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Detecção de dna de herpesvírus bovino em encéfalos de bovinos submetidos ao diagnóstico de raivaKunert Filho, Hiran Castagnino January 2011 (has links)
Os herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) e 5 (BoHV-5) são alfaherpesvírus freqüentemente associados a meningoencefalites. Por outro lado, o vírus da raiva é o agente mais frequentemente identificado como causador de encefalites virais em bovinos no Brasil. O objetivo do presente estudo foi examinar a ocorrência de infecções por BoHV-1 e/ou BoHV-5 em amostras de tecido encefálico bovino submetidas ao diagnóstico de raiva e avaliar seu possível envolvimento nos quadros de encefalite que originaram a suspeita de raiva. Para tanto, 101 amostras desses tecidos, sendo 39 positivas para raiva e 62 negativas, recebidas pelo órgão oficial responsável pelo diagnóstico de raiva no Estado do Rio Grande do Sul (IPVDF) no período de 2009- 2010, foram submetidas a exames buscando o isolamento viral e amplificação de genomas de herpesvírus bovinos. Ao isolamento viral, todas as amostras foram negativas para vírus infeccioso após a realização de três passagens cegas em células MDBK. As mesmas foram submetidas à amplificação por “nested PCR” (nPCR) para a pesquisa de genomas de BoHV-1 e BoHV-5. Das 101 amostras totais analisadas esta técnica revelou que 25,7% (26/101) continham genomas de BoHV-1 e 21,8% (22/101) continham genomas de BoHV-5. Genomas de ambos os tipos foram identificadas em 30 (29,7%) amostras. Entre as amostras que foram também positivas para raiva em 23% (9/39) foram detectados genomas de BoHV-1 e em 15,4% (6/39) continham genomas de BoHV-5. Em 16 destas 39 amostras (41%) foram detectados genomas de BoHV-1 e BoHV-5. Em contrapartida, nas amostras negativas para o vírus rábico, 27,4% (17/62) também foram positivas para BoHV-1, 25,8% (16/62) foram positivas para BoHV-5. Detectaram-se os genomas de ambos BoHVs em 22,6% (14/62) dos animais. Estas diferenças não foram estatisticamente significativas, indicando não haver correlação entre a ocorrência de raiva e infecções por herpesvírus na amostragem realizada. Estes resultados indicam que, embora as infecções por BoHV-1 e BoHV-5 tenham apresentado elevada incidência nessas amostras, não havia vírus infeccioso nas mesmas, sugerindo infecções latentes sem envolvimento aparente nos quadros de encefalite que originaram a suspeita inicial de raiva. / Bovine herpesvirus type 1 (BoHV-1) and 5 (BoHV-5) are alphaherpesviruses associated with a number of clinical manifestations in cattle, including encephalitis. On the other hand, rabies virus is the agent most frequently identified as cause of viral encephalitis in cattle in Brazil. The aim of this study was to examine the occurrence of BoHV-1 and / or BoHV-5 in bovine brain tissue samples submitted to rabies diagnosis. The search was carried out by virus isolation and nested polymerase chain reaction (PCR) in brain tissues of cattle submitted to rabies diagnosis in the state of Rio Grande do Sul in the period 2009-2010. One hundred and one brain samples from cattle with signs of neurological disease, of which 39 were positive and 62 negative for rabies, were used in this study. At virus isolation, all samples were negative for the presence of infectious herpesviruses after three successive passages in MDBK cells. Of the 101 total samples analyzed, this test revealed that 25.7% (26/101) of cattle were infected with BoHV-1 and 21.8% (22/101) were infected with BoHV-5. Genomes of both types were detected in 29.7% (30/101) samples. With the 39 samples positive for rabies virus, BoHV-1 genome was detected in 23% (9/39) and 15.4% (6/39) were positive for BoHV-5 as well as in 41% (16/39) of these samples, which were positive for both BoHVs. On the other hand, the negative samples for rabies virus, 27.4% (17/62) also were positive for BoHV-1, as well and 25.8% (16/62) were positive for BoHV-5. Genomes of both BoHVs were detected in 22.6% (14/62) of the specimens. These differences were not statistically significant indicating no correlation between the occurrence of rabies and herpesvirus infections in the animals. These results do not imply that the herpesviruses detected, even showing a high incidence, were the causative agents of meningoencephalitis in the samples tested, once it was not possible to isolate virus in its infectious form, however it suggests a latent infection in the animals involved with neurological signs of meningoencephalitis whose primary suspicion was rabies.
