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Implante autólogo de células mesenquimais no tratamento de tendinites induzidas em eqüinos : avaliação clínica, ultrasonográfica, histopatológica e imunoistoquímica /Barreira, Anna Paula Balesdent. January 2005 (has links)
Orientador: Ana Liz Garcia Alves / Resumo: A lesão do tendão do músculo flexor digital superficial (TFDS) é uma importante causa de claudicação em eqüinos, com prevalência de 13 a 30%, de acordo com a atividade eqüestre. Sua instalação pode comprometer a carreira do potro com recidivas ou causar o afastamento das corridas. Além disto, determina longos períodos de recuperação, com prejuízo à função tendínea. Os tratamentos propostos são diversos, mas efeitos como melhora da qualidade ou rapidez da cicatrização não são confirmados por estudos controlados. A terapia intralesional com fatores de crescimento (TGF-ß e IGF- 1), assim como a terapia com choques extracorpóreos vêm mostrando resultados promissores. Recentemente, os avanços médicos têm demonstrado crescente interesse na utilização das células-tronco em terapia de doenças degenerativas e também em cicatrização lenta ou ineficaz. Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos do implante autólogo de células mesenquimais de medula óssea na cicatrização tendínea, comparando tendões tratados com tendões do grupo controle. Foi induzida lesão do TFDS de ambos os membros anteriores de seis eqüinos, seguida por implante autólogo em apenas um membro de cada animal. Os animais foram avaliados por parâmetros clínicos e ultra-sonográficos e após biópsia realizada ao 48o dia do experimento, foram verificadas características histopatológicas e imunoistoquímicas. Resultados como aumento do infiltrado inflamatório celular, abundância da matriz, diminuição da necrose, discreto aumento no índice de proliferação celular (Ki- 67, clone MIB1) e menor imunomarcação do TGF-ß1 caracterizam a aceleração do reparo tendíneo no grupo tratado. Estudos aprofundados devem ser desenvolvidos com o objetivo de definir a influência do tratamento em fase posterior do reparo. Conclui-se, então, ...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The superficial digital flexor tendonitis (SDFT) is an important cause of lameness in horses with incidence from 13 to 30% depending of the exercise modality. This injury can occur in yearlings and compromise its carrier by reinjury or even the impossibility of return to athletic life. Although long periods of rest are necessary to tendon repair, there is an elasticity loss in the tendon. As current treatment regimes have only marginal effects there is interest in researching therapies that influence the quality or the duration of tendon repair. Intralesional therapy with growth factors (TGFß1 e IGF-1) and radial shock wave therapy have been presenting promising results. Recently, medical interest has been directed to the stem cells therapy of degenerative diseases and cases of deficient healing process. This study aims to evaluate the influence of autologous mesenchymal stem cells from bone marrow in tendon healing, comparing treated and none treated tendons. Induced collagen lesions were in both forelimbs TFDS from six horses, followed by autologous implant in one forelimb from each animal. The horses were evaluated by clinical, ultrasonographic, histophatologic and imunohistochemistry parameters. Tendon biopsies were done at day 48. Results such as high inflammation cells infiltration and synthesis of extracellular matrix, few necrosis areas, discrete increase in cellular proliferation (Ki-67) and low immunoreactivity to TGFß1 found in treatment group suggested the acceleration of tendon repair in this group. Further studies should be developed in order to verify the influence of this treatment on later phase of tendon repair. Overall, after analysis of results, we conclude that cellular therapy with mesenchymal stem cells have accelerate tendon repair at 48 days after treatment. / Doutor
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Comportamento do sinal mecanomiográfico em contrações voluntárias e estimuladas eletricamenteScheeren, Eduardo Mendonça 31 March 2011 (has links)
CAPES / Introdução: a mecanomiografia (MMG) avalia as oscilações mecânicas causadas pela contração muscular, enquanto a eletromiografia (EMG) mede o somatório dos potenciais de ação que são enviados pelo sistema nervoso central para as unidades motoras que estão na região de sensibilidade do sensor. Ambas as técnicas são empregadas na detecção de fadiga muscular em contração voluntária, sendo que a EMG apresenta limitações durante aplicações com estimulação elétrica neuromuscular (EENM) enquanto a MMG apresenta boa compatibilidade. Objetivos: caracterizar e comparar os sinais de EMG e MMG em contração voluntária e comparar a resposta do sinal mecanomiográfico em protocolos de extensão de joelho com aplicação de EENM em participantes hígidos (PHI) e com lesão medular (PLM). Materiais e Métodos: a amostra foi dividida em 3 grupos de 10 participantes (PHI – contração voluntária; PHI – EENM; PLM – EENM). Eletrodos de superfície em configuração bipolar foram utilizados para obtenção do sinal de EMG e um acelerômetro triaxial foi utilizado como sensor de MMG. Os experimentos foram realizados em 2 etapas: (a) protocolo de fadiga com o músculo bíceps braquial com monitoração do sinal de EMG e MMG e (b) protocolo de EENM (4 padrões) com o músculo quadríceps com 4 contrações, 15 min de intervalo e mais 4 contrações. Os sinais de EMG e MMG foram analisados no domínio do tempo e da frequência. Resultados: aumentou a amplitude do sinal de EMG e diminuiu a energia do sinal de MMG no decorrer do protocolo de fadiga muscular por contração voluntária. O valor eficaz (root mean square - RMS) e a frequência mediana (FM) do sinal de MMG podem ser úteis como indicadores de fadiga em protocolos com EENM para PHI e PLM. O padrão de EENM com frequência de pulso de 1kHz, 200μs de período ativo de pulso (on) e 50Hz de frequência de burst foi o que apresentou os menores valores de RMS e de FM para PHI e PLM, o que sugere que músculo sofreu menos modificações no decorrer do protocolo. A resposta do sinal de MMG apresentou diferença para participantes hígidos e com lesão medular. Conclusões: em ambos os sinais (EMG e MMG) do músculo bíceps braquial houve redução da frequência no decorrer do protocolo de fadiga indicando resultado similar em ambos os sinais. Foi observada diferença no sinal mecanomiográfico entre PHI e PLM em todos os protocolos de EENM provavelmente devido à diferença na proporção de fibras muscular (lentas e rápidas) entre os grupos. / Introduction: Mechanomyography (MMG) is used to measure muscle oscillations and electromyography (EMG) is used to study recruitment thresholds of motor units. Both techniques indicate the effect of the phenomena responsible for muscle fatigue during voluntary contractions. There is a technical limitation to use the EMG with the functional electrical stimulation (FES) simultaneously what the MMG can overcome. Objective: to characterize and compare the EMG and MMG signal during voluntary contraction and to verify if is there difference among the MMG signal by FES protocols for health (HI) and spinal cord injury individuals (SCI). Materials and Methods: the subjects were splited in three groups with 10 participants (HI – voluntary contraction; HI – FES; SCI – FES). EMG surface electrodes and triaxial accelerometer were used to acquire the EMG and MMG signals, respectively. The experimental protocol was done in two steps: (a) fatigue protocol with biceps brachii muscle monitored by EMG and MMG (HI) and (b) four fatiguing (lower limb) electrically stimulated contraction profiles (different days) in HI and SCI. The experimental protocol consisted of four contractions, a rest interval of 15 min and four additional contractions. The features used to analyze the EMG and MMG signals were root mean square (RMS) (time domain) and median frequency (frequency domain). Results: the results indicate an increase in the EMG signal amplitude during the muscle fatigue protocol by voluntary contraction while the MMG signal energy decreased. The RMS and median frequency values may be useful as indicators of fatigue in FES protocols for HI and SCI. The FES profile set to 1kHz pulse frequency, 200μs active pulse duration and burst frequency of 50Hz presented the lowest MMG RMS and median frequency values, suggesting less muscle modification. The MMG signal was different between HI and SCI. Conclusions: in both EMG and MMG biceps brachii signals there was frequency attenuation during the fatigue protocol indicating similarity in both signals. The MMG signal was different between HI and SCI in all FES profiles and it is probably due to the difference in the proportion of muscle fiber between the groups.
