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Desenvolvimento do conceito de equivalência de estímulos por Sidman, reações da comunidade científica e a influência destas reações no desenvolvimento do conceitoAzoubel, Marcos Spector 30 November 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-11-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The behavior of the scientist is subject to the same laws as any other behavior. It
differs from other behaviors because of the contingencies set by the scientific
community. Part of the events presented by the scientific community is composed by
the reactions of its members to new data and new conceptual proposals. Such reactions
seem to play an important role in the emergence of new scientific theories and in the
modification of preexisting theories. Based on this, the general objective of this work
was to historically analyze the development of the concept of stimulus equivalence in
Murray Sidman's work, some reactions of the scientific community to Sidman's data
and conceptual proposals on stimulus equivalence, and to examine Sidman's responses
to the reactions of these authors. From these general objectives, three studies were
carried out in order to build and characterize a list of Sidman's publications; to
examine the development of the concept of equivalence of stimuli between 1971 and
1994; to analyze the reactions of the scientific community to Sidman (1971), between
1971 and 1982; to briefly characterize the works published between 1982 and 1994
that quoted Sidman (1971) and/or Sidman and Tailby (1982); to analyze a possible
dialogue between Sidman and S. Hayes between 1982 and 1994. It was possible to
verify, during the period between 1971 and 1982, that Sidman and his collaborators
ivestigated problems that appeared in literature outside behavior analysis, such as
neurology and neurolinguistics, but that their research did not have a strong impact on
these scientific communities. Nor does there seem to have been especially relevant
contributions from members of the scientific community for the development of the
concept of stimulus equivalence. Later, between 1982 and 1994, the impact on the
scientific community was notably increased, especially among behavioral analysts,
and researches and discussions by community members, in addition to Sidman's direct
collaborators, seem to have exerted influence in the development of the concept / O comportamento do cientista está sujeito às mesmas leis que qualquer outro
comportamento. Ele difere-se dos outros comportamentos por conta das contingências
dispostas pela comunidade científica. Parte dos eventos apresentados pela comunidade
científica é composta pelas reações de seus membros a novos dados e a novas
propostas conceituais. Tais reações parecem exercer importante papel no surgimento
de novas teorias científicas e na modificação de teorias pré-existentes. Com base nisso,
o objetivo geral deste trabalho foi analisar historicamente o desenvolvimento do
conceito de equivalência de estímulos na obra de Murray Sidman, algumas reações da
comunidade científica aos dados e às propostas conceituais de Sidman sobre
equivalência de estímulos e examinar respostas de Sidman às reações dos autores. A
partir desses objetivos gerais, foram realizados três estudos com intuito de listar e
caracterizar as publicações de Sidman; examinar o desenvolvimento do conceito de
equivalência de estímulos, entre 1971 e 1994; analisar as reações da comunidade
científica ao trabalho de Sidman (1971), entre 1971 e 1982; caracterizar brevemente os
trabalhos publicados entre 1982 e 1994 que citaram Sidman (1971) e/ou Sidman e
Tailby (1982); analisar um possível diálogo entre Sidman e S. Hayes, entre 1982 e
1994. Foi possível verificar, no período entre 1971 e 1982, que Sidman e seus
colaboradores partiram de problemas de pesquisa surgidos na literatura de fora da
análise do comportamento, como da neurologia e da neurolinguística, mas que as suas
pesquisas não impactaram fortemente essas comunidades científicas. Tampouco
parece ter havido contribuições especialmente relevantes de membros da comunidade
científica para o desenvolvimento do conceito de equivalência de estímulos.
