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Ritmo circadiano de atividade motora e distribui??o di?ria dos comportamentos afiliativos ao longo da fase juvenil em saguis (callithrix jacchus)Melo, Paula Rocha de 27 September 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-09-27 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / The temporal allocation of the active phase in relation to light and dark cycle (LD)
changes during puberty in humans, degus, rats and rhesus. In marmosets, the animal
model used in several biomedical researches, there is evidence of a delay at the
beginning of the active phase and an increase in total daily activity after onset of
puberty. However, as this aspect was evaluated in animals maintained in natural
environmental conditions, it was not possible to distinguish between the effects of
puberty and of seasonality. Furthermore, as motor activity is the result of different
behaviors in this species, it is also important to characterize the diurnal distribution of
other behaviors in juvenile stage. With the aim of characterizing the circadian rhythm
of motor activity and the diurnal profile of affiliative behavior in marmosets, the
motor activity of 5 dyads juveniles between 4 and 12 months of age and their parents
was recorded continuously for act?metro. The families were maintained under artificial
LD 12:12 h, constant temperature and humidity. The duration of grooming behavior,
proximity and social play among juveniles was recorded 2 times a week in sessions of
15 minutes each hour of the active phase. Afetr onset of puberty in juvenile, it was
observed that there was no change in the parameters of circadian motor activity
rhythm which were common to most animals. Despite the absence of pubertal
modulation, it was observed that the circadian activity profiles have stronger
synchrony between individuals of the same family than that of different families,
which may indicate that the circadian activity rhythm was modulated by the dynamics
of social interactions. In relation to age, the total daily activity and the ratio between
evening and morning activity (EA/MA) were higher in juveniles than in adults, which
may be associated with differences in the circadian timing system between age groups.
Furthermore, the onset of the 10 consecutive hours of higher activity (M10) occurred
earlier in adult males than in other members of the group, probably as a way to avoid
competition for resources in one of the first activities of the day that is foraging.
During the juvenile stage, there was an increase in total daily activity that may be
associated with increased motor ability of juveniles. In addition to the circadian
activity rhythm, the daytime profile of proximity and social play behaviors was similar
between the 5th and 12th month of life of juveniles, in which the interval between 7-
10 h in the morning showed the highest values of proximity and lower values of play
social. Moreover, the duration of the grooming showed a similar distribution to adults
from the 8th month, wherein the higher values occurring at the interval between 11
14 h of day. Considering the results, the parameters of the circadian activity rhythm
had a greater influence of social factors than puberty. In relation to age, there were no
changes related to the allocation of the active phase in relation to the LD cycle, but
total daily activity, the ratio AV/AM and the start of the M10 is possible to observe
differences between juveniles and adults / A aloca??o temporal da fase ativa em rela??o ao ciclo claro e escuro (CE) modifica-se
durante a puberdade em humanos, degus, ratos e rhesus. Em sagui, modelo animal
utilizado em diversas pesquisas biom?dicas, h? evid?ncias de um avan?o no in?cio da
fase ativa e um aumento no total di?rio da atividade ap?s a entrada na puberdade.
Entretanto, como este aspecto foi avaliado em animais mantidos em condi??es
ambientais naturais, n?o foi poss?vel distinguir entre os efeitos da puberdade e da
sazonalidade. Al?m disso, como a atividade motora ? resultado dos diversos
comportamentos nessa esp?cie, torna-se importante tamb?m caracterizar a distribui??o
diurna de outros comportamentos na fase juvenil. Com o objetivo de caracterizar o
ritmo circadiano de atividade motora e o perfil circadiano dos comportamentos
afiliativos em saguis, a atividade motora de 5 d?ades de juvenis entre o 4? e 12? meses
de vida e seus respectivos pais foi registrada continuamente por act?metro. As fam?lias
estavam vivendo sob ciclo CE artificial 12:12 h e temperatura e umidade constantes. A
dura??o dos comportamentos de cata??o, proximidade e brincadeira social entre os
juvenis foi registrada 2 vezes por semana, em sess?es de 15 minutos a cada hora da
fase ativa. Ap?s a entrada na puberdade dos juvenis, observou-se que n?o houve
modifica??es nos par?metros do ritmo circadiano da atividade motora que fossem
comuns a maioria dos animais. Apesar da aus?ncia de modula??o puberal, foi
observado que os perfis circadianos da atividade t?m sincronia mais forte entre os
indiv?duos de uma mesma fam?lia do que entre fam?lias diferentes, o que pode indicar
que o ritmo circadiano de atividade motora foi modulado pela din?mica das intera??es
sociais. Em rela??o ?s faixas et?rias, o total di?rio da atividade e a raz?o entre a
atividade vespertina e matutina (AV/AM) foram maiores nos juvenis do que nos
adultos, o que pode est? associado a diferen?as no sistema de temporiza??o entre as
faixas et?rias. Al?m disso, o in?cio das 10 h consecutivas de maior atividade (M10)
ocorreu mais cedo nos machos adultos do que nos demais membros do grupo,
provavelmente como forma de evitar a competi??o por recursos em uma das primeiras
atividades do dia que ? o forrageio. Ao longo da fase juvenil, houve um aumento no
total di?rio da atividade que pode estar associado ao aumento da habilidade motora
nos juvenis. Al?m do ritmo circadiano de atividade motora, o perfil diurno dos
comportamentos de proximidade e brincadeira social foi semelhante entre o 5? e o 12?