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Comportamento do sinal mecanomiográfico em contrações voluntárias e estimuladas eletricamenteScheeren, Eduardo Mendonça 31 March 2011 (has links)
CAPES / Introdução: a mecanomiografia (MMG) avalia as oscilações mecânicas causadas pela contração muscular, enquanto a eletromiografia (EMG) mede o somatório dos potenciais de ação que são enviados pelo sistema nervoso central para as unidades motoras que estão na região de sensibilidade do sensor. Ambas as técnicas são empregadas na detecção de fadiga muscular em contração voluntária, sendo que a EMG apresenta limitações durante aplicações com estimulação elétrica neuromuscular (EENM) enquanto a MMG apresenta boa compatibilidade. Objetivos: caracterizar e comparar os sinais de EMG e MMG em contração voluntária e comparar a resposta do sinal mecanomiográfico em protocolos de extensão de joelho com aplicação de EENM em participantes hígidos (PHI) e com lesão medular (PLM). Materiais e Métodos: a amostra foi dividida em 3 grupos de 10 participantes (PHI – contração voluntária; PHI – EENM; PLM – EENM). Eletrodos de superfície em configuração bipolar foram utilizados para obtenção do sinal de EMG e um acelerômetro triaxial foi utilizado como sensor de MMG. Os experimentos foram realizados em 2 etapas: (a) protocolo de fadiga com o músculo bíceps braquial com monitoração do sinal de EMG e MMG e (b) protocolo de EENM (4 padrões) com o músculo quadríceps com 4 contrações, 15 min de intervalo e mais 4 contrações. Os sinais de EMG e MMG foram analisados no domínio do tempo e da frequência. Resultados: aumentou a amplitude do sinal de EMG e diminuiu a energia do sinal de MMG no decorrer do protocolo de fadiga muscular por contração voluntária. O valor eficaz (root mean square - RMS) e a frequência mediana (FM) do sinal de MMG podem ser úteis como indicadores de fadiga em protocolos com EENM para PHI e PLM. O padrão de EENM com frequência de pulso de 1kHz, 200μs de período ativo de pulso (on) e 50Hz de frequência de burst foi o que apresentou os menores valores de RMS e de FM para PHI e PLM, o que sugere que músculo sofreu menos modificações no decorrer do protocolo. A resposta do sinal de MMG apresentou diferença para participantes hígidos e com lesão medular. Conclusões: em ambos os sinais (EMG e MMG) do músculo bíceps braquial houve redução da frequência no decorrer do protocolo de fadiga indicando resultado similar em ambos os sinais. Foi observada diferença no sinal mecanomiográfico entre PHI e PLM em todos os protocolos de EENM provavelmente devido à diferença na proporção de fibras muscular (lentas e rápidas) entre os grupos. / Introduction: Mechanomyography (MMG) is used to measure muscle oscillations and electromyography (EMG) is used to study recruitment thresholds of motor units. Both techniques indicate the effect of the phenomena responsible for muscle fatigue during voluntary contractions. There is a technical limitation to use the EMG with the functional electrical stimulation (FES) simultaneously what the MMG can overcome. Objective: to characterize and compare the EMG and MMG signal during voluntary contraction and to verify if is there difference among the MMG signal by FES protocols for health (HI) and spinal cord injury individuals (SCI). Materials and Methods: the subjects were splited in three groups with 10 participants (HI – voluntary contraction; HI – FES; SCI – FES). EMG surface electrodes and triaxial accelerometer were used to acquire the EMG and MMG signals, respectively. The experimental protocol was done in two steps: (a) fatigue protocol with biceps brachii muscle monitored by EMG and MMG (HI) and (b) four fatiguing (lower limb) electrically stimulated contraction profiles (different days) in HI and SCI. The experimental protocol consisted of four contractions, a rest interval of 15 min and four additional contractions. The features used to analyze the EMG and MMG signals were root mean square (RMS) (time domain) and median frequency (frequency domain). Results: the results indicate an increase in the EMG signal amplitude during the muscle fatigue protocol by voluntary contraction while the MMG signal energy decreased. The RMS and median frequency values may be useful as indicators of fatigue in FES protocols for HI and SCI. The FES profile set to 1kHz pulse frequency, 200μs active pulse duration and burst frequency of 50Hz presented the lowest MMG RMS and median frequency values, suggesting less muscle modification. The MMG signal was different between HI and SCI. Conclusions: in both EMG and MMG biceps brachii signals there was frequency attenuation during the fatigue protocol indicating similarity in both signals. The MMG signal was different between HI and SCI in all FES profiles and it is probably due to the difference in the proportion of muscle fiber between the groups.