Posteriormente, entre 1982 e 1994, o impacto na comunidade científica foi
notavelmente aumentado, especialmente entre analistas do comportamento, e
pesquisas e discussões de membros da comunidade, para além dos colaboradores
diretos de Sidman, parecem ter exercido influência no desenvolvimento do conceito
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Os usos do termo \"liberdade\" no anarquismo de Bakunin e no behaviorismo radical de Skinner / Uses of the term \"freedom\" in the anarchism of Bakunin and the radical behaviorism of SkinnerHamilton, Luana Flor Tavares 21 May 2012 (has links)
A liberdade é tema de discussões há muito tempo na humanidade. Enquanto algumas filosofias defendem essa noção de forma estrita, outras questionam sua própria existência. Duas filosofias que discutem a liberdade humana de forma aparentemente antagônica são o anarquismo e o behaviorismo. O presente trabalho teve por objetivo analisar se os conceitos de liberdade apresentado na obra de dois autores representativos dessas filosofias (Bakunin e Skinner, respectivamente) são similares entre si. Seu objetivo básico foi responder à seguinte questão: quais são as compatibilidades e as incompatibilidades entre o anarquismo e o behaviorismo radical, propostos por esses autores, no que diz respeito à concepção de liberdade do ser humano? Como método geral, foram analisadas algumas obras desses autores, com destaque para aquelas em que a discussão do conceito de liberdade se sobressai. A análise foi centrada na abordagem dessas filosofias sobre a ciência, a educação e o Estado. Como resultado, identificou-se como semelhante o fato de que ambos os autores defenderam que a natureza humana não tem qualidades intrinsecamente boas ou más, morais ou imorais. Para Bakunin, é possível conceber uma conjuntura de sociedade/cultura capaz de gerar homens com características defendidas pelos anarquistas como próprias do homem livre tais como solidariedade, cooperação e respeito às diferenças entre os indivíduos. Embora utilizando linguagem diferente, esse homem livre descrito por Bakunin não difere do suposto por Skinner ao analisar que o ambiente (ou as contingências ambientais) é que seleciona os comportamentos do indivíduo. Portanto, para ambos, o indivíduo é formado no seu contato com o ambiente. Apesar de concordantes nesse aspecto, eles se diferenciam pela maior ou menor ênfase nas ferramentas propostas para promover mudanças no comportamento e para planejar culturas que se aproximem da ideal. Skinner fornece essas ferramentas com base nas proposições de uma ciência do comportamento, enquanto Bakunin apenas descreve características das relações interpessoais em uma sociedade que a levaria a produzir homens que ele chamaria de livres, sem deixar clara a forma pela qual se estabeleceria essa cultura. Portanto, conclui-se que, a despeito do antagonismo geralmente sugerido entre ambas as filosofias, a concepção de liberdade presente na obra de Bakunin não é incompatível com a proposta por Skinner. Sugere-se que um diálogo entre as duas filosofias pode ser profícuo, obtendo-se do anarquismo os objetivos para uma sociedade mais igualitária e justa e do behaviorismo, o caminho para atingi-los / Freedom is the subject of long discussions in humanity. While some philosophies argue that notion in a strict way, others question their own existence. Two philosophies that argue the human freedom so seemingly antithetical are the anarchism and behaviorism. This study aimed to analyze the concept of freedom presented in the work of two authors representing those philosophies (Bakunin and Skinner, respectively) are similar. Its basic purpose was to answer the question below: What are the compatibilities and incompatibilities between anarchism and radical behaviorism, proposed by these authors, with regard to the conception of human freedom? As a general method, were analyzed some of the works of these authors, especially those in which the concept of freedom was highlighted. The analysis was centered on the approach that these philosophies have on science, education and the state. As a result, it was identified as similar to the fact that both authors have argued that human nature is not intrinsically good or bad qualities, moral or immoral. For Bakunin, it is possible to conceive of a scenario of society/culture capable of generating men with characteristics defended by anarchists themselves of a free man such as solidarity, cooperation and respect for differences among individuals. Although using different language, this free man, described by Bakunin, does not differ from the assumed by Skinner to examine the environment (or environmental contingencies) that selects the behavior of the individual. Therefore, for both, the individual consists in his contact with the environment. Although consistent in this respect, they differ by a greater or lesser emphasis on the tools proposed to promote changes in behavior and make the planning of cultures that are close to the \"ideal\". Skinner provides these tools based on the propositions of a science of behavior, while Bakunin only describes characteristics of interpersonal relationships in a society that would produce men he would call \"free\" without making clear the way to establish this culture. Therefore, we conclude that, in spite of the generally suggested antagonism between the two philosophies, the concept of freedom present in the work of Bakunin is not incompatible with the one proposed by Skinner. It is suggested that a dialogue between the two philosophies can be fruitful, having regard to the goals of anarchism to a more egalitarian and just society, while from the behaviorism can derive the path to achieve them