m?s de vida dos juvenis, nos quais o intervalo entre 7-10 h da manh? apresentou os
maiores valores da proximidade e os menores valores da brincadeira social. Por outro
lado, a dura??o da cata??o apresentou uma distribui??o semelhante aos adultos a partir
do 8? m?s, em que os maiores valores ocorreram no intervalo entre 11-14 h. Tendo em
vista os resultados, os par?metros do ritmo circadiano de atividade motora tiveram
uma influencia maior dos fatores sociais do que puberais. Em rela??o ? faixa et?ria,
n?o houve modifica??es relacionadas ? aloca??o da fase ativa em rela??o ao ciclo CE,
mas no total di?rio da atividade, na raz?o AV/AM e no in?cio do M10 ? poss?vel
observar diferen?as entre juvenis e adultos
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Perfil hormonal anual de machos e f?meas adultos de saguis (callithrix jacchus)Rego, M?rcio Vin?cius 31 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-31 / Many behavioral and biological variables of animals are expressed in the form of biological rhytms, down by the Circadian Timing System, that synchronize them with the environment from external stimuli such as light. One of them is the secretion profile of most circulating hormones regulated by the hypothalamuspirtuitary axis, which controls functions essential for the survival and reproduction of organisms. The sag?i, Callithrix jacchus, one of the most studied species about their endocrine physiology, is an appropriate subject for evaluating the profile of plasma prolactin and cortisol of adult males and females born in captivity throughout the year. Three male and two adult femelas were housed individually and subjected to natural environmental conditions over two years. Blood samples were used to measure the circulating levels of both hormones by methods radioimmunoassay (RIA) and immunoassay (ELISA), respectively. The analysis during the year of the plasmatic values of both hormones test was performed by ANOVA for repeated measures, the correlation of Spearman, and the test of Friedman and Student's t-test. The levels of prolactin in plasma were higher during the months in which there is a greater incidence of births of baby in the colony, possibly serving for modulating the expression of the behavior of parental care in both sexes. The plasma cortisol showed a lift in anticipation of the station with the highest birth rate and may be associated with the preparation of individual participation in caring for the baby, and also with the establishment of emotional bond between reproductive partners. Thus, this study shows that, despite the variations observed in the environment in which the animals live, plasma levels of prolactin and cortisol vary little throughout the year. / Muitas vari?veis biol?gicas e comportamentais dos animais se expressam sob a forma de ritmos biol?gicos, determinadas pelo Sistema de Temporiza??o Circadiana, que as sincronizam com o ambiente a partir de est?mulos externos, com a luz. Uma delas ? o perfil de secre??o da maioria dos horm?nios circulantes regulado pelo eixo Hipot?lamo-Hipofis?rio, que control fun??es essenciais para a sobreviv?ncia e a reprodu??o dos organismos. O sag?i, Callithrix jacchus, uma das esp?cies mais estudadas quanto ? sua fisiologia end?crina, ? um sujeito adequado para a avalia??o do perfil plasm?tico de prolactina e cortisol de machos e f?meas adultas nascidos em cativeiro ao lonto do ano. Tr?s machos e duas f?meas adultas foram alojados individualmente e submetidos ?s condi??es ambientais naturais durante dois anos. Amostras de sangue foram usadas para dosar os n?veis circulantes de ambos os horm?nios pelos m?todos Radioimunoensaio (RIA) e Imunoenzim?tico (ELISA), respectivamente. A an?lise ao longo do ano dos valores plasm?ticos de ambos os horm?nios foi realizada pelo teste de ANOVA para Medidas Repetidas, pela correla??o de Spearman, e pelos testes de Friedman e t de Student. Os n?veis de prolactina no plasma se mostraram mais elevados durante os meses nos quais h? uma maior ocorr?ncia de nascimentos de filhotes na col?nia, servindo possivelmente para modular a express?o do comportamento de cuidado parental em ambos os sexos. O cortisol plasm?tico mostrou uma eleva??o em antecipa??o ? esta??o com maior natalidade, podendo estar associada com a prepara??o do indiv?duo para participa??o no cuidado aos filhotes, e tamb?m com o estabelecimento de la?o afetivo entre os parceiros reprodutivos. Assim, o presente estudo mostra que, apesar das varia??es observadas no ambiente no qual os animais vivem, os n?veis plasm?ticos de prolactina e cortisol oscilam pouco ao longo do ano.
