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Comunidades remanescentes de quilombos, bem viver e a política de desenvolvimento territorial rural na zona sul do Rio Grande do Sul

Del Ré, Mégui Fernanda January 2014 (has links)
O desenvolvimento, como qualquer noção construída pela sociedade, carrega em si aspectos próprios de cada período histórico. Desde seu aparecimento, este conceito se caracteriza por um conjunto de ações que visa implantar determinado modo de vida em localidades específicas. Em meados dos anos 1940, a ideia de que países ricos deveriam prestar auxílio a países pobres, no sentido de incrementar sua produção industrial e níveis econômicos, proporcionando-lhes um estilo de vida semelhante ao seu, começou a ser difundida globalmente. Com o passar do tempo, porém, muitas premissas destas intervenções passaram a ser questionadas, principalmente no que tange ao incentivo de exploração do meio ambiente para fins industriais, pela negligencia a aspectos sociais e culturais próprios a diferentes povos e pela supremacia concedida a categorias estritamente econômicas. A partir de então, concepções como desenvolvimento sustentável, etnodesenvolvimento, desenvolvimento local, entre outras, começaram a surgir, no intuito de adaptar as ações a novas demandas sociais. É neste contexto que surge a abordagem de cunho territorial que, principalmente a partir de 2003, começa a marcar presença significativa na elaboração de políticas públicas brasileiras, notadamente no que se refere à busca pela erradicação da pobreza e ao desenvolvimento rural. A criação da Secretaria de Desenvolvimento Territorial no âmbito do Ministério do Desenvolvimento Agrário constituiu-se, assim, como um marco que inaugurou uma nova forma de conceber as intervenções estatais. Esta instância é responsável pelas ações do Programa de Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais, caracterizado por uma série de projetos inovadores, no sentido de que procuram abarcar populações antes negligenciadas pelo Estado, como as comunidades quilombolas. Partindo do pressuposto de que mesmo as abordagens mais recentes do desenvolvimento buscam ancorar determinadas maneiras de viver, este trabalho objetivou comparar o conteúdo das iniciativas de desenvolvimento territorial rural com os modos de vida de três comunidades quilombolas situadas no território Zona Sul do Estado do Rio Grande do Sul. Com o amparo do uso do buen vivir/bem viver, conceito forjado por antropólogos juntamente com comunidades tradicionais andinas, procurou-se destacar as noções sociais mais caras aos grupos estudados e compará-las com as concepções que embasam as ações atualmente postas em prática pelas políticas de desenvolvimento territorial rural. Após três meses de vivências e experiências nos Quilombos, foi possível vislumbrar uma concepção de bem viver própria às comunidades, caracterizada por dimensões que não possuem o desenvolvimento como eixo explicativo norteador, o que pôde ser teoricamente abarcado pelo pós-desenvolvimento. A comparação entre esta forma particular de viver e o que vem sendo proposto pelas ações do desenvolvimento – ainda fortemente baseadas em aspectos produtivos e econômicos, apesar das inovações - mostrou-se permeada por contrastes. / The development, as any notion constructed by society, carries with it specific aspects of each historical period. Since its appearance, this concept is characterized by a set of actions that aims to deploy certain way of life in specific locations. In the mid-1940s, the idea that rich countries should provide aid to poor countries in order to increase its industrial production and economic levels, providing them with a particular lifestyle, began to be disseminated globally. Over time, however, many assumptions of these interventions became criticized, especially in regard to encouraging exploitation of the environment for industrial purposes, by neglecting social and cultural aspects of different people and to grant supremacy to strictly economic categories. Since then, concepts such as sustainable development, ethno-development, local development, among others, began to emerge in order to adapt the actions to new social demands. Is in this context that emerge the territorial approach that, especially from 2003, starts dialing significant presence in the development of Brazilian public policies, notably as regards the quest for poverty eradication and rural development. The creation of the Department of Territorial Development under the Ministry of Agrarian Development was constituted, as well, as a landmark that inaugurated a new way of conceiving social interventions. This instance is responsible for the actions of the Program for Sustainable Development of Rural Territories, characterized by a number of innovative projects, in the sense that cover people before neglected by the State, such as quilombolas communities. Assuming that even the most recent development approaches seek to anchor certain ways of living, this study aimed to compare the contents of rural territorial development initiatives with the lifestyles of three quilombolas communities located in the south zone of Rio Grande do Sul. With the support of the use of buen vivir / living well, wrought by anthropologists along with traditional Andean communities, the concept sought to highlight the most important social dimensions to the groups and compare them with the notions that underlie the actions currently implemented by the rural territorial development policies. After three months of experiences in the Quilombos, it was possible to discern a particular conception of the living well in the three groups, characterized by dimensions that don’t have development as a guiding explanatory axis, which could be spanned theoretically by the post-development. The comparison between this particular way of life and what has been proposed by the actions of development - still based on productive and economic aspects, despite innovations - proved to be permeated by contrasts.