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Análise morfológica e citogenética de medula óssea em pacientes com síndrome mielodisplásica primária / Morphological and cytogenetic bone marrow in patients with primary myelodysplastic syndromeTatiana Fonseca Alvarenga 27 July 2011 (has links)
A síndrome mielodisplásica primária (SMD) compreende um grupo de doenças hematopoéticas clonal de célula tronco pluripotente cacacterizada por vários graus de pancitopenia e alterações morfológica das células hematopoeticas e risco aumentado de transformação para leucemia mielóide aguda. A citogenética e a
morfologia da medula óssea desempenham um papel fundamental para o diagnóstico e o prognóstico desses pacientes. Alterações cromossômicas são encontradas em aproximadamente 30-50% dos casos. Devido à importância da análise desses fatores para escolha terapêutica, torna-se necessário definir as alterações morfológicas e citogenéticas que possam contribuir para o prognóstico. Esse trabalho visa correlacionar as características morfológicas e citogenéticas da medula óssea em pacientes com SMD primária com as classificações OMS e FAB e com o IPSS. Foram estudados 32 pacientes com SMD primária diagnosticados entre 2000 e 2009 no HUPE-UERJ. As características clínicas foram analisadas através do levantamento de prontuários. A análise citogenética foi feita pela técnica de bandeamento GTG em células da medula ossea. A análise morfológica da biópsia de medula óssea e do mielograma foram realizadas através da revisão de lâminas. Vinte e três pacientes foram classificados em estágios iniciais da doença (22 AR, 1 ARSA) e 9 em estágio avançado AREB de acordo com a FAB. Alterações cromossômicas foram detectadas em 16 pacientes (50%). As mais frequentes foram: del(11)(q23) e del(17p). Dos pacientes com doença avançada,
seis (66%) apresentaram aumento significativo da relação M:E (p=0,003) e sete (77%) possuíam alterações arquiteturais acentuadas (p<0,001) em comparação ao
grupo de doença inicial. Pacientes classificados como intermediário 2 e alto risco pelo IPSS tiveram importante perda arquitetural (p<0,001), número significativamente maior de micromegacariócitos (p=0,017) e seis (85%) sofreram transformação leucêmica (p=0,006). ALIP foi significantemente aumentada nos pacientes de pior prognóstico (p=0,0 1) e naqueles com doença avançada
(p=0,001). Nossos resultados apresentaram implicações potenciais para o diagnóstico e o prognóstico da SMD primária. As alterações morfológicas foram associadas com as classificações FAB, OMS e com os grupos de risco segundo o IPSS. / The primary myelodysplastic syndrome (MDS) comprises a heterogeneous group of clonal bone marrow disorders characterized by varying degrees of pancytopenia and morphological abnormalities of hematopoietic cells, and an increased risk of transformation into acute myeloid leukemia. The morphology and the cytogenetic of bone marrow play a key role in the diagnosis and the prognosis. Chromosomal abnormalities are found in 30-50% of cases. Due to the importance of analyzing these factors for therapeutic choice, it becomes necessary to define the morphological and the cytogenetic changes which could contribute to the prognosis.The aim of this study was to analyze the morphological and cytogenetic
features of bone marrow and their correlations with FAB and WHO clasification and IPSS. We studied 32 patients with primary MDS between 2000 - 2009. The clinical
data was recovered from medical records. Morphological characteristics were analyzed through a review of bone marrow biopsies and mielogram slides. Cytogenetic analysis was performed by GTG banding from bone marrow cells. The patients were classified according to FAB in initial stages: RA (22 patients) and RARS (1 patient) and nine in advanced stages - RAEB. Chromosomal abnormalities were detected in 16 patients (50%). The most frequent abnormalities were: del(11)(q23) and del(17p). Patients with advanced disease, six (66%) had significant increased M:E ratio (p=0.003) and seven patients (77%) had increased architectural
changes (p<0.001). Patients classified as intermediary 2 and high risk according IPSS had important architectural loss (p<0.001), presence of micromegakaryocyte was considered significant higher (p=0.017) and six patients (85%) underwent leukemia transformation (p=0.006). ALIP was significant higher in the patients with a
worse prognosis (p=0.021) and advanced stage of disease (p=0.001). Our results showed potential implications for diagnosis and prognosis of MDS. The
morphological findings in this study were associated with FAB and WHO groups and prognostic risk (IPSS).
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Complicações infecciosas e mortalidade associada nos primeiros 100 dias pós-transplante de medula óssea, no Hospital Araújo Jorge, 2000-2005 / Infectious complications and associated mortality in the first 100 days after bone marrow transplantation, Hospital Araújo Jorge, 2000-2005Peleja, Edgar Berquó 27 September 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-09-27 / Hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) is a therapeutic modality used globally in
several neoplastic and non-neoplastic diseases, with increasing progress and considerable
progress in the last two decades. However, the important immunosuppression to which
transplanted patients are subjected renders them vulnerable to multiple infections that
contribute to unfavorable outcomes, including deaths. Objectives: To evaluate the clinicalepidemiological
profile, infectious complications and mortality in the first 100 days posttransplantation
(D100), in patients attending referral service in Goiás. Methodology:
Retrospective cohort of all 143 patients submitted to HSCT, Hospital Araújo Jorge of the
Association to Combat Cancer in Goiás, from 2000 to 2005. A structured questionnaire was
developed and data extraction was carried out from the patients' medical and hospital
records, containing information on: socio-demographic characteristics, type of transplantation,
infectious complications and death to D100. Creation of computerized file (Microsoft Excel)
and analysis of data using Epi Info and SPSS / PC for win programs. A descriptive analysis
was performed for socio-demographic variables and for the main infectious complications.
Univariate and multivariate analyzes according to the Cox proportional hazards model were
used for factors associated with death and survival curves were constructed, according to
Kaplan Meier. Statistical significance was defined as p <0.05. Results: We analyzed the
records of 143 patients undergoing HSCT, 73 of which were autologous and 70 were
allogeneic. There was a predominance of adults between the ages of 20 and 60 (65.1%),
those with neoplastic diseases (84.6%), from Goiás (62.2%) and with treatment funded by
the Unified Health System (70, 6%). The sources of cells used were peripheral blood (52.4%)
and bone marrow (46.9%). Of the 136 patients, followed up to D100, 76 %% had at least one
infectious episode, with predominance of bacterial infections (88.2%). Approximately half of
the patients had at least one episode of bacteremia, predominantly Gram-positive. There was
a statistically significant association between the presence of infection and having received
bone marrow precursor cells or having developed graft disease against the host (p <0.05).