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A influ?ncia do status social no forrageio de itens camuflados e avermelhados em sag?is (Callithrix jacchus) cativosColetti, Luciane Dutra 20 May 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-05-20 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Seeing colors can be advantageous, because they are an important signal for providing information about the environment, such as the location of food. However, not every animals
sees these chromatic signals in the same way. In primates, the group of Plathyrrhini has polymorphic sex-linked vision with males always dichromats and dichromats or trichromats females. Studies indicate that trichromats during foraging would benefit by seeing better than dichromats ripe fruits against the green foliage background. On the other hand, dichromats appear to distinguish camouflaged insects better than trichromats. The marmoset (Callihtrix jacchus) is a neotropical primate species that have color vision polymorphism. This species establishes family groups with highly reproductive bias, with breeding females often having preferential access to food. This work aims to study whether the social context influences the foraging ability of camouflaged and red items in groups of C. jacchus. Four groups of captive marmosets were presented to four food tasks, involving difficult, easy, reddish and camouflaged food targets. Foods were presented in a concentrated and dispersed manner, to check whether there was monopolization of the resources by the dominant subjects and if this would affect the ability of individuals to find the food targets. Success was measured by latency to food acquisition and number of targets consumed. Males and females differed in their foraging success for camouflaged and reddish items, although this difference has not appeared in all situations and experimental conditions. In general males were more successful for detecting camouflaged items while females succeeded more in identifying reddish items.
There were no differences in foraging success between individuals of different social status, however, there were differences in the success of consumption of food items for different situations when food was concentrate compared with dispersed food. Taken as a role, there was a greater difficulty in detecting food items when they were presented in concentrated
arrangement, which is supposed to be related to a higher difficulty to approach and stay near the food. Although it appears that there was no direct competition seems to have group's indirect influence on the detection of food items and foraging success of individuals, affecting mainly those items more difficult to detect / Enxergar cores pode ser vantajoso, j? que elas s?o um importante sinal por fornecer informa??es a respeito do ambiente, tal como a localiza??o do alimento. No entanto, nem
todos os animais enxergam estes sinais crom?ticos da mesma forma. Nos primatas, o grupo dos Plathyrrhini possui vis?o polim?rfica ligada ao sexo, com os machos sempre dicromatas e
as f?meas podendo ser dicromatas ou tricromatas. Estudos indicam que os tricromatas teriam vantagens no forrageio por enxergar melhor que os dicromatas os frutos maduros
avermelhados contra o fundo verde de folhagens. J? os dicromatas distinguiriam melhor insetos camuflados do que os tricromatas. O sag?i (Callithrix jacchus) ? uma esp?cie de
primata neotropical que possui vis?o de cores polim?rfica. Esta esp?cie constitui grupos familiares com alto vi?s reprodutivo e as f?meas reprodutoras geralmente t?m acesso preferencial ao alimento. Neste trabalho verificou-se se este contexto social exerce influ?ncia na habilidade de forrageio de itens camuflados e avermelhados em grupos de C. jacchus. Foram apresentadas a quatro grupos de sag?is cativos quatro tarefas alimentares, com alvos alimentares dif?ceis, f?ceis, avermelhados e camuflados. Os alimentos foram apresentados de forma concentrada e de forma dispersa, para verificar se haver? monopoliza??o do recurso
pelos sujeitos dominantes e se esta afetaria a habilidade dos indiv?duos em encontrar os alvos alimentares. O sucesso foi medido atrav?s do tempo de lat?ncia na aquisi??o e n?mero de
itens consumidos. Machos e f?meas diferiram no sucesso de forrageio para itens camuflados e avermelhados, embora esta diferen?a n?o tenha aparecido em todas as situa??es e condi??es
experimentais. De forma geral machos tiveram mais sucesso para os itens camuflados e as f?meas mais sucesso para os itens avermelhados. N?o foram encontradas diferen?as no sucesso de forrageio entre indiv?duos de status sociais diferentes, no entanto, existiram diferen?as no sucesso de aquisi??o de itens alimentares em diferentes situa??es experimentais quando o alimento era apresentado concentrado em rela??o a quando era apresentado disperso. No todo, houve uma maior dificuldade de detec??o dos itens alimentares quando estes eram apresentados concentrados, sugerindo uma maior dificuldade de aproxima??o e
perman?ncia nas proximidades do alimento. Embora pare?a n?o ter existido uma competi??o direta, ? poss?vel ter havido influ?ncia indireta do grupo na detec??o dos itens alimentares e
no sucesso de forrageio dos indiv?duos, influindo principalmente naqueles itens de mais dif?cil detec??o pelos animais
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Ecologia e comportamento de Callitrichidae (Primates) no Jardim Botânico do Rio de Janeiro / Ecology and behavior of Callitrichidae (Primates) in Rio de Janeiro Botanic GardenCristiane Hollanda Rangel 25 February 2012 (has links)
Espécies exóticas são consideradas a segunda maior ameaça ao meio ambiente, sendo
um risco às espécies nativas devido à predação, competição, hibridação e transmissão de
patógenos. Callithrix jacchus e Callithrix penicillata são espécies exóticas amplamente
difundidas no Estado do Rio de Janeiro. No presente estudo, dados comportamentais e
ecológicos foram amostrados entre Setembro de 2008 e Agosto de 2009 usando-se o método
animal focal com amostragem instantânea, acompanhando sete grupos mistos de Callithrix
spp. no arboreto do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ). A densidade dos saguis foi
estimada em cerca de 130 indivíduos por Km2. Na dieta, foram identificadas 51 espécies
arbóreas fontes de exsudatos e 39 espécies fontes de frutos, folhas, flores e néctar. Os saguis
se alimentaram também de invertebrados, pequenos vertebrados, e alimentos direta ou
indiretamente fornecidos por visitantes do JBRJ. O consumo de exsudatos foi maior na
estação mais seca, e de frutos e insetos na estação mais chuvosa. Os saguis utilizaram mais os
estratos verticais intermediários e sub-bosque nas suas atividades diárias, e áreas protegidas