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Imunização passiva e ativa de bezerros para o Vírus da Diarreia Viral Bovina (BVDV) e Herpesvírus Bovino tipo 1 (BoHV-1) / Passive and active immunization of calves for Bovine Viral Diarrhea Virus (BVDV) and Bovine Herpesvirus type 1 (BoHV-1)Camila Costa Baccili 06 November 2013 (has links)
O objetivo geral desta pesquisa foi avaliar a resposta imune (RI) humoral e celular de bezerros recém-nascidos mediante imunização passiva e ativa, usando como modelo o Vírus da Diarreia Viral Bovina (BVDV) e o Herpesvírus Bovino tipo-1 (BoHV-1). Esta pesquisa foi dividida em duas etapas e seus dados estão apresentados em dois capítulos. Capítulo 1- Acompanhou-se a imunização passiva de bezerros do nascimento até os seis meses de idade e a influência da vacinação materna no período pré-parto nessa resposta. Os animais foram distribuídos em dois grupos experimentais que receberam colostro de mães não imunizadas (G1, n=4) e (G2, n=6) de mães imunizadas no período pré-parto para o BVDV e BoHV-1. A colostragem foi feita pela administração de seis litros de colostro nas primeiras doze horas de vida, distribuídas em duas mamadas. Nesta etapa foi possível verificar: (1) a presença de títulos de ACs neutralizantes apenas no grupo de bezerros que receberam colostro de mães imunizadas, obtendo soroconversão após a mamada de colostro em 2/6 (33%) bezerros para o BVDV e 6/6 (100%) para o BoHV-1; (2) manutenção dos títulos de ACs protetores até os três meses de vida. Em relação a RI celular: (3) observou-se maior proporção de células T auxiliares CD4+ (P=0,05) no grupo de bezerros que receberam colostro de mães imunizadas no período pré-parto; (4) o leucograma dos bezerros demonstrou respostas inflamatórias em alguns momentos desta pesquisa, mais intensa nos animais que ingeriram colostro proveniente de mães nãoimunizadas. Capítulo 2- Acompanhou-se a imunização de bezerros para BVDV e BoHV-1 aos seis meses de idade. Dez bezerros foram distribuídos em dois grupos de bezerros não vacinados (VAC-, n=5) e vacinados para o BVDV e BoHV-1 (VAC+, n=5), as análises foram realizadas antes da imunização aos 180 dias (T0), após a 1°dose aos 210 dias (T1) e após a 2° dose aos 240 dias (T2). Os resultados obtidos para avaliação da RI humoral foram: (1) soroconversão de 2/5 (40%) animais no momento T1 e 3/5 (60%) no T2 para o BVDV; (2) soroconversão em 2/5 (40%) no T1 e 5/5 (100%) no T2 para o BoHV-1. Para a RI celular observou-se: (3) maior expressão de CD25+ pelas subpopulações de linfócitos T gama-delta WC1+ no VAC+, observando-se diferença estatística no momento T1 (P=0,0016). Com base nos resultados obtidos nas duas etapas experimentais desta pesquisa pode-se concluir que a vacinação materna é uma estratégia para melhorar a qualidade do colostro e as repostas imunes humoral e celular dos bezerros para BVDV e BoHV-1; a duração da imunidade materna considerando-se níveis protetores de Acs foi de três meses; os componentes do colostro influenciaram na resposta inflamatória dos bezerros à exposição natural aos patógenos; a vacinação dos bezerros aos seis meses de idade estimulou a resposta imune humoral para BoHV-1 e parcial para BVDV. / The aim of this research was to evaluate the humoral and cellular immune response (IR) of newborn calves by active and passive immunization, using by model the Bovine Viral Diarrhea Virus (BVDV) and Bovine Herpesvirus type-1 (BoHV-1). This research was divided in two stages and the datas are presented in two chapters. Chapter 1: Was followed the passive immunization of calves from birth until six months old and the maternal vaccination influence on pre-partum period on this response. The animals were divided in two experimental groups that received colostrum from unvaccinated mothers (G1, n = 4) and (G2, n=6) from immunized mothers in the pre-partum period to BVDV and BoHV-1. The calves received six liters of colostrums on the first twelve hours of life, divided in two feedings. At this stage was verified: (1) the presence of neutralizing titers antibodies (Abs) only in group of calves that received colostrum from immunized mothers, getting seroconversion after feeding in 2/6 (33%) of calves for BVDV and 6/6 (100%) for BoHV-1, (2) maintenance of Abs titers protectors up to three months of life. In relation to immune cellular response: (3) was observed higher proportion of helper T cells CD4+ (P = 0.05) in the group of calves that received colostrum from immunized mothers during pre-partum; (4) the leukogram of calves showed inflammatory responses in some moments of this research, more intense in animals that ingested colostrums from non-immunized mothers. Chapter 2: Was followed the immunization of calves for BVDV and BoHV-1 at six months old. Ten calves were divided in two groups of calves non-vaccinated (VAC-, n = 5) and vaccinated for BVDV and BoHV-1 (VAC +, n = 5). The analyzes were performed before immunization at 180 days (T0), after the 1st dose at 210 days (T1) and after the 2nd dose at 240 days (T2). The results for evaluation of immune humoral response were: (1) seroconversion 2/5 (40%) animals at the T1 moment and 3/5 (60%) of T2 for BVDV, (2) soroconversion on 2/5 (40 %) in the T1 to 5/5 (100%) at T2 for BoHV-1. For the immune cellular response was observed: (3) increased expression of CD25+ subpopulations of T lymphocytes by gamma-delta WC1+ in VAC+, observing statistical difference in T1 moment (P = 0.0016). Based on the results obtained in the two experimental stages of this research can be concluded that maternal vaccination is a strategy to improve the quality of colostrum and humoral and cellular immune response of calves to BVDV and BoHV-1, the duration of maternal immunity considering protective levels of Abs was three months. The components of colostrum influence the inflammatory response of calves to natural exposure to pathogens. The vaccination of calves at six months old stimulated the humoral immune response to BoHV-1 and partial for BVDV.