Mortality in the first 100 days was 22.8%, being higher among patients submitted to
allogeneic transplantation and in those who had pneumonia, even after adjusting for potential
confounding variables (p <0.05). Conclusions: It was identified a high frequency of
infectious complications, mainly bacterial, up to D100 post-transplantation. A worse prognosis
was observed among patients who had pneumonia, suggesting the need for future studies to
reduce infectious complications in this population. / O transplante de células tronco hematopoiética (TCTH) é uma modalidade terapêutica
utilizada mundialmente, em diversas doenças neoplásicas e não neoplásicas, de forma
crescente e com progressos consideráveis nas últimas duas décadas. Entretanto, a importante
imunossupressão a que são submetidos os pacientes transplantados torna-os vulneráveis a
múltiplas infecções que contribuem para desfechos desfavoráveis, inclusive óbitos.
Objetivos: Avaliar o perfil clinico-epidemiológico, as complicações infecciosas e a mortalidade
nos primeiros 100 dias pós-transplante (D100), em pacientes atendidos em serviço de
referência em Goiás. Metodologia: Coorte retrospectiva de todos os 143 pacientes
submetidos ao TCTH, no Hospital Araújo Jorge da Associação de Combate ao Câncer de Goiás,
de 2000 a 2005. Foi elaborado questionário estruturado e realizada a extração de dados a
partir de registros médico-hospitalares dos pacientes, contendo informações sobre:
características sócio-demográficas, doença de base, tipo de transplante, complicações
infecciosas e óbito até D100. Criação de arquivo informatizado (Microsoft Excel) e analise de
dados utilizando os programas Epi Info e SPSS/PC for win. Realizada análise descritiva para
variáveis sócio-demográficas e para as principais complicações infecciosas. Foram utilizadas
análises uni e multivariada, de acordo com o modelo de riscos proporcionais de Cox, para
fatores associados ao óbito e foram construídas curvas de sobrevida, segundo Kaplan Meier.
Significância estatística definida como p<0,05. Resultados: Foram analisados os registros de
143 pacientes submetidos TCTH, sendo 73 autólogos e 70 alogênicos aparentado. Houve
predomínio de adultos na faixa de 20 a 60 anos (65,1%), portadores de doenças neoplásicas
(84,6%), procedentes de Goiás (62,2%) e com tratamento financiado pelo Sistema Único de
Saúde (70,6%). As fontes de células utilizadas foram as de sangue periférico (52,4%) e de
medula óssea (46,9%). Dos 136 pacientes, seguidos até D100, 76%% tiveram pelo menos
um episódio infeccioso, com predomínio de infecções bacterianas (88,2%). Aproximadamente
metade dos pacientes teve pelo menos um episódio de bacteremia, com predomínio de Gram
positivas. Houve associação estatisticamente significante entre a presença de infecção e ter
recebido células precursoras de medula óssea ou ter desenvolvido doença do enxerto contra o
hospedeiro (p<0,05). A mortalidade nos primeiros 100 dias foi de 22,8%, sendo maior entre
os pacientes submetidos ao transplante alogênico e naqueles que tiveram pneumonia, mesmo
após ajuste para potenciais variáveis de confusão (p< 0,05). Conclusões: Identificada
elevada freqüência de complicações infecciosas, sobretudo bacterianas, até D100 póstransplante.
Evidenciado pior prognóstico entre os pacientes que tiveram pneumonia,
sugerindo necessidade de estudos futuros com vistas a reduzir as complicações infecciosas
nessa população.
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Os modelos explicativos do transplante de células tronco-hematopoéticas na visão de um grupo de pacientes / Explanatory models for hematopoietic stem cell transplantation according to a group of patients.Fabiane Bis Caetano 11 September 2009 (has links)
A pessoa com distúrbios hematológicos demonstra desarranjos físicos, emocionais e sociais. Assim, atuar nesta área é estar disposta a cuidar do indivíduo, percebendo e intervindo precocemente nas alterações manifestadas. Os tratamentos para as patologias hematológicas podem ser feitos pela radioterapia, quimioterapia e o transplante de células tronco hematopoéticas (TCTH). Na maioria dos casos, a combinação destas modalidades terapêuticas faz-se necessária para o alcance do controle da doença. Após ser submetido à quimioterapia e/ou radioterapia o paciente é encaminhado para o TCTH almejando-se a cura. Estes tratamentos são altamente agressivos, acarretando prejuízos em todas as dimensões da vida do doente. A compreensão da trajetória da pessoa acometida por uma doença, desde o início dos sinais e sintomas até as perspectivas para o futuro, identificando suas idéias e condutas na luta pela sobrevivência, parte do entendimento do contexto sociocultural em que está inserida. Nessa perspectiva, o objetivo deste estudo foi identificar os modelos explicativos (MEs) para o TCTH alogênico aparentado, na visão de um grupo de pacientes. Para o seu alcance, estabelecemos como base teórica a antropologia médica, o método do estudo de caso qualitativo e a técnica de análise de conteúdo indutivo. Participaram deste estudo 11 pacientes, sendo três com leucemia mielóide aguda, quatro com leucemia mielóide crônica, dois com leucemia linfóide aguda e dois com anemia aplástica grave. As seis mulheres e os cinco homens formam um grupo de adultos em idade produtiva e suas características sociais mostram que são pessoas oriundas da classe social popular. Realizamos entrevistas semi-estruturadas, norteada por questões que integram a construção dos modelos explicativos. Posteriormente compilamos cada uma das entrevistas e seguimos para a análise de dados que se realizou em duas etapas. Reunimos as entrevistas e após várias leituras elencamos as categorias temáticas: da trajetória da doença ao tratamento especializado, os sentidos dados à doença e aos tratamentos, o lidar com a doença e os tratamentos e a vida após os tratamentos. Por estas categorias apreendemos os diversos elementos constitutivos dos modelos explicativos do adoecer e do submeter-se ao TCTH alogênico, onde evidenciamos a influência da cultura em que estão inseridos os participantes. Os entrevistados retrataram os sinais e sintomas da doença, a percepção do estar doente e suas