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Fenômenos emocionais no contexto explicativo do modo causal de seleção por conseqüências / Emotional phenomena in the interpretative context of the causal mode of selection by consequencesDARWICH, Rosângela Araújo 23 August 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2011-03-23T21:19:28Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Item created via OAI harvest from source: http://www.bdtd.ufpa.br/tde_oai/oai2.php on 2011-03-23T21:19:28Z (GMT). Item's OAI Record identifier: oai:bdtd.ufpa.br:207 / B. F. Skinner gave rise to radical behaviorism, as the philosophy of a science of behavior, and produced experimental and theoretical arguments that grounded that science. The Skinnerian system distinguished itself from Psychology in the first half of the 20th century, by promoting the physical monism and recommending the approach of overt and covert responses in the context of individual-environment relations. The adherence to the causal mode of selection by consequences in the explanation of the behavior, however, can be viewed as controversial in the context of the analysis of emotional phenomena, for these include operant, but also respondent components. Such issue led to a revision of the theoretical foundations of behavior analysis, resulting in the proposal of an interpretative model of emotional phenomena by means of
interrelations among respondent and operant processes. Considering that phylogenetical selection explains the establishment of unconditioned respondent relations, it is
investigated if the selectionist model explains conditioned respondent relations in emotional phenomena. The approach of elaborations in behavior analysis resulted in the proposal of an interpretative model of emotional phenomena considering the occurrence of inter-relations among respondent and operant processes. The internal coherence of the Skinnerian interpretative system is preserved by means of the basic statement of that, along ontogenesis, historically established relations with the environment explain the occurrence of overt, covert, respondent and operant responses, as well as those with both components. Considering that conceptual clarity tends to be a prerequisite for
intervention, this study contrasted the proposed interpretative model to the context of the accomplishment of functional analysis in the literature of behavior analysis. Preliminarily, the model demonstrated to be a useful interpretative tool, since it enables the understanding of different functions of variables, which take part in the behavioral relations of interest, at a contextualized and historical perspective. / B. F. Skinner deu início ao behaviorismo radical, enquanto filosofia de uma ciência do comportamento, e reuniu os argumentos experimentais e teóricos que fundamentaram
tal ciência. A proposta skinneriana distinguiu-se da psicologia da primeira metade do século XX por instituir o monismo físico como visão de homem e recomendar a abordagem de respostas abertas e encobertas no contexto de relações indivíduoambiente. No entanto, a adoção do modo causal de seleção por conseqüências para a explicação do comportamento pode ser tida como controversa no âmbito de análise de fenômenos emocionais, por estes apresentarem componentes operantes, mas também respondentes. Tendo em vista que a seleção ao nível filogenético permite a compreensão do estabelecimento de relações respondentes incondicionadas, objetivou-se analisar até que ponto um modelo selecionista permite a explicação de relações respondentes condicionadas, nos casos referentes a fenômenos emocionais. A investigação de elaborações da análise do comportamento resultou na proposição de um modelo interpretativo de fenômenos emocionais por meio de inter-relações entre processos respondentes e operantes. A coerência interna do sistema explicativo skinneriano é preservada por manter-se o pressuposto básico de que, em se tratando da ontogênese, relações historicamente estabelecidas com o ambiente explicam a ocorrência de respostas abertas, encobertas, respondentes, operantes ou com ambos os componentes. Considerando que clareza conceitual tende a ser um pré-requisito para o desenvolvimento de alternativas de intervenção, contrastou-se o modelo interpretativo proposto ao contexto de realização de análises funcionais na literatura da análise do comportamento. Preliminarmente, tal modelo demonstrou ser uma ferramenta útil, na medida em que favorece a compreensão de diferentes funções das variáveis que participam das relações comportamentais em foco, de uma perspectiva contextualizada e histórica.
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Uma discussão dos usos do termo eventos privados na análise do comportamento à luz de proposições do pragmatismo / A discussion on the uses of the term private events in behavior analysis in light of propositions of pragmatismVASCONCELOS NETO, Aécio de Borba 19 April 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2011-03-23T21:19:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Item created via OAI harvest from source: http://www.bdtd.ufpa.br/tde_oai/oai2.php on 2011-03-23T21:19:41Z (GMT). Item's OAI Record identifier: oai:bdtd.ufpa.br:315 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Behavior Analysis distinguishes itself from other kinds of behaviorism by its original treatment for subjectivity. The concept of private events has been used in behavior-analytic
literature as a major topic in the theme, allowing the scientist and the professional to deal with events inaccessible to public observation because of an instrumental criterion of truth. This paper aims to discuss the concept of private events from the standpoint of Pragmatism, a philosophy with which Behavior Analysis has been associated. Considering James and Rortys publications, the relevant implications of using the term private events are examined and the validity of such a concept to approach problems related to subjectivity is