por epífitas no dossel de 30 espécies diferentes de árvores como locais de dormida. Os saguis
apresentaram relações interespecíficas harmônicas, neutras e desarmônicas com diversas
espécies de aves e mamíferos. A dispersão de sementes de árvores exóticas e o uso exagerado
de espécimes vegetais para gomivoria pelos saguis podem afetar a integridade da coleção do
JBRJ. A alta densidade de saguis e predação de espécies da fauna local podem afetar o
equilíbrio da comunidade faunística. Com base nas observações in situ, as espécies alóctones
C. jacchus e C. penicillata causam danos e necessitam de manejo, que deve ser estudado e
implementado para o controle criterioso de suas populações. / Exotic species are considered the second biggest threat to the environment,
representing a risk to native species due to predation, competition, hybridization and disease
transmission. Callithrix jacchus and C. penicillata are exotic species widely spread out in the
Rio de Janeiro State. For this study, behavioural and ecological data were sampled between
September 2008 and August 2009 through the use of focal animal method with instantaneous
sampling, following seven mixed groups of Callithrix spp. in the Arboretum of Rio de Janeiro
Botanic Garden (JBRJ), Rio de Janeiro. The marmoset density was estimated on 130
individuals per km2. We identified 51 tree species as exudate sources, 39 species as sources of
fruits, leaves, flowers and nectar. The marmosets can also eat invertebrates, small vertebrates,
and food offered by visitors of JBRJ. The consumption of exudates was concentrated in the
dry season, and fruit and insects in the rainy season. The marmosets used most intermediate
strata and understory in their daily activities, and areas protected by epiphytes in the canopy
of 30 different species of trees as sleeping sites. The marmosets showed interspecific
relationships as harmonic, neutral and disharmonious with several species of birds and
mammals. The diffusion of exotic tree seeds and the overuse of plant specimens for
gummivory of marmosets can affect the integrity of the JBRJ collection. The high density of
marmosets and predation of native fauna can affect the integrity of the fauna. Considering the
potential and observed damage caused by exotic species Callithrix jacchus and C. penicillata,
management measures should be studied and implemented to control their populations.
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Comportamento e utilização do habitat em grupos de Callithrix sp. (Primates, Callithrichidae) no Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro / Behavior and habitat use in groups of Callithrix sp. (Primates, Callithrichidae) at the Research Institute of the Botanical Garden of Rio de JaneiroMarina Trancoso Zaluar 21 February 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As populações introduzidas de saguis preocupam biólogos e conservacionistas, por causa do seu potencial de ocupação de hábitat, hibridação com congêneres nativos, predação de representantes da fauna local, transmissão de doenças e competição com outras espécies. É necessário entendermos o que favorece essa flexibilidade na utilização do suporte e no padrão comportamental que possibilita que os saguis sobrevivam em ambientes florestais tão diversos e até mesmo em regiões muito alteradas e antropizadas, como as grandes metrópoles. Foram acompanhados indivíduos de Callithrix sp. no arboreto do JBRJ. O trabalho de campo foi feito entre agosto de 2012 e agosto de 2013 e acumulou 205 horas de observações e 400 horas de esforço amostral. O método de amostragem utilizado foi o Animal Focal, no qual apenas um indivíduo do grupo foi analisado por sessão amostral, de 3 minutos com 7 minutos de intervalo. A cada dez minutos, em uma nova sessão amostral, o foco era mudado para outro indivíduo do grupo. Adultos, subadultos e jovens foram observados. Os indivíduos de Callithrix sp. no JBRJ utilizam de forma diferenciada as categorias de utilização de habitat, com maior frequência a estratificação vertical inferior (entre 0 e 4,9m), suportes de diâmetro fino (até aproximadamente 14 cm de diâmetro), superfície média e inclinação horizontal (0 a 30), corroborando a outros estudos realizados que também verificaram estes padrões. Houve diferenças comportamentais dos indivíduos de Callithrix sp. no JBRJ entre as classes de machos e fêmeas adultos, subadultos e jovens. Os indivíduos machos realizaram com maior frequência todos os comportamentos. Resultados que contribuem para o conhecimento aprofundado sobre o comportamento desses primatas, no qual até então não tinham sido feitas comparações diretas entre as classes consideradas. Principalmente o resultado encontrado de que os machos são mais ativos que as demais classes, o que não é mencionado na literatura até o presente e favorece para compreendermos mais sobre essas espécies / Introduced populations of marmosets concern biologists and conservationists because of its potential occupancy of habitat, hybridization with native congeners, predation on representatives of the local fauna, disease transmission and competition with other species. It is necessary to understand which favors this flexible use of habitat and behavioral pattern which enables marmosets to survive in such diverse forest environments and even much altered and disturbed areas, such as large cities. Individuals of Callithrix sp.were followed at the Arboretum JBRJ. The fieldwork was done between August 2012 and August 2013 and accumulated a total of 205 hours of observations and 400 hours of sampling effort. The sampling method used was the " Focal Animal ", in which only one individual in the group was analyzed at a three minutes sampling session with 7 minutes apart. Every ten minutes, in a new sampling session, the animal focus was shifted to another individual in the group. Adults, sub-adults and young were observed. Individuals of Callithrix sp. in JBRJ use the categories of habitat differently, most often the lower vertical stratification (between 0 and 4.9 m), thinner supports (to about 14 cm diameter), with an average surface and a horizontal tilt (0 to 30 ), corroborating other studies that also found these patterns. There were also behavioral differences of individuals of Callithrix sp. in JBRJ between classes of male and female adults, sub-adults and youth. Male individuals used more frequently all behaviors. Results that contribute to the knowledge about the behavior of these primates, which had not been direct comparisons made between the classes considered. Mainly the result found that males are more active than the other classes, which is not mentioned in the literature to date and helps to understand more about these species.