causas, a difícil busca pela assistência à saúde, os tratamentos caseiros, a necessidade das terapêuticas, a existência de um doador compatível, as complicações e suas consequências, as dificuldades financeiras, os cuidados e as mudanças no modo de vida após os tratamentos e as perspectivas de futuro. Concluímos que a cultura é um sistema de referência para as pessoas de um grupo social, que fornece formas de pensar e agir sobre uma determinada situação ou evento. Evidenciamos exemplos da trajetória percorrida pelos participantes em busca da cura, almejando instigar os profissionais da saúde, em especial à equipe de enfermagem, que cuidam destes pacientes a olhá-los em todas as suas dimensões da vida, desejando um cuidado integral e diferenciado, integrando conhecimentos culturais ao modelo biomédico. / People with hematologic disorders face physical, emotional and social alterations. Thus, acting in this area means to be willing to care for the individual, precociously perceiving and intervening in the revealed changes. Hematologic pathologies can be treated by radiotherapy, chemotherapy and hematopoietic stem cell transplantation (HSCT). In most cases, the combination of these types of therapy is needed to control the disease. After undergoing chemotherapy and/or radiotherapy the patient is subject to HSCT, aiming the cure. These treatments are highly aggressive, causing damages in all dimensions of patients lives. Understanding patients sociocultural context is necessary to comprehend the trajectory of someone affected by a disease, since the beginning of the signs and symptoms up to the perspectives for the future, identifying their ideas and behaviors in the fight for survival. In this way, this study aimed to identify the explanatory models (EMs) for allogeneic HSCT of related donors, in the view of a group of patients. In order to achieve this, the medical anthropology, the qualitative case study method and the inductive content analysis technique were established as theoretical bases. Eleven patients participated in the study, three with acute myeloid leukemia, four with chronic myeloid leukemia, two with acute lymphoid leukemia and two with severe aplastic anemia. The six women and five men are adults at reproductive age and their social characteristics show they are from the lower social class. Semi-structured interviews guided by questions that are part of the construction of the explanatory models were carried. Afterwards the interviews were compiled and analyzed in a two-phase data analysis. Interviews were gathered and after several readings, the following thematic categories were listed: from the trajectory of the disease to specialized treatment, the meanings given to the disease and treatments, dealing with the disease and treatments, and life after treatments. Different elements of the explanatory models of becoming ill and undergoing allogeneic HSCT emerged from these categories. The influence of participants cultural context was evidenced. Interviewed subjects reported the signs and symptoms of the disease, the perception of being ill and its causes, the difficult search for health care, home treatments, the need of medications, the existence of a compatible donor, complications and their consequences, the financial difficulties, care and changes in the lifestyle after treatments and the perspectives of future. It is concluded culture is a reference system to people from a social group, which provides ways of thinking and acting about a certain situation or event. Examples of the trajectory followed by the participants in the search for care is evidenced, aiming to motivate health professionals, specially from the nursing team, who delivery care to these patients, to look them in all dimensions of their lives, to provide a comprehensive and differentiated care, integrating cultural knowledge to the biomedical model.
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Avaliação da expressão gênica em larga escala de células osteoblásticas da calvária e da medula óssea de ratas ovariectomizadas / Large scale gene expression evaluation of osteoblastic cells from calvaria and bone marrow of ovariectomized ratsMayara Sgarbi Semeghini 27 February 2015 (has links)
A remodelação óssea é um processo fisiológico que mantém a integridade do esqueleto através da substituição do osso antigo por uma matriz óssea jovem. No entanto, na osteoporose a formação óssea, comparada à reabsorção, fica prejudicada em virtude da queda do número de osteoblastos e redução de suas atividades, levando a uma perda da microarquitetura do tecido ósseo, tornando-o frágil e com suscetibilidade à fratura. O objetivo deste trabalho foi comprovar diferenças comportamentais em células osteoblásticas provenientes da medula óssea e da calvária de ratas induzidas à osteoporose por meio de expressão gênica em larga escala. Foram utilizadas 18 ratas Wistar divididas em grupos controle e overiectomizadas. Após 150 dias da cirurgia, as ratas de ambos os grupos foram sacrificadas para coleta dos fêmures e fragmentos da calvária. As células recolhidas a partir da medula óssea e calvária foram cultivadas em placas de 24 poços (n=5) para avaliação da proliferação e viabilidade celular e em garrafas de cultura para a extração do RNA total dessas células. Em seguida, o RNA total foi quantificado e sua integridade analisada por meio do sistema de eletroforese microfluídica. Foi realizada a identificação da modulação de genes e avaliação dos microRNAs envolvidos na inibição gênica por meio de cDNA microarray. As células da medula óssea do grupo controle (MC) mostraram uma diminuição significativa na proliferação quando comparado com às células do grupo controle da calvária (CC) em todos os períodos (p < 0,05). Por outro lado, as células da medula óssea de ratas ovariectomizadas (MO) revelaram um aumento significativo na taxa de proliferação após 7 e 10 dias (p < 0,01) em comparação às células da calvária de ratas ovariectomizadas (CO). A viabilidade celular foi maior em todos os períodos estudados dos grupos CC e CO em relação aos grupos MC e MO (p < 0,05). Os dados de microarray foram normalizados utilizando-se quantil