discussed using three analytical categories: (1) Implications of a relational verbal approach to the analysis of the issues concerning privacy; 2) Absence of a consensual view on the coherence between the concept of private events and the behavioral-analytic system; and 3) Functions of the concept of private events. We point out how is elaborated the importance of language for the definition of private world in behavior-analytic and also we point out the influence of that for a relational approach of subjectivity. We argue that behavior analysts have been using the term private events under control of phenomena with different nature and complexity, resulting in an absence of consensus about the coherence of the term with Behavior Analysis. When there is some consensus on this, there is a lack of consensus
about the instrumentality of the concept. Thus, the coherence and the instrumentality of the concept of private events is conditioned to (1) which events the scientist or the professional is referring to, (2) the level of analysis (molar or molecular), and (3) the method used in the research. We found that, when there is some agreement about the coherence and the instrumentality of the concept, it is restricted to the papers dealing mainly with the context of
clinical application. We conclude by stressing that the idea that the concept of private events is useful for Behavior Analysis is not fully accepted in the area, showing that more discussion on the concept of private events and the conceptual treatment of subjectivity is still needed. / A Análise do Comportamento distingue-se de outras modalidades de behaviorismo por seu tratamento original para a subjetividade. O conceito de eventos privados tem sido trabalhado na literatura analítico-comportamental como central para a abordagem desse tema, permitindo ao cientista e profissional lidar com eventos inacessíveis à observação pública graças a um critério instrumental de verdade. Este trabalho discute o conceito de eventos privados a partir de questões levantadas pelo pragmatismo, filosofia com a qual a Análise do Comportamento tem sido consistentemente associada. A partir dos escritos de James e Rorty, são examinados os aspectos relevantes do(s) uso(s) do conceito de eventos privados, discutindo-se a validade do conceito para abordar os problemas relacionados à subjetividade a partir de três categorias de análise: 1) Implicações de um enfoque relacional verbal na análise dos conceitos relativos à subjetividade, 2) Ausência de visão consensual sobre coerência do conceito de eventos privados com sistema explicativo analítico-comportamental; e 3) Funções do conceito de eventos privados. Apontamos como é elaborada na literatura analítico-comportamental a importância da linguagem na definição do mundo privado, e a influência disso para um enfoque relacional da subjetividade. Argumentamos ainda que analistas do comportamento têm usado o termo eventos privados sob controle de fenômenos de natureza e complexidade variável, gerando uma falta de consenso sobre a coerência do conceito de eventos privados com o sistema explicativo analítico-comportamental e, quando há algum, a falta consenso sobre sua instrumentalidade. Com isso, a coerência e a instrumentalidade do uso do termo eventos privados é condicionada a que eventos o pesquisador ou profissional está se referindo, ao recorte de análise utilizado (molar ou molecular), e ao método empregado na pesquisa. Encontramos que, quando há concordância sobre a coerência e instrumentalidade do conceito, esta é encontrada entre os autores que trabalham principalmente com o contexto de aplicação clínica. Concluímos salientando que a idéia de que o conceito de eventos privados é útil à análise do comportamento não é completamente aceita por toda a área, refletindo que ainda são necessárias discussões sobre o conceito de eventos privados e sobre o tratamento
analítico-comportamental da subjetividade.
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O conceito de ansiedade na análise do comportamento / The concept of anxiety in Behavior analysisCOÊLHO, Nilzabeth Leite 04 August 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2011-03-23T21:19:42Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Item created via OAI harvest from source: http://www.bdtd.ufpa.br/tde_oai/oai2.php on 2011-03-23T21:19:42Z (GMT). Item's OAI Record identifier: oai:bdtd.ufpa.br:335 / Issues concerning to anxiety have been discussed in Psychology focusing several different aspects, but definitions of anxiety are far from consensual. The difficulty is due to several reasons, among which is the lack of a precise reference to behavioral relations. Divergence is also found in behavior-analytic literature. Some accounts stress the role of direct contingencies in controlling patterns of anxiety responses. Other definitions approach verbal aspects as possible sources of additional control. In the late accounts, the multiple functions of ones self-descriptive reports and also the semantic conditioning have been pointed out as possible explanations. In the present work, 47 papers were examined in the behavior-analytic literature in order to identify the types of behavioral relationships that are being suggested in the different uses of the concept of anxiety in the Behavior Analysis and the (in)compatibility of those approaches. The study took as reference categories of register that refer to what each author says in terms of respondent, not verbal operant, verbal operant components, and intervention perspectives. A more qualitative analysis was carried out with the use of analytical categories that refer to (1) the role performed by the