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RELA??ES DE TRABALHO DOS TRABALHADORES DE SA?DE DA ATEN??O B?SICA DE CRUZ DAS ALMAS BA: AVAN?OS E RETROCESSOSSilva, Elaine Andrade Leal 04 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-04 / The study Working Relations of Basic Healthcare Workers of Cruz das Almas: advances and retrogressions, aims to: analyze working relations associated to working conditions (social and legal aspects) of Basic Healthcare workers in Cruz das Almas/BA; discuss the understanding of Basic Healthcare workers referring to working relations in the context of
working conditions, social and legal aspects; characterize working relations concerning to the working conditions (since infrastructure until reach), social aspects of work (valuation,
reconnaissance, life and working conditions) and the legal aspects of work (HR politics / labor right) of Basic Healthcare workers of Cruz das Almas / BA; identify the progress and / or
retrogressions in working relations between Basic Healthcare workers and the Municipal Health Secretariat of Cruz das Almas -BA. Quantitative study, conducted in units of Basic
Healthcare of Cruz das Almas; the subjects of the study were composed of two groups: group I - Basic Healthcare workers - and group II - coordinator of oral health and labor union
representative; semi-structured interview, systematic observation and document analysis were used as technique for collecting data; the method used was the analysis of content, and data were systematized in three categories: Category 1- Interaction Work and Quality of Life:
(un)valuation and (in)satisfaction of Basic Healthcare worker; Category 2- Working Conditions: "see to what extent we arrived for work"; Category 3- (Des) Precarization of
Work, "which rights?". The results found regarding working conditions of Basic Healthcare workers bring adverse situations involving ethical issues; interfere in the integrality of
assistance, in the credibility of service ahead of its users, including exposure of its workers to more diverse risk. The quality of life at work (qlw) for Basic Healthcare workers is linked to the salary, food, entertainment. According to testimonies of interviewees, this qlw is characterized in the (un)valuation, (un)motivation, the situation of eustress and distress in which workers are subjected, the precarization of work for health workers interviewed involve the issue of admission, bond , Plan of Career Offices and Wages (PCOW), rights. Cruz das Almas advanced in ways of admission, when in recent years, highlighted two ways of admitting: the public contest and selection process simplified for hiring staff for a fixed term. With respect to the bond, health workers are insecure, unable to carry out projects of life due to weakness of the labor bond still present in Cruz das Almas. The PCOW is unique for all employees of prefecture, was created emergencially in order to execute requirements of the
Court of Auditors of the Union. There is no a specific PCOW to health workers. As for labor rights, workers disclaim their rights, on the other hand, do not mobilize to know them. We
believe that there is a need for implementation of a politics of valuation of workers in municipal health that crosses social, legal and working conditions issues. With respect to the
worker health, it is necessary a new position against the fragility of bond, precarization of work and union struggle. The social control needs to be more active on the issues of worker,
studying alternatives for political struggle for improvement in relationship SMS and worker. / Este estudo, Rela??es de Trabalho dos Trabalhadores de Sa?de da Aten??o B?sica de Cruz de Almas: avan?os e retrocessos, tem como objetivos analisar as rela??es de trabalho referente ?s condi??es de trabalho (aspectos sociais e legais) dos trabalhadores da Aten??o B?sica em Cruz das Almas BA; discutir a compreens?o dos trabalhadores de sa?de da Aten??o B?sica referente ?s rela??es de trabalho no ?mbito das condi??es de trabalho, aspectos sociais e
legais; caracterizar as rela??es de trabalho no que se refere ?s condi??es de trabalho (da infra-estrutura ? capta??o), aspectos sociais do trabalho (valoriza??o, reconhecimento,
condi??es de vida e trabalho) e os aspectos legais do trabalho (pol?tica RH / direito do trabalho) dos trabalhadores da Aten??o B?sica de Cruz da Almas/BA; identificar os avan?os e/ou retrocessos nas rela??es de trabalho entre os trabalhadores da Aten??o B?sica e a Secretaria Municipal de Sa?de de Cruz das Almas/BA. Estudo quantitativo, realizado nas unidades de sa?de da Aten??o B?sica de Cruz das Almas; os sujeitos do estudo foram constitu?dos de dois grupos, sendo o grupo I Trabalhadores de Sa?de da Aten??o B?sica e o grupo II coordenador de sa?de bucal e representante sindical; como t?cnica de coleta de dados a entrevista semi-estruturada, a observa??o sistem?tica e an?lise documental; o m?todo de an?lise utilizado foi a an?lise de conte?do, tendo os dados sendo sistematizados em tr?s categorias: Categoria 1 - Trabalho e Qualidade de Vida: (des) valoriza??o e (in)satisfa??o do trabalhador da Aten??o B?sica de Sa?de; Categoria 2 Condi??es de Trabalho: veja at? que ponto n?s chegamos para trabalhar ; Categoria 3 (Des) Precariza??o do Trabalho: que direitos ? . Os resultados encontrados referente as Condi??es de Trabalho dos trabalhadores de Sa?de da Aten??o B?sica trazem, situa??es adversas que envolvem quest?es ?ticas, interferem na integralidade da assist?ncia, na credibilidade do servi?o diante dos seus usu?rios, inclusive com exposi??o de seus trabalhadores a riscos mais diversos. A qualidade de vida no trabalho para os trabalhadores de Sa?de da Aten??o B?sica est? vinculada a sal?rio, alimenta??o, lazer. Segundo depoimentos dos entrevistados, essa qvt ? caracterizada
na (des)valoriza??o, (des)motiva??o, a situa??o de eustresse e distresse no qual os trabalhadores s?o submetidos; a precariza??o do trabalho para os trabalhadores de sa?de
envolvem a quest?o de admiss?o, v?nculo, PCCS, direitos. Cruz das Almas avan?ou quanto as formas de admiss?o onde nos ?ltimos anos destacaram duas formas de admiss?o: o
concurso p?blico e o processo seletivo simplificado para contrata??o de pessoal por tempo determinado. A respeito do v?nculo, os trabalhadores de sa?de encontram-se inseguros,
impossibilitados de realizar projetos de vida devido a fragilidade do v?nculo trabalhistas ainda presente em Cruz das Almas. O Plano de Carreira, Cargos e Sal?rios ? ?nico para todos os trabalhadores da prefeitura, e foi criado de maneira emergencial para cumprir exig?ncias do Tribunal de Contas da Uni?o. N?o existe um PCCS para os trabalhadores de sa?de. Quanto aos direitos trabalhistas, os trabalhadores desconhecem seus direitos, por outro lado, n?o se mobilizam para conhec?-los. Acreditamos que h? uma necessidade de efetiva??o de uma pol?tica de valoriza??o dos trabalhadores de sa?de municipal que perpasse pelas quest?es sociais, jur?dicas e condi??es de trabalho. A respeito do trabalhador de sa?de, ? necess?rio um novo posicionamento frente ? fragilidade de v?nculo, precariza??o de trabalho e luta sindical.