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Días cálidos y azules: exilio y palabra en el tiempo

Poblete Yáñez, Dafne January 2008 (has links)
Días cálidos y azules (De Buen: 1996) de Rafaela de Buen es una obra desafiante que, en primera instancia, mezcla narraciones y poemas para adentrarnos en la complejidad de su narrador-autor-personaje. En pocas páginas se cuenta una circunstancia que recorre la experiencia del exilio y las consecuencias que marcan el devenir de la vida de una mujer que debe abandonar su patria, su casa, sus amigos y un primer amor. A partir del momento de la salida de España, comienza a gestarse una condición de vida en la que el exilio no es un mero episodio, sino que se constituirá en el motor de una escritura marginal con rasgos característicos , colindantes con la autobiografía-sin serlo- pero definitorios de la escritura íntima y retrospectiva en una voz femenina, aspecto que será revisado en relación a las propuestas de Lydia Masanet y Lejeunne. Para analizar la obra desde la perspectiva del exilio, seguiremos la línea teórica de Ugarte y para revisar los elementos de la escritura del exilio en relación a la tensionalidad tiempo/espacio, al cronotopo del exilio y al dialogismo, los planteamientos teóricos de Bajtín. Dada la problemática que surge a la luz de una lectura de la obra como representativa de la escritura femenina, es necesario revisar los planteamientos de una literatura feminista y dentro de ella, los supuestos teóricos de Julia Kristeva, Biruté Ciplijauskaité y Judith Butler.
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Comunidades remanescentes de quilombos, bem viver e a política de desenvolvimento territorial rural na zona sul do Rio Grande do Sul

Del Ré, Mégui Fernanda January 2014 (has links)
O desenvolvimento, como qualquer noção construída pela sociedade, carrega em si aspectos próprios de cada período histórico. Desde seu aparecimento, este conceito se caracteriza por um conjunto de ações que visa implantar determinado modo de vida em localidades específicas. Em meados dos anos 1940, a ideia de que países ricos deveriam prestar auxílio a países pobres, no sentido de incrementar sua produção industrial e níveis econômicos, proporcionando-lhes um estilo de vida semelhante ao seu, começou a ser difundida globalmente. Com o passar do tempo, porém, muitas premissas destas intervenções passaram a ser questionadas, principalmente no que tange ao incentivo de exploração do meio ambiente para fins industriais, pela negligencia a aspectos sociais e culturais próprios a diferentes povos e pela supremacia concedida a categorias estritamente econômicas. A partir de então, concepções como desenvolvimento sustentável, etnodesenvolvimento, desenvolvimento local, entre outras, começaram a surgir, no intuito de adaptar as ações a novas demandas sociais. É neste contexto que surge a abordagem de cunho territorial que, principalmente a partir de 2003, começa a marcar presença significativa na elaboração de políticas públicas brasileiras, notadamente no que se refere à busca pela erradicação da pobreza e ao desenvolvimento rural. A criação da Secretaria de Desenvolvimento Territorial no âmbito do Ministério do Desenvolvimento Agrário constituiu-se, assim, como um marco que inaugurou uma nova forma de conceber as intervenções estatais. Esta instância é responsável pelas ações do Programa de Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais, caracterizado por uma série de projetos inovadores, no sentido de que procuram abarcar populações antes negligenciadas pelo Estado, como as comunidades quilombolas. Partindo do pressuposto de que mesmo as abordagens mais recentes do desenvolvimento buscam ancorar determinadas maneiras de viver, este trabalho objetivou comparar o conteúdo das iniciativas de desenvolvimento territorial rural com os modos de vida de três comunidades quilombolas situadas no território Zona Sul do Estado do Rio Grande do Sul. Com o amparo do uso do buen vivir/bem viver, conceito forjado por antropólogos juntamente com comunidades tradicionais andinas, procurou-se destacar as noções sociais mais caras aos grupos estudados e compará-las com as concepções que embasam as ações atualmente postas em prática pelas políticas de desenvolvimento territorial rural. Após três meses de vivências e experiências nos Quilombos, foi possível vislumbrar uma concepção de bem viver própria às comunidades, caracterizada por dimensões que não possuem o desenvolvimento como eixo explicativo norteador, o que pôde ser teoricamente