physiologic alterations in the definition of anxiety; (2) the verbal and nonverbal operant relations involved in the phenomenon, and (3) the implications of each one of those analyses to a face-to-face verbal therapy. This exam made possible the identification of variations in the definitions concerning to (1) the type of behavioral relations involved; (2) the arrangement of contingencies that produce those relations; (3) the corporeal conditions produced concomitantly by the same contingencies; (4) to the functions of those corporeal conditions in the behavioral relations, and (5) the processes through which verbal stimuli participate in those relations. However, those variations in the definition can be understood as complementary analyses not incompatible with each other. The explanation of behavioral phenomenon based on a complexity continuum can be a model capable of joining those variations, making possible an understanding of (1) the relational network that can take place in an instance of anxiety, as well as (2) the function carried out by each one of the components in the anxiety. / A temática da ansiedade tem sido discutida na Psicologia enfocando os mais diferentes aspectos, mas uma definição consensual está longe de ser alcançada. A dificuldade se explica por diversas razões, dentre elas a ausência de uma referência precisa a relações comportamentais. Na literatura da Análise do Comportamento, também são encontradas divergências. Algumas explicações enfatizam o papel das contingências diretas como controladoras dos padrões de respostas ansiosas. Outras definições abordam aspectos verbais como possíveis fontes adicionais de controle. Nessas últimas, as múltiplas funções dos relatos autodescritivos dos indivíduos e o condicionamento semântico têm sido apontados como prováveis explicações. No presente trabalho, foram examinados 47 textos na literatura Analítico-Comportamental a fim de identificar os tipos de relações comportamentais que estão sendo sugeridas nos diferentes usos do conceito de
ansiedade na Análise do Comportamento e a (in) compatibilidade dessas abordagens. O estudo tomou como referência categorias de registro que se referem ao que cada autor veicula em termos de componentes respondentes, operantes não verbais, operantes verbais e de perspectivas de intervenção. Uma análise mais qualitativa foi realizada com o uso de categorias analíticas que se reportam ao papel desempenhado pelas alterações fisiológicas na definição de ansiedade, das relações operantes verbais e não verbais envolvidas no fenômeno, e das implicações de cada uma dessas análises para a terapia verbal face a face. Este exame possibilitou a identificação de variações nas definições
quanto ao tipo de relações comportamentais envolvidas; ao arranjo de contingências que produzem aquelas relações; às condições corporais produzidas concomitantemente pelas mesmas contingências; às funções dessas condições corporais nas relações comportamentais e aos processos por meio dos quais estímulos verbais participam dessas relações. No entanto, essas variações na definição podem ser entendidas enquanto análises complementares e não incompatíveis entre si. A explicação dos fenômenos comportamentais com base em um continuum de complexidade pode apresentar-se como um modelo capaz de agregar essas variações, possibilitado um entendimento das redes de relações que podem participar de uma instância de
ansiedade, bem como da função desempenhada por cada um de seus componentes.
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A instituição simbólica da criatividade: uma contribuição à teoria sociológica a partir de Mead e Castoriadis / The symbolic institution of creativity: a contribution to sociological theory from Mead and CastoriadisMarcos Tavares Prates 21 May 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A presente tese visa contribuir ao debate acerca da criatividade social na teoria sociológica. Considerando algumas questões a respeito da posição reflexiva
do sujeito no terreno do imaginário, este trabalho aparece dividido em duas partes: primeiro, temos uma análise dos pressupostos mais elementares do behaviorismo
social de George H. Mead sobre a ação; em seguida, desenvolvemos uma discussão a partir da perspectiva adotada por Cornelius Castoriadis em sua crítica
aos determinismos da natureza, sociedade, psique, e o pensamento político e filosófico. Os dois autores foram escolhidos porque nos permitem entender o
rompimento da causalidade (social) e a questão da determinação nas ciências sociais, bem como o aspecto teológico da ação dentro dos processos históricos. Em
Mead, temos a criatividade confinada à interação através do que ele chama conduta inteligente, que é igualmente imprevisível devido ao uso prático da linguagem e as dimensões reflexivas do self. Em Castoriadis, a criatividade aparece inserida dentro do domínio do imaginário radical, onde a psique e isso seria o mesmo que falar a respeito das produções do inconsciente tem um papel
fundamental para o entendimento do simbólico dentro das instituições sociais e as possibilidades de autonomia na democracia, tanto em seus aspectos coletivos quanto individuais. Ao final desta dupla exposição, pretende-se mostrar como estas diferentes abordagens podem nos ajudar em termos de pesquisa sobre a criatividade e o imaginário moderno. Neste sentido, não se trata de interpretar a criatividade como uma categoria residual, mas enquanto uma que se manifesta para além da ação individual. Por isso a ação não pode ser analisada do mesmo modo, sob formatos tradicionais, mas deve ser conectada a outras questões. E para fazer isto, tentamos inserir lateralmente outras noções ou abordagens como subjetividade, questões de psicanálise, mecanismos, tendências e o debate sobre a uniformidade da natureza.
