercellular, intraepidermal IgG1 and IgG4 deposits were the predominant IgG isotypes in scalp lesions, and had no association with disease activity. Serological profile of pemphigus with scalp involvement detected anti-Dsg-1 and -3 antibodies, but potential novel target antigens remain to be identified
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Avaliação do volume plaquetário médio em pacientes com lúpus eritematoso sistêmicoHartmann, Lisandra Torres January 2016 (has links)
Introdução: O Lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória autoimune crônica de etiologia ainda pouco conhecida, e de natureza pleomórfica, que intercala períodos de atividade e remissão. O desenvolvimento da autoimunidade no LES está associado à perda da tolerância imunológica e do controle imunorregulatório, tendo seus achados clínicos e laboratoriais variados. A atividade do LES pode ser medida pelo SLEDAI (systemic lupus erythematosus disease activity index) que é uma ferramenta complexa e que exige treinamento e conhecimento para sua aplicação. O volume plaquetário médio (VPM) é um marcador de ativação de plaquetas associado à inflamação, o que o torna um potencial candidato para a avaliação de atividade de doença no LES. Objetivos: Avaliar o VPM em pacientes com LES e comparar com indivíduos hígidos. Estudar a correlação entre o VPM e o índice de atividade de doença (SLEDAI) nos pacientes com LES. Analisar a correlação entre o VPM e a velocidade de sedimentação globular (VSG), a proteína C reativa (PCR), e os componentes do complemento C3 e C4 Métodos: Estudo transversal no qual foram incluídos 81 pacientes com LES segundo critérios de classificação diagnóstica do American College of Rheumatology (ACR), e 58 controles hígidos. Os pacientes foram selecionados consecutivamente por conveniência, de acordo com exames laboratoriais e SLEDAI devidamente calculados. As coletas foram realizadas entre outubro de 2015 e julho de 2016. LES ativo foi definido como SLEDAI>0 no momento da coleta. O VPM foi analisado no equipamento de automação Sysmex XE 5000. Resultados: O VPM estava reduzido nos pacientes com LES em atividade, quando comparado ao grupo de pacientes com LES inativo (10,0±0,7fL vs. 10,7±1,0fL, p=0,005). Existe uma fraca correlação inversa entre o valor do SLEDAI e o VPM (r=-0,29, p=0,009). Houve uma diferença significativa no VPM entre o grupo dos controles e os pacientes com LES ativo / Background Systemic Lupus Erythematosus (SLE) is an inflammatory autoimmune chronic disease etiology still unknown, and pleomorphic nature, which intersperses periods of activity and remission. The development of autoimmunity in SLE is related to loss of immunological tolerance and immunoregulatory control and clinical symptoms can be varied. The SLE activity can be measured by SLEDAI (systemic lupus erythematosus disease activity) which is a complex tool and it requires time and knowledge for your application. The MPV (mean platelet volume) is a marker of platelet activation and has been shown to be associated with inflammation, which makes it a potential candidate for use in the assessment of disease activity in SLE. In this study, we evaluated the MPV (Mean platelet volume) in healthy individuals and compared with SLE patients and correlate with SLEDAI VPM. Objectives: -To evaluate the MPV in SLE patients and compared with healthy individuals; to study the correlation between MPV and the SLEDAI patients with SLE and assess a possible correlation between MPV with erythrocyte sedimentation rate (ESR), C-reactive protein (CRP), complement 3 (C3), and complement 4 (C4) Methods: This is a cross-sectional study in which 81 patients with SLE according to the American College of Rheumatology (ACR) diagnostic classification criteria and 58 healthy controls were included. Patients were selected for convenience, according to laboratory tests and SLEDAI duly calculated. The collections were carried out between October 2015 and July 2016. Active LES was defined as SLEDAI>0 at the time of collection. The VPM was analyzed in the Sysmex XE 5000 automation equipment. Results: In this study in patients with active SLE, the MPV is reduced when compared to the group of patients with inactive SLE [10.0±0.7fL vs. 10.7±1.0fL, p=0.005]. There is a weak inverse correlation between the SLEDAI value and the MPV (r=-0.29, p=0.009). There was a significant difference between the control group and the patients with active SLE (10.9 ±1.0fL vs. 10.0±0.7fL, p <0.001). In contrast, the MPV was similar between the control group and the group of patients with inactive SLE (10.9±1.0fLvs10.7±1.0fL, p=0.40). There was no correlation between MVP and CRP, ESR, C3 and C4. Conclusion: MPV is decreased in patients with active SLE and inversely correlated with SLEDAI. Despite the difference between MVP values, between active and inactive SLE patients, the results may not be clinically relevant. Prospective longitudinal studies are needed to better characterize the fluctuation of MPV in different states of disease activity to more clearly define the role of MPV in SLE.