O controle social precisa ser mais atuante quanto ?s quest?es de trabalhador, estudando alternativas de luta pol?tica para melhorias na Rela??o SMS e trabalhador.
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Agente comunitário de saúde: a construção de um poder capturado / Community health workers: the construction of a power capturedEmilia Maria de Andrade Correia 30 April 2008 (has links)
A política de Atenção Básica à Saúde no Brasil, revitalizada pelo Ministério da Saúde, tem a saúde da família como estratégia prioritária para a sua organização. Ancorada no trabalho em equipe multidisciplinar, na vinculação de compromissos e na corresponsabilidade da atenção às famílias, esta estratégia pretende reformular o modelo de atenção à saúde. Isto significa ultrapassar a tradicional assistência
institucionalizada que prioriza a tutela para ir na direção da atenção à saúde, o cuidado sendo capaz de gerar a autonomia dos indivíduos. O Agente Comunitário de Saúde, integrante da equipe, é o sujeito do povo facilitador da interlocução entre o saber científico e o saber popular. Depositário de poder transformador, ele tem nas suas funções de educação e promoção de saúde o instrumento para a disseminação de
conhecimento emancipatório, promotor de autonomia , com vigilância em saúde, operar o cuidado como essência humana. Entretanto, esse novo resultado dos normas e das regras instituídas na organização dos serviços de saúde, o que se soma às relações que se estabelecem entre os trabalhadores da saúde e os mais distintos grupos sociais. Esta dissertação consiste em um estudo de caso que encontra razão da forma com que os ACSs das Equipes de Saúde da Família de Manguinhos (Rio de Janeiro), contribuem para a atenção à saúde; nela, o cuidado emancipador promove a desconstrução de desigualdades. Esta é uma pesquisa de origem qualitativa que obteve, através da técnica de grupo focal, seu material de análise de conteúdo. Utilizando a categoria analítica o agente cuidador, identificamos as seguintes categorias empíricas: o agente tem que ser paciente, o agente sentindo-se excluído, o agente é dono da chave da porta. Diante do material analisado, pudemos observar que os agentes de Manguinhos adotam a paciência de saber escutar como ferramenta tecnológica, além da paciência perseverante, utilizada diante das muitas dificuldades reveladas por eles. Ainda na dinâmica relacional, observamos que os ACSs alternam sentimentos de exclusão e inclusão diante de determinados grupos sociais. Entretanto, o sentimento de exclusão é potencializado, a nosso ver, pela estigmatização social sofrida por serem moradores de
comunidades submetidas a todo tipo de violência. Enquanto, facilitadores da entrada dos usuários no sistema de saúde, observamos um monopólio da assistência à saúde que não ocorre para transformações da produção do cuidado em saúde, e que são verificadas nas tensões características de ações na forma de ajuda-poder, revelando um dos mecanismos utilizados pelos ACSs no seu reconhecimentos sócio-ocupacional.
Acreditamos que, embora esta dissertação seja um estudo de caso, é possível estabelecer analogias com as ESFs de metrópoles brasileiras. Neste sentido, somente a formação técnica do ACS baseada na problematização dos temas levantados poderá superar ações mantenedoras de assimetrias de poder. Devem ser ultrapassadas metodologias que reforcem o lugar social do ACS no último nível da hierarquia da divisão do trabalho em saúde. Apenas desta forma será possível impedir a captura dos ACSs por poderes hegemonicamente institucionalizados. Então, e só então, será possível veicular um saber emancipador, construtor de autonomia, mitigador de
desigualdades, no qual a utopia tornar-se-á realidade. / Brazils Basic Health care policy, that has been revitalized by the Ministry of Health, has elected Family Health as its strategic priority. Grounded in the work of a multidisciplinary
team, with firm commitments and co-responsibility in family care, the aim of strategy is to reformulates the prevailing healthcare model. This means going beyond the traditional
institutionalized assistance that prioritizes tutelage, towards establishing a kind of care that is able to generate individual autonomy. The Community Health Agent, the so called Agentes Comunitários de Saúde (ACS) who is part of this team, is the person often from a poor background - who acts as facilitator of the interlocution between scientific
and popular knowledge. Endowed with transformational power, his functions of educator and promoter of health give him the wherewithal power, to disseminate the emancipatory
knowledge that promotes autonomy and can deconstruct the asymmetries of power besides, through his health supervision attributions dispensing care as something essentially human. However, the identity of this new health professional is constructed in a specific reality determined by the norms and rules instituted in the organization of
health services, in addition to the relations established between health workers and a broad array of social groups. This dissertation consists of a case-study of the way the
Manguinhoss ACS (Rio de Janeiro)Health Teams contribute to healthcare: in this work, emancipator care promotes the deconstruction of inequalities. It is a qualitative study that
obtained its content analysis material through the focal group technique. using the analytical category of the caring agent we identified the following empirical categories: the caring agent has to be patient, the agent feels excluded; the agent is the owner of the door key. Analyzing the material, we were able to observe that the Manguinhos agents adopt the patience of knowing how to listen as a light technological tool in their relational suitcases, which enables them to act in a caring way, together with a persevering patience that is used when facing the many difficulties revealed by them. Also in the sphere of relational dynamics, we observed that ACSs alternate feelings of exclusion and inclusion in determined social groups. However, in our view, the feeling of exclusion is increased by the social stigmatization they suffer as residents of communities that are submitted to all kinds if violence. As facilitators of the entry of users to the health system, we observed a monopoly of health assistance that does not contribute to transformations of the production of healthcare and that does not contribute to transformations of the production of healthcare and that can be verified in the characteristic tensions of actions of the power-help kind, revealing on e of the mechanisms used by the ACSs to establish their socio-occupational identity. We believe that, although this dissertation is a case-study, it is possible establish analogies with the FHTs (Family Health Teams) the so called Equipes de Saúde da Família (ESF) of
Brazils major cities. Thus only a technical training of ACSs based on the problematization of the themes analyzed in this study will enable them to go beyond actions that merely maintain power asymmetries. Methodologies that reinforce the social position of at ACSs the lowest level of the division of health service labor hierarchy must be abandoned . Only in this way will it be possible to prevent the capture of b ACSs y
institutionalized hegemonic powers. Then, and only then, willit be possible to transmit knowledge that emancipates, constructs autonomies and mitigates inequalities, thus
enabling utopia to become a reality.