abarcado pelo pós-desenvolvimento. A comparação entre esta forma particular de viver e o que vem sendo proposto pelas ações do desenvolvimento – ainda fortemente baseadas em aspectos produtivos e econômicos, apesar das inovações - mostrou-se permeada por contrastes. / The development, as any notion constructed by society, carries with it specific aspects of each historical period. Since its appearance, this concept is characterized by a set of actions that aims to deploy certain way of life in specific locations. In the mid-1940s, the idea that rich countries should provide aid to poor countries in order to increase its industrial production and economic levels, providing them with a particular lifestyle, began to be disseminated globally. Over time, however, many assumptions of these interventions became criticized, especially in regard to encouraging exploitation of the environment for industrial purposes, by neglecting social and cultural aspects of different people and to grant supremacy to strictly economic categories. Since then, concepts such as sustainable development, ethno-development, local development, among others, began to emerge in order to adapt the actions to new social demands. Is in this context that emerge the territorial approach that, especially from 2003, starts dialing significant presence in the development of Brazilian public policies, notably as regards the quest for poverty eradication and rural development. The creation of the Department of Territorial Development under the Ministry of Agrarian Development was constituted, as well, as a landmark that inaugurated a new way of conceiving social interventions. This instance is responsible for the actions of the Program for Sustainable Development of Rural Territories, characterized by a number of innovative projects, in the sense that cover people before neglected by the State, such as quilombolas communities. Assuming that even the most recent development approaches seek to anchor certain ways of living, this study aimed to compare the contents of rural territorial development initiatives with the lifestyles of three quilombolas communities located in the south zone of Rio Grande do Sul. With the support of the use of buen vivir / living well, wrought by anthropologists along with traditional Andean communities, the concept sought to highlight the most important social dimensions to the groups and compare them with the notions that underlie the actions currently implemented by the rural territorial development policies. After three months of experiences in the Quilombos, it was possible to discern a particular conception of the living well in the three groups, characterized by dimensions that don’t have development as a guiding explanatory axis, which could be spanned theoretically by the post-development. The comparison between this particular way of life and what has been proposed by the actions of development - still based on productive and economic aspects, despite innovations - proved to be permeated by contrasts.
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Comunidades remanescentes de quilombos, bem viver e a política de desenvolvimento territorial rural na zona sul do Rio Grande do Sul

Del Ré, Mégui Fernanda January 2014 (has links)
O desenvolvimento, como qualquer noção construída pela sociedade, carrega em si aspectos próprios de cada período histórico. Desde seu aparecimento, este conceito se caracteriza por um conjunto de ações que visa implantar determinado modo de vida em localidades específicas. Em meados dos anos 1940, a ideia de que países ricos deveriam prestar auxílio a países pobres, no sentido de incrementar sua produção industrial e níveis econômicos, proporcionando-lhes um estilo de vida semelhante ao seu, começou a ser difundida globalmente. Com o passar do tempo, porém, muitas premissas destas intervenções passaram a ser questionadas, principalmente no que tange ao incentivo de exploração do meio ambiente para fins industriais, pela negligencia a aspectos sociais e culturais próprios a diferentes povos e pela supremacia concedida a categorias estritamente econômicas. A partir de então, concepções como desenvolvimento sustentável, etnodesenvolvimento, desenvolvimento local, entre outras, começaram a surgir, no intuito de adaptar as ações a novas demandas sociais. É neste contexto que surge a abordagem de cunho territorial que, principalmente a partir de 2003, começa a marcar presença significativa na elaboração de políticas públicas brasileiras, notadamente