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Detecção de dna de herpesvírus bovino em encéfalos de bovinos submetidos ao diagnóstico de raivaKunert Filho, Hiran Castagnino January 2011 (has links)
Os herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) e 5 (BoHV-5) são alfaherpesvírus freqüentemente associados a meningoencefalites. Por outro lado, o vírus da raiva é o agente mais frequentemente identificado como causador de encefalites virais em bovinos no Brasil. O objetivo do presente estudo foi examinar a ocorrência de infecções por BoHV-1 e/ou BoHV-5 em amostras de tecido encefálico bovino submetidas ao diagnóstico de raiva e avaliar seu possível envolvimento nos quadros de encefalite que originaram a suspeita de raiva. Para tanto, 101 amostras desses tecidos, sendo 39 positivas para raiva e 62 negativas, recebidas pelo órgão oficial responsável pelo diagnóstico de raiva no Estado do Rio Grande do Sul (IPVDF) no período de 2009- 2010, foram submetidas a exames buscando o isolamento viral e amplificação de genomas de herpesvírus bovinos. Ao isolamento viral, todas as amostras foram negativas para vírus infeccioso após a realização de três passagens cegas em células MDBK. As mesmas foram submetidas à amplificação por “nested PCR” (nPCR) para a pesquisa de genomas de BoHV-1 e BoHV-5. Das 101 amostras totais analisadas esta técnica revelou que 25,7% (26/101) continham genomas de BoHV-1 e 21,8% (22/101) continham genomas de BoHV-5. Genomas de ambos os tipos foram identificadas em 30 (29,7%) amostras. Entre as amostras que foram também positivas para raiva em 23% (9/39) foram detectados genomas de BoHV-1 e em 15,4% (6/39) continham genomas de BoHV-5. Em 16 destas 39 amostras (41%) foram detectados genomas de BoHV-1 e BoHV-5. Em contrapartida, nas amostras negativas para o vírus rábico, 27,4% (17/62) também foram positivas para BoHV-1, 25,8% (16/62) foram positivas para BoHV-5. Detectaram-se os genomas de ambos BoHVs em 22,6% (14/62) dos animais. Estas diferenças não foram estatisticamente significativas, indicando não haver correlação entre a ocorrência de raiva e infecções por herpesvírus na amostragem realizada. Estes resultados indicam que, embora as infecções por BoHV-1 e BoHV-5 tenham apresentado elevada incidência nessas amostras, não havia vírus infeccioso nas mesmas, sugerindo infecções latentes sem envolvimento aparente nos quadros de encefalite que originaram a suspeita inicial de raiva. / Bovine herpesvirus type 1 (BoHV-1) and 5 (BoHV-5) are alphaherpesviruses associated with a number of clinical manifestations in cattle, including encephalitis. On the other hand, rabies virus is the agent most frequently identified as cause of viral encephalitis in cattle in Brazil. The aim of this study was to examine the occurrence of BoHV-1 and / or BoHV-5 in bovine brain tissue samples submitted to rabies diagnosis. The search was carried out by virus isolation and nested polymerase chain reaction (PCR) in brain tissues of cattle submitted to rabies diagnosis in the state of Rio Grande do Sul in the period 2009-2010. One hundred and one brain samples from cattle with signs of neurological disease, of which 39 were positive and 62 negative for rabies, were used in this study. At virus isolation, all samples were negative for the presence of infectious herpesviruses after three successive passages in MDBK cells. Of the 101 total samples analyzed, this test revealed that 25.7% (26/101) of cattle were infected with BoHV-1 and 21.8% (22/101) were infected with BoHV-5. Genomes of both types were detected in 29.7% (30/101) samples. With the 39 samples positive for rabies virus, BoHV-1 genome was detected in 23% (9/39) and 15.4% (6/39) were positive for BoHV-5 as well as in 41% (16/39) of these samples, which were positive for both BoHVs. On the other hand, the negative samples for rabies virus, 27.4% (17/62) also were positive for BoHV-1, as well and 25.8% (16/62) were positive for BoHV-5. Genomes of both BoHVs were detected in 22.6% (14/62) of the specimens. These differences were not statistically significant indicating no correlation between the occurrence of rabies and herpesvirus infections in the animals. These results do not imply that the herpesviruses detected, even showing a high incidence, were the causative agents of meningoencephalitis in the samples tested, once it was not possible to isolate virus in its infectious form, however it suggests a latent infection in the animals involved with neurological signs of meningoencephalitis whose primary suspicion was rabies.
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Vacinologia e patogenicidade de amostras recombinantes de herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) / Vaccinology and pathogenicity of recombinants strains of the bovine herpesvirus type 1 (BoHV-1)Silva, Alessandra D'Avila da January 2007 (has links)
O herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) é um dos principais agentes causadores de prejuízos econômicos em criações de bovinos. A vacinação tem sido amplamente utilizada para minimizar as perdas causadas por infecções pelo BoHV-1. Dentre as vacinas disponíveis, as vacinas desenvolvidas a partir de amostras virais recombinantes apresentam a vantagem de permitirem a diferenciação entre animais infectados e imunizados. Anteriormente, foi desenvolvida uma vacina recombinante diferencial com uma amostra de BoHV-1 brasileira baseada na deleção do gene que codifica a glicoproteína E (gE). No primeiro capítulo do presente trabalho, a segurança e imunogenicidade desta vacina recombinante inativada foi avaliada. Os experimentos de imunização, desafio e reativação da vacina diferencial em animais experimentalmente inoculados demonstraram que a vacina recombinante foi segura e eficiente ao minimizar ou mesmo prevenir os efeitos da infecção pelo BoHV-1. No segundo capítulo, a segurança da vacina gE- foi avaliada, através da imunização intramuscular (IM) de 22 vacas (14 BoHV-1 soronegativas e 8 soropositivas) prenhes. Foi observada soroconverão, mas não abortos e nem anormalidades fetais nos animais imunizados. Na segunda parte do mesmo estudo foi analizada a capacidade do vírus recombinante difundir-se em um rebanho bovino. Quatro terneiros