e após análise estatística por teste-t não pareado com p-value ≤ 0,005 e posterior fold change ≥ 2,0, foram evidenciados 5447 mRNAs diferencialmente expressos nas células da calvária e 4399 mRNAs nas células da medula óssea. Os dados de miRNAs foram normalizados utilizando-se também o quantil e após análise estatística por teste-t moderado com p-value ≤ 0,05 e posterior fold change ≥ 1.5, foram evidenciados 84 miRNAs diferencialmente expressos nas células de calvária e 55 miRNAs nas células da medula óssea. No grupo de genes reprimidos da CC destacam-se Notch1, Dlx5, Fgf1, Il6 e Fgfr2 como reguladores da proliferação celular e as Caspases 6 e 12 como resposta a substâncias orgânicas. Já no grupo de genes induzidos da CC encontramos os genes Gli1 e Bmp7 como reguladores da proliferação celular, Gli1, Bmp3 e Mmp2 no processo biológico de desenvolvimento ósseo e Lrp1, Mmp2 e a família Tgfβ1, 2 e 3 no envelhecimento, entre outros. Dentre os genes reprimidos do grupo da MO encontram-se o Csf1, Sparc e Tnf como reguladores da proliferação celular e Anxa5, Col1a1, Spp1, Sparc, Tnf e Mmp2 no processo biológico de resposta a substâncias orgânicas e no grupo de genes induzidos os genes Notch1, Bmp4, Dlx5 e Stat6 como reguladores da proliferação celular e os genes Alpl, Bmp4 e Casp6 no processo de resposta a substâncias orgânicas, entre outros. Dentre os miRNAs encontrados, membros da família 30 (miR-30a, 30c e 30d) apresentaram-se induzidos tanto na CO quanto na MO, sendo que estes miRNAs atuam como reguladores negativos da diferenciação osteoblástica. Já o miR-17 que está relacionado com a regulação positiva da osteogênese apresentou-se reprimido tanto na CO quanto na MO. O miR-542-3p suprime a diferenciação osteogênica e promove a apoptose dos osteoblastos reprimindo o gene Bmp7 e a sua via de sinalização. Esse miRNA está induzido tanto no grupo da CO quanto na MO. Esses dados confirmam que nas ratas ovariectomizadas há uma menor atividade osteoblástica e maior atividade osteoclástica. Os dados encontrados no trabalho sugerem uma diferença na expressão gênica não só das células diferenciadas da calvária, mas também aquelas ainda presentes na medula óssea, influenciando, assim, a formação adequada de tecido ósseo em uma situação de osteoporose. / Bone remodeling is a physiological process which maintains skeleton integrity replacing old bone by a young bone matrix. In some diseases such as osteoporosis bone formation is impaired due to the decrease in the number of osteoblasts and reduction of their activities leading to a loss of bone tissue microarchitecture, making it fragile and susceptible to fracture. The objective of this study was to evaluate behavioral differences in osteoblast-like cells from calvaria and bone marrow of rats induced to osteoporosis by ovariectomy through large-scale gene expression analysis. Eighteen Wistar rats were used and divided into control and ovariectomized groups. After 150 days of surgery, the rats of both groups were sacrificed for collection of femurs and calvaria fragments. The cells collected from bone marrow and calvaria were grown in 24-well plates (n = 5) for cell proliferation and viability analysis, as well as grown in culture bottles for total RNA extraction of these cells. The RNA was quantified and its integrity assessed by gel electrophoresis in a microfluidic system. Identification of gene modulation as well as microRNAs involved in gene inhibition was performed by cDNA microarray. Bone marrow cells from the control group (MC) showed a significant decrease in proliferation compared with cells from the calvaria control group (CC) in all periods (p <0.05). On the other hand, bone marrow cells of ovariectomized rats (MO) revealed a significant increase in the proliferation rate after 7 and 10 days (p<0.01) compared to calvaria cells of ovariectomized rats (CO). Cell viability was higher in all periods of CC and CO groups compared to MC and MO groups (p <0.05). Microarray data were normalized using quantile and after statistical analysis by unpaired t-test with p-value ≤ 0.005 and subsequent fold change ≥ 2.0, 5.447 differentially expressed mRNAs were detected in calvaria cells and 4.399 mRNAs in bone marrow cells. The miRNAs data were also normalized using the quantile and after statistical analysis by moderate ttest with p-value ≤ 0.05 and subsequent fold change ≥ 1.5, 84 miRNAs differentially expressed in calvaria cells were detected and 55 miRNAs in bone marrow cells. In CC group, there may be highlighted repressed genes such as Notch1, Dlx5, Fgf1, Fgfr2 and Il6 as regulators of cell proliferation and caspases 6 and 12 in response to organic substances. The same group showed induced genes such as Gli1 and Bmp7 genes as regulators of cell proliferation, Gli1, Bmp3 and Mmp2 involved in the biological process of bone development and Lrp1, Mmp2 and Tgfβ1, 2 and 3 family linked to aging. Among the genes repressed in the MO group are Csf1, Sparc and Tnf as regulators of cell proliferation and Anxa5, Col1a1, Spp1, Sparc, Tnf and Mmp2 associated to biological process of response to organic substances. In the group of induced genes of MO group we found Notch1, Bmp4, Dlx5 and Stat6 as regulators of cell proliferation and Alpl, Bmp4 and Casp6 genes related to the process of response to organic substances. Among the miRNAs found, members of 30 family (miR-30a, 30c and 30d) were induced in the CO and MO groups and these miRNAs act as negative regulators of osteoblastic differentiation. The miR-17 is associated with upregulation of osteogenesis and it is repressed in both ovariectomized groups. MiR- 542-3p suppresses osteogenic differentiation and promotes osteoblast apoptosis repressing Bmp7 gene and its signaling pathway. This miRNA was induced in the CO and MO group. These data confirm that in ovariectomized rats there is a decrease in osteoblastic activity and increased osteoclastic activity. The data found in the present investigation suggest a difference in gene expression not only of differentiated cells from calvaria but also those still present in the bone marrow, thus affecting the proper formation of bone tissue in a situation of osteoporosis.