no que se refere à busca pela erradicação da pobreza e ao desenvolvimento rural. A criação da Secretaria de Desenvolvimento Territorial no âmbito do Ministério do Desenvolvimento Agrário constituiu-se, assim, como um marco que inaugurou uma nova forma de conceber as intervenções estatais. Esta instância é responsável pelas ações do Programa de Desenvolvimento Sustentável de Territórios Rurais, caracterizado por uma série de projetos inovadores, no sentido de que procuram abarcar populações antes negligenciadas pelo Estado, como as comunidades quilombolas. Partindo do pressuposto de que mesmo as abordagens mais recentes do desenvolvimento buscam ancorar determinadas maneiras de viver, este trabalho objetivou comparar o conteúdo das iniciativas de desenvolvimento territorial rural com os modos de vida de três comunidades quilombolas situadas no território Zona Sul do Estado do Rio Grande do Sul. Com o amparo do uso do buen vivir/bem viver, conceito forjado por antropólogos juntamente com comunidades tradicionais andinas, procurou-se destacar as noções sociais mais caras aos grupos estudados e compará-las com as concepções que embasam as ações atualmente postas em prática pelas políticas de desenvolvimento territorial rural. Após três meses de vivências e experiências nos Quilombos, foi possível vislumbrar uma concepção de bem viver própria às comunidades, caracterizada por dimensões que não possuem o desenvolvimento como eixo explicativo norteador, o que pôde ser teoricamente abarcado pelo pós-desenvolvimento. A comparação entre esta forma particular de viver e o que vem sendo proposto pelas ações do desenvolvimento – ainda fortemente baseadas em aspectos produtivos e econômicos, apesar das inovações - mostrou-se permeada por contrastes. / The development, as any notion constructed by society, carries with it specific aspects of each historical period. Since its appearance, this concept is characterized by a set of actions that aims to deploy certain way of life in specific locations. In the mid-1940s, the idea that rich countries should provide aid to poor countries in order to increase its industrial production and economic levels, providing them with a particular lifestyle, began to be disseminated globally. Over time, however, many assumptions of these interventions became criticized, especially in regard to encouraging exploitation of the environment for industrial purposes, by neglecting social and cultural aspects of different people and to grant supremacy to strictly economic categories. Since then, concepts such as sustainable development, ethno-development, local development, among others, began to emerge in order to adapt the actions to new social demands. Is in this context that emerge the territorial approach that, especially from 2003, starts dialing significant presence in the development of Brazilian public policies, notably as regards the quest for poverty eradication and rural development. The creation of the Department of Territorial Development under the Ministry of Agrarian Development was constituted, as well, as a landmark that inaugurated a new way of conceiving social interventions. This instance is responsible for the actions of the Program for Sustainable Development of Rural Territories, characterized by a number of innovative projects, in the sense that cover people before neglected by the State, such as quilombolas communities. Assuming that even the most recent development approaches seek to anchor certain ways of living, this study aimed to compare the contents of rural territorial development initiatives with the lifestyles of three quilombolas communities located in the south zone of Rio Grande do Sul. With the support of the use of buen vivir / living well, wrought by anthropologists along with traditional Andean communities, the concept sought to highlight the most important social dimensions to the groups and compare them with the notions that underlie the actions currently implemented by the rural territorial development policies. After three months of experiences in the Quilombos, it was possible to discern a particular conception of the living well in the three groups, characterized by dimensions that don’t have development as a guiding explanatory axis, which could be spanned theoretically by the post-development. The comparison between this particular way of life and what has been proposed by the actions of development - still based on productive and economic aspects, despite innovations - proved to be permeated by contrasts.