foram inoculados pela rota intranasal (IN) com a amostra recombinante gE- e, posteriormente, adicionados a outros 16 animais com mesma idade e semelhante condição corporal durante 180 dias. Todos os animais foram monitorados diariamente em busca de sintomatologia clínica. Foi observada soroconversão apenas nos animais imunizados. Estes resultados indicam que, nas condições deste estudo, a amostra recombinante não causou nenhum dano nas vacas prenhes ou em seus terneiros e não foi capaz de difundir-se horizontalmente no rebanho. No terceiro capítulo foi avaliada a patogenicidade de uma amostra recombinante de BoHV-1 com deleção no gene Us9, utilizando coelhos como modelo experimental. Coelhos com quatro semanas de idade foram divididos em quatro grupos (A, B, C, D). Dois grupos (A e B) foram infectados via intranasal (IN) e dois (C e D) infectados via intraocular (IO). Em cada via de infecção, um grupo foi infectado com o vírus recombinante e o outro com o vírus selvagem (wt). Após a infecção IO, todos os animais, de ambos os grupos, desenvolveram intensa conjuntivite entre os dias 3 a 10 pós-inoculação (pi). Vírus infeccioso foi consistentemente isolado a partir dos suabes oculares entre os dias 1 a 10 pi chegando a um título máximo de 103,05 TCID50/mL. Nos grupos infectados pela via IN com BoHV-1 wt, 4/4 coelhos apresentaram sintomatologia característica da doença, tais como: pirexia, apatia, anorexia, tosse, secreção nasal severa (entre os dias 2 e 8 pi). Animais inoculados com o recombinante apresentaram apatia, anorexia e descarga nasal (entre os dias 3 e 7 pi). Vírus infeccioso foi isolado em diversos tecidos tanto nos animais inoculados com o vírus wt como recombinante. Ambos os vírus foram capazes de replicar nas mucosas. Análises histológicas dos tecidos dos animais demonstraram lesões em ambos os grupos. Este estudo apresentou que a proteína Us9 não tem um papel significante na patogenicidade in vivo. / Bovine herpesvirus type 1 (BoHV-1) is an the major cause of losses in cattle. Vaccination has been widely applied to minimize losses induced by BoHV-1 infections. Vacines developed from recombinant strains have the advantage of allow the differentiation between immunized and infected animals. Previously, a recombinant differential BoHV-1 vaccine based on a glycoprotein E deleted (gE) virus was developed. In the first chapter of the present work, the safety and immunogenicity of such recombinant, as a inactivate vaccine, was evaluated. The experiments showed that the DIVA vaccinne was safe and efficient in order to minimize or even prevent the clinical signs of the infection by BoHV- 1. In the second chapter of the present study, the safety of the gE- vaccine during pregnancy was evaluated by the intramuscular inoculation into 22 pregnant dams (14 BoHV-1 seronegative; 8 seropositive). Seroconversion was detected but no abortions, stillbirths or fetal abnormalities were seen after vaccination. In the second part of the same study, the potential of the gE- vaccine virus to spread among beef cattle under field conditions was examined. Four heifers were inoculated intranasally (IN) with the gE- vaccine and mixed with other 16 animals at the same age and body conditions, for 180 days. All animals were daily monitored for clinical signs.. Seroconversion was observed only in vaccinated heifers. These results indicate that, under the conditions of the present study, the gE vaccine virus did not cause any noticeable harmful effect on pregnant dams and on its offspring and did not spread horizontally among cattle. In the third chapter the pathogenicity of a US9 negative recombinant strain BoHV-1 using rabbits as an experimental model was avaluated. Rabbits four weeks old were divided in four groups (A, B, C, D) within four rabbits per group. Two groups were infected IN route and two via intraocular (IO). In each route, one group was infected by recombinant virus and the other infected by wild type (wt) virus. After IO infection, all rabbits developed intense conjunctivitis between days 3 to 10 pos infection (pi). Infective virus was consistently isolated from ocular swabs on days 1 to 10, reaching a maximum of 103.05 TCID50/mL. Animals infected in the IN rote with BoHV-1 wt, 4/4 rabbits showed characteristic signs of disease, which included pyrexia, apathy, anorexia, cough, severe nasal secretion between days 2 to 8. Rabbits inoculated with recombinant virus showed apathy, anorexia, nasal secretion (between days 3 and 7pi). Infectious virus was isolated in differents tissues as much as animals inoculated with wt and recombinant virus. Both virus were capable of replication in the mucosa nasal and ocular of the inoculated rabbits. Histopatological lesions were evident in both groups. In the present study showed which the US9 protein have not significantly in the pathogenicity in vivo.
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Estudo das interações de moléculas orgânicas com imunoglobulinas G / Study of organic molecules interactions with immunoglobulin GBezerra, Fabio de Castro 30 April 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-04-30 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / (Sem resumo em outra língua) / Este trabalho teve por objetivo estudar a interação entre moléculas orgânicas e
anticorpos visando seu uso em sistemas de entrega de fármacos e diagnóstico fluorescente.
Foram investigadas moléculas orgânicas de porfirinas e anticorpos reativos a Herpesvírus
bovino, micro-organismo amplamente disseminado em rebanhos de corte e leite. Para o
desenvolvimento deste projeto foram empregadas técnicas espectroscópicas de absorção
UV/Vis, emissão fluorescente e espalhamento ressonante. Os resultados obtidos apresentaram
indícios de que a ligação entre as porfirinas e os anticorpos ocorre. As constantes de ligação
associadas à essa interação sugeriram alta afinidade das porfirinas pelos anticorpos. As
investigações da conformação dos anticorpos indicaram que a sua estrutura enovelada não é
significativamente afetada pelas porfirinas e os estudos de Transferência de Energia Ressonante
de Förster sugeriram que esse mecanismo pode ser o principal responsável pela supressão da
fluorescência dos anticorpos pelas porfirinas.