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Agente comunitário de saúde: a construção de um poder capturado / Community health workers: the construction of a power capturedEmilia Maria de Andrade Correia 30 April 2008 (has links)
A política de Atenção Básica à Saúde no Brasil, revitalizada pelo Ministério da Saúde, tem a saúde da família como estratégia prioritária para a sua organização. Ancorada no trabalho em equipe multidisciplinar, na vinculação de compromissos e na corresponsabilidade da atenção às famílias, esta estratégia pretende reformular o modelo de atenção à saúde. Isto significa ultrapassar a tradicional assistência
institucionalizada que prioriza a tutela para ir na direção da atenção à saúde, o cuidado sendo capaz de gerar a autonomia dos indivíduos. O Agente Comunitário de Saúde, integrante da equipe, é o sujeito do povo facilitador da interlocução entre o saber científico e o saber popular. Depositário de poder transformador, ele tem nas suas funções de educação e promoção de saúde o instrumento para a disseminação de
conhecimento emancipatório, promotor de autonomia , com vigilância em saúde, operar o cuidado como essência humana. Entretanto, esse novo resultado dos normas e das regras instituídas na organização dos serviços de saúde, o que se soma às relações que se estabelecem entre os trabalhadores da saúde e os mais distintos grupos sociais. Esta dissertação consiste em um estudo de caso que encontra razão da forma com que os ACSs das Equipes de Saúde da Família de Manguinhos (Rio de Janeiro), contribuem para a atenção à saúde; nela, o cuidado emancipador promove a desconstrução de desigualdades. Esta é uma pesquisa de origem qualitativa que obteve, através da técnica de grupo focal, seu material de análise de conteúdo. Utilizando a categoria analítica o agente cuidador, identificamos as seguintes categorias empíricas: o agente tem que ser paciente, o agente sentindo-se excluído, o agente é dono da chave da porta. Diante do material analisado, pudemos observar que os agentes de Manguinhos adotam a paciência de saber escutar como ferramenta tecnológica, além da paciência perseverante, utilizada diante das muitas dificuldades reveladas por eles. Ainda na dinâmica relacional, observamos que os ACSs alternam sentimentos de exclusão e inclusão diante de determinados grupos sociais. Entretanto, o sentimento de exclusão é potencializado, a nosso ver, pela estigmatização social sofrida por serem moradores de
comunidades submetidas a todo tipo de violência. Enquanto, facilitadores da entrada dos usuários no sistema de saúde, observamos um monopólio da assistência à saúde que não ocorre para transformações da produção do cuidado em saúde, e que são verificadas nas tensões características de ações na forma de ajuda-poder, revelando um dos mecanismos utilizados pelos ACSs no seu reconhecimentos sócio-ocupacional.