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La escuela como lugar de buen vivir: magia y traducción

Quiroz, Maria Milena 04 March 2016 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-05-25T14:05:57Z No. of bitstreams: 1 mariamilenaquiroz.pdf: 691378 bytes, checksum: 5c0714c037f19c7c1cb5a6e4e9612f40 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-02T11:51:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 mariamilenaquiroz.pdf: 691378 bytes, checksum: 5c0714c037f19c7c1cb5a6e4e9612f40 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-07-02T11:52:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 mariamilenaquiroz.pdf: 691378 bytes, checksum: 5c0714c037f19c7c1cb5a6e4e9612f40 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-02T11:52:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 mariamilenaquiroz.pdf: 691378 bytes, checksum: 5c0714c037f19c7c1cb5a6e4e9612f40 (MD5) Previous issue date: 2016-03-04 / No presente trabalho, utilizaremos o conceito de “habitar” para pensar uma maneira particular de estar no mundo. Este modo de estar, supõe uma maneira diferente de experimentar o tempo e o espaço e um modo particular de estar presente na vida. Neste sentido, o conceito de habitar é fundamental para a nossa investigação e a partir dele nos perguntamos: Como habitar a escola hoje? Tal pergunta aparece no trabalho a partir da imagem de uma lembrança de infância a caminho da escola e abre a possibilidade para considerar a escola desde o Bem Viver, conceito ancestral andino que tende à convivência e ao equilíbrio do homem com a terra. Para abordar esta inquietude, primeiro aprofunda-se o desejo de vida nos espaços da escola. Segundo, expande-se a relação entre a vida, o tempo e as palavras, para compreender como a linguagem nos permite dizer sobre a vida, nomear a vida e o tempo que nos habita. Terceiro, desenvolve-se o conceito sobre o estar na terra, como existência, como condição de possibilidade, como cuidado da terra. Quarto, aprofunda-se o Bem Viver como conceito moderno pluricultural, para pensar, finalmente, a escola como um lugar de magia, de fecundidade e de tradução. Assim, o habitar, para este trabalho, está vinculado a outro modo de vida. Em vista disso, explora-se a alternativa de habitar a escola de uma maneira diferente ao modelo moderno conhecido e propõe-se abrir as perspectivas para estar nela e não apenas passar por ela. / En el presente trabajo utilizaremos el concepto de “habitar” para pensar un modo particular de estar en el mundo. Este modo de estar, supone una manera diferente de experimentar el tiempo y el espacio y una manera particular de estar presente en la vida. En este sentido, el concepto de habitar es central para nuestra indagación y a partir de él, nos interrogamos: ¿Cómo habitar la escuela hoy? Esta indagación aparece en el trabajo a través de una imagen de recuerdo de infancia camino a la escuela y abre la posibilidad a considerar la escuela desde el Buen Vivir, concepto ancestral andino que tiende a la convivencia y el equilibrio del hombre con la tierra. Para abordar tal inquietud, primero se explora el deseo de vida en los espacios escolares. Segundo, se amplía la relación entre vida, tiempo y palabras, en función de cómo el lenguaje nos permite decir la vida, nombrar la vida y el tiempo que nos habita. Tercero, se desarrolla el concepto de estar en la tierra, como existencia, como condición de posibilidad, como cuidado de la tierra. Cuarto, se profundiza el Buen Vivir como concepto moderno pluricultural, para pensar, finalmente, la escuela como espacio de magia, de fecundidad y de traducción. Así, el habitar, para este trabajo, está vinculado a otro modo de vivir. En vista de ello, se explora la alternativa del habitar la escuela de una forma diferente al modelo moderno conocido y se propone abrir las perspectivas a fin de estar en ella y no, simplemente, pasar por ella.
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Desde la Amazonía peruana: aportes para la formación docente en la especialidad de educación inicial intercultural bilingüe

Trapnell, Lucy 10 April 2018 (has links)
From the Peruvian Amazon: Contributions for teacher training in intercultural bilingual early childhood educationThe promotion of universal access to early childhood education should be accompanied by a serious analysis and reflection on the impact it can have on the primary socialization of native children. In this context it is essential to guarantee the existence of teacher training programs conscious of the relation between apprenticeship and culture which offer their students inputs that allow them to value, complement and enrich the educational processes which occur at home and in community settings. This paper presents some core issues of two curricula developed by and for Amazonian indigenous peoples. Even though both guidelines have been designed in Amazonian contexts, and respond to the needs and demands of Amazonian indigenous organizations, the topics included in this document may be used as referents for the critical examination of the way in which early childhood teacher training in intercultural bilingual education is being approached in other contexts. / La política de universalización de la educación inicial debe ir acompañada de un serio análisis y reflexión sobre el impacto que puede tener en los procesos de socialización primaria de niños y niñas de pueblos originarios. En este contexto es indispensable garantizar la existencia de programas de formación docente conscientes de la relación entre cultura y aprendizaje que ofrezcan a sus estudiantes insumos para valorar, complementar y enriquecer la formación que se da en el hogar y en la comunidad. Este artículo presenta algunos temas medulares de dos lineamientos curriculares diseñados «desde y para pueblos indígenas Amazónicos».Si bien ambos lineamientos han sido pensados desde la Amazonía, y responden a las necesidades y demandas de organizaciones indígenas de esta región, los temas incluidos en este documento podrían ser utilizados como referentes para examinarla manera cómo se está abordando la formación de docentes en la especialidad de educación inicial intercultural bilingüe en otros contextos.