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Avaliação dos produtos naturais na diminuição da replicação viral dos BoHV-1 colorados em embriões murinos infectados experimentalmente. / Evaluation of natural products in the reduction of viral replication of BoHV-1 Colorado in murine embryos experimentally infected.Palazzi, Eduardo Gimenes 31 March 2015 (has links)
As biotécnicas da reprodução animal, amplamente difundidas no Brasil, tem possibilitado maior controle em relação à transmissão de agentes patogênicos, porém, a transmissão de doenças continua a ser uma preocupação justificável para a busca de melhores meios de controle. O objetivo do trabalho foi o de avaliar a diminuição da replicação viral (BoHV-1 Colorado) em embriões murinos após tratamentos com Produtos Naturais (PN). Trabalhamos com 3 grupos de PN, totalizando 18 tratamentos: Oléos Essenciais (OE) de Chamomilla recutita, Allium sativum, Zingiber officinale, Syzygium aromaticum, Illicium verum Hook f., Punica granatum e Melissa officinalis; Extratos Etanólicos (EE) das mesmas plantas anteriores com acréscimo de Pterodon emarginatus (casca e semente) e Extrato Aquoso (EA) de Própolis e Agaricus blazei. Inicialmente encontramos concentrações não tóxicas em células MDBK (Madin Darby Bovine Kidney) relacionada a cada PN (ampla sintonia) para posteriormente verificarmos as concentrações não tóxicas para os zigotos/embriões murinos (sintonia fina). Após encontrarmos as concentrações não tóxicas, os zigotos foram divididos em quatro grupos: G1 (Controle), G2 (expostos aos vírus BoHV-1 Colorado à 108 TCID50/mL), G3 (expostos aos PN) e G4 (expostos aos vírus e PN). Os grupos foram mantidos a 37,5 ºC em meio TCM199 (100 μL) com 10% de soro fetal bovino em estufa a 5% de CO2 e 95% de umidade. Após 24h, analisamos a taxa de clivagem (Teste Exato de Fisher_p<0,05), a morfologia (por microscopia óptica), a n-PCR e a titulação dos embriões em co-cultura com células MDBK após mais 72h do tratamento com os PN (Teste de Mann Whitney_ p<0,05). Dentre as 18 análises, os embriões murinos tratados com EA de Própolis, EE de Punica granatum e de Pteron emarginatus (Casca) apresentaram resultados satisfatórios: sem alterações morfológicas, taxa de clivagem semelhante aos controles e apesar da constatação da partícula viral junto aos embriões pela n-PCR, houve diminuição da concentração viral após tratamentos com estes extratos, o que sugere interferência destes tratamentos no ciclo viral do BoHV-1 Colorado. / The biotech Animal reproduction widespread in Brazil, has allowed greater control over the transmission of pathogens, however, the disease transmission remains a justifiable concern for the pursuit of the best means of control. The aim of this study was to evaluate the reduction of viral replicarion (Colorado BoHV-1) in murine embryos after treatments with natural products (NP). We work with groups \'3 \'PN, totaling 18 treatments: essential oils (EO) of Chamomilla recutita, Allium sativum, Zingiber officinale, Syzygium aromaticum, Illicium verum Hook f., Melissa officinalis and Punica granatum; ethanol extracts (EE) of the same plants prior to adding Pterodon emarginatus (skin and seed) and Aqueous Extract (EA) Propolis and Agaricus blazei. Initially we find non-toxic concentrations in MDBK (Madin Darby Bovine Kidney) related to each PN (broad line) then we check for the non-toxic concentrations for zygotes / embryos murine (fine tuning). After finding the non-toxic concentrations, zygotes were divided into four groups: G1 (control), G2 (exposed to viruses BoHV-1 at 108 Colorado TCID50/mL), G3 (exposed to PN) and G4 (exposed to viruses and PN .) The groups were maintained at 37.5 °C in TCM199 (100 mL) with 10% fetal bovine serum in an incubator at 5% CO2 and 95% humidity. After 24h, we analyzed the cleavage rate (Exact Test Fisher_p <0.05), morphology (light microscopy), the n-PCR and titration of embryos in co-culture with MDBK cells after 72 h of treatment with more NPs (Mann Whitney_ p <0.05). Among the 18 analyzes, murine embryos treated with EA Propolis, EE Punica granatum and Pteron emarginatus (bark) showed satisfactory results: no morphological changes, cleavage rate similar to controls, and despite the finding of the viral particle with the embryos by n-PCR, decreased the viral concentration after treatment with these extracts, suggesting interference of these treatments in the viral cycle of BoHV-1 Colorado.
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Monitoração da ocorrência do Vírus Respiratório Sincicial Bovino (BRSV) em plantéis leiteiros infectados pelo Herpesvírus Bovino Tipo 1 (BoHV-1) /Affonso, Ingrid Bortolin. January 2010 (has links)
Orientador: Samir Issa Samara / Banca: Sandra Possebon Gatti / Banca: Edvirges Maristela Pituco / Resumo: O Vírus Respiratório Sincicial Bovino (BRSV) é um dos patógenos pertencentes ao complexo respiratório bovino. Apesar de não provocar enfermidade severa na maioria dos casos, há evidências de que este vírus possa facilitar o estabelecimento de outros patógenos. Assim, o presente estudo buscou estabelecer a possibilidade de relação entre o BRSV e o Herpesvírus Bovino Tipo 1 (BoHV-1), em três propriedades leiteiras, localizadas em três municípios do noroeste do Estado de São Paulo. Além disso, visou também monitorar ao longo do tempo os títulos de anticorpos contra o BRSV em bezerros desde o nascimento. Com base em dados previamente estabelecidos, essas propriedades foram categorizadas como tendo alta, média e baixa prevalência de BoHV-1, respectivamente, propriedade A, no município de Viradouro, (78,6%); propriedade B, no município de Altinópolis, (40%); e, propriedade C, no município de Jaboticabal, (1,6%). Com relação à prevalência de BRSV, a propriedade B apresentou maior prevalência sorológica (82,4%), possivelmente por possuir fatores de risco facilitadores para o desenvolvimento da infecção, enquanto que as propriedades A e C mostraram prevalências estatisticamente equivalentes (45,6% e 59,1%, respectivamente), sem qualquer correlação entre as prevalências de BRSV e BoHV-1. A curva dos títulos de anticorpos contra o BRSV em bezerros nas propriedades A e B monitorados ao longo de um ano foi semelhante, pois ambas apresentaram redução dos títulos a partir do sexto até o oitavo mês de idade dos animais, com seguida retomada de títulos cada vez mais elevados, fato característico de infecção natural. A propriedade C apresentou uma dinâmica semelhante, porém, a maior parte dos bezerros manteve-se positiva durante todo o período, com títulos que decresceram e voltaram a aumentar. / Abstract: The Bovine Respiratory Syncytial Vírus (BRSV) is one of the Bovine Respiratory Complex pathogens. The disease