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Um estudo comparativo sobre a propagação do phee-call do sagui comum em caatinga e mata atlântica no Nordeste do BrasilSILVA, Olga Camila da 29 July 2013 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2016-08-10T15:13:44Z
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Previous issue date: 2013-07-29 / The interest in the study of animal communication has grown substantially in recent years. It is known that the order Primates has a rich communication system, allowing them to obtain a wide range of information. Callithrix jacchus, popularly called "common marmoset", is a small Neotropical primate that occurs both in humid environments (Atlantic and humid forests) and in semi-arid environments (Caatinga and Cerrado). Studies on the propagation of sound produced by a primate species that inhabit different biomes, such as C. jacchus, are still missing. Thus , this paper aims at investigating how one of the main sounds produced by C. jacchus (the phee call) propagates in two different habitats (Caatinga and Atlantic Forest) during the dry and rainy seasons. To accomplish this task we used playback experiments to evaluated how amplitude, duration and frequency of maximum energy (FME) of the phee call degraded in both habitats during the dry and wet season. The calls were played using a laptop computer (Lenovo G475) connected to a speaker (Roland Micro-Cube RX) and then re-recorded at 10, 20, 40, 60, 80, 120 and 160m distance from the speaker. We used a unidirectional microphone (Sennheiser ME66) connected to a digital recorder (Zoom H4) to re-record the calls. The calls started degrading completely at 80m distance from the speaker in both Caatinga and Atlantic Forest. As distance increased, up to 60m, amplitude, frequency range and duration of the call usually degraded more in the Atlantic Forest than in the Caatinga in dry season. Caatinga in wet season showed results similar to those found in the Atlantic Forest in dry season. Unlike the duration and the amplitude of the call, the FME did not show a significant loss according to the different re-recording distances in all sites and seasons. It indicates that FME of the call may be important for long distance communication. The phee call could be heard up to a maximum distance of 120 meters (as re-recorded at one point in the Caatinga - during the dry period). The results showed that the phee call covers the home range of the common marmoset. Despite challenging, the Caatinga environment in dry season showed advantages with respect to the propagation of the phee call. Studies suggest that the phee call is usually uttered to help with group organization. Our results show that it also can be used for territorial defense without constraints in the Caatinga. Thus, the coordination of these activities through vocalisations may be benefitted in the Caatinga in the dry season. / O interesse pelo estudo da comunicação animal vem crescendo substancialmente nos últimos anos. Sabe-se que a ordem Primates possui um rico sistema de comunicação, permitindo-lhes, através deste, a obtenção de uma vasta gama de informações. Callithrix jacchus, comumente chamado sagui comum, é um pequeno primata neotropical que ocorre tanto em ambientes úmidos (Mata Atlântica e Mata Úmida) como em ambientes de clima seco (Caatinga e Cerrado). São animais que possuem uma considerável plasticidade de adaptação ao seu meio. Estudos que tratam da propagação de sons de uma mesma espécie, que tenha se adaptado em habitar biomas distintos, como o C. jacchus, ainda são ausentes. Dessa forma, o presente trabalho teve por objetivo principal realizar um estudo inovador ao avaliar a forma pela qual um dos principais sons produzidos pelo C. jacchus (o phee, chamada longa em forma de assobio) se propaga em dois habitat diferentes (Caatinga e Mata Atlântica), durante as estações de seca e chuva. Dentro de cada ambiente, foram selecionados três pontos. Em cada ponto, regravação do playback a 10, 20, 40, 60, 80, 120 e 160 metros de distância do ponto emissor do som, contudo, só foram avaliados estatisticamente até os 60 metros de distância. Os sons foram transmitidos com um computador portátil (Lenovo G475), acoplado a uma caixa de som amplificada (Roland Micro-Cube RX). Em cada distância da fonte sonora, os sons foram regravados através de um microfone unidirecional (Sennheiser ME66) acoplado a um gravador digital (Zoom H4). As estruturas físicas dos sons regravados apresentaram uma perda gradual de acordo com as distâncias, atingindo o máximo em perda a 80m, independentemente da vegetação e estação. Foi na Caatinga (período seco) onde ocorreram as menores perdas. A Mata Atlântica (período seco) também apresentou perdas menos acentuadas do que a mesma vegetação e do que a Caatinga, no período de chuvas. A chamada phee pode ser escutada até o limite de distância utilizado 120 metros em um ponto da Caatinga no período seco, o que significa que ele cobre a área de uso do sagui comum. Embora a Caatinga seja um ambiente desafiador para qualquer mamífero, apresentam, no período mais crítico, vantagens do ponto de vista da comunicação dos saguis comuns. Isso pode auxiliar nas atividades desses primatas em tal ambiente. Os resultados indicam também que a chamada phee pode ter sido moldada evolutivamente tanto para a defesa territorial como para as interações entre os membros do grupo.