Acreditamos que, embora esta dissertação seja um estudo de caso, é possível estabelecer analogias com as ESFs de metrópoles brasileiras. Neste sentido, somente a formação técnica do ACS baseada na problematização dos temas levantados poderá superar ações mantenedoras de assimetrias de poder. Devem ser ultrapassadas metodologias que reforcem o lugar social do ACS no último nível da hierarquia da divisão do trabalho em saúde. Apenas desta forma será possível impedir a captura dos ACSs por poderes hegemonicamente institucionalizados. Então, e só então, será possível veicular um saber emancipador, construtor de autonomia, mitigador de
desigualdades, no qual a utopia tornar-se-á realidade. / Brazils Basic Health care policy, that has been revitalized by the Ministry of Health, has elected Family Health as its strategic priority. Grounded in the work of a multidisciplinary
team, with firm commitments and co-responsibility in family care, the aim of strategy is to reformulates the prevailing healthcare model. This means going beyond the traditional
institutionalized assistance that prioritizes tutelage, towards establishing a kind of care that is able to generate individual autonomy. The Community Health Agent, the so called Agentes Comunitários de Saúde (ACS) who is part of this team, is the person often from a poor background - who acts as facilitator of the interlocution between scientific
and popular knowledge. Endowed with transformational power, his functions of educator and promoter of health give him the wherewithal power, to disseminate the emancipatory
knowledge that promotes autonomy and can deconstruct the asymmetries of power besides, through his health supervision attributions dispensing care as something essentially human. However, the identity of this new health professional is constructed in a specific reality determined by the norms and rules instituted in the organization of
health services, in addition to the relations established between health workers and a broad array of social groups. This dissertation consists of a case-study of the way the
Manguinhoss ACS (Rio de Janeiro)Health Teams contribute to healthcare: in this work, emancipator care promotes the deconstruction of inequalities. It is a qualitative study that
obtained its content analysis material through the focal group technique. using the analytical category of the caring agent we identified the following empirical categories: the caring agent has to be patient, the agent feels excluded; the agent is the owner of the door key. Analyzing the material, we were able to observe that the Manguinhos agents adopt the patience of knowing how to listen as a light technological tool in their relational suitcases, which enables them to act in a caring way, together with a persevering patience that is used when facing the many difficulties revealed by them. Also in the sphere of relational dynamics, we observed that ACSs alternate feelings of exclusion and inclusion in determined social groups. However, in our view, the feeling of exclusion is increased by the social stigmatization they suffer as residents of communities that are submitted to all kinds if violence. As facilitators of the entry of users to the health system, we observed a monopoly of health assistance that does not contribute to transformations of the production of healthcare and that does not contribute to transformations of the production of healthcare and that can be verified in the characteristic tensions of actions of the power-help kind, revealing on e of the mechanisms used by the ACSs to establish their socio-occupational identity. We believe that, although this dissertation is a case-study, it is possible establish analogies with the FHTs (Family Health Teams) the so called Equipes de Saúde da Família (ESF) of
Brazils major cities. Thus only a technical training of ACSs based on the problematization of the themes analyzed in this study will enable them to go beyond actions that merely maintain power asymmetries. Methodologies that reinforce the social position of at ACSs the lowest level of the division of health service labor hierarchy must be abandoned . Only in this way will it be possible to prevent the capture of b ACSs y
institutionalized hegemonic powers. Then, and only then, willit be possible to transmit knowledge that emancipates, constructs autonomies and mitigates inequalities, thus
enabling utopia to become a reality.
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Equipe multiprofissional e cuidados paliativos: Interfaces para promoção da saúde na atenção básicaMelo, Myriam de Oliveira 17 March 2017 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2018-05-16T14:07:45Z
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Previous issue date: 2017-03-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Through more humanized assistance, palliative care seeks to reduce suffering, relieve pain, and maintain human dignity for people with diseases beyond the therapeutic reach of their families. Population aging and the increase in the number of patients with chronic diseases amplify the need to strengthen palliative actions in comprehensive healthcare. Basic Healthcare is important for such care because it is responsible for monitoring the users throughout their lives, especially those who have serious illnesses. The general objective of the research was to analyze the practices related to the palliative care of health professionals who are part of multi-professional basic healthcare teams in the city of Campina Grande, state of Paraíba, Brazil. The method used was quantitative-qualitative. The instruments used were a socio-demographic questionnaire, an interview by guidelines, and a field diary. The data were read through enunciation analysis and descriptive statistics. The sample consisted of twenty- nine professionals. The results showed an essentially female profile (89.7%). None of the professionals had training in palliative care. 93.1% of participants confirmed having palliative care users under their responsibility. Analysis of the speeches showed that the palliative theory is not effectively incorporated among basic healthcare professionals. Their actions were dominated by guidelines, listening, and some technical procedures, such as dressing bandages. The main difficulties were the lack of resources in basic care, the lack of professionals and the lack of training of the team. Most of the participants stated that they had a calm position in relation to the death of the users. It is not a common practice for professionals to assist the family in mourning. This study was relevant because it is a topic that has not been extensively studied in Brazil, and because it is an instigator for the State to create public policies that include palliative care in basic healthcare. Everyone deserves to live with dignity, even in their last days of life. / Por meio de uma assistência humanizada, os cuidados paliativos (CP) buscam a diminuição do sofrimento, o alívio da dor e a manutenção da dignidade humana de pessoas com doenças fora do alcance terapêutico e de seus familiares. O envelhecimento populacional e o aumento do número de portadores com doenças crônicas ampliam a necessidade de reforçar as ações paliativistas na atenção integral à saúde. A Atenção Básica é importante para esses cuidados por ser responsável pelo acompanhamento do usuário durante toda sua vida, principalmente com os que têm enfermidade grave. O objetivo geral da pesquisa foi analisar as práticas referentes aos cuidados paliativos de profissionais de saúde que fazem parte de equipes multiprofissionais na atenção básica na cidade de Campina Grande – PB. O método foi quantiqualitativo. Os instrumentos foram um questionário sociodemográfico, uma entrevista por pautas e o diário de campo. A leitura dos dados foi realizada através da análise de enunciação e da estatística descritiva. A amostra foi composta por vinte e nove profissionais. Os resultados apresentaram um perfil essencialmente feminino (89,7%). Nenhum profissional tem formação em cuidados paliativos. 93,1% dos participantes confirmaram ter usuários em cuidados paliativos sob suas responsabilidades. A análise dos discursos mostrou que a teoria paliativista não está efetivamente incorporada entre os profissionais da atenção básica. As ações eram predominadas por orientações, escutas e alguns procedimentos técnicos, como o curativo. As principais dificuldades foram a falta de recursos na atenção básica, déficit de profissionais e falha na capacitação da equipe. A maioria dos participantes declarou ter posicionamento tranquilo sobre a morte de usuários. Não é uma prática habitual dos profissionais assistir à família no momento de luto. Esse estudo foi relevante por se tratar de um tema pouco trabalhado no Brasil. E por ser instigador para o Estado na criação de políticas públicas que incluam os CP na atenção básica. Todos merecem viver com dignidade, mesmo nos seus últimos dias de vida.