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Estudo dos mecanismos imunológicos do transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas em pacientes com esclerose sistêmica / Evaluation of immunological mechanisms associated with autologous hematopoietic stem cell transplantation in systemic sclerosis patientsArruda, Lucas Coelho Marlière 06 September 2017 (has links)
O transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas (TACTH) tem se mostrado mais eficaz como tratamento das formas graves da esclerose sistêmica (ES) do que a imunossupressão convencional (IS), porém os mecanismos imunológicos envolvidos com a resposta terapêutica não estão completamente elucidados. Células mononucleares do sangue periférico e soro/plasma foram coletados de 31 pacientes com ES antes e semestralmente, até 36 meses pós-transplante, e de 16 pacientes com ES não-transplantados tratados com IS. A função tímica foi avaliada por RT-qPCR dos valores de b- e signal joint (sj)-T-cell receptor excision circles (TREC), sendo a taxa de proliferação intratímica (n) calculada pela fórmula: n=LOG(sjTREC/bTREC)/LOG2. A história replicativa das células B e a função medular foram quantificadas pelos valores de coding-joint (Cj) e sj-kappa-deleting recombination excision circles (sjKREC) e a taxa de proliferação das células B no sangue periférico (N) foi calculada pela fórmula: N=LOG(Cj/sjKREC)/LOG2. O comprimento telomérico foi avaliado por RT-qPCR e estimado pela razão T/S (Telomere repeat copy number/Single-copy gene copy number). As células recém-emigradas do timo (RET) CD3+CD4+CD31+CD45RA+, T reguladoras (Tregs) CD4+CD25hiFoxP3+(GITR+/CTLA-4+), naïve CD19+CD27-IgD+, Bm2 CD19+CD38lowIgD+, B reguladoras (Bregs) CD19+CD24hiCD38hi, senescentes CD8+CD28- CD57+ e exaustas PD1+ foram quantificadas por citometria de fluxo. O TCR foi sequenciado por sequenciamento de nova geração e o perfil de citocinas séricas inflamatórias e pró- fibróticas foi avaliado por CBA-Flex e ELISA. Observamos que os valores de sjTREC e bTREC diminuíram aos 6 meses pós-TACTH, retornando a valores basais aos 12 meses, correlacionando com o número de RET e promovendo maior diversidade do TCR. Não houve mudança na taxa de divisão de timócitos. A contagem de Tregs aumentou aos 12 meses pósTACTH, correlacionando com valores de sjTREC e apresentando maior expressão de GITR e CTLA-4. A partir dos 12 meses, até o final do acompanhamento, os valores de sjKREC aumentaram, enquanto que os de Cj permaneceram estáveis, correlacionando com aumento da contagem de células B naïve e Bm2, e resultando em uma menor taxa de divisão de células B. Houve aumento de Bregs de 6 meses a um ano após o TACTH, cujos níveis correlacionaramse com aqueles de sjKREC, e apresentando maior produção de IL-10 mediante estímulo com CPG±CD40L do que antes do transplante. O comprimento telomérico diminuiu aos 6 meses pós-TACTH e correlacionou-se com níveis elevados de células senescentes que expressavam FoxP3, aliado a um aumento de expressão de PD1 pelas células T e redução dos níveis séricos de IL-6, IL-1b e proteína C reativa. Seis pacientes recaíram após o transplante, apresentando menor expressão de FoxP3, GITR e CTLA-4 pelas Tregs, diminuição da contagem de Breg e da diversidade do TCR. Adicionalmente, a remissão clínica foi associada a maior expressão de PD1 por células T e B e baixos níveis séricos de TGF-b, IL-6, IL-1b, IL-17A, MIP-1a, GCSF e IL-12. Portanto, o aumento de células T e B