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Padrões comportamentais do sagui comum (Callithrix jacchus) em ambiente de caatinga / Behavioral patterns of common marmosets (Callithrix jacchus) in caatinga environmentDE LA FUENTE CASTELLÓN, María Fernanda 20 February 2014 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2016-08-11T14:23:00Z
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Previous issue date: 2014-02-20 / The Callithrix jacchus presents morphological and behavioral characteristics that allow it to be one of the most adaptable species within its genus. Occurs in different environments in Brazil and can be found in the Atlantic Forest and Caatinga. The Caatinga is a semi-arid environment with extreme conditions that promote a challenging environment for animals. Little is known about the behavioral and ecological aspects of mammals that inhabit this biome. Thus, this study aims to characterize the behavioral patterns of Callithrix jacchus in the semi-arid Caatinga environment, in order to better understand the ecological success of the species. We expected that (i) exudate feeding will occur for an extended time during the first hour of the day in response to scarce food availability; (ii) due to high temperatures resting behavior will start earlier in the day and last longer than reported in Atlantic Forest; (iii) the pressure of food scarcity will lead to the use of a larger home range and, therefore a higher frequency on locomotion; (iv) juveniles will devote more time to foraging and gum eating, they are not as efficient as adults in prey capture, and consequently they will dedicate less time to resting. The study was conducted in the Fazenda Marimbondo, in the state of Paraíba. Groups of free-living common marmosets (2) were observed during six months in order to obtain information about the group size, social composition, home range, diet and behavioral patterns. The behavioral data was collected using the focal animal sampling method. Each session consisted of a 10 min period of continuous observation and two to four sessions were recorded per day for each individual. The overall behavioral pattern showed that the most frequent behaviors were foraging and locomotion. Also, in adults and in juveniles gummivory was observed during a larger time interval than those described for the Atlantic Forest environment. The animals rested for a long period, during the hottest hours of the day. Contrary to what was expected, the groups presented home ranges sizes within the range of variation described for the species. The behavioral patterns found in this study suggest that common marmoset is well adapted to the semi-arid environment. The high frequency observed in foraging behavior, as in gum eating can be related to the resource scarcity in the semi-arid environment. On the other hand, the large time interval that animals used to rest, might be a response to the thermal stress during the hottest hours. These results provide first information on the behavioral patterns of Callithrix jacchus living in the Caatinga and reinforce the great ability of the species to survive in very different environments. / O Callithrix jacchus apresenta características morfológicas e comportamentais que permitem que seja uma das espécies mais adaptáveis dentro do seu gênero. Habita diferentes ambientes no Brasil, podendo ser encontrado na Mata Atlântica e na Caatinga. A Caatinga apresenta um clima semiárido e condições extremas que promovem um desafio para a vida no local. Pouco se sabe sobre os aspectos comportamentais e ecológicos de mamíferos que habitam neste bioma. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo caracterizar os padrões comportamentais do Callithrix jacchus em ambiente de Caatinga, a fim de entender o sucesso ecológico da espécie. Esperamos que no semiárido, (i) o consumo de exsudato ocorra frequentemente durante as primeiras horas do dia como resposta à escassez de recursos alimentares; (ii) devido às altas temperaturas, o descanso comece mais cedo e dure por mais tempo do que na Mata Atlântica; (iii) a pressão da escassez de recursos leve aos animais a utilizar uma grande área de vida, o que também resultará no aumento da frequência de deslocamento; (iv) juvenis dediquem mais tempo ao forrageio e gomivoria devido a pouca eficiência na captura de presas, e consequentemente dediquem menos tempo ao descanso. O estudo foi realizado na Fazenda Marimbondo, situada na região do Cariri Paraibano. Grupos de sagui comum (2) foram acompanhados durante seis meses a fim de se obter informações acerca de seu tamanho e composição social, área de uso, dieta e padrões comportamentais. A coleta sistemática dos dados comportamentais se realizou através do método animal focal, com sessões de dez minutos contínuos, duas a quatro vezes ao dia para cada indivíduo. O padrão de comportamento geral mostra que os comportamentos mais frequentemente observados foram forrageio e deslocamento. Além disso, o comportamento de gomivoria foi observado durante intervalos maiores, tanto em adultos como em jovens, que aqueles descritos para ambiente de Mata Atlântica. Os animais descansaram por um longo período, durante as horas mais quentes do dia. Contrario ao esperado, os grupos apresentaram áreas de uso com tamanhos dentro do intervalo de variação descrito para a espécie. O padrão comportamental aqui apresentado sugere que o sagui comum encontra-se bem adaptado ao ambiente semiárido. A alta frequência observada em comportamentos relacionados ao forrageio, assim como no comportamento de gomivoria podem estar relacionadas com a escassez de recursos no ambiente semiárido. Por outro lado, o amplo intervalo de tempo que os animais utilizaram para descansar, possivelmente é uma resposta ao estresse térmico durante as horas mais quentes na Caatinga. Estes resultados fornecem as primeiras informações sobre os padrões comportamentais de Callithrix jacchus de vida livre em ambiente de Caatinga e reforçam a grande capacidade da espécie de sobreviver em ambientes diferentes.