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Atuação do enfermeiro de Atenção Básica no âmbito da articulação da prática interprofissional / Nurse actions in basic healthcare in the scope of interprofessional articulationAguiar, Carla 25 November 2013 (has links)
Introdução: O estudo propõe analisar o trabalho do enfermeiro na atenção básica de saúde, no contexto das relações entre trabalhadores da equipe de saúde da família e do núcleo de apoio à saúde da família (NASF), para conhecer como se dá a participação do enfermeiro na promoção de ações interprofissionais. Objetivos: Identificar as ações interprofissionais nas quais o enfermeiro participa e analisar as concepções dos profissionais de saúde das unidades básicas de saúde (UBS) sobre a participação do enfermeiro nas ações interprofissionais e sobre o trabalho em equipe. Método: Estudo de caso com abordagem qualitativa realizado em uma UBS da região sul do município de São Paulo. Coleta de dados através de observação direta do trabalho das equipes e entrevista com base na técnica de incidente crítico, com 15 profissionais de uma Equipe de Saúde da Família, Saúde Bucal e NASF. Na análise utilizou-se análise temática e triangulação. Resultados: Foram identificados oito tipos de ações interprofissionais nas quais o enfermeiro participa: consulta compartilhada, consulta de enfermagem que se desdobra em consulta compartilhada, atendimento compartilhado, espaço de troca e oportunidades de articulação, discussão de dúvidas, coordenação do cuidado, encaminhamentos pela enfermeira para outros profissionais e encaminhamentos de outros profissionais para a enfermeira. Os resultados mostraram o predomínio de consultas compartilhadas com médico e profissionais do NASF e que o conjunto das ações interprofissionais são orientadas por duas lógicas distintas: lógica das necessidades de saúde do usuário e lógica de agilizar o atendimento, ou a combinação de ambas. Independentemente da orientação da ação, foram identificadas duas abordagens também distintas: biomédica ou atenção integral à saúde. Conclusão: As ações interprofissionais observadas evidenciam características de trabalho em equipe integrado e prática colaborativa, destacando-se a atuação da enfermeira como agente de distribuição e convergência de informações e sua participação na ação interprofissional, em especial relacionada à prática clínica. Nas ações interprofissionais orientadas pela lógica das necessidades de saúde, houve o predomínio da abordagem pautada na busca da integralidade e nas ações interprofissionais voltadas à lógica de agilizar o atendimento, predominou a abordagem biomédica, com foco na doença e aspectos a ela relacionados. As ações desenvolvidas em conjunto entre enfermeira e profissionais do NASF, evidenciam a atuação deste como recurso de matriciamento e de apoio técnico-pedagógico, pois tanto representa a extensão da abordagem das necessidades de saúde de usuários, como educação permanente dos envolvidos / Introduction: In this study we propose to analyze the work of the basic healthcare nurse in the context of the relationship between workers of the family healthcare team and the support nucleus of the family healthcare (NASF -- núcleo de apoio à saúde da família) to acknowledge how the participation of the nurse in the promotion of interprofessional actions occurs. Objective: Identify the interprofessional actions where the nurse takes part and analyze the ideas of the healthcare professionals of the healthcare basic units (UBS -- unidades básicas de saúde) on nurse participation in interprofessional actions and in teamwork. Method: Case study with a qualitative approach conducted in a UBS of the southern area of the municipality of São Paulo. Data collection through direct observation of the work of the teams, and interviews based on the critical incidents technique, with 15 professionals of a Family Health Team, Buccal Health, and NASF. For the analysis, thematic analysis and triangulation were applied. Results: Eight types of interprofessional actions where the nurse takes part were identified: Shared visits, nurse visits that turns into a shared visit, shared care, a space for exchanges and articulation opportunities, discussion of issues, care coordination, referrals by the nurse to other professionals, and referrals of the other professionals to the nurse. The results have shown the predominance of shared visits with physicians and NASF professionals, and that the whole of interprofessional actions are guided by two different reasoning: Reasoning of the health needs of the user, and reasoning of speeding up the care, or a combination of both. Regardless of the action guidance, two approaches, also different, were identified: Biomedical or integral healthcare. Conclusion: The interprofessional actions observed point to integrated teamwork and collaborative practice characteristics, with the nurse action standing out as an agent of information delivery and convergence, and their participation in the interprofessional action, mainly in relation with the clinical practice. The interprofessional actions guided by the reasoning of health needs have shown the predominance of the approach ruled by the search of integrality, and in the interprofessional actions, directed by the reasoning of speeding up care, biomedical approach has prevailed, with focus on disease and their related aspects. The actions developed together by nurses and NASF professionals, point to its action as a matrix and technical and pedagogical support resource, for they represent the extension of the approach of health needs of the user as well as the permanent education of the involved
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Errâncias de usuários de saúde mental : quando o cuidado se tece nas itinerânciasProtazio, Mairla Machado January 2015 (has links)
Esta dissertação destina-se a problematizar a produção de cuidado no sistema único de saúde brasileiro, investigando como as itinerâncias de usuários de saúde mental e suas errâncias nos seus territórios de vida podem constituir uma rede de cuidados, a fim de identificar quais saberes produtores de saúde são legitimados nessas trajetórias. Lançando mão de modos de fazer uma clínica itinerante, descortina-se uma perspectiva de cuidado territorializado, relacionada aos percursos que os usuários traçam e às suas errâncias, ao modo de estar e ocupar este território, aos afetos e encontros que nele e com ele se estabelecem. A cartografia foi utilizada como método neste estudo que se caracteriza como uma pesquisa-intervenção: contrariando tradicionais percursos investigativos em que as metas são pré-definidas, na cartografia é o próprio processo da pesquisa que vai delineando seus rumos e desdobramentos no campo. O estudo se concentrou na interface Saúde Mental – Atenção Básica, incluindo-se em uma pesquisa maior que investigou as práticas e ações de cuidado em saúde mental na atenção básica na região Macrometropolitana do Rio Grande Sul. Além deste cenário de práticas exercidas nos seis municípios incluídos na região da pesquisa maior, compuseram o campo desta pesquisa de mestrado outras cenas relacionadas ao cuidado que se tece em rede no SUS, registradas em diários de campo realizados entre 2011 e 2014, período em que a pesquisadora atuou como Agente Redutora de Danos em outro município do nordeste do país. As narrativas colocam em análise um modo de cuidar que a desinstitucionalização inaugura: um cuidado territorializado que promove autonomia E protagonismo e busca uma “grande saúde”, no sentido trágico do termo, definido a partir da