reguladoras geradas de novo pós-TACTH, associado à renovação do repertório de células T, alta expressão de PD1 e baixos níveis séricos de mediadores inflamatórios e prófibróticos, estão relacionadas com a resposta clínica dos pacientes com ES ao transplante. / Autologous hematopoietic stem cell transplantation (AHSCT) is more effective for patients with severe systemic sclerosis (SSc) than conventional immunosuppression (IS). However, the immunological mechanisms associated with the therapeutic efficacy of AHSCT are not fully elucidated. Peripheral blood mononuclear cells and serum/plasma were collected from 31 SSc patients before and semiannually, until 36 months post-transplant, and from 16 nontransplanted SSc patients treated with IS. Thymic function was measured by RT-qPCR quantification of ?- and signal joint (sj)-T-cell receptor excision circles (sjTREC) and intrathymic T-cell division (n) was calculated by the formula: n=LOG(sjTREC/?TREC)/LOG2. Bcell replication history and bone marrow function were assessed by coding-joint (Cj) and sjkappa-deleting recombination excision circles (sjKREC). B-cell divisions in the peripheral blood (N) were calculated by the formula: N=LOG(Cj/sjKREC)/LOG2. CD3+CD4+CD31+CD45RA+ recent thymic emigrants (RTE), CD4+CD25hiFoxP3+ (GITR+/CTLA-4+) regulatory T-cells (Tregs), CD19+CD27-IgD+ naïve B-cells, CD19+CD38lowIgD+ Bm2 B-cells, CD19+CD24hiCD38hi regulatory B-cells (Bregs), CD8+CD28-CD57+ senescent cells and PD1+ exhausted cells were quantified by FACS (fluorescence-activated cell sorting). The T-cell receptor (TCR) was sequenced by New Generation Sequencing and the profile of inflammatory and pro-fibrotic serum cytokines was evaluated by CBA-Flex (cytometric bead-array) and ELISA (enzyme-linked immunosorbent assay). sjTREC and ?TREC values decreased at 6 months post-AHSCT, returning to pretransplant values at 12 months, correlating with RTE counts and associated with higher diversity of the TCR. There was no change in thymocyte division rates. At 12 months postAHSCT, Treg counts increased and correlated with sjTREC values, presenting increased expression of GITR and CTLA-4 when compared to pre-transplant levels. From 12 months until the end of follow-up, sjKREC values increased, while those of Cj remained stable, correlating with increased counts of naïve and Bm2 B-cells, resulting in reduced rate of B-cell division. There was an increase of Breg frequency from 6-months until one-year after AHSCT, correlating with sjKREC values and presenting higher IL-10 production after stimulation with CPG±CD40L than before transplantation. Telomere length decreased at 6 months post-transplant and correlated with elevated levels of FoxP3-expressing senescent cells, together with increased expression of PD1 by T-cells and reduced serum IL-6, IL-1b and C-reactive protein levels. Six patients relapsed after transplantation, presenting lower expression of FoxP3, GITR, CTLA-4 by Tregs, decreased Breg counts and reduced TCR diversity. In addition, clinical remission was associated with increased PD1 expression by T and B cells and low serum levels of TGF-?, IL-6, IL-1, IL-17A, MIP-1, G-CSF and IL-12. Therefore, newly-generated regulatory T and B cells after AHSCT, associated with T-cell repertoire renewal, high PD1 expression and low serum levels of inflammatory and profibrotic mediators associate with clinical outcomes of SSc patients after AHSCT.
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