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Efeito do DMTI-II, um inibidor de Kunitz isolado das sementes de Dimorphandra molli na resposta inflamatória pulmonar alérgica em ratos / Effect of DMTI-II, a Kunitz-type inhibitor isolated from Dimorphandra mollis in pulmonary allergic inflammation in ratsRuiz, Karina Fernandes 16 August 2018 (has links)
Orientador: Edson Antunes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T20:02:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: DMTI-II é um inibidor de serinoproteinase do tipo Kunitz, isolado a partir das sementes de Dimorphandra mollis, uma árvore da família Leguminosae-Mimosoidea, com ampla distribuição nas regiões do cerrado brasileiro e popularmente conhecida por causar toxicidade em gados. Dados preliminares do nosso laboratório mostraram que DMTI-II causa um marcante influxo de eosinófilos após 4 horas de injeção, na cavidade peritoneal de ratos, um tempo no qual este tipo celular não é comumente observado com agentes inflamatórios clássicos. No sentido de ampliar nossos conhecimentos sobre o recrutamento eosinofílico em resposta ao DMTI-II, passamos a usar um modelo experimental no qual esta célula exerce papel fundamental, que é o de sensibilização e desafio com ovalbumina (OVA). O objetivo deste estudo é investigar os efeitos da exposição das vias áreas ao DMTI-II sobre o recrutamento de leucócitos para o pulmão de ratos sensibilizados e desafiados com OVA. Ratos Wistar foram sensibilizados através de injeção subcutânea de
OVA. Quatorze dias após, os ratos sensibilizados foram submetidos a instilações intranasais de DMTI-II (10 µg) ou PBS estéril (grupo controle). Após 2, 4 e 16 h de exposição ao DMTI-II, os animais foram desafiados com OVA. O lavado broncoalveolar (LBA), o sangue e a medula óssea foram coletados 24 horas após o desafio antigênico com OVA. Em grupo separado, os animais foram expostos ao DMTI-II 4 h após o desafio com OVA. De acordo com os resultados, a pré-exposição ao DMTI-II nos tempos de 4 e 16 h aumentou significativamente o recrutamento de eosinófilos no LBA de ratos desafiados com OVA. A pré-exposição de 2 e 4 h ao DMTI-II também promoveu aumento significativo do número de neutrófilos no LBA de ratos desafiados com OVA; entretanto, o número de células mononucleares não foi significativamente alterado. No sangue, a préexposição de 2 e 4 h ao DMTI-II aumentou significativamente o número de eosinófilos em ratos desafiados com OVA. Na medula óssea, a pré-exposição de 4 e 16 h ao DMTI-II, isoladamente, aumentou de forma significativa o número de eosinófilos, sendo esse aumento potencializado em ratos desafiados com OVA no tempo de 4h. A pós-exposição ao DMTI-II aumentou o número de eosinófilos e neutrófilos no LBA e no sangue de ratos desafiados com OVA. Além disso, o número de eosinófilos foi superior quando comparado ao protocolo de pré-exposição. Por outro lado, a pós-exposição ao DMTI-II não afetou o número de eosinófilos na medula óssea de animais desafiados com OVA. No LBA ou soro de ratos desafiados com OVA, notamos uma elevação significativa nos níveis de IgE, IL-4, eotaxina e LTB4. Porém, a exposição ao DMTI-II elevou somente os níveis de IL-4 nos animais desafiados com OVA. A pré- e pós-exposição das vias aéreas ao DMTI-II exacerba a inflamação pulmonar alérgica, com aumento do influxo de células polimorfonucleares. A capacidade do DMTI-II em recrutar eosinófilos está associada, provavelmente àspropriedades alérgicas dos inibidores de proteinases do tipo Kunitz. / Abstract: DMTI-II is a Kunitz-type serine proteinase inhibitor isolated from the seeds of Dimorphandra mollis, a widespread Leguminosae-Mimosoidea tree found in the savannahlike ecosystem, popularly known in Brazil to be toxic to cattle. Preliminary date in our laboratory showed that DMTI-II causes a marked eosinophil influx into the rat peritoneal cavity as early as 4 h after injection, a time by which no such cells are usually seen with classical inflammatory agents. In order to further explore our understanding about the eosinophil recruitment in response to DMTI-II we have moved to an experimental model where this cell type exhibits a central role, that is, the sensitization and challenge of rats with ovalbumin (OVA). Therefore, this study aimed to investigate the OVA-induced pulmonary cell recruitment in OVA-sensitized rats exposed to DMTI-II. Male Wistar rats were sensitized by subcutaneous injection of OVA. Fourteen day later, sensitized rats were submitted to intranasal instillations of DMTI-II (10 µg) or sterile PBS buffer (control group). At 2, 4 and 16 h after DMTI-II exposure, animals were challenged with OVA (or instilled with PBS). Bronchoalveolar lavage (BAL) fluid, bone marrow and blood were obtained at 24 h after OVA challenge. In a separate group of animals, rats were exposed to DMTI-II at 4 h after OVA challenge. Pre-exposure to DMTI-II 4 and 16 h prior to OVA-challenged markedly enhanced the eosinophil counts in BAL fluid in OVA-challenged rats. Pre-exposure to DMTI-II at 2 and 4 h prior to OVA-challenged markedly enhanced the neutrophil counts in BAL fluid in OVA-challenged rats, whereas mononuclear cell counts remained unchanged. Pre-exposure to DMTI-II at 2 and 4 h prior to OVA-challenged markedly enhanced the eosinophil counts in circulating blood in OVA-challenged rats. In bone marrow, pre-exposure to DMTI-II alone, 4 and 16 h prior OVA-challenged, significantly increased the number of eosinophils, and that was further increased in OVAchallenged rats 4 h prior to OVA-challenged. Similarly to the pre-exposure protocols, postexposure to DMTI-II elevated the eosinophil e neutrophil counts in BAL fluid and blood when compared with control group. In bone marrow, post-exposure to DMTI-II did not affect the number of eosinophils. In OVA-challenged rats, the levels of IgE in serum and of IL-4, eotaxin and LTB4 in BAL fluid were significantly higher compared with nonchallenged animals. Pre-exposure to DMTI-II alone elevated the IL-4 levels, and further elevated this cytokine levels in OVA-challenged rats. The increased IgE, eotaxin and LTB4 seen in OVA-challenged rats remained unchanged in animals pre-exposed to DMTI-II. In conclusion, the airways exposure to DMTI-II exacerbate the allergic pulmonary polymorphonuclear cell influx. This capacity of DMTI-II to recruit eosinophils is likely to reflect the allergen properties of proteinase inhibitors belonging to the Kunitz family. / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Transplante de sangue de cordão umbilical aparentado e não aparentado para pacientes com síndromes de insuficiência medular hereditárias, excluindo anemia Fanconi / Outcomes after related and unrelated umbilical cord blood transplantation for hereditary bone marrow failure syndromes other than Fanconi anemiaBizzetto, Renata 17 August 2018 (has links)