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Ecologia comportamental de Callithrix jacchus (Primates, Callitrichidae) em ambiente de caatinga / Behavioral ecology of Callithrix jacchus (Primates, Callitrichidae) in caatinga environmentPAULOS, Filipa Alexandra de Abreu 13 July 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-07-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Callithrix jacchus is a Neotropical primate, with a high adaptability to different environments, occuring in Atlantic Forest and Caatinga. These primates have an omnivorous diet and a polymorphic vision, with two phenotypes in the population (trichromatic and dichromatic). The Caatinga is a semiarid environment that presents extreme conditions such as high temperature and low rainfall, imposing several challenges to animals. Due to these conditions, plant resources are scarce and available only in certain periods of the year. Nonetheless, insects are available during all year. This study aimed to analyze the behavioral ecology of free-living commom marmosets in a Caatinga environment. First, we investigated the behavioral patterns and feeding ecology of these primates in the rainy and dry season. Later, we compared how colour vision affect insect prey capture between females and males. The study was conduted in the Fazenda Marimbondo, located near to Cabaceiras, Paraíba. During 6 months of study, we observed 19 individuals (5 groups), throught the focal animal sampling method associated with ad libitium method. Additionally, we recorded all the consumed plant items and animal prey captures. We observed a significant difference in the resting time between the two seasons, with an increase of this behavior during the dry season. Insectivorous preys were the most explored item by common marmosets, and alternative plant resources such as cactu’s cladode were also consumed. Overall, within the insect consumption, we observed a significant higher number of captures performed by females and a significant higher number in conspicuous insects captures when lactating females were present. Finally, we found a size-coloration effect in the insect captures performed by males (dichromats). These results suggest that Callithrix jacchus adjust their behavioral patterns and feeding ecology to survive in a semiarid environment. Futhermore, the insects captures appear to be influenced by both lactation and colour vision, suggesting that the polymorphism in our population is maintained by heterozygous advantage. / Callithirx jacchus é um primata do Novo Mundo, com uma grande adaptabilidade a diversos ambientes, habitando desde Mata Atlântica à Caatinga. Este pequeno primata possui uma dieta onívora e uma visão polimórfica, com dois fenótipos na população (tricromatas e dicromatas). A Caatinga é um ambiente semiárido que apresenta condições extremas, como altas temperaturas e baixas precipitações, impondo vários desafios aos animais que a habitam. Devido a estas condições ambientais, existe uma elevada escassez de recursos vegetais, estando estes disponíveis apenas em alguns períodos do ano. Por outro lado, há disponibilidade de insetos durante todo o ano. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo geral analisar a ecologia comportamental do sagui-comum de vida livre. Primeiramente investigamos os padrões comportamentais e a ecologia alimentar destes primatas nas estações chuvosa e seca. Posteriormente, comparamos o forrageio por insetos entre fêmeas e machos, investigando o efeito que os fenótipos têm nestas capturas. O estudo foi realizado na Fazenda Marimbondo, situada no município de Cabaceiras, Paraíba. Durante 6 meses de estudo, observamos 19 indivíduos (5 grupos), através do método de observação comportamental animal focal associado ao método de ad libitum. Adicionalmente, registramos todos os eventos de exploração de recursos vegetais, assim como, todas as capturas de insetos. Com relação aos padrões comportamentais, observamos uma diferença significativa no tempo de descanso entre as duas estações, com aumento deste comportamento na estação seca. A respeito da ecologia alimentar, constatamos o consumo de alimentos alternativos tais como cladódio e flores de cactáceas entre outros. Ainda, observamos um consumo de várias presas animais, normalmente presas insetívoras. Dentro deste consumo, observamos um maior número de capturas por parte de fêmeas, existindo apenas diferença significativa nas capturas de insetos totais e de coloração conspícua quando fêmeas lactantes estavam presentes na amostra. Por fim, verificamos um efeito do tamanho do inseto aliado à sua coloração nas capturas por machos dicromatas. Estes resultados sugerem que C. jacchus possui estratégias comportamentais ajustadas para sobreviver num ambiente como a Caatinga. Além disso, as capturas de insetos parecem ser influenciadas tanto pela lactação como pelo fenótipo, sugerindo que na população em estudo este polimorfismo seja mantido por vantagem heterozigótica.