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Os usos do termo \"liberdade\" no anarquismo de Bakunin e no behaviorismo radical de Skinner / Uses of the term \"freedom\" in the anarchism of Bakunin and the radical behaviorism of SkinnerLuana Flor Tavares Hamilton 21 May 2012 (has links)
A liberdade é tema de discussões há muito tempo na humanidade. Enquanto algumas filosofias defendem essa noção de forma estrita, outras questionam sua própria existência. Duas filosofias que discutem a liberdade humana de forma aparentemente antagônica são o anarquismo e o behaviorismo. O presente trabalho teve por objetivo analisar se os conceitos de liberdade apresentado na obra de dois autores representativos dessas filosofias (Bakunin e Skinner, respectivamente) são similares entre si. Seu objetivo básico foi responder à seguinte questão: quais são as compatibilidades e as incompatibilidades entre o anarquismo e o behaviorismo radical, propostos por esses autores, no que diz respeito à concepção de liberdade do ser humano? Como método geral, foram analisadas algumas obras desses autores, com destaque para aquelas em que a discussão do conceito de liberdade se sobressai. A análise foi centrada na abordagem dessas filosofias sobre a ciência, a educação e o Estado. Como resultado, identificou-se como semelhante o fato de que ambos os autores defenderam que a natureza humana não tem qualidades intrinsecamente boas ou más, morais ou imorais. Para Bakunin, é possível conceber uma conjuntura de sociedade/cultura capaz de gerar homens com características defendidas pelos anarquistas como próprias do homem livre tais como solidariedade, cooperação e respeito às diferenças entre os indivíduos. Embora utilizando linguagem diferente, esse homem livre descrito por Bakunin não difere do suposto por Skinner ao analisar que o ambiente (ou as contingências ambientais) é que seleciona os comportamentos do indivíduo. Portanto, para ambos, o indivíduo é formado no seu contato com o ambiente. Apesar de concordantes nesse aspecto, eles se diferenciam pela maior ou menor ênfase nas ferramentas propostas para promover mudanças no comportamento e para planejar culturas que se aproximem da ideal. Skinner fornece essas ferramentas com base nas proposições de uma ciência do comportamento, enquanto Bakunin apenas descreve características das relações interpessoais em uma sociedade que a levaria a produzir homens que ele chamaria de livres, sem deixar clara a forma pela qual se estabeleceria essa cultura. Portanto, conclui-se que, a despeito do antagonismo geralmente sugerido entre ambas as filosofias, a concepção de liberdade presente na obra de Bakunin não é incompatível com a proposta por Skinner. Sugere-se que um diálogo entre as duas filosofias pode ser profícuo, obtendo-se do anarquismo os objetivos para uma sociedade mais igualitária e justa e do behaviorismo, o caminho para atingi-los / Freedom is the subject of long discussions in humanity. While some philosophies argue that notion in a strict way, others question their own existence. Two philosophies that argue the human freedom so seemingly antithetical are the anarchism and behaviorism. This study aimed to analyze the concept of freedom presented in the work of two authors representing those philosophies (Bakunin and Skinner, respectively) are similar. Its basic purpose was to answer the question below: What are the compatibilities and incompatibilities between anarchism and radical behaviorism, proposed by these authors, with regard to the conception of human freedom? As a general method, were analyzed some of the works of these authors, especially those in which the concept of freedom was highlighted. The analysis was centered on the approach that these philosophies have on science, education and the state. As a result, it was identified as similar to the fact that both authors have argued that human nature is not intrinsically good or bad qualities, moral or immoral. For Bakunin, it is possible to conceive of a scenario of society/culture capable of generating men with characteristics defended by anarchists themselves of a free man such as solidarity, cooperation and respect for differences among individuals. Although using different language, this free man, described by Bakunin, does not differ from the assumed by Skinner to examine the environment (or environmental contingencies) that selects the behavior of the individual. Therefore, for both, the individual consists in his contact with the environment. Although consistent in this respect, they differ by a greater or lesser emphasis on the tools proposed to promote changes in behavior and make the planning of cultures that are close to the \"ideal\". Skinner provides these tools based on the propositions of a science of behavior, while Bakunin only describes characteristics of interpersonal relationships in a society that would produce men he would call \"free\" without making clear the way to establish this culture. Therefore, we conclude that, in spite of the generally suggested antagonism between the two philosophies, the concept of freedom present in the work of Bakunin is not incompatible with the one proposed by Skinner. It is suggested that a dialogue between the two philosophies can be fruitful, having regard to the goals of anarchism to a more egalitarian and just society, while from the behaviorism can derive the path to achieve them
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B. F. Skinner e as explicações mentalistas para o comportamento: uma análise histórico-conceitual (1931-1959) / B. F. Skinner and mentalistic explanations for behavior: a conceptual historical analysis (1931-1959)Marcus Bentes de Carvalho Neto 29 August 2001 (has links)