filosofia de Nietzsche. Com isto, problematiza-se certa produção de cuidado em rede que esteja para além de uma rede de cuidado instituída e provoca-se o olhar para aquilo que está, muitas vezes, invisível no cotidiano dos serviços de saúde. Entre os resultados desta pesquisa, identificou-se que a articulação mais estreita a ser costurada entre a saúde mental e a atenção básica pôde-se apresentar como uma potente alternativa para favorecer um cuidado em rede que envolva todos os atores da saúde de um território. Dessa forma, pode-se romper com uma lógica de cuidado centrada na doença para um cuidado que amplie a vida e desnaturalize os modos de subjetivação regulamentados, característicos da biopolítica. A aposta indicada ao final desta pesquisa é de que, ao trazer para as equipes da atenção básica um debate antes restrito ao campo da Reforma Psiquiátrica, experimentam-se novas perspectivas de cuidar das singularidades, amplia-se a concepção de clínica e inventam-se novas saúdes. / This master's dissertation is dedicated to problematize care production in the brazilian unified healthcare system (SUS), investigating how mental health user's roaming and wandering through life's territories can constitute a caring network in order to identify which health producing knowledges are legitimated in these trajectories. Resorting to ways of making a roaming clinic unveils a perspective of territorialized care related to the routes that the users set and their wanderings, to the way of being in and occupying this territory, to the affections and encounters that are stablished in it and with it. Cartography was used as a method in this study that is characterized as an intervencional research: counteracting tradicional investigative routes in which the goals are pre-stablished, in cartography, it's the research process itself that outlines it courses and field unfoldings. The study focused at the Mental Health/Basic Care interface, being part of a broader research that investigated about the mental health practices and actions of care in basic care at the macrometropolitan region of Rio Grande do Sul. Besides this scenario of exerted practices at the six municipalties included in the broader research region, part of this research field is composed of other scenes related to the care that are woven in a network in SUS, registered in field diaries between 2011 and 2014, period in which the researcher worked as a harm-reduction agent in another municipalty of the country's northeastern region. The narratives put in analysis a way of taking care that started with the disinstitutionalization: a territorialized care that promotes autonomy, protagonization and seeks for a “great health”, in the tragic sense of the word defined by Nietzsche's philosophy. With that, is problematized a certain networked care production that is beyond an established care network and arouses the viewing to that which is, most of the time, invisible in healthcare services everyday’s life. Among the outcomes of this research it was identified that the narrower articulation between mental health and basic care to be done was able to present itself as a powerful alternative to favor a networked care that implicates all health actors of a territory. This way, it is possible to break with an illness-centered way of conceiving care, in the direction of a care conception that magnifies life and denaturalizes the regulated modes of subjectivation typical of biopolitics. The bet that this research indicates at its ending is that, by bringing a debate to the basic care work groups, formerly restricted to the field of Psychiatric Reform, new perspectives on how to take care of singularities are experimented, the conception of clinic is enlarged and new health modes are invented.
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Errâncias de usuários de saúde mental : quando o cuidado se tece nas itinerânciasProtazio, Mairla Machado January 2015 (has links)
Esta dissertação destina-se a problematizar a produção de cuidado no sistema único de saúde brasileiro, investigando como as itinerâncias de usuários de saúde mental e suas errâncias nos seus territórios de vida podem constituir uma rede de cuidados, a fim de identificar quais saberes produtores de saúde são legitimados nessas trajetórias. Lançando mão de modos de fazer uma clínica itinerante, descortina-se uma perspectiva de cuidado territorializado, relacionada aos percursos que os usuários traçam e às suas errâncias, ao modo de estar e ocupar este território, aos afetos e encontros que nele e com ele se estabelecem. A cartografia foi utilizada como método neste estudo que se caracteriza como uma pesquisa-intervenção: contrariando tradicionais percursos investigativos em que as metas são pré-definidas, na cartografia é o próprio processo da pesquisa que vai delineando seus rumos e desdobramentos no campo. O estudo se concentrou na interface Saúde Mental – Atenção Básica, incluindo-se em uma pesquisa maior que investigou as práticas e ações de cuidado em saúde mental na atenção básica na região Macrometropolitana do Rio Grande Sul. Além deste cenário de práticas exercidas nos seis municípios incluídos na região da pesquisa maior, compuseram o campo desta pesquisa de mestrado outras cenas relacionadas ao cuidado que se tece em rede no SUS, registradas em diários de campo realizados entre 2011 e 2014, período em que a pesquisadora atuou como Agente Redutora de Danos em outro município do nordeste do país. As narrativas colocam em análise um modo de cuidar que a desinstitucionalização inaugura: um cuidado territorializado que promove autonomia E protagonismo e busca uma “grande saúde”, no sentido trágico do termo, definido a partir da filosofia de Nietzsche. Com isto, problematiza-se certa produção de cuidado em rede que esteja para além de uma rede de cuidado instituída e provoca-se o olhar para aquilo que está, muitas vezes, invisível no cotidiano dos serviços de saúde. Entre os resultados desta pesquisa, identificou-se que a articulação mais estreita a ser costurada entre a saúde mental e a atenção básica pôde-se apresentar como uma potente alternativa para favorecer um cuidado em rede que envolva todos os atores da saúde de um território. Dessa forma, pode-se romper com uma lógica de cuidado centrada na doença para um cuidado que amplie a vida e desnaturalize os modos de subjetivação regulamentados, característicos da biopolítica. A aposta indicada ao final desta pesquisa é de que, ao trazer para as equipes da atenção básica um debate antes restrito ao campo da Reforma Psiquiátrica, experimentam-se novas perspectivas de cuidar das singularidades, amplia-se a concepção de clínica e inventam-se novas saúdes. / This master's dissertation is dedicated to problematize care production in the brazilian unified healthcare system (SUS), investigating how mental health user's roaming and wandering through life's territories can constitute a caring network in order to identify which health producing knowledges are legitimated in these trajectories. Resorting to ways of making a roaming clinic unveils a perspective of territorialized care related to the routes that the users set and their wanderings, to the way of being in and occupying this territory, to the affections and encounters that are stablished in it and with it. Cartography was used as a method in this study that is characterized as an intervencional research: counteracting tradicional investigative routes in which the goals are pre-stablished, in cartography, it's the research process itself that outlines it courses and field unfoldings. The