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Factores socioeconómicos y culturales que explican el desarrollo comunitario en Ecuador. Incidencia de la cooperación internacional en comunidades de la parroquia de Cangahua, Cantón Cayambe, Provincia de Pichincha

García Serrano, Irma Galuth 29 November 2021 (has links)
La presente investigación tiene como objetivo identificar aquellos factores socioeconómicos y culturales, incluidos los aportes de la cooperación internacional, que influyen en el bienestar de las comunidades, para lo cual fue necesario indagar las percepciones que sobre el término “desarrollo” tiene un ser comunitario o (“achik runa”). En primer lugar, se expone la evolución de la construcción del Estado ecuatoriano hasta llegar a un Estado plurinacional e incluir el sumak kawsay/buen vivir en la Constitución como una manera de reivindicar los derechos de los pueblos indígenas. En el andamiaje teórico se pone en discusión las corrientes convencionales del desarrollo con otras alternativas posdesarrollistas como el propio desarrollo local y el sumak kawsay, como una forma de refutar la falsa universalidad del proceso de desarrollo. La metodología de la investigación se basa en un enfoque cuantitativo, cualitativo y comparativo que determina los factores que inciden en el desarrollo, se extrae las diferencias entre las variables y categorías que usa el estudio del desarrollo convencional y las dimensiones y variables construidas a partir de los principios del sumak kawsay. Para lo cual como un aporte al campo del estudio se propone la construcción de un “indicador sintético o compuesto” entendido desde la CEPAL como una representación simplificada que busca resumir un concepto multidimensional en función de una o más variables a fin de medir el desarrollo comunitario. El Índice del sumak kawsay construido con 4 dimensiones que son Comunidad, Familia, Chakra y Biodiversidad permite establecer que sus pobladores prefieren hablar de un sistema de vida armónico en equilibrio con la naturaleza y no de un modelo de desarrollo, la idea de desarrollo y subdesarrollo es inexistente en la cosmovisión indígena. Desde esta medición, los resultados arrojan que los factores determinantes del buen vivir por la dimensión comunidad son: el rol de la mujer, las vías de acceso a sus viviendas, la pertenencia a la agrupación social, el tipo de emprendimiento y el sentirse bien con respecto a su familia y su identidad cultural. Le sigue en importancia en la dimensión familia: los medios de transporte para llegar a su hogar, así como la provisión de servicios básicos y comunicacionales. En la tercera vinculada al medio ambiente y la biodiversidad valoran el lugar que viven, con el cuidado de la tierra, de los páramos de donde provienen las fuentes de agua. En la dimensión chakra los factores relevantes están relacionados con la siembra de sus cultivos, y el cuidado de sus animales los cuales utilizan para celebraciones, fiestas, ofrendas, donaciones y la producción agroecológica. A manera de conclusión se puede indicar que el sumak kawsay como alternativa frente al capitalismo enuncia la complementariedad y equilibrio que debe existir en la relación de hombres y mujeres con la biodiversidad, donde cada ser humano se debería sentir parte de la pachamama y verla como ser vital para su propia existencia. Finalmente, el estudio refleja que la contribución de la Cooperación Internacional es poco significativa en el territorio.
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Las experiencias previas en el proceso de aprendizaje auditivo de estudiantes universitarios de música en nivel inicial

Muñoz González, Andrés, Carrasco Salazar, Sofía January 2017 (has links)
Memoria para optar al título profesional de Profesor Especializado en Teoría General de la Música / Esta investigación tiene el propósito de describir los ámbitos de las habilidades, saberes y experiencias previas que portan los estudiantes de primer año de carreras de música; y analizar las relaciones entre las diversas representaciones y valoraciones otorgadas por docentes y estudiantes referentes a dichas experiencias, con el fin de comprender el impacto de éstas sobre el aprendizaje de los estudiantes específicamente en el ámbito auditivo. Se realizó un estudio exploratorio descriptivo en cuatro cursos en carreras de educación musical de la Universidad Metropolitana de Ciencias de la Educación (UMCE). Mediante notas de campo, encuestas y entrevistas se recogió información acerca de las experiencias previas y la valoración de las mismas otorgada por estudiantes y docentes. Una vez recogida la información, esta fue categorizada, analizada y comparada para hallar coincidencias o disidencias entre las opiniones de los docentes y estudiantes; y de esta forma inferir la relevancia que tienen las experiencias previas para cada grupo.