caused by this virus is often mild, but there are evidences that this pathogen may ease the establishment of other pathogens. Data on the epidemiology of BRSV are still scarce. Based on that, this study aimed to determine the prevalence and evaluate antibody titers in calves from three farms. Moreover, the relationship between BRSV and the Bovine Herpesvirus Type 1 (BHV-1) was investigated, based on epidemiological data previously determined in these farms. The three farms were categorized as A, in Viradouro municipality, with high prevalence of BHV-1 (78.6%); B, in Altinópolis municipaltity, with intermediate prevalence for this agent (40%); and C, in Jaboticabal municipality, with low prevalence of BHV-1 (1.6%). Farm B showed higher BRSV prevalence (82.4%), maybe due to larger herd and colder climate than farms A and C, which showed equivalent prevalences for BRSV (45.6% and 59.1%, respectively). The curve of antibody titers against BRSV in calves from farms A and B over one year were similar, as both showed lower titers by 6 to 8 months of age, rising up again due to antigenic induction. Farm C showed equivalent dynamics, but calves remained positive all over the year. In disagree to literature data, this experiment did not showed correlation between BRSV and BHV-1 prevalences, maybe due to lack of circulation of the latter. / Mestre
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IDENTIFICAÇÃO MOLECULAR DE HERPESVÍRUS BOVINO TIPOS 1 E 5 / MOLECULAR IDENTIFICATION OF BOVINE HERPESVIRUS TYPES 1 AND 5Silva, Mariana Sá e 27 October 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Bovine herpesvirus types 1 and 5 (BoHV-1, BoHV-5) are genetically and antigenic related viruses and have been associated with important economic losses to the cattle industry. The aim of this Thesis was to perform the molecular identification of BoHV-1 and BoHV-5 isolates. The first part describes the identification of 40 herpesviruses isolated from different clinical specimens and syndromes in central-southern Brazil, Argentina and Uruguay (1987 2006). The differentiation between BoHV-1 and BoHV-5 was performed by examining the size of the amplification product of a glycoprotein C gene-based PCR, designed for a low homology region of the gene. BoHV-1 isolates (n=16) were identified in cases of respiratory
disease (n=3), vulvovaginitis and/or balanoposthitis (n=3), in semen of healthy bulls (n=5) and in cases of neurological disease (n=5). Samples identified as BoHV-5 (n=24) were isolated predominantly from cases of neurological disease (n=21), but also from semen of
healthy bulls (n=2) and from a spleen of a calf with systemic disease (n=1). These results show that both BoHV-1 and BoHV-5 are not strictly associated with their respective diseases; yet are frequently involved in clinical conditions otherwise attributed to the other virus type. These findings also reinforce the need of correctly identifying the herpesvirus isolates as to
better understand their pathogenesis and epidemiology. In the second part, it is reported the characterization of five Brazilian BoHV-1 isolates associated with neurological disease, an unusual finding. All five samples were isolated from the brain of cattle presenting
neurological disease, yet histological evidences of meningoencephalitis were not observed in three cases. The isolated viruses were identified as BoHV-1 by a glycoprotein C gene-based PCR able to differentiate BoHV-1 from BoHV-5. The identity of the isolates was confirmed
by nucleotide sequencing of the amplicons and by restriction analysis of PCR products from another gC region. Monoclonal antibody binding and cross-neutralization assays with BoHV-1 and BoHV-5 antisera showed a typical BoHV-1 antigenic profile. Inoculation of rabbits with these five BoHV-1 isolates did not result in neurological disease, contrasting with fatal meningoencephalitis produced by BoHV-5. Thus, the involvement of BoHV-1 in neurological disease of cattle is more frequent than previously reported, indicating the need for fast and precise means of differentiating it from BoHV-5. Likewise, the potential role of BoHV-1 in
neurological disease in cattle should be further investigated. / Os herpesvírus bovino tipos 1 e 5 (BoHV-1, BoHV-5) são agentes geneticamente e antigenicamente relacionados que causam grandes prejuízos econômicos à bovinocultura. O
objetivo desta tese foi o de realizar a identificação e diferenciação molecular de isolados de BoHV-1 e BoHV-5. Na primeira parte, foi relatada a identificação de 40 amostras de BoHV isoladas de diferentes casos clínicos na região Centro-Sul do Brasil, Argentina e Uruguai entre 1987 e 2006. A diferenciação entre BoHV-1 e BoHV-5 foi realizada pelo uso de um PCR para uma região de baixa homologia do gene da glicoproteína C, o que permitiu a diferenciação entre os tipos virais pelo tamanho do amplicon. As amostras identificadas como BoHV-1 (n=16) foram isoladas de doença respiratória (n=3), balanopostite e/ou vulvovaginite (n=3), do sêmen de touros saudáveis (n=5) e de casos doença neurológica (n=5). As amostras identificadas como BoHV-5 (n=24) foram, em sua maioria, isoladas de doença neurológica (n=21), mas também do sêmen de touros saudáveis (n=2) e do baço de um bezerro com doença sistêmica (n=1). Esses resultados demonstram que tanto o BoHV-1 como o BoHV-5 não estão estritamente associados às suas respectivas síndromes clínicas e que podem estar envolvidos em casos clínicos classicamente atribuídos ao outro tipo viral. Esses achados também reforçam a necessidade da correta identificação dos isolados de herpesvírus para um melhor conhecimento da sua patogenia e epidemiologia. Na segunda parte do trabalho, foram
caracterizados cinco isolados de BoHV-1 provenientes de casos de doença neurológica. Esses vírus foram isolados do encéfalo de bovinos que apresentavam sinais neurológicos.
Entretanto, evidências histológicas de meningoencefalite não foram observadas em três dos cinco casos. Os isolados foram identificados como BoHV-1 pela utilização de um PCR
direcionado para o gene da gC. A identidade dos isolados foi confirmada pelo sequenciamento do amplicon e também por um segundo PCR para outra região do gene da gC, seguido de análise de restrição enzimática do amplicon. A caracterização antigênica com anticorpos monoclonais e testes de soroneutralização cruzada demostraram um perfil típico de
BoHV-1. Esses cinco isolados também foram inoculados em coelhos, nos quais não produziram doença neurológica. Esses resultados demostram que o envolvimento de BoHV-1
em doença neurológica em bovinos é mais frequente do que o relatado anteriormente, evidenciando a necessidade de uma precisa diferenciação entre os tipos virais.