study focused at the Mental Health/Basic Care interface, being part of a broader research that investigated about the mental health practices and actions of care in basic care at the macrometropolitan region of Rio Grande do Sul. Besides this scenario of exerted practices at the six municipalties included in the broader research region, part of this research field is composed of other scenes related to the care that are woven in a network in SUS, registered in field diaries between 2011 and 2014, period in which the researcher worked as a harm-reduction agent in another municipalty of the country's northeastern region. The narratives put in analysis a way of taking care that started with the disinstitutionalization: a territorialized care that promotes autonomy, protagonization and seeks for a “great health”, in the tragic sense of the word defined by Nietzsche's philosophy. With that, is problematized a certain networked care production that is beyond an established care network and arouses the viewing to that which is, most of the time, invisible in healthcare services everyday’s life. Among the outcomes of this research it was identified that the narrower articulation between mental health and basic care to be done was able to present itself as a powerful alternative to favor a networked care that implicates all health actors of a territory. This way, it is possible to break with an illness-centered way of conceiving care, in the direction of a care conception that magnifies life and denaturalizes the regulated modes of subjectivation typical of biopolitics. The bet that this research indicates at its ending is that, by bringing a debate to the basic care work groups, formerly restricted to the field of Psychiatric Reform, new perspectives on how to take care of singularities are experimented, the conception of clinic is enlarged and new health modes are invented.
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Errâncias de usuários de saúde mental : quando o cuidado se tece nas itinerânciasProtazio, Mairla Machado January 2015 (has links)
Esta dissertação destina-se a problematizar a produção de cuidado no sistema único de saúde brasileiro, investigando como as itinerâncias de usuários de saúde mental e suas errâncias nos seus territórios de vida podem constituir uma rede de cuidados, a fim de identificar quais saberes produtores de saúde são legitimados nessas trajetórias. Lançando mão de modos de fazer uma clínica itinerante, descortina-se uma perspectiva de cuidado territorializado, relacionada aos percursos que os usuários traçam e às suas errâncias, ao modo de estar e ocupar este território, aos afetos e encontros que nele e com ele se estabelecem. A cartografia foi utilizada como método neste estudo que se caracteriza como uma pesquisa-intervenção: contrariando tradicionais percursos investigativos em que as metas são pré-definidas, na cartografia é o próprio processo da pesquisa que vai delineando seus rumos e desdobramentos no campo. O estudo se concentrou na interface Saúde Mental – Atenção Básica, incluindo-se em uma pesquisa maior que investigou as práticas e ações de cuidado em saúde mental na atenção básica na região Macrometropolitana do Rio Grande Sul. Além deste cenário de práticas exercidas nos seis municípios incluídos na região da pesquisa maior, compuseram o campo desta pesquisa de mestrado outras cenas relacionadas ao cuidado que se tece em rede no SUS, registradas em diários de campo realizados entre 2011 e 2014, período em que a pesquisadora atuou como Agente Redutora de Danos em outro município do nordeste do país. As narrativas colocam em análise um modo de cuidar que a desinstitucionalização inaugura: um cuidado territorializado que promove autonomia E protagonismo e busca uma “grande saúde”, no sentido trágico do termo, definido a partir da filosofia de Nietzsche. Com isto, problematiza-se certa produção de cuidado em rede que esteja para além de uma rede de cuidado instituída e provoca-se o olhar para aquilo que está, muitas vezes, invisível no cotidiano dos serviços de saúde. Entre os resultados desta pesquisa, identificou-se que a articulação mais estreita a ser costurada entre a saúde mental e a atenção básica pôde-se apresentar como uma potente alternativa para favorecer um cuidado em rede que envolva todos os atores da saúde de um território. Dessa forma, pode-se romper com uma lógica de cuidado centrada na doença para um cuidado que amplie a vida e desnaturalize os modos de subjetivação regulamentados, característicos da biopolítica. A aposta indicada ao final desta pesquisa é de que, ao trazer para as equipes da atenção básica um debate antes restrito ao campo da Reforma Psiquiátrica, experimentam-se novas perspectivas de cuidar das singularidades, amplia-se a concepção de clínica e inventam-se novas saúdes. / This master's dissertation is dedicated to problematize care production in the brazilian unified healthcare system (SUS), investigating how mental health user's roaming and wandering through life's territories can constitute a caring network in order to identify which health producing knowledges are legitimated in these trajectories. Resorting to ways of making a roaming clinic unveils a perspective of territorialized care related to the routes that the users set and their wanderings, to the way of being in and occupying this territory, to the affections and encounters that are stablished in it and with it. Cartography was used as a method in this study that is characterized as an intervencional research: counteracting tradicional investigative routes in which the goals are pre-stablished, in cartography, it's the research process itself that outlines it courses and field unfoldings. The study focused at the Mental Health/Basic Care interface, being part of a broader research that investigated about the mental health practices and actions of care in basic care at the macrometropolitan region of Rio Grande do Sul. Besides this scenario of exerted practices at the six municipalties included in the broader research region, part of this research field is composed of other scenes related to the care that are woven in a network in SUS, registered in field diaries between 2011 and 2014, period in which the researcher worked as a harm-reduction agent in another municipalty of the country's northeastern region. The narratives put in analysis a way of taking care that started with the disinstitutionalization: a territorialized care that promotes autonomy, protagonization and seeks for a “great health”, in the tragic sense of the word defined by Nietzsche's philosophy. With that, is problematized a certain networked care production that is beyond an established care network and arouses the viewing to that which is, most of the time, invisible in healthcare services everyday’s life. Among the outcomes of this research it was identified that the narrower articulation between mental health and basic care to be done was able to present itself as a powerful alternative to favor a networked care that implicates all health actors of a territory. This way, it is possible to break with an illness-centered way of conceiving care, in the direction of a care conception that magnifies life and denaturalizes the regulated modes of subjectivation typical of biopolitics. The bet that this research indicates at its ending is that, by bringing a debate to the basic care work groups, formerly restricted to the field of Psychiatric Reform, new perspectives on how to take care of singularities are experimented, the conception of clinic is enlarged and new health modes are invented.