Uma das principais características do Behaviorismo Radical de B. F. Skinner (1904-1990) é sua crítica sistemática às explicações mentalistas para o comportamento. Contudo, o próprio conceito de Mentalismo pode ter muitos sentidos. O objetivo do trabalho foi descrever o que Skinner definia por Mentalismo e que críticas fazia a ele no período de 1931-1959. Após a análise de alguns trabalhos de Skinner nesse período, observou-se que o Mentalismo criticado entre os anos 30 e 40 foi principalmente o presente na Fisiologia Conceitual e nos Behaviorismos de Tolman, Hull, Boring e Stevens. Do final dos anos 40 até 1959, a crítica era dirigida especialmente à Psicanálise de Freud e à Psicologia da Consciência. Em relação aos tipos de críticas feitas por Skinner, não foram observadas mudanças significativas na argumentação de Skinner. As objeções foram apoiadas principalmente na natureza não científica de tais explicações, em sua circularidade, no seu reducionismo, no seu efeito negativo de afastar o estudo do comportamento em si mesmo, impedindo dessa forma a identificação das causas reais da ação, atrasando assim a criação de uma tecnologia do comportamento capaz de ajudar na solução de problemas humanos. Discute-se também como o Antimentalismo seria a principal razão de existir do Behaviorismo Radical, que teria a responsabilidade de abrir espaço para uma Ciência do Comportamento que viesse a substituir a própria Psicologia. As possibilidades dessa missão ser bem sucedida também são avaliadas. / One of the main characteristics of B. F. Skinner's Radical Behaviorism (1904-1990) is his constant criticism against mentalistic explanations for behavior. However, the concept of Mentalism itself may have several different meanings. The purpose of this work is to describe what Skinner meant by Mentalism and what criticism he made against it between 1931 and 1959. After analyzing some of Skinners' works at that period, it was noticed that the Mentalism criticized between the 30's and 40's was the one that was found at Conceptual Physiology and at Tolman, Hull, Boring and Stevens' Behaviorism. From the late 40's to 1959, criticism was directed specially towards Freud's Psychoanalysis and to the Psychology of Consciousness. In relation to the type of criticism made by Skinner, no meaningful change in his argumentation was found. The objections were mainly supported by the non-scientific nature of such explanations, their circularity and reductionism, their negative effect of avoiding the study of behavior in itself, in this way, preventing the identification of the real causes of action, then delaying the creation of a behavioral technology capable of helping to find the solution to human problems. It was also discussed how Antimentalism would be the main reason for the existence of Radical Behaviorism which would be responsible for leading the way to a Science of Behavior that would replace Psychology itself. The possibilities of success of such endeavor will also be evaluated.
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A noção de significado em B. F. Skinner e em M. Sidman / The notion of meaning in B. F. Skinner and M. SidmanNELSON, Tony January 2001 (has links)
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Previous issue date: 2001 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Apresentam-se alguns aspectos do debate sobre a relação entre a interpretação de Skinner
para o comportamento verbal e a pesquisa na área de equivalência de estímulos. Fornece-se
uma descrição das noções de significado veiculadas por Skinner e Sidman em suas
tentativas de produzir uma interpretação da linguagem de caráter analíticocomportamental.
Os modelos explicativos de Skinner e Sidman são analisados em termos
de seu alcance para a análise do comportamento verbal; em seguida, são comparadas as
noções de significado como variáveis controladoras da resposta e como relações de
equivalência entre estímulos; por último, o papel da substitutabilidade na linguagem, sua
função e limites, é examinada. A análise de Skinner pretende ser mais abrangente do que a
de Sidman, no sentido de tentar abarcar a totalidade do comportamento verbal. Skinner, ao
contrário de Sidman, busca comparar sua proposta com as teorias da linguagem existentes.
As análises de Skinner apontam para o significado como as variáveis explicativas do
comportamento, enquanto que, as de Sidman, para o significado como estímulos
equivalentes. A noção de significado proposta por Sidman fundamenta-se em relações
entre estímulos (contingência de quatro termos, ou mais) e sua substitutabilidade (a
equivalência entre estímulos). Na sua conceituação do comportamento verbal, Skinner
considera uma distinção entre as funções de falantes e ouvintes como sendo importante,
enquanto que em Sidman esta distinção não aparece. As análises de Sidman para o
significado apresentam alguns aspectos que as diferem das teorias tradicionais criticadas
por Skinner; entretanto, considera-se que a noção de significado proposta por Sidman continua problemática. Critica-se a substitutabilidade como uma boa base para se tratar o
significado. Conclui-se que a equivalência pode ser um instrumento valioso na
compreensão da linguagem, especialmente no que diz respeito à produção de
comportamentos verbais não diretamente treinados, auxiliando a avançar as análises sobre
o comportamento verbal. / Some aspects of the debate about the relationship between Skinner’s approach to verbal
behavior and the research in the field of stimulus equivalence are adressed. A description
of the conceptions of meaning presented by Skinner and Sidman, in their attempts to
generate a behavior-analytic interpretation about language, is provided. Skinner’s and
Sidman’s analyses of verbal behavior are examined in terms of their scope; the notions of
meaning as controlling variables, and as stimuli equivalence relations are compared; and
finally, the role of substitutability in language, its function and limits, is examined.