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Imunização genital de bezerras com uma cepa recombinante do herpesvírus bovino tipo 1 defectiva na glicoproteína E / Genital immunization of heifers with a recombinant strain of bovine herpesvirus type 1 defective in the glycoprotein EWeiss, Marcelo 03 March 2009 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / We herein report an evaluation of the attenuation and protection conferred by genital vaccination of heifers with a bovine herpesvirus type 1 strain (BoHV-1) defective in the glycoprotein E (SV265gE-). A group of six seronegative heifers was vaccinated with SV265gE- in the submucosa of the vulva (group IV; 106.9TCID50); four heifers were vaccinated intramuscularly (group IM; 107.6TCID50) and four heifers remained as nonvaccinated
controls. Heifers vaccinated IV developed mild and transient local edema and hyperemia and shed low amounts of virus for a few days after vaccination, yet a sentinel
heifer maintained in close contact did not seroconvert. Attempts to reactivate the vaccine virus in two IV vaccinated heifers by intravenous administration of dexamethasone (0.5 mg.kg-1) at day 65 post-vaccination (pv) failed since no virus shedding, recrudescence of
genital signs or seroconversion were observed. At day 65 pv, all vaccinated and control heifers were challenged by genital inoculation of a highly virulent BoHV-1.2 isolate (SV-56/90, 107.4TCID50/animal). After challenge, virus shedding was detected in genital secretions of control animals for 8.2 days (8 9 days); in the IM group for 6.2 days (5 8 days) and during 5.2 days (5 6 days) in the IV group. Control non-vaccinated heifers developed moderate (2/4) or severe (2/4) vulvovaginitis lasting 9 to 14 days ( 11.2 days). The disease was characterized by vulvar edema, vulvovestibular congestion, small vesicles progressing to coalescence and erosions, fibrinonecrotic plaques and fibrinopurulent exsudate. IM vaccinated
heifers developed mild (1/3) or moderate (3/4) genital lesions, lasting 10 to 13 days ( 11.5 days); and IV vaccinated heifers developed mild and transient (3/4) or mild to moderate genital signs (1/4), lasting 4 to 8 days ( 5.5 days). Clinical examination of the animals after
challenge revealed that vaccination by both routes conferred some degree of protection, yet IV vaccination was clearly more effective in reducing the duration of virus shedding, the severity and duration of clinical disease. Taken together, these results demonstrate that
SV265gE- is sufficiently attenuated upon IV vaccination in a low-titer dosis, is not reactivated after corticosteroid treatment and lastly, and more importantly, confers local protection upon challenge with a high titer of a virulent heterologous BoHV-1 isolate. Thus, this immunization strategy may be considered for the prevention of BoHV-1-associated genital disease in the field. / O presente estudo relata a avaliação da atenuação e proteção conferida pela vacinação intravaginal de bezerras com uma cepa recombinante do herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) defectiva na glicoproteína E (SV265gE-). Um grupo de seis bezerras foi vacinado com a cepa SV265gE- na submucosa da vulva (grupo IV; 106,9TCID50); quatro bezerras foram vacinadas pela via intramuscular (grupo IM; 107,6TCID50) e quatro bezerras permaneceram como
controles não-vacinadas. As bezerras vacinadas pela via IV apresentaram edema e hiperemia leve e transitório na vulva; excretaram pequenas quantidades de vírus nas secreções, mas não transmitiram o vírus a uma bezerra sentinela mantida em contato. A tentativa de reativar o vírus vacinal em duas bezerras vacinadas IV pela administração intravenosa de dexametasona (0.5 mg.kg-1) no dia 65 pós-vacinação (pv) não resultou em excreção viral, recrudescência clínica ou soroconversão. No dia 65 pv, as bezerras vacinadas e as controles foram desafiadas pela inoculação genital da cepa SV-56/90 do BoHV-1.2 (107,4TCID50/animal). Após o
desafio, o vírus foi detectado nas secreções das bezerras controles por 8 a 9 dias ( 8,2 dias); nas bezerras do grupo IM por 5 a 8 dias ( 6,2) e nas do grupo IV por 5 a 6 dias ( 5,2 dias). As bezerras controle desenvolveram vulvovaginite moderada (2/4) ou severa (2/4) com duração média de 11,2 dias (9 14). A enfermidade caracterizou-se por edema vulvar,
congestão vulvovestibular, formação de pequenas vesículas, pústulas, que progrediram até coalescerem, erosões, placas fibrinonecróticas recobertas com exsudato fibrinopurulento. As
bezerras do grupo IM desenvolveram vulvovaginite leve (1/3) ou moderada (3/4), com duração média de 11,5 dias (10 13 dias); enquanto as bezerras do grupo IV desenvolveram
sinais genitais leves e transitórios (3/4) ou moderados (1/4), com duração média de 5,5 dias (4 8). A avaliação clínica pós-desafio demonstrou que a vacinação pelas duas vias (IM e IV)
conferiu proteção, mas a vacinação IV foi mais efetiva na redução do tempo de excreção viral e na redução da severidade e duração dos sinais clínicos. Assim, esses resultados demonstram que a cepa SV265gE- é suficientemente atenuada para vacinação IV em dose baixa, não é reativada pela administração de dexametasona e, principalmente, confere proteção adequada frente a desafio genital com uma dose alta de uma cepa heteróloga altamente virulenta. Portanto, essa estratégia de imunização pode ser considerada para a prevenção das perdas reprodutivas causadas pela infecção genital pelo BoHV-1.