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Atuação do enfermeiro de Atenção Básica no âmbito da articulação da prática interprofissional / Nurse actions in basic healthcare in the scope of interprofessional articulationCarla Aguiar 25 November 2013 (has links)
Introdução: O estudo propõe analisar o trabalho do enfermeiro na atenção básica de saúde, no contexto das relações entre trabalhadores da equipe de saúde da família e do núcleo de apoio à saúde da família (NASF), para conhecer como se dá a participação do enfermeiro na promoção de ações interprofissionais. Objetivos: Identificar as ações interprofissionais nas quais o enfermeiro participa e analisar as concepções dos profissionais de saúde das unidades básicas de saúde (UBS) sobre a participação do enfermeiro nas ações interprofissionais e sobre o trabalho em equipe. Método: Estudo de caso com abordagem qualitativa realizado em uma UBS da região sul do município de São Paulo. Coleta de dados através de observação direta do trabalho das equipes e entrevista com base na técnica de incidente crítico, com 15 profissionais de uma Equipe de Saúde da Família, Saúde Bucal e NASF. Na análise utilizou-se análise temática e triangulação. Resultados: Foram identificados oito tipos de ações interprofissionais nas quais o enfermeiro participa: consulta compartilhada, consulta de enfermagem que se desdobra em consulta compartilhada, atendimento compartilhado, espaço de troca e oportunidades de articulação, discussão de dúvidas, coordenação do cuidado, encaminhamentos pela enfermeira para outros profissionais e encaminhamentos de outros profissionais para a enfermeira. Os resultados mostraram o predomínio de consultas compartilhadas com médico e profissionais do NASF e que o conjunto das ações interprofissionais são orientadas por duas lógicas distintas: lógica das necessidades de saúde do usuário e lógica de agilizar o atendimento, ou a combinação de ambas. Independentemente da orientação da ação, foram identificadas duas abordagens também distintas: biomédica ou atenção integral à saúde. Conclusão: As ações interprofissionais observadas evidenciam características de trabalho em equipe integrado e prática colaborativa, destacando-se a atuação da enfermeira como agente de distribuição e convergência de informações e sua participação na ação interprofissional, em especial relacionada à prática clínica. Nas ações interprofissionais orientadas pela lógica das necessidades de saúde, houve o predomínio da abordagem pautada na busca da integralidade e nas ações interprofissionais voltadas à lógica de agilizar o atendimento, predominou a abordagem biomédica, com foco na doença e aspectos a ela relacionados. As ações desenvolvidas em conjunto entre enfermeira e profissionais do NASF, evidenciam a atuação deste como recurso de matriciamento e de apoio técnico-pedagógico, pois tanto representa a extensão da abordagem das necessidades de saúde de usuários, como educação permanente dos envolvidos / Introduction: In this study we propose to analyze the work of the basic healthcare nurse in the context of the relationship between workers of the family healthcare team and the support nucleus of the family healthcare (NASF -- núcleo de apoio à saúde da família) to acknowledge how the participation of the nurse in the promotion of interprofessional actions occurs. Objective: Identify the interprofessional actions where the nurse takes part and analyze the ideas of the healthcare professionals of the healthcare basic units (UBS -- unidades básicas de saúde) on nurse participation in interprofessional actions and in teamwork. Method: Case study with a qualitative approach conducted in a UBS of the southern area of the municipality of São Paulo. Data collection through direct observation of the work of the teams, and interviews based on the critical incidents technique, with 15 professionals of a Family Health Team, Buccal Health, and NASF. For the analysis, thematic analysis and triangulation were applied. Results: Eight types of interprofessional actions where the nurse takes part were identified: Shared visits, nurse visits that turns into a shared visit, shared care, a space for exchanges and articulation opportunities, discussion of issues, care coordination, referrals by the nurse to other professionals, and referrals of the other professionals to the nurse. The results have shown the predominance of shared visits with physicians and NASF professionals, and that the whole of interprofessional actions are guided by two different reasoning: Reasoning of the health needs of the user, and reasoning of speeding up the care, or a combination of both. Regardless of the action guidance, two approaches, also different, were identified: Biomedical or integral healthcare. Conclusion: The interprofessional actions observed point to integrated teamwork and collaborative practice characteristics, with the nurse action standing out as an agent of information delivery and convergence, and their participation in the interprofessional action, mainly in relation with the clinical practice. The interprofessional actions guided by the reasoning of health needs have shown the predominance of the approach ruled by the search of integrality, and in the interprofessional actions, directed by the reasoning of speeding up care, biomedical approach has prevailed, with focus on disease and their related aspects. The actions developed together by nurses and NASF professionals, point to its action as a matrix and technical and pedagogical support resource, for they represent the extension of the approach of health needs of the user as well as the permanent education of the involved
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