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Sumak Kawsay and Clashing Ontologies in theEcuadorian Struggle towards De-coloniality : Progressive mobilization, romanticized constitutional reforms and local conceptions of Sumak Kawsay / Alli Kawsay in Ecuador

Bengtsson, Joel January 2019 (has links)
This thesis analyzes and problematizes the challenges and dilemmas associated with the implementation in practice of the indigenous conceptualization Sumak Kawsay/Buen-Vivir that originally is a conceptualization of a lifestyle in indigenous communities in Ecuador. The concepts were included in the new Constitution of Ecuador in 2008 that was ratified during progressive constitutional reforms under the former president Rafael Correa and with the support of the indigenous movement. Methodologically, by focusing on the implementation in practice, this ethnographic field study also examines Sumak Kawsay/Buen-Vivir as a conception of a lifestyle on local community level among indigenous peoples in two different regions of the country. More specifically, in the provinces of Imbabura in the northern Andean highlands and the Amazonian Pastaza. By applying a comparative approach, the research objective of this thesis is to study how these conceptions are perceived, interpreted and practiced on local community level and how similarities and differences are shaped by connotations of territoriality. The central findings of the study illustrate how many challenges and dilemmas linked to the implementation in practice of the values and visions of Sumak Kawsay/Buen-Vivir are grounded in the country’s continuous reliance on extracting natural resources as an important revenue to finance social welfare. Another central finding is that different socio-political, cultural and spatial factors contribute in shaping local perceptions, interpretations and how Sumak Kawsay/Buen-Vivir is practiced on local community level among indigenous peoples.
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La prestación del servicio público de agua potable en el municipalismo ecuatoriano durante la "Revolución Ciudadana" (2007-2013)

Martínez Moscoso, Andrés 25 May 2015 (has links)
La Tesis Doctoral estudia la importancia del servicio de agua potable en la construcción del Sumak Kawsay o Buen Vivir, para lo cual analiza los parámetros de calidad a través de los cuales los gobiernos locales cumplen con dicha competencia, excluyendo de la investigación la gestión comunitaria del agua. La principal hipótesis de partida de la investigación es que el agua al tratarse de un derecho humano fundamental, su garantía en la prestación del servicio es exclusiva del Estado, más allá que su gestión sea pública municipal o privada concesionada, siendo necesario eliminar la ocasional interferencia política clientelar por parte de los gobiernos locales. El ámbito geográfico de la Tesis son los municipios ecuatorianos de Quito, Guayaquil, y Cuenca. Siendo el marco temporal (2007-2013), que corresponde a los dos primeros períodos de gobierno de la Revolución Ciudadana. La Tesis utiliza el método mixto de investigación, enfoque cualitativo y cuantitativo, destacando la información primaria obtenida a través de encuestas estandarizadas, focus interview, y visitas de campo a las Empresas seleccionadas. El aporte doctrinal del trabajo es que por primera vez en un mismo documento se recopila, estudia y analiza información de las tres ciudades, desde un punto de vista académico y no como un mero modelo de evaluación de las instituciones crediticias internacionales y, por primera vez, se incluye a Cuenca, dejando de lado el análisis bicentralista clásico. Del análisis de los casos seleccionados, se concluye que es obligatorio que las Empresas prestadoras del servicio de agua potable y saneamiento mantengan una sostenibilidad financiera, que les permita ser socialmente rentables, para ello se recomienda replantear el modelo tarifario vigente. La investigación recomienda la reconfiguración de los Directorios (Consejos de Administración) de las Empresas Públicas Municipales estudiadas, para evitar el componente político clientelar. Además sugiere una reforma legal relacionada con la gestión del agua, que permita diferenciar a tres organismos: a) rector (Autoridad Única del Agua); b) regulador (ARCA); y, c) prestador del servicio.

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