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Das relações interespecíficas de Callithrix jacchus (Primates: Callitrichidae) e aves de Mata AtlânticaBORGES, Sawana Caroline de Aquino 27 February 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-02-27 / We conducted a long term study to analyze the interactions between commom marmosets (Callithrix jacchus) and birds in a fragmente of Atlantic Forest. Observations were carried out in two phases. The first comprised the period August 2007 to April 2009 and the second phase was conducted from July 2010 to March 2011. Were viewed a total of 124 interaction among marmosets and bird species Tangara cayana, Pipra rubrocapilla, Pitangus sulphuratus, Turdus rufiventris and Turdus leucomelas. The interactions involving low flying by the birds with physical contact or not physical contact with the marmoset. When there was contact, understood that the touch of the chest or even the bird pecking in relation to the marmoset. We obtained significant differences in the amount of interactions between the rainy and dry seasons, as well as between the tree layers. We found that the higher frequency of interactions occurred between birds and the entire group of marmosets, plus there is a significant difference between dense and non dense areas. In our study, non denses areas had a considerable amount of fruit trees, which were seen serving food for thrushes and the marmosets. Therefore, the interactions may have occurred in a number considerably higher in these areas due to the presence of nests, as also by a possible competition for food resources. / Nós realizamos um estudo de longo prazo para analisar as interações entre saguis-comuns (Callithrix jacchus) e aves num fragmento de Mata Atlântica. As observações foram realizadas em duas fases. A primeira compreendeu o período de agosto de 2007 a abril de 2009 e a segunda fase foi realizada no período de julho de 2010 a março de 2011. Foram visualizadas, no total, 124 interações entre os saguis e as espécies de aves Tangara cayana, Pipra rubrocapilla, Pitangus sulphuratus, Turdus leucomelas e Turdus rufiventris. As interações envolveram vôos rasantes por parte das aves podendo ou não haver o contato físico com o sagui. Quando houve contato, este compreendeu o toque do peitoral ou, ainda, bicada da ave em relação ao sagui. Obtivemos diferenças significativas na quantidade de interações entre os períodos seco e chuvoso, bem como, entre os estratos arbóreos. Observamos que a maior frequência de interações ocorreu entre as aves e o grupo inteiro de sagui, além de existir uma diferença significativa entre as áreas densa e não densa, ocorrendo uma maior quantidade de interações em áreas não densas. No nosso estudo, as áreas não densas possuíam uma considerável quantidade de árvores frutíferas, que foram visualizadas servindo de alimentos para os sabiás e para os saguis. Portanto, as interações podem ter ocorrido num número consideravelmente maior nessas áreas devido à presença de ninhos, como, também, por uma possível competição por recurso alimentar.
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Eletrocardiografia em saguis (Callithrix jacchus - Linnaeus, 1758) mantidos em cativeiro e contidos quimicamente com quetamina S(+) e midazolamCAMPOS, Ernani Méro 28 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The variables analyzed were: Heart rate (HR), rhythm, mean electrical axis (MEA), P wave, QRS complex, PR and QT interval, ST segment andT wave. Results showed: FC (303±37,22 bpm); P (0,2±0,08 mV and 0,03±0,001 sec.); PR (0,07±0,001 sec.); QRS (0,36±0,34 mV and 0,03±0,01 sec.); QT (0,14±0,02 sec.). Normal sinus rhythm was dominant (100%), however, two animals presented suggestive pattern of left anterior fascicle block, and one animal, pattern of right branch block. The MEA varied from 0˚ a -150˚, with 40% of animals showing within the range +30˚ to +60˚. These findings may contribute to the recognition of abnormal rhythms in this species of primate, as well as to future investigations in cardiovascular diseases diagnosed in primates and humans. The objective of this work is to evaluate electrocardiographic profile in 20 saguis (Callithrix jacchus - Linnaeus, 1758) kept in captivity, undergoing anesthetic protocol with ketamine S(+) and midazolam. / Foram analisadas as variáveis: freqüência cardíaca (FC), ritmo, eixo elétrico médio (EEM) onda P, complexo QRS, intervalo PR e QT, segmento ST e onda T. Os resultados encontrados foram: FC (303±37,22 bpm); onda P (0,2±0,08 mV e 0,03±0,001 seg); PR (0,07±0,001 seg); QRS (0,36±0,34 mV e 0,03±0,01 seg); e QT (0,14±0,02 seg). O ritmo dominante foi o sinusal normal (100%), no entanto, dois animais apresentaram padrão sugestivo de bloqueio fascicular anterior esquerdo, e um animal, padrão de bloqueio de ramo direito. O EEM variou de 0˚ a -150˚, com 40% dos animais mostrando-se dentro do intervalo +30˚ a +60˚. Esses achados podem contribuir para o reconhecimento de ritmos anormais nessa espécie de primata, bem como para futuras investigações em doenças cardiovasculares diagnosticadas em primatas e humanos. Este trabalho teve por objetivo avaliar o perfil eletrocardiográfico de 20 saguis (Callithrix jacchus – Linnaeus, 1758) mantidos em cativeiro, sob contenção química, utilizando quetamina S(+) e midazolam.
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