Skinner’s analysis is broader than Sidman’s, in the sense that it tries to embody the totality
of verbal behavior. Skinner is different from Sidman, in that the first tries to compare his
proposal to the existing theories of language and the second, not. Skinner’s analyses point
to meaning as the variables that explain behavior, while Sidman’s analyses, to the meaning
as equivalent stimuli. The notion of meaning proposed by Sidman is based in stimuli
relations (four-term contingencies, or more than four) and its substitutability (stimulus
equivalence). In his conceptualization of verbal behavior, Skinner considers the distinction
between functions of speakers and listeners as an important one, while this distinction
doesn’t appear in Sidman’s work. Sidman’s analyses of meaning present some aspects that
distinguish them from the traditional theories criticized by Skinner; however, the notion of
meaning proposed by Sidman remains problematic. The substitutability, as a good basis to
interpret meaning, is criticized. Equivalence can be a useful tool to understand language,
specially with respect to the production of verbal behavior that is not directly trained,
helping to improve verbal behavior analyses.
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A CONCEPÇÃO BEHAVIORISTA DA LINGUAGEM DE W. V. O. QUINE: EXPOSIÇÃO E DEFESA / THE QUINE S BEHAVIORIST CONCEPTION OF LANGUAGE: EXPOSITION AND DEFENSEOliveira, Debora Fontoura de 31 August 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / To present dissertation it is the result of an investigation on the conception behaviorist of the language of Quine, tends as pretension your exposition and defense, alleging your permanence in elapsing of all the quinean works. The importance of this work is due to the fact that many critics were made Quine with regard to your linguistic perspective. Among the critics, what promotes contusing objections, it is Noam Chomsky. This alleges that Quine suffers from inconsistency and incoherence when proposing your language conception, and he still affirms that Quine abandons the behaviorism in your last works in favor of a mentalism. To accomplish the defense of Quine front to the accusations of Chomsky it was had as reference Roger Gibson, which elaborated a defense of the position of Quine, that however it was not very clear. This way, in this dissertation it is made an analysis not only of the critics of Chomsky, but also of the defense of Gibson in the search of offering a better explanation of the conception of Quine. It is sustained that the program behaviorist quinean is presented mainly in Word and Object, published in 1960, but it stays until your last publications. In these some are observed explanations and amplifications than it was already presented in 1960, but non incoherences. The sustentation of your conception is found in your rejection to the semantics traditional mentalist that accepts intension concepts as mental entities when correlating words with ideas. Quine defends that the linguistic meaning is a property of the behavior and, for this reason, not meeting differentiates comportamental, it is not possible to allege semantic difference. Quine assumes, then, that a perspective behaviorist is necessary for the study of the acquisition of the language, even if it is not enough. Besides, the defense of a behaviorism is not only important for your semantic aspect, but also epistemological, because Quine defends that the only possible road to understand the relationship between theory and world is, if before, the subject psychogenetic of "as it is acquired the language" it is answered. Starting from that, the conception behaviorist ends up assuming a central paper in the philosophy of Quine and, for the which, a lot of subjects are answered. / A presente dissertação é o resultado de uma investigação sobre a concepção behaviorista da linguagem de Quine, tendo como pretensão a sua exposição e defesa, alegando a sua permanência no decorrer de todos os trabalhos quineanos. A importância deste trabalho se deve ao fato de que muitas críticas foram feitas a Quine com respeito a sua perspectiva linguística. Dentre os críticos, o que promove objeções contundentes, é Noam Chomsky. Este alega que Quine sofre de inconsistência e incoerência ao propor sua concepção de linguagem, e ainda afirma que Quine abandona o behaviorismo nos seus últimos trabalhos em favor de um mentalismo. Para realizar a defesa de Quine frente às acusações de Chomsky teve-se como referência Roger Gibson, o qual elaborou uma defesa da posição de Quine, que, entretanto, não ficou muito clara. Desta forma, nesta dissertação é feita uma análise não só das críticas de Chomsky, mas também da defesa de Gibson na tentativa de se apresentar um melhor esclarecimento da concepção de Quine. Sustenta-se que o programa behaviorista quineano é apresentado principalmente em Word and Object, publicado em 1960, mas permanece até suas últimas publicações. Nestas são observados alguns esclarecimentos e ampliações do que já era apresentado em 1960, mas não incoerências. A sustentação da sua concepção é encontrada na sua rejeição à semântica mentalista tradicional que aceita conceitos intensionais como entidades mentais ao correlacionar palavras com ideias. Quine defende que o significado linguístico é uma propriedade do comportamento e, por esta razão, não se encontrando diferença comportamental, não é possível alegar diferença semântica. Quine assume, então, que uma perspectiva behaviorista é necessária para o estudo da aquisição da linguagem, mesmo que não seja suficiente. Além disso, a defesa de um behaviorismo não é importante somente pelo seu aspecto semântico, mas também epistemológico, visto que Quine defende que a única via possível para entender a relação entre teoria e mundo é, se antes, a questão psicogenética de como é adquirida a linguagem é respondida. A partir disso, a concepção behaviorista acaba assumindo um papel central na filosofia de Quine e, pela qual, muitas questões são respondidas.
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