Orientador: Carmino Antonio de Souza / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-17T18:40:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: O transplante com células tronco hematopeticas é a única opção curativa para os pacientes com síndromes de insuficiência medular hereditárias (SIMH). O sangue de cordão umbilical é uma fonte alternativa de células tronco hematopoéticas para o transplante alogênico. Pacientes e métodos: Este estudo retrospectivo e multicêntrico é baseado em dados do registro Eurocord sobre pacientes com SIMH, excluindo os paciente com anemia de Fanconi, que receberam transplante de sangue de cordão umbilical (TCU). Resultados: Sessenta e quatro pacientes com SIMH foram transplantados com doador aparentado (n=20) e não aparentado (n=44). Os diagnósticos foram: anemia de Blackfan Diamond (21 pacientes), trombocitopenia amegacariocítica congênita (16 pacientes), disqueratose congênita (8 pacientes), síndrome de Shwachman-Diamond (2 pacientes), neutropenia congênita grave (16 pacientes) e SIMH inclassificável (1 paciente). No grupo aparentado, 19 pacientes receberam transplante HLA compatível do irmão. A mediana de células nucleadas totais (CNT) infundidas foi 5x107/kg. A incidência cumulativa da recuperação de neutrófilos em 60 dias foi 95%, 2 pacientes tiveram doença do enxerto contra hospedeiro (DECH) grau II a IV e a incidência cumulativa em 2 anos de DECH crônica foi 11%. A sobrevida global (SG) em 3 anos foi 95%. No grupo não aparentado, 86% dos pacientes receberam enxerto com incompatibilidade HLA e 3 receberam duas unidades de cordão umbilical. A mediana de CNT infundidas foi 6,1x107/kg. A incidência cumulativa da recuperação de neutrófilos em 60 dias foi 55%; de DECH grau II a IV em 100 dias foi 24% e de DECH crônica em 2 anos foi 53%. A SG em 3 anos foi 61%; melhor SG foi associada com idade < 5 anos (p=0,01) e número CNT infundidas ? 6.1x107/kg (p=0,03). Conclusão: em pacientes com SIMH, TCU aparentado é associado com excelentes resultados enquanto no TCU não aparentado o aumento no número de células promove melhoresresultados / Abstract: Background: Allogeneic stem cell transplantation is the only curative option for patients with hereditary bone marrow failure syndromes (HBMFS). Umbilical cord blood (UCB) cells is an alternative stem cell source for allotransplantation. Design and Methods: This multicenter, retrospective study is based on data reported to Eurocord Registry about patients with HBMFS other than Fanconi anemia who received UCB transplantation (UCBT). Results: Sixty four patients with HBMFS were transplanted from related (n=20) or unrelated donors (n=44). Diagnoses were: Diamond-Blackfan anemia (21 patients), congenital amegakaryocytic thrombocytopenia (16 patients), dyskeratosis congenita (8 patients), Shwachman-Diamond syndrome (2 patients), severe congenital neutropenia (16 patients) and unclassified HBMFS (1 patient). In the related group, all patients but one received an HLA-matched sibling transplant. Median total nucleated cells (TNC) infused was 5x107/kg. Cumulative incidence (CI) of 60-day neutrophil recovery was 95%, 2 patients had grade II-IV acute graft-versus-host disease (GVHD), while the 3-year CI of chronic GVHD was 11%. The 3-year overall survival (OS) was 95%. In the unrelated group, 86% of patients had HLA mismatched grafts and 3 received two UCB units. Median TNC infused was 6.1x107/kg. Day-60 CI of neutrophil recovery was 55%; 100-day CI of grade II-IV acute GVHD was 24%, while 2-year CI of chronic GVHD was 53%. The 3-year OS was 61%; better OS was associated with age < 5 years (p=0.01) and a number of TNC infused ? 6.1x107/kg (p=0.03). Conclusion: in patients with HBMFS, related UCBT is associated with excellent outcomes while in unrelated UCBT increasing cell dose might provide better results / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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Análise dos parâmetros morfométricos e textura da cromatina dos mieloblastos nas síndromes mielodisplásicas / Analysis of morphometric and nuclear texture parameters of immature granulocytic precursors in myelodysplastic syndromesVido, Joyce Rico, 1980- 05 June 2011 (has links)
Orientador: Irene Gyöngyver Heidemarie Lorand-Metze / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T10:34:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: A contagem de blastos na medula óssea (MO) é um parâmetro essencial para a classificação e prognóstico das síndromes mielodisplásicas (SMD). No entanto, neste grupo de doenças clonais há um alto grau de atipias de células hematopoiéticas da MO podendo ser difícil classificar com precisão os blastos mielóides. Nosso objetivo foi investigar se a análise de imagem computadorizada de esfregaços de citologia de rotina corados com May-Grünwald-Giemsa seria capaz de caracterizar estas células. Precursores mielóides imaturos foram digitalizados e as imagens segmentadas de forma interativa usando esfregaços de MO: 30 casos de SMD recém-diagnosticados (15 RCMD, 11 AREB, 4 AR / ARSA) e 19 casos de MO normal. A classificação morfológica das células foi feita por consenso de dois observadores. A distribuição da cromatina nuclear foi analisada por variaveis de morfometria geomatrica, variáveis derivadas da matriz de co-ocorrência e dimensão fractal (DF) para verificar sua utilidade na classificação destas células. Entre as 15 variáveis estudadas, todas, exceto área nuclear e homogeneidade local foram capazes de distinguir os blastos de promielócitos normais. Precursores atípicos mielóides que morfologicamente lembravam mieloblastos apresentaram valores intermediários entre blastos e promielócitos de acordo com 5 variáveis e foram classificados como promielócitos por mais 7 variáveis. A área nuclear não foi significativamente diferente entre os diversos tipos de células. Precursores mielóides atípicos imaturos da MO podem ser difíceis de classificar corretamente em citologia de rotina. Eles podem ser blastos com maturação anormal ou promielócitos atípicos. Como mudanças de textura da cromatina nuclear refletem a remodelação dinâmica da cromatina, a análise das variáveis obtidas pode ser útil para classificar objetivamente precursores imaturos mielóides nas SMD / Abstract: Bone marrow (BM) blast count is an essential parameter for classification and prognosis of myelodysplastic syndromes (MDS). However, in this group of clonal disorders a high degree of atypias in bone marrow hemopoietic cells may be found so that it may be difficult to quantify precisely myeloid blasts. Our aim was to investigate whether computerized image analysis of routine cytology would be able to characterize these cells. In May-Grünwald-Giemsa stained BM smears of 30 newly diagnosed MDS (15 RCMD, 11 RAEB, and 4 RA/RARS) patients and 19 cases of normal BM, blasts, promyelocytes and atypic myeloid precursors were digitalized and interactively segmented. The morphologic classification of the cells was done by consensus of two observers. Nuclear morphometry and texture features derived from the co-occurrence matrix and fractal dimension (FD) were calculated. Among the 13 variables studied, all except nuclear area and local homogeneity were able to distinguish blasts from promyelocytes. Atypic myeloid precursors that morphologically resembled myeloblasts showed intermediate values between blasts and promyelocytes according to 5 variables and were classified as promyelocytes by another 7 variables. Nuclear area was not significantly different among the cells. BM atypical immature myeloid precursors may be difficult to classify correctly in routine cytology. They could be abnormally maturing blasts or atypical promyelocytes. As nuclear texture changes reflect chromatin remodeling dynamics, the analysis of the variables obtained by image analysis may be useful to objectively classify immature myeloid precursors in MDS / Mestrado / Biologia Estrutural, Celular, Molecular e do Desenvolvimento / Mestre em Fisiopatologia Médica
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