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Patogenia experimental da infecção pelo herpesvírus bovino tipo 2 em ovinos e cobaias / Experimental pathogenesis of bovine herpesvirus Type 2 infection in sheep and guinea pigsTorres, Fabrício Dias 03 March 2009 (has links)
The biology and epidemiology of bovine herpesvirus 2 (BoHV-2), the agent of bovine herpetic mammillitis (BHM), remain largely unknown. Thus, the present study aimed at addressing selected aspects of BoHV-2 epidemiology and pathogenesis in sheep and guinea pigs. A serological survey for BoHV-2 antibodies in 2.213 samples from cattle > 24-months-old from 136 counties of seven different
mesoregions of Rio Grande do Sul (RS) revealed an overall prevalence of 24.5% (543/2.213). These results demonstrate that BoHV-2 infection is widespread among cattle in RS, and potentially involved in cases of mammillitis frequently described in dairy cows. A second experiment was conducted to characterize the latent BoHV-2 infection in a sheep model. Lactating ewes inoculated with BoHV-2 in
the skin of the udder shed virus for up to five days, developed mammillitis and seroconverted. However, attempts to reactivate latent infection by dexamethasone (Dx) administration at day 40 post infection (pi) failed. Nevertheless, viral DNA was detected by PCR in several nerve ganglia and/or regional lymph nodes (LNs) of all animals at day 40 post-reactivation (pr). Lambs previously
inoculated with BoHV-2 in the nose also harbored latent viral DNA in trigeminal ganglia, tonsils and regional LNs. These results demonstrated that BoHV-2 establishes latent infection in nerve ganglia and in regional lymphoid tissues, yet virus reactivation is not easily achieved by standard protocols used for other alphaherpesvirus. A third experiment was conducted to evaluate guinea pigs (Cavia porcellus) as an experimental model to study the biology of BoHV-2 infection. Weanling (30-40 daysold)
guinea pigs inoculated into the genital area and over the skin of the udder and teats with a viral suspension developed moderate to severe clinical signs, noticeably more pronounced in the genital area. Infectious virus was recovered from swabs collected between days 3 and 7 from genital area (8/12) and less frequently (1/12) from teat skin. All animals seroconverted to BoHV-2 developing
neutralizing titers from 16 to 128 at day 30 pi. Histological examination of skin biopsies collected
from genital lesions showed intranuclear inclusion bodies and perivascular infiltrates composed by lymphocytes and plasmocytes. PCR examination of tissues collected from animals euthanized at day 35 pi revealed the presence of latent viral DNA in nerve ganglia and LNs. Dx administration at day 35 pi was followed by mild recrudescence of genital disease in some animals, yet virus isolation and/or seroconversion which are usually taken as indicators of virus reactivation were not observed. These results show that guinea pigs may be used as models to study BoHV-2 acute and latent infection
and confirm that BoHV-2 reactivation is not easily achieved by using the standard protocols for other
alphaherpesviruses. Taken together, these results demonstrate that both sheep and guinea pigs are
suitable animal models for BoHV-2 infection. / A biologia e a epidemiologia da infecção pelo herpesvírus bovino tipo 2 (BoHV-2), agente da mamilite herpérica bovina, são pouco conhecidas. Com isso, o presente estudo teve como objetivos elucidar alguns aspectos da epidemiologia e estudar a patogenia da infecção pelo BoHV-2 em ovinos e
cobaias. Um estudo sorológico pesquisando anticorpos para o BoHV-2 em 2.213 amostras de bovinos com mais de 2 anos, provenientes de 136 municípios distribuídos em 7 mesoregiões do Rio Grande do Sul (RS), determinou uma soroprevalência de 24,5% (543/2.213). Os resultados demonstram que o
BoHV-2 está disseminado no rebanho bovino no RS, com potencial envolvimento em casos de mamilite freqüentemente relatados em rebanhos leiteiros. Um segundo experimento visou caracterizar a infecção latente em ovinos, propostos como modelo experimental. Ovelhas lactantes inoculadas com
o BoHV-2 na pele do úbere excretaram o vírus por até 5 dias, desenvolveram mamilite e soroconverteram. Entretanto, a tentativa de reativar a infecção latente pela administração de
dexametasona (Dx) no dia 40 pós-infecção (pi) não resultou em reativação. Não obstante, o DNA viral latente foi detectado por PCR em gânglios neurais e/ou em diversos linfonodos (LNs) de todos os animais no dia 40 pós reativação (pr). Cordeiros que haviam sido inoculados com o BoHV-2 pela via nasal igualmente albergavam o DNA viral latente nos gânglios trigêmeos, tonsilas e LNs regionais. Esses resultados demonstram que o BoHV-2 estabelece infecção latente em gânglios neurais e tecidos linfóides regionais, embora a reativação viral não seja facilmente obtida com os protocolos usados em outros alfaherpesvírus. Um terceiro experimento foi realizado para validar cobaias (Cavia porcellus) como modelo experimental para estudo da biologia da infecção com o BoHV-2. Cobaias lactentes (30- 40 dias) inoculadas com o BoHV-2 nas regiões genital e intra-dérmico no tetos e úbere desenvolveram sinais clínicos moderados a severos, notadamente mais pronunciados na região genital. O vírus foi
isolado de suabes coletados entre os dias 3 e 7 pi da região genital (8/12) e em menor freqüência da região dos tetos (1/12). Todos os animais soroconverteram para o BoHV-2, apresentando títulos de anticorpos neutralizantes entre 16 e 128 no dia 30 p.i. A análise histológica de biópsias de pele
coletada de lesões revelou corpúsculos de inclusão e infiltrado linfocitário e plasmocitário perivascular. PCR realizada com DNA total extraído dos tecidos coletados no dia 35 pi revelou a
presença de DNA viral latente em gânglios neurais lombo-sacrais e LNs regionais. A administração de Dx no dia 35 pi cursou com recrudescência clínica na região genital, porém não foram detectados excreção viral nem soroconversão, indicadores de reativação da infecção latente. Estes resultados demonstram que cobaias podem ser usados como modelo para a infecção aguda e latente pelo BoHV-
2, e confirmam que a reativação viral não é facilmente obtida pelo uso de protocolos usuais para outros alfaherpesvírus. Em conjunto, os resultados demonstram a utilidade de ovinos e cobaias como modelo experimental para a infecção pelo BoHV-2.
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